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(1)

Luta contra a dopagem

Luta contra a dopagem

no desporto

p

(Grau II)

(

)

Programa Nacional de

Formação de Treinadores

Formação de Treinadores

(2)

1 Deveres e direitos na luta contra a dopagem 1. Deveres e direitos na luta contra a dopagem

a) Treinador

b) Praticante desportivo

2 M l fí i â i d b tâ i ét d ibid 2. Malefícios orgânicos das substâncias e métodos proibidos

(3)

1. Deveres e direitos na luta contra a dopagem

Para os diferentes intervenientes no movimento desportivo, desde os praticantes desportivos aos dirigentes federativos e dos clubes e praticantes desportivos aos dirigentes federativos e dos clubes e associações, dos treinadores ao pessoal médico, resultam direitos e

deveres específicos no âmbito da luta contra a dopagem no desporto

(4)

São diversas as fontes desses direitos e deveres: São diversas as fontes desses direitos e deveres: F t i t i i Códi M di l A tid

Fontes internacionais: Código Mundial Antidopagem; Normas Internacionais;

Regulamentos antidopagem das federações internacionais e de outros organismos.

Fontes nacionais: Legislação nacional antidopagem;

(5)

Código Mundial Antidopagem Código Mundial Antidopagem

O Códi é d t l d t O Código é o documento nuclear onde consta o enquadramento que possibilita a harmonização

das políticas de luta contra a dopagem, das

suas normas e regulamentos, entre as organizações desportivas e entre as autoridades públicas dos diferentes países.

(6)

Lista de Substâncias e Métodos Proibidos Lista de Substâncias e Métodos Proibidos

A Li t (N I t i l d li ã A Lista (Norma Internacional de aplicação obrigatória) constitui um dos elementos fundamentais do Programa Mundial Antidopagem.

Identifica as substâncias e métodos proibidos

em competição, fora de competição e em alguns desportos em particular. A Lista é atualizada todos os anos, entrando em vigor uma nova versão em cada dia 1 de Janeiro.

(7)

Norma Internacional para Controlo Norma Internacional para Controlo

D ti i t d t l Destina-se a assegurar um sistema de controlos de dopagem eficaz, garantindo a salvaguarda da integridade e identificação das amostras, desde a notificação dos praticantes desportivos até ao transporte das amostras para o laboratório. Destina-se também a estabelecer os direitos e

deveres de todos os intervenientes no processo

(8)

Norma Internacional para Norma Internacional para

Autorização de Utilização Terapêutica

A finalidade desta norma é garantir que o processo para a concessão de Autorizações de Utilização Terapêutica (AUT) é harmonizado entre todos os desportos e em todos os países.

(9)

Norma Internacional para Laboratórios Norma Internacional para Laboratórios

D ti lid d d

Destina-se a assegurar a validade dos processos

analíticos no âmbito da luta contra a dopagem,

bem como estabelecer os critérios para a obtenção e manutenção da acreditação para a realização desses procedimentos pela Agência Mundial Antidopagem em todos os laboratórios acreditados.

(10)

Norma Internacional para a Proteção da

Norma Internacional para a Proteção da

Privacidade e dos Dados Pessoais

Garante um conjunto de regras tendo em vista a proteção da privacidade quando se recolhem e utilizam dados pessoais dos praticantes

desportivos, nomeadamente informação relativa

aos controlos de dopagem, às Autorizações de Utilização Terapêutica e aos sistemas de localização do praticante desportivo.

(11)

Regulamentos Antidopagem das federações internacionais Regulamentos Antidopagem das federações internacionais

A f d õ d ti i t i i di õ t bé d As federações desportivas internacionais dispõem também de

regulamentos antidopagem, de forma a garantir a implementação

dos princípios estabelecidos pelo Programa Mundial Antidopagem nos eventos desportivos que organizam.

As federações internacionais e outros organismos desportivos internacionais funcionam muitas vezes como verdadeiras

(12)

Legislação nacional antidopagem Legislação nacional antidopagem

L i º 38/2012 d 28 d t E t L i d A bl i d

Lei n.º 38/2012, de 28 de agosto - Esta Lei da Assembleia da

República estabelece o regime jurídico da luta contra a dopagem

em Portugal. Estabelece a ADoP enquanto organização nacional antidopagem e define as suas competências.

Portaria n.º 11/2013, de 11 de janeiro - Estabelece as normas de

(13)

Regulamentos Federativos Antidopagem Regulamentos Federativos Antidopagem

A l i l ã i i õ à f d õ d ti d ã d A legislação em vigor impõe às federações desportivas a adoção de um regulamento de controlo de dopagem em conformidade com as regras estabelecidas na legislação nacional aplicável.

Os Regulamentos Federativos Antidopagem são registados junto da

(14)

a) Treinadores a) Treinadores

C t t i d ã ó h i b i õ

Compete aos treinadores não só conhecer e cumprir as obrigações

que para eles decorrem no âmbito da luta contra a dopagem no desporto, mas também colaborar com as organizações

antidopagem na sensibilização dos praticantes desportivos a seu

cargo relativamente aos seus direitos e deveres no mesmo âmbito.

No processo de luta contra a dopagem no desporto, são deveres

(15)

• Conhecer e fazer cumprir todos os princípios previstos no • Conhecer e fazer cumprir todos os princípios previstos no

Regulamento Federativo Antidopagem da sua modalidade.

Usar a sua influência para que os valores e os comportamentos

adotados pelos seus praticantes desportivos se possam traduzir em

atitudes éticas contra a dopagem no desporto.

• Velar para que os praticantes desportivos se abstenham de

qualquer forma de dopagem, através de um discurso pró-ativo no

(16)

Não valorizar em demasia a capacidade competitiva como

Não valorizar em demasia a capacidade competitiva como

objetivo de realização, em detrimento do domínio da tarefa: pode i d ti l tili ã d b tâ i ibid correr-se o risco de se estimular a utilização de substâncias proibidas para melhorar o rendimento desportivo.

• Não criar expectativas irrealistas a nível do desempenho desportivo, principalmente nos mais jovens: estes poderão ser tentados a tomar algo que lhes permita atingir o objetivo almejado, percecionando que o mesmo não pode ser alcançado por meios lícitos.

(17)

Planear cuidadosamente o treino evitando cargas de treino

Planear cuidadosamente o treino, evitando cargas de treino

excessivamente intensas e/ou volumosas e/ou recuperação

i fi i t d b i ti t d ti tili

insuficiente, o pode obrigar os praticantes desportivos a utilizar substâncias ou métodos proibidos para acompanhar o treino da equipa ou satisfazer o treinador.

Planear adequadamente o plano competitivo, evitando uma

densidade exagerada de competições em determinados períodos da

época, dificultando desse modo a recuperação do praticante desportivo, o que o pode levar a recorrer a estratégias de dopagem.

(18)

• Esclarecer sobre todos os meios disponibilizados pela ADoP para

• Esclarecer sobre todos os meios disponibilizados pela ADoP para

esclarecimento sobre a natureza de quaisquer substâncias, produtos

ét d Li h Di t d I f ã A tid (808 229 229

ou métodos: Linha Direta de Informação Antidopagem (808 229 229,

antidopagem@ipdj.pt ou www.ADoP.pt)

• Garantir que os praticantes desportivos dispõem de um adequado

apoio médico especializado, de forma a os manter informados das

substâncias e métodos que sejam proibidos, bem como das suas consequências da sua utilização.

(19)

Comunicar à ADoP eventuais violações de normas antidopagem

Comunicar à ADoP eventuais violações de normas antidopagem

de que tenham conhecimento.

Solicitar à ADoP que seja submetido a controlo de dopagem

qualquer praticante desportivo em relação aos quais suspeite que possam estar a utilizar produtos, substâncias ou métodos proibidos. • Preservar a confidencialidade de toda a informação relativa à luta contra a dopagem a que tenha acesso e que esteja sujeita a dever de sigilo.

(20)

Não recomendar ou administrar medicamentos que contenham

Não recomendar ou administrar medicamentos que contenham

(21)

• Informar os praticantes desportivos • Informar os praticantes desportivos sobre o sistema de solicitação de

A t i ã Utili ã T ê ti

Autorização e Utilização Terapêutica (AUT). Essa solicitação deve ser feita à federação internacional para praticantes desportivos que estão inseridos no respetivo Grupo Alvo e junto da ADoP para todos os restantes praticantes nacionais.

(22)

• Conhecer em profundidade e aplicar as regras e princípios do

• Conhecer em profundidade e aplicar as regras e princípios do controlo de dopagem que se apliquem a si próprios e aos praticantes d ti i t b lh

desportivos com os quais trabalham:

- Prestar toda a colaboração aos médicos responsáveis pelo

controlo de dopagem (MRCD) da ADoP para que os controlos de

(23)

Receber cordialmente os MRCD colaborando na localização e

- Receber cordialmente os MRCD, colaborando na localização e notificação dos praticantes desportivos e na disponibilização de

i t l õ d d li ã d t l d

instalações adequadas para a realização do controlo de

dopagem. Nas modalidades coletivas, colaborar com o MRCD no

sorteio dos praticantes desportivos a submeter a controlo.

- Disponibilizar-se para acompanhar os praticantes desportivos

ao controlo de dopagem (o acompanhamento é obrigatório

sempre que se trate de um menor ou de um praticante portador de deficiência que necessite de auxílio).

(24)

• Colaborar com os praticantes desportivos que se encontrem • Colaborar com os praticantes desportivos que se encontrem inseridos no Grupo Alvo de uma federação internacional ou da

AD P i t d b i õ l ti i d

ADoP para o cumprimento das suas obrigações relativas ao envio dos formulários do sistema de localização.

• Colaborar na distribuição e divulgação de material de informação e educação

(25)

b) Praticantes desportivos b) Praticantes desportivos

d f d t i d ti t d ti

São deveres fundamentais do praticante desportivo:

• Conhecer e fazer cumprir todos os princípios previstos no

Regulamento Federativo Antidopagem da sua modalidade.

Não permitir a administração nem fazer uso de substâncias ou

métodos constantes na Lista de Substâncias e Métodos Proibidos em vigor.

(26)

• Não permitir a administração nem fazer uso de substâncias ou • Não permitir a administração, nem fazer uso de substâncias ou métodos que impeçam ou dificultem a deteção de substâncias

ibid proibidas.

Submeter-se ao controlo de dopagem, em competição ou fora de

competição, sempre que notificado para esse efeito por uma organização antidopagem, colaborando ativamente com os médicos da responsáveis pelo controlo de dopagem (MRCD).

(27)

Informar-se junto do representante da entidade organizadora do t ti ã d ti ti i j t d evento ou competição desportiva em que participa, ou junto do responsável pela equipa de controlo de dopagem, se foi ou pode ser

indicado ou sorteado para se submeter ao controlo de dopagem.

• Se notificado da inclusão no Grupo Alvo de praticantes desportivos da ADoP ou de uma federação internacional, cumprir as obrigações que dai decorrem no âmbito do Sistema de Localização do Praticante desportivo.

(28)

• Sendo praticante com idade inferior a 18 anos, apresentar no ato de i i ã d lid ã d t j t d ti F d ã inscrição ou de revalidação desta junto da respetiva Federação,

autorização por quem detém o poder paternal para se sujeitar aos

controlos de dopagem.

Informar o seu médico da sua condição de praticante

desportivo, prevenindo que lhe sejam administrados medicamentos

com substâncias proibidas no desporto por desconhecimento desse facto.

(29)

São direitos fundamentais do praticante desportivo:

• Receber da ADoP material de informação e educação relativo à luta contra a dopagem no desporto.

• Solicitar à ADoP autorização de utilização terapêutica (AUT) de substâncias e métodos proibidos, de acordo com os procedimentos em vigor, exercendo desse modo o seu direito fundamental ao tratamento.

(30)

• Ver respeitada a confidencialidade de toda a informação relativa à l t t d t j j it d d i il

luta contra a dopagem que esteja sujeita a dever de sigilo.

• Solicitar à ADoP a consulta e/ou retificação dos seus dados

pessoais em poder daquela Autoridade.

• Ver garantido que os laboratórios acreditados pela Agência Mundial Antidopagem analisem as suas amostras sem o conhecimento da sua identidade.

(31)

• Estar presente, fazer-se representar, ou fazer-se assistir por um it d fi li ã d áli d t “B”

perito da sua confiança, na realização da análise da amostra “B”. • Ser ouvido antes de lhe ser aplicada qualquer sanção desportiva por violação de norma antidopagem, constituir representante legal para a sua defesa e dispor de instância de recurso no âmbito do procedimento disciplinar.

(32)

• Requerer o parecer prévio da ADoP, nos casos em que pretendam

lh did t ã t di á i d ã

ver-lhes ser concedida uma atenuação extraordinária da sanção por uma violação de norma antidopagem. A ADoP, após consulta ao CNAD, baseia a sua decisão nos factos inerentes a cada caso, nomeadamente o tipo de substância ou método em causa, riscos inerentes à modalidade desportiva em questão, a colaboração na descoberta da forma como foi violada a norma antidopagem e o grau de culpa ou negligência.

(33)

Direitos e Deveres do praticante desportivo no controlo de dopagem: Direitos e Deveres do praticante desportivo no controlo de dopagem:

N tifi ã Notificação:

• Pode solicitar ao MRCD a apresentação das suas credenciais.

• Deve manter-se sob observação do médico responsável pelo controlo de dopagem (MRCD) ou do auxiliar do controlo de dopagem (ACD) desde o momento da notificação até ao final da sessão de colheita das amostras.

(34)

• Não deve abandonar o recinto desportivo e o local do controlo

• Não deve abandonar o recinto desportivo e o local do controlo

sem que para tal tenham obtido autorização do MRCD.

• Deve apresentar-se na Estação de Controlo de Dopagem

imediatamente após ter terminado a sua participação no evento.

• Pode solicitar a autorização do MRCD para atrasar a sua

chegada à Estação de Controlo de Dopagem ou ausentar-se da

mesma, se for garantida a sua permanência sob observação

(35)

Circunstâncias em que um praticante desportivo pode solicitar ao MRCD

Circunstâncias em que um praticante desportivo pode solicitar ao MRCD

(36)

• Deve informar de imediato o MRCD no caso de necessitar de

• Deve informar de imediato o MRCD no caso de necessitar de assistência médica, por motivo de lesão.

• Nos períodos fora de competição, deve apresentar-se para controlo assim que notificado para o efeito. Pode concluir o treino, mas não pode abandonar o local de treino sem ser acompanhado pelo MRCD ou ACD.

• Deve fazer-se acompanhar de um documento de identificação

(37)

P d li t hid t d t t f

• Pode alimentar-se e hidratar-se, mas deve ter presente que o faz por sua conta e risco e que deve evitar uma excessiva hidratação, atendendo à necessidade de disponibilizar uma amostra com a densidade urinária adequada para análise.

(38)

Durante o controlo: Durante o controlo:

Pode fazer-se acompanhar por uma pessoa da sua confiança

(devidamente identificada). Este acompanhamento é obrigatório para os praticantes desportivos menores e para portadores de deficiência visual ou mental.

T di it d b tid t l i t l õ

• Tem o direito de ser submetido a controlo em instalações adequadas, não tendo no entanto o direito de se recusar a realizar o controlo de dopagem se o MRCD considerar que as condições mínimas estão garantidas.

(39)

• Tem o direito a ser informado pelo MRCD relativamente: • Tem o direito a ser informado pelo MRCD relativamente:

P di t d lh it - Procedimentos da colheita;

- Ao direito à escolha do material a ser utilizado no seu caso (recipientes e contentores);

- Que, para seu interesse, deve declarar toda a medicação feita no período anterior ao controlo.

• Deve obter cópia do documento de notificação para o controlo, se esta foi feita apenas oralmente.

(40)

• Deve guardar cópia do formulário do controlo antidopagem

• Deve guardar cópia do formulário do controlo antidopagem. D d l f lá i d t l tid t d • Deve declarar no formulário do controlo antidopagem, antes de o assinar, qualquer não concordância

relativa ao processo de recolha das amostras ou qualquer outra

observação que pretenda fazer

(41)

• Durante a recolha de amostras de sangue tem o direito de • Durante a recolha de amostras de sangue, tem o direito de permanecer sentado em relaxamento nos dez minutos que antecedem

di t esse procedimento.

• Deve cumprir as indicações do MRCD durante a recolha das amostras, nomeadamente na forma como deve ser recolhida a amostra e na realização de todos osç

procedimentos de divisão e Acondicionamento das amostras Acondicionamento das amostras pelos frascos “A” e ”B”.

(42)

2. Malefícios orgânicos das substâncias e métodos proibidos

Proteger a saúde dos praticantes desportivos é um dos principais

fundamentos da luta contra a dopagem no desporto fundamentos da luta contra a dopagem no desporto.

Da utilização de substâncias e métodos proibidos podem resultar Da utilização de substâncias e métodos proibidos podem resultar

sérios malefícios para a saúde, que podem inclusivamente pôr em

i id d ti t d ti

risco a vida dos praticantes desportivos que recorrem a essas

práticas. .

(43)

Todos os medicamentos têm efeitos secundários indesejáveis pelo Todos os medicamentos têm efeitos secundários indesejáveis, pelo que a sua utilização por pessoas saudáveis não pode ser justificada. Por outro lado, as doses utilizadas em praticas de dopagem são geralmente muito mais elevadas que as utilizadas terapeuticamente. Também o recurso à utilização dos métodos proibidos no desporto levanta sérios problemas. Esses comportamentos não seguem geralmente as boas práticas médicas, o que se traduz também num

(44)

Algumas das substâncias utilizadas para dopagem foram concebidas Algumas das substâncias utilizadas para dopagem foram concebidas única e exclusivamente para essa finalidade, não estando disponíveis

tili ã t ê ti ã tá tid

para uma utilização terapêutica - não está garantida a segurança e a vigilância farmacológica dessas substâncias por entidades oficiais. O pessoal de apoio dos praticantes desportivos deve ter presente a importância de alertar os que estão a seu cargo para os riscos para a saúde que decorrem do recurso a práticas de dopagem. É necessário que conheçam as substâncias e métodos proibidos

mais utilizados e os perigos para a saúde que lhes estão mais comummente associados.

(45)

Agentes anabolisantes Agentes anabolisantes

A S ã S 1 A t A b li t d Li t d S b tâ i

A Secção S.1 Agentes Anabolisantes da Lista de Substâncias e Métodos Proibidos da Agência Mundial Antidopagem inclui esteróides

anabolisantes exógenos e endógenos e outros agentes

(46)

Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes: Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes:

Tê f it i ili t lh l d t

- Têm efeitos virilizantes na mulher, levando ao aumento e desenvolvimento dos genitais (hipertrofia do clitóris), crescimento

dos pelos da face e do corpo e potenciam o desenvolvimento das

(47)

Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes: Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes:

- Podem também originar efeitos feminizantes no homem, como o aparecimento de ginecomastia (aparecimento de seios no homem).

Podem conduzir ao não atingimento da estatura que estava - Podem conduzir ao não atingimento da estatura que estava determinada geneticamente em jovens praticantes por encerramento

d til d i t precoce das cartilagens de crescimento.

- Potenciam alteraçõesç ao nível do comportamento, designadamente o aumento da agressividade e o desenvolvimento

de dependência psíquica.

(48)

Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes: Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes:

- Causam efeitos secundários no sistema reprodutivo (diminuição da sua mobilidade dos espermatozoides no homem e alterações do ciclo menstrual na mulher).

- Em dosagens elevadas e administração prolongada, osg ç p g , efeitos

sobre o sistema reprodutivo tornam-se irreversíveis, com o

aparecimento de amenorreia (ausência de ciclo menstrual) no sexo aparecimento de amenorreia (ausência de ciclo menstrual) no sexo feminino e de atrofia testicular no sexo masculino, conduzindo em ambos os casos à esterilidade

(49)

Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes: Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes:

P d d i i t d t h áti

- Podem conduzir ao aparecimento de tumores hepáticos

(carcinomas hepatocelulares, hepatomas, adenomas, etc.).

- Podem causar efeitos secundários a nível da próstata, que inicialmente se manifestam através de uma hipertrofia benigna da próstata, podendo mais tarde conduzir ao aparecimento de tumores malignos da próstata.

(50)

Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes: Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes:

- Causam uma maior predisposição para o aparecimento de doenças

cardiovasculares (AVC, enfartes do miocárdio, arteriopatias dos

membros inferiores que podem conduzir à amputação dos mesmos, etc.). As causas estão relacionadas com alterações no perfil lipídico (diminuição das HDL) e maior predisposição para desenvolvimento de ( ç ) p p ç p

hipertensão arterial.

- Causam uma maior predisposição para o aparecimento de

(51)

Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes: Principais malefícios para a saúde dos agentes anabolisantes:

(52)

Hormonas peptídicas fatores de crescimento e substâncias Hormonas peptídicas, fatores de crescimento e substâncias relacionadas

Este tipo de substâncias atua no organismo como mensageiros que levam à produção de outras hormonas endógenas, como a testosterona, ou estimulando o crescimento de determinados órgãos e tecidos. Pertencem a este grupo substâncias como a gonadotrofina coriónica, a hormona do crescimento, a eritropoietina, a insulina e diversos fatores de crescimento, entre outras.

(53)

Principais malefícios para a saúde da gonadotrofina coriónica

Principais malefícios para a saúde da gonadotrofina coriónica

humana (hCG):

A administração de esteróides anabolisantes conduz a uma atrofia testicular com a diminuição da sua função, pelo que os praticantes desportivos que utilizam aqueles esteróides administram esta hormona de forma a tentar repor o funcionamento normal dos testículos.p

- Os malefícios orgânicos da administração desta hormona podem resultar da

produção excessiva de testosterona

(54)

Principais malefícios para a saúde da hormona de crescimento

Principais malefícios para a saúde da hormona de crescimento (hGH):

Esta hormona aumenta linearmente a sua concentração plasmática até ao final da puberdade (quando se verifica uma estabilização do crescimento ósseo). O seu uso serve para aumentar a massa muscular - efeito semelhante ao dos esteróides anabolisantes e diminuir a massa gorda corporal.

(55)

Principais malefícios para a saúde da hormona de crescimento

Principais malefícios para a saúde da hormona de crescimento (hGH):

- Pode originar gigantismo nas crianças e acromegalia nos adultos (situação clínica que se manifesta por crescimento exagerado das extremidades - mãos, pés, lábios e nariz – e de alguns órgãos e por alterações ósseas e da pele).ç p )

- Predispõe à retenção de líquidos e de sódioPredispõe à retenção de líquidos e de sódio, originando umaoriginando uma

sobrecarga cardíaca, o aparecimento de diabetes e uma maior

incidência de tumores malignos (por ex leucemias) incidência de tumores malignos (por ex. leucemias).

(56)

Principais malefícios para a saúde da eritropoietina (EPO): Principais malefícios para a saúde da eritropoietina (EPO):

Esta hormona aumenta o número de glóbulos vermelhos (eritrócitos) no sangue por estimulação da formação destas células a nível da medula óssea, aumentando a capacidade de transporte do

oxigénio. Origina problemas gravíssimos de saúde quando utilizada

por indivíduos saudáveis, como é o caso dos praticantes desportivos.

p , p p

- Origina uma predisposição paraOrigina uma predisposição para acidentes vasculares cerebraisacidentes vasculares cerebrais,

enfartes do miocárdio, insuficiência cardíaca e edema pulmonar

agudo situações muito graves que podem conduzir à morte

(57)

Principais malefícios para a saúde da eritropoietina (EPO): Principais malefícios para a saúde da eritropoietina (EPO):

- Pode predispor igualmente o praticante desportivo para a

hipertensão arterial e para flebotromboses nos membros

(58)

Principais malefícios para a saúde das insulinas: Principais malefícios para a saúde das insulinas:

A i li é h d id â t l A insulina é uma hormona produzida no pâncreas e tem um papel muito importante no metabolismo dos glúcidos. A diabetes é originada por um défice de produção de insulina pelo pâncreas ou por uma resistência periférica à mesma. Por isso, os diabéticos tipo II insulino-dependentes têm de administrar esta hormona diariamente.

- Podem desencadear hipoglicémias, que podem levar à morte em poucos segundos.

(59)

Principais malefícios para a saúde das insulinas: Principais malefícios para a saúde das insulinas:

(60)

Principais malefícios para a saúde dos fatores de crescimento: Principais malefícios para a saúde dos fatores de crescimento:

Os fatores de crescimento representam um grupo muito diversificado de fatores que potenciam diretamente o crescimento de órgãos e tecidos ou que servem de mediadores para a estimulação de outros fatores de crescimento.

- Podem conduzir a alterações da homeostasia do corpo humano, não existindo neste momento estudos científicos longitudinais e não existindo neste momento estudos científicos longitudinais e randomizados que garantam a segurança da sua administração terapêutica

(61)

Beta 2 agonistas Beta-2 agonistas

O b t 2 i t ã b tâ i h bit l t tili d i Os beta-2 agonistas são substâncias habitualmente utilizadas por via inalatória para o tratamento de doenças do foro respiratório, como a asma e a broncoconstrição induzida pelo exercício.

Os praticantes desportivos utilizam estas substâncias porque quando utilizadas por via inalatória em doses supra-terapêuticas ou por via oral têm efeitos anabolisantes e parecem ter igualmente efeitos euforizantes.

(62)

Principais malefícios para a saúde dos beta 2 agonistas: Principais malefícios para a saúde dos beta-2 agonistas:

Q d tili d d t ê ti d i i - Quando utilizadas em doses supra-terapêuticas, podem originar

alterações graves do ritmo cardíaco, com o aparecimento de

arritmias, que podem ser fatais. - Podem levar a alterações do metabolismo do potássio e dos hidratos de carbono.

(63)

Antagonistas hormonais e moduladores Antagonistas hormonais e moduladores

T t d j t it di ifi d d f ló i d Trata-se de conjunto muito diversificado de grupos farmacológicos de antagonistas hormonais e moduladores, que têm um efeito anabolisante muito semelhante ao dos agentes anabolisantes.

Quando utilizadas com intuito de aumentar o rendimento desportivo, recorre-se geralmente a doses elevadas, muito acima das doses terapêuticas, pelo que os malefícios orgânicos da sua ingestão advêm dos efeitos secundários destas substâncias.

(64)

Principais malefícios para a saúde dos antagonistas hormonais e

Principais malefícios para a saúde dos antagonistas hormonais e

moduladores:

- Pode conduzir a uma hipertrofia desregulada de determinados órgãos, com os inerentes malefícios orgânicos que dai podem advir.

(65)

Diuréticos e outros agentes mascarantes Diuréticos e outros agentes mascarantes

São substâncias que aumentam a formação de urina pelos rins. Em medicina, são usados para controlar a hipertensão arterial, diminuir edemas ou para combater a insuficiência cardíaca congestiva (doença originada pela falência do coração), entre outras.

A sua utilização em estratégias de dopagem pode ser motivada para reduzir rapidamente o peso corporal ou para aumentar a excreção reduzir rapidamente o peso corporal ou para aumentar a excreção urinária e assim eliminar mais rapidamente substâncias proibidas que tenham sido utilizadas obtendo deste modo um efeito mascarante

(66)

Principais malefícios para a saúde dos diuréticos e outros

Principais malefícios para a saúde dos diuréticos e outros

agentes mascarantes:

- Podem causar sérios efeitos secundários, como a ocorrência de

graves perturbações do ritmo cardíaco por alterações do

metabolismo do potássio, que podem conduzir à morte.

- Podem causar perturbações do equilíbrio hídrico por perda exagerada de líquidos, que pode ser grave em condições adversas de arrefecimento orgânico, dando origem a desidratação.

(67)

Principais malefícios para a saúde dos diuréticos e outros

Principais malefícios para a saúde dos diuréticos e outros

agentes mascarantes:

- Podem causar alterações no metabolismo glucídico, com tendência para a hiperglicemia, conduzir a níveis elevados de ácido úrico no sangue e provocar alterações no metabolismo do cálcio e sódio que podem predispor

os praticantes desportivos a

(68)

Estimulantes Estimulantes

Sã b tâ i tê f it di t b i t

São substâncias que têm um efeito direto sobre o sistema nervoso central, aumentando a estimulação do sistema cardíaco e metabólico. Os estimulantes são usados para conseguir os mesmos efeitos da adrenalina, substância que é segregada naturalmente pelo organismo, produzindo excitação, melhorando os reflexos, aumentando a capacidade de tolerância ao esforço físico e diminuindo o limiar da dor.

(69)

Principais malefícios para a saúde dos estimulantes: Principais malefícios para a saúde dos estimulantes:

- Os estimulantes psicomotores, como é o caso das anfetaminas e substâncias similares, provocam perda de discernimento que pode favorecer em certas modalidades a ocorrência de acidentes.

- Ao provocarem a supressão da sensação de fadiga retiram ao i “t ó t t ” f d i

organismo o seu “termóstato”, fazendo com que se prossiga o

esforço ultrapassando os limites superiores das capacidades

(70)

Principais malefícios para a saúde dos estimulantes: Principais malefícios para a saúde dos estimulantes:

A i tã d f t i d it ã i it bilid d

- A ingestão de anfetaminas pode causar agitação, irritabilidade,

euforia, insónias, tonturas, tremores, dores de cabeça e náuseas, e sintomas mais graves, como confusão mental, aumento da

agressividade, convulsões, alucinações e delírio.

- Ao aumentarem a tensão arterial e a frequência cardíaca, os estimulantes podem predispor a crises hipertensivas, colapsos circulatórios e hemorragias cerebrais, que podem conduzir à morte.

(71)

Principais malefícios para a saúde dos estimulantes: Principais malefícios para a saúde dos estimulantes:

- A utilização continuada pode conduzir a dependência física e psíquica, originando sintomatologia quando se interrompe a sua toma (síndroma de abstinência).

- Da sua toma prolongada pode também resultarp g p emagrecimentog ,,

(72)

Principais malefícios para a saúde dos estimulantes: Principais malefícios para a saúde dos estimulantes:

- Em doses supra-terapêuticas, as aminas simpaticomiméticas, como é o caso das efedrinas, podem provocar dores de cabeça, aumento da

ansiedade, alterações do ritmo cardíaco e convulsões.

- Em casos mais graves, as aminas simpaticomiméticas podemg , p p conduzir a crises hipertensivas, hemorragias cerebrais, enfartes

do miocárdio arritmias cardíacas graves que podem ser mortais

do miocárdio, arritmias cardíacas graves, que podem ser mortais,

(73)

Principais malefícios para a saúde dos estimulantes: Principais malefícios para a saúde dos estimulantes:

A i ibi i i i d d l d l d d id t ã - Ao inibir os sinais anunciadores de golpe de calor e da desidratação, e simultaneamente a capacidade de perceção da fadiga, estas substâncias levam a que o organismo ultrapasse os seus limites

fisiológicos e agrave a desidratação, sem que o praticante

desportivo se dê conta desse facto. Muitas das mortes súbitas em competição por utilização de substâncias proibidas devem-se à ingestão deste tipo de substâncias.

(74)

Principais malefícios para a saúde dos estimulantes: Principais malefícios para a saúde dos estimulantes:

(75)

Principais malefícios para a saúde dos estimulantes: Principais malefícios para a saúde dos estimulantes:

A í é t d b tâ i ti l t d

- A cocaína é outra das substâncias estimulantes que pode causar a morte em competição, por provocar espasmo das artérias

coronárias com o surgimento de enfarte do miocárdio. Os seus

efeitos adversos são muito semelhantes aos das anfetaminas: perigo de viciação, alterações psíquicas graves,

Inibição da perceção de dor e fadiga,

(76)

Narcóticos Narcóticos

O óti ibid d t tã t d l fi Os narcóticos proibidos no desporto estão representados pela morfina e compostos químicos e farmacológicos análogos, derivados do ópio. Atuam ao nível do sistema nervoso central,

diminuindo a sensação de dor por aumentoç p do limiar da mesma. São por isso utilizados para mascarar a sensação de dor e as para mascarar a sensação de dor e as manifestações da fadiga.

(77)

Principais malefícios para a saúde dos narcóticos: Principais malefícios para a saúde dos narcóticos:

- Podem ocasionar efeitos secundários como náuseas, vómitos,

tonturas, prisão de ventre, cólicas abdominais e também originar

perturbações mais graves com risco de dependência física e

psíquica (viciação), delírio e mesmo a morte por paragem

respiratóriap .

- Ao inibirem as manifestações da fadiga, podem conduzir a que o praticante desportivo ultrapasse os seus limites fisiológicos, pondo em risco a sua vida.

(78)

Canabinóides Canabinóides

Os canabinóides preenchem dois dos três critérios definidos pelo para que uma substância possa ser proibida no desporto: lesam ou têm potencial para lesar a saúde e violam o espírito desportivo.

Na maioria das modalidades, os canabinóides não preenchem o, p terceiro critério: aumentar, ou ter o potencial para aumentar, o rendimento desportivo mas nas modalidades onde é importante o rendimento desportivo, mas nas modalidades onde é importante o controlo da ansiedade ou o aumento da prontidão desportiva, estas substâncias podem aumentar o rendimento desportivo

(79)

Principais malefícios para a saúde dos canabinóides: Principais malefícios para a saúde dos canabinóides:

- Interferem com a maior parte das funções psicomotoras

(coordenação de movimentos, tempo de reação, perceção e acuidade visual), prejudicando o desempenho desportivo e predispondo a lesão

desportiva. Nas atividades desportivas de risco, estes efeitos

secundários podem representar ump p risco de acidentes graves oug mesmo mortais.

- Podem causar dependência física e psíquica, conduzindo também à possibilidade de utilização futura de drogas sociais mais graves

(80)

Glucocorticosteróides Glucocorticosteróides

E t b tâ i ã ti i fl tó i it t t Estas substâncias possuem uma ação anti-inflamatória muito potente e por isso são utilizadas pelos praticantes desportivos para facilitar a recuperação muscular, para mascarar a sensação de dor e para a obtenção de um efeito euforizante.

(81)

Principais malefícios para a saúde dos glucocorticosteróides: Principais malefícios para a saúde dos glucocorticosteróides:

O ti d d i f it d

- O uso continuado pode ocasionar efeitos adversos graves, como

úlceras gastro-duodenais com hipótese de hemorragia digestiva

por perfuração, predisposição para a diabetes e para a

osteoporose, aparecimento de alterações psíquicas, cataratas,

predisposição para o aparecimento do glaucoma e da insuficiência supra-renal.

(82)

Beta bloqueantes Beta-bloqueantes

O b t bl t ã tili d t t t d hi t ã Os beta-bloqueantes são utilizados para o tratamento da hipertensão arterial e de situações pós-enfarte do miocárdio.

Os praticantes desportivos podem abusar destas substâncias na tentativa de diminuírem a ansiedade e o tremor, melhorando dessa forma o desempenho em atividades de precisão ou que são influenciadas negativamente pela ansiedade. Estas substâncias só são, por isso, proibidas em alguns desportos em particular.

(83)

Principais malefícios para a saúde dos beta bloqueantes: Principais malefícios para a saúde dos beta-bloqueantes:

P d lt õ d l i õ d ã

- Podem provocar alterações do sono, alucinações e depressão. - Em asmáticos e pessoas com problemas da condução cardíaca, podem provocar agravamento da asma ou mesmo paragem cardíaca.

- Quando a sua utilização é prolongada no tempo, podem provocar alterações do perfil lipídico, predispondo a doenças cardiovasculares.

(84)

Métodos de incremento do transporte de oxigénio Métodos de incremento do transporte de oxigénio

E t ét d d i t ã ó d í d

Estes métodos podem integrar não só a dopagem sanguínea, onde se incluem as transfusões sanguíneas e os produtos eritrocitários de qualquer origem, mas também todos os métodos que provoquem um incremento artificial da captação, transporte ou libertação de oxigénio, excluindo a administração de oxigénio por via inalatória.

(85)

Principais malefícios para a saúde dos métodos de incremento do Principais malefícios para a saúde dos métodos de incremento do transporte de oxigénio:

- Podem provocar efeitos adversos, quer se trate autotransfusão ou de heterotransfusão. A autotransfusão pode predispor a infeções

sanguíneas, embolia gasosa, acidentes vasculares cerebrais,

hipertensão arterialp e choqueq . As heterotransfusões, para além das, p situações referidas anteriormente, podem potenciar a transmissão da

Hepatite B e C e do HIV assim como a possibilidade de hemólise

Hepatite B e C e do HIV, assim como a possibilidade de hemólise

(destruição brusca dos glóbulos vermelhos por reações de incompatibilidade A B O e Rh)

(86)
(87)

Principais malefícios para a saúde dos métodos de incremento do Principais malefícios para a saúde dos métodos de incremento do transporte de oxigénio:

- Todos os métodos que possam provocar um incremento artificial da captação, transporte ou libertação de oxigénio podem conduzir a um

aumento da produção de radicais livres de oxigénio, causando

graves lesões orgânicas, com destruição das membranas e proteínas

g g , ç p

celulares, de estruturas articulares e mesmo a lesão do ADN dos cromossomas Podem conduzir ao aparecimento de neoplasias e a cromossomas. Podem conduzir ao aparecimento de neoplasias e a uma maior predisposição para doenças cardiovasculares.

(88)

Manipulação química e física Manipulação química e física

E t ét d d d d t d

Estes métodos de dopagem podem representar uma grande diversidade de técnicas que levam à adulteração, ou tentativa de adulteração da integridade das amostras recolhidas no âmbito de um controlo de dopagem.

(89)

Principais malefícios para a saúde da manipulação química e Principais malefícios para a saúde da manipulação química e física:

- As algaliações e as infusões intravenosas realizadas como método de dopagem são utilizadas geralmente em condições que não respeitam as boas práticas em cuidados de saúde e muitas vezes são realizadas por pessoal não qualificado, sem condições ideais

de assepsia e em locais inapropriados, com todas as

consequências nocivas que dai podem advir. O mesmo se aplica às transfusões sanguíneas realizadas fora do meio hospitalar.

(90)

Dopagem genética Dopagem genética

A dopagem genética representa a transferência de células - ou de elementos genéticos - e o uso de agentes farmacológicos ou biológicos que alterem a expressão genética com o intuito de melhorar o rendimento desportivo.

(91)

A eficácia da dopagem genética no aumento do rendimento desportivo A eficácia da dopagem genética no aumento do rendimento desportivo não está comprovada cientificamente - os praticantes desportivos

d li i d tili ã t d b podem serem aliciados para a sua utilização a troco de verbas elevadas, sem que haja a garantia que elas são eficazes e seguras.

(92)

Principais malefícios para a saúde da dopagem genética: Principais malefícios para a saúde da dopagem genética:

A i i d té i d i l ã éti i lt ã d - A maioria das técnicas de manipulação genética visa a alteração do material genético de células e a estimulação da sua replicação, sem que no entanto existam mecanismos que controlem esses processos. Este facto leva a que em alguns casos se verifique uma maior predisposição para o aparecimento

de neoplasias em pessoas submetidas a manipulação genética.

(93)

Principais malefícios para a saúde da dopagem genética: Principais malefícios para a saúde da dopagem genética:

E t té i d li d i l b t i l

- Estas técnicas, mesmo quando realizadas em meio laboratorial, e por isso em condições ideais, podem resultar em efeitos secundários graves, que serão muito mais

sérios se estas técnicas forem realizadas em ambiente não controlado.

(94)

Em conclusão: Em conclusão:

Não restam dúvidas em relação aos graves malefícios orgânicos

que as substâncias proibidas podem provocar, justificando isto só

por si todos os esforços que os organismos internacionais e nacionais fazem para a prevenção da sua utilização.

A divulgação dos malefícios a curto e a longo prazo das substâncias proibidas deve constituir o pilar principal de ações preventivas do proibidas deve constituir o pilar principal de ações preventivas do combate à dopagem dirigidas a todos os agentes influentes no fenómeno desportivo

Referências

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