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Avaliação cabeça e pescoço

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Academic year: 2021

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(1)

AVALIAÇÃO DE INDIVÍDUOS E FAMÍLIA

2018

Avaliação

cabeça e pescoço

P rofa . Dr a . L il ia d e S ou za Nog ue ira

(2)

Objetivos da aula

 Ao final da aula, você deverá ser capaz de:

 Analisar os principais componentes do exame físico da cabeça e pescoço

 Identificar os principais tópicos da entrevista e métodos propedêuticos aplicados ao exame da cabeça e pescoço

 Identificar e registar as anormalidade encontradas no exame físico da cabeça e pescoço do adulto/idoso

(3)

Avaliação da cabeça e do pescoço

 Exame da cabeça e pescoço inclui:

 Cabeça e face  Olhos  Orelhas  Nariz  Boca  Pescoço

(4)

 Entrevista

 TCE recente  Cefaleia

 Rigidez no pescoço

 Problemas de tireóide (sinais indicativos)  História patológica pregressa

 História familiar

 História pessoal e social (história ocupacional, esportes,

estresse, uso de drogas, nutrição)

(5)

 Cabeça – posição vertical na

linha média do tronco (ereta e imóvel)

 Atentar para: movimentos

anormais, tremores,

manutenção da inclinação da cabeça

(6)

 Crânio – normocefálico

 Tamanho, formato, contorno e simetria

 Observar presença de lesões, protuberâncias,

crostas, lêndeas, descamações, perda anormal do cabelo

(7)

 Formato e simetria das pálpebras, sobrancelhas,

sulcos nasolabiais e boca

 Observar coloração da pele, textura, distribuição

de pêlos

 Observar anormalidades como: edema, falta de

expressão, palidez, hirsutismo, lesões de pele, acnes, variações da pigmentação

(8)
(9)

 Características faciais – expressões e contornos  Analisar em repouso, em movimento e com

expressão

 Assimetria leve pode ser comum

 Atentar para movimentos involuntários dos

músculos faciais (contrações musculares espasmódicas)

(10)

Face - inspeção

(11)

Face - inspeção

Assimetria

(12)

 Crânio: de frente para trás

 Simétrico e liso, ossos indistinguíveis

 Protusões normais: frontal, parietal, occiptal

 Observar presença de massas, deformidades, depressões, edema,

sensibilidade

 Palpar artérias temporais (atentar pra dor, espessamento,

endurecimento)

 Avaliar a articulação temporomandibular (ATM)

 Cabelo

 Movimentação do couro cabeludo sobre a calota

 Textura, cor e distribuição (secos x quebradiços, condições higiene...)

(13)

 Cabelos – quantidade, distribuição, linha de

implantação e padrão de perda

Cabeça - palpação

(14)

Cabeça e face - palpação

(15)

 Suspeita de anomalia vascular cerebral (ex: diplopia)

 Auscultar artéria temporal (atentar para sopros)

Cabeça - ausculta

(16)

Pescoço

 Inspeção: observar assimetrias, massas, edema, cicatrizes

ou gânglios linfáticos visíveis

 Observar amplitude do movimento e simetria (solicitar

movimentação ativa da cabeça)

 Atenção para dor e

contratura muscular

(17)

Pescoço

 Linfonodos – palpe sequencialmente

 Achado normal: linfonodos pequenos, móveis,

isolados e indolores

(18)

Pescoço

(19)

Pescoço

 Traqueia - posicionada na linha média

 Os anéis cartilaginosos da traqueia devem ser

distintos e indolores

(20)

Pescoço

 Identifique o osso hioide e as cartilagens tireoide e

cricoide – devem se mover durante a deglutição

(21)

Pescoço

 Tireoide

 Inspeção: solicite ao paciente que incline um pouco a

cabeça para trás e degluta – atentar para achados

anormais = aumento e assimetria na movimentação da glândula

(22)

Pescoço

 Tireoide

 Palpação (acesso anterior ou posterior): tamanho, formato e

consistência da glândula, presença de nódulos (lisos ou irregulares, macios ou duros), dor

(23)

Pescoço

 Artéria carótida

 Visualizar, palpar e auscultar (sopros?)

 Veias jugulares

 Visualizar presença de distensão jugular – 45º

(24)

 História

 Dificuldade na visão (uso de óculos ou lentes)  Dor - características

 Secreções - características  Uso de medicamentos

 Trauma

 Cirurgia ocular prévia

 Histórico familiar (miopia, hipermetropia, astigmatismo,

glaucoma, daltonismo, outros)

 História pessoal (história ocupacional e atividades de lazer,

lentes corretivas, uso de EPI, tabagismo)

(25)

 Acuidade visual (Tabela de Snellen)

 Testar com lentes corretivas (distância – 6 metros)

Olhos

(26)

 Acuidade visual (Tabela de Snellen)

 Testar com lentes corretivas (distância – 6 metros)

Olhos

(27)

Teste do campo visual

 Teste de confrontação – medida da visão periférica

(28)

 Motilidade ocular extrínseca

Movimentação dos olhos

1 2 3 4 5 6

(29)

 Motilidade ocular extrínseca

 Atentar oscilações rítmicas dos olhos (nistagmo) ou

desvios oculares

(30)

 Posição e alinhamento

 Estrabismo, exoftalmia, enoftalmia

 Sobrancelhas

 Tamanho, extensão, movimentação e textura dos fios

 Área orbitária

 Verificar presença de edema, lesões

(31)

 Pálpebras

 Observar posição, cor, curvatura e distribuição dos cílios,

habilidade de piscar bilateralmente

 Olhos fechados: obs fasciculações, fechamento incompleto

(lagoftalmia), presença de xantelasmas (irregular, coloração amarelada)

 Identificar a ocorrência de descamação, vermelhidão, edema  Olhos abertos: pálpebra superior deve cobrir uma porção da

íris (mas não a pupila)

 Ptose palpebral

(32)

 Pálpebras

 Evertidas (ectrópio) ou invertidas (entrópio)

(33)

 Pálpebras

 Observe os cílios (direção, presença de crostas), presença de

hordéolo (terçol), alergias

 Palpe para identificar nódulos , sensibilidade ou qualquer

outra anormalidade

 Everta a pálpebra se anormalidade (ex: corpo estranho)

(34)

 Conjuntiva e esclera

 Realizar leve tração da pálpebra para visualização

 Conjuntivas: rosa sobre a pálpebra inferior e branca sobre a

esclera

 Esclera: branco porcelana a amarelo claro (dependendo da

raça)

 Atentar para exsudato, presença de pterígio (crescimento

anormal da conjuntiva), pigmentação da esclera (amarelas ou esverdeadas)

 Presença de vermelhidão (com ou sem secreção purulenta):

conjuntivite

 Sangue vermelho e brilhante: hemorragia subconjuntival

Olhos

(35)
(36)

 Aparelho lacrimal

 Palpe a borda orbitária inferior, próximo ao canto

interno. Ducto lacrimal: ligeira elevação

 Se presença de volume na região, everta a pálpebra e

inspecione a glândula lacrimal

Olhos

(37)

 Córnea

 Transparente, brilhante e avascular

 Presença de um anel fino e branco ao longo da margem da íris

= Arco corneano (arco senil). Anormal em indivíduos com menos de 40 anos

(38)

 Íris e pupilas

 Íris: deve ser nitidamente visível. Observe quanto ao tamanho,

forma, simetria, cor

 Pupilas: simétricas e fotorreagentes

 Testar a reação das pupilas com um foco de luz (lateralmente)

(39)

 Reação consensual

Pupilas

 Tamanho  Normal  Midriática (> 7mm-variações)  Miótica (< 2mm-variações)  Simetria  Isocóricas  Anisocóricas  Reação à luz  Reflexo fotomotor +  Reflexo fotomotor

(40)

- 1 Pupilas normais – isocóricas  2 Pupilas midriáticas  3 Pupilas mióticas  4 Pupilas anisocóricas

Pupilas

(41)

 História

 Presença de otalgia, irritação, secreção, vertigem, zumbidos  Perda auditiva

 Presença de riscos de problemas auditivos (Ex: ruído

industrial)

 Disponibilidade de dispositivos de proteção  Uso de drogas ototóxicas (ex: furosemida)  História repetitiva de acúmulo de cerume  História familiar

(42)

 Observar atentamente o comportamento do paciente  Avaliar a integridade das estruturas e acuidade

auditiva

(43)

 Pavilhão auricular: inspecionar tamanho,

forma, simetria, cor (semelhante a face), implantação e condições de higiene

 Palpar a região. Consistência deve ser firme,

móvel e sem lesões de pele

 Atentar para dor, edema, hiperemia,

assimetria, tonalidade azulada ou presença de nódulos

 Inspecionar o meato acústico quanto a

corrimento e odor fétido. Atentar para saída de líquor pelo canal

 Palpar processo mastoide e pressionar o

trago para verificar presença de dor (processo infeccioso)

(44)

Canal auditivo e tímpano

 Inserir o espéculo – 1,0 a 1,5cm

 Observar corrimento, descamação,

vermelhidão excessiva, lesões,

(45)

 Observe a resposta do paciente às perguntas

(comportamento, necessidade de repetição)

 Verificar a resposta do paciente à voz sussurrada

 Solicitar que o paciente tape o ouvido não testado

 Posicionar-se lateralmente ao paciente, 30 a 60 cm de

distância da orelha

 Sussurrar uma combinação de letras e números (3, T, 9) com

suavidade. Dica: exalar completamente antes de sussurrar

 Solicitar que o paciente repita a combinação  Realizar o procedimento com a outra orelha

(46)

 Teste de Weber com diapasão (vibração do som

através dos ossos cranianos para a orelha interna)

Avaliação da audição

(47)

 Teste de Rinne (compara a condução óssea com a

condução aérea)

Avaliação da audição

(48)

 História

 Trauma no nariz

 Alergias, secreção nasal, epistaxe ou resfriados

frequentes (investigar cor, odor, características, quantidade, sintomas associados às secreções)

 Uso de medicamentos

 Dificuldade para respirar  Dor sinusal

 Ronco

(49)

 Nariz: inspecionar quanto a desvios na forma,

tamanho e cor

 Pele deve ser lisa, sem edema, com a mesma cor

da face

 Mucosa: deve ser rosada e úmida

 Palpação (ponte nasal ao ápice): observar

sensibilidade, presença de massa ou desvios

 Testar a permeabilidade, ocluindo cada narina

alternadamente

 Testar olfato

 Foco de luz nas narinas (inclinação da cabeça):

observar presença de corrimentos, dilatação ou estreitamento, lesões, vermelhidão, sangramentos, exsudato, edema, desvio ou perfuração de septo

 Se disponível, utilizar espéculo

(50)

Seios da face

 Palpar os seios frontais e maxilares

 Edema ou dor à palpação pode indicar infecção,

(51)

Boca e orofaringe

 História

 Uso de próteses dentárias

 Mudança de apetite ou de peso recentemente  Uso de produtos à base de tabaco

 Consumo de álcool

 Práticas de higiene dental  Lesões na boca

 Problemas dentários  Dor

(52)

 Inspecionar e palpar os lábios quanto à simetria, cor,

textura, hidratação e presença de lesões

 Lábios: róseos e simétricos (remover batom)

 Atentar para lábios secos, fissuras, edemas, lesões,

placas, nódulos e ulcerações

 Observar a coloração dos lábios. Atenção: palidez,

cianose, cor vermelho-cereja

(53)
(54)

 Observar a oclusão dentária (solicitar que o paciente

cerre os dentes). Observar má-oclusão, protrusão (superior ou inferior)

 Com auxílio de abaixador de língua e boa

iluminação:

 Avaliar a qualidade da higiene dental, alinhamento e ausência

de dentes (solicitar retirada da prótese), presença de cáries, coloração (café, cigarro), halitose

 Mucosa oral: deve ser vermelho-rosada, lisa, úmida e macia  Gengiva: deve ter aspecto róseo e se ajustar hermeticamente

ao redor do dente

(55)

 Retraia os lábios superior e inferior

 Verifique cor, hidratação, textura e presença de

lesões na mucosa

 Lesões devem ser palpadas (dor, tamanho e

consistência)

 Atentar para lesão em placa branca que não pode ser

removida –pré-maligna ou maligna

 Palpar a gengiva (especialmente na região abaixo da

prótese)

 Atenção: sangramento gengival, edema e dor local

(56)
(57)
(58)

 Vermelho-fosca, úmida e brilhante, levemente

enrugada na superfície e lisa nas laterais. Superfície ventral: altamente vascularizada e com pregas

 Inspecionar assoalho da boca e superfície ventral da

língua, bem como seu posicionamento (tamanho e exteriorização) e presença de saliva

 Puxar a língua com uma gaze para avaliar as bordas

laterais e palpá-la

 Raspar levemente margens brancas ou vermelhas

(resíduo alimentar ou lesão????)

 Atenção para presença de nódulos, ulcerações

(59)
(60)
(61)
(62)

 Paciente deve inclinar a cabeça

para trás

 Avaliar palato mole e palato duro  Observe cor, formato, textura ou

existência de proeminências

(63)

 Parede posterior da faringe: rósea, lisa e brilhante  Tonsilas se fundem com a cor rósea da faringe

 Abaixador de língua: avaliar faringe, úvula, tonsilas  Atenção para reflexo faríngeo (vômito)

 Note a ocorrência de edema, petéquias, lesões,

exsudatos, hipertrofia

(64)
(65)

Objetivos da aula

 Ao final da aula, você deverá ser capaz de:

 Analisar os principais componentes do exame físico da cabeça e pescoço

 Identificar os principais tópicos da entrevista e métodos propedêuticos aplicados ao exame da cabeça e pescoço

 Identificar e registar as anormalidade encontradas no exame físico da cabeça e pescoço do adulto/idoso

(66)
(67)

 Barros ALBL. Anamnese e exame físico: avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2010

 Bickley LS, Szilagyi PG. Bates: propedêutica médica. 10ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010

 Jarvis C. Exame físico e avaliação de saúde para

enfermagem. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2012

 Potter PA, Perry AG. Fundamentos de enfermagem. 7ª

ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009

 Seidel HM, Ball JW, Daims JE, Benedict GW. Mosby:

guia de exame físico. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2007

Referências

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