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PROGRAMAÇÃO. 16:00-18:00 Tema: Língua, indivíduo e sociedade. Debatedora: prof. Tânia Ferreira Rezende 16:00-18:00

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PROGRAMAÇÃO

23/08 Local:

miniauditório/FL

16:00-18:00

Tema: Língua, indivíduo e sociedade. Convidados:

 Daniel (Indivíduos ou Tipos Sociais? Reflexões sobre os líderes da mudança lingüística nas investigações de William Labov)

 Joyce  Marigilda

 Raquel (Os conceitos linguísticos de Edward Sapir na obra "A Linguagem")

Debatedora: prof. Tânia Ferreira Rezende 24/08

Local:

miniauditório/FL

16:00-18:00

Tema: Enunciação e enunciado Convidados:

 Helda (A historiografia das gramáticas do século XX)  Isac (Por uma linguagem brasileira no português: embates

ideológicos lingüísticos devido ao Antropofagismo, ocorrido início do século XX, para constituir para o Brasil uma gramática em língua brasileira)

 Janice

 Rômulo (A enunciação e o ensino de língua materna) Debatedora: prof. Margareth Lourdes O. Nunes

25/08 Local:

miniauditório/FL

16:00-18:00

Tema: Narrativa e enunciatário Convidados:

 Helissa (A relação entre Narrativa, Homem e Mundo sob o olhar dostoievskiano)

 Patricia (A narrativa segundo V. I. Propp)  Paulo

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Indivíduos ou Tipos Sociais? Reflexões sobre os líderes da mudança lingüística nas investigações de William Labov

Daniel Marra da Silva

Resumo: A concepção de língua como um fato social, existente na comunidade, exterior ao indivíduo, tributária a Ferdinand de Saussure (1957-1913), foi adotada e reelaborada por William Labov (1927-). Este autor, no entanto, diz que a distinção langue/parole produziu um paradoxo inconsistente com o estudo da língua no contexto social. Para Labov, o indivíduo falante não constitui uma unidade significativa e não dever ser recorrido para explicar a mudança lingüística. Entretanto, em sua busca pelos líderes da mudança lingüística, foram identificadas algumas personagens com perfis que denunciavam suas posições de liderança no processo da mudança. A descrição dos líderes permitiu que se pudesse categorizá-los de acordo com o gênero, a classe social, a ocupação e posição em redes sociais e em comunidades locais. Esse retrato dos líderes pareceu, no entanto, inconsistente com os argumentos desse mesmo lingüista de que o indivíduo não constitui uma unidade significativa na investigação sociolingüística. Este estudo busca refletir sobre a incongruente separação entre indivíduo e sociedade nas teorizações desses autores.

Palavras-chave: Líderes da mudança lingüística; Indivíduo; sociedade.

LÍNGUA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE

Marigilda Cuba As teorias de linguagem, do passado ou do presente, refletem concepções peculiares de fenômenos linguísticos e compreensões distintas do papel da linguagem na vida social. Além disso, se entrelaçam, formando novas teorias que possibilitam aos pesquisadores, se respaldarem em seus estudos. Este trabalho apresenta algumas das teorias que fundamentam os estudos dialetológicos, em virtude de ser a Dialetologia uma ciência nova e intrinsecamente voltada para a relação entre lingua, indivíduo e sociedade. Como seria exaustivo listar todos os estudiosos que contribuíram com as inúmeras pesquisas nessa área, destacaremos, nesta comunicação, os nomes de Saussure, Bakhtin, Leite de Vasconcellos, Coseriu, Nascentes e outros. O objetivo, pois, desta comunicação é apontar a relação entre as várias teorias da Linguística que tratam da linguagem, indivíduo e sociedade e os caminhos da Dialetologia, ciência que se desenvolve a partir da segunda metade do século XIX e que tem como preocupação primeira a descrição da fala de habitantes de determinado espaço geográfico.

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Por uma linguagem brasileira no português: embates ideológicos lingüísticos devido ao Antropofagismo, ocorrido início do século XX, para constituir para o

Brasil uma gramática em língua brasileira

Isac Teixeira Assunção

No Brasil, apesar da proclamação de independência ter ocorrido em 1822, somente em 1826 a língua portuguesa foi oficializada como língua nacional, e meses depois um deputado propôs que os diplomas dos médicos no Brasil fossem redigidos em linguagem brasileira. “No ano seguinte, depois de longas discussões que seguiram a essa proposta, uma lei estabelece que professores devem ensinar a ler e a escrever utilizando a gramática da língua nacional (ORLANDI, 2001, p. 23)”. Assim, consoante Orlandi (2001, p. 32/33), “a partir da segunda metade do século XIX, os estudos de linguagem no Brasil tornam-se uma tarefa brasileira, a questão não sendo mais a do português mas a do português do Brasil”. Desde então o estudo do português como língua nacional começa influenciar a constituição das idéias lingüísticas no Brasil. É dentro dessa mesma tendência de mostrar um português brasileiro que o Manifesto Antropofágico delineara seus ataques críticos a língua portuguesa para ajudar à língua portuguesa brasileira em sua independência em relação a lusa e as outras línguas, em todos os níveis, tanto o gramatical quanto o cultural. Pois, ainda conforme Orlandi (2001), embora as gramáticas a partir da metade do século XIX sejam elaboradas por brasileiros, suas páginas possuíam muito da gramática do português de Portugal. Assim vai ser por uma linguagem brasileira, que os antropófagos iram, nas letras literárias, ora passar a marca oral para a escrita, ora passar de uma escrita vocabular douta para uma cotidiana etc. Através de análises de textos poéticos retirados da Revista de Antropofagia, de 1928, ocorrerá uma discussão do que era considerada uma linguagem própria do português brasileiro.

A relação entre Narrativa, Homem e Mundo sob o olhar dostoievskiano Helissa Soares de Oliveira Conhecendo os conceitos aristotélicos sobre a mimeses, sabemos que a Literatura é imitação da vida. Trazendo esses conceitos para os dias atuais, levamos em conta a Literatura, sobretudo a Narrativa como, além de imitação, também a própria manifestação da vida. Sendo assim, a palavra literária narrativa é um recorte da vida

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universal, seja do autor daquela palavra ou do espaço onde ela foi criada, ou seja, o mundo.

A partir das noções de multiplicidade e exatidão de Ítalo Calvino, pretendemos analisar como a narrativa de Dostoievski, com seus elementos fundamentais (polifonia, ambigüidade, pessimismo, crises existenciais das personagens, entre outros) é a manifestação perfeita do homem e do mundo sob o olhar dostoievskiano.

Através deste trabalho iremos pensar a relação entre Narrativa, Homem e Mundo, sabendo que multiplicidade é a palavra que define o caráter e personalidade fragmentados do homem e do mundo em que ele vive, e exatidão é a recorrência dessa multiplicidade, pois não existe unidade onde não há ambigüidade, quando tratamos de alma humana.

A narrativa segundo V. I. Propp

Patricia Veronica Moreira Recordar-se é existir-se, perder a memória é desaparecer (CARBONELL, 1987, p. 7). A narrativa, segundo o dicionário Aurélio, significa a „maneira de narrar‟, e que por sua vez narrar, do latim narrare, significa „expor minuciosamente‟; „expor, contar, relatar, referir, dizer‟. E esse contar e/ou relatar faz ser parte intrínseca da essência do homem, que ao recordar-se faz ser memória. Segundo Carbonell (1987), a sociedade compreende-se efetivamente quando projeta sua imagem para trás de si, no entanto antes da escrita, nas sociedades orais os recitantes repetiam sem trégua as histórias que não devem ser esquecidas, mas a memória é falha, por que o homem também o é. Porém, com o uso da escrita, eis que surge a história escrita, nas palavras de Heródoto (c. 485-420 a.C.), para "impedir que caiam no esquecimento as grandes façanhas realizadas pelos Gregos e os Bárbaros". Esse trabalho será desenvolvido pelo viés da Historiografia Lingüística a fim de discutir a importância da narrativa para esta disciplina. Dessa forma, começamos pela obra o Morfologia do Conto Maravilhoso (1928), escrito pelo autor russo Vladimir Iakovlevitch Propp, um dos grandes monumentos lingüístico-literário do século XX, que anunciou com sua obra, o início da narratologia e da semiótica.

A historiografia das gramáticas do século XX

Helda Núbia Rosa

O Brasil passa por um período de gramatização que se inicia no final do século XIX e se estende até meados do século XX, período em que os brasileiros começam a se apropriar da língua “brasileira”. O principal colégio do país, Pedro II, está sobre forte influência alemã devido aos professores que atuavam lá. Eduardo Carlos Pereira não foi professor deste colégio, mas como gramático é possível perceber que era latente nele a

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corrente alemã que se confrontava com os ideais franceses. Daí apresentam as gramáticas duas filiações: a que considera a linguagem como expressão do pensamento, como Julio Ribeiro e Eduardo Carlos Pereira que se reportam à tradição anglo-germânica; a segunda se filia a tradição das gramáticas históricas, inclui-se neste grupo João Ribeiro referindo-se ao comparativismo francês. Sob perspectiva de verificar a inovação, importa ler e analisar alguns aspectos gramaticais como os traços fonológicos dos fonemas e a morfologia verbal. Para tanto escolhemos autores como João Ribeiro, Eduardo Carlos Pereira, Silveira Bueno, Evanildo Bechara, Celso Cunha e Domingos Pascoal Cegalla. Tais gramáticas apresentam traços de rompimento e perspectivas de inovação.

Referências

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