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Redução da maioridade penal volta à pauta da CCJ na próxima semana

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ASSESSORIA PARLAMENTAR

INFORMATIVO

12 de FEVEREIRO de 2014

SENADO FEDERAL

Redução da maioridade penal volta à pauta da CCJ

na próxima semana

Ferraço é favorável à PEC que permite "caminho do meio" para punir adolescente infrator A pedido do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) deve incluir na pauta de votações da próxima quarta-feira (19) as seis propostas de emenda à Constituição (PECs 20/1999, 90/2003, 74 e 83/2011, 33/2012 e 21/2013) que reduzem a maioridade penal.

O relator, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), já apresentou parecer favorável à PEC 33/2012, que é uma iniciativa de Aloysio Nunes, e opinou pela rejeição das demais propostas. A maioridade penal atualmente em vigor está fixada em 18 anos. Com isso, menores não podem responder como adultos pela prática de crimes, sendo punidos apenas com medidas socioeducativas.

Proposta

A PEC 33/2012 estabelece que jovens maiores de 16 anos poderão cumprir penas equivalentes às dos adultos em crimes como tortura, terrorismo, tráfico de drogas e os demais enquadrados como hediondos. A penalidade poderá ser imposta ainda em casos de múltiplas repetições de lesão corporal grave ou roubo qualificado.

Maior rigor na punição do menor infrator só poderá ser pedido, entretanto, pelo Ministério Público especializado em questões da infância e adolescência. A decisão sobre esses casos também caberá a juízes encarregados dos interesses de crianças e adolescentes.

A proposta de Aloysio recomenda que a pena seja cumprida em prisões especiais, sem contato com condenados adultos. O jovem infrator terá que passar ainda por exames para atestar se tem ou não compreensão da gravidade do crime praticado.

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Meio termo

Ao apresentar seu relatório à CCJ, no final de 2013, Ferraço explicou ter recomendado a aprovação da PEC 33/2012 por considerá-la "o caminho do meio" para punir adolescentes infratores com mais vigor. O relator admitiu temer que a redução da maioridade penal para 13 anos, prevista em uma das propostas, possa levar ao aliciamento de adolescentes cada vez mais novos por criminosos adultos.

O apoio de Ferraço à flexibilização da maioridade penal está amparada em sua convicção de que o tema não pode ser considerado cláusula pétrea da Constituição Federal. Posição divergente foi apresentada, entretanto, em voto em separado do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Para Randolfe, a Constituição veda emendas constitucionais destinadas a abolir direitos e garantias individuais. Ainda no seu entendimento, a imputabilidade penal é direito fundamental inserido na Carta de 1988 como cláusula pétrea, não sendo passível, portanto, de derrubada ou mudança. Seu voto em separado pede a rejeição das seis PECs que estabelecem a redução da maioridade penal com o argumento de serem inconstitucionais.

Exploração sexual de menor pode se tornar crime

hediondo

A exploração sexual de criança, adolescente e vulnerável poderá ser incluída no rol de crimes hediondos, para os quais não há a possibilidade de pagamento de fiança e cujas penas são cumpridas em regime fechado e com tempo maior para a progressão de regime.

A punição mais severa para esse crime está prevista no projeto (PLS 243/2010) aprovado nesta quarta-feira (12) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). O relator, senador Magno Malta (PR-ES), elogiou a iniciativa do autor da proposição, Alfredo Nascimento (PR-AM), por considerar a exploração sexual de menores uma grave violação dos direitos humanos, que muitas vezes leva à destruição de valores básicos das vítimas e ao favorecimento do ingresso na criminalidade.

Ele explica que a forma como esse crime é tratado na legislação em vigor impede uma punição adequada dos agentes de exploração sexual de crianças e adolescentes, o que será possível com a inclusão do delito na Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/1990).

"Vulnerável"

Em emenda ao texto, Magno Malta incluiu o conceito de “vulnerável”, ao lado de criança e adolescente, como vítima de exploração sexual como crime hediondo. O Código Penal classifica como vulnerável a pessoa “que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato”.

Ele também sugeriu mudança para dar ao projeto o alcance que as demais legislações dão ao assunto. Conforme emenda aprovada na CCJ, será incluído no rol de crimes hediondos o “favorecimento à prostituição ou outra forma de exploração sexual de criança ou de adolescente ou de vulnerável”.

A matéria poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação em Plenário.

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CDH quer mutirões carcerários e reunião com

ministro da Justiça

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) quer reuniões com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e com o corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, para discutir a situação do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA). Esses são dois dos encaminhamentos aprovados pelo colegiado após avaliar o relatório sobre a visita dos senadores ao local.

Com Cardozo, os senadores pretendem debater propostas legislativas em tramitação no Congresso Nacional que podem contribuir para melhorar as condições dos presídios.

Na visita ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os parlamentares vão pedir a execução de novos mutirões carcerários, que se baseiam em dois eixos: a garantia do devido processo legal com a revisão de regimes penais de presos definitivos e provisórios; e a inspeção nos estabelecimentos prisionais.

- O crime organizado está fora do controle estatal e a sua retomada certamente exigirá uma conjugação de esforços do Congresso, do Judiciário do Ministério Público, das Defensorias Públicas, do governo federal e dos governos estaduais – disse a presidente da comissão, senadora Ana Rita (PT-ES).

A CDH vai enviar dois ofícios à governadora Roseana Sarney. No primeiro, os senadores pedem que sejam organizados concursos públicos para agentes penitenciários e para defensores públicos. No segundo, eles requerem informações sobre o projeto de medidas emergenciais adotado pelo governo para tentar resolver a crise do sistema penitenciário. A comissão quer ainda detalhes sobre os processos relativos a mortes ocorridas em presídios do estado desde 2008 e informações sobre a investigação do paradeiro de Ronalton Silva Rabelo, preso desaparecido desde abril de 2013

A CDH promoverá audiência pública sobre o tema e vai acompanhar o atendimento médico, assistencial e psicológico dado às famílias das vítimas dos atos de violência supostamente ordenados por facções criminosas.

Divergências

Durante a apreciação do relatório, os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Lobão Filho (PMDB-MA) apresentaram divergências. O senador maranhense disse que antes de dar atenção à situação dos presidiários, a comissão deveria se preocupar com os trabalhadores que hoje estão reféns da violência.

- Gostaria de dar esse novo enfoque para que possam contribuir com [o combate] à criminalidade. Tenho certeza que não vai ser se preocupando com os marginais em primeiro lugar que vamos conseguir isso - afirmou.

Após o comentário, Randolfe disse que Lobão tem uma visão equivocada sobre direitos humanos.

- Vossa exposição é uma compreensão equivocada do que são direitos humanos. Direitos humanos são de todas as pessoas. Também apresenta uma visão equivocada do que seja

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segurança pública. A função da penitenciária é ressocializar. Fora disso é barbárie – afirmou o parlamentar pelo PSOL.

Em resposta, Lobão Filho afirmou que os presidiários estão no “fim da fila dos direitos humanos”.

- Pedrinhas não é um céu cheio de querubins. Ressocialização é muito bonito, mas o importante é mantê-los longe da sociedade porque eles fizeram por estar ali naquele lugar – disse.

Diligência

Os senadores estiveram na capital maranhense, no dia 13 de janeiro, para verificar a situação do presídio, onde foram assassinados cerca de 60 detentos em 2013. Na ocasião, se reuniram com representantes da sociedade civil e autoridades, entre elas a governadora Roseana Sarney.

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Termo de cessão de uso permitirá transferência da

sede do CNJ

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Joaquim Barbosa, comunicou aos ministros, na abertura da sessão plenária de hoje (12), a assinatura de termo de cessão de uso com a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), tendo como beneficiário o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tendo como objeto um imóvel que, após reformas de adaptação em caráter de urgência, acomodará os gabinetes dos conselheiros do CNJ. Somente as sessões plenárias do CNJ continuarão sendo realizadas nas dependências do STF. De acordo com o ministro Barbosa, o CNJ precisa ter suas próprias instalações, ainda que provisórias, tendo em vista que a sede final do Conselho será o edifício onde atualmente funciona o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

STJ admite aplicação preventiva da Lei Maria da

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Pela primeira vez, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) admitiu a aplicação de medidas protetivas da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) em ação cível, sem existência de inquérito policial ou processo penal contra o suposto agressor. A decisão é da Quarta Turma. Para o relator do caso, ministro Luis Felipe Salomão, a agregação de caráter cível às medidas protetivas à mulher previstas na Lei Maria da Penha amplia consideravelmente a proteção das vítimas de violência doméstica, uma vez que essas medidas assumem eficácia preventiva. “Parece claro que o intento de prevenção da violência doméstica contra a mulher pode ser perseguido com medidas judiciais de natureza não criminal, mesmo porque a resposta penal estatal só é desencadeada depois que, concretamente, o ilícito penal é cometido, muitas vezes com consequências irreversíveis, como no caso de homicídio ou de lesões corporais graves ou gravíssimas”, ponderou Salomão.

Ainda segundo o ministro, “franquear a via das ações de natureza cível, com aplicação de medidas protetivas da Lei Maria da Penha, pode evitar um mal maior, sem necessidade de posterior intervenção penal nas relações intrafamiliares”.

O caso

A ação protetiva dos direitos da mulher foi ajuizada por uma senhora contra um de seus seis filhos. Segundo o processo, após doações de bens feitas em 2008 por ela e o marido aos filhos, um deles passou a tratar os pais de forma violenta, com xingamentos, ofensas e até ameaças de morte. O marido faleceu.

Com a ação, a mulher pediu a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha. Queria que o filho fosse impedido de se aproximar dela e dos irmãos no limite mínimo de cem metros de distância, e de manter contato com eles por qualquer meio de comunicação até a audiência. Queria ainda a suspensão da posse ou restrição de porte de armas.

Em primeira instância, o processo foi extinto sem julgamento de mérito. O juiz considerou que as medidas protetivas da Lei Maria da Penha têm natureza processual penal e são vinculadas a um processo criminal. Não há ação penal no caso. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) reformou a sentença e aplicou as medidas protetivas, por entender que elas têm caráter civil. O filho apontado como agressor recorreu ao STJ contra essa decisão. Natureza cível

Segundo o ministro Luis Felipe Salomão, a Lei Maria da Penha permite a incidência do artigo 461, parágrafo 5º, do Código de Processo Civil (CPC) para concretização das medidas nela previstas. Ele entendeu que, de forma recíproca e observados os requisitos específicos, é possível a aplicação da Lei 11.340 no âmbito do processo civil.

Seguindo o voto do relator, a Turma decidiu, por unanimidade de votos, que as medidas protetivas da Lei Maria da Penha, observados os requisitos para concessão de cada uma, podem ser pedidas de forma autônoma para fins de cessação ou de acautelamento de violência doméstica contra a mulher, independentemente da existência, presente ou potencial, de processo-crime ou ação principal contra o suposto agressor. Nessa hipótese, as medidas de urgência terão natureza de cautelar cível satisfativa.

O número deste processo não é divulgado em razão de segredo judicial.

CONSELHO NACIONAL DO

MINISTÉRIO PÚBLICO

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Segurança sem Violência: workshop debate problemas no

sistema prisional

Aconteceu na manhã desta quarta-feira, 12/2, a abertura do workshop para discussão de soluções para o sistema prisional brasileiro. A iniciativa é a primeira ação do programa Segurança sem Violência, lançado na semana passada. Resultado de parceria entre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Ministério da Justiça (MJ), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege), o programa busca desenvolver projetos integrados e articular políticas nacionais para a promoção de melhorias no sistema prisional brasileiro. A abertura teve a presença do conselheiro Alexandre Saliba, presidente da Comissão de Sistema Prisional do CNMP e coordenador do workshop, da vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, do conselheiro do CNJ Guilherme Calmon, do secretário de Reforma do Judiciário, Flávio Caetano, de Aurélio Rios, procurador federal dos Direitos do Cidadão, de Bruno Teixeira, ouvidor nacional dos direitos humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, além de membros do Ministério Público, representantes dos órgãos envolvidos no programa e expositores convidados.

Na abertura, Alexandre Saliba explicou que o programa Segurança sem Violência é uma iniciativa inédita, em que todos os atores responsáveis pelo sistema prisional e pela execução penal irão coordenar esforços e desenvolver ações conjuntas na busca por soluções de curto, médio e longo prazo para os problemas dos presídios. O workshop, que segue o rito de audiência pública e vai até amanhã, 13/2, irá colher informações, propostas e boas práticas tanto de órgãos públicos quanto de representates da sociedade civil. "Com o workshop, pretendemos ouvir sugestões e dar legimitidade aos próximos passos do programa", diz Saliba. Dentro de 30 dias, grupo interinstitucional formado pelos representantes dos órgãos parceiros do programa deverá apresentar plano de ação do Segurança sem Violência.

Segundo Guilherme Calmon, "esse evento não é meramente acadêmico, mas pretende extrair medidas concretas que possam vir a ser adotadas em relação ao sistema carcerário". De acordo com Flávio Caetano, a coordenação de esforços dos diversos órgãos envolvidos demonstra que o momento é propício para obter melhorias no sistema prisional.

A primeira apresentação do dia foi de Augusto Rossini, diretor do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça, que trouxe números relativos ao sistema carcerário brasileiro. Segundo ele, atualmente, o déficit é de mais de 230 mil vagas no sistema prisional. Outro problema é a grande quantidade de pessoas detidas em delegacias de polícia: são, em todo o Brasil, cerca de 45 mil presos nessa situação. Ele apresentou algumas medidas conduzidas pelo MJ para solucionar esses e outros problemas identificados. Douglas Martins, juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça, falou sobre as medidas alternativas às penas de privação de liberdade e da dificuldade de fiscalizar sua implantação e cumprimento. "O encarceramento ainda é visto pela sociedade brasileira como solução para a segurança e para o enfrentamento de violência", afirmou. "No entanto, o encarceramento não vai nos conduzir para uma sociedade mais segura ou com menos violência".

Outras apresentações da manhã foram conduzidas por Luiz Paiva e Fabiana Barreto, conselheiros do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP); Bruno Teixeira, da SDH; Raquel Naves Blumenschein, consultora técnica Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); Maria Tereza Uille Gomes, presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais da Justiça, Cidadania, Direitos Humanos e Administração Penitenciária.; e Aurélio Rios, da PFDC.

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Workshop sobre soluções do sistema prisional continua

nesta quinta

Na tarde desta quarta-feira, 12/2, prosseguiram os debates sobre soluções para o sistema prisional brasileiro. O workshop, realizado na sede do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília, começou na manhã de hoje e seguirá até esta quinta-feira, dia 13, das 9h às 12h e das 14h às 17h.

O evento é a primeira ação do programa Segurança sem Violência, que reúne representantes do CNMP, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Ministério da Justiça, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege). O programa busca desenvolver projetos integrados e articular políticas nacionais para a promoção de melhorias no sistema prisional brasileiro.

Na primeira apresentação da tarde, o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), João Ricardo dos Santos Costa, afirmou que os magistrados estão vivendo a angústia do cotidiano de violações no sistema prisional brasileiro e destacou a necessidade de o Estado retomar o domínio dos presídios. “O Estado tem de se capacitar para estudar o fenômeno das ações de grupos encarcerados que conseguem organizar e gerar atos de violência”, completou Costa.

Já Fábio Tofic, representante da Rede de Justiça Criminal, chamou a atenção para o fato de o Brasil possuir uma das maiores populações de presos do mundo, dos quais 40% são provisórios. Além disso, explicou que a legislação brasileira não prevê o encaminhamento do réu preso ao juiz no momento da prisão em flagrante, sendo que uma audîência só é realizada meses depois de a prisão ocorrer. Tofic informou que está prevista em anteprojeto de lei no Senado Federal a criação da audiência de custódia no sistema prisional brasileiro. O conselheiro do CNMP e presidente da Comissão do Sistema Prisional, Alexandre Saliba, aproveitou a oportunidade para propor que o grupo de trabalho encaminhe ao senador Humberto Costa sugestão de que as audiências de custódia sejam realizadas por videoconferência nos casos em que houver a impossibilidade de o juiz ouvir pessoalmente o réu preso.

Investimentos na gestão dos presídios

A promotora do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e ex-conselheira do CNMP, Claudia Chagas, salientou que as questões relativas ao sistema prisional são complexas, por envolverem os olhares de diversas pessoas e instituições. Em sua apresentação, a promotora salientou a importância de haver investimentos na gestão dos presídios, como a valorização e a capacitação dos agentes penitenciários. Ela destacou ainda que a assistência jurídica aos presos deve ser permanente, com o auxílio de defensores públicos e de advogados.

Luiz Carlos Resende, juiz auxiliar do CNJ, compartilhou experiências sobre sua atuação como juiz do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, entre as quais a criação de Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC's), entidades civis responsáveis pela administração de centros de reintegração social.

Maria Tereza Uille Gomes, presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Justiça, apresentou, no workshop, uma ferramenta gerencial Business Intelligence (BI) que permite a troca de informações entre os Poderes Executivo e o Judiciário, como a distribuição de presos por tipo de regime e por gênero, a quantidade de preso e os locais em que há déficit de vagas. Também participaram dos debates desta tarde Luiz Otávio da Justa Neves, representante da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, e Raimundo Pereira, do Conselho Penitenciário do Estado do Amazonas.

Para o segundo dia do workshop estão previstas as participações de ministros do Superior Tribunal de Justiça e representantes da Conamp, da Câmara dos Deputados, do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais e da Associação Nacional dos Procuradores da República.

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O workshop pode ser visto, também, pelo canal do CNMP no YouTube: youtube.com/conselhodomp

Referências

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