Microelectrónica (ME)
LEEC (opção)
Lic. Engª. AeroEspacial (Aviónica)
Corpo docente:
– Marcelino Santos
Da Wafer ao Die
CEITEC, RGS, 2001
System on a chip
embedded cores
Cores: Blocos reutilizáveis pre-projectados e pre-verificados.
– Processadores – DSPs – Interfaces – Multimedia – Networking – … SRAM ROM Reused Logic Design UDL UDL DRAM DRAM DSP DSP ATMATM JPEG JPEG Core-Based SOC
Pacemaker – Alcatel 2
µ
A/D CMOS technology
EuroPractice, 2001
Fluxo de
projecto de
cores
analógicos
Layout Validação Geração da representação abstract Estímulos para validação Esquema eléctrico DRC, ERC LVS Simulação pós-layout Geração da representação symbol caracterização (modelação) biblioteca de cores Implementação física Representação schematicFluxo de
projecto de
cores
analógicos
Layout Validação Geração da representação abstract Estímulos para validação Esquema eléctrico DRC, ERC LVS Simulação pós-layout Geração da representação symbol caracterização (modelação) biblioteca de cores Implementação físicaAnálise no tempo, DC e AC (dependendo da aplicação) com valores extremos dos parâmetros do processo, VCC e de temperatura – sempre
Fluxo de
projecto de
cores
analógicos
Layout Validação Geração da representação abstract Estímulos para validação Esquema eléctrico DRC, ERC LVS Simulação pós-layout Geração da representação symbol caracterização (modelação) biblioteca de cores Implementação física Representação layoutFluxo de
projecto de
cores
analógicos
Layout Validação Geração da representação abstract Estímulos para validação Esquema eléctrico DRC, ERC LVS Simulação pós-layout Geração da representação symbol caracterização (modelação) biblioteca de cores Implementação físicaFluxo de
projecto de
cores
analógicos
Layout Validação Geração da representação abstract Estímulos para validação Esquema eléctrico DRC, ERC LVS Simulação pós-layout Geração da representação symbol caracterização (modelação) biblioteca de cores Implementação física ExtracçãoFluxo de
projecto de
cores
analógicos
Layout Validação Geração da representação abstract Estímulos para validação Esquema eléctrico DRC, ERC LVS Simulação pós-layout Geração da representação symbol caracterização (modelação) biblioteca de cores Implementação físicaPode ser instanciada em representações schematic (defenindo assim uma hierarquia)
Representação
Fluxo de
projecto de
cores
analógicos
Layout Validação Geração da representação abstract Estímulos para validação Esquema eléctrico DRC, ERC LVS Simulação pós-layout Geração da representação symbol caracterização (modelação) biblioteca de cores Implementação física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . célula 1 célula 2 célula 3 célula 4 célula 5célula 6 célula7 célula8 célula 9 célula 10
Pode ser instanciada em representações auto-layout, sem
detalhe do layout da célula, protegendo a IP
Fluxo de
projecto de
cores
analógicos
Layout Validação Geração da representação abstract Estímulos para validação Esquema eléctrico DRC, ERC LVS Simulação pós-layout Geração da representação symbol caracterização (modelação) biblioteca de cores Implementação físicaFluxo de
projecto de
cores
analógicos
Layout Validação Geração da representação abstract Estímulos para validação Esquema eléctrico DRC, ERC LVS Simulação pós-layout Geração da representação symbol caracterização (modelação) biblioteca de cores Implementação física microwind2 CMOSMOS - Secção Transversal
tox
LD
Active Area Polysilicon L W Source Drain Field Oxide Gate Oxide (beneath Poly)
MOS - Layout
Estrutura 3-Dimensional
Ex. de máscaras para projecto de circuitos
MOS: Contacto M1 - Diff
Ex. de máscaras para projecto de circuitos
MOS: Contacto M1 - Poly
Ex. de máscaras para projecto de circuitos
MOS: Contacto ao sub.
Ex. de máscaras para projecto de circuitos
MOS: PMOS e poço N
Ex. de máscaras para projecto de circuitos
MOS: contacto ao poço N
Ex. de máscaras para projecto de circuitos
MOS: Inversor básico
Ex. de máscaras para projecto de circuitos
MOS: M1 - M2 (via)
Ex. de máscaras para projecto de circuitos
MOS: M1 - M2 (via)
Secção transversal de um inversor CMOS:
isolamento entre dispositivos
Ex. 2 de máscaras para projecto de circuitos
MOS
Layer Polysilicon Metal1 Metal2 Contact To Poly Contact To Diffusion Via Well (p,n) Active Area (n+,p+) Color Representation Yellow Green Red Blue Magenta Black Black Black Select (p+,n+) GreenA A’ n psubstrate Field Oxide p+ n+ In Out GND VDD (a) Layout (b) CrossSection along AA’ A A’
Layout de inversor CMOS: isolamento entre
dispositivos e polarizações
Well contact Subs.
Stick diagram
O Stick diagram é uma planificação do layout feita com base no esquema eléctrico.
Para projectar layouts de células CMOS um stick diagram pode ser obtido seguindo os passos:
-Desenhar duas linhas horizontais paralelas que representam as duas difusões (P e N)
-Desenhar tantas linhas verticais quantas as entradas do circuito. Estas linhas cruzam as horizontais formando transístores.
-Identificar as linhas verticais de acordo com o esquema eléctrico.
-Efectuar as ligações entres os drenos e fontes dos transístores de acordo com o esquema eléctrico.
Stick diagram: Exemplo
B A VSS Nand2 VddDRC – Regras de Desenho Geométrico
Metal2 4 3 10 9 0 Well Active 3 3 Polysilicon 2 2 Different Potential Same Potential Metal1 3 3 2 Contact or Via Select 2 or 6 2 Hole
1 2 5 3 Tr an si st or
1 2 1 Via Metal to Poly Contact Metal to Active Contact 1 2 5 4 3 2 2
Vias and Contacts Design Rules
Dimensões exactas para evitar a diferença de profundidades na remoção de isoladores espessos - pinhole
Regras adicionais
•POLY II não pode ser sobreposto ao limite de POLY I para evitar step coverage.
POLY I POLY II Curto-circuito por step coverage POLY I POLY II Circuito aberto POLY II POLY II destina-se sobretudo à realização de condensadores com
POLY I pelo que o
isolamento entre ambos é pouco espesso
1 2 1 Via Metal to Poly Contact Metal to Active Contact 1 2 5 4 3 2 2
Palette
É útil definir uma palette em que os contactos e outras
estruturas básicas já estejam desenhadas com as dimensões e distâncias
t Vout Vin Tensão de Entrada Tensão de Saída tp = (tpHL + tpLH)/2 Atraso de Propagação t 50% tpHL 50% tpLH tf 90% 10% tr Tempo de Subida Vin Vout
Definições de Atrasos
Fluxo de
projecto de
cores digitais
Síntese: - do circuito e - do teste Representação lógica Implementação física + optimização temporal Layout Simulação para validação do projecto Requisitos de Funcionalidade e potência Validação LSA ATPG vectores determinísticos vectores para teste de produção Representação RTL Teste funcional Vectores para validação DRC, ERC Geração da representação abstract Geração da representação symbol biblioteca de cores beginif ((fu1 | fu2 | fu3 | fu4)) begin case (coda0) S0 : begin grant = 4'b1000; end S1 : begin grant = 4'b0100; end S2 : begin grant = 4'b0010; end ....
Fluxo de
projecto de
cores digitais
Síntese: - do circuito e - do teste Representação lógica Implementação física + optimização temporal Layout Simulação para validação do projecto Requisitos de Funcionalidade e potência Validação LSA ATPG vectores determinísticos vectores para teste de produção Representação RTL Teste funcional Vectores para validação DRC, ERC Geração da representação abstract Geração da representação symbol biblioteca de coresFluxo de
projecto de
cores digitais
Síntese: - do circuito e - do teste Representação lógica Implementação física + optimização temporal Layout Simulação para validação do projecto Requisitos de Funcionalidade e potência Validação LSA ATPG vectores determinísticos vectores para teste de produção Representação RTL Teste funcional Vectores para validação DRC, ERC Geração da representação abstract Geração da representação symbol biblioteca de coresFluxo de
projecto de
cores digitais
Síntese: - do circuito e - do teste Representação lógica Implementação física + optimização temporal Layout Simulação para validação do projecto Requisitos de Funcionalidade e potência Validação LSA ATPG vectores determinísticos vectores para teste de produção Representação RTL Teste funcional Vectores para validação DRC, ERC Geração da representação abstract Geração da representação symbol biblioteca de coresFluxo de
projecto de
cores digitais
Síntese: - do circuito e - do teste Representação lógica Implementação física + optimização temporal Layout Simulação para validação do projecto Requisitos de Funcionalidade e potência Validação LSA ATPG vectores determinísticos vectores para teste de produção Representação RTL Teste funcional Vectores para validação DRC, ERC Geração da representação abstract Geração da representação symbol biblioteca de coresFluxo de
projecto de
cores digitais
Síntese: - do circuito e - do teste Representação lógica Implementação física + optimização temporal Layout Simulação para validação do projecto Requisitos de Funcionalidade e potência Validação LSA ATPG vectores determinísticos vectores para teste de produção Representação RTL Teste funcional Vectores para validação DRC, ERC Geração da representação abstract Geração da representação symbol biblioteca de coresFluxo de
projecto de
cores digitais
Síntese: - do circuito e - do teste Representação lógica Implementação física + optimização temporal Layout Simulação para validação do projecto Requisitos de Funcionalidade e potência Validação LSA ATPG vectores determinísticos vectores para teste de produção Representação RTL Teste funcional Vectores para validação DRC, ERC Geração da representação abstract Geração da representação symbol biblioteca de coresFluxo de
projecto de
cores digitais
Síntese: - do circuito e - do teste Representação lógica Implementação física + optimização temporal Layout Simulação para validação do projecto Requisitos de Funcionalidade e potência Validação LSA ATPG vectores determinísticos vectores para teste de produção Representação RTL Teste funcional Vectores para validação DRC, ERC Geração da representação abstract Geração da representação symbol biblioteca de cores microwind2dsch2 CMOS Simulação pós-layoutTemplate para ‘Standard Cell’ CMOS
Tecnologia CMOS 0.18 um
1.2 µm
região destinada aos transístores do tipo n região destinada aos transístores do tipo p 3.3 µm 2.0 µm poço n 0.6 µm metal 1 (nó de Vdd) metal 1 (nó de Vss) contacto ao substrato contacto ao poço 1.0 µm 1.0 µm metal 1 implantação p implantação n contacto poço n
Espaço para interligações Fila de células . . . . . . . . . . . . Fila de células . . . . . . Espaço para interligações . . . Vdd Vdd Vss Vss Espaço para interligações . . . Metal 1 Metal 2 Via Legenda Vdd Vdd Vss Vss célula 1 célula 2 célula 3 célula 4 célula 5 célula 6 célula 7 célula 8 célula 9 célula 10
Colocação e Interligação (P&R) –
Standard Cells
Espaço para interligações Fila de células . . . . . . . . . . . . Fila de células . . . . . . Espaço para interligações . . . Vdd Vdd Vss Vss Espaço para interligações . . . Metal 1 Metal 2 Via Legenda Vdd Vdd Vss Vss célula 1 célula 2 célula 3 célula 4 célula 5 célula 6 célula 7 célula 8 célula 9 célula 10
Colocação e Interligação (P&R) –
Standard Cells
Passos de Fabricação
PREPARAÇÃO DO CRISTALOXIDAÇÃO TÉRMICA
DEPOSIÇÃO DE CAMADAS CORROSÃO (ETCHING)
INTRODUÇÃO SELECTIVA DE IMPUREZAS
ENCAPSULAMENTO E TESTE LITOGRAFIA
Passos de Fabricação
Preparação do cristal• A matéria prima usada na fabricação do cristal é a areia (muito pura).
• A areia funde a cerca de 2000 ºC
• Um cristal de silício é usado como “semente” • O crescimento do cilindro faz-se à medida que
a “semente” é retirada do silício fundido e arrefece
• O cilindro é rectificado para ficar com um diâmetro uniforme e é fatiado em wafers
• As wafers são polidas por forma a ficarem sem irregularidades
Passos de Fabricação
OXIDAÇÃO TÉRMICA• Crescimento de uma camada de SiO2 na superfície da wafer
• O dióxido de silício protege a wafer e funciona como isolador eléctrico
• O SiO2 consegue-se através do aquecimento e exposição da wafer a oxigénio puro. A velocidade da oxidação depende da temperatura e da concentração de impurezas.
Passos de Fabricação
LITOGRAFIA• Utilização de luz para seleccionar as partes da wafer a processar
• A wafer recebe uma pequena quantidade de material foto-resistivo (photoresist) no centro e é posta em rotação para o distribuir uniformemente e expelir o excesso
• A wafer é ligeiramente aquecida para libertar solventes e solidificar o resist
• As máscaras (que seleccionam as áreas a expor à luz) são impressas em vidro usando um processo fotográfico
Passos de Fabricação
LITOGRAFIA• O alinhamento das máscaras é crítico • Há material foto-resistivo:
•negativo (polímeros insolúveis quando expostos à luz)
•positivo (polímeros solúveis quando expostos à luz)
Passos de Fabricação
LITOGRAFIA•Há processos em que as máscaras: (1) estão em contacto com o
resist; (2) têm um ligeiro afastamento ou (3) são projectadas (permite
redução)
•A resolução tem um limite físico imposto pelo comprimento de onda do tipo de radiação usada (UV ou RX)
•Direct Write to Wafer methods (DWW):
•Alternativa às máscaras •Laser, electron beam or
ion beam
Passos de Fabricação
LITOGRAFIA• Após a exposição, a wafer é revelada (remoção selectiva do photoresist) • Após revelada, a wafer é aquecida
para endurecer mais o photoresist que permaneceu para que este resista à fase de corrosão (que se segue)
Passos de Fabricação
CORROSÃO (ETCHING)• A corrosão das áreas não protegidas por photoresist é efectuda por um liquido ou gás (mais direccional).
• O photoresist não deve ser corroído a fim de proteger a camada a padronizar • Numa fase adicional de corrosão é
removido também o photoresist que permitiu a remoção selectiva (neste exemplo do SiO2)
Tarefas em cada Passo de Litografia
1. preparação do substrato
2. cobertura (coating) com material foto-resistivo 3. cozedura suave (soft baking)
4. alinhamento da máscara 5. exposição
6. revelação
7. cozedura forte (hard baking)
8. corrosão (etching) dos materiais a descoberto 9. remoção (stripping) do material foto-resistivo
Passos de Fabricação
INTRODUÇÃO SELECTIVA DE IMPUREZAS
• Átomos com um electrão a mais (ex.: fósforo) ou a menos (ex: boro) do que o silício são introduzidos na estrutura cristalina do silício.
• A introdução de impurezas pode fazer-se por:
• Difusão: exposição ao dopante a alta temperatura ou
• Implantação iónica: aceleração das impurezas (com um campo eléctrico) forçando a sua entrada no substrato.
• A difusão continuará a um ritmo que depende da temperatura a que a wafer for exposta
Passos de Fabricação
DEPOSIÇÃO DE CAMADAS• É possível adicionar à wafer uma camada isoladora, condutora, de material semicondutor ou dopante
• A deposição faz-se de forma uniforme sobre toda a wafer • Técnicas de deposição:
• Physical Vapor Deposition (PVD)
•Evaporation – evaporação/condensação do material a depositar por controlo da temperatura e pressão
•Sputtering – libertação de moléculas da matéria a depositar através do bombardeamento com iões (p/ fixação na wafer) • Chemical Vapor Deposition (CVD) – As moléculas a fixar são
obtidas pela reacção entre dois gases ou por decomposição de um gás único por aquecimento deste.
Passos de Fabricação
DEPOSIÇÃO DE CAMADAS• Exemplos de deposição de camadas frequentemente utilizadas: • Diferentes níveis de metal depositados por Sputtering (PVD) • SiO2 sobre uma wafer que não tem (só) silício na última
camada por CVD
• Crescimento epitaxial –
•Estensões cristalinas do substrato formadas por CVD
•Com impurezas do tipo n ou p •Crescimento lento que permite alinhamento com o cristal inferior
•Medição do crescimento por reflexão
Passos de Fabricação
ENCAPSULAMENTO E TESTE• Teste dos parâmetros do processo em estruturas regularmente distribuídas pela
wafer
• Teste de cada die marcando os que não passam o teste
• Separação dos dies
• Fixação de cada die (não marcado como defeituoso) e ligação ao encapsulamento por
• Wire bonding ou • Flip-chip
Objectivos do encapsulamento:
• Permitir a transferência de calor para o exterior
• Proteger o circuito do ambiente exterior
• Permitir a interface para o teste de produção • Efectuar a interface com o PCB
– Mecânica – Eléctrica
• Deve ter dimensões mínimas • Deve ser barato
Passos de Fabricação
ENCAPSULAMENTO E TESTELigação entre o die e o encapsulamento:
• Wire bonding
– Só se podem efectuar ligações para a periferia do die – Ligação de um pino de cada vez (sequencial)
– Arrefecimento pelo substracto – L ≈ 1 nH
• Flip-chip
– Todo o die disponível para ligações
– Ligação de todos os pinos em simultâneo
– Arrefecimento pelas esferas ( e pelo subs. se necessário) – É necessário que as dilatações sejam idênticas
– L ≈ 0,1 nH
Passos de Fabricação
ENCAPSULAMENTO E TESTEPassos de Fabricação
Materiais usados no encapsulamento:
• Cerâmica
– Boa condutividade térmica – Cara
• Plastico
– Má condutividade térmica (que
pode ser melhorada com dissipadores metálicos)
– Barato
ENCAPSULAMENTO E TESTE
Interface com o PCB:
• Pin through hole
– Fácil montagem manual
– Cada pino todos os níveis do PCB – Densidade limitada
• Surface Mount Devices (SMD)
– Requer equipamento dedicado para
a montagem no PCB
– Não interfere com os níveis
inferiores do PCB
Passos de Fabricação
Encapsulamentos tradicionais:
• DIL (Dual In Line) – Poucos pinos
– Ocupa muito espaço • PGA (Pin Grid Array)
– Até 400 pinos
– Muito usado anteriormente em CPUs • PLCC (Plastic Leaded Chip Carrier)
– Até 84 pinos
– Ocupa muito espaço – SMD
• QFP (Quarter Flat pack) – Até 300 pinos
– Ocupa pouco espaço – SMD
ENCAPSULAMENTO E TESTE
Passos de Fabricação
ENCAPSULAMENTO E TESTEEncapsulamentos recentes:
• BGA (Ball Grid Array)
– Pequenas esferas de solda para ligar ao PCB – Muitos pinos
– Ocupa pouco espaço – Baixa indutância • CSP (Chip scale Packaging)
– Semelhante a BGA mas de menores dimensões • MCP (Multi Chip Package)
– Permite misturar várias tecnologias no mesmo
componente
– Permite aumentar o yield por incluir dispositivos
previamente testados
1 – Preparação da wafer
Processo CMOS – Passos de fabricação
•Num processo de fabrico com poço N, a wafer deve estar dopada com impurezas do tipo P.
•A wafer tem um diâmetro típico entre 75 mm e 300 mm e uma espessura inferior a 1 mm (tipicamente entre 500 µm e 800 µm) •Pode ser realizado um crescimento epitaxial P- (2 µm, menos dopado, > pureza, < risco de latch-up)
P+ -type wafer
p-epitaxial layer Diameter = 75 to 230mm
< 1mm 300 mm
2 – Formação do poço N
Processo CMOS – Passos de fabricação
•A primeira máscara utilizada é a que define os poços N.
•Os poços N podem ser realizados por difusão ou implantação ionica (preferível por ter menor difusão lateral).
•O poço é bastante profundo: 30000 Å
p-type epitaxial layer
n-well Lateral
diffusion
Physical structure cross section Mask (top view) n-well mask
3 – Definição da área activa
Processo CMOS – Passos de fabricação
•Área onde se realizam os transístores (porta, fonte e dreno) e outras difusões (polarização de substrato e aneis de guarda). •É a área que receberá oxido fino
•É protegida com SiO2 (≈ 200 Å) e Si3N4 (≈ 2500 Å)
n-well
Silicon Nitride Stress-relief oxide
p-type
4 – Isolamento entre dispositivos
Processo CMOS – Passos de fabricação
•Formam-se transístores MOS parasita entre os projectados: •As fontes e drenos são difusões definidas no layout
•As portas são as interligações em poly e metal
•É necessário que a tensão Vth correspondente seja maior do que a dos transístores projectados, o que se consegue:
p-substrate (bulk)
n+ n+
Parasitic FOX device
n+ n+
•Aumentanado a concentração de impurezas (channel-stop) entre difusões onde não se pretende a formação de canais
•Aumentando a espessura do FOX.
4 – Isolamento entre dispositivos (channel-stop)
Processo CMOS – Passos de fabricação
n-well p-type
channel stop mask = ~(n-well mask) resit
Implant (Boron)
p+ channel-stop implant
•O Si3N4 (sobre o subs. N) e o photoresist (sobre o poço N) servem de máscara para uma implantação iónica
4 – Isolamento entre dispositivos (LOCOS)
Processo CMOS – Passos de fabricação
•Crescimento de oxido grosso - Local oxidation of silicon
(LOCOS):
•O photoresist é removido
•O Si3N4 e o SiO2 actuam como máscaras
•Faz-se o crecimento do óxido (1000 ºC + H2O ou 1200 ºC + O)
•O crescimento faz-se em todas as direcções resultando numa área activa menor do que a inicialmente mascarada
n-well
p-type Field oxide (FOX)
patterned active area
5 – Crescimento do óxido fino
Processo CMOS – Passos de fabricação
•O Si3N4 e o SiO2 que está sob o mesmo, que anteriormente actuam como máscaras, são removidos
•É ajustada a concentração de impurezas na parte superficial do substrato, na área activa, para ajustar Vth
•Faz-se crescer uma camada de óxido de espessura tox = 20 a 100 Å n-well p-type n-well p-type tox Gate oxide tox É um dos passos mais críticos do processo de fabrico ! 4 átomos
6 – POLY
Processo CMOS – Passos de fabricação
•É depositada uma camada de silício policristalino (poly) sobre toda a wafer (espessura da poly: 1500-3000 Å)
•O silício policristalino é selectivamente removido num processo litográfico (o mais crítico do processo)
•A poly pode ser dopada (N+) enquanto é depositada para diminuir a sua resistividade
n-well
p-type Polysilicon gate
n-well p-type p+ implant (boron) p+ mask Photoresist 7 – Difusão P
Processo CMOS – Passos de fabricação
•As áreas a receber difusão são selecionadas litograficamente
•Um feixe de iões de boro cria as regiões de difusão P+ (implantação iónica)
•Na formação de transístores, a poly serve de máscara à implantação do dreno e fonte:
•Auto-alinhamento (self-aligned process) entre a porta e o dreno e fonte dos transístores MOS
•A poly dos transístores P recebe impurezas P sobre as N que recebeu durante a deposição. O tipo final da poly depende da dopagem dominate.
8 – Difusão N
Processo CMOS – Passos de fabricação
•As áreas a receber difusão são selecionadas litograficamente
•Um feixe de iões cria as regiões de difusão N+ (implantação iónica)
•Auto-alinhamento entre a porta e o dreno e fonte dos transístores MOS
•A poly recebe impurezas adicionais do tipo N
n-well
p-type n+ implant (arsenic or phosphorous)
n+ mask
9 – Annealing
Processo CMOS – Passos de fabricação
•Após as implantações, efectua-se um ciclo de thermal
annealing
•estrutura cristalina é restabelecida (após o dano provocado pela implantação iónica) e as impurezas difundem-se pelo substrato
•Após esta fase a temperatura deve ser mantida baixa para não alterar de forma significativa a distribuição de impurezas
n-well
p-type
10 – Contactos
Processo CMOS – Passos de fabricação
•A superfície da wafer é coberta com SiO2 por CVD ( ≈ 1µm, a baixa temperatura)
•Usando o processo litográfico são abertos no SiO2 os contactos aos níveis condutores inferiores (poly ou difusão)
n-well p-type
n+ p+
11 – Metal 1
Processo CMOS – Passos de fabricação
•A superfície da wafer é coberta com metal (≈ 5000 Å)
•O metal é selectivamente removido num processo litográfico
n-well p-type
n+ p+
metal 1 mask metal 1
12 – Metal 2
Processo CMOS – Passos de fabricação
•A superfície da wafer é novamente coberta com SiO2 por CVD (a baixa temperatura, espessura ≈ 1µm)
•Usando o processo litográfico são abertos no SiO2 os contactos ao metal 1 (vias)
•A superfície da wafer é coberta com metal (2)
•O metal 2 é selectivamente removido num processo litográfico
n-well
p-type
n+ p+
Via metal 1 metal 2
13 – Passivação
Processo CMOS – Passos de fabricação
•É adicionada a protecção final dos CIs:
•Uma camada de SiO2 seguida de uma camada de •Si3N4
•Usando o processo litográfico é removida a passivação das áreas onde se pretende possibilitar o contacto ao metal 2 (pads)
Processos CMOS actuais (Deep sub micron - DSM)
Processo CMOS – Passos de fabricação
•Isolamento entre dispositivos mais profundo
•Extensões da fonte e do dreno (LDD – lightly doped drain para reduzir hot-electron effects)
•Auto-alinhamento com espaçadores
•Níveis adicionais mais frequentes:
•Vários níveis de metalização (actualmente, ate 8) •Metalização em cobre
Concentrações: convenção
Processo CMOS – Passos de fabricação
•Nos cortes transversais utilizam-se as letras N e P (ou
n e p) para indicar o tipo de impurezas presentes no
silício
•Opcionalmente, os sinais “+” e “-” indicam se a concentração de impurezas é elevada ou baixa respectivamente
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Isolamento entre poçosSilicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -Silicon Nitride
Photoresist
•A máscara de photoresist é aplicada sobre uma camada de Si3N4 (~2500 Å sobre uma de SiO2 de ~200 Å )
•O Si3N4 vai servir posteriormente de limitador ao polimento do óxido
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Isolamento entre poços•É feita a remoção do Si3N4 e são abertas áreas na camada epitaxial para deposição do SiO2
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -Silicon Nitride
Photoresist
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Isolamento entre poços•É feita a remoção do photoresist •É depositado SiO2 por CVD
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -Silicon Nitride
Future PMOS Transistor
Silicon Dioxide
Future NMOS Transistor
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Isolamento entre poços•O SiO2 acima do Si3N4 é removido
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -Silicon Nitride
Future PMOS Transistor Future NMOS Transistor
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Isolamento entre poços•O Si3N4 é removido
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -Future PMOS Transistor Future NMOS Transistor
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Implantação dos poços•Usando um processo litográfico é feita a
implantação de impurezas para formação dos poços
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Implantação dos poços•Um ciclo rápido de thermal annealing refaz a estrutura cristalina danificada pela implantação e difunde mais as impurezas.
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Preparação do substrato para receber óxido fino•A superfície é sujeita a uma oxidação ligeira (~250Å) a fim de eliminar irregularidades
•Este SiO2 é seguidamente removido
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
N- Well
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Óxido fino•Faz-se crescer uma camada muito fina de óxido de silício que ficará debaixo das portas dos transístores (20-100Å)
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
N- Well
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
POLY•É depositada uma camada de silício policristalino (poly) sobre toda a wafer (espessura da poly: 1500-3000 Å)
•O silício policristalino é selectivamente removido num processo litográfico (o mais crítico do processo)
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Interface POLY – Si3N4•Faz-se crescer uma camada de óxido sobre silício policristalino (poly) que serve de interface com o Si3N4 que será depositado posteriormente
Gate Oxide Poly Gate Electrode Poly Re-oxidation
Silicon Substrate P+
P- Well N- Well
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Tip implant para transístores NMOS
•A formação do dreno e fonte dos transístores NMOS faz-se com uma leve implantação iónica a fim de reduzir os hot electron effects.
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
N- Well Photoresist
Arsenic (-) Ions
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Tip implant para transístores PMOS
•A formação do dreno e fonte dos transístores PMOS faz-se com uma leve implantação iónica a fim de reduzir os hot electron effects.
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well N- Well Photoresist BF2 (+) Ions N Tip P Tip
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Formação de espaçadores (spacers)•É depositada (CVD) uma camada Si3N4 (1200-1800Å) que após o
processo litográfico seguinte será usada como máscara para a formação dos drenos e das fontes.
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well N- Well Silicon Nitride N Tip P Tip P Tip
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Formação de espaçadores (spacers)•O Si3N4 em superfícies horizontais é removido.
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well N- Well Spacer Sidewall N Tip P Tip P Tip
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Tip implant para transístores NMOS
•A formação do dreno e fonte dos transístores NMOS completa-se com uma implantação iónica mascarada pelo photoresist (sobre as áreas P+), pelos espaçadores e pelas portas dos transítores NMOS.
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well N- Well Photoresist Arsenic (-) Ions N Tip N+ Drain N+ Source
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Tip implant para transístores PMOS
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well N- Well Photoresist BF2 (+) Ions N Tip P Tip
•A formação do dreno e fonte dos transístores PMOS completa-se com uma implantação iónica mascarada pelo photoresist (sobre as áreas N+), pelos espaçadores e pelas portas dos transítores PMOS.
P+ Source
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Thermal annealing
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
N- Well
Photoresist
N Tip P Tip
•É removido o photoresit e é feito um ciclo rápido de thermal
annealing
•Os dispositivos estão realizados. Passa-se à fase de interligações
P+ Source
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Inversor visto de cima antes das metalizaçõesTrench Oxide Polysilicon Corte N- Well P- Well N+ Source/Drain P+ Source/Drain Spacer
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Remoção do óxidoSilicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
N- Well
N+ Drain
P+ Drain P+ Source N+ Source
•O SiO2 sobre as difusões é removido através de uma exposição rápida a ácido fluorídrico (HF)
•As difusões ficam expostas e disponíveis para realizar contactos
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Depósito de titânio•Usando sputtering, é depositada uma camada fina de titânio (200-400Å) que (após transformado em siliceto de titânio) se destina a diminuir a resistência das difusões e melhorar o contacto às mesmas
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
N- Well
N+ Drain N+ Source
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Formação de siliceto de titânio•A exposição rápida a 800 ºC e azoto permite que o titânio em contacto com o silício forme siliceto de titânio (TiSi2)
•O Ti que não está em contacto com Si permanece inalterado •Este processo denomina-se “siliceto de titânio auto-alinhado”
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well N- Well N+ Drain P+ Drain P+ Source Titanium Silicide Unreacted Titanium Self-Aligned Silicide
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Remoção do titânio•O titânio que não reagiu com o silício é removido (NH4OH + H2O2)
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
N- Well
N+ Drain N+ Source
P+ Drain P+ Source
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
1º nível de isolamento•Por CVD é depositado aproximadamente 1 µm de óxido de silício ligeiramente dopado com fósforo e boro (BPSG)
•O BPSG é polido por forma a que
•os próximos passos litográficos não tenham problemas de focagem e
•o primeiro nível de metalização não sofra de step coverage
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
N- Well
N+ Drain N+ Source
P+ Drain P+ Source
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Nitreto de titânio•Usando sputtering, é depositada uma camada fina de nitreto de titânio (≈ 200 Å) que se destina a permitir que a subsequente
deposição de tungsténio adira à wafer
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well N- Well N+ Drain N+ Source P+ Drain P+ Source BPSG Titanium Nitride
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Tungsténio•Usando CVD, é depositada uma camada de tungsténio que preenche os buracos abertos no BPSG
•A espessura da deposição de tungsténio tem que ser pelo menos o dobro da largura dos contactos
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well N- Well N+ Drain N+ Source P+ Drain P+ Source BPSG Tungsten
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Remoção do tungsténio da superfície•É efectuado um polimento da superfície da wafer que remove todo o tungsténio que não se encontra introduzido nos contactos
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well
N- Well
N+ Drain N+ Source
P+ Drain P+ Source
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Deposição do primeiro nível de metal•Cada nível de metal é uma
sandwich de diferentes camadas
•A deposição é feita por sputtering
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well N- Well N+ Drain N+ Source P+ Drain P+ Source BPSG W Contact Plug Metal1 Ti (200Å) - electromigration shunt TiN (500Å) - diffusion barrier Al-Cu (5000Å) - main conductor TiN (500Å) - antireflective coating
Processo CMOS DSM – Passos de fabricação
Vias e níveis de metal adicionais
•Cada nível condutor e de óxido subsequentemente depositado é sujeito a um processo litográfico
Silicon Substrate P+
Silicon Epi Layer P -P- Well N- Well N+ Drain N+ Source P+ Drain P+ Source BPSG W Contact Plug Metal1
IMD1 W Via Plug Passivation Bond Pad Poly Gate Gate Oxide Silicide Spacer Metal2
Processo CMOS - Dispositivos
p-substrate (bulk) Gate oxide n+ n+ Ldrawn Leffective Source Drain Poly gateCVD oxide Metal 1Ldrawn
Wdrawn
Physical structure Layout representation Schematic representation
S D G B Estrutura física: – p-substrate – n+ source/drain – gate oxide (SiO2) – polysilicon gate – CVD oxide – metal 1
– Leff<Ldrawn (devido à difusão lateral)
Representação layout: Níveis implícitos: – oxide layers – substrate (bulk) Níveis projectados: – n+ regions – polysilicon gate – oxide contact cuts – metal layers
Transístor NMOS
Processo CMOS - Dispositivos
Physical structure Layout representation Schematic representation
p-substrate Gate oxide p+ p+ Ldrawn Leffective Source Drain
Poly gateCVD oxide Metal 1
n-well (bulk) Ldrawn Wdrawn n-well S D G B Estrutura física : – p-substrate – n-well (bulk) – p+ source/drain – gate oxide (SiO2) – polysilicon gate – CVD oxide – metal 1 Representação layout: Níveis implícitos: – oxide layers Níveis projectados: – n-well (bulk) – p+ regions – polysilicon gate – oxide contact cuts – metal layers
Transístor PMOS
W.E. Beadle, J.C.C. Tsai, R.D. Plummer, p. 14-24, J. Wiley, 1985
Processo CMOS - Dispositivos
Tensão de Limiar = f(NSUB, tox)Resistências
Processo CMOS - Dispositivos
Resistividade – Se um paralelepípedo de comprimento L e secção
com área A apresenta uma resistência R, o material de que é constituído tem resistividade: ρ = (A R) / L
Resistência de camada (sheet resistance) – Se Z = cte, um
quadrado (L = W) tem uma resistência característica da camada
condutora (dependente de Z e de ρ) : R □
=
ρ L / A = ρ L / (W Z) =ρ / Z
Um rectângulo tem resistência R = ρ L / (W Z) = R □ L / WA L Z W RAB = ( 3 + 0,5 + 0,55 ) R □ 1 1 0,5 1 0,55 A B Ex:
Mobilidades de Deriva
Processo CMOS - Dispositivos
Resistividade de Materiais Semicondutores
Processo CMOS - Dispositivos
Condensadores
Processo CMOS - Dispositivos
Densidade de capacidade – Dois níveis condutores
sobrepostos numa área A, têm capacidade C = A Cx, , em que Cx é a densidade de capacidade dos níveis sobrepostos.
Dado que os diferentes níveis condutores são isolados por camadas que têm uma
espessura aproximadamente uniforme e com constante dieléctrica conhecida, é possivel estimar as capacidades formadas só com base na área de sobreposição.
C=
kε
0A
t
k = constante dielectrica (SiO2 = 3.9)
εo = 8.85 x 10-12 F/m
A = área do condensador (m2)
Condensadores
Processo CMOS - Dispositivos
As junções difundidas num substrato têm uma capacidade: C = A Cj + P Cjsw
• A é a área da junção e Cj é a densidade de capacidade correspondente,
• P é o perímetro e Cjsw pode ser interpretado como a
densidade de capacidade do perímetro da junção já multiplicado pela profundidade desta.
Díodos
Processo CMOS - Dispositivos
Em circuitos digitais CMOS são usados só na protecção das entradas (pads) para assegurar que a tensão não excede Vdd nem é inferior a Vss.
Vss Vdd
Díodos
Processo CMOS - Dispositivos
Os díodos realizáveis estão limitados pelos materiais semicondutores do processo. Há restrições de conectividade: n+ subs. p p+ Vss poço n-p+ A B A n+ subs. p Vss p+ A A B p+ B
•Díodos realizados num substrato P, têm todos os o ânodo comum
•Díodos realizados num poço N, formam um díodo adicional com o substrato
Parasitas
Processo CMOS - Dispositivos
• Dispositivos parasitas formados durante o processo de fabrico • Podem reduzir o desempenho ou até impedir o funcionamento • Resistências parasitas:
• Todos os caminhos condutores do circuito têm uma resistência associada
• As resistências atrasam a propagação dos sinais • É a razão da passagem do routing de Al para Cu • Capacidades parasitas:
• Há capacidades parasitas entre cada dois níveis condutores sobrepostos e em cada junção PN
Efeitos Parasitas (CMOS)
Lineares
Não Lineares
Interligações:
• capacidades: Cpoly, Cm1, etc
• resistências: Rpoly, Rn+, etc TMOS:
• cap. sobreposição (CGSO,CGDO,CGBO)
Capacidades não lineares
• de junção (plana e curva) • de porta-canal
TMOS parasitas (fora das áreas activas)
Díodos de Junção (junções n+/sub, p+/well) Transistores de Junção Bipolar (hor., vert.)
+ indutâncias ...
Processo CMOS - Dispositivos
ParasitasParasitas
Processo CMOS - Dispositivos
• Transístores parasitas:
• Formam-se pela alternância de junções PN (na vertical ou horizontal)
• A entrada em condução destes dispositivos é denominada “Latch-Up”
• Usados em alguns circuitos (ex: bandgap)
p+ Drain Source n-well p+ n+ n-well contact p+ substrate contact Gate
Rn-well Rp-subs Vdd p+ n+ n+ p+ p+ n+ Rn-well n-well Vdd Rp-subs
CMOS latchup origin
Processo CMOS - Dispositivos
Processo CMOS - Dispositivos
Latchup
Evita-se latchup:
– Actuando na tecnologia: redução do beta dos transístores, redução da resistência do substrato, trench isolation
– Regras de Layout:
• Aumentando o espaçamento
• Distribuindo contactos de polarização • Adicionando anéis de guarda
Compromissos
• VCC está a diminuir mais rapidamente do que Vt
• O desempenho do circuito cresce com iD∝ (VCC – Vt)n
• A escolha de VCC e Vt faz-se procurando um compromisso
entre desempenho e potência ( Pac = Cload VCC2 f ; C load
representa o valor médio das capacidades dos nós que transitam à frequência f)
Corrente de sublimiar
• A corrente de repouso resulta da corrente nas junções polarizadas inversamente e da corrente de sublimiar (iD com vGS < Vt)
• Quando Vt é baixo, a corrente de sublimiar é dominante
• Na tec. de 1 µm a corrente de repouso representava 0,01% da potência dissipada
• Na tec. de 0,1 µm a corrente de
repouso representa 10% da potência dissipada
Vt duplo
Processo CMOS - Redução de V
te V
CC• Para manter o desempenho faz-se VDD/Vt > 4
• Para optimizar o desempenho sem subir a potência há tecnologias CMOS com dois valores possíveis de Vt
• Os dispositivos no caminho crítico são projectados com Vt baixo epor isso têm muita corrente de sublimiar
• Os restantes dispositivos são projectados com Vt alto e têm
Os TJBs...
Processo Bipolar
• Os TJBs foram dominantes nas décadas de 60 e 70
• Foram ultrapassados pelos MOS devido à maior simplicidade no projecto, no fabrico e a menores custos por dispositivo
• Os TJB permitem controlar maiores correntes (para áreas comparáveis) e apresentam vantagens em alguns circuitos analógicos
• Actualmente há processos que combinam ambos os tipos de dispositivos: TJBs e MOS (processos BiCMOS)
Assimetria
Processo Bipolar
• Os TJBs são assimétricos (ex ZAD: vBE > 0; vCE <0; nos NPN) • A estrutura dos TJB permaneceu quase inalterada desde os
anos 60. Os melhoramentos tecnológicos desencadeados pelos processos CMOS têm também sido usados para melhorar os processos bipolares:
• Low defect epitaxy • Ion implant
• Plasma etching (dry etch) • LOCOS
• Polysilicon layers • Improved lithography
Sequência
Processo Bipolar
• Difusão n+ para o buried layer (diminui a resistência do colector) Buried layer Buried layer • Crescimento epitaxial n n n+ n+
Sequência
Processo Bipolar
Buried layer
• Difusão p para realização da base
Buried layer
• Difusão p+ para isolamento entre dispositivos
n n
n+
Sequência
Processo Bipolar
Buried layer
• Metalização
Buried layer
• Difusão n+ para realização do emissor e do contacto ao colector
n n
n+
Transístor NPN vertical
Processo Bipolar
Buried layer n n+ colector base emissorTransístor PNP horizontal
Processo Bipolar
Buried layer
emissor colector base
p p
n
NPN e PNP
Isolamento por junção
Processo Bipolar
• Os maiores avanços na redução das dimensões e aumento de densidade
decorreram de alterações na forma de efectuar o isolamento entre dispositivos.
• O isolamento tradicional (por junção) requeria uma difusão p+ profunda que invertesse toda a camada epitaxial n.
• A área por dispositivo era limitada não só pela resolução do processo mas tb/ pela difusão
lateral e pela dimensão da região de deplecção resultante.
• As técnicas actuais de isolamento eliminam as duas últimas limitações
A
A´
Oxide isolation
Processo Bipolar
• No final dos anos 70 foi introduzido o isolamento com SiO2. O nível epitaxial é corroído (wet anisotropic etch - KOH) selectivamente
com uma máscara de Si3N4.
• SiO2 é depositado ou feito crescer (ex. LOCOS) nos “Vs”.
• A base e o emissor formam-se na mesa grande e o contacto ao colector na mesa menor.
• Uma vez que não há difusão lateral nem região de deplecção a densidade pode subir muito (comparada ao isolamento por junção).
Trench isolation
Processo Bipolar
• Para aumentar mais a densidade usa-se trench etching.
• É aberto un sulco de 2 µm de largura e 5 µm de profundidade. • Antes do isolamento, a wafer tem três níveis: substrato p, buried
layer n+ e camada epitaxial n (colector).
• As paredes do sulco são oxidadas e o interior é preenchido com silício policristalino.
Auto-alinhamento
Processo Bipolar
• Auto-alinhamento: formação de várias regiões com uma
máscara única, eliminando as tolerâncias necessárias à utilização de múltiplas máscaras
• Uma máscara única é usada para defenir a área da base e emissor bem como dos contactos à base
• Os contactos p+ da base são auto-alinhados com as áreas de LOCOS e a sua implantação é feita antes da formação da base.
Auto-alinhamento
Processo Bipolar
• É efectuada implantação n+ para o contacto do colector
• O emissor é impantado ou difundido (usando poly n+ como fonte de difusão) através das mesmas aberturas no SiO2 usadas para a
Vantagens e inconvenientes
Processo BiCMOS
• Processo que combina TJBs e MOS no mesmo circuito
• Os transístores bipolares são usados para efectuar o drive dos nós que têm maiores capacidades associadas e por isso necessitam de maiores correntes para melhorar o desempenho. Ex: pads e sinais de um bus.
• Os transístores MOS, com maior densidade de integração e menor consumo, são usados para realização de células de memória e
para o processamento digital
• Os processos BiCMOS têm maior complexidade e requerem mais passos (máscaras e implantações)