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DIÁRIO DA REPÚBLICA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE S U M Á R I O. Quarta Feira, 26 de Agosto de 2009 Número 51 MINISTÉRIO DO TRABALHO, SOLIDARIEDADE E FAMÍLIA

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DIÁRIO DA REPÚBLICA

S U M Á R I O

GOVERNO Decreto-Lei n.º 26/2009

Regulamenta em alguns pontos a Lei 6/2008 que aprovou o Regulamento da Contribuição Predial Urbana.

Decreto n.º 27 /2009

Integra no quadro do pessoal diplomático alguns funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

GABINETE DO PRIMEIRO MINISTRO E O MINISTÉRIO DO RECURSOS NATURAIS, ENERGIA

E AMBIENTE Despacho - Conjunto n.º 06-06/2009 Despacho n.º 7 /2009

MINISTÉRIO DO TRABALHO, SOLIDARIEDADE E FAMÍLIA

Gabinete da Ministra Despacho n.º 6/2009

Direcção Administrativa e Financeira Extracto de Diploma de Provimento

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA,REFORMA DO ESTADO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ASSUNTOS

PARLAMENTARES

Direcção Administrativa e Financeira Extracto de Despacho.

(2)

GOVERNO Decreto-Lei n.º 26 /2009

Considerando que a Lei 6/2008, de 19 de Agosto, que aprova o Regulamento da Contribuição Predial Urbana carece, em alguns pontos da sua disciplina, de regulamentação, para que os objectivos visados com a sua aplicação se cumpram na integra;

Considerando que o Governo, ao abrigo das disposições conjugadas dos artigos 98.º, alínea h), 111.º, alínea d), artigo 100.º e artigo 97.º, alínea c) da Constituição da República solicitou e obteve da Assembleia Nacional a competente autorização;

Nestes termos, o Governo da República Democrática de S. Tomé e Príncipe, ao abrigo da alínea d) do artigo 111.º da Constituição da República e da autorização legislativa conferida pela Lei 3/2009, de..de ..decreta o seguinte:

Artigo 1.º

Criação de comissões de avaliação de prédios urbanos

Para efeitos da aplicação do Regulamento da Contribuição Predial Urbana, compete ao Director dos Impostos, ouvidos os Presidentes das Câmaras e da Região Autónoma do Príncipe, criar quantas comissões tiver por conveniente para a realização dos trabalhos de terreno tendentes a determinação do valor patrimonial tributário dos prédios urbanos e trabalhos conexos.

Artigo 2.º

Determinação do valor patrimonial tributário

Para efeitos da liquidação e cobrança da contribuição predial urbana, a determinação do valor patrimonial tributário dos prédios urbanos para habitação, comércio, indústria e serviços resulta da seguinte expressão:

Vpt = Vc x A x Ca x Cl X Cq x Cv Em que:

Vpt = valor patrimonial tributário; Vc = valor base dos prédios edificados;

A = área bruta de construção mais a área excedente à área de implantação;

Ca = coeficiente de afectação; Cl = coeficiente de localização;

Cq = coeficiente de qualidade e conforto; Cv = coeficiente de vetustez.

Artigo 3.º

Valor base dos prédios edificados

1. O valor base dos prédios edificados (Vc) corresponde ao valor médio de construção, por metro quadrado, adicionado do valor do metro quadrado do terreno de implantação fixado em 25% daquele valor.

2. O valor médio de construção é determinado tendo em conta, nomeadamente, os encargos directos e indirectos suportados na construção do edifício, tais como os relativos a materiais, mão-de-obra, equipamentos, administração, energia, comunicação e outros consumíveis.

3. Para efeitos do número anterior, valor médio de construção será fixado e actualizado por despacho do Ministro do Plano e Finanças.

Artigo 4.º

Tipos de áreas dos prédios edificados

1. A área bruta de construção do edifício ou da fracção e a área excedente à da implantação (A) resultam da seguinte expressão:

A = (Aa + Ab) Caj + Ac +Ad Em que:

Aa representa a área bruta privativa; Ab representa as áreas brutas dependentes;

Caj representa o coeficiente de ajustamento das áreas; Ac representa a área de terreno livre até ao limite de duas vezes a área de implantação;

Ad representa área de terreno livre que excede o limite de duas vezes a área de implantação.

2. A área bruta privativa (Aa) é a superfície total medida pelo perímetro exterior e eixos das paredes ou outros elementos separadores do edifício ou da fracção, incluindo varandas privativas fechadas, caves e sótãos privativos com utilização idêntica à do edifício ou da fracção, a que se aplica o coeficiente 1.

3. As áreas brutas dependentes (Ab) são as áreas cobertas e fechadas de uso exclusivo, ainda que constituam partes comuns, mesmo que situadas no exterior do edifício ou da fracção, cujas utilizações são acessórias relativamente ao uso a que se destina o edifício ou fracção, considerando-se, as instalações para animais, os sótãos ou caves acessíveis e as varandas, desde que não integrados na área bruta privativa, e outros locais privativos de função distinta das anteriores, a que se aplica o coeficiente 0,30.

4. A área do terreno livre do edifício ou da fracção ou a sua quota-parte resulta da diferença entre a área total do terreno e a área de implantação da construção ou construções e integra jardins, parques, campos de jogos, piscinas, quintais e outros logradouros, aplicando-se-lhe, até ao limite de duas vezes a área de implantação (Ac), o coeficiente de 0,025 e na área excedente ao limite de duas vezes a área de implantação (Ad) o de 0,005.

Artigo 5.º

Coeficiente de ajustamento de áreas

1. Para os prédios cuja afectação, o coeficiente de ajustamento de áreas (Caj) é aplicado à área bruta privativa e dependente e é variável em função dos escalões de área, de

(3)

acordo com a seguinte tabela e com base nas seguintes fórmulas:

2. Para os prédios cujas afectações sejam o comércio ou os serviços, o coeficiente de ajustamento de áreas (Caj) é aplicado as áreas brutas privativas e dependente e é variável em função dos escalões de área, seguindo a mesma metodologia de cálculo do n.º 1, de acordo com a seguinte tabela:

3. Para os prédios cuja afectação seja a indústria, o coeficiente de ajustamento de áreas (Caj) é aplicado as áreas brutas privativas e dependente e é variável em função dos escalões de área, seguindo a mesma metodologia de cálculo do n.º 1, de acordo com a seguinte tabela:

4. Para os prédios cuja afectação seja a de estacionamento coberto, individual ou colectivo, fechado ou aberto, o coeficiente de ajustamento de áreas (Caj) é aplicado as áreas brutas privativa e dependente e é variável em função dos escalões de área, seguindo a mesma metodologia de cálculo do n.º 1, de acordo com a seguinte tabela:

Artigo 6.º

Coeficiente de afectação

O coeficiente de afectação (Ca) depende do tipo de utilização dos prédios edificados, de acordo com o seguinte quadro:

Artigo 7.º

Coeficiente de localização

1. O coeficiente de localização (CL) varia entre 0,4 e 2, podendo, em situações de habitação dispersa em meio rural, ser reduzido para 0,35 e em zonas de elevado valor de mercado imobiliário ser elevado até 3.

2. Os coeficientes a aplicar em cada zona homogénea do município podem variar conforme se trate de edifícios destinados a habitação, comércio, indústria ou serviços.

3. Na fixação do coeficiente de localização tem-se em consideração, nomeadamente, as seguintes características:

a) Acessibilidades, considerando-se como tais a qualidade e variedade das vias rodoviárias, ferroviárias, fluviais e marítimas;

b) Proximidade de equipamento sociais, designadamente, escolas, serviços públicos e comércio;

c) Serviços de transportes públicos;

d) Localização em zonas de elevado valor de mercado imobiliário.

4. O zonamento consiste na determinação das zonas homogéneas a que se aplicam os diferentes coeficientes de Aa + 0,3 Caj Fórmulas de ajustamento de áreas

≤ 100 1,00 Aa + 0,3Ab >100-160 0,90 100x 1,0 + 0,90 x (Aa + ,03 Ab – 100) >160-220 0,85 100 x 1,0 + 0,90 x (160 – 100) + 0,85 x (Aa + 0,3 Ab - 160) >220 0.80 100 x 1,0 + 0,90 x (160 – 100) + 0,85x (220 – 160) + 0,80 x (Aa + 0,3) Aa + 0,3 Ab Caj ≤ 100 1,00 >100-500 0,90 >500-1000 0,85 >1000 0,80 Aa + 03 Ab Caj ≤ 400 1,00 >400-1000 0,90 >1000-3000 0,85 >3000 0,80 Aa + 0,3 Ab Caj ≤ 100 1,00 >100-500 0,90 >500-1000 0,85 >1000 0,80 Utilização Coeficientes Comércio 1,20 Serviços 1,10 Habitação 1,00

Habitação social sujeita a regimes legais de custos controlados 0,70 Armazéns e actividade industrial 0,60 Comércio e serviços em

construção tipo industrial

0,80 Estacionamento coberto e fechado 0,40 Estabelecimento coberto e não fechado 0,15 Estabelecimento não coberto 0,08 Prédios não licenciados,

em condições muito

deficientes de

habitabilidade

0,45

(4)

localização do município e as percentagens a que se refere o n.º 2 do artigo 7.º

Artigo 8.º

Coeficiente de qualidade e conforto

1. O coeficiente de qualidade e conforto (Cq) é aplicado ao valor base do prédio edificado, podendo ser majorado até 1,7 e minorado até 0,5, e obtém-se adicionando à unidade os coeficientes majorativos e subtraindo os minorativos que constam das tabelas seguintes:

Tabela I

Prédios urbanos destinados a habitação

Tabela II

Prédios urbanos destinados comércio, indústria e serviços

2. Para efeitos de aplicação das tabelas referidas no número anterior:

a) Considera-se cozinha um local onde se encontram instalados equipamentos adequados para a preparação de refeições;

b) Considera-se que são instalações sanitárias os compartimentos do prédio com um mínimo de equipamentos adequados as respectivas funções; c) Consideram-se também redes públicas de distribuição

de água, de electricidade, de gás ou de colectores de esgotos as que, sendo privadas, sirvam um aglomerado urbano constituído por um conjunto de mais de 10 prédios urbanos;

d) Consideram-se áreas inferiores às regulamentares as que sejam definidas como tais por Despacho conjunto dos Ministros do Plano e Finanças e das Obras Públicas e Ordenamento do Território;

e) Considera-se condomínio fechado um conjunto de edifícios, moradias ou fracções autónomas construído num espaço de uso comum e privado, com acesso condicionado durante parte ou a totalidade do dia; f) Considera-se piscina qualquer depósito ou

reservatório de água para a prática da natação desde Elementos de qualidade e conforto Coeficientes

Majorativo

Moradias unifamiliares Até 0,20

Localização em condomínio fechado 0,20

Garagem individual 0,04

Garagem colectiva 0,03

Piscina individual 0,06

Piscina colectiva 0,03

Campos de ténis 0,03

Outros equipamentos de lazer 0,04

Qualidade construtiva Até 0,15

Localização excepcional Até 0,10

Sistema central de climatização 0,03

Elevadores em edifícios de menos de quatro pisos

0,02 Localização e operacionalidade relativas Até 0,05

Minorativos

Inexistência de cozinha 0,10

Inexistência de instalações sanitárias 0,10 Inexistência de rede pública ou

privada de água

0,08 Inexistência de rede pública ou

privada de electricidade

0,10 Inexistência de rede pública ou

privada de gás

0,02 Inexistência de rede pública ou

privada de esgotos

0,05 Inexistência de ruas pavimentadas 0,03 Inexistência de elevador em edifícios

com mais de três pisos

0,02 Inexistência de áreas inferiores às

regulamentares

0,05 Estado deficiente de conservação Até 0,05 Localização e operacionalidade

relativas

Até 0,05 Utilização de técnicas ambientalmente

sustentáveis, activas ou passivas

0,05

Elementos de qualidade e conforto Coeficientes Majorativos

Localização em centro comercial 0,25

Localização em edifícios destinados a escritórios

0,10

Sistema central de climaização 0,10

Qualidade construtiva Até 0,10

Existência de elevador (es) e ou escada (s) rolante (s)

0,03 Localização e operacionalidade relativas Até 0,20

Minorativos

Inexistência de instalações sanitárias 0,10 Inexistência de rede pública ou

privada de água

0,08 Inexistência de rede pública ou

privada de electricidade

0,10 Inexistência de rede pública ou

privada de esgotos

0,05 Inexistência de ruas pavimentadas 0,03 Inexistência de elevador em edifícios

com mais de três pisos

0,02 Estado deficiente de conservação Até 0.05 Localização e operacionalidade

relativas

Até 0,10 Utilização de técnicas ambientalmente

sustentáveis, activas ou passivas

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que disponha de equipamento de circulação e filtragem de água;

g) Consideram-se equipamentos de lazer todos os que sirvam para repouso ou para a prática de actividades lúdicas ou desportivas;

h) Para afeição da qualidade construtiva, considera-se a utilização de materiais de construção e revestimento superiores aos exigíveis correntemente, nomeadamente madeiras exóticas e rochas ornamentais;

i) Considera-se haver localização excepcional quando o prédio ou parte do prédio possua vistas panorámicas sobre o mar, rios, montanhas ou outros elementos visuais que influenciem o respectivo valor de mercado;

j) Considera-se centro comercial o edifício ou parte do edifício com um conjunto arquitectonicamente unificado de estabelecimentos comerciais de diversos ramos, em número não inferior a 45, promovido, detido e gerido como uma unidade operacional, integrando zona de restauração, tendo sempre uma loja âncora e ou cinemas, zonas de lazer, segurança e parqueamento;

k) Considera-se edifício de escritórios o prédio ou parte de prédio concebido arquitectonicamente por forma a facilitar a adaptação e a instalação de equipamentos de acesso às novas tecnologias;

l) Considera-se que é deficiente o estado de conservação quando os elementos construtivos do prédio não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens;

m) Considera-se haver localização e operacionalidade relativas quando o prédio ou parte do prédio se situa em local que influencia positiva ou negativamente o respectivo valor de mercado ou quando o mesmo é beneficiado ou prejudicado por características de proximidade, envolvência e funcionalidade, considerando-se para esse efeito, designadamente, a existência de telheiros, terraços e a orientação da construção;

n) Considera-se haver utilização de técnicas ambientalmente sustentáveis, activas ou passivas, quando o prédio utiliza energia proveniente de fontes renováveis, ou aproveita águas residuais tratadas ou águas pluviais, ou ainda quando foi construído utilizando sistemas solares passivos.

3. As directrizes para definição da qualidade de construção, localização excepcional, estado deficiente de conservação e localização e operacionalidade relativas são estabelecidas pelo Despacho Conjunto dos Ministros do Plano e Finanças e das Obras Públicas e Ordenamento do Território com base em critérios dotados de objectividade e, sempre que possível, com base em fundamentos técnico-científicos adequados.

Artigo 9.º

Coeficiente de vetustez

O coeficiente de vetustez (Cv) é função do número inteiro de anos decorridos desde a data de emissão da licença de utilização, quando exista, ou da data da conclusão das obras de edificação, de acordo com a presente tabela:

Artigo 10.º

Valor patrimonial tributário dos terrenos para construção

1. O valor patrimonial tributário dos terrenos para construção é o somatório do valor da área de implantação do edifício a construir, que é a situada dentro do perímetro de fixação do edifício ao solo, medida pela parte exterior, adicionado do valor do terreno adjacente à implantação.

2. Valor da área de implantação varia entre 15% e 45% do valor das edificações autorizadas ou previstas.

3. Na fixação da percentagem do valor do terreno de implantação tem-se em consideração as caracteristícas referidas no n.º 3 do artigo 6.º.

4. Valor da área adjacente à construção é calculado nos termos do n.º 4 do artigo 4.º A.º.

Artigo 11.º

Modelos

Para efeitos da sua aplicação, os modelos a que se refere o Regulamento da Contribuição Predial Urbana serão criados por despacho do Ministro do Plano e Finanças.

Artigo 12.º

Actualização de coeficientes

Os coeficientes constantes do presente Decreto-Lei serão actualizados mediante despacho do Ministro do Plano e Finanças.

Artigo 13.º

Aplicação

A Lei 6/2008 de 19 de Agosto, terá aplicação efectiva logo que estejam criadas as condições nela previstas para o efeito.

Utilização Coeficientes de vetustez Menos de 2. ... 1 De 2 a 8 ... 090 De 9 a 15 ... 0,85 De 16 a 25 ... 0,80 De 26 a 40 ... 075 De 41 a 50 ... 0,65 De 51 a 60 ... 0,55 Mais de 60 .... 0,40

(6)

Artigo 14.º

Entrada em vigor

O presente Decreto-Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros em 14 de Maio de 2009.- Pelo Primeiro Ministro e Chefe do Governo, Dr.ª Elsa Teixeira Pinto, O Ministro da Justiça, Reforma do Estado, Administração Pública e Assuntos Parlamentares, Dr. Justino Veiga, A Ministra do Plano e Finanças, Dr.ª Ângela Viegas Santiago.

Promulgado em 29 de Julho de 2009. Publique-se.

O Presidente da República, Fradique Bandeira Melo de Menezes.

Decreto n.º 27 /2009

Considerando que após a intervenção do Decreto n.º 13/2001 que instituiu o quadro diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades, não se verificou mais nenhum ingresso;

Considerando ainda que os funcionários de formação superior que exercem funções diplomáticas nos serviços centrais e externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades têm incessantemente reivindicado o ingresso no referido quadro;

Tornando-se por conseguinte necessário proceder de forma justa a integração dos referidos funcionários.

Nestes termos, no uso das faculdades conferidas pela alínea c)do Artigo 111.º da Constituição, o Governo decreta e o Presidente da República promulga o seguinte:

Artigo 1.º

São integrados no quadro do pessoal diplomático do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades os seguintes funcionários com as seguintes categorias:

1. Alcínio Cravid Silva---2.º Secretário 2. Américo Afonso Lima Viegas---2.º Secretário 3. Amílcar de Oliveira Afonso---2.º Secretário 4. Vasco Hugo dos Ramos Bonfim---2.º Secretário 5. Esterline Gonçalves Género---3.º Secretário

Artigo 2.º

O presente decreto entra imediatamente em vigor.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros, aos 29 e 30 do mês de Dezembro de 2008.- O Primeiro Ministro e Chefe do Governo, Dr. Joaquim Rafael Branco, O Ministro dos Negócios Estrangeiro, Cooperação e Comunidade, Dr. Carlos Alberto Pires Tiny, O Ministro da Justiça, da Reforma do Estado da Administração Pública e dos Assuntos Parlamentares, Dr. Justino Veiga.

Promulgado em 3 de Agosto de 2009. Publique-se.

O Presidente da República, Fradique Bandeira Melo de Menezes.

GABINETE DO PRIMEIRO MINISTRO E O MINISTÉRIO DO RECURSOS NATURAIS, ENERGIA E AMBIENTE

Despacho - Conjunto n.º 06-06/2009 Considerando que a nomeação dos órgãos sociais da Sociedade de Petróleo e Gás de São Tomé e Príncipe, Empresa Estatal, abreviadamente designada de PETROGÁS, é competência do Conselho de Ministros, por força do decreto-Lei, n.º 6/2001 de 9 de Agosto;

Considerando a necessidade de se adaptar a estrutura orgânica e societária da Petrogás, às melhores práticas internacionais face aos desafios que se colocam a São Tomé e Príncipe no domínio da exploração do petróleo;

E convindo proceder à nomeação de uma Comissão Instaladora da Petrogás, para a prossecução das tarefas que se lhes incumbe;

No uso das suas competências que lhe são próprias, o Primeiro Ministro e Chefe do Governo e a Ministra dos Recursos Naturais, Energia e Ambiente, determinam:

Artigo 1.º

São nomeados os seguintes membros da Comissão Instaladora da Petrogás, por um período de 6 meses;

Maria do Carmo Trovoada Pires de Carvalho Silveira – Presidente;

Tomé Soares da Vera Cruz;

Sebastião Pires dos Santos Nascimento; Dionísio Tomé Dias;

Júlio Lopes Lima da Silva. Artigo 2.º

A Comissão Instaladora da Petrogás tem as seguintes competências:

a) Elaborar no prazo de 60 (sessenta) dias, um relatório de Governo da Sociedade e uma proposta de revisão dos Estatutos da Petrogás;

(7)

b) Elaborar no prazo de 90 (noventa) dias, um plano Estratégico e Financeiro da Petrogás;

c) Propor ao Governo a criação de condições físicas, materiais e humanas para o inicio das actividades da Petrogás;

d) Explorar com as empresas petrolíferas internacionais, nomeadamente GALP, a Petrobrás e a Sonangol, em estreita colaboração com o Ministério dos Recursos Naturais, Energia e Ambiente e com a Agência Nacional de Petróleo a possibilidade de criação de um consórcio destas empresas com a Petrogás, para a exploração de petróleo na zona Económica exclusiva;

e) Promover negociações com a Sonangol, em estreita colaboração com o Ministério dos Recursos Naturais, Energia e Ambiente e com a Agência Nacional de Petróleo, tendo em vista a assinatura de um Acordo de Parceria para a capacitação técnica, humana e institucional da Petrogás.

Artigo 3.º

O presente Despacho entra imediatamente em vigor. Publique-se.

Gabinete do Primeiro Ministro e Chefe do Governo e da Ministra dos Recursos Naturais, Energia e Ambiente em S. Tomé aos 28 de Abril de 2009.- O Primeiro Ministro e Chefe do Governo, Joaquim Rafael Branco, A Ministra dos Recursos Naturais, Energia e Ambiente, Cristina Maria Fernandes Dias.

Despacho n.º 7/2009

Tornando-se necessário proceder-se o pagamento de horas extraordinárias aos funcionários afectos a alguns sectores deste Gabinete;

Considerando o papel central desses sectores e a necessidade de execução de tarefas, para além das horas normais de expediente;

Considerando ainda a legalidade da verba inscrita no OGE para o ano de 2009, para suportar os encargos com a execução da referida despesa;

Nestes termos, no uso das faculdades que me são conferidas pela alínea g) do artigo 111.º da Constituição;

Determino:

Artigo 1.º

É autorizado o pagamento de horas extraordinárias aos funcionários do Gabinete do Primeiro Ministro e Chefe do Governo para o ano de 2009.

Artigo 2.º

O presente Despacho entra imediatamente em vigor. Publique-se.

Gabinete do Primeiro Ministro e Chefe do Governo, em São Tomé, 1 de Julho de 2009.- O Primeiro Ministro e Chefe do Governo, Dr. Joaquim Rafael Branco.

MINISTÉRIO DO TRABALHO, SOLIDARIEDADE E FAMÍLIA

Gabinete da Ministra Despacho n.º 6/2009

Considerando que o artigo 35.º da Lei n.º 5/2008 determina que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Família deve emitir um parecer prévio à concessão do visto de trabalho a cidadãos estrangeiros, incidindo sobre a legalidade das condições contratuais e a existência ou não de cidadãos nacionais ou residentes legais capacitados para o exercício da actividade para a qual se solicita o visto de Trabalho.

Tendo em conta que o número 1 e as alíneas a), k), m), p) e q) do número 3, ambos do artigo 13.º da Lei Orgânica do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Família já aprovada pelo Conselho de Ministros determinam que a Direcção do Trabalho, Emprego e Formação Profissional do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Família é um órgão técnico ao qual compete, entre outros, gerir a base de dados que centralize todas as informações sobre o mercado de trabalho, assegurar a implantação da política de emprego no mercado de trabalho, inscrever e actualizar o registo da população desempregada e apoiá-la na procura de emprego e formação; caracterizar e ajustar a procura e a oferta de emprego tendo em vista a inserção profissional dos candidatos; organizar os processos relativos às relações individuais e colectivas de trabalho e; promover o apoio e acompanhamento de inserção dos formandos dos Centros de Formação Profissional do País.

Nestes termos, no uso das competências conferidas pela alínea b) do artigo 4.º do Decreto n.º 26/2008, de 21 de Junho (Orgânica do XIII Governo Constitucional), determino o seguinte:

Artigo 1.º

Doravante, o parecer previsto no artigo 35.º da Lei n.º 5/2008 será emitido pela Direcção do Trabalho, Emprego e Formação Profissional.

Artigo 2.º

A Inspecção do Trabalho deve remeter à Direcção do Trabalho, Emprego e Formação Profissional todos os

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processos que estejam sob o seu conhecimento, excepto os que se encontrem em fase avançada de análise.

Artigo 3.º

Este Despacho entra imediatamente em vigor. Publique-se.

Gabinete da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Família, aos 20 de Maio de 2009.- A Ministra, Maria

Tomé Ferreira d’Araújo.

Extracto de Diploma de Provimento Por diploma de provimento de 12 de Março de 2008, visado pelo Tribunal de Contas, em 2 de Julho de 2009;

Cíntia Maria da Graça Lima, nomeada, ao abrigo do artigo 22.º do Estatuto da Função Pública, para exercer o cargo de Técnica Superior de 3ª Classe, do quadro de pessoal da Direcção de Protecção Social e Solidariedade do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Família, lugar criado e não provido definitivamente.

Direcção Administrativa e Financeira em São Tomé, aos 28 de Julho de 2009.- O Director, Alexandre

Vasconcelos Batista da Costa.

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA,REFORMA DO ESTADO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ASSUNTOS

PARLAMENTARES

Direcção Administrativa e Financeira Extracto de Despacho

Por despacho de 26 de Março de 2008, visado pelo Tribunal de Contas em 8 de Junho de 2009,

Martinho Neves Castelo David, nomeado em Comissão de Serviço para exercer o cargo de Director Adjunto da Polícia de Investigação Criminal (PIC).

Direcção Administrativa e Financeira em S. Tomé, 6 de Julho de 2009.- O Director, Raul Cunha Lisboa.

DIÁRIO DA REPÚBLICA

AVISO

A correspondência respeitante à publicação de anúncios no Diário da República, a sua assinatura ou falta de remessa, deve ser dirigida ao Centro de Informática e Reprografia do Ministério da Justiça, Administração Pública, Reforma do Estado e Assuntos Parlamentares – Telefone: 225693 - Caixa Postal n.º 901 – E-mail: cir@cstome.net São Tomé e Príncipe. - S. Tomé.

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