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Escola Superior de Saúde

Instituto Politécnico da Guarda

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

P R O F I S S I O N A L I I

ANA MARGARIDA ROSA DE VASCONCELOS

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIATURA EM FARMÁCIA – 1º CICLO

(3)

Escola Superior de Saúde

Instituto Politécnico da Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

PROFISSIONAL II

ESTÁGIO EM FARMÁCIA HOSPITALAR UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DA GUARDA, E.P.E.

ANA MARGARIDA ROSA DE VASCONCELOS SUPERVISOR: ANABELA SANTOS ORIENTADOR: SANDRA VENTURA

(4)

ÍNDICE DE SIGLAS/ABREVIATURAS

°C – Graus Centígrados.

AO - Assistentes Operacionais

CAPS - Catálogo de Aprovisionamento Público da Saúde

CAUL - Certificado de Autorização de Utilização de Lote

CE - Comunidade Europeia

CHNM - Código Hospitalar Nacional do Medicamento

COELL - Certificado Oficial Europeu de Libertação de Lote

COMP. - Comprimido

DCI - Denominação Comum Internacional

DIU - Dispositivo Intrauterino

EPE – Entidade Pública Empresarial. ERP - Enterprise Resource Planning

FH - Farmácia Hospitalar.

FR. - Frasco

HTA - Hipertensão Arterial

IC - Insuficiência Cardíaca

IM - Intramuscular

INFARMED I.P. - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P.

INJ. - Injetável

IR - Insuficiência Renal

IV- Intravenoso

LM

-

Libertação Modificada

OCABR – Official Control Authority Batch Release

p. ex. – por exemplo

PDA - Personal Digital Assistant

SF - Serviços Farmacêuticos

SIIG – Sistema Integrado de Informação e Gestão.

SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde

TF - Técnicos de Farmácia

UCA – Unidade de Cirurgia de Ambulatório

UCAV – Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais UCIP – Unidade de Cuidados intensivos e Polivalentes

(5)

ULSG - Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE.

(6)

Agradeço a todos os funcionários dos Serviços Farmacêuticos do Hospital da Guarda, desde aos farmacêuticos, aos técnicos de farmácia, aos assistentes operacionais e auxiliar, por me terem acolhido mais uma vez no seus serviços, fazendo-me sentir benvinda. Aos colegas estagiários, tantos os profissionais, como os de ciências farmacêuticas, e em especial aos meus colegas finalistas, por fazerem com que este este período de estágio tenha tido um ambiente extremamente enriquecedor e caloroso. Também quero agradecer à supervisora de estágio e à professora orientadora por estarem sempre presentes e disponíveis para nos ouvir e esclarecer as nossas questões, mesmos não relacionadas diretamente com o estágio. À minha família, obrigada pelo apoio ao longo destes anos. “Não siga as ideias dos outros, mas aprenda a ouvir a sua voz interior” – Zen Master Dogen.

(7)

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Constituição da ULSG, E.P. ... 9

Figura 2: Pisos do novo edifício da ULSG e respetivos serviços. ... 9

Figura 3 – Esboço da Planta dos Serviços Farmacêuticos da ULSG. ... 12

Figura 4: Armário de citotóxicos dos SF da ULSG. ... 14

Figura 5: Armário do Stock Intermédio. ... 15

Figura 6 - Receção dos SF da ULSG. ... 20

Figura 7 – Cofre de Armazenamento de Psicotrópicos e Estupefacientes dos SF da ULSG. ... 22

Figura 8: Placa de Identificação de Medicamento. ... 23

Figura 9: Máquina Automatizada de Reembalamento ... 24

Figura 10: Escala de Envio Semanal de Distribuição Tradicional ... 27

Figura 11: Carrinhos de Urgências Gerais e Urgências Pediátricas. ... 28

(8)

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ... 7

1. UNIDADE LOCAL DE SAÚDE: ENQUADRAMENTO DA INSTITUIÇÃO 8 2. OS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS DA ULSG ... 11

3. RECURSOS HUMANOS DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS E SUAS FUNÇÕES ... 17

4. CIRCUITO DO MEDICAMENTO ... 19

4.1. SELEÇÃOEAQUISIÇÃODOMEDICAMENTO ... 19

4.2. RECEÇÃODOMEDICAMENTO ... 20

4.3. ARMAZENAMENTO ... 22

4.4. FARMACOTECNIA ... 23

4.5. DISTRIBUIÇÃODEMEDICAMENTOS ... 25

5. ANÁLISE DE UM PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO (CASO PRÁTICO) ... 31

BIBLIOGRAFIA ... 37

(9)

7 INTRODUÇÃO

O presente relatório consiste na descrição do estágio realizado nos Serviços Farmacêuticos do Hospital Sousa Martins, pertencentes à Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE, (ULSG) no período compreendido entre 10 de fevereiro de 16 de maio de 2014.

Este estágio está inserido no âmbito da disciplina de Estágio Profissional II, referente ao 2º semestre do 4º ano do curso de Farmácia 1º ciclo, ministrado na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda.

O processo de aprendizado foi supervisionado pela Técnica de Farmácia Anabela Santos e orientado pela Professora Sandra Ventura

Este estágio teve como finalidade desenvolver competências científicas e técnicas por forma a possibilitar a realização de atividades no contexto da farmácia hospitalar, aplicando em simultâneo, os princípios deontológicos e éticos inerentes à profissão em causa, respondendo com inovação, criatividade e flexibilidade nas diferentes situações.

Os objetivos específicos do estágio passaram pela capacidade de caracterizar a estrutura física e organizacional dos serviços farmacêuticos hospitalares e descrever o circuito do medicamento desde a sua prescrição até respetiva administração, demonstrando capacidade de autonomia e rigor na execução técnica, conseguindo analisar de forma crítica os resultados obtidos. A execução e avaliação dos métodos, tendo em conta os recursos disponíveis, aplicando conhecimentos teórico-práticos em situações reais, de acordo com as normas de higiene/limpeza e desinfeção, fizeram também parte dos objetivos a atingir neste estágio.

O relatório inicia-se com uma breve contextualização da Unidade Local de Saúde da Guarda, como surgiu e área de abrangência. Seguida da caracterização dos Serviços Farmacêuticos Hospitalares e dos Recursos Humanos da instituição. Nele é descrito o circuito do medicamento, tendo em conta as principais etapas – seleção, aquisição, receção, armazenamento, farmacotecnia, controlo, distribuição, informação, farmacocinética, farmacovigilância, farmácia clínica e administração ao utente.

Este relatório foi elaborado através de conhecimentos e informações transmitidas pelos profissionais do departamento de farmácia e pelos docentes, sendo complementados teoricamente através de pesquisas bibliográficas, por forma a fundamentar a prática da atividade de um técnico de farmácia, em contexto de farmácia hospitalar.

(10)

8 1. UNIDADE LOCAL DE SAÚDE: ENQUADRAMENTO DA INSTITUIÇÃO

O local onde a ULSG se encontra sediada, existe desde de 18 de maio de 1907, enquanto Sanatório Sousa Martins - em homenagem ao médico e cientista, cuja vida foi dedicada ao combate da tuberculose (1) - um espaço destinado à cura e bem-estar da população, não só do distrito da Guarda, como também a nível nacional.

Em 1998, passa a intitular-se como Hospital Sousa Martins, ao qual começam a ser gradualmente adicionadas novas infraestruturas, culminando no que é hoje a ULSG.

A ULSG surge assim como uma necessidade de dar uma resposta mais eficiente e eficaz à população do Distrito da Guarda, através da requalificação do Parque de Saúde, onde se encontra sediado. Criada em setembro de 2008, por via do Decreto-Lei nº183/2008 de 4 de Setembro, retificado pelo Decreto-Lei 12/2009 de 12 de Janeiro, esta entidade passa a possuir autonomia administrativa, financeira e patrimonial, de acordo com o estipulado pelo Decreto-Lei n.º558/99, de 17 de Dezembro (2; 3; 4).

Esta unidade presta os seus serviços a cerca de 160.000 habitantes, abrangendo uma área geográfica de 4.930,4 km2. Os seus maiores aglomerados populacionais encontram-se em Guarda e Seia (3).

A ULSG integra (figura 1):

 12 Centros de Saúde do distrito da Guarda (com exceção do Centro de Saúde de Aguiar da Beira e do Centro de Saúde de Vila Nova de Foz Côa);

 1 Unidade de Saúde Familiar;

 Hospital Sousa Martins (sito na cidade da Guarda);

 Hospital Nossa Senhora da Assunção (sito na cidade de Seia);

 2 Tipos de Cuidados Continuados que funcionam no Hospital Nossa Senhora da Assunção.

Desta forma, a ULSG oferece cuidados de saúde contínuos através de vários níveis de prestação de cuidados, que pretendem satisfazer na integra as necessidades da população abrangida (3).

(11)

9

Figura 1 - Constituição da ULSG, E.P.

O edifício mais recente, é uma estrutura de quatro pisos, com 48.600 m² (ver figura 2) (5):

Figura 2: Pisos do novo edifício da ULSG e respetivos serviços.

•Estacionamento Piso – 2: •Áreas Técnicas; •Farmácia; •Medicina Legal; •Armazém. Piso -1: •Consultas Externas; •Serviço de Imagiologia; •Serviço de Urgência; •Exames Especiais; •Esterilização; •Outros. Piso 0: •Bloco Operatório; •Internamento;

•Unidade de Cuidados Intensivos; •Unidade de Cuidados Intermédios; •Laboratório.

(12)

10

Os últimos dados disponíveis indicam-nos que o número de camas existentes é de 351 camas, no HSM, 61 no Hospital Nossa Senhora da Assunção (Seia) e 10 no Centro de Saúde, perfazendo um total de 422.

(13)

11 2. OS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS DA ULSG

A Farmácia Hospitalar (FH) tem a seu cargo um conjunto de atividades farmacêuticas, em organismos hospitalares ou serviços a eles ligados, para colaborar nas funções de assistência que pertencem a esses organismos e serviços e promover a ação de investigação científica e de ensino. Os serviços farmacêuticos hospitalares (SF) são departamentos com autonomia científica, técnica e de gestão dos órgãos da Administração, perante os quais respondem pelos resultados do seu exercício, sendo a sua direção confiada a um farmacêutico hospitalar (6).

Segundo o Regulamento geral de Farmácia Hospitalar “ (...) os serviços farmacêuticos devem ter as dimensões técnicas e adequadas à natureza e categoria dos organismos (…)” (7), de modo a que as suas instalações garantam as condições necessárias para o correto funcionamento das diferentes atividades que nelas são realizadas.

As instalações farmacêuticas da ULSG (figura 3) foram transferidas do piso -1 do edifício da maternidade, para o piso -1 do novo pavilhão, no dia 10 de junho de 2013.

Estas novas instalações encontram-se inseridas no contexto de um plano de renovação de FH, em que um dos pilares fundamentais consiste na

(...) implementação de estruturas e de procedimentos na reorganização e funcionamento da farmácia hospitalar, que passam pela requalificação das infraestruturas e adequação dos recursos humanos, estabelecendo-se, para o efeito, uma diferenciação em função dos níveis de especialização dos hospitais e áreas de intervenção;”1

As instalações estão devidamente enquadradas no estipulado pelo Manual de Farmácia Hospitalar (8):

 Localização central de fácil acesso, interno e externo;

 As áreas estabelecidas preparadas para serem modificadas e/ou ampliadas em função das atividades presentes ou futuras;

 Implementação de todas as áreas no mesmo piso;

 Sector de distribuição de ambulatório existente está localizado em zona de circulação de utentes, através das consultas externas ou por acesso direto aos serviços farmacêuticos;

 Proximidade com sistemas de transporte vertical, como elevadores ou monta-cargas;

1

Conselho de Ministros. Legislação Farmacêutica Compilada: Capitulo V - Plano de Reorganização da Farmácia Hospitalar. www.infarmed.pt (6).

(14)

12

Figura 3 – Esboço da Planta dos Serviços Farmacêuticos da ULSG.

Os SF da ULSG estão de serviço contínuo das 9 horas às 18 horas, ficando até ao dia seguinte sob serviço de prevenção, em que um farmacêutico destacado tem que se deslocar ao serviço sempre que necessário (os fins-de-semana funciona sob o serviço de prevenção).

(15)

13

Das instalações dos SF da ULSG, constam as seguintes áreas:

 Armazém de soluções de grandes volumes: aqui estão armazenados os corretivos da volémia e das alterações eletrolíticas, mais especificamente, medicamentos injetáveis de grande volume (p. ex. cloreto de sódio a 0.9%, com/sem glucose, glucose a 5% e 10% e manitol 10%);

 Armazém de desinfetantes e inflamáveis: as soluções de substâncias antibacterianas (antissépticos) (p. ex.: Iodopovidona 10% (dérmica, espuma, ginecológica, colutório e pomada dérmica) e desinfetantes (p. ex.: clorohexidina a 4%, peróxido de hidrogénio a 3%).

 Armazém central: medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos organizados alfabeticamente por DCI (Denominação Comum Internacional), com as respetivas dosagens e fórmulas farmacêuticas, ao longo de várias estantes, à exceção de:

o Medicamentos usados em afeções oculares - existem estantes próprias devidamente identificadas (p. ex.: colírios, pomadas e pensos oftálmicos);

o Medicamentos anticoncecionais – prateleiras específicas, destinados aos

diferentes núcleos de saúde afetos à ULSG (contracetivos orais, preservativos, Dispositivos Intra Uterinos (DIU);

o Medicamentos de grande rotação - estão localizados numa das extremidades do armazém central (p. ex.: metilpredisolona, solução injetável, (125mg e 40mg) ou amoxicilina + ácido clavulânico, solução injetável e pó para solução para perfusão (1.2g e 2.2g));

o Nutrição entérica (p. ex.: suplementos dietéticos orais – hipercalóricos, hiperproteicos), papas láteas e leites em pó;

o Nutrição parentérica (bolsas bi ou tricompartimentadas) - encontra-se numa estante fora do armazém central, neste caso na futura sala de manipulação de citotóxicos;

o Medicamentos termolábeis – armazenados em arcas frigoríficas para medicação que necessitam de uma temperatura mais baixa que a do armazém (<25ºC) (p. ex.: vacinas e alguns colírios oftálmicos, que devem permanecer a temperaturas entre 2-8ºC);

(16)

14 o Material de penso, hemostáticos locais, gases medicinais e outros produtos - organizados por finalidade terapêutica (pensos alginatos, hidrocolóides, hidrogeles ou hidropolímeros);

o Cremes, emulsões e pomadas;

o Reagentes para determinação da glucose e de outros fatores bioquímicos (p. ex.: bilirrubina, eritrócitos, hemoglobina);

o Plasma humano - armazenado em arcas congeladoras (-18º C), fechadas à chave, com controlo permanente da temperatura;

Existem ainda quatro armários: um para armazenar medicamentos citotóxicos

(p. ex.: Etoposido 50mg cápsulas) (figura 4), um para armazenamento de antídotos (p. ex.: Flumazenilo 0,1 mg/ml solução injetável) e medicamentos importados (betametasona 4mg/ml solução injetável, frasco de 1ml), outro para medicamentos que são oferecidos à Farmácia e ainda um armário fechado destinado ao armazenamento de benzodiazepinas (p. ex.: bromazepam 1,5 mg comprimidos). Também existe um cofre para estupefacientes e psicotrópicos. Tanto o cofre como o armário das benzodiazepinas são exclusivamente controlados por um farmacêutico responsável.

 Zona de Receção: encontra-se localizada à entrada dos SF, possuindo um acesso direto para o exterior (zona de cais) e facilidade de acesso, não só aos armazéns central, de grandes volumes e de desinfetantes, como também ao corredor de acesso ao resto do hospital. Nesta área rececionam-se as encomendas e conferem-se de acordo com as guias de remessa e respetivas notas de encomenda2: código e descrição do produto, quantidade e propriedades organoléticas do produto.

 Sala de Sujos e Desinfeção: Local onde se encontra o material de limpeza geral, contentores para a colocação de resíduos hospitalares de nível IV, que correspondem a resíduos específicos/risco toxicológico, sujeitos a incineração de acordo com o estabelecido pelo Despacho n.º 242/96, de 13 de Agosto. (9). Nestes

2

Ver anexos n.ºs 1 e 2.

Figura 4: Armário de citotóxicos dos SF da ULSG.

(17)

15

contentores são colocados medicamentos e produtos de saúde farmacêuticos, assim como, dispositivos médicos que já tenham passado de validade, que estejam partidos ou danificados. É neste local que são lavados e desinfetados semanalmente os carrinhos que percorrem os vários serviços, assim como as “cassetes” de dose unitária, cujo serviço é da responsabilidade dos Assistentes Operacionais (AO) e da Auxiliar de Limpeza.

 Sala de Reembalagem: É o local onde se encontram as máquinas de reembalagem, manual e semiautomática. A sala de reembalagem cumpre os requisitos do Manual de Farmácia Hospitalar, é uma sala isolada, sem janelas, com paredes lisas e esquinas redondas, assim como equipamento próprio para reembalagem (8).

 Sala de distribuição: É aqui que é realizada a dose unitária, reposição por níveis e distribuição por dose tradicional. Ela está dividida em vários “centros” de dose unitária, onde cada técnico de farmácia, de forma rotativa, é responsável por determinados serviços:

 Pneumologia, Cardiologia, Unidade de Cuidados Intensivos e Polivalentes (UCIP), Conferências e saídas;

 Medicina B, Cirurgia Homens, Ortopedia Homens, Unidade de Acidentes Vasculares Cerebrais (UAVC), Conferências e saídas;

 Medicina A, Cirurgia Mulheres, Ortopedia Mulheres, Conferências e saídas;

 Soros/Desinfetantes, Etiquetagem, Reembalagem;

 Reposições Tradicionais, Centros de Saúde;

 Reposição por níveis, Pedidos urgentes.

Nessa sala existe também um stock intermédio, onde se encontra medicação que é utilizada não só com maior frequência, mas também em maior quantidade, por todos os serviços, por forma a minimizar o tempo de procura e deslocação ao armazém central (p. ex.: paracetamol 500mg

comprimidos ou as enoxaparinas de

20mg/40mg/60mg/80mg, solução injetável, via de administração subcutânea) (figura 5).

Figura 5: Armário do Stock Intermédio.

(18)

16  Laboratório: Onde se realizam os manipulados, neste caso, os preparados que são habitualmente realizados nesse local destinam-se essencialmente à pediatria, devido à necessidade de doses personalizadas;

 Gabinetes Administrativos: estão localizados ao lado do Gabinete do Diretor do Serviço e é onde se encontram os administrativos do serviço, responsáveis por toda a parte burocrática do mesmo.

 Gabinete do Diretor dos Serviços Farmacêuticos: Onde o responsável do serviço toma as suas decisões e faz as suas reuniões.

 Sala dos Farmacêuticos: É nesta sala que se encontram o farmacêuticos, que também estão divididos por especialidades. São eles os responsáveis por visitar os serviços e fazer a recolha das prescrições médicas, dos diferentes pacientes, nos diversos serviços, procedendo depois à transposição das prescrições médicas para o computador, para depois serem entregues aos técnicos de farmácia que estão encarregues da distribuição de medicamentos dos respetivos serviços. Outra das suas competências é o atendimento de ambulatório (pacientes que se dirigem aos SF da ULSG para adquirir medicamentos que apenas são prescritos e dispensados em meio hospitalar, atendendo à necessidade de acompanhamento dos doentes durante a terapêutica e às condições impostas pela sua comparticipação – p. ex.: tratamentos de doenças oncológicas ou doenças raras) (10).

 Sala dos Técnicos de Farmácia (TF): perto da zona de distribuição, é o local onde os técnicos se reúnem e fazem apresentações a nível académico.

 Arquivo: Este local encontra-se repleto de informação arquivada, não só referente à Farmácia local, como também com manuais terapêuticos.

 Vestiários.

 Sala de convívio/refeitório: local onde os funcionários se reúnem e confraternizam em horário fora de expediente.

(19)

17 3. RECURSOS HUMANOS DOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS E SUAS

FUNÇÕES

Os recursos humanos são essenciais para o correto funcionamento dos serviços em qualquer instituição, como tal devem ser selecionados de acordo com requisitos específicos do serviço para o qual se destinam.

Dos SF da ULSG constam 18 elementos: 7 farmacêuticos, 5 Técnicos, 3 Assistentes Operacionais e 3 Administrativos.

A equipa deste serviço tem sob sua responsabilidade assegurar, controlar e racionalizar a terapêutica medicamentosa dos doentes, assim como garantir a qualidade, eficácia e segurança da mesma. Os SF têm sob sua responsabilidade as seguintes funções (8):

 Seleção e aquisição de medicamentos, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos;

 Aprovisionamento, armazenamento e distribuição de medicamentos experimentais e os dispositivos utilizados para sua administração, bem como os demais necessários ou complementares à realização de ensaios clínicos;

 Produção de medicamentos;

 Análise de matérias-primas e produtos acabados;

 Distribuição de medicamentos e outros produtos;

 Participação em Comissões Técnicas (Farmácia e Terapêutica, Infeção Hospitalar, Higiene e outras);

 Farmácia Clínica, Farmacocinética, Farmacovigilância e prestação de Cuidados Farmacêuticos;

 Colaboração em protocolos terapêuticos;

 Participação em Ensaios Clínicos;

 Colaboração na prescrição de Nutrição Parentérica e sua preparação;

 Informação de Medicamentos;

 Desenvolvimento de ações de formação.

Assim sendo, de acordo com as suas funções e responsabilidades, os SF de um Hospital, encontram-se diretamente relacionadas com o Circuito do Medicamento:

 Seleção e Aquisição;

 Receção e Armazenagem;

(20)

18  Controlo;

 Distribuição;

 Informação;

 Farmacocinética e Farmacovigilância e Farmácia Clínica;

(21)

19

4.

CIRCUITO DO MEDICAMENTO

Uma gestão adequada e racional dos medicamentos e outros produtos de saúde é considerada imprescindível nos SF, de modo a garantir uma terapêutica medicamentosa aos doentes com qualidade, eficácia e segurança.

Na U.L.S.G., assim como noutras unidades de saúde, os suportes informáticos utilizados são imprescindíveis para a gestão hospitalar do medicamento. O programa utilizado é o ALERT® Enterprise Resource Planning (ERP), que está inserido no Sistema Integrado de Informação e Gestão (SIIG), que permite uma correta interação entre a

(...) a tecnologia, as pessoas e as equipas de desenvolvimento (...) com a finalidade de aumentar a qualidade e segurança dos cuidados prestados, reduzir os custos, facilitar a implementação de práticas mais corretas, racionalizar a utilização de recursos humanos, facilitar a implementação de políticas de saúde3.

A gestão do medicamento apresenta várias fases, começando na sua seleção e aquisição, receção e armazenagem, passando pela distribuição e acabando na administração do medicamento ao doente.

4.1. SELEÇÃO E AQUISIÇÃO DO MEDICAMENTO

A primeira etapa deste circuito começa com a seleção do medicamento por parte do coordenador do serviço, ou o responsável farmacêutico para esse efeito, em que após verificação entre os stocks existentes e a quantidade que está a ser utilizada pelos diferentes serviços, gera um pedido de nota de encomenda4, onde se encontram as quantidades necessárias à manutenção do stock do armazém, de modo a evitar a rutura do mesmo. Este processo de seleção é feito de acordo com o Formulário Nacional dos Medicamentos Hospitalares e/ou Adenda de Medicamentos do Hospital, que resultam das diretrizes da Comissão de Farmácia e Terapêutica do hospital (8).

Aos assistentes técnicos é pedido que pesquisem os medicamentos necessários que se encontram no Catálogo de Aprovisionamento Público da Saúde (CAPS)5 dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), onde se pode verificar se existem um ou mais fornecedores do (s) produto (s) pretendido (s), e quais os atributos gerais do artigo. Caso não se encontre no catálogo, poder-se-á procurar em catálogos de outros laboratórios que

3

Abreu, Maria Margarida da Silva, Machado, Francisco Ávila e Feio, José. A Farmácia Hospitalar no Desenvolvimento Implementação de um Sistema Integrado de Informação e Gestão. www.apfh.pt. (22). 4

Ver anexo 3. 5

(22)

20

forneçam o pretendido. Os laboratórios enviam as suas propostas dos medicamentos, produtos farmacêuticos e/ou dispositivos médicos a adquirir, donde constam características dos produtos (referência do procedimento, Código Hospitalar Nacional do Medicamento (CHNM), descrição do produto - principio ativo, dosagem, origem, n.º do artigo no SPMS e n.º de referência interna-, forma farmacêutica, quantidade requerida e preços, assim como as condições comerciais (prazo de entrega, condições de pagamento e validade da proposta). As propostas são depois enviadas para serem analisadas pelo Comité de Terapêutica da Farmácia e pelo serviço de contabilidade, para seguir para aprovação de compra por parte do Conselho de Administração Hospitalar.

Após cabimentação e adjudicação, é gerada a nota de encomenda, total ou parcial, mediante as necessidades momentâneas.

A nota de encomenda deve conter os códigos dos produtos, a DCI do princípio ativo, a forma farmacêutica, a dosagem, a quantidade encomendada e preço de aquisição.

O produto deve apresentar os requisitos essenciais de qualidade, devendo existir um equilíbrio entre a qualidade terapêutica e o fator preço.

4.2. RECEÇÃO DO MEDICAMENTO

Após a chegada ao local de cargas e descargas do hospital, os medicamentos chegam à receção do SF, onde são retiradas as guias de transporte e entregues aos serviços administrativos para serem anexadas às notas de encomenda dos SF, devendo o número da nota de encomenda ser correspondente à guia de transporte (figura 6).

Depois da conferência quantitativa e qualitativa da encomenda (integridade da embalagem, confirmação de DCI, forma farmacêutica, dosagem, lote, validade,

quantidade, estado do medicamento e certificados de análise) é dada entrada do produto informaticamente, no programa específico para esse fim, ficando então o medicamento a fazer parte das existências do stock hospitalar.

(23)

21

Os certificados ou boletins de análise das matérias-primas são entregues ao farmacêutico responsável que irá verificar se (11):

 as matérias-primas se encontram de acordo com as respetivas monografias;

 integridade, condições de higiene e conservação estabelecidas para a matéria-prima em questão;

 as matérias-primas correspondem ao que foi encomendado. Os boletins são depois arquivados, de acordo com o respetivo fornecedor.

Os medicamentos termolábeis ou termo sensíveis são prioritários na receção, sendo colocados de imediato no frigorífico existente no local da receção. Também os produtos de grande volume deverão ser rapidamente conferidos para dar entrada no sistema, por forma a serem arrumados no respetivo armazém, libertando assim a área da receção.

No caso de produtos citotóxicos ou inflamáveis, as caixas devem vir com um rótulo próprio identificativo.

Os hemoderivados devem fazer-se acompanhar com os respetivos certificados de aprovação da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P. (INFARMED I.P.), e boletins de análise, que após conferência são arquivados por ordem de entrada.

Por serem produtos de origem biológica, os hemoderivados devem ter, por cada lote, um Certificado Oficial Europeu de Libertação de Lote (COELL),de acordo com as guidelines europeias para Libertação de Lote (OCABR), reconhecido em qualquer país da Comunidade Europeia (CE). No caso de já possuírem um COELL emitido por outro país, deverá ser emitido, pelo Infarmed um Certificado de Autorização de Utilização de Lote (CAUL) (12).

Outros medicamentos necessitam de registo específico: os derivados do plasma humano (13), medicamentos de ensaio clínico, os antimicrobianos e os de importação.

As benzodiazepinas, psicotrópicos (acompanhados do Anexo VII) e derivados de plasma humano são rececionados apenas pelos farmacêuticos.

No caso de irregularidades como erro no produto ou quantidade enviada, ou produto danificado, cabe aos administrativos entrarem em contacto com o fornecedor para resolverem a questão. Quando a validade é inferior a 6 meses:

 produto dá entrada no sistema, se for um produto com elevada rotação;

 se for um produto com pouca rotatividade entra-se em contacto com o fornecedor para trocar por outro lote com prazo de validade superior, ou para fazer uma nota de crédito.

(24)

22 4.3. ARMAZENAMENTO

O armazenamento dos medicamentos é realizado tendo em conta os seguintes critérios:

 Monitorização e registo de valores de temperatura (<25ºC) e humidade, quer do armazém, quer das câmaras (2 a 8ºC) e arcas frigoríficas (<-40ºC). Estes devem ser locais não expostos diretamente à luz solar e com o mínimo possível de humidade (<60%) ;

 Os medicamentos não estão em contacto direto com o chão, estando arrumados em prateleiras ou gavetas, por forma a permitir a circulação do ar;

 Toda a medicação encontra-se devidamente rotulada e organizada de acordo com o Formulário Hospitalar Nacional do Medicamento (FHNM) ou por ordem alfabética da DCI;

 Os prazos de validade dos medicamentos são controlados informaticamente;

A colocação dos medicamentos nas prateleiras do armazém, segue as regras do “first

in, first out”6 exceto se um produto adquirido por último tenha prazo de validade inferior à já existente em armazém,”first expire, first out”7

. Estes sistemas de gestão de lotes e validades evitam a obsolescência dos produtos que vão dando entrada na farmácia.

No caso das benzodiazepinas e dos psicotrópicos, estes são guardados num cofre pelo farmacêutico responsável (figura 7). Este tipo de medicamentos está sujeito a um registo obrigatório, num livro específico de acordo com Decreto-Lei n.º 15/93 de 22 de Janeiro, que estabelece o “Regime jurídico do tráfico e consumo de estupefacientes e psicotrópicos”, Lei n.º 45/96, de 3 de Setembro, que altera o anterior, o Decreto Regulamentar n.º 61/96 de 3 de Setembro e a Portaria n.º 981/98 de 8 de Junho sobre “Execução das medidas de controlo de estupefacientes e psicotrópicos” (14; 15; 16).

Todos os produtos farmacêuticos armazenados apresentam uma placa identificativa com código numérico, D.C.I., dosagem e forma farmacêutica (figura 8).

6

FIFO –“first in, first out” : primeiro a entrar, primeiro a sair. 7

FEFO - first expire, first out”: primeiro a expirar, primeiro a sair.

Figura 7 – Cofre de Armazenamento de Psicotrópicos e Estupefacientes dos SF da ULSG.

(25)

23 4.4. FARMACOTECNIA

As preparações medicamentosas atualmente realizadas em meio hospitalar destinam-se essencialmente à elaboração de (8):

 Fórmulas individualizadas e específicas, como é o caso das formulações pediátricas;

 Reembalagem de doses unitárias sólidas.

 Preparações assépticas, como soluções e diluições de desinfetantes;

 Preparações citotóxicas individualizadas;

Estas preparações são realizadas num laboratório reservado à elaboração das mesmas, garantido assim uma preparação segura e eficaz, tendo em conta estruturas adequadas e um sistema de procedimentos que possa assegurar a qualidade da preparação de formulações farmacêuticas.

Nos SF apenas os farmacêuticos estão autorizados à elaboração de formulações. No entanto, os TF são responsáveis pelo fracionamento, reembalagem e rotulagem dos medicamentos.

No nosso estágio realizámos o reembalamento de medicamentos sólidos para uma gestão mais eficaz e eficiente dos medicamentos usados na distribuição de medicamentos por dose unitária ou por ser necessária uma dosagem inferior à existente (fracções:1/2, 1/4). Todo este processo é realizado seguindo normas de qualidade e segurança não só para o manipulador, como para o próprio medicamento.

Antes de se iniciar a reembalagem devem-se ter em conta alguns procedimentos de higiene: lavam-se as mãos com um antissético local, depois calçam-se luvas e desinfeta-se a máquina de reembalagem, área de fracionamento e respetivo instrumento de corte, se necessário, com álcool a 70º.

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Figura 9: Máquina Automatizada de Reembalamento

A máquina de reembalagem automatizada (figura 9) está ligada a um computador que apresenta um sistema de dose unitária próprio, e onde são introduzidos os dados essenciais à identificação do fármaco 8: DCI da (s) substância (s) ativa (s), respetiva dosagem (mg), prazo de validade (se o medicamento for retirado do blister original é-lhe atribuída uma validade de 6 meses, se conseguir manter intacto a zona do blister circundante ao medicamento, é mantida a validade original da embalagem), lote, serviço responsável pelo reembalamento (neste caso serviços farmacêuticos).

Depois de dada a ordem de impressão inicia-se a sequência de reembalamento, com os medicamentos a reembalar previamente colocados num sistema giratório.

No final, verificam-se se os dados estão corretos e se existem medicamentos inutilizados. No caso de dados incorretos, voltam-se a reembalar os medicamentos, se for o caso de os medicamentos se encontrarem inutilizados, os mesmos são deitados no recipiente de nível IV, que se encontra na sala de desinfeção para posterior inceneração.

Por fim, volta-se a passar álcool a 70º pela máquina de reembalagem , áreas e material utilizado. Removem-se as luvas e lavam-se novamente as mãos com o antissético local.

Existe uma máquina de reembalagem manual que só é utilizada em reembalamento de citotóxicos, a fim de não contaminar a máquina automatizada, ou em situações de avaria da última.

A utilização da técnica de reembalagem permite:

 Disposição de medicamentos, na dose prescrita, de forma individualizada, reduzindo o tempo de enfermagem na preparação da medicação e administração, reduzindo também o perigo de contaminação do medicamento, os erros administração e maior economia;

 Garantia da identificação do medicamento reembalado;

 Proteção do medicamento reembalado dos agentes ambientais;

 Assegurar a utilização do medicamento reembalado com segurança, rapidez e comodidade.

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Outra técnica de identificação de medicamentos utilizada com regularidade nos SF da ULSG é a de etiquetagem de blisters. Este procedimento ocorre quando chegam à farmácia medicamentos cujos blisters não estão individualmente identificados. Assim, fazem-se etiquetas com a seguinte informação: DCI, dosagem, forma farmacêutica, lote e prazo de validade.

4.5. DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS

A distribuição do medicamento em FH é uma das funções mais visíveis na atividade farmacêutica hospitalar e tem como objetivos específicos (8):

 Garantir o cumprimento da prescrição;

 Racionalização da distribuição dos medicamentos;  Garantir a administração correta do medicamento;  Diminuir os erros relacionados com a medicação. Assim, compete ao farmacêutico hospitalar a responsabilidade:

 Validação da prescrição médica;  Monitorização da terapêutica;

 Redução do tempo de enfermaria dedicado às tarefas administrativas e à manipulação de medicamentos;

 Racionalização dos custos com a terapêutica.

Segundo as Boas Práticas em Farmácia Hospitalar do Colégio da Especialidade da Ordem dos Farmacêuticos devem ser considerados os seguintes tipos de distribuição de medicamentos a nível hospitalar (17; 18):

 Distribuição a doentes em regime de internamento (Sistema de Reposição de Stocks Nivelados, Sistema de Distribuição em Dose Unitária e/ou Individual);

 Distribuição a doentes em regime de ambulatório;

 Distribuição a medicamentos sujeitos a legislação específica (estupefacientes e psicotrópicos, hemoderivados e medicamentos em ensaio clínico).

O sistema de distribuição por dose unitária é o que proporciona uma maior segurança e eficiência, permitindo um acompanhamento farmacoterapêutico do doente, diminuindo assim os erros associados. Em situações de permanência inferior a 24 horas (centros de dia, urgências, bloco operatório) deverá existir um sistema de controlo de medicamentos

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26

armazenados, se possível, com acesso a sistemas robotizados de acesso limitado, garantindo assim uma maior racionalização dos recursos (18).

Em relação aos doentes em regime de ambulatório, a distribuição de medicamentos assume uma crescente importância, sendo uma área em que monitorização dos cuidados terapêuticos, uma vez que têm uma janela terapêutica muito estreita e elevados custos associados (p. ex.: interferões, ribavirina).

Este tipo de distribuição é realizado apenas pelos farmacêuticos e encontra-se sujeita à legislação vigor (19).

Na ULSG os TF são os responsáveis pelas distribuições Tradicional, de Reposição por Níveis e por Dose Unitária.

4.5.1. Distribuição Tradicional

Na distribuição tradicional é feita uma requisição informaticamente, de acordo com as necessidades dos serviços, sendo por norma a chefia de enfermagem do serviço a responsável pela gestão dos seus stocks. Da requisição constam: DCI das substâncias ativas, as formas farmacêuticas, as dosagens e quantidades requisitadas.

Essa mesma requisição é validade pelos farmacêuticos, e só depois é que os TF realizam o pedido, quer por lista impressa em papel9 ou utilizando os Personal Digital

Assistant (PDA).

Os medicamentos são colocados em caixas de plástico, com o nome do serviço a que se destinam, em sacos de plástico e/ou envelopes donde consta o DCI, a quantidade fornecida, a dosagem e a forma farmacêutica.

Depois de os pedidos serem confirmados pelos farmacêuticos seguem para os serviços, de acordo com os dias que lhes estão estipulados semanalmente (figura 10).

A distribuição tradicional também se pode realizar diariamente, de acordo com as necessidades dos diferentes serviços.

9

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27

Neste sistema de distribuição tradicional, está incluída a dispensa de medicamentos para os núcleos de saúde afetos à ULSG, que embora seja feita ao longo da semana, em dias específicos, cada centro é apenas abastecido uma vez por mês10. Para além da medicação nas suas diversas dosagens e formas farmacêuticas, material de penso, emolientes, entre outros, os centros de saúde são os destinatários principais de vacinas, produtos contracetivos e produtos de higiene oral.

4.5.2. Distribuição de Reposição por Níveis

A Distribuição de Reposição por Níveis é feita semanalmente, e pressupõe um nível de

stock pré-definido de cada medicamento que faz parte dos carrinhos ou cassetes, destinadas a

um serviço específico. As gavetas encontram-se identificadas com o DCI do princípio ativo, a forma farmacêutica e o nível do stock. Os carrinhos existentes pertencem aos serviços de urgências pediátricas e gerais (figura 11).

Os serviços que têm este tipo de distribuição são aqueles que não recebem dose unitária: Obstetrícia, Ginecologia, Otorrino, Oftalmologia, Urgência de Cardiologia, Urgência Pediátrica e Urgências Gerais – S.O.. Nestes casos é feita uma contagem semanal das cassetes

10 Ver anexo 7. 2ª Feira •Cirugia Homens; •Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA). 3ª Feira •Cardiologia; •Ortopedia Homens; •Ortopedia Mulheres; •Consultas Externas; •Consultas Externas de Oftalmologia; •Bloco de Obstericia. 4ª Feira •Unidade de Cuidados de Acidentes Vasculares Cerebrais (UAVC); •Cirurgia Mulheres; •Bloco Operatório Central. 5ª Feira •Medician A; •Medicina B; •Pneumologia •Unidade de Cuidados Intermédios e Polivalentes (UCIP)

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28

que são devolvidas dos serviços, depois essas contagens são diretamente introduzidas no computador ou através do PDA. Quando são feitas no PDA, tem que se fazer sempre uma sincronização com o sistema, a fim de atualizar os stocks.

Após a contagem efetuada, o programa emite (formato papel ou PDA) quantas unidades de medicamentos estão em falta no stock do serviço, sendo então reposto ao nível estabelecido e enviada a informação para o programa de gestão de stocks do hospital.

Este tipo de reposição visa garantir a necessidade diária de medicamentos aos utentes, permitindo um maior controlo dos medicamentos e diminuir as requisições efetuadas aos SF.

4.5.3. Distribuição do Medicamento em Dose Individual Unitária

A distribuição do medicamento em dose individual unitária é realizada diariamente e tem como objetivo dispensa de individual de medicamentos, por um período de 24 horas.

Todos os dias é feito um levantamento das prescrições médicas (Modelo 78, impresso na casa nacional da moeda), pelos farmacêuticos, nos diferentes serviços, da parte da manhã. Essas prescrições são deixadas pelos médicos nos serviços, depois da visita diária aos pacientes, e contêm:

 Identificação do doente;

 Data de prescrição;

 Designação dos medicamentos por DCI e indicação da dose, forma farmacêutica e via de administração;

 Identificação do Prescritor.

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29

Essas prescrições são verificadas e transcritas pelos farmacêuticos responsáveis pelos diferentes serviços, criando informaticamente um perfil farmacoterapêutico11. Esse perfil é então impresso e entregue ao TF responsável pela distribuição da dose unitária de determinado serviço.

No caso de alguma questão relacionada com os perfis farmacoterapêuticos (dúvida, erro ou omissão), o farmacêutico deve entrar em contacto com o médico prescritor ou enfermeiro responsável do serviço, a fim de esclarecer dúvidas e proceder às devidas alterações.

As cassetes de cada serviço são pequenos armários, nos quais as gavetas se encontram internamente divididas de acordo com o horário das tomas (figura 12), organizadas numericamente por cama. Cada gaveta está ainda identificada com uma pequena etiqueta que indica o serviço a que pertence, o nome do paciente, o número da cama e número de quarto.

Quando existem medicamentos termolábeis, estes são colocados no frigorífico identificados com o número da cama e do serviço. Todos os medicamentos ou produtos farmacêuticos que não cabem nas gavetas, são colocados na parte superior das cassetes do serviço de destino, identificadas da mesma forma que os medicamentos supramencionados. O TF procede à confirmação do doente na cama específica e coloca no seu interior a medicação que está indicada no perfil farmacoterapêutico. Quando termina esse procedimento, o TF e o farmacêutico responsável pelo serviço fazem dupla verificação da medicação, a fim de prevenir algum erro.

Independentemente do tipo de distribuição efetuada, nenhum medicamento pode sair da farmácia sem estar autorizado e devidamente identificado (DCI, dosagem e prazo de validade). Caso a informação essencial não seja percetível é aplicado, individualmente, no blister, etiquetas com informação necessária. Quando não é possível, os medicamentos seguem para reembalamento.

11

Ver anexo 8.

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30

Após este processo, a medicação segue finalmente para os serviços, a fim de ser administrada pelo pessoal de enfermagem.

É de salientar que à sexta-feira a medicação é preparada em triplicado, de modo a ser distribuída aos pacientes no fim de semana.

No dia seguinte, regressam as cassetes de serviço que tinham lá ficado do dia anterior, e logo pela manhã são abertas todas as gavetas, para verificar se houve ou não medicação devolvida dos serviços. Quando existe medicação devolvida, são então feitas as revertências dos medicamentos dos diferentes serviços, primeiro descontado nos totais dos perfis farmacoterapêuticos e depois lançado informaticamente. Tudo o que puder ser descontado nos totais dos medicamentos dos perfis farmacoterapêuticos é arrumado no respetivo local de armazenamento. Quando por algum motivo, não é possível reverter no perfil do serviço, é então feita uma devolução que dá entrada direta no stock de armazém, e deve conter a seguinte informação:

 Proveniência de serviço;

 DCI, dosagem e forma farmacêutica;

 Quantidade devolvida;

 Lote e prazo de validade;

 Motivo de devolução.

Todo o processo da distribuição da dose diária individual permite uma maior segurança na administração dos medicamentos, sendo o único sistema que permite um acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes.

(33)

31 5. ANÁLISE DE UM PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO (CASO PRÁTICO)

Ao longo do estágio trabalhamos diariamente com perfis farmacoterapêuticos dos diferentes serviços. Estes contêm a terapêutica diária de determinado paciente.

O perfil que se segue é de um utente do sexo masculino do Serviço de Internamento de Cardiologia. Os dados sobre os diferentes fármacos foram retirados do Prontuário Terapêutico e do FHNM (20; 21).

Ácido Acetilsalicílico 100mg Comprimido (Comp.) (20)  Grupo: 4 – Sangue.

 Subgrupo: 4.3Anticoagulantes e antitrombóticos.  4.3.1.4 Antiagregantes plaquetários.

 Reduz a agregação de plaquetas e inibe a formação de trombos por disfunção do endotélio. Inibe a função plaquetária suprimindo a síntese do tromboxano.

 Indicado como agente profilático do tromboembolismo arterial (enfarte do miocárdio, AVC, isquémia transitória) e angina instável nas dosagens de 100mg a 325mg.

Em tratamentos de longa duração, toma diária por indivíduos que tenham mais e 50 anos com doença cardiovascular estabelecida, sejam hipertensos ou diabéticos. Deve ser administrada após cirurgia de enxertos das coronárias. Em doentes com risco de hemorragia gastrointestinal deverá ser associado a um inibidor de bomba de protões.

Alopurinol 300mg Comp (20; 21).  Grupo: 9 - Aparelho Locomotor.

 Subgrupo: 9.3 – Medicamentos usados para o tratamento da gota.

 Utilizado na recorrência de crises da gota, é inibidor da xantinoxidade ou de uricosúricos.

 Indicado na profilaxia da gota e da litíase renal.

Digoxina 0,25mg Comp (20)

 Grupo:3 – Aparelho Cardiovascular.

 Subgrupo: 3.1 – Cardiotónicos o 3.1.1 – Digitálicos.

(34)

32  Possui um efeito inotrópico positivo e reduz a taquiarritmia supraventricular associada

à Insuficiência Cardíaca (IC), melhorando a capacidade dinâmica do coração.

Indicada para IC, fibrilação e flutter auriculares.

Enoxaparina Sódica de 60mg/0,6ml injetável (inj.). seringa (20).  Grupo: 4 – Sangue.

 Subgrupo: 4.3 – Anticoagulantes e Antitrombóticos o 4.3.1.1 – Heparinas

 Anticoagulante de uso parenteral com início de ação imediato e de duração curta, a heparina não fracionada é adequada e indivíduos com risco hemorrágico, devido à possibilidade de anulação do seu efeito quase imediato ao suspender a infusão.

 Indicada no tratamento de trombose venosa profunda e embolismo pulmonar, angina instável, oclusão de artérias periféricas agudas, profilaxia em cirurgia geral e cirurgia ortopédica, prevenção de re-oclusão coronária após trombólise. Esquema terapêuticos do controlo do enfarte do miocárdio. Para manutenção da permeabilidade dos cateteres venosos periféricos.

Furosemida 10mg/2ml solução. inj. Frasco (FR) Intramuscular (IM) Intravenoso (IV) (20; 21)  Grupo: 3 – Aparelho Cardiovascular.

 Subgrupo: 3.4 – Anti-hipertensores o 3.4.1.2 – Diuréticos da Ansa

 Indicado no tratamento das formas congestivas e com predominante disfunção diastólica da insuficiência cardíaca.

 Também no tratamento de edemas mais ligeiros e refratários ao tratamento com tiazidas. É usado em situações de oligúria (casos de Insuficiência Renal (IR) aguda ou crónica) no tratamento urgente de hipercalcemia e na Hipertensão Arterial (HTA).

Gliclazida 30mg Comp. Libertação Modificada (LM) (20)

 Grupo: 8 – Hormonas e medicamentos usados no tratamento de doenças endócrinas.

 Subgrupo: 8.4 – Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom o 8.4.2 – Antidiabéticos orais

(35)

33  Usados no tratamento de diabetes tipo 2, em adulto, sem complicações por cetoacidose. É uma sulfonilureia que exerce uma ação hipoglicemiante por estimulação da secreção da insulina residual endógena, eficaz em doentes com um mínimo de ação pancreática.

Tratamento de Diabetes mellitus.

Metformina 1000mg Comp. (20)

 Grupo: 8 – Hormonas e medicamentos usados no tratamento de doenças endócrinas.

 Subgrupo: 8.4 – Insulinas, antidiabéticos orais e glucagom o 8.4.2 – Antidiabéticos orais

 Biguanida que funciona por inibição da absorção gastrointestinal da glucose, neoglicogénese hepática e aumenta a utilização periférica da glucose. É parcialmente absorvida por via oral e eliminada por via renal sem ser metabolizada

 Utilizada em diabéticos obesos, como tratamento de 1ª linha ou quando falha o tratamento com as sulfunilureias. Também é usada com adjuvante do tratamento com sulfunilureias ou em associação com insulina.

Nitroglicerina 4.8mg/24 H Sistema Transdérmico (20; 21)  Grupo: 3 – Aparelho Cardiovascular.

 Subgrupo: 3.5 – Vasodilatadores

o 3.5.1 – Antianginosos

 Vasodilatador venoso: aumenta a capacidade das veias e diminui o retorno venoso.

 Vasodilatador coronário usado no tratamento da angina de peito e em IC (como adjuvante).

Ramipril 2,5mg Cápsulas (20; 21)

 Grupo: 3 – Aparelho Cardiovascular.

 Subgrupo: 3.4 – Anti Hipertensores

o 3.4.2 – Modificadores de eixo renina angiotensina

 3.4.2.1 Modificadores da enzima de conversão da angiotensina (IECAS)

(36)

34  Anti hipertensor de 1ª linha para insuficientes cardíacos e diabéticos, modificam

parâmetros tais como resistência à insulina e hipertrofia ventricular esquerda.

 Utilizado no tratamento da IC, da disfunção ventricular pós-enfarte e na prevenção de nefropatia e retinopatia diabéticas.

De acordo com este perfil farmacoterapêutico podemos observar que o paciente:

 Faz medicação profilática a nível cardiovascular, indicando que sofre de IC (Ácido Acetilsalicílico 100mg, comp., digoxina 0.25mg, comp);

 Sofre de gota ou lítiase renal (Alopurinol 300mg, comp.);

Tem diabetes mellitus tomando 2 antidiabéticos orais (sulfunilureia – Gliclazida 30mg, comp. LM, biguanida – metformina 1000mg comp.);

 É hipertenso e devido aos seus problemas cardiovasculares toma um IECA, que é indicado para pacientes com IC e também utilizado como método preventivo de retinopatias diabéticas (Ramipril 2,5mg, comp.).

Foi-lhe ainda administrado uma heparina de baixo peso molecular (Enoxaparina sódica de 60mg/0,6ml inj.seringa) para prevenção de acidente isquémico e um vasodilatador antiaginoso (Nitroglicerina 4.8mg/24H Sistema Transdérmico) como adjuvante ao tratamento da IC.

(37)

35 6. CONCLUSÃO/REFLEXÃO

Atualmente as instituições públicas têm necessidade de prestar um serviço de maior qualidade aos seus clientes/utentes, e no caso dos SF a qualidade passa por garantir uma terapêutica medicamentosa atempada, adequada e com segurança. Todo este processo depende da fluidez das interações de multidisciplinaridade existente nos vários serviços.

Compete aos SF fazer a gestão do medicamento através de vários procedimentos que foram sendo mencionados e descritos ao longo do relatório, e que garantem uma implementação mais eficaz da política de medicamento.

O presente estágio deu-me novamente a possibilidade de participar e intervir no funcionamento dos SF, na Guarda, desta vez usufruindo das novas instalações, que embora ainda não estejam a funcionar plenamente, foram sem dúvida uma grande melhoria para este serviço, assegurando melhores condições ergonómicas e comodidade aos seus funcionários e visitantes internos e externos.

Neste percurso de aprendizagem contínua, pude relembrar conhecimentos e consolidar outros que foram sendo adquiridos ao longo destes quatro anos. De facto, a forma como percecionamos as tarefas e a informação à sua volta é completamente diferente.

De todas as etapas realizadas de acordo com o circuito do medicamento, na minha opinião, a mais “complexa” será a distribuição em dose unitária. Não pela dificuldade da execução em si, mas é a que apresenta um grau de responsabilidade e concentração superior, uma vez que estamos a preparar medicação individualizada, e em que um erro de medicação pode, se não for detetada, ter graves consequências diretas no utente que a recebe.

Para os TF poderem executar esta tarefa com maior eficácia, deveria existir uma maior rapidez na passagem dos perfis farmacoterapêuticos, para não se acumularem serviços e permitir também uma conferência atempada e rotineira, ajudando assim, na minimização do erro.

Não obstante, toda a experiência foi enriquecedora, não só pelas atividades que tive oportunidade de executar, mas também pela interação pessoal com todos os colegas estagiários e os profissionais que fazem parte do serviço. Estes últimos, demonstram ser sem dúvida profissionais experientes, capazes de se adaptarem a qualquer situação e sempre disponíveis para informar ou explicar qualquer questão colocada.

Dentro das atividades realizadas durante o estágio tive a oportunidade de elaborar um trabalho sobre o circuito de um medicamento a nível interno hospitalar. O medicamento por mim selecionado foi a vacina para o vírus do papiloma humano (HPV). Com a realização

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36

deste trabalho, não só tive a possibilidade de aprender mais sobre a infeção por HPV e medidas de tratamento e prevenção, como também treinei as minhas capacidades de oratória, na apresentação feita nos SF.

Estas novas instalações vão sem dúvida possibilitar a entrada de novos profissionais, uma vez que para além de serem maiores estão preparadas para albergar um maior número de procedimentos, como é o caso do laboratório de preparação de citotóxicos.

Sem dúvida, que a ULSG, enquanto prestadora de cuidados do elevado número de população que contempla, está no bom caminho para um serviço de qualidade e excelência, não só no que concerne aos SF, mas como em relação aos restantes serviços.

Na minha opinião, o maior obstáculo que os SF da ULSG enfrentam, é a falta de pessoal, essencialmente técnico e auxiliar, para uma melhor coordenação e eficiência no serviço, visto que é um hospital distrital e que tem a seu cargo um elevado número de utentes.

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37

Bibliografia

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40

ANEXOS

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(46)

Anexo 4 - Folha de Interface do Catálogo de Aprovisionamento Público

on-line

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(49)

Anexo 7 -

Calendário Mensal de Abastecimento dos Núcleos de

Saúde

.

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