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Enzimas para manipulação do DNA

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Academic year: 2021

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Manipulação do DNA

Uma vez que amostras puras de DNA tenham sido preparadas, o próximo passo

em um experimento de clonagem de genes é a construção de uma molécula de

DNA recombinante.

Para isso, o vetor e o DNA a ser clonado devem ser cortados em pontos específicos

e juntados de maneira controlada. As moléculas de DNA podem também ser

encurtadas, alongadas, copiadas em RNA ou em novas moléculas de DNA e

modificadas por adição ou remoção de grupos químicos específicos. Estas

manipulações podem ser conduzidas em tubo de ensaio e são o fundamento para a

clonagem de genes e estudos básicos da bioquímica do DNA, estrutura gênica e do

controle da expressão gênica.

Praticamente todas as técnicas de manipulação do DNA fazem uso de enzimas

que, dentro da célula, participam de processos essenciais como replicação e

transcrição do DNA, quebra de DNA estranho ou não desejado, reparo do DNA

mutado e recombinação de DNAs diferentes.

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Enzimas para manipulação do DNA

1. Nucleases são enzimas que cortam, encurtam ou degradam DNA. 2. Ligases são enzimas que ligam moléculas de DNA.

3. Polimerases fazem cópias de moléculas.

4. Modificadoras removem ou adicionam grupos químicos. 5. Topoisomerases introduzem ou removem DNA circular. Algumas enzimas tem atividades múltiplas (ex: polimerases). Existem ainda enzimas similares para moléculas de RNA.

Nucleases.

Degradam DNA quebrando as ligações fosfodiester que ligam um nucleotídeo ao outro adjacente na fita do DNA. Existem dois tipos.

Exonucleases: removem nucleotídeos um por vez de cada ponta da molécula de DNA.

Endonucleases: Quebram ligações fosfodiester internas na molécula de DNA. Neste grupo, existem enzimas específicas chamadas de endonucleases de restrição (enzimas de restrição) que clivam DNA dupla fita em sítios específicos de reconhecimento.

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Endonucleases de restrição.

A clonagem de genes requer que moléculas de DNA sejam cortadas de um modo preciso e de forma reproduzível. Cada molécula do vetor deve ser clivada em uma posição simples para abrir o círculo no qual o novo DNA será inserido. Se a molécula for cortada mais de uma vez, formará vários fragmentos separados e não será útil como vetor de clonagem.

Enzimas de restrição permitem o corte de um modo preciso e de forma reproduzível.

O descobrimento se deu no início dos anos 50 quando verificou-se que algumas linhagens de bactérias eram imune a infecção por bacteriófagos

Existem três (3) tipos de enzimas de restrição denominadas de tipo I, II e III. Os tipos I e III são complexas e tem um papel limitado na engenharia genética. O tipo II permite a clivagem do DNA apenas na seqüência de reconhecimento.

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Formação de uma

molécula de DNA

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Molécula de DNA de um plasmídeo circular

Clivagem com enzima de restrição

Molécula de DNA de um plasmídeo

linear com extremidades coesivas

DNA exógeno

Ligação covalente pela DNA ligase

Molécula de DNA plasmidial

contendo o inserto

Inserção em uma célula hospedeira

CONSTRUÇÃO DO DNA RECOMBINANTE

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ENZIMAS DE RESTRIÇÃO

Proteínas que reconhecem e clivam o DNA em pontos

específicos, geralmente em sequências de 4, 6 e 8 bases

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Digestão do DNA em laboratório.

Para clivar uma molécula de DNA são necessários alguns elementos, tais como, o

DNA, enzimas de restrição em condições ótimas para sua atividade, ou seja, pH,

concentração de sal, agente redutor (DTT), todos contidos no tampão, e temperatura

ideal.

A análise do resultado da clivagem pode ser realizada pela separação das moléculas

de DNA por eletroforese, sendo visualizada com corante específico (brometo etídio)

ou autoradiografia de DNA marcado radioativamente. Finalmente pode-se

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Mapeamento de sítios de restrição em uma molécula de DNA.

Outra parte da análise de restrição é a construção de um mapa de restrição para a molécula de DNA. Com esse mapa, pode-se selecionar as enzimas a serem utilizadas na manipulação da molécula de DNA. Para a construção do mapa são necessárias digestões simples e parciais.

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 Origem de replicação

 Genes para resistência a

antibióticos

Permite que a célula hospedeira cresça em meio seletivo

 Múltiplos sítios de clonagem

Permite a inserção de DNA exógeno

VETORES DE CLONAGEM: PRINCIPAIS

CARACTERÍSTICAS

Permite a auto-replicação, independente do cromossomo

Referências

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