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SERVIÇOS MANDATÓRIOS ESPECIAIS DA 3R BRASIL TECNOLOGIA AMBIENTAL

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Academic year: 2021

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w w w .i s e g n e t. c o m .b r 3 R B ra s il M o d e lo S u m a ri o L tc a t (0 2 1 9 9 9 9 -6 8 5 2 ) ÍNDICE DE REVISÕES REVISÃO PÁGINAS 0 Original A Item 8

Nota: Este material é de propriedade da 3R Brasil Tecnologia

Ambiental. E só pode ser divulgado com menção aos envolvidos

Contribuições Técnicas:

ORIGINAL REV. A

DATA 30/10/2013 05/11/2013

EXECUÇÃO R.D. REGAZZI R.D. REGAZZI

VERIFICAÇÃO R.D REGAZZI R.D. REGAZZI

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w w w .i s e g n e t. c o m .b r 3 R B ra s il M o d e lo S u m a ri o L tc a t (0 2 1 9 9 9 9 -6 8 5 2 ) 1 – OBJETIVO

O objetivo do presente documento é apresentar as boas práticas, as normativas e estratégias para com os demonstrativos ambientais ocupacionais anuais na área de Teleatendimento. Portanto, fornecer um manual técnico gerencial composto por estratégias, responsabilidades e métodos de quantificação reconhecido e representativo das atividades em diferentes jornadas de trabalho, com o controle do agente de Risco Ruído (Nível de Pressão Sonora Elevado - NPSE) para conservação auditiva e a preservação da qualidade acústica do ambiente.

Esta cartilha esclarece os processos de reconhecimento de riscos, controle e neutralização com foco na prevenção a partir de demonstrativos ambientais. Possibilitando o entendimento e a integração entre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, o Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - PPRA e o atendimento aos demonstrativos ambientais para com as exigências do INSS/MPAS.

Este documento proporciona o conhecimento necessário para a implantação e acompanhamento da gestão do programa de conservação auditiva pelos prepostos e gestores, onde a divisão de responsabilidade integra diversos setores da empresa. Há responsabilidades e atenção especial envolvendo a direção, as áreas de compras, manutenção, operacional, e, principalmente da área de Medicina, Saúde e Segurança do Trabalho das Empresas.

2 - DOCUMENTO BASE PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA GESTÃO PELAS MEDIÇÕES

O Documento-base documenta os processos envolvidos na Gestão do Programa de Conservação Auditiva. Isto é, agrupa uma série de informações e procedimentos de trabalho que envolvem desde os processos de aquisição dos head-sets, como o treinamento, exames e a avaliação quantitativa anual da exposição dos colaboradores ao agente ruído ocupacional, tratando desde questões relacionadas a responsabilidades quanto a avaliação da exposição a nível de pressão sonora nas atividades com fone de ouvido (head-set). E, o conforto ambiental. Deve-se atender tanto as normas regulamentadoras NR-15 anexo 1 e 2, a norma de higiene ocupacional NHO-01 e Instruções Normativas 20, 27 e 45 do INSS para a avaliação dos riscos de exposição e enquadramentos, quanto a NR17 anexo II (Teleatendimento) relacionada a

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limites de conforto e trabalho eficiente; exigidos pelo MTE - Ministério do Trabalho e Emprego e pelo MPAS - Ministério da Previdência e Assistência Social. Portando, faz parte integrante deste documento os relatórios de exames e laudos ambientais, os procedimentos de treinamento, aquisição, teste e controle e higienização dos head-sets, dentre os tratamentos de singularidades.

Então, através dos monitoramentos anuais e de um Programa de Conservação Auditiva a empresa estabelece um plano para controle e preservação da saúde auditiva de seus colaboradores que atuam nas atividades expostas ao agente ruído.

3 - PREMISSAS TÉCNICAS E LEGAIS

Do PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário:

O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) é um formulário com campos a serem preenchidos com todas as informações relativas ao empregado, como por exemplo, a atividade exposto ao agente nocivo, a intensidade e a concentração do agente, exames médicos clínicos, além de dados referentes aos responsáveis pelos exames e laudos técnicos.

O formulário deve ser preenchido pelas empresas que exercem atividades que exponham seus empregados a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física (origem da concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição). Além disso, todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, de acordo com Norma Regulamentadora nº 9 da Portaria nº 3.214/78 do MTE, também devem preencher o PPP.

O PPP deve ser preenchido para a comprovação da efetiva exposição dos empregados a agentes nocivos, para o conhecimento de todos os ambientes e para o controle da saúde ocupacional de todos os trabalhadores. O PPP eletrônico já é uma realidade, as empresas terão acesso ao programa, farão as atualizações necessárias e enviarão para a Previdência Social, a exemplo do funcionamento do programa de declaração de imposto de renda.

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O PPP Eletrônico deverá, a princípio, estar disponibilizado na Internet, possibilitando que o trabalhador possa acessá-lo por meio de senha individual, permitindo assim o acompanhamento do preenchimento e das atualizações; a solicitação de retificação de possíveis erros; a emissão e impressão imediata quando necessitar para qualquer comprovação; entre outros.

A partir da disponibilização do PPP Eletrônico pela Previdência Social as empresas serão obrigadas a informar o perfil profissiográfico de todos os trabalhadores, inclusive dos que não exerçam atividades expostas a agentes nocivos físicos, químicos, biológicos ou combinação destes.

Do RAT - Riscos Ambientais de Trabalho:

O RAT para o INSS representa a contribuição da empresa, prevista no inciso II do artigo 22 da Lei 8212/91, e consiste em percentual que mede o risco da atividade econômica, com base no qual é cobrada a contribuição para financiar os benefícios previdenciários decorrentes do grau de incidência de incapacidade laborativa (GIIL-RAT). A alíquota de contribuição para o RAT será de 1% se a atividade é de risco mínimo; 2% se de risco médio e de 3% se de risco grave, incidentes sobre o total da remuneração paga, devida ou creditada a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos.

Havendo exposição do trabalhador a agentes nocivos que permitam a concessão de aposentadoria especial, há acréscimo das alíquotas na forma da legislação em vigor. O FAP (Fator Acidentário Previdenciário) é o fator que aumenta ou diminui esta alíquota.

Então, os demonstrativos ambientais a partir do LTCAT (Laudo Técnico da Condição Ambiental de Trabalho) são essenciais para a elaboração do PPP, atendendo naturalmente as necessidades internas da área de Saúde e Segurança do Trabalho da empresa, conveniados e terceiros, promovendo a melhoria dos ambientes de trabalho, o aumento da produtividade e da segurança jurídica; buscando a excelência na área de SSMA, reduzindo riscos de acidentes e perdas materiais. Então o LTCAT consiste na qualificação e quantificação dos Agentes Ambientais (Químicos, Físicos e Biológicos) com objetivo de verificar a exposição dos trabalhadores a tais agentes, propondo medidas para eliminação, neutralização ou minimização dos mesmos. Estes são a base de todos os programas e documentos na área de saúde e

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segurança do trabalho, e, devem ser elaborados por Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho capacitado na avaliação e medição do agente de risco.

Do FAP - Fator Acidentário Previdenciário:

Outro ponto que merece destaque está relacionado ao Fator Acidentário Previdenciário - FAP que impacta diretamente no cálculo da alíquota do SAT que as empresas arrecadam por colaborador. Desde Janeiro de 2009 o encaminhamento do empregado ao INSS gera automaticamente o código B91 sem a necessidade de emissão do CAT - Comunicado de Acidente de Trabalho, isto é, para o INSS, o encaminhamento ao órgão já caracteriza acidente de trabalho, tendo a empresa em 15 dias provar ao contrário e tentar enquadrar no código B31. Caso contrário, o INSS em função do número de acidentes de trabalho (B91), aumentará automaticamente esta alíquota, podendo, inclusive dobrá-la, incidindo para todos os colaboradores da empresa, inclusive gerentes e diretores. Essas questões muitas vezes são desconhecidas, negligenciadas ou não informadas pelos Contadores ou Sindicatos ocasionado pesadas perdas ou falência de empresas ou atividades aparentemente muito lucrativas.

O FAP - Fator Acidentário de Prevenção encontra-se disponível no sítio do Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS na Internet, juntamente com as respectivas ordens de freqüência, gravidade, custo e demais elementos que possibilitem a verificação, por parte da empresa, do seu desempenho dentro da sua SubClasse da CNAE, bem como a legislação correlata e dúvidas freqüentes. Então, calcular o FAP, o INSS observará os índices de freqüência, gravidade e custo de cada afastamento, utilizando uma metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social, com publicação anual no Diário Oficial da União e internet, por atividade econômica, com informações que possibilitem a exposição dos dados utilizados na apuração do desempenho, índice que poderá variar a cada ano.

Se houver discordância quanto ao FAP atribuído pelo Ministério da Previdência Social, a empresa poderá contestá-lo perante o Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional da Secretaria Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social, no prazo de trinta dias da sua divulgação oficial (Decreto nº 3.048/1999 art. 202-B e Portaria MPS/MF nº 451, de 23/09/2010). Para isso é fundamental o LTCAT - Laudos Técnicos das

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os colaboradores expostos ou com risco de exposição aos agentes ambientais, sendo estes controlados ou não, pois esses documentos também servem para comprovar a ausência ou neutralização do agente de risco.

Segundo verificado no INSS a maioria dos pedidos de revisão ou recurso devido ao aumento da alíquota se deve pelo fato das empresas serem pegas de surpresa pela falta de conhecimento dos processos atuais de enquadramento automático do acidente de trabalho no código B91, além da própria gestão dos seus acidentes, doenças de trabalho e afastamentos, em conseqüência, a maioria dos recursos são negados.

Portanto, devemos balizar nossas ações em função de laudos técnicos da condição do ambiente de trabalho precisos e esclarecedores, onde o número de amostras representativas da jornada e exposição de maior risco (EMR), a confiabilidade do equipamento de medição e a capacitação dos profissionais envolvidos serão a meta da contratação de serviços especiais de medição ocupacional.

4 - BREVE HISTÓRICO DAS EXIGÊNCIAS LEGAIS

Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria N.º25, aprovou o texto da Norma Regulamentadora, NR-9 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados ou seus prepostos, do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - PPRA/DA. De acordo com a IN-99/2003, artigo nº 150, são consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou a integridade física, conforme aprovado pelo Decreto nº 3048, de 06 de maio de 1999, a exposição a agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos ou a exposição à associação desses agentes, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial prejudicial à saúde.

Os documentos, portanto, também tem por finalidade atender às exigências previstas nos Decretos, Ordens de Serviço e Instruções Normativas oriundas do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS e do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei nº 9.032, a caracterização de atividade como especial

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depende de comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com efetiva exposição a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, observada a carência exigida. E ainda, com a mudança das Lei 8212 e Lei 8213 do INSS, a partir do ano de 2000 o empregador ou preposto deve recolher de 6%, 9% a 12% do salário base como contribuição ao benefício da aposentadoria especial daqueles que laboram em ambientes insalubres, ficando o ônus da prova do contratante ou empregador que deve manter periodicamente medições ambientais e acompanhamentos anuais devidamente registrado em documentos do tipo LTCAT (Laudo Técnico de Condição Ambiental de Trabalho) assinados por Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho.

Então, a ausência do LTCAT periódicos e anuais não respalda as informações inseridas no PPP a época, sendo este, portanto, o documento fundamental para as comprovações e demonstrações junto ao INSS das condições do ambiente de trabalho. O ônus da prova ao contrário da ausência ou não de riscos ambientais é do empregador ou contratante, portanto, a falta destes documentos ou a apresentação de forma incompleta ou inconsistente caracteriza uma situação jurídica desfavorável, pois não há como comprovar afirmações ao contrário, sendo este documento uma exigência regulamentada a partir de Instruções Normativas da época como, por exemplo, as IN 49 e IN 57. Então, as avaliações ambientais devem seguir processos de avaliação e análise regulamentados também a época, por exemplo a audio-dosimetrias de ruído só foram referenciadas pelo INSS a partir de 2001, e exigidas só para exposição a ruídos variados durante a jornada, portanto, a autarquia fiscal do INSS não pode exigi-las em anos anteriores. Isto é, obrigações técnicas, procedimentos de medição e limites de exposição para insalubridade segundo o MPAS devem obedecer ao previsto a época.

Em janeiro de 2004 foi instituído o formulário oficial do PPP levando a muitos profissionais a acreditarem que o mesmo só deveria ser atualizado anualmente a partir desta data. Com a mudança das Leis do INSS em 2000 ficou bem claro que na ausência do documentos formal do PPP usar os formatos de informação ao INSS da época como o SB 40, DIS 8030 e DIRBEM 8030, dentre os modelos de laudos técnicos individuais sugeridos.

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Com o advento do FAP, a partir da competência 01/2010, as empresas continuam informando o campo RAT na GFIP e passam a informar também o campo FAP, conforme Manual da GFIP, Capítulo III, item 2.4. O FAP está normatizado no Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto 3.048/1999, atualizado pelo Decreto 6.957/2009. O Decreto 6.957/2009, em seu Anexo V, promoveu a revisão de enquadramento de risco das alíquotas RAT, com aplicabilidade também a partir da competência 01/2010.

Deve-se rever o enquadramento no RAT (1%, 2%, 3%) em conformidade com sua atividade preponderante, a fim de verificar se a alíquota permanece a mesma ou se foi reduzida ou majorada, por exemplo: a empresa podia estar pagando 1% e continuar com 1%; podia estar pagando 3% e agora vai pagar 2%; podia estar pagando 1%; e agora vai pagar 3%, enfim, são várias possibilidades. As regras para o enquadramento no grau de risco estão na IN RFB Nº 971/2009, art. 72, § 1º, e a alíquota RAT no ANEXO V do Decreto 6.957/2009. Como regra geral, o FAP divulgado no ano corrente será aplicado para todo o ano seguinte.

Outro ponto que merece destaque são as empresas de trabalho temporário (Lei n° 6.019, de 03/01/74) que devem prestar as informações relativas aos trabalhadores cedidos, incluindo datas e códigos de movimentação, sempre por tomador de serviço, e nunca no movimento do pessoal administrativo e operacional, em decorrência da diferenciação da contribuição destinada a outras entidades e fundos (terceiros). Por envolverem códigos FPAS diferentes, devem ser duas GFIP/SEFIP distintas: por tomador e para a administração. Para a GFIP/SEFIP do pessoal administrativo é permitida a utilização de outro código de recolhimento.

Lembramos que ações regressivas do INSS cobrando as empresas pela ausência desses documentos já são comuns, pois a informação no GFIP sem as devidas comprovações ambientais pode ser caracterizado COMO crime de falsidade ideológica, comprometendo os prepostos das empresas.

Contudo, como o FAP será alterado anualmente, de acordo com os investimentos da empresa em seu estabelecimento, redução de afastamentos decorrentes do trabalho/trajeto e nexo entre as atividades e a saúde dos empregados, quanto mais o empregador investir em segurança no

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trabalho e na qualidade de vida do empregado, mais sua empresa será beneficiada, assim como seus empregados.

5 – EXIGÊNCIAS DOS DEMONSTRATIVOS AMBIENTAIS ANUAIS

A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referencia aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documentos de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo, está sujeira a penalidade prevista no artigo 133 da Lei n 8.213/91 (OS 600 /98).

Partindo desta premissa e da necessidade de atender normativas anteriores as medições de áudio-dosimetria em fone ou head-sert, em conjunto um programa de conservação auditiva, complementa as exigências Legais relacionadas ao agente ruído ocupacional, integrando os processos da área médica e de SST da empresa. Cujas avaliações técnicas ambientais devem ser realizadas por empresa competente, com profissionais capacitados e registrada no CREA. A instrumentação deve ser rastreada a RBC/INMETRO e aplicado método da cabeça artificial com microfones de alta-exatidão tipo1. Os valores medidos pela instrumentação aplicada deve fornecer o mesmo valor de um equipamento posicionado na altura do ombro do operador quando ambos monitorando os níveis de pressão sonora do ambiente. Esta referência deve ser identificada nos laudos de medição.

Como estratégia e metodologia em atendimento as exigências Legais deve ser dado destaque aos processos de monitoramento das condição ambientais de trabalho (LTCAT) envolvendo processos modernos de medição de alta exatidão, confiabilidade e reprodutibilidade, chamado de audio-dosimetria de fone conforme a ISO 11904-2. Esta técnica, mais recomendada, utiliza cabeça artificial com simulador de ouvido composto por microfone do tipo pressão classe 1, compensando para campo difuso. A técnica permite o monitoramento de mais de 70% da jornada de trabalho sem qualquer interferência com a operação ou comunicação, isto é, permite que o operador da PA altere o volume ou realize a troca de ouvido sem interferência nas medições. Como estamos interessados no pior caso, o valor total de exposição da jornada de trabalho já considera a soma da exposição nos dois ouvidos, isto é, considera que a exposição de toda a

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jornada seja de um único ouvido sem a troca de lado. Pode-se afirmar que a exposição apresentada nos laudos ambientais será igual ou menor a informada.

Portanto, os demonstrativos ambientais anuais fundamentam o Programa de Conservação Auditiva com referências as Ordens de Serviços (OS) e as Instruções Normativas (IN) emitidas pelo INSS desde o ano 1998. Utilizou-se como referência a OS 608 que aprovou a norma técnica sobre perda auditiva neurossensorial por exposição continuada a níveis de pressão sonora de origem ocupacional, que descreve sobre a necessidade do PCA quando da existência de nível de pressão sonora elevado (NPSE) para toda a jornada, o que não é o caso. As etapas e os modelos foram aplicados como métodos para comprovar a ausência do risco de exposição continuada nas condições atuais e anteriores, além de atender as exigências dos demonstrativos anuais requeridos pelas instruções normativas anteriores e atuais IN 20, 27 e 45 do INSS.

O programa de monitoramento anual devem atender tambem os métodos de medição e requisitos técnicos referente ao anexo II da NR-17, isto é, os critérios metrológicos que garantem a qualidade ambiental que estão envolvidos com a acústica de sala para a comparação correta dos valores de medição obtidos através das funções Leq, L50 e L90 do medidor analisador de NPS em oitavas de freqüência com os limites aceitáveis do ambiente estabelecidos na NBR 10152, relacionados ao índice NC - Noise Criterium e NIC - Nível de Inteligibilidade na Comunicação. Tais índices junto com o Tempo de Reverberação (TR) caracterizam a sala e estão diretamente relacionados as interferências na comunicação, e, conseqüentemente, no estresse e na ansiedade dos operadores que utilizam-se de maior ou menor volume dos fones (head-sets). Os programas de certificação sustentáveis como o Leed, Aqua, Casbee ou Breeam se utilizam também destes índices para pontuar os ambientes e prédios sustentáveis. Portanto, um diferencial competitivo aplicado nos processos da empresa de Teleatendimento.

Os critérios de numero de amostra seguem a tabela de GHE da NR-22, como única referencia legal para as amostragens anuais quando da não alteração das atividades, equipamentos ou layout. Considerando ainda a exposição de maior risco (EMR), conforme preconiza a NHO-01 da Fundacentro, braço técnico do MTE. Portando a escolha do operador de uma ilha leva em consideração o que apresenta estatística de atendimento acima da media, isto é, os que ficam mais expostos ao ruído do fone.

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6- PLANO DE AÇÃO PARA A PRESERVAÇÃO DA SAÚDE AUDITIVA

O Plano de Ação é o planejamento de todas as ações necessárias para atingir um resultado desejado. É momento importante para a entidade pensar sobre a sua missão, identificando e relacionando as atividades prioritárias para o ano em exercício, tendo em vista os resultados e as sugestões de melhorias do programa GPCA – Gestão do Programa de Conservação Auditiva. O Plano de Ação deve deixar claro tudo o que deverá ser feito, como e quando, para o cumprimento dos objetivos e metas do GPCA, deve esclarecer quem será o responsável por cada ação, para evitar possíveis dúvidas, deve ainda esclarecer, os porquês da realização de cada ação e onde serão feitas.

Então como destaque para a elaboração do plano de ação para atender as metas e objetivos do GPCA destacamos:

• Definir escopo para compra/aquisição de Head-Set(s) conforme as sugestões da presente, evitando a escolha pelo mais barato sem atender as exigências mínimas preconizados neste documento como tubo/canutilho e espuma individuais e de fácil higienização.

• Exigir do fornecedor de set a curva de resposta de sinal individual do head-set(s) que deve ser devidamente registrado. Pode haver casos que o Head-Set aprovado pela ANATEL não seja o fornecido num processos de aquisição, a exigência de controle individual com a respectiva curva de resposta é fundamental, impactando tanto nas questões operacionais quanto de saúde e segurança do trabalho e qualidade de vida.

• Definir processos de controle, registro, troca e manutenção dos fones (head-sets) exigindo dos fornecedores teste elétricos periódicos por amostragem dos fones adquiridos, com registro das dispersões e das partes danificadas.

• Exigir dos fornecedores de fones (head-sets) teste preliminares de exposição nas atividades da empresa (11 amostras da jornada), choque acústico e de níveis de sinais e esforço da haste, com questionários de adaptação e preferências dos operadores.

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• Definir escopo para os serviços contratados de monitoramento anual/periódico do ambiente e de exposição a NPSE por audio-dosimetrias de fone da jornada com uso de cabeça artificial com a técnica definida pela ISO 11904-2 com sistemas de medição homologados que permitem atender pelo menos 70% da jornada de trabalho e no mínimo 22 amostragens anuais, conforme tabela da NR-22. Evitar a técnica do microfone Mire que compromete a empresa, incomoda e interfere nas operações.

• Estabelecer informativos técnicos a área de compras referente a necessidade de credenciamento no CREA ou CRM das empresas prestadoras de serviços e da necessidade de certificados de calibração emitido pelo Inmetro ou laboratórios da RBC.

• Estabelecer grupo de trabalho junto a CIPA e rotinas de trabalho para as escolhas aleatórias e não repetitivas dos colaboradores para os exames audiométricos periódicos mensais por amostragem. No total de 22 amostras por mês com exames realizados no local assinado por médico especialista, atendendo o MTE e o MPAS.

• Definir responsável pela guarda e implementação do GPCA em todos os níveis da empresa, com a divulgação do mesmo a área jurídica e alta gerência, mostrando os aspectos técnicos e legais envolvidos, o diferencial competitivo e os impactos no valor da empresa devido ao balizamento e atendimento as normativas e exigências Legais, calçando a empresa em processos e passivos trabalhistas.

• Definir responsável técnico pela avaliação da competência dos prestadores de serviço e o atendimento aos requisitos técnicos mínimos estabelecidos neste documento.

• Documentar os treinamentos periódicos para a questão da perda auditiva, processos de trabalho, entrega, troca e higienização das partes comuns e individuais dos fones, com destaque a espuma e o tubo/canudo/canutilho removíveis e individuais.

• Estabelecer treinamento referente ao ruído de fundo e a conversas entre operadores, informando a necessidade de se atender um limite de conforto e trabalho eficiente para a qualidade dos serviços e qualidade do ambiente de trabalho, evitando estresse e ansiedade devido a interferências na comunicação. Alertando os males de

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dispositivos sonoros multimídias. Se possível introduzir nos ambientes mostradores/displays que informam instantaneamente os NPS com código de cores variando entre verde, amarelo e vermelho.

• Estabelecer processos de aquisição de móveis e equipamentos que não comprometam a acústica da sala.

• Estabelecer processos de tratamento e encaminhamento das perdas auditivas neurossensoriais com ou sem indicativos de exposição a nível de pressão sonora elevado, informando os envolvidos que a empresa mantém um GPCA para atender as demandas com relação a dificuldade de audição e susceptibilidade individual. Introduzir nos informativos internos (cartilhas) tópicos sobre medicamentos e substâncias ototóxicas, inclusive as existentes em anticoncepcionais, também os cuidados e a necessidade de se preservar a audição nas atividades de lazer.

• Encaminhar o GPCA a DRT da região, buscando parecer e sugestões sobre o GPCA implementado na empresa para a chancela das medidas de controle, processos de monitoramento e de exames periódicos por amostragem adotados pela empresa, chacelando os processos dos GPCA.

7 - EQUIPAMENTOS E RASTREABILIDADE

Destacamos neste item funções e características metrológicas que devem estar presentes nos equipamentos de medições. Alertamos para o fato do uso de equipamentos sem confiabilidade, que possuem um range dinâmico baixo, favorecendo os erros de medição; além dos profissionais e empresas sem registro no CREA.

Os erros de medição são elevadíssimos quando usados equipamentos de baixa qualidade não observados nos processos de compra e aquisição de serviços especiais de avaliação ocupacional e ambiental. Os equipamentos de medição devem medir pelos menos de 50/60 dB(A) com range dinâmico mínimo de 80 dB, isto é, capacidade de medição de NPS RMS de 50 dB(A) a 130 dB(A) (50 +80), o que não acorre nos equipamentos de baixo preço. Lembramos

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que a seriedade dos consultores e empresas está diretamente relacionada na qualidade, no modelo e tipo de equipamentos e calibrador que utilizam.

Caso estes pontos não sejam seguidos qualquer "overload" na medição impugna a mesma, pois satura o sinal de entrada durante um período. Esses "overloads" causam erros de medição e são devido a existência de níveis de pressão sonora acima da capacidade de medição. Da mesma forma acontece quando os equipamentos não permitem medições a partir de 60 dB(A), não atendendo por completo a questão trabalhista que envolve o ambiente de trabalho como a NR-17, além de não permitirem que identifiquemos corretamente os níveis de pressão sonora dos diferentes ambientes por estarem limitados a um valor mínimo devido a capacidade de medição que muitas vezes é de 70dB (A) para cima. Não haverá uma rastreabilidade adequada da jornada de trabalho realizadas por audio-dosimetrias, não atendendo as questões legais; relacionadas com exigência da apresentação do histograma/histórico de medição; conforme a IN57 de 2001 para rastreamento dos resultados e validação.

Esses alertas com relação a instrumentação são muito importante, pois na maioria dos equipamentos de baixo custo não há proteção contra interferências eletromagnéticas nem contra umidade ou temperatura. No manual destes equipamentos os fornecedores sugerem o uso em apenas ambientes residenciais, comerciais ou indústrias leves, onde os ambientes são bem controlados o que não acontece na maioria dos locais de nível de pressão sonora elevados. Outro ponto muito importante com relação a instrumentação é o microfone do audio-dosímetro. Como é permitido na área de saúde e segurança do trabalho a utilização de equipamentos tipo 2, a totalidade dos audio-dosímetros são dotados de microfone do tipo eletreto. O que isto significa? Os equipamentos com microfone do tipo eletreto só permitem calibração elétrica. Então não é calibrado o microfone que é o transdutor do sistema de medição; a parte mais sensível e frágil. Quem possui ou já possuiu audio-dosímetros sabe que com o tempo sinais estranhos do microfone e interferências no cabo ocorrem constantemente. A calibração destes equipamentos na RBC ou INMETRO é apenas elétrica e nenhum tomador de serviço requer outras provas além do certificado de calibração. Tanto o legislador quanto os fornecedores são omissos.

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Na técnica de medição de audio-dosimetria de fone pelo método ISO 11904-2, a cabeça artificial KU100 possui microfone capacitivo de grande exatidão que permitem calibração no INMETRO ou RBC. Neste caso acopla-se o microfone da cabeça artificial direto no audio-dosímetro tendo toda a cadeia de medição calibrada, uma exigência Normativa e Técnica. Caso contrário dos laudos podem ser impugnados por falta de rastreabilidade metrológica.

É claro que necessitamos de avaliar a resposta do conjunto equipamento + microfone (sistema de medição). O calibrador acústico permite verificar a resposta em apenas uma freqüência de 1000 Hz em NPS de 94 dB ou 114 dB. O que deveria ser estabelecido como premissa técnica é um processo de verificação em laboratório ou por meio de um calibrador que emite freqüências de 250Hz, 500Hz, 1000Hz e 2000Hz com níveis de 94 dB(A) e 114 dB(A) para se ter um mínimo de rastreabilidade nas medições deste tipo; realizando verificações semanais. Esta é uma das práticas utilizadas pela empresa 3R Brasil Tecnologia Ambienta para a rastreabilidade metrológica dos sistemas de medição.

7.1 Equipamentos e Sistemas de Medição:

Os audio-dosímetros devem seguir as seguintes Normas:

• ANSI S1.25

• IEC 61252 (mais atual)

• Capacidade de medição de 50 ou 60 dB(A) a 130 dB(A)

Circuito de medição Peak (pico) em paralelo com contagem de picos acima de 140 dB(lin). Ser classificado como Tipo 1 ou Tipo 2.

O medidor de nível de pressão sonora ou audio-dosímetro como medidor devem seguir: • IEC 60651 (norma antiga, deve ser evitado)

• ANSI S1.4

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• IEC 61672-3 (mais atual)

O medidor analisador de freqüência deve seguir:

• IEC 61672-1 classe 1 (mais atual) • IEC 61260 (filtros 1/1, 1/3 e Frações)

• Na área ambiental e de perfilagem/mapeamento por freqüência ser do Tipo 1 Os audiômetros devem seguir:

• IEC 60645-1 • Fones TDH

Calibrador de Nível de Pressão Sonora: • IEC 60942

• Tipo 1L ou 1

Então, para o presente trabalho é estabelecido como premissa a calibração do audiômetro e dos equipamentos de medição no Inmetro ou na RBC (Rede Brasileira de Calibração). Para isso deve-se verificar a acreditação do laboratório no INMETRO para o serviço de calibração de audiômetro em via óssea e aérea e o selo da RBC nos certificados. A empresa executora da calibração das cabines ou ambientes dos exames “in situ” devem possuir equipamentos rastreados a RBC e INMETRO, e, profissional habilitado em metrologia e segurança do trabalho credenciado no CREA-RJ, além da pessoa jurídica também credenciada no CREA-RJ no número 36. O INMETRO não possui acreditação de pessoas e serviços para atendimento a ISO 8253-1 no local dos exames Audiométricos.

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w w w .i s e g n e t. c o m .b r 3 R B ra s il M o d e lo S u m a ri o L tc a t (0 2 1 9 9 9 9 -6 8 5 2 ) 7.2 Configurações e Funções:

Os resultados de nível de pressão sonora normalizado médio da exposição diária depende das configurações do equipamento de medição ou audio-dosímetro, conforme os seguintes parâmetros:

• Tempo critério = 8 horas; • Nível Critério 85 dB(A);

• Taxa de troca q = 3 com limite de integração 82 para atender os limites da NHO-01;

• Taxa de troca de q =5 com limite de integração de 80 dB(A) para atender os limites da NR-15 anexo 1.

Então, se for considerado a Dose de exposição há um limite diário de 100% e 500% semanal para ambas as Normas e estes valores são obtidos a partir dos dados de medição e o cálculo do valor médio normalizado diário (NEN); conforme parâmetros e critérios empregados para atender aos limites da NHO-01 ou NR-15 anexo 1.

Então as funções e nomenclaturas harmonizadas podem ser relacionadas:

• O Valor médio normalizado será o NE = TWA = Lavg

• O Valor médio normalizado para 8 horas será o NEN = TWA(8) = Lavg(8)

Então, no caso da realização de dosimetrias com intervalos de 50% a 75% da jornada quando consideramos o resto da jornada nas mesma condições de trabalho, teremos:

• O NE = TWA ou Lavg = NEN (se jornada 8 horas 5 dias por semana e NPS constantes ou intermitentes para toda a jornada)

O valor para toda a jornada é o mesmo em grande parte das avaliações quando atendidas a totalidade de situações acústicas e o ciclo de exposição. Esta estimativa é chamada de projeção de dose, pois mantenha-se o NE/TWA/Lavg e altera-se a dose para completar as 8 horas. Nos

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casos de operações sem grandes variações de NPS e ambientes os valores obtidos seriam os mesmo de deixássemos o equipamento operando toda a jornada de trabalho. Recomendamos 50% da jornada nas condição de maior risco (EMR) atendendo a NHO-01 e de 75% a 100% da jornada nos casos de atividades variáveis em diferentes pontos durante todo a jornada de trabalho sem conhecer a EMR.

Recomenda-se o processo de avaliação de 50% da jornada quando é claro que a exposição de maior risco (EMR) ocorreu durante a medição da atividade. Desta forma, garantimos que as avaliações serão conservadoras; privilegiando o colaborador.

Deve ficar claro que a dose obtida a partir do TWA ou Lavg e o tempo de monitoramento é a mesma dose para os valores normalizados diários de TWA(8) ou Lavg(8) quando medições em intervalos menores ou maiores que 8 horas, para a obtenção do NEN. Então no uso destas funções devemos considerar que o resto da jornada não houve exposição acima do limite de integração; quando, é claro, jornada de até 8 horas diárias. Neste caso, conserva-se a dose (que fica fixa) e aumenta-se o tempo, conseqüentemente os valores normalizados TWA(8)/Lavg(8)/NEN serão menores que o TWA/Lavg/NE medido. Então, diminui-se o nível, chamado de normalizado (NEN) para que a mesma dose não seja alterada, o que é claro.

Então, conclui-se:

• NE = Lavg ou TWA • NEN = Lavg(8) ou TWA(8)

• NE medido em 8 horas = NEN = TWA = Lavg = TWA(8) = Lavg(8)

• Para o NE em 8 horas e q=3 e com níveis sempre acima de 80 dB(A) temos também o Leq = NEN = TWA = Lavg (L90 > 80 dBA)

Um dos pontos importantes e considerado como equívoco na grande parte das avaliações é a utilização sem conhecimento do valor Normalizado diário TWA(8) ou Lavg(8) obtido direto do equipamento ou software de medição, pois estes valores serão menores que o TWA ou Lavg obtidos no período de medição; quando monitoramento menores que 8 horas. O cálculo

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automático realizado pelo equipamento ou pelo software considera o tempo faltante para completar a jornada: sem exposição, não integrando a dose para completar a jornada.

Mesmo no caso de Teleatendimento onde os colaboradores laboram 6 horas diárias 6 dias por semana seria um equívoco. Na realidade quando batizado a exposição diária a partir do tempo de trabalho semanal obtido para 5 dias por semana, dever-se-ia considerar 7,2 horas diárias (cinco dias por semana), isto é, 6h x 6 dias de trabalho = 36 que dividindo por 5 será igual a 7,2 horas. Estas considerações são levadas em consideração na presente e aplicadas nos relatório e laudos de exposição ao agente ruído.

Procuramos tratar estas questões harmonizadas para as exigências normativas nacionais, originarias das fórmulas e considerações da ACGIH. A instrução normativa em vigência atual é a IN45 de agosto de 2010. Destacamos abaixo os pontos relevantes relacionados com o agente ruído ocupacional.

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7.3 Normalizações dos Limites de Ação e Exposição para Teleatendimento:

Deve-se considerar no caso de 6 horas por dia durante 6 dias na semana como acontece com os operadores de teleatendimento conforme memorial de cálculo:

Devemos calcular o tempo diário normalizado 6 x 6 / 5 = 7,2 horas para cinco dias. Desta forma tratamos todos os processo da mesma forma, concentrando em 5 dias por semana como a referência do Legislador: q = 5, LT = 85 dB(A), LA = 80 dB(A), 8 horas, cinco dias por semana. Como exemplo: com o valor de medição de 83,6 dB(A) em 7,2 horas, quando normalizado para 8 horas diária obtemos NEN = 82,9 dB(A) (valor de exposição medido normalizado), como pode ser verificado no software NAW e GerenteSST da 3R Brasil Tecnologia Ambiental. Lembramos que em várias análises realizadas na área de teleatendimento os profissionais levam a utilizar o NEN/TWA(8)/Lavg(8) de 81,6 dB(A), pois consideram de forma equivocada 6 horas diárias 5 dias por semana, o que não é o caso. Esse é um erro grave perpetuado por alguns profissionais, pois vai contra a lógica matemática: se o sujeito fica exposto mais um dia da semana esta dose adicional deve compor a análise. Caso contrário estaremos considerando a exposição em 5 dias por semana a um mesmo Nível de Pressão Sonora igual a exposição 6 dias por semana ao mesmo nível de pressão sonora. Não é necessário recorrer às referências normativas para verificar o “Obvio”. Embora isto seja claro quando analisado a origem dos limites normativos que consideram 5 dias por semana de 8 horas, isto é, 40 horas semanais.

Então os limites aplicados devem ser:

LT (q=5, 7,2h) = 85,8 dB(A) e LA (q=5, 7,2h) = 80,8 dB(A). Bem próximo dos estabelecidos como fixos para 8 horas diárias.

O software GerenteSST e NoiseAtWork, são importantes ferramentas de gestão e cálculo normalizado do agente ruído.

8 - REFERÊNCIAS LEGAIS DE AMOSTRAGEM

Procuramos tratar as questões de número de amostras anuais, procuramos atender aos requisitos mínimos Legais, destacamos a tabela da NR-22 que embora trate de GHE(s) de outro

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ramos de atividade, é a única referencia Legal do MTE para trabalhadores de um mesmo grupo homogêneo de exposição.

Para a avaliação ambiental da exposição ao agente ruído o GPCA fixou no mínimo 22 avaliações de dosimetria de fone de ouvido anuais, aplicando a técnica apresentado na presente onde são procuradas as atividades e horários de exposições de maior risco (EMR).

9 - PARECER TELEATENDIMETO COM RELAÇÃO AO LTCAT

Os padrões e métodos de medição hoje aplicados e consagrados na área de teleatendimento devem seguir as Instruções Normativas do INSS/MPAS, as Normas regulamentadoras do MTE e recomendações internacionais.

A comparação com os limites de conforto, trabalho eficiente e insalubridade são premissa para o preenchimento da GFIP, e, portanto, da manutenção anual do PPP, quando agente de risco acima do limite de ação. Lembrarmos que até 1996 os operadores de telefonia tinham o ensejo a

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aposentadoria especial e os níveis considerados insalubres até 1997 era o de 80 dB(A) para toda a jornada (MPAS). Depois passou para 90 dB(A) caindo em 2004 para 85 dB(A) como no MTE. É muito importante a atualização anual dos documentos assim como as medições da exposição com fones para a jornada de trabalho, devido as exposições instantâneas acima de 90 dB(A). Há a necessidade de controle do tempo de exposição pelo número de operadores de uma ilha ou atividade de teleatendimento. Muitos consultores alegam que se após as medições constatarem que a dose ou o NEN ficaram abaixo do limite de ação, não há a necessitando de acompanhamentos anuais, o que é um erro grave que compromete o empregador. Hora, os níveis de pressão sonora com uso de fone são conhecidos e muitas vezes acima de 90 ou 100 dB(A) durante as atividades de teleatendimento, contudo conforme o operacional e ambiente de trabalho da empresa a média diária pode ficar abaixo dos limites de ação da NR-9 e dos limites de tolerância da NR-15 anexo 1. Lembrando que a acústica da sala e o operacional da empresa com diagramação e distribuição das chamadas já é uma medida de controle coletivo, um (EPC). O agente ruído não é qualitativo, isto é, não depende da opinião ou inspeção do profissional, e sim de dados quantitativos oriundos de processos de medição confiáveis e normalizados.

Então, valores médios abaixo do limite de ação mostram que a exposição está sobre controle devido as medidas administrativas relacionadas como: local, a atividade/produto, que é dependente da qualidade do fone/head-set e do número de colaboradores alocados por período: Manhã, Tarde, Noite e Madrugada.

A 3R Brasil Tecnologia Ambiental junto com a PUC-Rio vem realizando nestes últimos 10 anos avaliações com a Cabeça KU100 Neumann acoplada ao dosímetro Larson Davis 706 e ao Analisador NI-9234 seguindo a normativa técnica ISO 11904-2, identificando sites com níveis médios ponderados para a jornada (TWA, Lavg, NEN) variando de 75 dB(A) a 90 dB(A), sendo estes níveis maiores ou menores em função do ruído de fundo do ambiente e da marca e modelo do fone/head-set e, também, a presença ou não de amplificadores nas PAs ou nos cabos USBs dos fones (analógica ou digital).

Então, dentre os fatores que influenciam os valores de exposição são os processos de manutenção, a unificação ou não dos head-sets, o tipo de espuma utilizada, a acústica da sala,

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distância entre as PA(s), e, principalmente, o processo de trabalho: receptivo e/ou ativo. A manutenção dos fones é uma realidade e muitas vezes não são realizadas com peças originais ou por empresas capacitadas. A medição anual pode verificar estas diferenças e permite um maior controle das singularidades dentro de um PCA, além das responsabilidades do fornecedor. Esses são pontos muitas vezes discutidos onde não é levado em consideração o bom senso, apenas a opinião de consultores ou gestores assumindo um risco desnecessário justificado pelos “supostos custos envolvidos” ou a possível ausência do risco que deveria ser provado e constatado por medições periódicas da jornada de trabalho, isto é, dados quantitativos periódicos ou anuais.

Os níveis de pressão sonora dos head-sets passam dos 80 dB(A) e podem chegar a mais de 100 dB(A) durante o atendimento receptivo ou ativo, só que o tempo de exposição com estes NPS elevados pode ser pequeno, dependendo da atividade, e, este é o controle que as empresas devem manter com as comprovações anuais. É como um EPC, isto é, um controle coletivo que a empresa mantém dentro do seu PCA - Programa de Conservação Auditiva.

Lembramos que todos os outros ramos de atividade há o controle da exposição de colaboradores que adentram em áreas com níveis de pressão sonora acima de 80 dB(A). "Porque a área de teleatendimento não faz o mesmo? É reticente..." Como é de conhecimento, os maiores causadores de perda auditiva são os níveis de pressão sonora elevados dos head-sets de equipamentos multimídia.

As perdas auditivas por nível de pressão sonora elevado só começa a aparecer de 5 a 10 anos e depende do tempo de exposição. Na área de teleatendimento a rotatividade é muito grande e muitas vezes o problema só vai aparecer depois em outra empresa ou ramos de atividade. É obrigação do empregador manter atualizado os documentos com os laudos ambientais mínimos anuais atualizados, permitindo rastrear o histórico do colaborador na empresa através de documentos individuais arquivados. Alem disso, conforme as o MPAS com a implementação do PPP eletrônico, as empresas deverão preencher anualmente no site os documentos disponibilizados pelo Legislador para todos os colaboradores não importando os riscos envolvidos.

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Os ambientes dos sites mudam freqüentemente e estão muito dependentes da área de compra e cultura da empresa onde normalmente não existe um documento base como um GPCA para ser seguido. A aquisição de serviços, móveis e equipamentos mais baratos sem levar em consideração a capacitação, técnica de medição, ambiente de trabalho, acústica da sala, dentre outros fatores, comprometem a conservação e preservação dos níveis ambientais. Um mesmo colaborador de uma empresa pode trabalhar numa ilha com ambiente controlado e em outra sem o menor controle com diferentes head-sets e PAs. Os seus históricos ambientais são um de seus direitos, portanto, uma obrigação do empregador.

A norma ISO 11904 trata sobre a avaliação da exposição a ruído em atividades com fones, considerando duas técnicas: cabeça artificial padronizada e microfone em ouvido real ou inserido (MIRE). Contudo a técnica mais adequada e abrangente é a da cabeça artificial também chamada de cabeça mecânica.

Neste caso o maior equivoco dos profissionais é comparar o valor de medição NE com o LT de 87,0 dB(A) e Limite de Ação de 82,0 dB(A) que relacionam atividade realizadas 6 horas 5 dias por semana, o que não é o caso.

10 - QUESTÕES RELATIVAS À INSALUBRIDADE

O adicional de insalubridade na atividade de Teleatendimento, telemarketing ou similar, deve ser comprovada por perícia técnica a partir de avaliações anuais, conforme disposto no anexo 1 e 2 da NR-15 e da NHO-01 com utilização de sistema de medição conforme ISO 11904-2 com a técnica da cabeça artificial que deve possuir microfone de pressão tipo1, compensado para campo difuso. A medição deve ser realizada em pelo menos 70% da jornada devido a sazonalidade dos atendimentos. Cabendo, portanto, o ônus da prova ao contrário da caracterização do risco do empregador, conforme requerido nas instruções normativas do INSS que regula a questão dos benefícios previdenciários.

A não existência de laudos a época é uma falta grave sem justificativa, pois o Laudo Técnico Ambiental é o documento que complementa tanto o PPRA do MTE como as exigências previdenciárias do INSS/MPAS. Pois caso a exposição seja acima de 50% da dose de exposição ao ruído da jornada já é necessário à emissão de PPP individual anual.

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Há duas questões relacionadas às atividades de Teleatendimento, normalmente negligenciada. A primeira esta relacionada ao agente de risco físico ruído que é quantitativo, portanto, deve ser

mensurado. Os head-Set(s) normalmente emitem valores de nível de pressão sonora acima de

85 dB(A) podendo chegar a 110 dB(A). Então conforme marca, modelo e tecnologia empregada, além dos circuitos elétricos de corte o colaborador ficará mais ou menos exposto a níveis de pressão sonora elevados. Há, por exemplo, head sets(s) com capsula passiva cujo “volume da PA” apenas atenua o maior nível emitido e, também, aquelas que possuem amplificação. Alertamos que a acústica do ambiente, o mobiliário, a diagramação das ilhas e a cultura da empresa são determinantes para essas questões. O segundo ponto está relacionada ao tempo de exposição semanal que não é 6 horas diárias cinco dias por semana, pois na atividade se labora 6 dias por semana, portanto, a exposição diária normalizada para cinco dias, referência dos Limites das Normas, deve ser realizada para 7,2 horas, isto é, 6x6/5.

Portanto, as avaliações periódicas anuais com número representativo de amostras são necessárias para que se identifique e reconheça a existência ou não do risco. A não caracterização do risco mostra que o mesmo está sobre controle, assim como um EPC, cujo controle é administrativo e de engenharia, visto o número de atendimento das ilhas e os processos de compra e aquisição do head-set, ainda os processos relacionado com a manutenção e registro do sinal de resposta.

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11 NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA TÍPICOS DE HEAD-SET(S) (Caso Real)

Então, aplicando o estado da técnica nas medições ocupacionais, com critério metrológico e equipamentos adequados, verifica-se a conformidade entre valores de medição e a rastreabilidade do método.

No gráfico abaixo, pode-se verificar o que ocorre durante toda a jornada de trabalho. Podemos reparar que existem níveis de pressão sonora elevados (NPSE) acima de 85 dB(A). A quantidade de ocorrência desses níveis de pressão sonora depende do número de atendimentos, do head-set utilizado e da acústica do ambiente monitorado, que limita o ruído de fundo.

Gráfico Estatístico de Nível de Pressão Sonora

F re qu ên ci a de O co rr ên ci a do N P S (e m % ) do T em po R ea l NPS em dB(A) 0% 1% 2% 3% 4% 56 .0 d B 57 .0 d B 58 .0 d B 59 .0 d B 60 .0 d B 61 .0 d B 62 .0 d B 63 .0 d B 64 .0 d B 65 .0 d B 66 .0 d B 67 .0 d B 68 .0 d B 69 .0 d B 70 .0 d B 71 .0 d B 72 .0 d B 73 .0 d B 74 .0 d B 75 .0 d B 76 .0 d B 77 .0 d B 78 .0 d B 79 .0 d B 80 .0 d B 81 .0 d B 82 .0 d B 83 .0 d B 84 .0 d B 85 .0 d B 86 .0 d B 87 .0 d B 88 .0 d B 89 .0 d B 90 .0 d B 91 .0 d B 92 .0 d B 93 .0 d B 94 .0 d B 95 .0 d B 96 .0 d B 97 .0 d B 98 .0 d B 99 .0 d B 10 0. 0 dB 10 1. 0 dB 10 2. 0 dB 10 3. 0 dB 10 4. 0 dB 10 5. 0 dB 10 6. 0 dB 10 7. 0 dB 10 8. 0 dB 10 9. 0 dB 11 0. 0 dB 11 1. 0 dB 11 2. 0 dB 11 3. 0 dB 11 4. 0 dB 11 5. 0 dB 11 6. 0 dB 11 7. 0 dB 11 8. 0 dB 11 9. 0 dB

Como o colaborador realiza pausas, possui intervalos e fica momentos sem atender é fácil entender os dois montes (picos) no gráfico acima. O primeiro refere-se ao momento de pausa ou

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sem atendimento com a medição do ambiente e o segundo refere-se à exposição ao fone, isto é, ao áudio durante os atendimentos intermitentes ou periódicos.

Então, concluímos que temos uma média em torno de 70 dB(A) referente ao ruído do ambiente e 87,5 dB(A) quando da recepção do sinal de áudio durante o atendimento, caracterizando duas distribuições estatísticas.

No gráfico abaixo, pode-se verificar a medição realizada no mesmo ambiente com outro equipamento do tipo medidos/áudio-dosímetro especial posicionado no ombro do colaborador. Mesmo sendo dados mensurados obtidos de sistemas de medição diferentes, contudo, rastreados e calibrados, o valor médio do ambiente ficou em torno dos 70 dB(A), o mesmo do sistema de medição com cabeça artificial, mostrando a grande exatidão e confiabilidade do método para este tipo de avaliação em Teleatendimento.

Gráfico Estatístico de Nível de Pressão Sonora

F re qu ên ci a de O co rr ên ci a do N P S (e m % ) do T em po R ea l NPS em dB(A) 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 50 .0 d B 51 .0 d B 52 .0 d B 53 .0 d B 54 .0 d B 55 .0 d B 56 .0 d B 57 .0 d B 58 .0 d B 59 .0 d B 60 .0 d B 61 .0 d B 62 .0 d B 63 .0 d B 64 .0 d B 65 .0 d B 66 .0 d B 67 .0 d B 68 .0 d B 69 .0 d B 70 .0 d B 71 .0 d B 72 .0 d B 73 .0 d B 74 .0 d B 75 .0 d B 76 .0 d B 77 .0 d B 78 .0 d B 79 .0 d B 80 .0 d B 81 .0 d B 82 .0 d B 83 .0 d B 84 .0 d B 85 .0 d B 86 .0 d B 87 .0 d B 88 .0 d B 89 .0 d B 90 .0 d B 91 .0 d B 92 .0 d B 93 .0 d B 94 .0 d B 95 .0 d B 96 .0 d B 97 .0 d B 98 .0 d B 99 .0 d B 10 0. 0 dB 10 1. 0 dB 10 2. 0 dB 10 3. 0 dB 10 4. 0 dB 10 5. 0 dB 10 6. 0 dB 10 7. 0 dB 10 8. 0 dB 10 9. 0 dB

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Figura A – Detalhe para a calibração do sistema, realizada antes das medições.

Figura B – Detalhe da medição realizada com dois colaboradores simultâneos em 2 head-sets.

Como o sistema de medição tem dois ouvidos, isto é, dois microfones, são monitorados ao mesmo tempo dois colaboradores o que permite ainda avaliar a dispersão entre as mesmas atividades realizadas por colaboradores diferentes.

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Figura C – Detalhe de uma das bases utilizadas e do carrapato que separa o sinal de saída da PA.

O sinal de saída da PA é separado em dois que corresponde ao mesmo sinal de origem, enviado para os dois head-set(s): do colaborador (em análise) e da cabeça artificial (sistema de medição), ficando o colaborador a vontade para aumentar o volume.

Em intervalos / período de 2 horas é alternado o head-set da cabeça com o do colaborador compensando qualquer desbalanceamento entre os canais, pois o operador fica livre para adequá-lo e aumentar ou diminuir o volume ao seu gosto. Como estamos tratando de grandezas em dB, é garantido um valor médio ponderado igual ou maior que a realidade, portanto sendo o método conservativo; atendendo o critério da EMR (Exposição de Maior Risco).

12 - CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

Disponibilizamos este documento após inúmeras solicitações de usuário do www.isegnet.com.br, cliente e juristas. O método de medição apresentado e as questões legais envolvidas são bastantes conhecidos há anos, o que não justifica a falta dos comprovantes ambientais das empresas de teleatendimento. Umas das justificativas é que a fiscalização não solicita ou pede?

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A 3R Brasil Tecnologia Ambiental junto com o Departamento de Engenharia Mecânica da PUC-Rio, estabeleceu esta metodologia após inúmeras observações e medições. Portanto, hoje uma referência técnica no Brasil. Não achamos que há necessidade de uma norma específica da FUNDACENTRO, visto que todos os processos envolvidos estão relacionados com equipamentos e referencias normativas requeridas pelas NR(s), INSS e FUNDACENTRO no que se refere ao agente ruído. A diferença está no microfone dentro do ouvido artificial que é acoplado aos mesmos equipamentos utilizados nas áudio-dosimetrias normais.

Conhecemos os problemas e a situação dos colaboradores de teleatendimento que laboram em ambientes inadequados com head-set(s) “baratos” e sem controle ou corte eletrônica de sinal, e, felizes em saber que as empresas que hoje possuem tal monitoramento vêm evoluindo para uma melhoria contínua passando pela identificação de problemas. Solucionando os problemas em determinados sites ou ilhas identificadas com NPSE, tende-se para a prevenção e preservação da audição. Também sabemos de empresas que realizaram tais avaliações, descartando dados que os comprometem, para assumir a ausência de riscos não realizando monitoramentos periódicos, além dos exames áudiométricos de controle, ambos necessários. Outras que tentam passar a responsabilidade da exposição para os fornecedores de head-set, como se isso fosse possível. Apresentam o relatório de uma medição e assumem tal situação para todos os sites da empresa, uma tentativa negligente de enganar e burlar os envolvidos.

Achamos prudente que as medições sejam acompanhadas por membros da CIPA, pois evita que os prepostos descartem dados de medições que não os atendam.

Outro ponto é o combate a indústria de laudos, a área de compras das empresas que definem as empresas vencedoras pelo critério de menor preço e/ou pela afirmação do contratado que este atende as normativas, também de alguns consultores que fazem afirmações que garantem o que estão dizendo. Estes por mera inspeção ou a partir do uso de equipamentos inadequados e processos de medição, como, por exemplo, do microfone MIRE, que inviabiliza o monitoramento da jornada e altera os dados em função do ouvido e incomoda o colaborador, concluem sobre a exposição, mesmo sem saber a “cor da bola”. A medição em pouco tempo não caracteriza a exposição da jornada nem é representativa, pois o valor obtido pode estar em qualquer dos pontos apresentados nos gráficos do item 11, da presente.

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Alertamos ainda sobre aqueles peritos que se expõem aos conselhos realizando medições colocando o fone em contato com o microfone de equipamento de medição, achando que estão medindo alguma coisa. E, julgamos que a culpa não é só do contratado e sim do contratante e dos prepostos da empresa que aceitaram tais medições ou as não realizaram adequadamente, um problema técnico e legal que deixa as empresas em situação delicada, e, os envolvidos neste processo imprudente o risco de responderem judicialmente por negligencia e/ou imperícia.

Alertamos que tais medições deveriam ser realizadas também em pilotos de aeronaves, testadores de linha telefônica, em colaboradores que utilizam radiotransmissores de forma habitual e permanente, e em atividade como a de avaliação preditiva de máquinas e equipamentos que utilizam de sistemas de escuta para identificação do problema. Este sistema de medição também permite a avaliação das medidas de controle para ruído de impacto.

Temos no Brasil ainda a cultura em não querer entender e reconhecer o problema que pode ser resolvido facilmente sem maiores preocupações. Há uma mentalidade de “advogados”, onde reconhecer é pior, pois pode ser generalizado. Como a perda auditiva por exposição a níveis elevados de pressão sonora começa a aparecer depois de 10 a 15 anos, alguns médicos utilizam os exames como controle, um erro grave, onde se está trabalhando com prevenção na consequência da exposição; um absurdo.

Senhores, saber e entender a situação permite estabelecer estratégias e estabelecer procedimentos e até mesmo contenciosos, evitando-se de forma atemporal o problema. Além disso, diminui o absenteísmo e aumenta a produtividade que reflete em ganhos para todos.

___________________________ Rio de Janeiro, 05 de Novembro de 2013.

M.Sc Rogério Dias Regazzi

Membro do CIT – Comitê de Inovação Tecnológica 3RNAW Diretor 3R Brasil Tecnologia Ambiental

Diretor www.isegnet.com.br e Inovando no Isegnet Engo Mecânico, de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente

Especialista em Acústica, Vibrações e Green Building CREA-RJ: 138481/D

Referências

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