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BRUNO VINICIUS DE SOUZA LOGÍSTICA: A FERRAMENTA TRANSFORMADORA PARA O GERENCIAMENTO DOS CUSTOS NAS EMPRESAS

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Bandeirantes 2018

BRUNO VINICIUS DE SOUZA

LOGÍSTICA:

A FERRAMENTA TRANSFORMADORA PARA O GERENCIAMENTO

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Bandeirantes 2018

LOGÍSTICA:

A FERRAMENTA TRANSFORMADORA PARA O

GERENCIAMENTO DOS CUSTOS NAS EMPRESAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Unopar – Universidade do Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Administração.

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LOGÍSTICA:

A FERRAMENTA TRANSFORMADORA PARA O

GERENCIAMENTO DOS CUSTOS NAS EMPRESAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Unopar – Universidade do Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Administração.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a) Flavia Maria da Silva.

Prof(a). Miriam Cristina Cavenaghi Sibila.

Prof(a). Willian Kleber Feliciano.

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dos custos nas empresas. 2018. 33 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso em Administração – Unopar – Universidade do Norte do Paraná, Bandeirantes, 2018.

RESUMO

A logística, atualmente é considerada fundamental nas empresas como elemento estratégico e diferencial para o controle de qualidade, redução de custos e tempo. Assim este estudo busca responder, qual a importância da logística para desenvolvimento das empresas. Para compreender os aspectos logísticos, tem como objetivos, identificar a importância da logística como ferramenta de redução de custos, e assim o desenvolvimento da empresa, compreender os riscos logísticos enfrentados, e assim compreender a importância da implantação da logística nas organizações para o desenvolvimento. A importância desta pesquisa é identificar a logística como uma ferramenta fundamental nas empresas para reduzir seus custos, e aproveitar melhor o tempo, para que assim consiga melhorar a produtividade e alcançar a consolidação no mercado. Para elaboração deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa e interpretativa, baseada principalmente em autores da área Logística, como: Ballou (1993), Christopher (1999), Ching (1999) Alvarenga (2000), Kobayashi (2000), Nazário (2000), BOWERSOX e CLOSS (2001). A partir de referências publicadas, artigos científicos, textos, livros e estudos publicados em banco de dados na internet sobre a logística. Assim, este estudo busca colaborar com futuros leitores, pesquisadores e empresários sobre esse tema, com informações sobre a importância da logística que possam contribuir para a implantação ou melhora desses processos nas empresas, para que possam alcançar a consolidação mercadológica.

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companies. 2018. 33 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso em Administração – Unopar – Universidade do Norte do Paraná, Bandeirantes, 2018.

ABSTRACT

Logistics is currently considered fundamental in companies as a strategic and differential element for quality control, cost reduction and time. Thus, this study seeks to answer the importance of logistics for the development of companies. To understand the logistics aspects, the objectives are: Identify the importance of logistics as a tool to reduce costs, and thus the development of the company, understand the logistical risks faced, and thus understand the importance of the deployment of logistics in organizations for development. The importance of this research is to identify logistics as a fundamental tool in companies to reduce their costs, and to make better use of time, so that they can improve productivity and achieve consolidation in the market. In order to elaborate this work a bibliographical research was carried out, with qualitative and interpretative approach, based mainly on authors of the Logistics area, such as: Ballou (1993), Christopher (1999), Ching (1999) Alvarenga (2000), Kobayashi Nazaire (2000), BOWERSOX and CLOSS (2001). From published references, scientific articles, texts, books and studies published in a database on the internet about logistics. Thus, this study seeks to collaborate with future readers, researchers and entrepreneurs on this topic, with information about the importance of logistics that can contribute to the implementation or improvement of these processes in companies, so that they can achieve market consolidation.

Key-words: Logistics 1; Logistics Management 2; Word 3; Word 4; Word 5.

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1. INTRODUÇÃO ... 13

2. DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA ... 14

3. LOGÍSTICA PARA REDUÇÃO DE CUSTOS ... 19

4. GESTÃO DOS RISCOS LOGÍSTICOS ... 25

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 31

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1. INTRODUÇÃO

Diante do crescimento mercadológico, as empresas, independente da área que atua, necessitam encontrar meios e ferramentas que auxilie a crescer se modernizar, para oferecer serviços de qualidade, para satisfazer o cliente e conquistar a sua estabilidade.

A logística, neste sentido, se torna uma ferramenta essencial que possibilita as empresas crescerem, superar dificuldades e buscar a melhora dos serviços oferecidos, para que sejam sofisticados, e confiáveis, produzidas em curto prazo e baixos custos, estes são alguns requisitos essenciais para a consolidação de uma empresa no mercado.

Torna-se importante destacar que, para o principal objetivo da logística seja alcançado, é fundamental uma gestão de qualidade, comprometida com o desenvolvimento amplo da empresa, caso contrário, pode sofrer alguns riscos que influenciam de forma negativa neste desenvolvimento.

Nesta perspectiva, o interesse pelo tema em questão surgiu a partir da necessidade de identificar a logística como um recurso, que possibilita a empresa acompanhar e melhorar o seu processo de produção interno e externo, desde a matéria-prima, até o produto final entregue ao consumidor.

Diante do exposto sobre a função da logística, este estudo busca responder: Qual a importância da logística para desenvolvimento das empresas? Busca-se então, apontar os fatores e meios para o alcance de uma produção de qualidade por meio dos processos logísticos.

O objetivo principal deste estudo é compreender a importância da implantação da logística nas organizações para o seu desenvolvimento. Com o desenvolvimento deste, os objetivos secundários são: primeiramente conceituar o que é logística, em um segundo momento, identificar a importância da logística como ferramenta de redução de custos, e assim o desenvolvimento da empresa, e em um terceiro momento, compreender a gestão dos riscos logísticos enfrentados pela empresa.

Para a elaboração deste trabalho, a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica principalmente de livros, revistas cientificas, em bibliotecas digitais, e artigos científicos de autores que tratam da Logística como, Novaes (2001), Ballou (1993), entre outros

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DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA

Atualmente, em empresas em todo o mundo, a logística tornou-se um processo de valor e cada vez mais importante e essencial. Assim, ao abordar a logística é necessário saber, de fato, no que ela consiste.

A definição que mais se aproxima do conceito atual em Administração é a do termo militar de origem francesa logistique, que define a logística ‘’como a aplicação prática da arte de mover exércitos, compreendendo os meios e arranjos que permitem aplicar os planos militares estratégicos e táticos ‘’(TIXIER et al., 1983). Ballou (1993, p. 24), concebe a logística em uma empresa como:

[...] todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.

Na definição de Fleury (2000) a logística é uma das mais antigas atividades econômicas e, ao também, um dos conceitos gerenciais mais modernos. Antiga, pois antes do surgimento do interesse das empresas pelas atividades logísticas de as mesmas já eram desempenhadas pelos militares. E o que torna o conceito de logística moderno, em termos gerenciais, são os conjuntos de transformações, de ordem tecnológica e de ordem econômica. O autor defende que, as mudanças econômicas foram responsáveis pela criação de novas exigências competitivas. Christopher (1997, p.2) afirma existir diversas definições para a logística, porém considera como conceito principal:

O processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenagem de materiais, peças e produtos acabados (e os fluxos de informações correlatas) através da organização e seus canais de marketing, de modo a poder maximizar as lucratividades presente e futura através do atendimento dos pedidos a baixo custo (CHRISTOPHER 1997, p.2)

Para KOBAYASHI (2000) logística é um processo dirigido estrategicamente para transferência e armazenagem de materiais, componentes e produtos acabados, com início nos fornecedores, passando pelas empresas, até os consumidores.

Rodrigues (2000, p.98), define que a logística é:

[...] um conjunto de atividades direcionadas a agregar valor, otimizando o fluxo de materiais, desde a fonte produtora até o distribuidor final, garantindo o suprimento na quantidade certa, de maneira adequada, assegurando sua integridade, a um custo razoável, no menor tempo possível, atendendo às necessidades do cliente. (RODRIGUES 2000, p.98)

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O conceito de Logística primeiramente estava relacionado apenas à distribuição física de materiais, sem qualquer interferência nas outras atividades, “fazendo com que a maioria das empresas dispensasse à matéria um tratamento puramente funcional” (CHING, 2001).

Foi na década de 50, após a 2ª Guerra Mundial, que ela começou a ganhar importância no meio empresarial, impulsionada por diversos fatores, tais como: ‘’alteração nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores; pressão por diminuição dos custos na indústria; avanço na tecnologia de computadores; influência da logística militar; etc.’’. (BALLOU, 1993).

Antes da década de 50, segundo Bowersox e Closs (2001), as empresas executavam a atividade logística de maneira estritamente funcional, não havendo nenhum conceito ou teoria ligada a ela.

Segundo Ballou (1993) até a década de 50 a logística era fragmentada nas empresas como atividades-chave: o transporte estava ligado ao comando gerencial da produção; os estoques eram encargo do marketing, finanças ou produção; e pedidos era controlado por finanças ou vendas, o que gerava conflito nos objetivos e responsabilidades das atividades logísticas.

De acordo com o referido autor, o período entre o início dos anos 50 até a década de 60, representa a época de grande transição e evolução da teoria e a prática da logística, influenciados por meio econômico e tecnológico, assim a logística deixou de ser vista apenas como uma atividade de caráter operacional, passando a ser considerada uma atividade estratégica, e grande geradora de oportunidades.

Ching (2001) corrobora com a definição de Ballou (1993) ao destacar que as transformações econômicas e tecnológicas que contribuíram para o desenvolvimento da logística: alterações nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores, e o avanço na tecnologia dos computadores.

A evolução da logística empresarial, desde então, pode ser dividida em três fases (MASTERS; POHLEN, 1994) (LA LONDE, 1994).

1) Gestão funcional (1960 - 1970) - nesta época, empresas começou a fazer uma transição gradual da administração de processos individuais, tais como transporte, compras, armazenagem, controle de estoque, programação da produção e atendimento ao cliente. São fatores que contribuíram para o avanço da logística

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nesta época: o início da utilização de computadores para auxiliar a gestão de materiais; a preocupação com o serviço de atendimento ao cliente e com o aumento da produtividade; a gestão dos materiais e distribuição e a desregulamentação da indústria de transporte.

2) Integração interna (1980) - Foi nesta época que surgiu o termo logística integrada, uma mudança de mentalidade na gestão dos fluxos de materiais nas empresas, maior integração entre as atividades de aquisição, operação e distribuição. Alguns fatores que contribuíram para que isso, foram a desregulamentação e a expansão de serviços de transporte marítimo; o surgimento de empresas de logística de terceira parte; o início do desenvolvimento da tecnologia da informação (TI); o aumento da importância do serviço de atendimento ao cliente e o desenvolvimento de novos princípios e ferramentas de gestão.

3) Integração externa (1990) - Surgimento do conceito de gestão da cadeia de suprimento, e fase atual. As empresas começaram a buscar a eficiência logística nas suas relações com os fornecedores, distribuidores, prestadores de serviço de terceira parte e clientes. Os fatores que contribuíram para esta fase foram a globalização, movimentos demográficos e o desenvolvimento das tecnologias.

A visão fragmentada da logística começou a evoluir, com novas concepções, o foco passou a ser a preocupação com as interconexões entre as diferentes funções da empresa, surgindo o conceito de logística integrada, que busca a conexão e qualidade das atividades, desde a origem até o consumidor final, por meio do gerenciamento da cadeia de suprimentos. Atualmente tem sido caracterizada como “um elemento diferenciador entre as empresas, através do qual é possível explorar novas e importantes vantagens competitivas” (COYLE et al., 1996).

O Supply Chain Management, ou o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, passa a ser concebido pelas empresas como estratégia para alcançar competitividade no mercado. Para o Council of Supply Chain Management Professional (2007):

A gestão logística é a parte da cadeia de suprimentos que planeja, implanta e controla a eficiência, efetividade do escoamento e do estoque e fluxo reverso de bens, serviços e informações relacionadas com o ponto de origem e o ponto de consumo com objetivo de atender as restrições de serviço. (CSCMP, 2007)

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do ponto de origem ao ponto de destino satisfazendo as necessidades e preferências dos clientes de forma econômica, eficiente e efetiva Fluxo e Armazenagem Matéria-prima Produtos em processo Produtos acabados Informações Dinheiro Processo de planejar, operar, controlar

O desenvolvimento da tecnologia proporcionou uma grande evolução na logística, pois possibilitou efetivar atividades de forma rápida e eficaz, e otimizar o tempo e recursos das empresas, onde busca integrar da melhor maneira todos os processos que o produto passa, até chegar ao consumidor final, com qualidade, rapidez, e bom preço.

Neste sentido, Novaes (2001,p.36) aponta que:

Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor” (NOVAES,2001,p.36).

Diante da definição, o autor representa os processos logísticos por meio da figura 1.

Figura 1: Elementos básicos da logística.

Fonte: NOVAES, 2001, p.36

O autor, define que a concepção básica de administração da logística é feita de forma sistêmica das atividades relacionadas ao fluxo de materiais, serviços e informações desde o fornecedor de matéria-prima até o consumidor final, procurando fazer com que as necessidades dos clientes sejam atendidas, com materiais e serviços em quantidade, condições (integridade), custo e prazo.

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Com a revolução tecnológica surge um novo mercado, novas demandas e necessidades dos consumidores, estes buscam adquirir seus produtos com agilidade, rapidez, qualidade e preço.

Neste sentido, com as definições acerca da logística, pressupõe que ela deve ser vista como ferramenta essencial nas organizações, como mecanismo de integração das atividades que passam os produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos meios que colocam os produtos em movimento, com o objetivo maior de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes, com qualidade, otimizando tempo e recursos financeiros.

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2. LOGÍSTICA PARA REDUÇÃO DE CUSTOS

Diante do atual contexto econômico altamente competitivo, o controle de custos torna-se fundamental para o sucesso das organizações, assim passou-se a ter uma maior preocupação de como controlar seus custos de forma correta, com a finalidade de garantir o seu desenvolvimento no mercado. Um dos grandes desafios de uma organização é manter um alto nível competitivo, e gerar lucro de acordo com o seu objetivo principal.

Faria e Costa (2008, p. 2) aponta que: “ Na chamada nova economia, que requer uma nova organização competitiva por parte das empresas, é imprescindível que haja sinergia entre recursos humanos, tecnologia, fornecedores, clientes e capital financeiro e intelectual”.

A vantagem competitiva, de acordo com Porter (1989), deve seguir conceitos específicos, está diretamente ligada a cadeia de valores, esta é muitas vezes reavaliada quando a situação é redução de custos.

Segundo Ballou (2006) o diferencial de vantagem competitiva é encontrado, na capacidade de a empresa destacar-se perante a seus concorrentes aos olhos dos clientes e mercado que atua. Levando em conta também, pela capacidade de operar em baixo custo e elevando o seu lucro.

De acordo com o autor, as atividades logísticas empresariais devem estar voltadas para atender os processos, e tarefas que sejam capazes de proporcionar menor custo e o melhor serviço.

A análise dos custos logísticos surge paralela à evolução do conceito de logística integrada. A expansão e diversificação das empresas em termos geográficos, e o consequente crescimento dos custos logísticos, enfatizaram a necessidade de um controle mais apurado das análises de contribuição por produto, cliente, fornecedor e de possibilitar a escolha entre custos e níveis de serviços (LALONDE; POHLEN, 1996).

Para Dornier et. al. (2000), a logística se orienta fundamentalmente para a otimização dos custos e maximização dos serviços oferecidos, por meio do planejamento e controle de forma eficiente do fluxo e armazenagem de bens e serviços desde o ponto de origem até o ponto de consumo (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2007).

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Nesta perspectiva, Dutra (2003), define que o conceito de custo é o total do gasto que é aplicado na produção ou em qualquer outra função de custo. Considera todos os valores acrescidos ao produto, desde a sua compra até a sua comercialização final, que poderão ser classificados de diversas formas.

Na logística os custos se diferem de acordo com as empresas e suas operações. A logística tem como finalidade levar o produto certo, na qualidade requisitada, ao lugar certo e a um custo adequado (FARAHANI, REZAPOUR, e KARDAR 2011).

Neste contexto, o produto é entendido como fator fundamental na determinação da estrutura de custos das companhias e, por conseguinte, na competitividade das mesmas (FREGNANI; FERREIRA; GRIEBELER, 2009).

A análise logística e de seus custos é extremamente importante no momento do estudo de alternativas que propiciem maior capacidade de otimização dos resultados da empresa (FARIA; COSTA, 2012).

O crescimento mercadológico e tecnológico, a cada dia, exige das empresas uma atenção maior a questão da logística, para a redução de custos poderá definir estratégias positivas para a organização na oferta de serviços e produtos de qualidade para atender as exigências e necessidades dos clientes que buscam menores prazos, melhor atendimento, maior qualidade do produto e baixo custo.

De acordo com Freires (2000) os custos logísticos podem ser entendidos como aqueles relativos às atividades de planejamento, implantação e controle de materiais e serviços de entrada, aqueles em processamento e os produtos ou serviços de saída da empresa, desde a origem até o ponto de consumo.

Martins (2001) aponta que, custo como gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Kliemann (2000) acrescenta a este conceito que a matéria-prima, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação são os três componentes básicos da formação dos custos.

As empresas, para poderem oferecer um serviço de qualidade, devem identificar todos os fatores que afetam o custo e formam o valor final para o cliente.

Na maioria das vezes, as atribuições dos maiores custos das empresas estão relacionadas ao transporte e frete, no entanto os custos vão além destes dois fatores. Seguindo a definição de Faria e Robles (2002), estes custos são compostos pelos seguintes elementos:

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• Nível de Serviço ao Cliente – Está relacionado ao custo das vendas perdidas, perda do cliente, problemas no prazo de entregas ou outras falhas. Este elemento depende do acordo entre comprador e fornecedor, onde, comprador faz suas exigências e o vendedor irá verificar a viabilidade de atendê-las, criando valor para ambos;

• Custos de Lotes – Custos relativos a produção e aquisição de itens de custos de preparação de produção, movimentação, programação e expedição de materiais.

• Custos de Embalagem – A embalagem facilita o manuseio e a armazenagem, promovendo um melhor transporte do produto, assim, os custos estão relacionados à disposição do produto para a sua distribuição aos clientes. • Custos de Armazenagem – São gastos com o abrigo de produtos,

consolidação, transferência e agrupamento, incluem os custos de vender o produto através da entrada e saída de um determinado armazém, mais os custos fixos das instalações (aluguéis, taxas, etc.).

• Custo de Manutenção do Inventário – Envolve os custos de serviços de inventário (seguros e impostos sobre estoque), custos de riscos de inventário (perda e roubo) e custo de capital (medido pelo custo de oportunidade do investimento do estoque).

• Custo de Processamento de Pedidos e Tecnologia da Informação – São os custos de comunicação de pedidos, entradas, processamentos e movimentações.

• Custos com Planejamento e Controle da Produção – São os gastos com as entradas de materiais, para atender as necessidades de saídas produtos. Determina o tempo, lugar e quantidade de determinado produto deve ser produzido.

• Custos de Transportes – É o maior custo da cadeia logística, envolvem todos os custos com fretes; entre fornecedor e empresa, da empresa para o cliente. Pode ser por meio rodoviário, aéreo, ferroviário, cabotagem, hidroviário. De acordo com Faria e Costa (2012), a escolha do modo de transporte é influenciada pelos fatores custo, tempo de trânsito da origem ao destino, risco e frequência.

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• Neste sentido, Faria e Costa (2010) apontam que os gestores precisam desenvolver um sistema logístico diferenciado que possibilite a produção ou prestação de serviços com eficiência e eficácia ao menor custo possível, sendo esta a essência da logística integrada.

Com o exposto, percebe-se a necessidade das organizações, conhecerem todos os custos ligados ao setor logístico para que assim possam produzir e prestar serviços e com menores custos e máxima da qualidade para satisfazer as necessidades dos clientes e ganhar competitividade frente ao mercado, assim, o gerenciamento dos custos logísticos se mostra fundamental nas empresas.

Sobre a gestão dos custos logísticos, Faria e Costa (2012) apontam que é complexa, pois sofre influência de fatores não controláveis internamente como a política, a economia e a geografia, mas torna-se cada vez mais relevante no planejamento, execução e controle das operações corporativas

Segundo Fleury, Wanke e Figueiredo (2000), um dos principais desafios da logística moderna é equilibrar a relação entre o custo e o nível de serviço (trade-off), visto que com maior frequência são exigidos melhores níveis de serviços por parte dos clientes, porém, sem alterações nos preços.

A partir do conhecimento dos custos logísticos, torna-se importante a utilização de mecanismos para o gerenciamento e controle destes custos que são capazes de fornecer informações importantes para uma gestão eficaz, de planejamento e estratégias que promova o desenvolvimento da empresa.

Diante disso, Souza et al. (2013) descreve que algumas práticas que têm sido desenvolvidas para a gestão da cadeia logística de suprimentos, sendo também aplicáveis à gestão de custos logísticos, são elas: Activity Based Costing (ABC), Costumer Profitability Analysis (CPA), Direct Product Profitability (DPP), Total Cost of Ownership (TCO) e Efficient Consumer Response (ECR).

A seguir o Quadro 1, sintetiza as principais características destes métodos para melhor compreensão.

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Prática Descrição Autores

Activity Based Costing

(ABC)

– Custeio Baseado em Atividade

É uma prática na qual os custos são atribuídos às atividades específicas de planejamento, engenharia ou manufatura e, em seguida, as atividades são associadas com diferentes produtos. Assim, cada produto receberá somente o custo das atividades nas quais estiver consumindo. Muniz (2010) Costumer Profitability Analysis (CPA) -Análise de Rentabilidade de Clientes

A análise de rentabilidade de clientes permite identificar o lucro que a empresa obtém por meio de um grupo de clientes, identificando a sua rentabilidade.

Souza, Schnorr e Ferreira (2013)

Direct Product Profitability

(DPP)

- Lucratividade Direta do Produto

É a técnica de gestão operacional que identifica a margem de contribuição direta do produto, levando em conta todo o processo e os custos incorridos para confecção de um item específico, não se aplicando apenas à análise dos custos logísticos, como também ao estudo da

lucratividade do produto. Souza, Schnorr e Ferreira (2013)

Total Cost of Ownership

(TCO)

-Custo total de propriedade

É considerada uma ferramenta de apoio ao gerenciamento estratégico de custo, sendo um processo integrado em todos os aspectos da empresa, incluindo as negociações com os fornecedores. Ignacio et al. (2006) Efficient Consumer Response (ECR) Resposta Eficiente do Consumidor

Estratégia de gestão do canal de distribuição em que os fornecedores, atacadistas e varejistas trabalham de forma integrada para eliminar ineficiências e reduzir custos excessivos, com o objetivo de atender às necessidades e expectativas dos consumidores e maximizar a eficiência dos negócios para as partes envolvidas em uma negociação.

Ghisi e Silva (2006)

Fonte: Elaborado pelo próprio autor 2018.

Na opinião de Faria e Costa (2008. p. 2) a logística, quando bem gerenciada “pode tornar-se um recurso estratégico para obter vantagem competitiva” tanto por oferecer um melhor nível de serviço ao cliente como para redução dos custos logísticos.

Para Freires (2000) os custos logísticos são aqueles relacionados às atividades de planejar, implantar e controlar todos os materiais e serviços de entrada, os materiais em processo e os produtos ou serviços de saída, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, inclusive o processo de descarte.

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Kaminski (2004) define que a gestão dos custos logísticos favorece a tomada de decisões tais como: correta alocação de recursos, controle de estoques, decisões sobre terceirização, gerenciamento do custo versus nível de serviço prestado, eliminação de gargalos, avaliação de desempenho do sistema e melhora nos processos.

Neste sentido, Novaes (2001) considera que a satisfação de serviço e qualidade é padrão mínimo para uma empresa atuar de forma competitiva no mercado globalizado, e que o gerenciamento dos custos logísticos assume papel de suma importância na competitividade.

A partir dos apontamentos sobre a gestão dos custos logísticos, compreende-se que este, é escompreende-sencial para o decompreende-senvolvimento da empresa, com fins lucrativos a partir da redução dos custos de produção, abrangendo diversos fatores, como desde a aquisição da matéria prima até o produto final entregue ao consumidor. Visando a excelência, qualidade, tempo e valor acessível, correspondendo às exigências e necessidades dos clientes, e atual contexto mercadológico, este que está competitivo, diversificado e sofrendo grande influencias tecnológicas.

(19)

3. GESTÃO DOS RISCOS LOGÍSTICOS

A logística é uma ferramenta, utiliza de maneira estratégica nas organizações, a sua forma de produção, desde a aquisição oda matéria prima, até o produto final chegar nas mãos do consumidor, esta busca a redução de custos, e a qualidade. Para que produto e serviços oferecidos supram as exigências do mercado, no contexto de tempo, quantidade, qualidade e preço, neste sentido, os fluxos de informações e financeiros são fundamentais para a definição da gestão das atividades logísticas.

De acordo com Lima (1995, apud Arruda 2011), a logística, como interface entre fornecedor, empresa e clientes, passa a ter importância crescente. O bom desempenho da atividade logística agrega valor ao produto a ser comercializado, pois cada vez mais as pessoas estão atentas aos aspectos como confiabilidade, e rapidez na entrega e disponibilidade de atendimento. Esses aspectos podem diferenciar muito os produtos comercializados, dando maior competitividade à empresa que consegue administrar bem seu sistema logístico, e estabelecem um padrão de atendimento adequado ao mercado.

A transformação feita pela globalização no contexto atual tem provocado a complexidade e sofisticação tecnológica das operações logísticas. As constantes inovações tecnológicas, combinadas aos lançamentos de novos produtos, têm como uma de suas consequências à diminuição do ciclo de vida dos produtos e o risco de acumulo de estoque.

Com a logística, as empresas buscam a inovação e mudança para se estabelecer e atender as necessidades do contexto atual mercadológico, para disponibilizar o produto certo, na hora certa, no local correto, na condição e preço adequados, ao empreender busca-se um retorno financeiro adequado ao nível de risco associado à atividade.

Assumir riscos diferencia empresas, e as possibilita alcançar muitos objetivos, no entanto, os gestores devem considerar que, o risco faz parte das atividades de negócios, onde a consciência destes e a capacidade de administrá-lo, junto à disposição de correr riscos e de tomar decisões, são elementos que fundamentais para a realização deste trabalho, caso contrário também pode levar a estrondosos fracassos.

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Para Christofher (1997), o correto gerenciamento desses fluxos e das informações correlatas podem proporcionar o pronto atendimento das necessidades de clientes e consumidores, a minimização dos custos operacionais, e consequentemente, a maximização da lucratividade das empresas.

Hoje, o principal problema no gerenciamento da cadeia de suprimento, é o gerenciamento de um fluxo complexo de informações, materiais e recursos financeiros, por meio de múltiplas áreas funcionais entre as empresas integrantes da cadeia.

A busca e necessidade das empresas pela redução de custos e tempo tende a causar falhas na cadeia de suprimento, que está cada vez mais enxuta e mais integrada a outras. Assim, o problema, em uma das áreas da cadeia, irá afetar as outras cadeias gerando um grau maior de incerteza e riscos nos seus processos.

Risco, segundo HOUAISS (1994) significa “perigo ou possibilidade de perigo”, ou ainda, “a possibilidade de perda ou responsabilidade pelo dano, situação em que há possibilidades mais ou menos previsíveis de perda ou ganho”. Pode ser as consequências da decisão livre e consciente de se expor a uma situação na qual se luta pela realização do bem, havendo a possibilidade de dano ou perda.

Conforme PIEPER (1960) entende-se por dano toda a violação da incolumidade natural contrária à nossa vontade, tudo o que contraria a nossa vontade, tudo o que é de qualquer modo negativo, tudo o que magoa e prejudica, atemoriza e oprime.

No âmbito empresarial, os riscos fazem parte do processo de buscar a inovação e melhoria dos recursos, processos e serviços, visando o desenvolvimento e lucro nas organizações. O termo risco, no sentido de incerteza é derivado do latim risicu e riscu e pode ser interpretada como um conjunto de incertezas encontradas quando se arrisca fazer algo. Assim, nas organizações, costuma-se entender o risco, como a possibilidade não dar certo, envolvendo a quantificação e qualificação da incerteza, tanto no que diz respeito às perdas e aos ganhos, com relação aos objetivos planejados.

Conforme Cocorullo (2004), risco é a possibilidade de algo não dar certo ou um imprevisto mudar o rumo dos acontecimentos. O risco é inerente a qualquer atividade, decisão e até à própria vida pessoal, profissional e de qualquer entidade viva.

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Para STEINER NETO (1998), os componentes da perda potencial ou componentes negativas do risco são: magnitude, chance de ocorrência e grau de exposição. Os elementos determinantes da perda numa situação com risco são: a impossibilidade de dominar as forças naturais, o comportamento humano (livre arbítrio, ações e atitudes individuais e coletivas etc.) e os recursos limitados (tempo, capital etc.) e a informação incompleta, podendo ela ser inadequada, não confiável, não familiar, imprevisível ou inacessível

Padoveze (2010) classifica o conceito de risco nas perspectivas abaixo: • Oportunidade, onde quanto maior o risco, maior o potencial de retorno; • Perigo ou ameaça, eventos potencialmente negativos que podem ser perdas

financeiras, fraudes, danos à reputação, roubo ou furto, morte ou injúria, falhas de sistemas ou demandas judiciais;

• Incerteza, relacionado à distribuição de todos os resultados possíveis, sejam positivos ou negativos.

Diante dos riscos logísticos nas organizações, torna-se fundamental o gerenciamento dos riscos na cadeia de suplementos. A cadeia de suprimentos é o gerenciamento do fluxo de materiais, informações e finanças através de uma rede de organizações (como fornecedores, produtores, provedores logísticos, atacadistas e varejistas) que visa à produção e entrega de produtos ou serviços aos clientes, o gerenciamento na cadeia de suprimentos é a administração através da coordenação e colaboração entre os parceiros para assegurar a rentabilidade e continuidade (TANG, 2006).

Destacando a importância do gerenciamento de riscos em cadeia de suprimentos, Tang (2006) cita que nos últimos anos, terremotos, crises econômicas, epidemias, greves, ataques terroristas têm causado rupturas na cadeia de suprimentos continuamente, as quais tem impacto significante no desempenho de curto prazo das empresas.

O gerenciamento de risco, em geral, é um processo que visa um equilíbrio eficiente entre a percepção das oportunidades de ganhos e a minimização de vulnerabilidades/perdas, deve ser um processo infinitamente recorrente que consiste de fases, que quando devidamente implementadas, permitem a melhoria contínua

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no processo de tomada de decisão e do desempenho das organizações. (Enisa, 2006)

Conforme Guinipero e Eitantaway,(2004)o gerenciamento de risco é um processo formal que envolve a identificação de potenciais perdas, entender a probabilidade do potencial das perdas e atribuir consequências para essas perdas. O gerenciamento da cadeia de suprimentos procura reduzir esses riscos e melhorar o desempenho competitivo por meio da integração estreita das funções internas dentro da empresa e a sua vinculação eficaz com as operações externas dos fornecedores, dos membros do canal e dos clientes finais.

O risco na cadeia de suprimentos pode ser considerado por qualquer ameaça de falha do funcionamento da cadeia. O risco pode ser gerado por condutores internos ou externos à empresa.

Os fatores externos são as áreas de risco que são mais comumente pensadas pelos gestores, os riscos imprevisibilidade da demanda, de fornecimento confiável, os efeitos dos choques externos no negócio, o ambiente social e climático por serem externos, podem ser entendidos como incontroláveis. Os condutores internos de processos estão na maioria das vezes sob o controle da empresa, controle e mitigação/contingência sendo os menos óbvios e, assim, fontes vulneráveis (Cranfield, Op.Cit)

(23)

Quadro 2 - Grupos de riscos: externos e internos

Fonte: Cranfield (2003

Diante do exposto, considera-se que o gerenciamento dos riscos em Cadeia de Suprimentos é essencial a fim de buscar o alcance de objetivos de forma planejada e estruturada, buscando estabilizar-se a partir da correção dos riscos que apresentam desafios a serem superados pelas organizações, devido a sua complexidade, visando a realização de atividades que contemplem as exigências do mercado de forma segura e com qualidade.

No entanto, encontram-se muitos impasses acerca da gestão de riscos, o estabelecimento de metas somente focadas nos objetivos previstos sem levar em consideração os seus riscos. O gerenciamento de riscos é visto como algo que “atrapalha” o atingimento destes objetivos (MANUJ e MENTZER, 2008).

Nesta linha Tang (2006) pontua os seguintes aspectos que afetam negativamente a gerencia de riscos por parte das organizações: Empresas não conseguem estimar adequadamente as probabilidades e impactos dos riscos; Gerentes tendem a focar em indicadores de performance do que em gerenciar riscos; Empresas investem pouco tempo ou recursos em ações de mitigação de riscos (principalmente em ações preventivas para algo que nunca aconteceu).

Com o exposto, conclui-se que a gestão dos riscos logísticos é essencial para o desenvolvimento das organizações, ele oportuniza o reconhecimento dos desafios e impasses impostos pela necessidade de evolução na forma de produzir e fornecer, além das relações entre a empresa, fornecedor e cliente, visto que cada vez mais

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buscam eficiência e qualidade, ofertando produtos de qualidade, de forma rápida e baixo custo.

(25)

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do crescimento mercadológico e tecnológico, as empresas se deparam com um mercado acirrado, e estas sentem a necessidade de se adaptar e buscar mecanismos para alcance da sua estabilidade.

O conceito de logística vem evoluindo cada vez mais, e atualmente é considerado como um elemento diferenciador. A logística abrange diversas atividades de produção da empresa, desde a matéria prima até o produto final entregue ao consumidor.

Assim, a logística cada vez mais, vem abrangendo a sua importância nas organizações, esta pode ser entendida com um mecanismo para aperfeiçoar recursos, gastos e tempo. Interferem na produção, a movimentação do fluxo e parte financeira da empresa, para a redução de custos proporcionando a sua lucratividade, e assim estabilidade. Por meio de suas atividades, ela permite o controle de qualidade do produto desde a matéria prima, até o produto final entregue ao consumidor.

Neste sentido, o presente estudo buscou por meio de embasamento teórico, buscou-se compreender a logística como um instrumento de redução de custos na empresa, visto a importância de uma gestão de qualidade, de forma planejada, que esteja preparada para prevenir e enfrentar os riscos que a empresa pode sofrer.

O gerenciamento dos riscos logísticos busca o alcance de objetivos de forma estruturada, e busca se estabilizar por meio da correção dos riscos, e os desafios a serem superados pelas empresas, e assim busca oferecer serviços que atenda as exigências do mercado de forma segura, rápida, com preços razoáveis e com qualidade.

Com o exposto, percebe-se a necessidade das organizações, conhecerem todos os custos ligados ao setor logístico para que assim possam produzir e prestar serviços e com menores custos e máxima da qualidade para satisfazer as necessidades dos clientes e ganhar competitividade frente ao mercado, assim, o gerenciamento dos custos logísticos se mostra fundamental nas empresas.

Portanto, este estudo tem como principal intenção levar estudiosos, leitores e empresários a compreender a logística como um mecanismo diferencial, que permite o desenvolvimento das empresas por meio da redução de custos, e controle da qualidade de serviços ofertados, que por meio do gerenciamento dos seus riscos,

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prepara a empresa para superar desafios e prevenir dificuldades. E assim entender que investir em logística é algo fundamental para estar à frente do crescimento e demanda mercadológica.

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TIXIER, Daniel; MATHE, Herve; COLIN, Jacques. A logística na empresa. Porto: Rés Editora, 1986.

(30)
(31)

ANEXO A

Quadro 1 – Práticas de gestão de custos logísticos

Prática Descrição Autores

Activity Based Costing

(ABC)

– Custeio Baseado em Atividade

É uma prática na qual os custos são atribuídos às atividades específicas de planejamento, engenharia ou manufatura e, em seguida, as atividades são associadas com diferentes produtos. Assim, cada produto receberá somente o custo das atividades nas quais estiver consumindo.

Muniz (2010) Costumer Profitability Analysis (CPA) -Análise de Rentabilidade de Clientes

A análise de rentabilidade de clientes permite identificar o lucro que a empresa obtém por meio de um grupo de clientes, identificando a sua rentabilidade. Souza, Schnorr e Ferreira (2013) Direct Product Profitability (DPP) - Lucratividade Direta do Produto

É a técnica de gestão operacional que identifica a margem de contribuição direta do produto, levando em conta todo o processo e os custos incorridos para confecção de um item específico, não se aplicando apenas à análise dos custos logísticos, como também ao estudo da lucratividade do produto.

Souza, Schnorr e Ferreira (2013) Total Cost of Ownership (TCO) -Custo total de propriedade

É considerada uma ferramenta de apoio ao gerenciamento estratégico de custo, sendo um processo integrado em todos os aspectos da empresa, incluindo as negociações com os fornecedores.

Ignacio et al. (2006) Efficient Consumer Response (ECR) Resposta Eficiente do Consumidor

Estratégia de gestão do canal de distribuição em que os fornecedores, atacadistas e varejistas trabalham de forma integrada para eliminar ineficiências e reduzir custos excessivos, com o objetivo de atender às necessidades e expectativas dos consumidores e maximizar a eficiência dos negócios para as partes envolvidas em uma negociação.

Ghisi e Silva (2006)

(32)

ANEXO B

Referências

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