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DISPOSIÇÃO DOS EFLUENTES PROVENIENTES DE LAVA-JATO EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS DE MONTES CLAROS E POSSÍVEIS FORMAS DE REUSO

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DISPOSIÇÃO DOS EFLUENTES PROVENIENTES DE LAVA-JATO EM POSTOS

DE COMBUSTÍVEIS DE MONTES CLAROS E POSSÍVEIS FORMAS DE REUSO

Stanley M. dos Santos, Rafaela de K. R. e Silva, Cesar A. R. G. Barbosa, Ramon M. B. Ramos e

Guilherme Augusto Guimarães Oliveira

RESUMO

O saneamento básico vem mudando a qualidade de vida da população, trazendo conforto e saúde aos moradores que são atendidos por esse sistema. Além da questão de saúde sanitária, o tratamento de efluentes, através de ETE’s (Estações de Tratamento de Esgoto) tem um importante papel em manter os rios com menores índices de poluição, através do tratamento prévio dos despejos nestes. Para que isso possa ocorrer de forma harmônica, as ETE’s devem manter qualidade no tratamento. Porém, alguns fatores atrapalham o seu funcionamento, e um exemplo disso é o excesso de sabão nos efluentes que chegam à estação. Os lava a jato são as principais fontes dessa água poluída, pois o serviço de lavagem de veículos exige um consumo excessivo de detergente, e caso não sejam tomadas as possíveis precauções, essas águas podem atrapalhar todo um sistema de tratamento de esgoto. O presente trabalho trata exclusivamente desta questão: principais destinos das águas dos lava a jato da cidade de Montes Claros – MG. O objetivo do trabalho é determinar onde as águas provenientes de lava a jato são despejadas, determinar aproximadamente quanto de água poluída chega a ETE da cidade, e através de revisão bibliográfica, determinar soluções para minimizar tal problema que afeta praticamente todas as cidades do país.

INTRODUÇÃO

Atualmente, devido às condições de pouca disponibilidade de água em várias regiões, estão em foco as possíveis formas de reuso de efluentes em diversas atividades, a fim de reduzir a demanda de recursos hídricos dos sistemas de abastecimento tanto por fatores econômicos quanto pelos benefícios ambientais.

Para o reuso, torna-se necessário, primeiramente, conhecer o tipo de efluente, e assim conhecer suas propriedades químicas, físicas e orgânicas, para que seja possível verificar a viabilidade ou não do processo de tratamento para reuso e em quais setores ele pode ser reutilizado (consumo doméstico, lavagem de veículos, irrigação e diversos outros destinos de uso). É importante também saber onde tal efluente é lançado, para que se tenha conhecimento acerca do local de tratamento, se é a ETE do município - assim, a água volta para os cursos d'água de modo mais propício ao meio ambiente, em condições menos danosas -, ou armazenamento em local próprio, o que permite que a água seja tratada no próprio local onde foi utilizada - algumas indústrias já possuem ETE próprias e utilizam o efluente tratado em atividades diversas no local da própria fábrica.

No caso dos lava a jato, necessita-se determinar os componentes residuais da água que foi utilizada na lavagem de veículos, para que seja identificada a forma de tratamento mais adequada e, conforme

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esta, em quais atividades o efluente tratado poderá ser utilizado, de acordo com as condições que serão apresentadas por este após o tratamento.

METODOLOGIA

Para a elaboração do presente trabalho foi utilizados revisão bibliográfica, tendo como fontes diversos artigos científicos disponíveis acerca do tema, bem como as normas da legislação vigente que determinam a classificação de corpos d'água e as condições e padrões de lançamentos de efluentes (Resolução CONAMA Nº 430/2011). É importante ter conhecimento acerca das normas vigentes sobre disposição de efluentes para que seja possível identificar corretamente a atual situação dos lava a jato estudados, se estes se encontram de acordo com as normas ou não, e o que é necessário para que estejam em situação de legalidade.

Foi utilizado também para a composição deste artigo um questionário (em anexo), elaborado pelos próprios autores, aplicado nos lava a jato presentes em postos de combustíveis em funcionamento na cidade de Montes Claros. No questionário, eram requeridas informações como fonte da água utilizada (se era proveniente da rede de distribuição da empresa de saneamento local, poço artesiano, e etc.) e disposição final do efluente resultante das atividades do estabelecimento (rede pluvial, reuso/ reutilização ou esgoto sanitário), dentre outras questões de interesse.

Os postos de combustíveis pesquisados foram selecionados através de informações cedidas na prefeitura municipal de Montes Claros – MG e laboratório de Georreferenciamento da UNIMONTES - Campus montes Claros. Fez-se o mapeamento deles para auxiliar na divisão dos formulários, e localização pelos pesquisadores.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE REUSO DE EFLUENTES DE LAVA A JATO

Com a crescente demanda por água potável e a diminuição de sua disponibilidade, seja pelo consumo irres-ponsável, pela poluição ou pela falta de gestão sustentável, têm sido criados diversos dispositivos que visam o trata-mento da água residual antes do lançamento desta em mananciais, a fim de reduzir o impacto causado pelo lançamento do efluente sem tratamento, ou até mesmo para reutilização das águas residuais de diversas atividades. Segundo Klautau e Gonçalves (2007);

Reuso é o processo de utilização da água por mais de uma vez, tratada ou não, para o mesmo ou outro fim. Essa reutilização pode ser direta ou indireta, decorrente de ações planejadas ou não. (KLATAU E GONÇALVES, 2007, p. 2).

A partir do reuso, pode-se economizar água potável para que esta seja destinada exclusivamente para o con-sumo, ao invés de compartilhar o uso desta em atividades menos nobres nas quais se poderia utilizar água de quali-dade inferior, e esse reuso planejado da água mostra-se como excelente alternativa para os grandes centros urbanos, onde há grande demanda por água tratada, mas, segundo Morelli (2005):

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(...) o crescente consumo de água tem feito do reuso planejado uma necessidade primordial. Essa prática deve ser considerada parte de uma atividade mais abrangente que é o uso racional da água, o qual inclui também, o controle de perdas, a redução do consumo de água e a minimização da geração de efluentes. (MORELLI, 2005, p. 4).

Com o aumento populacional e exacerbado crescimento industrial, tem-se também o aumento da frota de veí-culos, sendo que parte desta utiliza-se dos serviços de lava a jato. Considerando-se então que os lava a jato são locais que se destacam no ambiente urbano como grandes consumidores de água, e, consequentemente, liberam nos mananciais da cidade ou na rede de tratamento de esgoto sanitário uma quantidade altamente significativa de águas residuais, mostra-se de grande importância prever formas de reuso ou de tratamento desses resíduos, a fim de economizar água ou, pelo menos, retirar parte dos agentes poluentes da água residual antes de lançá-la nos corpos hídricos, minimizando o efeito da poluição nestes.

3.1. CLASSIFICAÇÕES DO REUSO DA ÁGUA

Segundo a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES (2015), o reuso da

água pode ser classificada em duas categorias principais: reuso potável e não potável.

 Reuso potável: pode ser direto, quando a água residual tratada, de modo avançado, é

reutilizada diretamente no sistema de água potável, ou indireto, quando o esgoto, após tratamento, é colocado para diluição, purificação natural e captação nas fontes de água potável como reabastecimento de represas e reabastecimento por injeção ou infiltração em aquíferos, por exemplo.

 Reuso não potável: apresenta grande variedade de utilização, por não exigir níveis muito

elevados de tratamento, e pode ser utilizado para fins de reuso agrícola (irrigação), municipal (irrigação de áreas verdes, paisagismo, proteção contra incêndios, descargas, sistemas de ar condicionado e etc.), industrial (uso em resfriamento de equipamentos, processos, alimentação de caldeiras, transporte de material e etc.) e fins de melhorias recreacionais e ambientais (irrigação de plantas ornamentais, campos de esporte, parques, enchimento de lagoas e etc.).

A substituição de fontes de água já utilizada em muitos países, ou seja, o reuso da água, no qual a água necessária para realizar determinada atividade é reutilizada, ao invés de ser retirada do manancial, é possível devido essa qualidade requerida para determinados fins, ou seja, atividades menos nobres podem utilizar água de qualidade inferior (de efluentes tratados, por exemplo). (Morelli, 2005).

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A consciência com relação à limitação dos recursos hídricos e a necessidade de especial tratamento jurídico destes foi definida na Constituição Federal de 1988, na lei que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, a Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que enfatiza a racionalização do uso primário da água. Porém, ainda não há legislação definida com relação a princípios para reutilização da água, embora a lei estabeleça como princípio “incentivos ao estudo e pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais” (Klatau e Gonçalves, 2007). O Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, através da Resolução CONAMA nº 430/2011, “dispõe sobre condições, parâmetros, padrões e diretrizes para gestão do lançamento de efluentes em corpos de água receptores”, sendo que todo efluente lançado indiretamente no corpo receptor deverá seguir os parâmetros estabelecidos por esta norma, caso não haja legislação ambiental específica dos órgãos ambientais competentes locais ou diretrizes da operadora de coleta e tratamento de esgoto sanitário.

Os lava a jato devem se adequar para o lançamento de efluentes nas condições estabelecidas pelo CONAMA, o que, caso não haja reuso, contribui pelo menos para o lançamento de efluente com menor carga de poluentes tóxicos em corpos d’água.

3.3. FORMAS E APARELHOS PARA TRATAMENTO DA ÁGUA PARA REUSO

Após verificação da gestão do uso da água, da quantidade de água utilizada, da qualidade do efluente (substâncias químicas, orgânicas, resíduos no geral e etc.), análise da água com relação aos parâmetros estabelecidos pelo CONAMA para efluentes, pode-se verificar a viabilidade econômica para implantação de um sistema de reuso e alternativas de sistemas de reuso. Segundo Teixeira apud Morelli (2005):

“O efluente gerado por atividades de limpeza de automóveis pode conter quantidades significativas

de óleos e graxas, sólidos em suspensão, metais pesados, surfactantes e substâncias orgânicas.”

“TEIXEIRA apud MORELLI, 2005, p. 30).

O tratamento de despejos contendo detergentes é um grande problema para a engenharia sanitária, já que estes efluentes contêm nutrientes como fosfato, nitrogênio e compostos fenólicos, que afetam as propriedades organolépticas da água, e dificulta sua remoção, além de provocar formação de espuma disforme, após o lançamento, o que facilita o transporte de micro-organismos.

Dentre as tecnologias existentes no Brasil para realização de tratamento de água de lavagem de veículos, estão:

3.3.1. AQUAFLOT

Em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a empresa Aquaflot desenvolveu um Floculador-Flotador para redução da turbidez de efluentes contaminados com óleos, graxas, surfactantes e sólidos suspensos.

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A tecnologia de Floculação-Flotação, a partir do processo de floculação pneumática em linha e a flotação para separação de fases, otimiza o tratamento de efluentes coletados adequadamente por meio de piso apropriado, canaletas e tanque de separação de sólidos.

Após o acúmulo e homogeneização de efluentes no tanque de separação de sólidos, uma bomba transporta o efluente para a etapa de Floculação-Flotação, com injeção de floculastes e ar comprimido injetado em linha, formando flocos aerados do material em suspensão.

Após esse processo, o efluente segue para um dispositivo de separação centrífuga que separa o excesso de ar, e logo após ocorre à flotação propriamente dita, onde há separação dos flocos aerados por diferença de densidade, havendo separação do material floculado (sólidos, óleos e graxas aderidos a bolhas), que sobe à superfície numa espuma raspada da superfície para um recipiente coletor. Há, então, remoção da água clarificada pelo fundo do tanque por um sistema de vasos comunicantes e direcionamento daquela ao sistema de reuso, onde pode-se adicionar filtros de areia e carvão para polimento.

Figura 1: Aquaflot FF. Fonte:http://www.nei.com.br/produto/2007-09-estacao-de-tratamento-de-agua-aquaflot-industrial-ltda?id=eae928e7-5ba7-11e4-8697-0e94104de12e#

3.3.2. NATURALTEC – SNATURAL

O sistema SNatural, da empresa NaturalTec, propõe que a água usada em lava-jatos pode ser completamente reutilizada, após processo de filtração.

O sistema funciona a partir de filtração para separação dos resíduos (terra, graxas e óleo) por gravidade, e utiliza caixa de separação de água – óleo – resíduos construída de material plástico durável, com proteção UV e impermeável (PEAD).

São utilizados elementos filtrantes do tipo saco, devido à eficiência, baixo custo, praticidade de troca e possibilidade de reuso destes, já que algumas variedades são laváveis. Tais elementos filtrantes apresentam porosidade de 50, 5 e 0,5 micra, o que permite remoção de poeira, micro-organismos, algas verdes, ferro, manganês, óleos e loções da água de piscinas e demais sedimentos.

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Figura 2: Instalação do sistema de tratamento de água de lava-jato. Fonte:

http://www.naturaltec.com.br/Lava-Rapido-Reuso.html

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES DA PESQUISA FEITA EM MONTES CLAROS

O presente capítulo trata da descrição de dados e discussão dos resultados, coletados a partir do questionário “Relação de lava a jato em postos de combustíveis de Montes Claros” (em anexo). Foram entrevistados os responsáveis pelo setor de lava a jato de 20 postos de gasolina em Montes Claros, com perguntas referentes ao destino da água proveniente da lavagem dos veículos, relacionando com o consumo mensal médio, a origem da água usada, quantidade de veículos lavados em média e funcionários exclusivos para o serviço. Como é feito o tratamento da água dos lava-jatos e o reuso/reutilização da mesma foi também um dos assuntos abordados na pesquisa. Além disso, foi questionado o porquê de um provável descumprimento das resoluções ambientais, tal como a CONAMA N° 430/2011.

4.1. CONSUMOS DE ÁGUA MENSAL

Há nos postos de gasolina de Montes Claros grande falta de informação no que diz respeito ao consumo de água, devido principalmente ao fato de que a água usada é proveniente de poços artesianos. Atualmente, 58% dos postos de gasolina recorrem ao poço artesiano (FIGURA 3), e não tem métodos para medição da quantidade gasta, levando a um provável descontrole prejudicial ao meio ambiente.

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Figura 3: Utilização de poços artesianos?

No mais, está disposto no gráfico abaixo (FIGURA 4) o consumo de água mensal, em litros, de 11 postos de gasolina. Apenas esses souberam informar a quantidade de água utilizada.

Figura 4: Consumo de água mensal em litros

4.2. LAVA A JATO

Dos 20 postos de gasolina inclusos na pesquisa, 6 possuem o serviço de lava-jato e 14 não possuem ou não utilizam o mesmo. (FIGURA 5). Existe uma grande discrepância entre a quantidade de água necessária para um posto de gasolina de acordo com a existência do lava-jato. (FIGURA 6)

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Figura 5: Parcela dos postos com/sem o serviço

de lava a jato.

Figura 6: Média de consumo com/sem o serviço de lava a jato.

4.3. DESTINOS DA ÁGUA PROVENIENTE DA LAVAGEM DOS VEÍCULOS

O cenário com relação ao destino da água utilizada nos serviços de lava a jato demonstra-se preocupante, devido o descaso dos postos de gasolina para buscar uma solução ambientalmente correta (essa questão foi respondida apenas por 30% dos postos entrevistados - FIGURA 7). O reuso/reutilização da água com um tratamento prévio, apesar de ser o destino ideal ecologicamente falado, não é feito em nenhum dos postos entrevistados. Contudo, no que se diz respeito ao despejo da água no esgoto sanitário, alguns postos afirmam que existe uma caixa separadora para minimizar os danos, (pergunta respondida apenas por 35% dos postos - FIGURA 8).

Figura 7: Destino da água proveniente da lavagem dos veículos

Figura 8: Utilização caixa separadora

4.4. CONHECIMENTO DA RESOLUÇÃO CONAMA

O conhecimento e cumprimento da resolução CONAMA N° 430/2011 é de suma importância para que se possa lançar efluentes de modo a minimizar os impactos ambientais sobre os mananciais

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receptores dos despejos. A maioria dos responsáveis pelo lava a jato afirma estar a par das normas, porém a minoria também deve se situar, buscando o conhecimento para uma melhora do uso e destino da água (FIGURA 9).

Figura 9: Conhecimento da resolução CONAMA N° 430/2011

5. CONCLUSÃO

É de suma importância para o funcionamento de uma ETE, e, consequentemente, para uma melhor qualidade dos mananciais, o controle, gestão e tratamento da água proveniente da lavagem de veículos, devido ao alto teor de detergentes que venham a prejudicar a qualidade final da água tratada na ETE.

Em Montes Claros, é notória a dificuldade dos postos em adotar tal serviço de tratamento de efluentes em seus estabelecimentos, até mesmo pela falta de conhecimento de alguns com relação à norma que dispõe os padrões de emissão de efluentes. Porém, alguns postos já utilizam o serviço, e um fato positivo é que a maioria destes ter conhecimento da resolução CONAMA nº 430/2011, se preocupando, portanto, em realizar o despejo de modo correto, embora o reuso desse efluente não seja realizado. Alguns postos até mesmo usam caixa separadora antes do lançamento do efluente, o que se mostra benéfico, já que parte dos despejos é enviada para os corpos hídricos com o potencial de poluição reduzido.

Vale ressaltar também que há diversos postos não registrados na prefeitura, bem como serviços de lava-jato espalhados em estacionamentos em toda a cidade, que podem poluir a rede de esgoto e de águas pluviais, e que não foram captados por este trabalho, devido ao foco ser os postos registrados e regulamentados na prefeitura, pois assim, é possível uma melhor fiscalização pelos órgãos municipais.

Portanto, a emissão de efluentes provenientes de lava-jato na rede de esgoto é um assunto delicado que pode trazer sérias consequências ao meio ambiente, caso não haja gestão. Por esse motivo, é necessário tomar as providências cabíveis antes de efetuar o despejo desses efluentes de maneira inadequada na rede de esgoto, caso não haja condições de reuso do efluente tratado.

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ANEXO 1: QUESTIONÁRIO RELAÇÃO DELAVA-JATO EM POSTOS DE GASOLINA EM MONTES CLAROS

1. Quantos litros de água, em média, são gastos pelo posto mensalmente? 2. O posto possui serviço de lava-jato? ( ) Sim ( ) Não

Caso a resposta em 2 seja afirmativa, responder as próximas questões. 3. Quantos carros, em média, são lavados diariamente?

4. Quantas motos, em média, são lavadas diariamente?

5. Quantos funcionários trabalham exclusivamente para o serviço de lava jato?

6. Qual o destino da água proveniente da lavagem dos veículos?

( ) Reuso/Reutilização ( ) Esgoto Sanitário ( ) Junto com Águas Pluviais ( ) Outros Caso a resposta em 6 seja “Reuso/Reutilização”, responder as questões 7 e 8. 7. Qual a forma de reutilização da água?

8. Qual o procedimento de tratamento da água antes da reutilização? Descreva-o de forma sucinta. Caso a resposta em 6 seja “Esgoto Sanitário” ou “Junto com Águas Pluviais”, responder a

questão 9.

9. Qual(is) o(s) principal(is) motivo(s) do despejamento da água proveniente da lavagem de automóveis diretamente no esgoto sanitário?

( ) Falta de conhecimento dos males causados pela água com acúmulo excessivo de sabão na rede de esgoto e nos rios.

( ) Falta de capital para investimento.

( ) Displicência da gerência ao não se atentar ao tratamento prévio de tais águas. ( ) Outro. Qual?

10. Você tem conhecimento a respeito da resolução do CONAMA Nº 430/2011? ( ) Sim ( ) Não

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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL – ABES. Reuso de Água

nas Crises Hídricas e Oportunidades no Brasil. Disponível em:

<http://abes-dn.org.br/pdf/Reuso_nas_Crises.pdf>. Acessado em 26 de novembro de 2015.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. Resolução CONAMA Nº 430/2011.

Brasília, 2011.

KLATAU, J. von P., GONÇAVES, M. F. REUSO DE ÁGUA: um projeto e sua viabilidade aplicada a lava-jatos.

MORELLI, E. B. Reuso de água na lavagem de veículos. Disponível em: <

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-29072005-140604/pt-br.php>. Acessado em 25 de novembro de 2015.

NaturalTec – Tratamento de água e Meio Ambiente. Remoção de Sólidos e Óleo em Lava-Rápido. Disponível em: <http://www.naturaltec.com.br/Lava-Rapido-Reuso.html>. Acessado em 26 de novembro de 2015.

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