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OFÍCIO N 030/2017/ADUFG SINDICATO. Goiânia-GO, 12 de junho de Aos Candidatos das chapas concorrentes à Reitoria da UFG, Assunto: Eleições UFG.

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OFÍCIO N° 030/2017/ADUFG SINDICATO

Goiânia-GO, 12 de junho de 2017

Aos Candidatos das chapas concorrentes à Reitoria da UFG,

Assunto: Eleições UFG.

O Adufg Sindicato, por meio de sua diretoria, tendo ciência que algum dos itens abaixo elencados são contemplados por pareceres do MPOG e da AGU, porém, por entender que o Reitor, como líder da Instituição, poderá buscar junto aos órgãos de cúpula a resolução de tais questões ou, até mesmo, adotar entendimento que resulte na tão esperada justiça para os docentes da UFG, vale-se do presente para, observando os comandos do artigo 4º (incisos II, III, IV, V e VI) do Estatuto da entidade, requerer que os concorrentes ao pleito se manifestem quanto as providencias que serão tomadas relativas aos problemas abaixo enumerados.

1. Retroatividade de progressões e promoções: A universidade adota entendimento que o marco inicial para contagem da progressão e promoção deve ser a data do requerimento [requisito criado por resolução do CONSUNI que não é amparada pela Lei nº 12.772]. Tal entendimento gera dois prejuízos ao professor. O primeiro é o financeiro imediato, posto que só se pagará retroativamente os valores devidos até a data do requerimento formulado pelo docente e não quando o mesmo preencheu os requisitos. O segundo problema é que todas as progressões e promoções que vierem na sequência, terão como marco de data inicial o requerimento formulado na progressão anterior, o que gera severos prejuízos aos professores e professoras.

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2. Exercícios anteriores: pela concessão atrasada de progressões, promoções, abono permanência ou outros direitos que implicam em pagamento de valores retroativos, tais montantes, quando devidos em anos anteriores ao do reconhecimento do direito, são reconhecidos como exercício anteriores, mas não têm sido pagos por falta de dotação orçamentária.

3. Concessão de insalubridade: A concessão de insalubridade para os servidores não tem sido feito da forma como manda a Lei, seja por conta do número reduzido de profissionais para fazer a avaliação in loco, seja por estes profissionais entenderem que é necessária uma análise quantitativa da exposição e a UFG não dispor dos equipamentos necessários para realização de tal avaliação. Enquanto isso, professores ficam submetidos a trabalho em condição insalubre sem receber a contraprestação devida e necessária e outros, que recebem, são classificados em grau menor ao que deveriam receber.

4. Conversão do tempo de trabalho insalubre em tempo de trabalho comum: tal conversão seria importantíssima para que os professores expostos a anos de trabalho insalubre pudessem aumentar o tempo de contribuição e se aposentar antes dos demais servidores que não são expostos.

5. Diferenciação entre o pagamento realizado aos Diretores de Unidade e Chefe de Unidade Acadêmica Especial. Em que pese as atividades de ensino, pesquisa, extensão, gestão desenvolvidas no âmbito das "Unidades Acadêmicas" e "Unidades Acadêmicas Especiais" serem equivalentes [o trabalho exercido pelos gestores desses organismos - Diretor (Unidade Acadêmica) e Chefe (Unidade Acadêmica Especial) - são equivalentes e bastante assemelhados, como pode ser

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constatado no regimento da universidade]. O diretor de Unidade Acadêmica recebe uma “CD” e o chefe de Unidade Acadêmica Especial recebe uma “FG”, o que implica em uma enorme diferença remuneratória.

6. Progressão Acelerada para egressos de outras IFs. A progressão acelerada deverá ser concedida ao professor que vem de outra IF e deverá ser enquadrado diretamente no cargo que ocupava antes, ou seja, se tal professor era associado 1 na UFBA e entra na UFG por meio de novo concurso, ele não trilhará todo esse caminho de progressões e promoções, ele já entra como associado 1. O Reitor da UFSC já assinou documento possibilitando tal direito.

7. Acompanhamento dos atos concessivos de aposentadoria: Encaminhamento de expediente mensal da UFG para o Sindicato informando todos os professores e professoras que se aposentaram no mês, o enquadramento legal da aposentadoria e a data da publicação no DOU.

8. Pagamento integral da RT do aposentado proporcional: alterar o entendimento de que se deve fracionar o VB e a RT, na concessão de aposentadoria proporcional para os professores, devendo ser fracionado apenas o VB e pago a RT de forma integral.

9. Isonomia para cursar pós-graduação no município de Goiânia e em outros locais: parece-nos haver uma desproporção ao não ser concedido afastamento para os(as) docentes que cursam pós-graduação em Goiânia nos mesmo termos daqueles que o fazem em outras localidades. Nesse sentido, entende-se que além do docente ser penalizado por não dispor de todo tempo que lhe seria oportunizado se fizesse sua pós em outro município, a comunidade local

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também é sensivelmente prejudicada, vez que a pesquisa a ser realizada em Goiânia, muitas vezes, não pode ser tão detalhadas e rica como as realizadas nas outras localidades, e que o(a) professor(a) não pode afastar-se nas mesmas condições e dedicará menos tempo ao produto da pós.

10. Condições de Trabalho. garantir boas condições de trabalho considerando as peculiaridades e especificidades de cada área, tais como: os laboratórios que não obedecem a legislação técnica, a caldeira da Escola de Agronomia que não tem revisão, entre outros.

11. Propostas sobre questões ligadas a saúde dos professores e professoras, tais como a ampliação e melhoria do SIASS e do programa Saudavelmente. Sobre a atuação do SIASS, em especial, há a exigência que o professor periciado retorne em momento futuro para receber o laudo pericial, em desrespeito a sua condição de mobilidade reduzida, pois o SIASS não fornece o laudo de imediato, tampouco o entrega a outra pessoa senão o próprio periciado, de forma a desconsiderar a doença que acomete o professor e professora, fato ainda mais agravado por não existir unidades nas Regionais Jataí, Catalão e Cidade de Goiás.

12. Projeto de melhoria de funcionamento da ouvidoria/UFG, pois ela funciona de maneira insatisfatória, vez que não há a investigação dos casos, mas o simples repasse das denúncias para a unidade do professor ou que ocorrera o fato. Ademais há uma proteção inconstitucional do anonimato nas denúncias realizadas na ouvidoria, fomentando a utilização do sistema como meio de ameaça e falsas denúncias. A Resolução nº 003/2009 do CONSUNI dispõe que devem constar na denúncia os motivos que a determinou e a identidade do interessado, a qual deverá ser protegida por sigilo, sempre que solicitado, mas não se verifica tal atuação.

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13. Posicionamento sobre o processo de avaliação discente/docente.

14. Posicionamento acerca da gerência e da divisão dos recursos financeiros captados através da pós-graduação Latu Sensu e/ou extensão.

15. Questão dos professores e professoras das Regionais de Catalão e Jataí, que ingressaram na carreira de magistério superior, através das fundações municipais, sempre atuando na UFG, e após ingressarem através de concurso público na UFG, estão sendo impedidos de se aposentar na forma mais benéfica, em especial as previstas na Emenda Constitucional nº 41/2003 e nº 47/2005, pois não teriam o requisito mínimo de 10 anos na carreira, ao passo que sempre trabalharam nesta carreira e para a UFG.

As respostas serão amplamente divulgadas nos meios de comunicação da entidade. O Adufg propõe aos candidatos um debate no próximo dia 23/06 as 08h30, no Espaço Cultural de Lazer e Saúde , para discutir estes e outros pontos com a categoria docente da UFG.

Certo de contar com a resposta para todos os quesitos elencados acima, que claramente servirão como instrumento de convencimento para os(as) docentes, reiteramos nossos protestos de elevada estima e distinta consideração, desejando, desde já, uma profícua gestão para aqueles que se sagrem vencedores no pleito.

Prof. Dr. Flávio Alves da Silva Diretor Presidente

Referências

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