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Engenharia de Tráfego

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Academic year: 2021

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 CAPÍTULO 01 – INTRODUÇÃO A ENGENHARIA

 CAPÍTULO 01 – INTRODUÇÃO A ENGENHARIA

DE TRÁFEGO

DE TRÁFEGO

 No Brasil a

 No Brasil a Engenharia de Tráfego evoluiu Engenharia de Tráfego evoluiu como umcomo um ramo da Engenhariaramo da Engenharia a partira partir do final da década de 50, face ao aumento do processo de urbanização causado pela do final da década de 50, face ao aumento do processo de urbanização causado pela industrialização dos centros urbanos, particularmente da

industrialização dos centros urbanos, particularmente da indústria automobilística.indústria automobilística.

Segundo o ITE –

Segundo o ITE – Institute  Institute of of Traffic Traffic EngineeringEngineering é o setor da Engenharia que trata é o setor da Engenharia que trata

do Planejamento e do Desenho Geométrico das ruas, estradas de rodagem, com as do Planejamento e do Desenho Geométrico das ruas, estradas de rodagem, com as operações de tráfego, terminais, terrenos adjacentes, mas também da Integração com operações de tráfego, terminais, terrenos adjacentes, mas também da Integração com outros modos de transporte, visando proporcionar a movimentação segura, eficiente outros modos de transporte, visando proporcionar a movimentação segura, eficiente e conveniente das pessoas e das mercadorias

e conveniente das pessoas e das mercadorias Estudos que envolvem a Engenharia de Tráfego: Estudos que envolvem a Engenharia de Tráfego:

• Veículos e fatores humanosVeículos e fatores humanos •

• Volumes de tráfego, Volumes de tráfego, velocidadesvelocidades •

• Fluxo de tráfegoFluxo de tráfego •

• Análise da capacidade das viasAnálise da capacidade das vias •

• Fatores geradores de viagens, origens e destinosFatores geradores de viagens, origens e destinos •

• Sistemas de transporte de massaSistemas de transporte de massa •

• AcidentesAcidentes

Alguma medidas da Engenharia de Tráfego Alguma medidas da Engenharia de Tráfego

• Instalação deInstalação de dispositivosdispositivos para controle de  para controle de tráfegotráfego •

• Estabelecimento deEstabelecimento de mão únicamão única em certas ruasem certas ruas •

• ReversibilidadeReversibilidade de pistasde pistas •

• CanalizaçãoCanalização das correntes de tráfego das correntes de tráfego •

• RestriçõesRestrições para dobrar a direita ou esquerda para dobrar a direita ou esquerda •

• Sistemas coordenadosSistemas coordenados de semáforosde semáforos

1.

1. CONCEITOS BÁSICOS

CONCEITOS BÁSICOS

VOLUME DE TRÁFEGO VOLUME DE TRÁFEGO

É

É oo número de veículosnúmero de veículos que passam por uma determinada seção de uma via naque passam por uma determinada seção de uma via na unidade de tempo

unidade de tempo

VOLUME ANUAL VOLUME ANUAL

É o

É ovolume registrado em um anovolume registrado em um ano (365 dias consecutivos). É utilizado para:(365 dias consecutivos). É utilizado para:

• determinar índices de acidentesdeterminar índices de acidentes •

• estimar receitas para implantação de pedágiosestimar receitas para implantação de pedágios

VOLUME MÉDIO DIÁRIO (VMD, VDM, TMD, TDM) VOLUME MÉDIO DIÁRIO (VMD, VDM, TMD, TDM)

É o volume ou tráfego registrado em

É o volume ou tráfego registrado em um dia (24 horas)um dia (24 horas); utilizado para:; utilizado para:

• avaliar a distribuição de tráfegoavaliar a distribuição de tráfego •

• medir a demanda de uma viamedir a demanda de uma via •

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VOLUME HORÁRIO (VH) ou DEMANDA HORÁRIA (DH)

É o volume registrado em uma hora (normalmente ele é referido à hora de  pico); utilizado para:

• estudos de capacidade de vias •  projetos geométricos

•  projetos de interseções

HORA DE PICO

É o intervalo de uma hora de maior movimento numa determinada via, num determinado dia, num determinado ponto. Ex. das 18:00 as 19:00

VOLUME DE PICO

É o volume registrado em uma hora na hora de pico.

PICO HORÁRIO (K)

Relação entre volume de pico e volume do dia de 24 horas

2. PROGRAMA 3 E

Um trânsito racional, feito com segurança, fluidez e conforto, depende de ações em três áreas distintas: engenharia, educação e esforço legal. Isso representa o que nos Estados Unidos é mais conhecido como o conjunto 3E: Engineering, Education, Enforcement. (Rozestraten, 1988).

Apesar do conceito já ter mais de duas décadas, estas ações são indispensáveis para se chegar a um trânsito seguro e organizado. Deve-se ressaltar que essas três ações devem ser aplicadas continuamente ao sistema para surtirem efeito no comportamento do homem. As ações contidas no clássico tripé formado pela ENGENHARIA, EDUCAÇÃO e ESFORÇO LEGAL podem influir consideravelmente no comportamento do homem.

EDUCAÇÃO – USUÁRIO - MOTORISTA, PEDESTRE, PASSAGEIRO

A Educação contribui para o desenvolvimento no sentido de segurança viária através do ensino de normas e condutas corretas aos usuários do sistema de trânsito e do constante reforço a essas atitudes. Sendo assim, de maneira geral visa conscientizar as pessoas da importância do respeito às leis de trânsito, bem como prepará-las para que possam conduzir veículos ou se locomover a pé com eficiência e segurança.

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ENGENHARIA – AUMENTAR A SEGURANÇA PÚBLICA

A Engenharia age através do desenvolvimento de projetos, junto a infraestrutura (construção de pontes, viadutos, dispositivos viários, etc.) circulação e estacionamento (definição de hierarquia das vias, sentidos de percurso, locais de estacionamento, forma de operação nos cruzamentos: sinal de pare ou semáforo, etc. ) sinalização (implantação de sinalização vertical e horizontal de regulamentação, de indicação e semafórica) e gestão (estratégias de operação, etc.)

ESFORÇO LEGAL - POLICIAMENTO – ADVERTIR, FISCALIZAR

A fiscalização corresponde ao policiamento constante para verificação da obediência das pessoas às leis e regras de trânsito, orientando e, quando necessário, multando ou tomando outras providências legais. A fiscalização deve ser permanente, abrangente e atuante educadora para que se perceba a assimilação na educação.

3. SEGURANÇA VIÁRIA – ELEMENTOS QUE INFLUEM NO TRÁFEGO

Os estudos envolvendo segurança viária devem abranger os três componentes do Sistema de Trânsito: a via, o veículo e o homem.

A VIA – as melhorias na via, para redução do número de acidentes de tráfego, representam o campo em que mais se permite a ação do engenheiro de tráfego: melhorias no pavimento, melhorias na sinalização, sistemas de controle de tráfego, atendimento de acidentados. Embora os fatores humanos sejam os maiores contribuintes para os acidentes, são difíceis  de identificar e caros  para remediar. Já as medidas corretoras de engenharia podem causar maior impacto sobre os acidentes, porque fatores de via / meio ambiente são relativamente fáceis de determinar e podem ser freqüentemente reduzidas rapidamente com soluções de baixo custo.

O VEÍCULO – automóveis se tornaram menores, caminhões maiores e mais  pesados e os motores em ambos se tornaram mais potentes. Já as dimensões dos veículos que utilizam um sistema viário influenciam em diversos fatores, tais como: largura das pistas, das faixas de tráfego, dos acostamentos, nos raios mínimos da curva, no peso bruto e no gabarito vertical.

O USUÁRIO - as pessoas, apesar do nível de informação que possam possuir, quando colocadas diante de situações inesperadas na via, reagem inicialmente de maneira automática. O controle sobre o homem torna-se invariavelmente complexo e é notória uma certa ineficiência de muitos programas de ação que visem mudanças nas suas atitudes.

4. FLUXOGRAMAS DE TRÁFEGO - REVISÃO

Os fluxogramas de tráfego têm o objetivo de mostrar os diversos movimentos existentes numa interseção. Assim, conhecendo os diversos movimentos existentes (ou previstos) elabora-se o projeto da interseção.

Os fluxogramas de tráfego são comumente elaborados em veículos por hora e transformados em equivalentes de carros de passeio (UCP/hora). Isso significa que

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consiste em converter ônibus e caminhões em carros de passeio. Atualmente os fatores de conversão utilizados são: 2,0 para ônibus e 2,5 para caminhões, mas isso  pode mudar de autor para autor.

Conhecendo-se o Fluxograma Diário do Tráfego, obtém-se o Fluxograma Horário

multiplicando-se o tráfego diário pelo Pico Horário (K).isso porque, o fluxograma

de interesse ao projeto de interseções é o fluxograma em veículos/hora,

convertidos em Unidades de Carros de Passeio e apresentado por sentido de movimentação.

EXERCÍCIO

Dado o fluxograma abaixo, determinar o Fluxograma UCP/hora preenchendo o fluxograma adiante DADOS: K=10% FATORES DE EQUIVALÊNCIA CM=3 ON=2

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Referências

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