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Academic year: 2021

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r Norte - Americano

BERLIM, 16 - 9 embaixador Wilson, dos Estados Unidos, tome o trem com íiestino a Paris ás 21,20 minutos. Todo o oessoa! tia

Embaixada esteve presente ao seu embarque, não comparecendo, enietanto, nenhum lu nccionario allemão.

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Director-Presidentfc

HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR

Fundador: J. E. DE MfCEDO SOARES

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Director-Thesourciro J. B. MARTINS GUIMARÃES

Anno XI — Numero 3.203

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Rio de Janeiro, Quinta-feira, if de Novembro de 1S38

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ÊmWéftbt ¦;¦'? MF àãa,

Praça

Tiradentes

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1À Casa do Pequeno

Vendedor de Jornaes

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'M-\doÉ&

«... Wl?H

A senliora Getulio Var-*_ras á frente de um grupo de damas da, nossa

soc.ie-dade promove uma festa

que se realizará, amanhã,

na Quinta da Boa Vista;

em beneficio da easa do

pequeno vendedor de

jor-naes.

As senliora*-- que toma-ram a si realizai* essa obra de bondade e assis teu cia, o que de facto estão rea-lizándo é unia obra de go-verno. Por certo o vende-dor de jornaes é um caso parlieulat* do drama da in-'

.'f anciã, desvalida. mas iam-bem é uni exemplo da

des-* 'organização social, das

ano.nal ias em funcçôes de íj',' /gvattde importância no ¦itrabalfio. que attende as W ' primejr.as iiceessicl^.ej-v.dn

buidor" é o capataz da venda no varejo, o qual pela força das coisas

or-ganizou os seus agentes

com o privilegio do que se ficou chamando "ponto" ou "banca". Os primeiros "distribuidores"

foram

es-trangeiros, qne deram e

asseguraram as "bancas" a

outros estrangeiros. A

combinação entre os "dis-tribuidores" dos diversos

jornaes e os donos rie

"bancas"

que eram

sem-pre os mesmos, estabeleceu

uma connuunidade de

in-teresses, logo estabilizada num monopólio, que criou o seu órgão associativo, a

primeira organização do

trabalho na vida da nossa imprensa.

Assim o monopólio das

•'bancas" fonuou-se de

''Jí'epTu51ic.S

T-^Matinalmente, na (ll^a'

dê','batem-iaos á ' porta o pão e o jornal. O pão se faz umu trabalho organi-zado que se desdobra

des-de o commercio da

Pari-nha, a confecção e a distri-biüç-ao ao publico. As

cor-porações e syndieatos, a

fiscalização official e a

vigilância governamental

põem regras que definem è asseguram, o direito de ca-da classe de patrões

e.tra-balhadores, que intervém

no acto acabado e sytnbo-lico: o pão que nos entra em casa de manhã. .Mas o jornal, que 6 o seu com-panheiro do espirito, tão

necessário » alimentação

da intelligencia como o

pão á alimentação do cor-po — esse se fabrica entre as engrenagens da coaceâo e depois dc assim chorado e suado é levado de castj

em casa, posto entre as

mãos e deante dos olhos

de cada cidadão livre —

por nm exercito de evian*

ças abandonadas,

curtiu-do a miséria physica e mo-ral, unia escoria com cujos soffrinienlos na infeliz ju-ventucle a sociedade pre-para os seus inimigos re-voltados de amanhã.

A obra de governo eoni-porta além das idéas ge-raes, qne orientam sua po-litica — a diligencia, a ini-ci ativai a boa vontade, o esforço constante na reali-zaç.ão dos ctctalhes. ¦ -* ne-quenos detalhes que tantas vezes crescera até as

pro-porções de grandes

pro-blemas humanos. O gover-naiite que por mal

entendi-da superioridade não der

sua assídua assistência ás realizações minudeutes. na

realidade abandona nes

quartas partes da oorn

qne lhe compete no

go-verno.

Vejamos só o que sc pas-sa eom os pequenos vende-.•„.,.s de jornaes. Estãbe-1 ,.t;i.-s,. entre nos o costu-me das empresas

jornal;-»-1as vemlerem

dim-lainen-te suas folhas» O

distn-unia ,convenção ..eni •¦*-» í)h. infeeWifôs; ; q%5 \" <"v mau-títihani fior meios, eoerciti-vos, cuja efficiencia provi-uha da colligação dos "dis-tribuidores" e dos donos de "banca". Effecliva-mente o singular niouopo-lio exercia-se na via publi-ca sobre uma clientela que o vendedor não se dava ao inconmiodo de liiígariar, servindo*-.*, apenas no limi-te miuimo da boa vontade.

Tal systema de vender

jornaes não era, pois. do in-teresse das em pi'.'—*, jor-nalisticas, as quaes não viam suas mercadorias o!'-ferecidas ao publico, não se fazendo nenhum esfor-ço para conquistar leitores, e.xcitaiido-lhes a euriosida-de pela insistência do ven-dedor.

Mas o monopólio das

"bancas"

pegou raizes

graças ao eonimodismo, á falta de iniciativa e talvez de recursos e organização da imprensa carioca. Coui o tempo as '.bancas" des-dobraram-se. Cada "pon-to" passou a ser o centro de ura systema e o douoiãci •'banca" subiu de artesão á, industrial. Desenvolveu o seu negocio com uma vê-de vê-de "empregados", pas-sou a capitalista, cujo mi-eu e verdadeiro capital é nas ruas da cidade a

ex-ploração simultânea das

empresas jornalísticas e

dos passantes, que coiii-pram jornaes.

Evidentemente o

mono-polio primitivo das

"ban-cas" não é a pedra de es-candalo no negocio de

ven-der jornaes. Um

regula-mento de policia, liabil e

prudente, talvez devesse

garantir esse processo já que as empresas

jòrnalis-licas nao sabem ou não

podem melhor preeaver

seus interesses. Mas o

ab-surdo do monopólio das

"bancas" está na exteti-são, na expansão do privi-legio. portas fechadas h 'novos

estabelecimentos conforme cresça a cidade e augraente a clientela dos ,jornae*.

Observe-se mais, que a

immensa maioria dos

em-pregados, os "encarrega-dos" dos pequenos "pon-tos", os vendedores qu;:

descobrem uma situação

favorável num canto da

calçada — esses são brasi-leiros, os filhos abandona-do.s da cidade, os servos do asphalfo, um ponto apenas

acima da mendi cidade,

comtudo alegres, açtivos, os iinprovisadores dos rae-l b dr ps palpites de (|ne se

gaba esta nossa grande

metrópole espiriluosa c

maliciosa. . .

A senhora dona .Darcy

Vargas vae dar uni tecto

aos pequenos vendedores

de jornaes: pois essa gran-de dama ainda não viu alta madrugada os seus prole-gidos dormindo ao relento, ou encolhidos entr.e,,.bp.bi-nas de5papel;''cheios de >'o-me é de cansaço, no amhi-ente venenoso das ofPici»-nas graphicas. cochilando á espera da tiragem dos

grandes jornaes. Muitos

delles perderam a noção da casa. alinien.ani-se de res-tos. não sabem o que é

co-mida quente servida na

mesa mais pobre e desola-da. A miséria da infância qne trabalha 110 bio de Janeini. especialmente nes-se trabalho bolieinio nas ruas — é um drama puii-gente, indisivel.

A caridade, a diligencia. a tenacidade e o prestigio

da senhora Getulio

Var-gas e suas illustres

com-panheiras muito poderão

colher numa seara esque-cida de Deus.

o Fará os -Refugia

Judeus

Aliem

PR0CIMÍÈ um abrigo seguro, na america ou em outra parte,

PARA 0 MEIO MILHÃO DE EXILADOS

e*f

I,

¦•%r* •^.«PíISBWâi*

0

"Comitê

d|pyian" voltará a se reunir caso os EE. UU. e o Brasil concordem com a França,

Hol-lari§a*e Inglaterra — A suggestão de

"Le

Temps" ao governo de Washington

1

S; '&WÍV, -*»»—**»~- '*:^i*!^5*^^É

ser rostituida ao» A Palestina, que, segundo a suggêstSo dc "Le Temps", po iloria

filhos dc Israel

J. E. de Macedo Soares

Está em

Home

PARIS, 16 — (Ratph Hein-/en, correbponclenlc dá United Press) — Solidada pela Hol-landa e Inglaterra quanto â possibilidade de dar asylo im-mediato a certo numero de re-lugiaclos judeus allemães, a França respondeu hoje com-prométtendo-se a tomar parte em uma reunião, se áquellas potências resolverem convocar em Londres', o mais breve pos-sivel, o comitê internacional de Evian, que nada conseguiu desde a conferência de julho, para se procurar encontrar um abigo seguro, ¦ na America ou em outra parte, para o meio milhão de exilados

maneira precária, sobretudo na França, Suissa, Hollanda e Inglaterra, aguardando esta-belecimento em outras partes, emquanto os restantes ainda se encontram na Allemanha, de onde devem sair logo que

fôr possivel.

Se Washington, Rio dc Ja-neiro e outras capitães concor-dassem com a França. Hollan-da e Inglaterra, è provável que o comitê de Evian se pudesse , reunir dentro em breve afim de estabelecer um ponto cen- I trai de todos os esforços em I favor dos judeus europeus. E' I provável que as potências en- j viem a Berlim o sr. George , .

Internacional de auxilio aos refugiados, afim de saber do governo allemão se são exa-cias as suas intenções de cx-pulsar toda a população ju-daica.

A França, effectivamente, c I

outras potências desejam tudo fazer pelos refugiados judeus, dentro do espirito dos prinqi-pios humanitários, porém, não podem permittir que a Allemã-•liha inunde de judeus os pai-•/.es vizinhos que já lutam com a falta de empregos. De ac-côrdo com as noticias proce-dentes de Haya, o governo hol-landez poderá suggerir que as colônias sejam franqueadas aos refugiados judeus, fornecendo-lhes os meios de iniciar o traba-lho e as necessárias garantias.

O governo hòllandéz poderá franquear as índias Hollande-zas aos judeus, o que é conside-rado aqui como um excellénte golpe diplomático porque essas colônias se acham situadas na trilha da expansão japonéza.

Em artigo de fundo de hoje, "Le Temps", que é tido como officialmente inspirado, decla-ra que os esforços da Inglater-ra paInglater-ra estabelecer uma pátria para os judeu.', na Palestina falharam e que, por isso, deve ser encontrado um novo es-coadouro para a migração ju-daica. "Le Temps" suggere que Washihgton se utilize ago-, rá de sua influencia sobre as republicas da America do Sul para conseguir que as mesmas aceitem alguns milhares de

re-fugiados judeus. O jornal declara:

"A criação de uma pátria para os judeus na Palestina, sob o mandato britannico, s"e-ria excellénte sob o ponto de vista histórico, pois significa-ria a restituição aos filhos de Israel da terra de seu berço e raça; mas a rivalidade entre judeus e árabes levaria com

(Conclue* na «T pag.)

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"A

SÃO PAULO" Companhia

Nacional de Seguros de Vida

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suce.mtsA_. nfsta capital : avenida rio branco X

N." 131 — 1." ANDAR $

Directores - DR. JOSÉ" MARIA WHITAKER _J

DR. ERASMO TEIXEIRA DE ASSUMPÇAO DR. .7. C. DE MACEDO SOARES

unao cie exuaaos. v.«_iu o, ±jy..,„„ ^ -,¦ • —-¦¦¦.*?> Destes, cem mil vivem de | Rublee, director do Comitê

Baixa o

Padrão-m Brasileiro

0 ESTADO DE PERMANENTE SUB-NUTRIÇÃO

EM QUE VIVEM MILHARES DE PATRÍCIOS i 0S TRATADOS ASSIGNADOS PELOS GOVERNOS

NOSSOS, AS PROVIDENCIAS GOVERNAMEN-1 BRITANNICOS E LUSO SERÃO RESPEITADOS

TAES E UMA ENQUÊTE DO DIÁRIO CARIOCA

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A Inglaterra

as Co.onia

Defenderá

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"Sem

cogitar do problema alimentar seria

inope-rante a decretação de um salário minimo para

cada região do paiz" - - Diz o sr. Firmo Dutra"

Ministro Waldemar Falcão Está na ordem do dia o pro-iilema alimentar. Hygienistas. | médicos, sociólogos e ndminis-j iradores dispensam - lhíS toda.*-. as attenções, porque compr.cn- | «leram que elle tem uma jçran- * dc repercussão em todos cs st- j ctores da vicia.

A imprensa não ficou alheia j a este grande movimento cm favor de uma grande melhoria |

das condições allmentarcs dos brasileiros. Nós mesmos o te-mos ventilado, mais de uma vez. E agora damos inicio á uma "enquete" que visa, antes de tudo. pôr em foco a opinião dos que tèm competência para orientar a aeção patriótica das ¦autoridades.

Muito menos nos interessa-mos por criticar os erros com-mettidos rio que- por ventilar pareceres serenos dos estúdio-sos. Assim procedendo, pensa-mos algo fazer para que este ..trave problema brasileiro seja abordado efficie.itemcnte.

O dr. Firmo Dutra, que res-ponde hoie á nossa "enquêtc" não é um principiante no se-.•tor social em nosso. pai?. Do longos annos elle sc vem dciii-«iieando com um carinho todo particular ao estudo dessas questões (pie só agora, graças á elarividencia e ao bom

sen-so dos nossen-sos homens públicos, vão entrando para a ordem do dia no Brasil. Em bòa hora lhe foi confiada a presidência da commissão do salário minimo pelo sr. ministro do Trabalho. Xo exercicio dessa elevada fun-cção teve o dr. Firmo Dutra n sua attenção voltada pura uni problema da niais alta enver-gadura que se lhe afigurou. desde «-> primeis» exame, um do* mais graves e complexos então apresentados :'. sua con-siderarão e á tíe seu.1- pares — o problema alimentar do ope-rario. O.'., effeito. cuidar de instituir o salário minimo sem cogitar da maneira pela qual será applicado este salário, do acc«-«r(io com as exteenci:.*: lo-enes, é collocar f. problema '-«>-bre ' l.ascs movediças, qne hão de compromeUer fatalmente o c.\itn rio cmprecndime.r.*. E fui, certamente, assim

pensan-(Conclue na 6* pag.)

LONDRES, 16 — Responden-do ao representante trabalhista Kenderson, na Câmara cios Communs, o sr, Butler. sub-se-cretario do Foreign Oífice. de-clarou que a Inglaterra ainda está; disposta a defender as co-lonias portuguezas, acerescen-tando q,ue o governo britannico sempre reconheceu e ainda re* conhece a validade dos tratados

que assignou com Portugal. O sr. Henderson perguntou so o governo tinha conhecimen-to da declaração do primeiro ministro de Portugal, feita a 16 de outubro, no sentido de que a Inglaterra se comprometteu a defender as colônias portugue-zas. Indagou tambem se inda está em vigor a declaração as-sígnada secretamente a 14 de setembro de 1899. que renovou o tratado de alliança com Por-tugal, como garantia das colo-nias e possessões portuguezas contra ataques.

Por outro lado, o sr. Butler declarou que não é mais consi-r'erada em vigor a convenção secreta anglo-germariica, assi-gnada em 1898. cu.io objectivo foi resolver que as colônias,, por-tuguezas da África deveriam ser

destinadas à Inglaterra e Alie- j Fortugí.1 desejas,* pai.; manha, na hypothese em que j das mesmos. — tü. P.)

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DIARIO CARIOCA — Quinta-feira, 17 de Novembro de 1938

NÜIÍUAKIO

im Favor

queno JornaSeiro

A deslumbrante festa de amanhã, na Quinta da

Bôa Vista, sob o patrocínio da sra. Darcy Vargas

QG

Sra. Darcy Vargas Será na noite de amanhã a testa nocturna em beneficio do Pequeno Jornaleiro, na Quinta da Boa Vista. Poucas vezes a chronica social da cidade terá opportunldade de registar uma reunião realçada por tantos e excepcionaes aspectos de belie-_a e esplendor como a que se vae realizar no suggestivo e evoca tivo scenario do antigo Parque Imperial, onde se ulti-iriam sob a direcção de artistas e technicos, os preparativos ge-raes e a montagem dos grandes tablados destinados aos bailados e ás dansas dos convidados, num ambiente de indescriptivel íéerie e de requintada elegan-cia.

Patrocinada pela senhora Darcy Vargas, sempre tão soli-cita todas as vezes que se en-contram em causa as necessí-cidades dos humildes e despro-tegidos da fortuna o beilo fe ti-vai que se annuncia na Quinta da Boa Vista tem assim dupla-mente assegurada pelo interesse social que desperta e pelo es-plendor de arte de que se vae revestir, a sua nobre finalidade, que é a de angariar fundos des-tinados á formação de um pe-culio em beneficio do pequeno jornaleiro,.

Como tantos outros, esse mo-vimento de altruísmo e de soli-dariedade humana, em que se acham empenhadas senhoras e senhorinhas da sociedade cario-cá, generosamente interessadas om collaborar na obra de am-paro e protecção áq,uelles pe-quenos e humildes atixiliares da imprensa, tem na senhora Dar-cy Vargas uma cooperadora de-dicada e prestimosa. Foi com solicitude e sympatia que a pri-meira dama do paiz attendeu ao apello que lhe dirigiram no sentido de patrocinar o festival de amanhã, emprestando-lhe dessa fôrma.o prestigio da sua presença, decorrente não ape-nas da sua alta posição na so-ciedade brasileira, mas sobre-tudo da sympathia e admira-ção unanimes que a envolvem, pela sua simplicidade e nobres qualidades de coração.

BAILADOS SOBRE AS ÁGUAS

Com o concurso de artistas e technicos, como acima já re-ferimos, a Commissão Organi-?,adora do festival, constituida de illustres nomes femininos da sociedade carioca, preparou um programma realmente encan-tador.

0 NATAL DO

MUTILADO

UMA GENEROSA OFFERTA

DO PROFESSOR BARBOSA

VIANNA, POR INTERMÉDIO

DA IMPRENSA Do professor Barbosa Vianna, recebemos a seguinte carta:

"Rio de Janeiro, 8 de novem-bro de 1938. — Sr. redactor do DIARIO CARIOCA — O pro-blema de apparélhagem dos amputados não tem fácil solu-ção por dois motivos:'

Io — A impossibilidade de ser confeccionados uma perna ou um braço artificial, por baixo preço, pois cada apparelho tem que ser feito para cada indivi-duo, perdendo assim, a vanta-gem da estandartização em sé-rie;

2» — o estado social do mu-tilado quasi sempre sem meios materiaes para. adquirir um membro artificial que plena-mente satisfaça a marcha ou a preensão.

Conhecedor, pela especialida-de que professo, da enorme uti-lidade de um membro artificial, que sendo perfeito restitue o in-dividuo á sociedade com apenas 2 r'o de déficit de trabalho, e do grande numero de indigentes nestas condições, resolvi acudir ao maior numero delles, dentro de minhas possibilidades eco-nomicas.

Criando o Natal dos Mutila-dos. foi possivel obter-se uma formula de obtenção de um membro artificial útil, para ser usado no dia da maior festa da Christandade e nos subsequen-Ém homenagem especial a Imprensa, para quem recorrem sempre os desvalidos da sorte, certos de não fazerem vãos ap-pellos. escolhi este meio de se-iecção, para a escolha dos be-neficiarios.

O mutilado que fór indicado por ette jornal, receberá um

Seu primeiro numero será um espèctaculo talvez ainda inédi-to aos olhos da cidade — um bailado sobre as águas tran-quillas de um lago. Para isso, está sendo armado, no meio do suggestivo lago existente no centro do Parque, amplo tabla-do, onde as alumnas de Maria Olenewa, dansarão, ao som da grande Orchestra do Theatro Municipal, regida pelo maestro Henrique Spedinl, bailados bu-eólicos, numa visão tanto mais fascinante quanto mais bella se tornará com os efleitos de uma illuminação indirecta, lançada de possantes projectores, distri-buidos adequada e occultamente na copa das arvores próximas.

ALAMEDAS ILLUMINADAS

As alamedas de arvores se-culares que dão accesso ao la-go. serão illuniinadas, de forma que a visão de conjunto, o lo-cal propriamente da festa e os recantos do bosque, apresentem um scenario empolgante de lu-zes, realçado pela suggestão bu-eólica do ambiente cheio de evocações do velho parque.

FOGOS COLORIDOS Em seguida aos bailados, se-rão queimados lindíssimos fogos de artificio, coloridos e de ra-rissimos effeitos. Os mais bel*-los subirão aos cécs do centro da pequena ilha de pedra que existe no meio do lago, afim de que seus effeitos. lindas "bou-quets" de fantásticas flores lu-minosa.s, adquiram maior im-previsto, refiectindo-se nas águas serenas.

DANSAS

Para as dansas. a commissão organizadora mandou preparar segundo tablado, de amplas di-mensões e encerado, já colocado próximo ao lago e otide se dan-sara, ao ar livre, ao som das orchestras typicas do Copnca-bana Palace.

TOES ORCHESTRAS Tres orchestras tocarão no decorrer da festa: a do Theatro Municipal, regida pelo Maestro Henrique Spedini, que executa-rá repertório primorosamente seleccionado; e as duas typicas do Copacabana Palace a q.ue acima já nos referimos e toca-rão, sobretudo, para as dansas A COMMISSÃO DE HONRA

A Commissão de Honra, pre-sidida pela senhora Darcy Var-gas, acha-se constituida pelas senhoras Oswaldo Aranha, Wal-demar Falcão, Souza Costa, Fernando Costa, Mendonça Li-ma, Eurico Dutra, Âristides Guilhem, Gustavo Capanema, Henrique Dodsworth, Filinto Muller, todas as embaixatrizes estrangeiras e grande numero de senhoras e senhorinhas da alta sociedade carioca.

MESAS

As mesas para a festa de amanhã na Quinta da Boa Vis-ta podem ser procuradas, dia-riamente, na Casa James, á rua Alcindo Guanabara, ri, 26, das 9 ás 13 horas, ou pelo telepho-ne 26-5792.

A. Commissão Organizadora pede a todas as pessoas que re-servaram entradas a gentileza de mandar pagal-as, na Casa James, até ás 17 horas de hoje, para evitar confusões na en-trada.

Os ingressos pagos terão um carimbo especial e os que nào forem liquidados até aquella hora serão cobrados nos portões da Quinta. A' disposição dos re-tardatarios serão reservadas al-gumas entradas na bilheteria dos portões.

m<}mmvmmiimmi*mm*í)*mm.í\+mmi^mmi,mm.vmm.íl^mii

A caminho do Rio os

caminhões a gasogenio

A propósito do concurso de gazogenio, aberto pelo Ministe-rio da Agricultura, e que esta sendo realizado com a particl-pação de oito caminhões desse gênero, que partiram, ha dias do Rio com destino ao Paraná, ahi chegando ante-hontem em optimas condições, recebeu o sr. Carlos de Souza Duarte, ml-nistro interino da Agricultura, o seguinte telegramma:

"Congratulando-me com v. excia. pelo auspicioso resultado vem obtendo concurso auto-ca-mlnhões gazogenio, demonstra-ção que realça reaes vantagens novo combustivel, muito redua custo transporte, factor decisivo activamente producção, commu-,nlco partida caminhões retorna hoje seis e meia horas. Atten-ciosas sa.udações. — (a.) Mo-reira Garccz, prefeito Curityba."

Os

Caprichos da Sorte

0 DONO DO SWEEPSTAKE NÃO F 01 EGOÍSTA : DISTRIBUIU COM

DOIS AMIGOS 0 BILHETE PREMIADO

Foi pago hontem o primeiro premio do Sweepstake corrido ante-hontem.

Os tres possuidores do bi-lhete premiado srs. Domingos S. Oliveira, Rolando José de Araujo e Cabil João Gaze re-ceberam das mãos do sr. Aman-cio Rodrigues dos Santos pro-prietario da casa loterica '"Ao Mundo Loterico" os tres che-ques com a importância com que foram contemplados.

Esse bilhete, de n". 14.019, tem a sua historia curiosa. O primeiro dos seus felizes pos-suidores, sr. Domingos S. Oli-veira, havia adquirido o sweeps-take naquella casa loterica, sem nenhuma sociedade. Esse cavalheiro não foi as corridas cia Gávea, pois realizava nesse dia em sua casa uma lesta, commemorando o anniversario de sua esposa.

Nesse "arrasta-pé", disse com convicção a dois de seus aml-gos, que tinha scisma que ha-veria de ganhar o Sweepstake e convidou-os a se associarem ao bilhete.

Os srs. Rolando José Arau-jo e Calil João Gaze aceitaram o oflerecimento.

Durante a festa, no momento da realização da grande carrei-ra, os tres amigos se acercaram do radio e attentos aeompa-nharam, lance a lance, a victo-ria de Funny Boy e com ella a entrada da Sorte Avara na-quelle feliz lar.

O sr. Calil João Gaze que

Será adiada a

conferen-cia dos ministros da

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Fazenda

NEM O TITULAR DAS

FI-NANÇAS DA ARGENTINA,

NEM O SR. SOUZA COSTA

PODERÃO ESTAR ESTE

MEZ EM MONTEVIDEO

Como já c do domínio pu-blieo, deveriam se reunir, ain-da este mez, em Montevidéu, os ministros da Fazenda do Bra-sil, Argentina e Uruguay. Os titulares da pasta das Finan-ças, dos tres paizes, tratarão, nesse conclave, de vários pro-blemas attinentes ás nações referidas, inclusive o contra-bando no sul. Embora marca-da para novembro, não foi ain-da lixado o dia do embarque do ministro Souza Costa, óra grandemente atarefado com a elaboração do orçamento. Assim está fora de duvidas que será adiada a conferência, mesmo

porque o sr. Croppo, titular das

Flagrante tomado no monieii cebiam os reside.á rua"D. Maria n°. 18, casa II, entrou na posse de 46:000§0t)O. O outro contem-piado, o sr. Rolando José de Araujo que tem domicilio á rua Buenos Aires n°. 175, 3" and., ganhou cento e oitenta e qua-tro contos.

Por ultimo, o sr. Domingos que foi quem distribuiu a sor-te aos seus dois amigos, rece-beu 230:000§000.

Faltava, entretanto, mais al-guina coisa. O proprietário do "Mundo Loterico". depois de entregar os cheques accenou com algumas cédulas,

?i»«!*(i-wKi'Jiin>-f(í*(iwj» ii im um -¦ mt»ti mim nirrit t

0 Estado Novo e o

mo-mento brasileiro

Editado pelo Departamento Nacional de Propaganda, aca-ba de apparecer "O Estado Novo e o momento brasileiro", um livro em que foi enfeixada a entrevista concedida pelo presidente Getulio Vargas, no dia 10, por motivo do primeiro anniversario da instauração do Estado Novo.

O Departamento Nacional de Propaganda lançou-o á publi-cidade decorridos apenas cinco dias cia publicação da entre-vista presidencial, contribuindo desse modo para a mais am-pia divulgação desse importan-te documento de ordem poli-tico-administrativa.

Finanças da Argentina, já se manifestou pela transferencia de vez qué se acha em grande actividadé no momento, a bra-ços com assumptos internos.

to em que os tres amigos rc-500:000$000

— Os senhores ainda têm dl-reito ao final do 1° premio. Sâo 75S para o sr. Domingos, 603 para o sr. Rolando e 15S00O para o sr. Calil. Já é ter sorte, atinai de contas...

O segundo premio coube ao sr José Câmara, domiciliado á rua Silva Telles n". 23 que distribuiu o bilhete entre pes-soas dc sua familia. O premio conferido ao sr. José Câmara monta a 30 contos.

O seu bilhete, o de numero 3.419, corresponde ao cavallo Papary que obteve o segundo logar no grande certame

tur-fistico. •

No Tribunal de

Segu-rança Nacional

abatimento de 50 Tó, em qual-quer typo de membros artifi-ciaes, de alumínio estampado (prothese brasileira). patente 19.986 do Instituto Ortopedico Barbosa Vianna, sito á Aveni-da Mem de Sá. 183.

Este desconto será fornecido 30 % pelo próprio Instituto que abre assim, mão de seus lucros e 20 % pelo próprio director.

Desta fôrma, desde a quantia de 250S000, poderá ser obtido um membro artificial perfeito, com todas os movimentos, con-siderado hoje o mais apertei-coado do mundo por ter um peso minimo e uma resistência máxima.

Esta indicação que deverá re-cair em um necessitado, deverá ser feita até o dia 30 do cor-rente, afim de que possa o membro artificial ser entregue antes do Natal.

Esperando as suas prezadas ordens, subscrevo-me admirador e. amigo — Barbosa Vianna, professor da Faculdade Nacio-nal de Medicina e director do Instituto Orthopedico Barbosa Vianos.»

'©SSEIincoi

mod

L?««B :vmÊm:Av*z^<;^fry>i zyçyy^-'-: •

'

TOME Am

ELIXW^deMASTRUÇO

DENUNCIADOS MAIS DEZ

INTEGRALISTAS O procurador adjunto Gil-berto Goulart de Andrade apre-sentou, hontem, ao Tribunal de Segurança Nacional denuncia contra os integralistas Arlindo Cavalli, vulgo "Paulista"', José Áureo dc Lima, Manoel Este-ves, Ozéas Rebeilo Maia, Os-car de Mello Mattos, Enos Eduardo Lins, Djalma Áyalá, Julião Dias de Moura, Eugênio de Paiva, Florispes Chrispim de Souza e João Quinard. São to-dos elles, aceusado como os principaes responsáveis pelo grande conflicto verificado em janeiro deste anno, na cidade de Campo Grande, conflicto que, como se sabe, fora provo-cado pelos partidários do

"Sigma".

Dr. Dormund Martins

Moléstias do coração, aorta, pulmões, rins, apparelho di-gestivo, magreza e obesidade

Dr. Dormund Martins

Filho

Moléstias das senhoras, dis-turbio.s sexuaes, vias

urina-rias, ulceras e varices Diariamente das 11 ás 18

Consultório — SENADOR

DANTAS, 118 appto. 614 Consultas — 20SÜ00

0 Sr. Getulio Vargas Assistiu á Êxhibição de "ÃíniaT

Corpo de Uma Raça" no São Luiz

;

Elogiosos conceitos de s. excia. á grande realização Flamengo-Cinédia

|B^E*:-'.-.\5i^^Bfejk*. > B«R' i^ut^.. ^^^^^^Ht^^Bt^^S fri*IBMlH^^^mPWT^^^^^^^^^Sjj^sfiifc.***''*'''*''-'* -' ¦ *'^''''^^^^^SA^^^^^^^^^^^AAAm^^mAm^m^A

^mmIV9^2L^mTiiltWn*m^5WxM&>.vX ^XBH^M^^^Kfr *-V-> WUrMOJor^ftjw*x».-j^rt.-aflM^ ^^^W^^OE^.^flmraLayüQpg. ... -.-.-. v^ül^rjlíla» ¦. '•*''~y.~3mWí^^mm^mmmÊmm

W»9mmEMBfSSff^xyíS^v.S^í>M "¦¦. --^^fi^^^^^MM^^SfflIWll^lJr ffi - -",-'¦.-.* -'y~-'*'.y-:4VX4fiBflHW*XiGHl& -¦ *'-*'¦:<y'Nv9lHB^^H Seb ' ' * " ¦iiumiwi-J.-'>!¦¦¦ .ui-n. IW ¦.«¦ W————BM ¦——E—¦——M— , m i i — **...

O sr. Getulio Vargas ouve o o Hymno Nacional antes de ser do film brasileiro "Alma e Corpo de Ante-liontem o cinema

brasi-leiro viveu um dos seus gran-des dias e "Alma e Corpo de uma Raça", a grande realiza-ção FlamcnáO-Cinédia. teve a sua consagrarão definitiva mm o comparecimento do sr. Ge-túlio Vargas á sessão das 22 horas no São Luiz.

A visita presidencial, pelas circumstancias de que se revés-tlu representa nõo somente um estimulo poderoso, como tain-bem traduz a fé do governo ros destinos do Cinema Nacional.

Sua excellencia, que assistiu o film com visível interesse, teve ao terminar o espèctaculo palavras de verdadeira exalta-ção a essa obra de brasllidade, Quiz conhecer pessoalmente os Interpretes do film. desde Lygia Cordovil á estrcllinha Marly Castilhos. dirigindo a todos francos elogios. Por fim o pre-sidente da Republica maniíes-tou desejo dc conhecer egual-mente o jornalista Miitoii~Ro-drigues, director e autor de "Alma e Corpo de uma Raça",

iniciada a sessão do São Luiz, uma ltaça"

a quem cumprimentou peio seu trabalho.

A' entrada e á saida o sr. Ge-tullo Vargas, que se fazia acom-panliar de süa exma. familia, recebeu verdadeiras ovaçòes do grande publico que enchia o São Luiz.

Tambem o ministro Gustavo Capanema e o interventor Ama-ral Peixoto, presentes á sessão exprimiram em termos ciillni-siasticos o seu louvor <¦» grande r e a 1i z aç ã o cmemato;,i apliicã

Flamengo -C-iní die.

Am-zM-:

'

¦

ii|! • WÊKi

O

Estado rqovo

em Pernambuco

Eloqüente discurso do interventor Agamemnon

Magalhães — Um voto de confiança no presidente

Getulio Vargas e no regime

Encerrando as. commemora-ções do Estado Novo no Norte, o interventor Agamemnon Maga-lhães, pronunciou, no Radio Club, de Recife, o seguinte dis-curso:

"As exposições feitas pelos meus atixiliares de governo, brl-lhante equipe de technicos, de homens de pensamento, de ca-racter e de acção, que tive a for-tuna de escolher e formar, den-tro de uma orientação cultural, para servir o Estado, demons-traram que não prometti em vão, quando, ao assumir a Interven-toria. affirmei que a minha po-litica seria a politiea do tra-balho e de renovação, em iodos os sectores da economia de

Per-nambuco.

A depressão econômica e es-plritual do meu Estado exigia do governo dhectrizes definidas, exigia muita energia, muito dc-sejo de vencer, muita vontade, muito desprendimento e cora-gem para estabelecer o primado do bem publico sobre as paixões e os interesses oceasionaes de origem sempre espúria ou ru-balterna.

O Estado Novo era mna refor-ma, unia nova época, a substi-tuição de um regime que perde-ra o seu conteúdo, por outro re-gime, forte para lutar contra a crise, forte para affirmar a sua autoridade, forte para organizar :». producção e mobilizar os va-lorcs tradicionaés da nossa for-inação polilien, num esforço profundo, decisivo e heróico ae organização da vida nacional.

Pernambuco era um dos secto-res da communhão brasileira mais inquieto e mais agitado. O mal vinha da falta de orion-tação dos seus homens de. go-verno, o mal vinha da falta de autoridade, em meio do pauper-rismo de unia economia iiiper-trcphiada, peta monocultura, o mal. era necessário descobril-o nas suas causas c -'ão nos seus synptomas, para atacal-ocom io-solução e desejo de curar e de-sejo de viver.

A desordem administrativa, a desordem financeira, a pródiga-lidade das despesas e cios ein-prestimos, um Estado faustlco, comprando e não pagando, con-sumindo e não produzindo ri-quezas, era um poder que não criava, era um poder sem estilo nem belleza. Essa desordem ma-terial gerava outras desordens na vida espiritual.

Impunha-se deante desse qu:.-.-dro um plano de recuperação moral e econômica. Foi o que traçamos e estamos realizando com o exito que toda a gente pode testemunhar.

CRENÇA

Não ha regime Que perdure sem a crença, sem o enthusias-mo, sem a convicção de uma verdade.

O Estado Novo é a verdade nacional. Elle coincide com a Nação nos seus fundamentos históricos. Não precisa por isso de mythos, nem de crenças em-prestadas. E' uma realidade da vida brasileira.

O Brasil sem elle náo resisti-ria ao contrabando das ideolo-glas, que invadiam as suas fron-teiras pacificas, abertas pela nossa tradicional hospitalidade e a nossa juvenil confiança na grandeza de um futuro até então sem sombras, nem incertezas.

Vivíamos como vivem as crian-ças nos parques e nos jardin.3 claros, cheios de arvores e de luz tropicaes, não percebíamos o veneno das culturas, a acção secreta da 3* Internacional, os ventos e as tempestades que as correntes marítimas iam aceu-mulando nesse lado do Atlantl-co.

O anno de 1935 foi cheio de advertências cruéis. Pernambu-co foi a primeira presa do Pernambu- com-munismo. Depois a capital da Republica.

Leis de segurança, estado de guerra, medidas de repressão, to-das as providencias de excepção, que o regime liberal oernmíJa tomar, tudo foi inoperante.

A Intoxicação não cedeu. O remédio heróico foi o gotoe de 10 de novembro, foi o EÍstado Novo.

Um anno é passado. O com-munismo não poude mais actuar impunemente. O íntegralismo íoi vencido em todos ns seus golpes. A ordem e a confiança foram restabelecidas. A Nação subsistiu e continua a vivar.

Sô precisamos agora é de crença no regime, para que, dentro delle, prospere o traba-lho nacional.

COMPREENSÃO Para que haja crença é ne-cessaria uma compreensão.

O Estado Novo foi um golpe que se assemelha, em nossa historia ao da Maioridade. A Nação sem rumos, agitada por vários factores de ordem politi-ca e espiritual, disputada por interesses regionalistas e por ideologias de outros climas, procurou uma attitude. Essa attitude foi o dominio de si mesma, por um poder nacional, por um Estado com funeções orgânicas coordenadoras de to-das as forças de equlibrio e de ordem. A Nação procurou um novo centro de gravidade.

Eis ahi a compreensão que precisamos ter do Estado Novo. E essa compreensão só poderá ser perturbada pela ignorância, pela desattehção ou pêlo dese-jo de não vér.

Sâo essas as lorças cio mal que precisamos combater, pela doutrina, pela explicação, peia

Interventor Agamemnon Magalhães

propaganda e pela fei no regi-me que instauramos, om 10 d» novembro.

O CHEFE

O principio da divisão do trabalho e a hierarchia sáo condições fundanientaes eni toda a organização. Fora des-sa estruetura, as vontades se annullam e os esforços se des-pérdiçam, malbaratando-se a» vontades mais firmes.

A Nação sem um chefe que distribua os deveres e as res-poiisabilidades, que commande pelo exemplo e pela orientação, que inspire confiança e exprl-ma as aspirações de paz: e de I bem estar social, será uma i collectividade orphanada, um' I edifício de linras indecisas, j tuna construcção sem unidade

de motivos e sem arte.

Numa communhão politiea, em que todos pretendem mandar, o poder está em fuga. E' ne-cessarlo que haja uma confor-mação de valores, dirigindo os mais capazes com a obediência e a collaboração dos demais., Um chefe não se improvisa, nasce com as qualidades de iniciativa e de affirmação, porque elle é o instrumento de uma politiea ou de uma acçâo imposta pelas contingências de

uma época.

D presidente Getulio Vargas é o chefe que desde 1930 vem conduzindo a Nação, através de todas as crises, com a

bran-dura de seu temperamento

profundamente humano e a

decisão precisa nas horas gra-ves, sem excessos de força ou de poder.

^ictador, presidente consti-tucional, chefe do Governo Na-cional, a sua autoridade a mes-ma, sempre igual, isenta de paixão, não distinguindo nem tendo preferencias, nos seus julgamentos.

Têm-se a impressão as vezes que ó uma autoridade que não se exerce tal o seu horror á violência ou ás asperezas dos conflictos.

O raciociuio é a sua grande virtude. Um chefe que pensa. Um chefe que aconselha. Um chefe que adverte.

A Nação encontrou nelle as virtudes tradicionaés do bsileiro, formado por varias ra-ças, dentro do mesmo clima histórico. Dahi a sua visão for-temeute nacional, contraria ás formações particularistas, tra-tando igualmente Estados for-tes e pequenos, sem inclinações regionaes, attendendo ás neces-sidades de todos com zelo e um patriotismo, que o sagraram o ornais brasileiro e o mais popu-lar dos presidentes que a Re-publica tem tido hoje.

Exaltal-o é um dever civico, porque elle não é de uma classe, de um grupo ou de um corri-lho. Elle é o chefe do governo nacional.

Façamos, pois, nesse dia dc emoção patriótica, no dia em que se assignala o primeiro an-niversarlo do Estado Novo, um voto de confiança no chefe e no regime.

CIGARROS

TIIH

TYPO AMERICANO

MAÇO 800 Rs.

Cia. Souza Cruz

Sociedade Theosophica

Brasileira

-OH1A E A THEOSOPHIA» Km sua. fiéde social, ã rua Buenos Aires SI. 3». a Soeie-realizará hoje, As aO-30 horas nova palestra sub o titulo "A fophla" Alíxa,!Clr** • a Theo-tador^rfíV ffanca aos P°'* ta ci ores de convites que a d'-rectoria da STB dlstrP.ue dia-namente, das 16 á* is

iio,-*.-aoB interessados. .

(3)

y'i: '¦>' t:'.. ' *,'¦ ,/,' ' !

WSí* ifflil l'.m 7Vf. J P.

-NOTICIÁRIO

DIÁRIO CARIOCA — Quinta-feira, 17 de Novembro de 1938

PELO PRIMEIRO ANNIVERSARIO DE SUA GESTÃO A' FRENTE DO

DEPARTAMENTO NACIONAL DO CAFÉ'

A vinda de

super-trans-atlânticos ao Rio

¦ t&mrMWcm'mmmm)*-wm*im*miimmr\h\*mtii**Mmw^^ ¦ ¦' ¦'" ¦ ¦»—¦¦' '¦" i* ' ¦ ¦"¦¦-¦"¦——"¦—wwwr

Transcorrendo, hontem, o pri-meiro anniversario da gestão cto sr Jayme Guedes como director-presidente do Departamento Na-cional do Café, os funecionarios dessa repartição prestaram-lhe uma homenagem.

Encerrado o expediente, ctirl-giram-se elles para o amplo sa-ião da Seeção de Estatística, on-de cercaram o homenageado c mais os srs. Oswaldo de Barros e Noraldino Lima, directores.

Falou, então, em nome ctos funecionarios, o sr. José Barbo-sa Mello, advogado do Departa-mento, que pronunciou longo discurso, no decorrer :lo qual examinou a gestão do homena-geado e a nova politica cafeeira

do Brasil. m

Falou, em seguida, o sr. Jay-mo Guedes, que disse ser aquel-Ia homenagem prestada maia ao próprio funecionalismo ali reunido do que aos directores. Agradecia, por isso, a coparti-cipação que todos tiveram na obra do D. N. C. e esperava oue

as seus auxiliares continuassem como ató aqui, dedicados e ais-ciplinados.

O clichê que illustra esta nota fixa um aspecto colhido durão-te a homenagem.

E A ASSISTÊNCIA TECHNICA AOS PURISTAS Segundo còmmunlcaçõés rece-bidas pelo Touring Club -lo Bra-sil. a nossa Capita! será visita-da no começo do anno vincíouio. por numerosos super-trarrsaüan-ticos estrangeiros, que conti-nuam, assim, o exemplo Inl-.la-do nos últimos annos r.o aue respeita ao interesse turístico pelo nosso paiz.

O maior navio francez de na-sageiros, o "Normandie'', o mais moderno transatlântico allemão, o "Bremen", alguns italianos e vários navios inglezes virão ao Rio em cruzeiro turístico, Enlre os navios íuglezes cu.1a viagem já se acha annunciada citani-sò o "Empress of Austrália", o "Voltaire", o "Empress of Bri-tain". o "Pranconia", o "Ca-rinthia", o "Vice-Royal índia, o "Reina dei Pacifico", o "Bri-tannía", e o "Laconia".

Entre os navios de outras na-cionalidades citam-se o hollan-dez "Nieuw Amsterdam", ih-"Voltaire". o "Empress of Bri-cos "Gripsholm" e o "Kungs-holm" sendo este pela primei-ra vez).

Como no começo deste atino, o Touring Club do Brasil presta-rá assistência, technica aos tu-ristas de todos esses

super-trans-atlânticos.

André Raílo Aymone

O GRANDE DECLAMADOR

GAÚCHO ACTUAKA' NO DIA 25 NO JOÃO CAETANO ftaffo Aymone é o verdadei-ro interprete da palavra, nos diz um grancie critico uruguayo. Elle nos pinta as figuras poe-ticas e dá luz ás bellezns enigmáticas que dormem nos versos maravilhosos dos poetas clássicos.

Itaffo A.ymonc, este magni-fico pintor da arte clc dizer, nos dará coloridos deslumbrati-tes nas poesias que declamar no Theatro .loão Caetano, no próximo dia 25. Este grande ar-tista está apresentando a poe-sia dc uma maneira toda no-vedosa. Ellas são recitadas a caracter e no ambiente ade-quado.

Matricula na Escola

das Armas

VAO SER CONSULTADOS OS

CAPITÃES FARIA LEMOS, LEVY CARDOSO E

ÓCIO-MAR DOS SANTOS — O titular da pasta da Guer-ra em aviso dirigidos, respectl-vãmente aos seus collegas da pasta da Viação e Obras Publi-cas e Exterior, declarou que es-tando contemplados para a ma-tricula na Escola das Armas, no armo vindouro, os capitães Ma-rio José de Faria Lemos.. Ar-mando Levy Cardoso e -losé Guiomar dos Santos, que servem á disposição daquellas autqridn-des, solicitava, para que tossem consultados os referidos officiaes so aceitam a matricula na allu-ri id i Escola.

íaígliracxq dos serviços médicos do syndicato

dos jornalistas

A solennidade de hontem na sede d aqueile orgáo de deíesa da ciasse

referida Segundo fora annunciado

realizou-se, hontem, com o maior brilhantismo, a solenni-dade da inauguração dos ser-viços médicos do Syndicato dos Jornalistas Profissionaes do Rio de Janeiro.

Após a inauguração do retra-to do dr. Oscar Dardeau, no consultório principal, realizou-se uma íwssão solenne presidi-da pelo capitão Manoel dos Anjos, representante do sr. presidente da Republica, íazeu-do parte da mesa o dr. Edgard Costa Amorim. representante do director do Departamento Nacional de Saude Publica; o dr. Lopes Pontos, representan-te do dr. Clementino Fraga, secretario de Saude e Assisteu-cia do Districto Federal; o ge-neral João Manoel de Araújo e diversas outras pessoas inclu-sive á Directoria do Syndicato. Declarada aberta a sessão

pelo representante

do presidente da Republi-c.t, usou da palavra o dr.

Os-car Dardeau, director do De-partamento de Saude que de-j ois de referir-se á organiza-cão do Serviço e á parte actl** va que nelle representou a Di-rectoria do Syndicato salientou os benefícios que varias pessoas vem prestando ao Departa-mento, notadameute o dr. Monteiro da Silva. Terminou

palmas, entregou apólice.

Em seguida foi encerrada a sessão. A' solennidade com-pareceram numerosos jornalis-tas, famílias de sócios e a Di-rectoria do Syndicato de

En-fermeiros Terrestres.

O CORPO MEDICO DO

SYNDICATO

o orador fazendo uma enthu- mediCÜ

suástica saudação ao chefe da

j ^ %^a"o, attendendo as Nação. Falou, em seguida, o | conüultas na sécle daquelle or-presidente do Syndicato, que | gào de classe? os drs. A_ Hygi-alludiu, em breve oração, aos : no cie Mjranda, gmecologista; fins da sessão, ressaltando os ¦

trabalho de organização em-preendido pelo dr. Oscar Dar-deáu em beneficio dos jorna-listas syndicalisados. Agrade-ceu a presença do.s represen-tantes das autoridades e lem-brou que na mesma oceasião seria entregue a apoilce de se-guro collectivo ao segundo grupo de sócios. Encerrando o seu discurso, deu a palavra ao direclor-presidente da Compa

j Cavlós Jorge, clinica geral ho-I meppathica; Alcides Marinho llego, clinica medica alopatha; Júlio Sanderson, ürologtsta; Ribeiro Pereira, tambem cli-nica medica geral; Marina Pe-reira. clinica de senhoras; Wal-demar Timotheo, obstetra; Ed-garcl Dolhc. clinica demato-lógica e syphlligrotica; Lacerda Filho, clinica ginecologica; Fancisco Sampaio, cilinica ge-ral, especialmente moléstias da nlila de Seguros Adriatlca, o nutrição; Durval do Couto, gi-qual, sob vibrante salva de necologisla

Exposição de

Carta-zes de Propaganda

ABERTAS AS INSCRIPÇÕES

Dando cumprimento no seu progrnmma tíe acção. que è o de valorizar e dlffundir os pre-rei los chi moderna technica pu-bheitaria. e ao mesmo tempo . estimular e exaltar os esforços tle todos os profissionaes da : propaganda, no Brasil, o Asso-ciação Brasileira de Propagan-da realizará, a 3 dc dezembro próximo, o II Salão Brasileiro de Propaganda (Exposição dc Cartazes), em proseguimeiito ao primeiro, realizado em julho lindo, com brilho excepciona'

Essa exijosição será feita em commemoração ao Uia da Pro-paganda, que se festeja a 4 cie dezembro, em toda a America do Sul, eomo data consagrada á confraternização da classe, neste continente,

A directoria da A, B. P. com-munira, por nosso intermédio. a todos os interessados seus as-sociados ou não, que se acham abertas as inscripções, gratui-tamente. terminando seu prazo a 20 do corrente. A' essa expo-i slçãó podem concorrer annun-ciantes, agencias dc publicida-de. desenhistas e outros auto-res de cartazes — individual ou collectivamcnte. organizações graphicas especializadas, etc.

A V/£)A A55tr\ fflfL/il/F

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*r?- i&iAlfcj&ti Jf^i 'í^ii? í? AT^ AP ™ **

A CONFERÊNCIA PRONUNCIADA HONT EM PELO MINISTRO HERNANDEZ-GATA

•- --- — ——-¦——'

ssv. :.v,\- v. :.:.v- v.t ac ¦ :<¦%¦¦ s:-:-w h*'.-:«w ¦*.¦:¦:.: -¦:¦:¦:. :.:.«¦:•;.:¦:.:¦

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a—bbw—ihumwu ..m- ¦> aaaiemBBBgWBaBSWBggWBewBWW' —mm hjmbwjwwmw "-» '¦'

Ao alto, o ministro dc Cuba pronunciando sua notável conferência. E, embaixo, grupo feito antes da cerimonia, vendo-se o confeiencista, tendo a seu lado o sr. Oswaldo Aranha

Realizou-se, hontem, no Salão de Conferências do Itamaraty, a annunciada conferência do sr. Hernandez Cata, ministro de. Cuba, sobre José Marti, um dos precursores da Grande Aincri-ca.

A's .17 horas, perante um nu-ditorio numeroso e selecto. -o sr. Oswaldo Aranha, ministro cias Relações Exteriores, que se en-contrava ladeado pelo conferen-clsla, pelos embaixadores de Portugal c do Chile e pelos pre-sidentes do Instituto Histórico r Geographico. da Academia os Letras e da Associação Brasilei-ra de Imprensa, disse que ia ler a satisfação e a honra de dar a palavra ao ministro Hernandez Cata, diplomata e escrlplor emérito, cujo nome illustre dis-pensava qualquer apresentação.

Ergueu-se o ministro t-Iernan-dez Cata para fazer a sua con-ferencia. tendo occupado per cerca de uma hora a attenção do auditório, dissertando com brilho e eloqüência sobre a

figu-americanos, existentes no Minis-terio das Relações ExMinis-teriores.

No auditório encontravam- sc numerosos diplomatas, escripto-res, jornalistas, senhoras, « funecionarios do Itamaraty.

ui

Momsen & Harrls. Agente Ot-ficial da Propriedade Industrial, estabelocida á praça Maná. n. 7, IS", nesta cidade, encarrega-se de promover o emprego dn'•'Aiierfe.çticiitiHMitos -;ni elmpas tio eiülorei.-o". privilegiados peta patente dc invenção, supra e>:a-rada. dé propriedade da A<'-tlrossojcçrit|)H-j>Jiil iiíírapli Corpo-rtitiõft, estabelecida em Cleve-land. Estado do Obio, listados Unidos da America.

0 uso dos uniformes

pelos officiaes da

Re-serva da 1.* linha

— Ao director da Directoria Provisória cias Armas o

minis-0 ministro da Guerra

inspeccionou o 1.

R. CD.

ra de José Marli, a sua vicia i

tincntal, citando os episódios

IÜM-J l>-!o DIAIílÓ CARIOCA por "rca Mão

do acto inaugurai

mais significativos e pondo em relevo o sentido profundamente humano da sua acção e o ideal americano que a orientava.

Ao terminar, o auditório, cem vib-.antc e prolongada salva de palmas, applaudiu, o ministro Ca-tá. Por fim. o ministro Oswaldo Aranha agradeceu ao represen-tante de Cuba o prazer que pro-porcionara aos seus ouvintes com a sua eloqüente paiavra, encerrando com o maior fulgor as conferências havidas ?ste

an-no an-no Itamaraty.

Aviso; "Declaro-vos. para qne seja publicado em Boleti mdo Exercito o seguinte: 1* — Aos officiaes tía 2» classe da reerva da 1" linha do Exercito, c per-mitiido o uso dos uniformes ap-provados pelo decreto 1.095. cie 19 dc agosrto dc 1937 (verde cli-va. cinza e branco i.

2" — A inobservância por par-te daquelles officiaes. dos pre-ceitc-s que regulam o uso cies uniformes, acarretará a punição do infractor com a prohibição , dc usal-os. 3* — A applicação j i da penna a que se refere < 'lem j j anterior é da competência cli

BEM IMPRESSIONADO

POR-TANTO QUE VIU E OBSEU-VOU

O ministro da Guerra. í;e:ic-ral Gaspar Dutra, como de cos-mme, inspeccionou hontem, pela manhã, sem aviso prévio, o 1" Regimento de Cavailaria Dlvi-sionario sendo recebido pelo

commandante Souza Dantas,

com quem depois de breve pules-tra passou a visitar todo o quar-tel e algumas dependências que estão em reforma. O ministro Gaspar Dutra inspeccionou mui-bem o gabinete medico do Edu-cação Physica procurando se inteirar cío progresso feito pelos homens da turma de conscriptos de 1938 examinando attenta-mente as fichas respectivas. O general Dutra ao se retirar tíe-monstrou a sua satisfação por tudo quanto viu c observou e ainda pelo progresso demons-Irado pelos soldados. Aconipa-nharam-nò nessa visita cs seus ajudantes de ordens, primeiros tenentes Soler da Silveira e Gentil cie Cast,-o Filho.

i SE AINDA NÁO SAB!

I*íiiii; rins (ini

APRENDA!

?, I*'»i\ «¦ lllur ;%mt ||l|liS3|.<i ilt* S i*i:iti-i-:n ,\<i li ». \ NCI V llll.t i;i.r.

No Salão tíe Conferências, foi | commandantes cie Região, collocado á esquerda da m-.*-a o i 4» — Fica revogado o -wiso i>' busto de José Marli, que ,e en j 794, de 2S dc outubro do

cor-contra na galeria dos grandes : rente anno".

pela prof. AMILEDA

ic üa " in-: *íi-:ti3>iijko, ii 4mmwsmmmtím**MmÊtÈã&BHmmimmT

FESTA DA BANDEIRA

AS CELEBRAÇÕES CIVICA.í

E RELIGIOSAS PROMOVI-DAS PELO MINIÕTIÍHIO DA

EDUCAÇÃO

Grande relevo deverão assu-nilr as festas da Bandeira, a ID dn corrente, dado o empenha èm que se mostra o Ministério da Educação no sentido de lm-prlmir-llies a mais alta expres-são civica e patriótica.

Assim, entre as celebrações daq-.-.plle dia, jã p.-iemos adean-tar o progranima rias que, pro-movidas pelo referido Ministe-rio, deverão rcniizar-se, ás 'J horas cia. manhã, na Praia cto Russell.

Será um conjunto Cf actos cl-vlcos e rciigiosos em que se reunirão a palavra, a musica 8 os cantos, para consagração da data e do pavilhão pátrio.

Sete mil vozes da juventude das nossas escolas c 500 ex-ecutantès musicaes participarão do progranima que se iniciara com o Hymno Nacional.

Logo a seguir, á hora acima indicada, terá lo-;;-r a missa campal em que ofíiciará a Sua Eminência o Cardeal D. Sebas-tião.

Findo o acto religioso, far-se-•A o hasteamento do Paviliün Nacional, ementando aquellas milhares 'de vozes cantarão o Hymno á Bandeira.

Segulr-se-ão. clc accordo com o mesmo programma, unia sau-(tação ao presidente da Repu-blica, cânticos sobre o *'.<.,s:i-:-i-ne.lo do Brasil" As cerimonia' se encerrarão com um t!i:it>-i;.: cic-file das escolas t grupos» dc escoteiros.

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