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TÍTULO: IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICO VAZIAS UM ESTUDO EM UMA PEQUENA PROPRIEDADE RURAL DO NOROESTE PAULISTA

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TÍTULO: IMPLANTAÇÃO DA LOGÍSTICA REVERSA DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICO VAZIAS UM ESTUDO EM UMA PEQUENA PROPRIEDADE RURAL DO NOROESTE PAULISTA

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ÁREA:

SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JALES INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): MARCELO COSTA CRIPPA, CLEITON ALVES LOPES AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ALEXSANDRA JARDIM SILVA ALVES, MARCELO HENRIQUE FASSA ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): ALEXSANDRA JARDIM ALVES COLABORADOR(ES):

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1 1. RESUMO

O presente artigo tem por objetivo principal desenvolver o processo de logística reversa das embalagens de agrotóxico vazias, baseado em um estudo em uma pequena propriedade rural, localizada na Região Noroeste do Estado de São Paulo. A pesquisa analisou os fatores relevantes sobre a importância de um sistema de logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos, obtendo informações com abrangência sobre o tema em questão, promovendo a conscientização dos envolvidos, já que o agricultor é responsável por lei pela destinação final das embalagens vazias. O trabalho foi desenvolvido como um estudo de caso, tendo como principal resultado a proposta de um sistema simples de logística reversa, que atende a legislação e pode ser colocada em prática em todas as pequenas propriedades rurais para o correto descarte das embalagens já utilizadas. O modelo proposto consiste em três etapas: 1) Recebimento e Estocagem dos Defensivos, considerando a classificação de cada produto; 2) Utilização e Lavagem, com a adoção da tríplice lavagem e 3) Processo de devolução, conforme preconiza a legislação, lavada, furada e dentro dos prazos legais.

Palavras-chave: Logística Reversa; Agrotóxicos; Embalagens vazias.

2. INTRODUÇÃO

A pesquisa realizada teve como foco principal mostrar os caminhos para os pequenos agricultores que se interessem em uma forma para que possam aderir às regulamentações e fazerem a correta armazenagem através dos métodos da logística reversa, inutilizando corretamente as embalagens de agrotóxico vazias para devolução, também mostrar quais os riscos que essa má gestão dos resíduos pode trazer a saúde de todos os envolvidos no processo.

GIL (1991) afirma que “nem todo problema é passível de tratamento cientifico, é preciso identificar o que é cientifico daquilo que não é. Um problema é de natureza cientifica quando envolver variáveis que podem ser tidas como testáveis”.

O problema deste consiste em identificar “Como deve ser o processo de logística reversa das embalagens de agrotóxico vazias da Pequena Propriedade Rural da Região Noroeste Paulista? ”.

3. OBJETIVO

Este tem como objetivo principal, desenvolver o processo de logística reversa das embalagens de agrotóxico vazias para pequenas propriedades rurais.

Para que seja possível atingir o objetivo proposto, foram delineados os seguintes objetivos específicos, que podem caso entendidos como etapas a serem

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cumpridas. a) identificar as principais responsabilidades do agricultor no processo de devolução das embalagens vazias; b) analisar as práticas atuais, relativas às embalagens vazias de agrotóxico, que são utilizadas pela propriedade em questão; c) desenvolver com base nas características da propriedade um processo de logística reversa das embalagens vazias de agrotóxicos.

4. METODOLOGIA

A presente pesquisa foi desenvolvida na região Noroeste Paulista, com a economia regional baseada na produção agrícola, caracterizada pelas culturas anuais e pela criação de aves e suínos.

As atividades deste trabalho foram divididas em duas etapas. Na primeira foi realizado um levantamento bibliográfico com o objetivo de aprofundar o problema de pesquisa, por meio de livros, artigos e sites que tratam do tema abordado.

Este método é caracterizado por ser um estudo intensivo. No método do

estudo de caso, leva-se em consideração, principalmente, a compreensão, como um todo, do assunto investigado. Todos os aspectos do caso são investigados. Quando o estudo é intensivo, podem até aparecer relações que, de outra forma, não seriam descobertas (FACHIN, 2006).

A segunda parte foi à realização de uma entrevista com o agricultor, fazendo um levantamento das informações sobre a logística de descarte realizada nas embalagens vazias de agrotóxicos em sua propriedade, buscando identificar se existia algum processo em andamento, os benefícios e se precisaria ser melhorado.

Desta forma fora registrado por meio de fotos, cada momento onde era feito uma ação, como era a organização, entre a segunda semana de maio e o fim do mês de junho, e as fotos das adequações foram tiradas após a fim do mês de junho. O processo de acompanhamento ainda ocorrera até que todas as adequações estejam feitas de acordo com o que é pedido em lei.

Segundo FACHIN (2006), quando são investigados um ou mais casos, cada

situação isolada é geralmente denominada caso, e o procedimento da apreciação, sem levar em consideração o número de casos, são denominados método do caso.

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3 5. DESENVOLVIMENTO

A logística é tida como uma das mais antigas e inerentes atividades humanas na medida em que sua principal missão é disponibilizar bens e serviços gerados por uma sociedade, nos locais, no tempo, nas quantidades e na qualidade em que são necessários aos utilizadores. Embora, muitas vezes, seja decisiva em operações militares históricas, sua introdução como atividade empresarial tem sido gradativa ao longo da história empresarial, de uma simples área de estocagem de materiais a uma área estratégica no atual cenário concorrencial. LEITE (2009).

Para Tadeu (2013), a logística reversa gradativamente ganha importância econômica, legal, ambiental e de competitividade. As empresas acompanham e investem na gestão do ciclo de vida de seus produtos e serviços, posto que os avanços tecnológicos possibilitam o lançamento de novos produtos de forma ágil e constante, e essa mesma tecnologia permite que tais produtos se tornem rapidamente obsoletos e descartáveis gerando quantidades crescentes e desordenadas, grandes volumes de resíduos em seus diversos formatos.

Leite (2009) afirma que a quantidade e variedades de produtos que entram no mercado, exige o equacionamento eficiente do retorno de produtos de pós-venda e pós-consumo, por meio da logística reversa. Este equacionamento contribui para a fidelização de clientes, fixação de imagem empresarial, demonstração de responsabilidade empresarial quanto à sustentabilidade ambiental, entre outros aspectos. A quantidade crescente de inserções sobre sustentabilidade na mídia em geral tem evidenciado a sua relação com a imagem e a reputação empresarial.

A preocupação em implantar a logística reversa em vários segmentos industriais cresceu no Brasil a partir da década de 1980, diante do enorme crescimento da quantidade de lixo nos centros urbanos, o que, por sua vez, tinha ligação direta com a proliferação de embalagens e produtos descartáveis. Segundo INPEV (2016), esse momento coincidiu ainda com o despertar da conscientização da sociedade brasileira quanto à necessidade de preservação ambiental, o que se refletiu na definição de novas políticas governamentais e também empresariais.

Para Leite (2003), a logística reversa de embalagens e seus acessórios,

portanto evidencia excelentes perspectivas de crescimento no mercado nacional, na medida em que os riscos e as oportunidades desses aspectos aqui comentados forem devidamente analisados pelas empresas interessadas.

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As diversas medidas sanitárias adotadas na defesa dos vegetais (agrotóxicos) exigem gerenciamento responsável devido aos riscos à saúde e ao meio ambiente que elas representam. Regulamentados por legislação específica, o transporte e a armazenagem desses produtos são cuidadosamente fiscalizados pelo governo federal. Em 1994, foram iniciadas as primeiras articulações para a adoção de uma legislação para tratar do tema do descarte de embalagens vazias de agrotóxicos (CARBONE, 2005).

A indústria de agrotóxicos é altamente regulamentada e o lançamento de cada produto exige apresentação de relatórios de pesquisa detalhados, contendo

dados e informações para os órgãos federais – Ministérios da Saúde, Agricultura e

Meio Ambiente, garantido que os não prejudicam à saúde humana e meio ambiente. Para Carbone (2005), deve-se considerar que cuidados e instruções sobre o uso e o descarte responsável das embalagens vazias desses produtos pouco ajudam quando não existe uma consciência de preservação do meio ambiente.

Antes da legislação, todo produto comercializado chegava às mãos do agricultor com uma bula que o orientava sobre como acondicionar essas

embalagens no ambiente rural – o mais comum era o enterro, seguindo uma série

de procedimentos técnicos pouco aplicados pelos agricultores, e a incineração. A organização logística do processo de destinação de embalagens vazias de fitossanitários é mostrada na Figura 2.

Figura 2 – Processo de Logística Reversa das Embalagens Vazias de Agrotóxicos.

Fonte: INPEV 2016.

A devolução de embalagens vazias de agrotóxicos vem crescendo no país, pois se tornou obrigatória a partir de julho de 2002. Com isso, o Brasil já é o país que mais recolhe embalagens de defensivos agrícolas no mundo. A medida visa evitar que resíduos químicos retornem à natureza, assim como a reutilização inadequada do material. Sem o devido recolhimento, as embalagens são fontes

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perigosas de poluição ambiental podendo contaminar o solo, o lençol freático e ainda atingir diretamente a saúde humana.

De acordo com Sánchez (2008, p. 19) meio ambiente é “o sistema global constituído por elementos naturais e artificiais de natureza física, química ou biológica, socioculturais e suas interações, em permanente modificação pela ação humana ou natural [...]”.

O Impacto ambiental é descrito por Sánchez (2008) segundo NBR ISSO 14.001: 2004, como qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades produtos ou serviços de uma organização.

No país são vendidos por volta de 100 milhões de litros de agrotóxicos anualmente de acordo com Mendes (2012, p. 26), sendo que “300 mil litros permanecem nas embalagens, onde oferece riscos aos que manipulam e ao meio ambiente”.

O conjunto da legislação que norteia a destinação final das embalagens vazias de defensivos agrícolas segundo o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV, 2016) é:

Quadro 1 – Legislação Vigente

Lei nº 7802, de 11 de Julho de 1989 (com as modificações da lei

9.974/00):

Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências;

Decreto nº 4.074, de 04 de janeiro de 2002

Regulamenta a Lei 7.802/89, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências;

Resolução CONAMA nº 334/2003

Dispõe sobre os requisitos e critérios técnicos mínimos necessários para o licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens de agrotóxicos e afins, vazias ou contendo resíduos.

Resolução ANTT 420/2004

Descaracteriza embalagens vazias de agrotóxicos como resíduo perigoso para efeito de transporte em todo o país, desde que submetidas a processos de lavagem.

Lei nº 12.305, de 2 de

AGOSTO de 2010 Dispõe Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Fonte: Adaptado de INPEV, (2016).

Após serem esvaziadas, as embalagens rígidas de agrotóxicos normalmente retém quantidades variáveis de produto no seu interior, necessitando de atenção especial com a tríplice lavagem ou lavagem sobre pressão.

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A tríplice lavagem consiste em: a) Esvaziar completamente a embalagem no tanque do pulverizador; b) Adicionar água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; c) Tampar a embalagem e agitar por 30 segundos; d) Despejar a calda dentro do pulverizador; e) Fazer esta operação três vezes e; f) Inutilizar a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Já o processo de lavagem sobre pressão é feito em pulverizadores modernos

que já tem acoplado um sistema de enxague que usa a pressão da própria bomba para lavar a embalagem enquanto o resíduo que sobre já é recolhido para dentro do pulverizador.

6. RESULTADOS

Com o consentimento do proprietário do Sítio, foi realizada esta pesquisa. Com base nos dados coletados foi possível identificar que o sistema utilizado atualmente não atende aos preceitos legais e não proporciona segurança para o meio ambiente e quem faz o manuseio dos agrotóxicos.

De maneira geral pode-se afirmar que o sistema de recepção, armazenagem e descarte das embalagens vazias de agrotóxicos, é totalmente inverso ao estabelecido pela legislação e as normas de segurança.

Na foto 1, é

possível constatar muitas

embalagens de

agrotóxicos espalhadas

pelas pastagens,

proporcionando fácil

contaminação dos animais que posteriormente serão consumidos ou vendidos.

Foi constatada a existência de embalagens sem a menor organização, simplesmente jogadas e sem a realização da tríplice lavagem, muitas guardadas junto com ferramentas e fertilizantes, produtos que deveriam estar acondicionados em outros locais, evitando assim a facilidade de acesso, o que pode ocasionar

Foto 1 – Situação Atual do Sítio

Fonte: Implantação da Logística Reversa de Embalagens de Agrotóxico Vazias: Um Estudo em uma Pequena Propriedade Rural do Noroeste Paulista, 2016.

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acidentes ou manuseio por pessoas e/ou crianças, possibilitando um considerável risco para todos.

Diante da situação, sugestões foram feitas e o produtor foi aconselhado a realizar a correta separação, organização e execução de um planejamento adequado, além de adotar imediatamente o processo da tríplice lavagem.

Devido ao tamanho da propriedade, aproximadamente 10 hectares, e a quantidade de produtos adquiridos, estocados e demandados para utilização, o processo sugerido acima foi fácil e rápido, sendo realizado imediatamente.

Durante a pesquisa, os pesquisadores aproveitaram para conscientizar os operadores de máquinas, sobre a contaminação causada ao meio ambiente pelas embalagens vazias com restos de agrotóxicos, discorrendo ainda sobre o efeito do sol e da chuva sobre os resíduos e a possibilidade de contaminar o solo e as águas.

O produtor também foi alertado sobre o prazo estipulado pela legislação para devolução das embalagens vazias de agrotóxicos, sendo um ano após a compra ou seis meses após o vencimento da data de validade do produto, informações desconhecidas até o presente momento.

De acordo com a característica da propriedade e dos agrotóxicos utilizados, o melhor método é realmente a tríplice

lavagem, sempre com

a utilização de

equipamentos de

proteção.

Por meio da foto 2 é possível observar que o único equipamento de proteção disponível e que estava sendo utilizado pelo produtor era as luvas, falta as máscaras e capas de proteção durante a aplicação.

Foto 2 – Manuseio dos Agrotóxicos no Sítio

Fonte: Implantação da Logística Reversa de Embalagens de Agrotóxico Vazias: Um Estudo em uma Pequena Propriedade Rural do Noroeste Paulista, 2016.

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8 Outro fator importante consiste na regulagem adequada dos equipamentos, evitando desperdício e prejuízos ao meio ambiente. O produtor foi informado sobre a necessidade de furar as embalagens e as tampas, evitando a utilização das embalagens vazias, como pode ser observado na figura 3.

As embalagens devem ser entregues na unidade de recebimento indicada pelo revendedor junto com a nota fiscal de compra e devem ser transportadas em veículos abertos, tipo pick-up, jamais junto com pessoas, animais, alimentos, medicamentos ou dentro de veículos fechados.

O posto de recebimento das embalagens é de responsabilidade dos revendedores dos agrotóxicos, o endereço da unidade de recebimento mais

próximo deve estar

indicado na nota fiscal, orientando o produtor quanto à forma de armazenagem,

transporte e prazo de entrega.

As embalagens devolvidas pelo agricultor devem ser inspecionadas, uma a uma, por funcionário treinado na unidade de recebimento, emitindo um comprovante de entrega para fins de controle e fiscalização.

Foto 3 – Apresentação do Manuseio Correto das Embalagens de Agrotóxicos

Fonte: Implantação da Logística Reversa de Embalagens de Agrotóxico Vazias: Um Estudo em uma Pequena Propriedade Rural do Noroeste Paulista, 2016.

Foto 4 – Transporte das Embalagens Vazias de Agrotóxicos

Fonte: Implantação da Logística Reversa de Embalagens de Agrotóxico Vazias: Um Estudo em uma Pequena Propriedade Rural do Noroeste Paulista, 2016.

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As embalagens após recolhidas serão entregues a indústria, que tem obrigação legal de recolher as embalagens vazias devolvidas às unidades de recebimento e dar correto destino final (reciclagem ou incineração).

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa teve como objetivo conscientizar o pequeno agricultor, sobre o

descarte correto das embalagens vazias de agrotóxicos utilizando o sistema de logística reversa e seus conceitos, apontando os passos para a elaboração e sua importância tanto social quanto ambiental dentro de uma propriedade rural.

Por meio dessas informações, apresentamos um projeto teórico de um

sistema de logística reversa para o agricultor no descarte dessas embalagens vazias, com o intuito de preservar o meio ambiente e a saúde dos envolvidos, ficando de acordo com o que a lei pede, além de manter o ambiente de trabalho organizado, aumentando sua credibilidade social.

Toda pequena propriedade rural deveria se preocupar com um bom

planejamento de logística, pois este procedimento se bem executado facilitara no processo de descarte das embalagens vazias.

Com base no levantamento apresentado nesta pesquisa, pode-se constatar

que ainda existe falta de compromisso dos pequenos agricultores no manejo das embalagens vazias de agrotóxicos, muitas vezes por falta de conhecimento e até mesmo fiscalização dos órgãos responsáveis, é nítido que existem muitas dúvidas.

Por fim, é apresentado o quadro a seguir, um resumo de forma objetiva, com

as sugestões propostas diante do estudo realizado.

Quadro 2 - Processo Logístico Sugerido

Recebimento e Estocagem de

Defensivos

Ao chegar na propriedade o descarregamento deve ser feito em local apropriado, arejado, após deve-se conferir os produtos do que está descriminado na Nota Fiscal e esta deve ser arquivada e o agricultor estoca de acordo com a finalidade do produto, ou seja, é separado o que é adubo, agrotóxico e ou fertilizantes foliares.

Utilização e Lavagem

Assim que as embalagens são completamente esvaziadas elas devem passar pelo processo de lavagem e inutilização, além de serem armazenadas em local fechado conforme foi adequado, após a terceira ou quarta nota de entrada dos produtos, são separadas as embalagens que necessitam de devolução.

Processo de Devolução

As embalagens são carregadas em uma pick-up e levadas até o posto de coleta. As notas de compra são encaminhadas ao posto, juntamente com as respectivas embalagens vazias e suas tampas todas inutilizadas com furos. Fonte: Implantação da Logística Reversa de Embalagens de Agrotóxico Vazias: Um Estudo

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10 8. FONTES CONSULTADAS

CARBONE, Gleriani Torres et al. Logística reversa para embalagens de agrotóxicos no Brasil: uma visão sobre conceitos e práticas operacionais. In: XLIII Congresso da Sober. Ribeirão Preto, 24 a 27 de Julho de 2005.

FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1991.

INPEV-Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias. Disponível em: http://www.inpev.org.br/. Acesso em 25 de abril de 2016.

LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa – meio ambiente e competitividade. São

Paulo: Person Prentice Hall, 2003.

______ Logística Reversa – meio ambiente e competitividade. 2. Edição, São Paulo:

Person Printice Hall, 2009.

LOGÍSTICA–Significado de logística, logística reversa e logística integrada. Disponível em: http://www.significados.com.br/logistica/. Acesso em 04/04/2016. LOGÍSTICA DESCOMPLICADA: Logística reversa muito - além de reciclagem. Disponível em: http://www.logisticadescomplicada.com/logistica-reversa-muito-alem-da-reciclagem/. Acesso em 05/06/2016.

MENDES, Arnaldo Gonçalves. Logística Reversa de Embalagens de Produtos Agrotóxicos. Trabalho de conclusão de curso apresentado à ETEC Prof. Mário Antônio Verza, Palmital, 2012.

SÁNCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de Impacto ambiental – conceitos e métodos.

São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

Significados – Significados de meio ambiente. Disponível em:

http://www.significados.com.br/meio-ambiente/. Acesso em 09 de junho de 2016. TADEU, H. F. B.; PEREIRA, A. L.; BOECHAT, C. B.; SILVA, J. T. M.; CAMPOS, P. M. S. Logística Reversa e Sustentabilidade. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

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