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Técnicas
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Palavra-chave: Tijolo maciço
Palavra-chave: Tijolo maciço
4 páginas
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NBR 7170
NBR 7170
JUN 1983
JUN 1983
Tijolo maciço cerâmico para
Tijolo maciço cerâmico para alvenaria
alvenaria
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 Objetivo 1 Objetivo 2 Documentos complementares 2 Documentos complementares 3 Definições 3 Definições 4 Condições gerais 4 Condições gerais 5 Condições específicas 5 Condições específicas 6 Inspeção 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição 7 Aceitação e rejeição1 Objetivo
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento de Esta Norma fixa as condições exigíveis no recebimento de tijolos maciços cerâmicos destinados a obras
tijolos maciços cerâmicos destinados a obras de alvenaria,de alvenaria, com ou sem revestimento.
com ou sem revestimento.
2 Documentos complementares
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 6460 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria NBR 6460 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria -Verificação da resistência à compressão - Método de Verificação da resistência à compressão - Método de ensaio
ensaio
NBR 8041 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria NBR 8041 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria -Forma e dimensões - Padronização
Forma e dimensões - Padronização
3 Definições
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.4.
3.1 a 3.4.
3.1 Tijolo maciço 3.1 Tijolo maciço
Tijolo que possui todas as
Tijolo que possui todas as faces plenas de material, podendofaces plenas de material, podendo apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área.
maior área.
3.2 Dimensão nominal 3.2 Dimensão nominal
Dimensão especificada pelo fabricante para as arestas Dimensão especificada pelo fabricante para as arestas dodo tijolo.
tijolo.
3.3 Dimensão real 3.3 Dimensão real
Dimensão obtida de acordo com 4.7.2. Dimensão obtida de acordo com 4.7.2. 3.4 Área bruta
3.4 Área bruta
Área de qualquer uma das faces do tijolo. Área de qualquer uma das faces do tijolo.
4 Condições gerais
4 Condições gerais
4.1 Fabricação 4.1 Fabricação
O tijolo maciço cerâmico é fabricado com argila, conformado O tijolo maciço cerâmico é fabricado com argila, conformado por extrusão ou prensagem, queimado à temperatura que por extrusão ou prensagem, queimado à temperatura que permita ao produto final atender às condições determinadas permita ao produto final atender às condições determinadas nesta Norma.
nesta Norma. 4.2 Identificação 4.2 Identificação
Deve trazer a identificação do fabricante sem que prejudique Deve trazer a identificação do fabricante sem que prejudique seu uso.
seu uso.
Origem: ABNT - EB-19/1983
Origem: ABNT - EB-19/1983
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:002.14 - Comissão de Estudo de Tijolos de Barro Cozido
CE-02:002.14 - Comissão de Estudo de Tijolos de Barro Cozido
NBR 7170 - Ceramic solid brick for masonry - Specification
NBR 7170 - Ceramic solid brick for masonry - Specification
Descriptor: Solid brick
Descriptor: Solid brick
Especificação
Especificação
Cópia não autorizada Cópia não autorizada
2
NBR 7170/1983
4.3 Fornecimento
Devem ser fornecidos em lotes ou sublotes identificáveis, constituídos de tijolos de mesmo tipo e qualidade, essen-cialmente fabricados nas mesmas condições.
4.4 Unidade de compra
A unidade de compra é o milheiro. 4.5 Classificação
Os tijolos se classificam em: a) comuns;
b) especiais.
4.5.1 Tijolos comuns
São de uso corrente e podem ser classificados em A, B e C, conforme sua resistência à compressão (ver 5.1.1).
4.5.2 Tijolos especiais
Podem ser fabricados em formatos e especificações acordadas entre as partes. Nos quesitos não explicitados no acordo, devem prevalecer as condições desta Norma. 4.6 Características visuais
Os tijolos não devem apresentar defeitos sistemáticos tais como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e desuniformidade na cor.
4.7 Características geométricas
4.7.1 Formas e dimensões nominais
Os tijolos comuns devem possuir a forma de um paralelepípedo-retângulo, sendo suas dimensões nominais as recomendadas na Tabela 1, conforme a NBR 8041.
Tabela 1 - Dimensões nominais
Comprimento Largura Altura
190 90 57
190 90 90
4.7.2 Determinação das dimensões
Devem-se medir 24 tijolos, colocados lado a lado conforme os arranjos da Figura, através de uma trena metálica, com uma aproximação de 2 mm. Se, por alguma razão, for im-praticável medir os 24 tijolos dispostos em uma fila, a amostra pode ser dividida em duas filas de doze ou três filas de oito que devem ser medidos separadamente. Devem-se, pos-teriormente, somar os valores obtidos em qualquer dos ca-sos e dividir este resultado por 24 para se obter a dimensão real dos tijolos (ver Figura).
4.7.3 Tolerância de fabricação
As tolerâncias máximas de fabricação para os tijolos co-muns devem ser de 3 mm para mais ou para menos, nas três dimensões.
5 Condições específicas
5.1 Características mecânicas
5.1.1 Resistência à compressão
A resistência à compressão, mínima, dos tijolos deve ser verificada conforme a NBR 6460 e atender aos valores indicados na Tabela 2.
Tabela 2 -Resistência mínima à compressão em relação à categoria
Categoria Resistência à compressão (MPa)
A 1,5
B 2,5
C 4,0
6 Inspeção
Toda partida deve ser dividida em lotes, conforme 6.2 e 6.3. A inspeção deve ser feita em local determinado pelas partes, para a completa verificação dos pontos preestabelecidos. 6.1 Inspeção geral
As exigências quanto às características visuais devem ser verificadas no lote inteiro.
6.2 Inspeção por medição direta
As exigências quanto às características geométricas (ver 4.7) devem ser verificadas em lotes não superiores a 10000 tijolos.
6.3 Inspeção por ensaio
As condições específicas dos tijolos (ver Capítulo 5) são verificadas por dupla amostragem, sendo o número de amostras o indicado na Tabela 3.
Tabela 3 -Número de tijolos e dos lote e das amostragens Amostragem Lotes 1ª 2ª 1000 a 3000 8 8 3001 a 35000 13 13 35001 a 500000 20 20
NBR 7170/1983
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7 Aceitação e rejeição
7.1 Os tijolos que forem rejeitados na inspeção geral devem ser retirados do lote e substituídos pelo fornecedor.
7.2 A fim de reduzir a duração da inspeção geral pode-se, a partir de acordo entre as partes, transformá-la em dupla amostragem. Neste caso, se houver a reprovação do lote, o fornecedor pode solicitar a inspeção geral com a reposição dos tijolos defeituosos.
7.3 Na inspeção por medição direta o lote deve ser aceito se a dimensão real encontrada atender a 4.7.
7.4 Na inspeção por ensaio, o lote pode ser aceito na 1ª ou na 2ª amostragem, de acordo com o indicado na Tabela 4.
7.4.1 Para que o lote seja aceito na 1ª amostragem, é ne-cessário que o número unidades defeituosas seja inferior ou igual ao número de aceitação.
7.4.2 O lote deve ser rejeitado na 1ª amostragem, se o número de unidades defeituosas for superior ao número de rejeição.
7.4.3 O lote deve passar para a 2ª amostragem, se o número de unidades defeituosas for superior ao número de aceitação e inferior ao número de rejeição.
7.4.4 Para que o lote seja aceito na 2ª amostragem, é neces-sário que a soma das unidades defeituosas da 1ª e 2ª amostragens seja inferior ou igual ao número de aceitação indicado na Tabela 4.
Figura - Determinação das dimensões reais Cópia não autorizada
4
NBR 7170/1983
Tabela 4 - Número de aceitação e rejeição na inspeção por ensaio Unidades defeituosas Amostragem
Lote 1ª amostragem 1ª + 2ª amostragens
1ª 2ª Número de Número de Número de Número de
aceitação rejeição aceitação rejeição
De 1000 a 3000 8 8 1 4 4 5
De 3001 a 35000 13 13 2 5 6 7
De 35001 a 500000 20 20 3 7 8 9