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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA -POSSIBILIDADES DE AVANÇO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA -POSSIBILIDADES DE AVANÇO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Marilia Rita dos SANTOS, Mestranda da UFG – Regional Catalão. Profª Dra.DulcériaTARTUCI, da UFG – Regional Catalão. Eixo 01: Formação inicial de professores da educação básica Agência Financiadora: FAPEG mariliaritasantos@hotmail.com

1. Introdução

A globalização é visto por Gadotti (2007) como “algo que vem desde a antiguidade” (GADOTTI, 2007, p. 48) e, enquanto modelo de sociedade, o capitalismo trouxe para a área da educação o desafio de se pensar a formação de professores neste contexto atual, que nos apresenta uma sociedade complexa.

As práticas ditas “tradicionais” já não dão conta de responder a atual conjuntura da Educação, e a docência tem se revelado como uma prática complexa e instável, exigente de profissionais com formação adequada. Conforme Sacristán (2008), “uma preparação sólida é necessária para enfrentar essas novas realidades, porque neste tessitura deve forjar uma nova identidade e reconstruir o auto-conceito profissional de outras referências.” (SACRISTÁN, 2008, p. 81, tradução nossa). Uma formação sólida só pode ser desenvolvida por universidades comprometidas com uma formação crítica de professores conscientes, que ultrapasse o contexto escolar, perpassando pelas esferas sociais, politicas e culturais de forma emancipatória, para que assim possa avançar nas práticas com busca a transformar o ensino.

Pensar em uma formação sólida e contextualizada possibilita aos professores discutir e refletir sobre as condições de vida dos alunos para, posteriormente, planejar e organizar uma nova dinâmica escolar, considerando as especificidades dos alunos, amparada por efetivas políticas públicas e não apenas para contabilizar números de matrículas e atender aos interesses governamentais.

O desenvolvimento de programas para atender a formação de professores nas últimas décadas vem responder a uma das problemáticas observadas, em que a profissão de professores não está sendo uma das mais requisitadas dentre os alunos egressos do ensino médio. As más condições e sobrecargas de trabalho, os baixos salários, os planos de carreiras pouco atraentes e a desvalorização da profissão, de um modo geral, interferem nas escolhas dos jovens. (GATTI, BARRETO, 2009) São situações que foram produzidas a partir da desvalorização da profissão docente, em que os baixos salários levaram os professores a atuarem em mais de uma escola, por vezes

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em ocupações que não fazem parte do ensino, extinguindo com a sua carreira profissional.

Com relação à formação inicial de professores, é destacado ainda que a falta de conhecimento dos contextos escolares distancia os graduandos da realidade escolar, bem como da prática pedagógica, interferindo na relação da teoria e prática escolar.

Segundo Gatti (2010), a formação de professores em todos os programas de licenciatura tem sido desenvolvida de “modo fragmentado entre as áreas disciplinares e níveis de ensino” (GATTI, 2010, p.1358). E considerando os problemas e a complexidade do campo da educação, é preciso analisar e repensar a organização dos cursos de licenciatura de modo a considerar a atual conjuntura. Sobre ela, Gatti (2010) irá ponderar que a mesma envolve aspectos como:

as políticas educacionais postas em ação, o financiamento da educação básica, aspectos das culturas nacional, regionais e locais, hábitos estruturados, a naturalização em nossa sociedade da situação crítica das aprendizagens efetivas de amplas camadas populares, as formas de estrutura e gestão das escolas, formação dos gestores, as condições sociais e de escolarização de pais e mães de alunos das camadas populacionais menos favorecidas (os “sem voz”) e, também, a condição do professorado: sua formação inicial e continuada, os planos de carreira e salário dos docentes da educação básica, as condições de trabalho nas escolas. (GATTI, 2010, p.1359)

Conseguir atender a complexidade desta atual conjuntura não é uma prática simples, uma das ações que pode contribuir com a organização deste cenário são os currículos para formação de professores, porém Gatti (2010) nos chama atenção para sua organização, entendendo que são fragmentados, nas ementas preocupam menos em relacionar adequadamente as teorias com as práticas, nas disciplinas de formação profissional predominam referências teóricos, com pouca associação as práticas educacionais.

Diante deste cenário, nas últimas décadas a criação de reformas educacionais e políticas sociais tem se traduzido em diferentes diretrizes legais, tais como, a Lei nº 11.494/2007, que instituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, a Lei nº 11.738/2008, que instituiu o Piso Salarial Nacional dos Profissionais do Magistério da Educação Básica, e a Lei nº 12.014/2009, que determinou os profissionais da educação escolar básica. Além dessas diretrizes o Decreto nº 6.755, de 29 de janeiro de 2009, que instituiu a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, a Lei 13.005/2014 que aprova o Plano Nacional de Educação para o decênio, no Parecer CNE/CP nº 2 de 9 de junho de 2015 que trata de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada do Magistério e a partir dai a participação do Ministério da Educação e Cultura - MEC, juntamente a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal

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de Nível Superior – Capes tem implantado diversos programas que atendem a formação de professores. Dentre estes programas, temos o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência – Pibid, corpus da pesquisa de mestrado “Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência – Pibid para formação inicial e constituição da identidade docente” que tem como problema pensar como o Pibid tem sido desenvolvido na UFG – Regional Catalão? Quais as contribuições do Pibid para a formação inicial e a constituição da identidade docente de alunos da licenciatura da UFG – Regional Catalão? Neste artigo, o objetivo é apresentar os resultados da primeira etapa da pesquisa em andamento, realizada a partir da análise de documentos, relação dos cursos e matrículas da UFG – Regional Catalão que atendem a modalidade de licenciatura no período de 2011 a 2015, número de bolsistas de Iniciação a Docência – ID – do Pibid na instituição desde a implantação nesta regional até o ano de 2015 e a caracterização dos alunos ID participantes da pesquisa.

2. Considerações teórico-metodológicas

Esta pesquisa foi se configurando em uma abordagem qualitativa, que segundo Bogdan e Bilken (1994), é um tipo de pesquisa que vai se desenvolvendo em um ambiente natural, a partir de um contato direto do pesquisador com os sujeitos da pesquisa, valorizando a importância do contexto do sujeito para maior construção de sentidos.

A definição dos procedimentos metodológicos da pesquisa foi se constituindo a partir de estudos, momentos de orientações, de trocas, embates de ideias junto ao grupo de alunos e professores no Seminário de pesquisa do Programa de Pós Graduação em Educação da UFG/Regional Catalão, aproximações com os sujeitos de pesquisas, a partir destas vivências constitui se as perspectivas, teorias, muitas das vezes vinculadas a uma reflexão, de se pensar nos objetivos da pesquisa e de que forma podemos ir em busca das compreensões da investigação. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de Ética da Pesquisa e está sendo realizada na Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão - GO, situado no sudeste do estado de Goiás, que em 2015 conta com 20 cursos e o corpo discente é composto por mais de 3.200 alunos regularmente matriculados.

Para a coleta de dados, a ser descrita neste artigo, utilizamos a análise documental e aplicação de questionários. A primeira etapa da pesquisa foi iniciada com a identificação no primeiro semestre de 2015 dos subprojetos do Pibid da UFG – Regional Catalão, por meio de consulta no site do Pro-Reitoria de Graduação - Prograde, como um processo de obtenção da informação, pois foi a partir daí que identificamos os 12 subprojetos e as áreas de conhecimentos, relação de cursos, número de coordenadores,

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professores supervisores e alunos bolsistas, sendo estes últimos nosso sujeitos da pesquisa contemplados pelo Pibid na UFG Regional Catalão no ano de 2015.

A segunda etapa da pesquisa consistiu na aplicação de questionários contendo 23 questões que versava sobre a caracterização, a organização e o funcionamento dos subprojetos Pibid da Regional Catalão – UFG.

Nesse trabalho, serão apresentados os dados da análise de documentos e a caracterização dos sujeitos participantes da pesquisa, os bolsistas de ID, por meio de quadros para descrição e análise qualitativa.

3. Resultados e discussões

Apresentamos no Quadro 1 os cursos e matrículas respectivamente com o Grau Acadêmico sendo: Licenciatura, Licenciatura/bacharelado e Grau não definido no período do ano de 2011 a 2015. Nele chamaremos de “L” as matrículas que se referem a licenciatura, “LB” as matrículas que se referem a Licenciatura/bacharelado e “GND” matrículas ainda classificadas como Grau não definido. Aqueles cursos que já estavam com a modalidade bacharelado definida o número de matrícula dessa categoria não consta neste quadro.

QUADRO 1. Relação de cursos e matrícula de alunos no período 2011 a 2015

Curso Ano 2011 2012 2013 2014 2015 L LB GND L LB GND L LB GND L LB GND L LB GND Pedagogia 199 188 187 188 195 Ciências Biológicas 173 117 82 78 69 Educação do Campo 33 73 Educação Física 168 159 158 165 147 Psicologia 159 175 196 1 206 1 174 49 Física 49 68 78 65 83 Química 33 13 38 10 37 10 34 4 99 33 Geografia 117 95 88 87 99 Letras 204 189 160 171 163 Matemática 90 97 98 86 83 Ciências Sociais 1 54 6 41 10 13 33 5 32 28 3 30 14 24

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História 1 81 1 84 13 54 6 13 31 27 32 19 20 Total 1035 294 13 958 300 20 914 283 22 952 265 35 1073 207 126 Fonte: Elaborado pela pesquisadora a partir do relatório Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) da UFG.

O que podemos perceber é que tivemos um avanço na formação de professores com a implantação do curso de Educação do Campo com matrículas a partir do ano de 2014. E a partir de uma análise individual por curso, percebemos que dentre os números de matrículas dos cursos da Regional Catalão, que atendem a modalidade definida licenciatura, os cursos de Pedagogia, Ciências Biológicas, Educação Física, Geografia, Letras e Matemática tiveram uma redução nas matrículas considerando o ano de 2011 e 2015, apresentando um reflexo da falta de atratividade destes cursos aos alunos que buscam por uma graduação. Em relação ao curso de História, que em 2011 e 2012 tiveram uma matrícula na modalidade definida licenciatura, percebemos que este número foi crescendo, chegando em 2015 com 32 matrículas nesta modalidade e 19 matrículas na modalidade Licenciatura/bacharelado, ainda assim consideramos números preocupantes para a área de formação de professores. O curso de Psicologia não apresentou matrícula inicial na modalidade Licenciatura em nenhum dos anos, embora tenha atualmente seis alunos no Pibid, assim fica evidente que as matrículas destes alunos estão vinculados a modalidade Licenciatura/bacharelado, pois o que percebemos é que nos anos de 2011 e 2012 100% dos alunos optaram por essa modalidade e na sequência de 2013 e 2014 99% dos alunos continuaram optando por esta modalidade, demostrando interesse em atuar em ambas áreas.

É importante destacar que no município de Catalão a Universidade Federal de Goiás – Regional Catalão é a única instituição contemplada com o Pibid, abaixo apresentamos o Quadro 2, com o número de bolsistas do Pibid.

QUADRO 2. Número de bolsistas do Pibid na UFG - Regional Catalão

Bolsistas Ano PercentualVariação

2011-2014 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Alunos ID - 22 37 61 229 222 212 864% Professor Supervisor - 3 6 10 39 38 37 1133% Coordenador de área - 3 6 10 21 20 20 567% Total - 28 49 81 289 280 269 861%

Fonte: Elaborado pela pesquisadora a partir de documentos arquivados na secretaria do Pibid na UFG – Regional Goiânia.

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O primeiro edital do Pibid foi publicado em 13/12/2007. A seleção de propostas ocorreu em 2008, mas os projetos iniciaram suas atividades em 2009. Em pesquisa realizada na Secretaria do Pibid, que fica localizada na Regional Goiânia da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, não identificamos nenhuma matrícula de alunos bolsistas Pibid referente ao ano de 2009, porém em conversas informais tivemos relatos de professores que apontam esse ano como início do Pibid na UFG e na Regional Catalão.

Conforme registros da Secretaria do Pibid, em Catalão, no ano de 2010, desenvolveu-se o subprojeto de Educação Física e Pedagogia, com a participação de 12 bolsistas de ID e dois professores supervisores. Em 2011, ingressaram mais 37 bolsistas de ID e seis subprojetos nos cursos de Ciências Biológicas, Física, Geografia, História, Matemática e Química. Em 2012, temos mais o registro de quatros novos subprojetos, Ciências Sociais, Interdisciplinar (Letras - Português, Letras-Inglês), Letras – Português, Psicologia. Em 2013, as bolsas de alunos de ID avançam em todos os subprojetos, sendo que insere o subprojeto Interdisciplinar com 61 bolsas de ID com alunos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Letras – Português, Letras – Inglês Pedagogia e Química. Em 2014, temos uma pequena redução no número de bolsas de ID em função da saída do curso de Letras-Inglês. Os números de bolsas referente ao ano de 2015 foram informados pessoalmente pela própria coordenação de cada subprojeto, e o que percebemos referente ao ano de 2015 é que estávamos com um crescimento e neste último ano tivemos uma redução das bolsas em função de alguns alunos terem sido desligados do PIBID e não ser possível incluir novos bolsistas ID. Em uma reunião do PIBID, a coordenadora institucional informou que as bolsas que ficam ociosas estão sumindo automaticamente do sistema, assim não conseguem substituir tais bolsas .

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QUADRO 3. Caracterização dos alunos bolsistas PIBID Regional Catalão - 2015

Fonte: Elaborado no ano de 2015, pela pesquisadora, a partir dos dados advindos dos questionários.

Em nível nacional, a pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2004/2014, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos mostra que tivemos um avanço com relação as matrículas de estudantes de 18 a 24 anos de idade que frequentam o ensino superior com 32,9% em 2004, chegando a 58,5% em 2014. Este dados nos leva a perceber uma expansão no Ensino Superior, a mesma muito provavelmente ocorre por conta do Reuni, que oferece licenciaturas nos cursos noturnos. E a pesquisa com os bolsistas de ID Pibid da UFG Regional Catalão não foi diferente, pois nos mostrou que um percentual de 74 % dos alunos atendem a faixa etária entre 18 e 24 anos, seguido de 13% na faixa etária entre 25 a 29 anos e 13% acima de 30 anos de idade.

Curso

Nº de Bolsistas ID (%) Sexo Faixa etária

Regional Catalão Participan-tes da Pesquisa Feminino Masculino 18 a 24 anos 25 a 29 anos Acim a de 30 anos Ciências Biológicas 21 20 95% 13 7 14 5 1 Ciências Sociais 6 6 100% 5 1 4 1 1 Educação Física 16 12 75% 6 6 10 1 1 Física 25 16 64% 6 10 14 2 Geografia 21 12 57% 4 8 10 2 História 8 5 63% 2 3 2 3 Interdisciplinar 61 28 46% 23 5 22 3 3 Letras/Português 6 6 100% 3 3 4 2 Matemática 17 11 65% 6 5 11 Pedagogia 19 17 89% 16 0 8 5 4 Psicologia 6 6 100% 4 2 6 Química 6 6 100% 2 4 3 2 1 Total 212 146 68% 89 54 108 19 19

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Os dados levantados nesse trabalho nos mostram a forte presença do sexo feminino nos cursos de licenciatura, é interessante para pensarmos que prevalece as ideias apontadas por Pimenta (2002), a partir de informações do ano de 1969, por meio dos dados do Censo Escolar do Brasil, Inep, 1965, em que a profissão do professor era quase exclusivamente feminina, esta característica trazia uma desvalorização da profissionalização docente, já que eram marcadas por “características missionárias, de instinto maternal, paciência e abnegação e de baixos salários, poucas horas diárias de trabalho e prestígio ocupacional insatisfatório”. (PIMENTA, 2002, p. 29) E, conforme os dados levantados, o que podemos perceber é a busca das mulheres pela profissionalização a partir de uma formação superior, é o que nos mostra a pesquisa citada abaixo, realizada pelo IBGE.

QUADRO 4. Estudantes de 18 a 24 anos de idade que frequentam o ensino superior

Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2004/2014.

Em 2010 não houve pesquisa. Mas, para além de cursos de licenciatura, a pesquisa realizada pelo IBGE citada acima nos mostra que atualmente temos um número maior de mulheres nos cursos superiores e este número é crescente, se em 2004 tínhamos 36,4% de mulher no ensino superior em 2014 passamos para 63,3 % de mulheres nesse nível de ensino.

4. Considerações Finais

Esta pesquisa nos leva a compreender que diante de nosso cenário, percebe-se a necessidade de pensarmos a formação de professores de forma sólida, crítica, política, emancipatória, além de um compromisso efetivo junto aos professores, planos de carreiras e condições de trabalhos que são fatores que fomentam a carreira docente de forma que ela seja desejável entre os alunos, pois o que esta pesquisa tem nos mostrado é que a cada ano estamos com menos procura pela carreira de licenciatura, reflexo da falta de atratividade destes cursos aos alunos que buscam por uma graduação.

18 a 24 anos de idade. 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014 Brasil 32,9 35,8 40,0 42,6 45,5 48,2 51,3 52,1 55,0 58,5 Homem 29,2 31,8 35,4 37,8 41,1 43,4 46,0 46,8 50,0 53,2 Mulher 36,4 39,5 44,1 47,2 49,6 52,3 56,1 57,0 59,4 63,3

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Reconhecemos a importância dos programas de formação de professores de forma colaborativa, compondo parcerias entre escola e a universidade, estruturando um trabalho fundamentado nas teorias, que considere as experiências do professor da escola básica, e o Pibid aparece como um fator de possibilidade para avançarmos nos programas de licenciatura. Acreditamos que são ações desta natureza que podem trazer entusiasmos e movimentos para os professores e para as escolas.

A permanência do Pibid no contexto educacional é uma forte demanda, já que atualmente houve uma redução das bolsas de ID, e ainda os governos tem suprimido as verbas de custeio de todos os programas de formação de professores, chegando a congelar alguns dos programas, precisamos ainda de políticas efetivas na área da formação de professores contextualizada, articulada a um plano de carreira bem estruturado, condições de trabalho, salários adequados, enfim, a profissionalização e a valorização da carreira docente. É a partir deste reconhecimento social que estaremos avançando nesta área.

Referências Bibliográficas

BOGDAN, Robert e BILKEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994.

GADOTTI, Moacir. A escola e o professor: Paulo Freire e a paixão de ensinar. São Paulo: Publisher Brasil, 2007.

GATTI, Bernardete A. A construção da Pesquisa em Educação no Brasil. Brasília: Plano Editora, 2007.

______. Bernardete A. A. Formação de Professores no Brasil: características e problemas. Educação & Sociedade, v.31, n.113,p.1355-1379.Campinas out-dez. 2010.Disponível em http://www.scielo.br/pdf/es/v31n113/16.pdf

______.; BARRETO, E. S. S. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO. 2009.

GIMENO SACRISTÁN, José. ¿De dónde viene la crisis de la profesión docente? Barcelona: Cuadernos de pedagogia, 2008. Disponível em https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/caduc/article/viewFile/1759/1637. Acesso em 10 abr. 2015.

PIMENTA, S.G. Professor Reflexivo: historicidade e conceito: In PIMENTA,S.G.,GHEDIN,E.(Orgs).Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.

Referências

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