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Programa de Gerenciamento de Consumo e Controle de Perdas O caso do Hospital Dona Regina de Palmas.

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Academic year: 2021

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Programa de Gerenciamento de Consumo e Controle de Perdas

O caso do Hospital Dona Regina de Palmas.

Autor (es): Maraísa Mendonça Oliveira;

Carla Urbanek Teixeira Silva;

Renato Costa Barros;

Uilma Holanda Cavalcante Aguiar;

Lenice Gomes Fernandes;

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Curriculun

Autora

Maraísa Mendonça Oliveira

Engenheira Ambiental formada pela Universidade Federal do Tocantins/UFT em 2007, Mestranda na área de Saneamento Ambiental do MINTER UFT/IPH – Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Funcionária da SANEATINS, desde 2007 atualmente atuando como Gerente Operacional de Porto Nacional – TO.

Co- Autores Carla Urbanek Teixeira Silva

Renato Costa Barros

Uilma Holanda Cavalcante Aguiar Lenice Gomes Fernandes

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INTRODUÇÃO

Programa que visa avaliar sistematicamente a distribuição de água no local em estudo (hospitais e escolas), de modo a identificar pontos de perdas de água, possibilitando assim apontar correções e soluções a fim de proporcionar o uso racional da água através da implantação de suas etapas.

INTRODUÇÃO

A temática não centraliza-se no racionamento da água, mas sim, em racionalizar o seu uso, não desperdiçando ou consumindo em excesso; para que os recursos antes desperdiçados possam ser investidos em melhorias estruturais.

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INTRODUÇÃO

Mas o que é perda?

refere-se à diferença entre volume produzido, volume faturado e consumo operacional/ emergências sociais (SNSA, 2007).

Podem ser reais e aparentes (Balanço Hídrico - IWA):

perdas reais: volume de água produzido que não chega ao

perdas reais: volume de água produzido que não chega ao consumidor final;

perdas aparentes: volume de água produzido que não é contabilizado pela companhia de saneamento.

Este programa tem foco nas perdas reais – associadas à identificação de vazamentos (visíveis e invisíveis).

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OBJETIVOS

Estreitar laços com o cliente;

Identificar os pontos críticos das instituições que estão trabalhando em parceria com a Saneatins no Programa de Gerenciamento de Consumo e Controle de Perdas;

Apresentar soluções para os pontos críticos identificados e definir ações e investimentos necessários;

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OBJETIVOS

Conscientizar o público alvo quanto à utilização de água de uma forma racional e adequada;

Caracterizar a demanda de água e do impacto da ação de economia;

Contribuir com o orçamento das instituições no sentido de compatibilizar despesas com receitas.

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PÚBLICO ALVO

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ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO

Etapa 01 – Seleção de contas e elaboração de plano de ação;

Etapa 02 - Apresentação do programa;

Etapa 03 - Diagnóstico Geral e Perfil de Consumo;

Etapa 04 – Pesquisa de vazamentos;

Etapa 05 – Retirada dos vazamentos;

Etapa 06 – Elaboração e apresentação do relatório técnico;

IM P LA NT A Ç Ã O

Etapa 06 – Elaboração e apresentação do relatório técnico;

Etapa 07 – Palestras educativas;

Etapa 08 – Perfil de consumo após implantação do programa;

Etapa 09 – Acompanhamento do consumo;

Etapa 10 - Apresentação dos resultados.

IM P LA NT A Ç Ã O

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GESTÃO DA DEMANDA DE ÁGUA

Acompanhamento do consumo;

Período: 12 meses.

Atuação técnica para verificação no caso de ocorrência de anomalias do

Atuação técnica para verificação no caso de ocorrência de anomalias do consumo, através monitoramento do gráfico de consumo do cliente;

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GERENCIAMENTO DOS EFEITOS

Alterações em rotinas de manutenção predial;

Despertar para o uso racional da água;

Mudanças comportamentais dos usuários;

Mudanças comportamentais dos usuários;

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O CASO DO HOSPITAL DONA REGINA

O hospital funciona como maternidade na cidade de Palmas – TO;

Quando da implantação do programa, possuía 95 leitos e 728 funcionários divididos em quatro turnos;

Possui um total de área construída de 7.976,54 m²;

A implantação do programa foi realizada nos mês de abril de 2009.

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DIAGNÓSTICO DO HOSPITAL

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DIAGNÓSTICO DO HOSPITAL

Análise de consumo: consumo real x consumo estimado

Comparação entre Consumos

4.000 5.000 6.000 7.000 V o lu m e ( m ³)

média do consumo real

0 1.000 2.000 3.000 4.000 2007 2008 2009 V o lu m e ( m ³)

média do consumo real consumo estimado

Estimativa realizada conforme Heller e Pádua (2006) - consumo de 350 a 500 litros/leito*dia, sendo que o adotado foi 500 litros/leito*dia.

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DIAGNÓSTICO DO HOSPITAL

Levantamento dos materiais hidráulicos

Quantidade de Material Hidráulico instalado no Hospital Dona Regina 120 140 160 0 20 40 60 80 100 120 Q u a n ti d a d e (n °) Torneiras Descargas Chuveiros

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DIAGNÓSTICO DO HOSPITAL

Pesquisa de vazamentos visíveis e não visíveis

Observação visual de equipamentos hidrossanitários e com uso de geofone.

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PALESTRAS EDUCATIVAS

Foram realizadas palestras educativas e curso sobre uso racional de água junto aos funcionários do hospital, ministrados por técnicos da SANEATINS.

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RESULTADOS OBTIDOS

Identificação e correção de pontos de perdas

Não foram localizados vazamentos visíveis – destaque para equipe de manutenção do hospital;

Foi identificado um vazamento invisível de grandes proporções (subsolo do piso do setor de pré-parto).

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RESULTADOS OBTIDOS

Após a identificação e correção do vazamento foi obtida uma redução no consumo de aproximadamente 65%.

Monitoramento do consumo do Hospital Dona Regina

67,76% 64,56% 67,36% 200,00 250,00 64,00% 66,00% 68,00% 70,00% 58,95% 64,56% 0,00 50,00 100,00 150,00 (m ³/ d ia ) 54,00% 56,00% 58,00% 60,00% 62,00% 64,00% (% )

vol.(m³/dia) - antes do trabalho de Geofonamento vol.(m³/dia) - após o trabalho de Geofonamento

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RESULTADOS OBTIDOS

HISTÓRICO DOS CONSUMOS TOTAIS DO HOSPITAL DONA REGINA - PALMAS - TO

1 .6 7 4 1 .6 0 7 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 V o lu m e e m m ³ 1 .6 7 4 1 .6 0 7 0 1.000 2.000

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

V o lu m e e m m ³ 2007 2008 2009 2010 2011

Economia em volume: 2.667 m³ (maio-junho/2009) 4.526 m³ (2009/2011)

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RESULTADOS OBTIDOS

HISTÓRICO DOS VALORES TOTAIS DO HOSPITAL DONA REGINA - PALMAS - TO

20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 V a lo re s e m R $

Economia financeira: 68,22% (maio-junho/2009) 69,2% (2009/2011)

0 10.000 20.000

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setem bro Outubro Novem bro Dezem bro

V a lo re s e m R $ 2007 2008 2009 2010 2011

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OUTRAS UNIDADES

• O programa já foi implantado em outras unidades de saúde: • Hospital Regional de Araguaína - TO

• Hospital Regional de Gurupi - TO

• Hospital Comunitário de Paraíso - TO

• Nestas unidades, o programa ainda se encontra em fase de monitoramento a fim de verificar os resultados obtidos.

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ASPECTOS INERENTES AOS RESULTADOS

• Melhoramento do relacionamento com o cliente, através da diminuição da inadimplência em razão da redução de consumo e proporcionalmente o valor da conta;

• Maior disponibilidade de recursos financeiros dos órgãos públicos, podendo gerar mais investimentos; antes reduzidos pelos alto custos com despesas como água.

com despesas como água.

• Interferência no planejamento de investimentos da companhia de saneamento; pois se a demanda diminui maior o tempo para novos investimentos.

Referências

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