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Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural PROJETO DE PARECER. da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural

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PA\1116280PT.docx PE599.577v01-00

PT

Unida na diversidade

PT

Parlamento Europeu

2014-2019

Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural

2016/0084(COD) 3.2.2017

PROJETO DE PARECER

da Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural

dirigido à Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores

sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece regras relativas à disponibilização no mercado de produtos fertilizantes com a marcação CE e que altera os Regulamentos (CE) n.º 1069/2009 e (CE) n.º 1107/2009

(COM(2016)0157 – C8-0123/2016 – 2016/0084(COD))

Relator de parecer (*): Jan Huitema

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PT

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PT

JUSTIFICAÇÃO SUCINTA

Os fertilizantes são essenciais para a produção agrícola. Os agricultores utilizam produtos fertilizantes para garantir que as suas culturas recebem os nutrientes necessários. A necessidade de produzir mais com menos está a torna-se cada vez mais importante para satisfazer a procura por alimentos e preservar o ambiente. Os fertilizantes desempenham um papel importante relativamente a esse desafio.

Cerca de 50 % dos fertilizantes que atualmente se encontram atualmente no mercado são excluídos do âmbito da regulamentação existente, nomeadamente os produtos fertilizantes que contenham ou sejam constituídos por matérias orgânicas recicladas. As estimativas mostram que quase 30 % dos fertilizantes inorgânicos podem ser substituídos por fertilizantes orgânicos caso os biorresíduos sejam mais explorados e utilizado o potencial de reciclagem. Tal pode contribuir para a economia circular, reduzindo a produção de resíduos e fechando o ciclo de nutrientes, e também ajudar a dar resposta às preocupações sobre a dependência da União Europeia das importações de matérias-primas de países terceiros e dos processos de utilização intensiva de energia utilizados na produção de fertilizantes inorgânicos.

Por conseguinte, o relator acolhe favoravelmente a revisão do atual regulamento relativo aos adubos, a fim de permitir a entrada de produtos fertilizantes orgânicos no mercado interno oferecendo uma maior escolha aos agricultores. Além disso, o alargamento do âmbito e a maior harmonização irão fomentar o espírito empreendedor e aumentar o potencial inovador do setor agroalimentar, em especial no que diz respeito ao desenvolvimento de técnicas que valorizam nutrientes valiosos de fluxos de resíduos orgânicos e usam-nos para a produção de produtos fertilizantes.

As possibilidades de reciclagem de fluxos de resíduos orgânicos são enormes e o setor

agrícola desempenha um papel indispensável neste domínio. Por exemplo, no que diz respeito à valorização de nutrientes provenientes de estrume animal. O estrume é o adubo mais

comum utilizado nos terrenos agrícolas na União Europeia, representando cerca de metade dos nutrientes aplicados nesses terrenos. Com as técnicas inovadoras que valorizam os nutrientes do estrume animal e os transformam em concentrados minerais de elevada eficiência (azoto e potássio), os agricultores podem reciclar os nutrientes de forma mais sustentável.

No entanto, o incentivo para utilizar produtos fertilizantes que contenham ou sejam

constituídos por estrume animal transformado é prejudicado pelas normas de execução para a aplicação de fertilizantes, tal como descritas na Diretiva Nitratos, uma vez que a utilização de estrume transformado está sujeita às mesmas regras que a utilização de estrume não

transformado.

O relator não põe em causa os objetivos da Diretiva Nitratos nem pretende alterar o limite máximo de azoto proveniente de estrume animal que pode ser aplicado em solos agrícolas. Contudo, não se justifica que os produtos fertilizantes que contenham ou sejam constituídos por estrume animal transformado, com eficiência agronómica idêntica à dos fertilizantes inorgânicos e que não representam uma ameaça para os objetivos ambientais da Diretiva Nitratos, sejam submetidos às mesmas normas que o estrume não transformado e, por conseguinte, que a sua utilização seja limitada. A valorização de nutrientes provenientes do estrume animal não só traz benefícios ambientais, fechando o ciclo de nutrientes, como

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PT

também poupa custos aos agricultores, uma vez que estarão menos dependentes da compra de fertilizantes inorgânicos.

O relator propõe, por isso, uma alteração para adaptar a definição de «estrume animal» na Diretiva Nitratos, a fim de garantir que os produtos fertilizantes que contenham ou sejam constituídos por estrume animal transformado, e que preencham os requisitos do regulamento relativo aos adubos e demonstraram possuir capacidades agronómicas suficientes, não sejam indevidamente discriminados. Não obstante, são necessários requisitos claros e rigorosos para controlar a eficiência e a qualidade dos produtos para salvaguardar os objetivos ambientais da Diretiva Nitratos.

Outro produto promissor com elevado potencial para a agricultura é a categoria dos

bioestimulantes. O relator considera que a utilização de bioestimulantes pode desempenhar um papel importante no aumento da eficiência e, por conseguinte, na utilização de

fertilizantes, visto que aumentam a absorção de nutrientes pelas culturas. Além disso, também podem ter vários outros efeitos benéficos que indiretamente tornam as plantas mais resistentes a ameaças externas, como as pragas.

Todavia, a proposta atual não é totalmente compatível com a rápida evolução dos

bioestimulantes, especialmente no que se refere aos bioestimulantes microbianos para plantas. Deve-se evitar que produtos benéficos promissores sejam excluídos do âmbito de aplicação do regulamento relativo aos adubos. Por conseguinte, devem existir requisitos claros que os produtores de bioestimulantes microbianos para plantas têm de cumprir, uma vez que

atualmente não existem requisitos claros para que a avaliação da segurança possa verificar se os microrganismos recentemente descobertos são seguros para serem utilizados em produtos fertilizantes com a marcação CE. Esta situação atrasa a inovação de produtos uma vez que os produtores precisam de clareza legislativa.

O mesmo é válido para os requisitos de biodegradabilidade nos controlos de novos

fertilizantes. O relator considera que é necessário evitar, na medida do possível, a poluição dos solos com polímeros plásticos. No entanto, um período de 24 meses não garante a função de um polímero biodegradável, uma vez que alguns produtos precisam de conservar a sua função de libertação de nutrientes durante um período de tempo mais longo. Também é pouco provável que, com os conhecimentos e tecnologias disponíveis atualmente, a

biodegradabilidade de 90 % seja viável em 24 meses. Logo, o período de tempo que inicia após o polímero começar a degradar-se deve ter início após o termo do tempo de libertação. Além disso, a indústria deve dispor de mais tempo para definir um período de tempo após o qual o polímero atinge uma percentagem de biodegradabilidade de 90 %. Por conseguinte, é necessário desenvolver testes adequados de biodegradabilidade.

ALTERAÇÕES

A Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural insta a Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores, competente quanto à matéria de fundo, a ter em conta as seguintes alterações:

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PT

Alteração 1

Proposta de regulamento Título 1

Texto da Comissão Alteração

Proposta de Proposta de

REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

que estabelece regras relativas à

disponibilização no mercado de produtos fertilizantes com a marcação CE e que altera os Regulamentos (CE) n.º 1069/2009

e (CE) n.º 1107/2009

que estabelece regras relativas à

disponibilização no mercado de produtos fertilizantes com a marcação CE e que altera os Regulamentos (CE) n.º

1069/2009, (CE) n.º 1107/2009, (CE) n.º

1907/2006 e a Diretiva 91/676/CEE,

(Texto relevante para efeitos do EEE) (Texto relevante para efeitos do EEE) Or. en

Alteração 2

Proposta de regulamento Considerando 1

Texto da Comissão Alteração

(1) As condições para a

disponibilização de adubos no mercado interno foram parcialmente harmonizadas através do Regulamento (CE) n.º

2003/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho15, que abrange quase

exclusivamente os adubos obtidos a partir de matérias inorgânicas minerais ou produzidas quimicamente. Verifica-se também a necessidade de utilizar matérias recicladas ou orgânicas como fertilizantes. Devem ser estabelecidas condições

harmonizadas para a disponibilização em todo o mercado interno de adubos obtidos a partir de matérias recicladas ou orgânicas, com vista a fornecer um importante incentivo à sua utilização. O âmbito da harmonização deve, pois, ser alargado a fim de incluir matérias recicladas e

(1) As condições para a

disponibilização de adubos no mercado interno foram parcialmente harmonizadas através do Regulamento (CE) n.º

2003/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho15, que abrange quase

exclusivamente os adubos obtidos a partir de matérias inorgânicas minerais ou produzidas quimicamente. Verifica-se também a necessidade de utilizar matérias recicladas ou orgânicas como fertilizantes. Devem ser estabelecidas condições

harmonizadas para a disponibilização em todo o mercado interno de adubos obtidos a partir de matérias recicladas ou orgânicas, com vista a fornecer um importante incentivo à promoção da sua utilização. É

fundamental fazê-lo para reduzir a dependência da União da importação de

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PT

orgânicas. nutrientes de países terceiros e contribuir

para a economia circular. O âmbito da

harmonização deve, pois, ser alargado a fim de incluir matérias recicladas e orgânicas.

__________________ __________________

15 Regulamento (CE) n.º 2003/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro de 2003, relativo aos adubos (JO L 304 de 21.11.2003, p. 1).

15 Regulamento (CE) n.º 2003/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro de 2003, relativo aos adubos (JO L 304 de 21.11.2003, p. 1).

Or. en

Alteração 3

Proposta de regulamento Considerando 10

Texto da Comissão Alteração

(10) Deve ser determinado o ponto final na cadeia de fabrico relativo a cada

componente pertinente que contenha subprodutos animais, em conformidade com os procedimentos estabelecidos no Regulamento (CE) n.º 1069/2009. Se um processo de fabrico previsto no presente regulamento começar antes de esse ponto final ser atingido, os requisitos em matéria de processos do Regulamento (CE) n.º 1069/2009 e do presente regulamento devem aplicar-se cumulativamente aos produtos fertilizantes com a marcação CE, o que significa a aplicação do requisito mais estrito nos casos em que ambos os regulamentos regulam o mesmo parâmetro.

(10) Deve ser determinado o ponto final na cadeia de fabrico relativo a cada

componente pertinente que contenha subprodutos animais, em conformidade com os procedimentos estabelecidos no Regulamento (CE) n.º 1069/2009. A

definição de métodos de transformação e de regras de valorização de subprodutos animais, para os quais foi determinado um ponto final na cadeia de fabrico, deve ter início imediatamente após a entrada em vigor do presente regulamento. Por conseguinte, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia deve ser delegado na Comissão no que diz respeito ao aditamento, sem atrasos desnecessários, de certos subprodutos animais às categorias específicas de componentes, a fim de oferecer mais oportunidades e dar segurança jurídica para os produtores e as empresas, aproveitando o potencial de uma maior utilização de nutrientes oriundos de subprodutos animais, como o estrume animal. Se um processo de fabrico

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PT

previsto no presente regulamento começar

antes de esse ponto final ser atingido, os requisitos em matéria de processos do Regulamento (CE) n.º 1069/2009 e do presente regulamento devem aplicar-se cumulativamente aos produtos fertilizantes com a marcação CE, o que significa a aplicação do requisito mais estrito nos casos em que ambos os regulamentos regulam o mesmo parâmetro.

Or. en

Alteração 4

Proposta de regulamento Considerando 13

Texto da Comissão Alteração

(13) Foi identificada a procura no mercado de certos resíduos valorizados, na aceção da Diretiva 2008/98/CE do

Parlamento Europeu e do Conselho20, para utilização como produtos fertilizantes. Além disso, são necessários certos

requisitos aplicáveis aos resíduos utilizados como recursos na operação de valorização e aos processos e técnicas de tratamento, bem como aos produtos fertilizantes resultantes da operação de valorização, para garantir que a utilização desses produtos não tem efeitos globalmente adversos no ambiente ou na saúde humana. Em relação aos produtos fertilizantes com a marcação CE, esses requisitos devem ser estabelecidos no presente regulamento. Por conseguinte, a partir do momento em que estão conformes com todos os requisitos do presente regulamento, estes produtos deixam de ser considerados resíduos na aceção da Diretiva 2008/98/CE.

(13) Foi identificada a procura no mercado de certos resíduos valorizados,

como a estruvite, o biocarvão e os

produtos baseados em cinzas, na aceção da

Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho20, para utilização como produtos fertilizantes. Além disso, são necessários certos requisitos aplicáveis aos resíduos utilizados como recursos na operação de valorização e aos processos e técnicas de tratamento, bem como aos produtos fertilizantes resultantes da operação de valorização, para garantir que a utilização desses produtos não tem efeitos globalmente adversos no ambiente ou na saúde humana. Em relação aos produtos fertilizantes com a marcação CE, esses requisitos devem ser estabelecidos no presente regulamento. Por conseguinte, a partir do momento em que estão conformes com todos os requisitos do presente

regulamento, estes produtos deixam de ser considerados resíduos na aceção da

Diretiva 2008/98/CE, pelo que deve ser

possível que os produtos que contêm ou são constituídos por esses resíduos valorizados acedam ao mercado interno.

(8)

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PT

A fim de assegurar clareza jurídica e continuar a promover o incentivo para os produtores recorrerem ainda mais aos fluxos valiosos de resíduos, as análises científicas e a definição dos requisitos do processo a nível da União para esses produtos devem começar imediatamente após a entrada em vigor do presente regulamento. Logo, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado deve ser delegado na Comissão no que diz respeito à definição, sem atrasos desnecessários, de categorias mais amplas ou adicionais de componentes elegíveis para utilização na produção de produtos fertilizantes com a marcação CE, como a estruvite, o biocarvão e os produtos baseados em cinzas.

__________________ __________________

20 Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa aos resíduos e que revoga certas diretivas (JO L 312 de 22.11.2008, p. 3).

20 Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa aos resíduos e que revoga certas diretivas (JO L 312 de 22.11.2008, p. 3).

Or. en

Alteração 5

Proposta de regulamento Considerando 15

Texto da Comissão Alteração

(15) Determinados micro-organismos, substâncias e misturas, geralmente referidos como bioestimulantes para plantas, não são nutrientes enquanto tais, embora estimulem os processos de nutrição das plantas. Se estes produtos se

destinarem apenas a melhorar a eficiência da utilização de nutrientes pelas plantas, a tolerância ao stress abiótico ou a qualidade das culturas, eles serão, por natureza, mais semelhantes aos produtos fertilizantes do que a maior parte das categorias de

(15) Determinados micro-organismos, substâncias e misturas, geralmente referidos como bioestimulantes para plantas, não são nutrientes enquanto tais, embora estimulem os processos de nutrição das plantas. Se estes produtos se

destinarem apenas a melhorar a eficiência da utilização de nutrientes pelas plantas, a tolerância ao stress abiótico, a qualidade das culturas, a degradação dos compostos

orgânicos dos solos, a disponibilidade de nutrientes confinados nos solos, a

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PT

produtos fitofarmacêuticos. Estes produtos

devem, por conseguinte, ser elegíveis para a marcação CE nos termos do presente regulamento e excluídos do âmbito de aplicação do Regulamento (CE) n.º 1107/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho21. Por conseguinte, o

Regulamento (CE) n.º 1107/2009 deve ser alterado em conformidade.

rizosfera ou a filosfera, eles serão, por

natureza, mais semelhantes aos produtos fertilizantes do que a maior parte das categorias de produtos fitofarmacêuticos. Estes produtos devem, por conseguinte, ser elegíveis para a marcação CE nos termos do presente regulamento e excluídos do âmbito de aplicação do Regulamento (CE) n.º 1107/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho21. Por conseguinte, o

Regulamento (CE) n.º 1107/2009 deve ser alterado em conformidade.

__________________ __________________

21 Regulamento (CE) n.º 1107/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro de 2009, relativo à colocação dos produtos fitofarmacêuticos no mercado e que revoga as Diretivas 79/117/CEE e 91/414/CEE do Conselho (JO L 309 de 24.11.2009, p. 1).

21 Regulamento (CE) n.º 1107/2009 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro de 2009, relativo à colocação dos produtos fitofarmacêuticos no mercado e que revoga as Diretivas 79/117/CEE e 91/414/CEE do Conselho (JO L 309 de 24.11.2009, p. 1).

Or. en

Alteração 6

Proposta de regulamento Considerando 15-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(15-A) No que diz respeito aos microrganismos, as categorias de componentes devem ser alargadas ou aditadas a fim de garantir e reforçar o potencial inovador em matéria de desenvolvimento e descoberta de novos produtos bioestimulantes microbianos para plantas. Devem ser claramente identificados métodos harmonizados para a avaliação da segurança dos novos microrganismos, a fim de estimular a inovação e a criar segurança jurídica para os produtores no que diz respeito aos requisitos a preencher para o registo de novos microrganismos como ingrediente de produtos fertilizantes com a marcação

(10)

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PT

CE. O trabalho preparatório de definição destes métodos de avaliação da segurança deve ter início imediatamente após a entrada em vigor do presente

regulamento. O poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado deve ser delegado na Comissão no que diz respeito à definição, sem atrasos desnecessários, dos requisitos que os produtores terão de cumprir na

demonstração da segurança dos novos microrganismos para que possam ser registados para utilização em produtos fertilizantes com a marcação CE.

Or. en

Alteração 7

Proposta de regulamento Considerando 17-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

17-A. Os produtos fertilizantes com a marcação CE que estão em conformidade com o presente regulamento devem beneficiar de igualdade de tratamento e não ser alvo de discriminação

injustificada por regras estabelecidas noutra legislação da União. Devem ser aplicadas regras neutras do ponto de vista tecnológico, a fim de fomentar o incentivo à utilização de produtos fertilizantes a partir de matérias recicladas e orgânicas, de oferecer segurança jurídica aos produtores que investem na produção de produtos fertilizantes inovadores e de assegurar a concorrência leal entre as diferentes categorias de produtos

fertilizantes. Se os produtos fertilizantes que contenham ou sejam constituídos por estrume animal transformado forem suficientemente eficazes em termos agronómicos para manter os objetivos ambientais da Diretiva 91/676/CEE1-A e que essa eficiência seja comprovada por

(11)

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PT

documentação técnica verificada pelos mecanismos previstos no presente regulamento, seria, por conseguinte, injustificado restringir a aplicação desses produtos fertilizantes abaixo do limite de aplicação de compostos azotados

provenientes de estrume animal em conformidade com a Diretiva

91/676/CEE. Daí resulta que a Diretiva 91/676/CEE deve ser alterada, a fim de evitar a discriminação de produtos que contenham ou sejam constituídos por estrume animal transformado.

__________________

1-A Diretiva 91/676/CEE do Conselho, de 12 de Dezembro de 1991, relativa à proteção das águas contra a poluição causada por nitratos de origem agrícola.

Or. en

Alteração 8

Proposta de regulamento Considerando 18-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

18-A. Apesar de lamas e lodos de digestores não deverem estar sujeitos a registo, em conformidade com o

Regulamento (CE) n.º 1907/2006, tal não é inteiramente claro na redação do anexo V do referido regulamento. Por conseguinte, é necessário rever o anexo para codificar a prática atual de

aplicação.

Or. en

Alteração 9

Proposta de regulamento Considerando 55

(12)

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PT

Texto da Comissão Alteração

(55) Há progressos técnicos promissores no domínio da reciclagem de resíduos, como a reciclagem de fósforo a partir de lamas de depuração e a produção de produtos fertilizantes a partir de

subprodutos animais, como o biocarvão. Deve ser possível que os produtos que contêm ou são constituídos por essas matérias tenham acesso ao mercado interno, sem demoras desnecessárias, quando tiverem sido cientificamente analisados os processos de fabrico e tiverem sido estabelecidos requisitos de processamento a nível da União. Para o efeito, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o

Funcionamento da União Europeia no que diz respeito à definição de categorias mais amplas ou adicionais de produtos

fertilizantes com a marcação CE ou de componentes elegíveis para utilização na produção desses produtos. No caso dos subprodutos animais, as categorias de componentes só devem ser aumentadas ou alargadas se tiver sido determinado um ponto final na cadeia de fabrico, em conformidade com os procedimentos estabelecidos no Regulamento (CE) n.º 1069/2009, dado que os subprodutos animais em relação aos quais não tenha sido determinado esse ponto final estão, em qualquer caso, excluídos do âmbito de aplicação do presente regulamento.

(55) Há progressos técnicos promissores no domínio da reciclagem de resíduos, como a reciclagem de fósforo a partir de lamas de depuração, em particular a

estruvite, e a produção de produtos

fertilizantes a partir de subprodutos animais, como o biocarvão, bem como a

valorização de fósforo após a incineração, em especial dos produtos baseados em cinzas. Por conseguinte, deve ser possível

que os produtos que contêm ou são constituídos por essas matérias tenham acesso ao mercado interno, sem demoras desnecessárias, quando tiverem sido cientificamente analisados os processos de fabrico e tiverem sido estabelecidos requisitos de processamento a nível da União. Para o efeito, deve ser delegado na Comissão o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que diz respeito à definição de categorias mais amplas ou adicionais de produtos fertilizantes com a marcação CE ou de componentes elegíveis para

utilização na produção desses produtos. O

primeiro desses atos delegados deve, em especial, aditar a estruvite, o biocarvão e os produtos baseados em cinzas às categorias de componentes e deve ser aprovado o mais rapidamente possível após a entrada em vigor do presente regulamento. No caso dos subprodutos

animais, as categorias de componentes só devem ser aumentadas ou alargadas se tiver sido determinado um ponto final na cadeia de fabrico, em conformidade com os procedimentos estabelecidos no

Regulamento (CE) n.º 1069/2009, dado que os subprodutos animais em relação aos quais não tenha sido determinado esse ponto final estão, em qualquer caso, excluídos do âmbito de aplicação do presente regulamento.

(13)

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PT

Alteração 10

Proposta de regulamento Artigo 18

Texto da Comissão Alteração

Um produto fertilizante com a marcação CE que tenha sido submetido a uma

operação de valorização e satisfaça os

requisitos definidos no presente regulamento deve ser considerado

conforme com as condições estabelecidas no artigo 6.º, n.º 1, da Diretiva

2008/98/CE, devendo, por isso, ser considerado como tendo deixado de constituir um resíduo.

Sempre que um material que fora um resíduo tenha sido submetido a uma

operação de valorização, em conformidade

com o presente regulamento, e um produto fertilizante com a marcação CE conforme contenha esse material ou seja constituído por ele, deve ser considerado

conforme com as condições estabelecidas no artigo 6.º, n.º 1, da Diretiva

2008/98/CE, devendo, por isso, ser considerado como tendo deixado de constituir um resíduo a partir do momento

em que é elaborada a declaração UE de conformidade.

Or. en

Alteração 11

Proposta de regulamento

Artigo 42 – n.º 1 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

1. A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados, em conformidade com o artigo 43.º, com vista a alterar os anexos I a IV para os adaptar ao progresso técnico e para facilitar o acesso ao mercado interno e a livre circulação de produtos fertilizantes com a marcação CE

1. A Comissão fica habilitada a adotar atos delegados, em conformidade com o artigo 43.º, com vista a alterar os anexos I a IV para os adaptar ao progresso técnico,

em especial no que diz respeito à produção de fertilizantes a partir de subprodutos animais e de produtos resultantes da valorização de resíduos, e

para facilitar o acesso ao mercado interno e a livre circulação de produtos fertilizantes com a marcação CE

(14)

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PT

Alteração 12

Proposta de regulamento

Artigo 42 – n.º 1 – parágrafo 1-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

No prazo de um ano a contar da data de entrada em vigor do presente

regulamento, a Comissão deve adotar um ato delegado, em conformidade com o disposto no primeiro parágrafo, para alterar, pela primeira vez, as categorias de componentes definidas no anexo II, em especial para acrescentar subprodutos animais, estruvite, biocarvão e produtos baseados em cinzas às categorias de componentes. Ao adotar esse ato delegado, a Comissão deve centrar-se especificamente no progresso tecnológico em termos de valorização de nutrientes.

Or. en

Alteração 13

Proposta de regulamento Artigo 42 – n.º 2 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

a) Nome do micro-organismo; a) Nome do micro-organismo por

nível da estirpe;

Or. en

Alteração 14

Proposta de regulamento Artigo 42 – n.º 2-A (novo)

(15)

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PT

Texto da Comissão Alteração

2-A. Para efeitos do n.º 2, o poder de adotar atos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado deve ser delegado na Comissão com vista a definir os requisitos para a avaliação da segurança dos novos microrganismos. O primeiro desses atos delegados deve ser adotado, no máximo, um ano após a entrada em vigor do presente regulamento. Or. en Alteração 15 Proposta de regulamento Artigo 46 – n.º 1 – ponto 2 Regulamento (CE) n.º 1107/2009 Artigo 3 – ponto 34

Texto da Comissão Alteração

(3) "34. «Bioestimulante para plantas», um produto que estimula os processos de nutrição das plantas, independentemente do teor de nutrientes do produto, com o único objetivo de melhorar uma ou mais das seguintes características das plantas:

"34. «Bioestimulante para plantas», um produto que estimula os processos de nutrição das plantas, independentemente do teor de nutrientes do produto, com o único objetivo de melhorar uma ou mais das seguintes características das plantas, da

rizosfera ou da filosfera: Or. en Alteração 16 Proposta de regulamento Artigo 46 – n.º 1 – ponto 2 Regulamento (CE) n.º 1107/2009

Artigo 3 – ponto 34 – alínea c-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(c-A) degradação de compostos orgânicos no solo;

(16)

PE599.577v01-00 16/31 PA\1116280PT.docx

PT

Or. en Alteração 17 Proposta de regulamento Artigo 46 – n.º 1 – ponto 2 Regulamento (CE) n.º 1107/2009 Artigo 3 – ponto 34 – alínea c-B) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(c-B) aumentar a disponibilidade de nutrientes confinados no solo, na rizosfera ou na filosfera;

Or. en

Alteração 18

Proposta de regulamento Artigo 46-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Artigo 46.º-A

Alterações à Diretiva 91/676/CEE A Diretiva 91/676/CEE é alterada do seguinte modo:

(1) O artigo 2.º, alínea g), passa a ter a seguinte redação:

«g) «Estrume animal», excrementos de animais ou a mistura de palha e excrementos de animais, mesmo transformados, a não ser que estes produtos tenham marcação CE em conformidade com o Regulamento (CE) XXX1-A e tenham um valor declarado de substituição de adubos azotados de, pelo menos, 80 % para a aplicação efetuada;» __________________

1-A Proposta de regulamento do

Parlamento Europeu e do Conselho que estabelece regras relativas à

(17)

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PT

disponibilização no mercado de produtos fertilizantes com a marcação CE e que altera os Regulamentos (CE)

n.º 1069/2009 e (CE) n.º 1107/2009.

Or. en

Alteração 19

Proposta de regulamento Artigo 46-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

Artigo 46.º-B

Alterações ao Regulamento (CE) n.º 1907/2006

No anexo V, o ponto 12 passa a ter a seguinte redação:

«12. Composto, biogás e lamas e lodos de digestores.»

Or. en

Alteração 20

Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 1(A) – ponto 1 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

de origem exclusivamente biológica, excluindo matérias fossilizadas ou incorporadas em formações geológicas.

de origem exclusivamente biológica, excluindo matérias fossilizadas ou incorporadas em formações geológicas,

com a exceção de leonardite, lenhite e turfa.

(18)

PE599.577v01-00 18/31 PA\1116280PT.docx

PT

Alteração 21

Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 1(A)(II) – ponto 2 – travessão 1

Texto da Comissão Alteração

- 2% em massa de azoto (N) total, - 1% em massa de azoto (N) total,

Or. en

Alteração 22

Proposta de regulamento

Anexo I – parte 2 – PFC 1(A)(II) – ponto 2 – travessão 3

Texto da Comissão Alteração

- 2% em massa de óxido de potássio

(K2O) total.

- 1% em massa de óxido de potássio

(K2O) total.

Or. en

Alteração 23

Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 1(B) – ponto 1 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

de origem exclusivamente biológica, excluindo matérias fossilizadas ou incorporadas em formações geológicas.

de origem exclusivamente biológica, excluindo matérias fossilizadas ou incorporadas em formações geológicas, com a exceção de leonardite, lenhite e turfa.

Or. en

Alteração 24

Proposta de regulamento

(19)

PA\1116280PT.docx 19/31 PE599.577v01-00

PT

Texto da Comissão Alteração

- 2 % em massa, de azoto total (N),

dos quais 0,5 %, em massa, do produto fertilizante com marcação CE deve ser azoto (N) orgânico ou

- 1 % em massa, de azoto total (N),

dos quais 0,5 %, em massa, do produto fertilizante com marcação CE deve ser azoto (N) orgânico ou

Or. en

Alteração 25

Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 1(B)(II) – ponto 2 – travessão 3

Texto da Comissão Alteração

- 2 % em massa de óxido de potássio

(K2O) total.

- 1 % em massa de óxido de potássio

(K2O) total.

Or. en

Alteração 26

Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 1(B)(II) – ponto 2-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

2-A. Quando o produto fertilizante com a marcação CE contém mais do que um nutriente, o produto deve conter os seguintes nutrientes declarados nas quantidades mínimas a seguir

- 1,0 % em massa, de azoto total (N), dos quais 0,5 %, em massa, do produto fertilizante com marcação CE deve ser azoto (N) orgânico ou

- 1,0 % em massa de pentóxido de fósforo (P2O5) total ou

- 1,0 % em massa de óxido de potássio (K2O) total e

(20)

PE599.577v01-00 20/31 PA\1116280PT.docx

PT

- 3.0 % em massa da soma total de nutrientes.

Or. en

Alteração 27

Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 1(B)(II) – ponto 3

Texto da Comissão Alteração

3. O carbono orgânico (C) deve estar presente no produto fertilizante com marcação CE em, pelo menos, 3 % em massa.

3. O carbono orgânico (C) deve estar presente no produto fertilizante com marcação CE em, pelo menos, 1 % em massa.

Or. en

Alteração 28

Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 3(A) – ponto 1

Texto da Comissão Alteração

1. Um corretivo de solos orgânico é composto unicamente de matérias de origem exclusivamente biológica, excluindo matérias fossilizadas ou incorporadas em formações geológicas.

1. Um corretivo de solos orgânico é composto unicamente de matérias de origem exclusivamente biológica, excluindo matérias fossilizadas ou incorporadas em formações geológicas,

com a exceção de leonardite, lenhite e turfa.

Or. en

Alteração 29

Proposta de regulamento

(21)

PA\1116280PT.docx 21/31 PE599.577v01-00

PT

Texto da Comissão Alteração

4. O produto fertilizante com

marcação CE deve conter 40 % ou mais de matéria seca.

4. O produto fertilizante com

marcação CE deve conter 20 % ou mais de matéria seca.

Or. en

Alteração 30

Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 4 – ponto 1

Texto da Comissão Alteração

1. O suporte de cultura deve ser uma matéria diferente do solo destinada a ser

utilizada como substrato para o desenvolvimento das raízes.

1. O suporte de cultura deve ser uma matéria diferente do solo destinada ao

cultivo de plantas e cogumelos.

Or. en

Alteração 31

Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 6 – ponto 1 – alínea c-A) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(c-A) degradação de compostos orgânicos no solo; ou

Or. en

Alteração 32

Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 6 – ponto 1 – alínea c-B) (nova)

Texto da Comissão Alteração

(c-B) aumentar a disponibilidade de nutrientes confinados no solo, na

(22)

PE599.577v01-00 22/31 PA\1116280PT.docx

PT

rizosfera ou na filosfera. Or. en Alteração 33 Proposta de regulamento

Anexo I – Parte 2 – PFC 6(A) – ponto 12 – parágrafo 2

Texto da Comissão Alteração

o bioestimulante para plantas deve ter um pH igual ou superior a 4.

Suprimido

Or. en

Alteração 34

Proposta de regulamento

Anexo II – Parte 2 – CMC 2 – ponto 1

Texto da Comissão Alteração

1. Um produto fertilizante com

marcação CE pode conter plantas, partes de plantas ou extratos de plantas que tenham sido submetidos apenas aos seguintes tratamentos: corte, trituração,

centrifugação, prensagem, secagem, liofilização ou extração com água.

1. Um produto fertilizante com

marcação CE pode conter plantas, partes de plantas ou extratos de plantas que tenham sido submetidos apenas aos seguintes tratamentos: corte, trituração,

centrifugação, peneiração, moagem, prensagem, secagem, liofilização,

extrusão, tratamento por congelamento, radiação, descontaminação por calor ou

extração com água.

Or. en

Alteração 35

Proposta de regulamento

(23)

PA\1116280PT.docx 23/31 PE599.577v01-00

PT

Texto da Comissão Alteração

- que processem apenas as matérias de base referidas no ponto 1 e

- em que linhas de produção para a transformação das matérias de base

referidas no ponto 1 são claramente

separadas das linhas de produção para a transformação de matérias de base a que o n.º 1 não se refere, e

Or. en

Alteração 36

Proposta de regulamento

Anexo II – Parte 2 – CMC 7 – travessão 1

Texto da Comissão Alteração

- não tenham sido submetidos a tratamentos além de desidratação ou liofilização e

Suprimido

Or. en

Alteração 37

Proposta de regulamento

Anexo II – Parte 2 – CMC 7 – travessão 2 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

- estejam enumerados no quadro a seguir:

- estejam enumerados no quadro a seguir: Azotobacter spp. Mycorrhizal fungi Rhizobium spp. Azospirillum spp. Bacillus spp. Or. en

(24)

PE599.577v01-00 24/31 PA\1116280PT.docx

PT

Alteração 38

Proposta de regulamento

Anexo II – Parte 2 – CMC 10 – ponto 2 – parte introdutória

Texto da Comissão Alteração

2. A partir de [Serviço das

Publicações, inserir a data correspondente a três anos após a data de aplicação do presente regulamento], deve ser cumprido

o seguinte critério: O polímero deve ser capaz de decomposição física e biológica, de modo a que a maior parte do mesmo acabe por se decompor em dióxido de carbono (CO2), biomassa e água. Pelo menos 90 % do seu carbono orgânico deve ser convertido em CO2 no máximo em 24 meses, num ensaio de

biodegradabilidade conforme especificado nas alíneas a) a c).

2. A partir de [Serviço das

Publicações, inserir a data correspondente a cinco anos após a data de aplicação do presente regulamento], a Comissão deve

adotar atos delegados, em conformidade com o artigo 42.º, n.º 1, do presente regulamento, introduzindo:

(a) uma norma para a biodegradabilidade fixando um prazo no qual, pelo menos, 90 % do carbono orgânico é convertido em CO2, após o termo do tempo de libertação, e

(b) um ensaio de biodegradabilidade que respeite o seguinte critério: o

polímero é capaz de decomposição física e biológica, de modo a que a maior parte do mesmo acabe por se decompor em dióxido de carbono (CO2), biomassa e água.

Or. en

Alteração 39

Proposta de regulamento

Anexo II – Parte 2 – CMC 10 – ponto 2 – alínea a)

Texto da Comissão Alteração

a) O ensaio deve ser realizado a uma temperatura de 25 ºC ± 2 ºC.

Suprimido

(25)

PA\1116280PT.docx 25/31 PE599.577v01-00

PT

Alteração 40

Proposta de regulamento

Anexo II – Parte 2 – CMC 10 – ponto 2 – alínea b)

Texto da Comissão Alteração

b) O ensaio deve ser realizado em conformidade com o método de

determinação da biodegradabilidade aeróbia final das matérias plásticas nos solos, medindo a carência de oxigénio ou a quantidade de dióxido de carbono libertado.

Suprimido

Or. en

Alteração 41

Proposta de regulamento

Anexo II – Parte 2 – CMC 10 – ponto 2 – alínea c)

Texto da Comissão Alteração

c) No ensaio deve ser utilizada como material de referência celulose

microcristalina em pó com a mesma dimensão do material de ensaio.

Suprimido

Or. en

Alteração 42

Proposta de regulamento

Anexo II – Parte 2 – CMC 10 – ponto 2 – alínea d)

Texto da Comissão Alteração

d) Antes do ensaio, o material de ensaio não deve ser sujeito a condições ou procedimentos destinados a acelerar a degradação da película, como a exposição ao calor ou à luz.

(26)

PE599.577v01-00 26/31 PA\1116280PT.docx

PT

Or. en

Alteração 43

Proposta de regulamento

Anexo II – Parte 2 – CMC 10 – ponto 3-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

3-A. Um produto fertilizante com a marcação CE que contenham outros polímeros além dos polímeros de nutrientes deve ser dispensado dos requisitos estabelecidos nos n.os 1, 2 e 3, na condição de que os polímeros sejam unicamente utilizados como material ligante para o produto fertilizante e não estejam em contacto com o solo.

Or. en

Alteração 44

Proposta de regulamento

Anexo III – Parte 1 – ponto 8-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

8-A. 8-A. A expressão «valor de substituição de adubos azotados» ou semelhante só pode ser utilizada se o produto fertilizante contiver ou for constituído por estrume animal transformado e se o valor indicar o desempenho do produto em comparação com nitrato de amónio cálcico no que diz respeito à perda de nitratos para a água nas utilizações recomendadas.

(27)

PA\1116280PT.docx 27/31 PE599.577v01-00

PT

Alteração 45

Projeto de resolução legislativa Anexo III – Parte 3 – quadro 7

Texto da Comissão

PFC3: CORRETIVO DE SOLOS Formas do nutriente declarado e outros critérios de qualidade declarados

Tolerâncias admissíveis para o parâmetro declarado

pH ± 0,7 no momento do fabrico

± 1,0 em qualquer momento da cadeia de distribuição

Carbono orgânico (C) Desvio relativo de ± 10 % em relação ao valor declarado, até um máximo de 1,0 pontos percentuais em termos absolutos

Azoto (N) total Desvio relativo de ± 20 %, até um máximo de 1,0 pontos percentuais em termos absolutos

Pentóxido de fósforo (P2O5) total Desvio relativo de ± 20 %, até um máximo de 1,0 pontos percentuais em termos absolutos

Óxido de potássio (K2O) total Desvio relativo de ± 20 %, até um máximo de 1,0 pontos percentuais em termos absolutos

Matéria seca Desvio relativo de ± 10 % em relação ao valor declarado

Quantidade Desvio relativo de - 5 % em relação ao valor declarado no momento do fabrico

Desvio relativo de - 25 % em relação ao valor declarado em qualquer momento da cadeia de

distribuição

Carbono (C) org. / Azoto (N) org. Desvio relativo de ± 20 % em relação ao valor declarado, até um máximo de 2,0 pontos percentuais em termos absolutos

Granulometria Desvio relativo de ± 10 % aplicável à percentagem declarada de material que passa num determinado peneiro.

(28)

PE599.577v01-00 28/31 PA\1116280PT.docx

PT

Alteração

PFC3: CORRETIVO DE SOLOS

Formas do nutriente declarado e outros critérios de qualidade declarados

Tolerâncias admissíveis para o parâmetro declarado

pH ± 0,7 no momento do fabrico

± 1,0 em qualquer momento da cadeia de fabrico Carbono orgânico (C) Desvio relativo de ± 10 % em relação ao valor

declarado, até um máximo de 1,0 pontos percentuais em termos absolutos

Azoto (N) total Desvio relativo de ± 20 %, até um máximo de 1,0 pontos percentuais em termos absolutos

Pentóxido de fósforo (P2O5) total Desvio relativo de ± 20 %, até um máximo de 1,0 pontos percentuais em termos absolutos

Óxido de potássio (K2O) total Desvio relativo de ± 20 %, até um máximo de 1,0 pontos percentuais em termos absolutos

Matéria seca Desvio relativo de ± 10 % em relação ao valor declarado

Quantidade Desvio relativo de - 5 % em relação ao valor declarado no momento do fabrico

Desvio relativo de - 25 % em relação ao valor declarado em qualquer momento da cadeia de fabrico

Carbono (C) org. / Azoto (N) org. Desvio relativo de ± 20 % em relação ao valor declarado, até um máximo de 2,0 pontos percentuais em termos absolutos

Granulometria Desvio relativo de ± 10 % aplicável à percentagem declarada de material que passa num determinado peneiro.

(29)

PA\1116280PT.docx 29/31 PE599.577v01-00

PT

Alteração 46

Projeto de resolução legislativa Anexo III – Parte 3 – quadro 8

Texto da Comissão

PFC 4: SUPORTE DE CULTURA Formas do nutriente declarado e outros critérios de qualidade declarados

Tolerâncias admissíveis para o parâmetro declarado

Condutividade elétrica Desvio relativo de ± 50 % no momento do fabrico Desvio relativo de ± 75 % em qualquer momento da cadeia de distribuição

pH ± 0,7 no momento do fabrico

± 1,0 em qualquer momento da cadeia de

distribuição

Quantidade em volume (litros ou m³) Desvio relativo de - 5 % no momento do fabrico Desvio relativo de - 25% em qualquer momento da cadeia de distribuição

Determinação da quantidade (volume) dos materiais com granulometria superior a 60 mm

Desvio relativo de - 5 % no momento do fabrico

Desvio relativo de - 25% em qualquer momento da cadeia de distribuição

Determinação da quantidade (volume) do suporte de cultura pré-formado

Desvio relativo de - 5 % no momento do fabrico

Desvio relativo de - 25% em qualquer momento da cadeia de distribuição

Azoto (N) solúvel em água Desvio relativo de ± 50 % no momento do fabrico Desvio relativo de ± 75 % em qualquer momento da cadeia de distribuição

Pentóxido de fósforo (P2O5) solúvel em água

Desvio relativo de ± 50 % no momento do fabrico

Desvio relativo de ± 75 % em qualquer momento da cadeia de distribuição

(30)

PE599.577v01-00 30/31 PA\1116280PT.docx

PT

(K2O)

Desvio relativo de ± 75 % em qualquer momento da cadeia de distribuição

Alteração

PFC 4: SUPORTE DE CULTURA Formas do nutriente declarado e outros critérios de qualidade declarados

Tolerâncias admissíveis para o parâmetro declarado

Condutividade elétrica Desvio relativo de ± 50 % no momento do fabrico Desvio relativo de ± 75 % em qualquer momento da cadeia de fabrico

pH ± 0,7 no momento do fabrico

± 1,0 em qualquer momento da cadeia de fabrico Quantidade em volume (litros ou m³) Desvio relativo de - 5 % no momento do fabrico

Desvio relativo de - 25 % em qualquer momento da cadeia de fabrico

Determinação da quantidade (volume) dos materiais com granulometria superior a 60 mm

Desvio relativo de - 5 % no momento do fabrico

Desvio relativo de - 25 % em qualquer momento da cadeia de fabrico

Determinação da quantidade (volume) do suporte de cultura pré-formado

Desvio relativo de - 5 % no momento do fabrico

Desvio relativo de - 25 % em qualquer momento da cadeia de fabrico

Azoto (N) solúvel em água Desvio relativo de ± 50 % no momento do fabrico Desvio relativo de ± 75 % em qualquer momento da cadeia de fabrico

Pentóxido de fósforo (P2O5) solúvel em água

Desvio relativo de ± 50 % no momento do fabrico

Desvio relativo de ± 75 % em qualquer momento da cadeia de fabrico

(31)

PA\1116280PT.docx 31/31 PE599.577v01-00

PT

Óxido de potássio solúvel em água

(K2O)

Desvio relativo de ± 50 % no momento do fabrico

Desvio relativo de ± 75 % em qualquer momento da cadeia de fabrico

Referências

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