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MARATONA DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE GOIÁS DIFERENCIAL SISTEMA DE ENSINO PROF. RICARDO ARRUDA

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Academic year: 2021

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MARATONA DE HISTÓRIA E

GEOGRAFIA DE GOIÁS

DIFERENCIAL SISTEMA DE ENSINO

PROF. RICARDO ARRUDA

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As afirmativas abaixo correspondes a diversos aspectos e

dimensões/fases da História e Geografia de Goiás. Assinale V ou F,

explicando o erro (F), quando for o caso:

1. O povoamento do território goiano, ao longo dos quatro últimos séculos, ocorreu de forma esparsa e irregular, respondendo, de maneira geral, ao impulso das atividades econômicas, com destaque para o ouro.

2. A cidade de Pirenópolis e a cidade de Anápolis originaram-se da atividade mineradora, no período colonial.

3. O surgimento da cidade de Goiás, antiga capital do Estado, foi resultado direto da necessidade de pouso para os tropeiros que se dirigiam para as áreas de mineração.

4. A cidade de Piracanjuba, localizada na microrregião do Meia Ponte, teve sua origem relacionada ao pouso de tropas, daí seu nome original “Pouso Alto”.

5. A cidade de Ceres, localizada no vale do São Patrício, teve sua origem relacionada à colonização agrícola.

6. Com o fim da mineração, no século XIX predominou na economia goiana a agricultura.

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• 7. Socialmente o século XIX em Goiás é marcado pela riqueza e urbanidade.

• 8. No período republicano, a causa separatista do Norte de Goiás voltou a se manifestar. O crescimento econômico das regiões Sul e Sudoeste, intensificado a partir da chegada dos trilhos no Estado, refletiu-se no aumento das diferenças regionais.

• 9. O movimento emancipacionista que pregava a ruptura com o sul, ganhou força em razão de que dos 32 deputados estaduais de Goiás à época a metade era originária da região norte do estado.

• 10. O movimento pela criação do Estado do Tocantins alcançou êxito na Constituição de 1988, em uma campanha de caráter suprapartidário liderada por Siqueira Campos.

• 11. Durante a República Velha, a política goiana foi marcada pelo controle do poder político por algumas famílias, destacando-se a família Bulhões e a família Caiado. A sustentabilidade do poder dessas famílias baseava-se nas classes médias urbanas das principais cidades goianas, como Catalão, Anápolis e a capital

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• 12. Desde os primeiros tempos da história de Goiás, a localização da capital constituía um problema. O primeiro governador de Goiás, Conde dos Arcos, já solicitava a mudança da capital de Vila Boa (cidade de Goiás) para Meia Ponte (Pirenópolis), em função do clima e da situação geográfica mais adequada ao desenvolvimento da região.

• 13. A transferência da capital da cidade de Goiás para Goiânia deu-se sem muita oposição, sobretudo em razão da grande habilidade política do interventor Pedro Ludovico Teixeira, que convenceu as lideranças locais e regionais a apoiarem integralmente a construção da nova capital.

• 14. O nome da nova capital foi escolhido através de concurso no jornal O Social, vencendo o nome Goiânia, que passa a designar o novo centro político do Estado. O novo município foi criado oficialmente em 1935, quando Pedro Ludovico nomeou Venerando de Freitas Borges como primeiro prefeito de Goiânia.

• 15. O apoio do governo federal de Getúlio Vargas foi essencial para efetivação do projeto de construção da nova capital (Goiânia), a qual passou a ser vista como um importante empreendimento político e econômico de caráter modernizador e um grande símbolo da Marcha para o Oeste.

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• 16. O avanço dos trilhos sobre o território goiano é resultante das transformações verificadas no cenário nacional, em especial a expansão da cultura da soja que tornou necessária a incorporação de novas regiões ao sistema capitalista nacional.

• 17. A implantação da Estrada de Ferro de Goiás foi o resultado do dinamismo da economia goiana no período, tanto em escala inter-regional como nacional, sobretudo a necessidade de ligação com as regiões do Norte e Nordeste do país.

• 18. O coronelismo é um dos temas clássicos da política goiana. O domínio político do coronel se expressava na posse de terras e de votos. Esse fenômeno só chegou em Goiás no começo do século XX.

• 19. A ampliação do número de eleitores, com a inclusão dos analfabetos, representou uma conquista republicana; no entanto, o controle político dos coronéis anulou essa conquista.

• 20. O fim da hegemonia da família Caiado na Primeira República foi o resultado de um tenso processo eleitoral que resultou na vitória das forças oposicionistas, representadas pela Aliança Liberal, em 1929.

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• 21. O coronelismo foi a expressão do poder local na Primeira República e apresentava-se como uma resposta à forte preapresentava-sença do Estado. O poder familiar e pessoal asapresentava-segurava a dominação tradicional, uma vez que inexistia uma ordem, propriamente, republicana. • 22. A partir de 1912, o poder em Goiás esteve concentrado nas mãos do domínio

familiar (Caiados), que gerava, além de deputados e senadores, leis que atendiam, sobretudo, aos interesses particulares.

• 23. A Revolução de 1930 alterou de forma significativa a experiência política republicana. Essas mudanças podem ser detectadas na vida política goiana, à medida que se percebe a presença da União fomentando medidas descentralizadoras e com pouca intervenção nos estados com o objetivo de romper com o domínio das antigas oligarquias.

• 24. A mudança da capital de Goiás para Goiânia causou grande impacto na economia e na sociedade goiana no período de 1930 a 1940, ao valorizar as terras do Mato Grosso Goiano, destituindo a antiga capital de sua importância política e econômica.

• 25. No início dos anos 1930, a comissão organizada para analisar um local adequado onde seria construída a nova capital de Goiás, escolheu o município de Campinas. Todos os fatores a seguir foram relevantes para a escolha de Campinas, EXCETO: abundância de recursos hídricos, topografia pouco acidentada, proximidade do traçado previsto da estrada de ferro e concentração demográfica elevada.

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• 26. O avanço das ferrovias está associado à expansão mineradora e transformou o ritmo da vida social local ao promover um novo padrão de urbanização capaz de atender aos segmentos industriais que se deslocaram para o sudeste goiano.

• 27. Com a atividade mineradora surgiram Vila Boa (Goiás) e Meia Ponte (Pirenopólis), considerados na atualidade, os mais ricos patrimônios históricos e arquitetônicos do Estado.

• 28. Pires do Rio teve sua origem ligada à estrada de ferro, enquanto Mara Rosa surge em função da rodovia Belém–Brasília.

• 29. Dentro do movimento da “Marcha para o Oeste”, Itumbiara é o exemplo mais representativo da implantação de colônias agrícolas.

• 30. O governo de José Ludovico (1955-58) destacou-se pela criação das Centrais Elétricas de Goiás S.A. (Celg) e pelo apoio à construção de Brasília, tendo desapropriado uma área de 4.300 alqueires para a construção da futura capital da República.

• 31. A ligação rodoviária entre o norte e o sul do Estado de Goiás foi viabilizada pela ação do Governo Federal, planejada no período de Getúlio Vargas e concluída no governo de Juscelino Kubitschek com a construção da rodovia Belém-Brasília.

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• 32. Na década de 1960, o intenso clima de disputa ideológica resultou no golpe que derrubou o governo de João Goulart, impondo um novo modelo político ao país. Em Goiás o governador Mauro Borges foi cassado por exigência dos setores conservadores que identificavam no planejamento econômico e no projeto de reforma agrária (combinado agrourbano de Arraias) influências “esquerdistas”.

• 33. A modernização da agricultura, especialmente a partir de 1970, causou profundas transformações no território goiano. A modernização da agricultura foi acompanhada de uma política que evitou a proliferação de problemas ambientais no estado.

• 34. A região Centro-Oeste, com destaque para o Estado de Goiás, passou por profundas transformações em sua dinâmica socioeconômica a partir de 1970, principalmente no que se refere à introdução da agricultura moderna, tendo a soja como principal produto agrícola cultivado na região.

• 35. O cultivo da soja, bem como o da cana-de-açúcar, vem contribuindo significativamente para a melhoria das condições de alimentação da população brasileira, sobretudo da parcela mais carente, tendo em vista o elevado valor protéico que apresentam e a destinação de maior parte da produção ao mercado interno.

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• 36. No estado de Goiás, a população das cidades começou a superar a população residente no campo na década de 1970. Dentre os fatores que explicam tal inversão está o êxodo rural. Esse fenômeno resulta, dentre outros motivos, de políticas que visam à concentração da propriedade rural nas mãos de poucos proprietários.

• 37. A construção de Brasília, no Planalto Central, provocou profundas transformações socioeconômicas no Estado de Goiás, por exemplo a redução da população total do Estado, em virtude da migração para o Distrito Federal.

• 38. Uma etapa importante da redemocratização em Goiás foi a realização das eleições diretas para governador em 1982. Foi eleito como governador de Goiás nessas eleições Iris Rezende.

• 39. Anápolis, pólo industrial e farmoquímico, sedia o mais estruturado distrito industrial do estado, chamado Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), e um porto seco, cujo objetivo é integrar o Centro-Oeste aos mercados nacional e internacional. • 40. Com elevado índice de urbanização, a região sudoeste (Rio Verde e Jataí) tem significativa participação nas exportações dos produtos agropecuários e da agroindústria.

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• 41. No século XX, Goiás perdeu parte do seu território com a criação do Distrito Federal e do estado do Tocantins.

• 42. O estado de Goiás tem seu território dominado pelo bioma Cerrado, considerado um dos mais ricos e ameaçados biomas do planeta. Em razão disso, diversas unidades de conservação foram criadas. Contudo, a maioria ainda não foi implantada, pois não possuem plano de manejo e apresentam problemas fundiários.

• 43. Proteger a biodiversidade, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais são objetivos das áreas de proteção ambiental.

• 44. O fogo é rotina no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Isso acontece principalmente no período de abril a outubro, quando ocorre a seca no Planalto Central. Mas a situação agrava-se no período de agosto a setembro.

• 45. As unidades de conservação do Brasil vêm protegendo integralmente a biodiversidade da destruição natural e da biopirataria.

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• 46. Nas últimas décadas, Goiás tornou-se um centro de atração populacional do país, motivada pela expansão da fronteira agrícola e do ressurgimento de um novo ciclo da mineração, entre outros fatores.

• 47. Os municípios de Pirenópolis, São Domingos, Goiás e Alto Paraíso destacam-se no cenário nacional por serem espaços de turismo histórico, ecológico e cultural.

• 48. Em Goiás também está localizado o lago artificial da Usina de Serra da Mesa, no Noroeste do Estado. Considerado o quinto maior lago do Brasil (1.784 km² de área inundada), é o primeiro em volume de água (54,4 bilhões de m³) e, formado pelos rios Tocantins, Traíras e Maranhão, atrai importantes atrativos turísticos para a região, com a realização de torneios esportivos e de pesca, além da geração de energia elétrica.

• 49. A expansão do setor sucroalcooleiro relaciona-se ao aumento do preço do petróleo, já que o álcool apresenta-se como substituto (ou complemento) para os combustíveis fósseis.

• 50. Os limites do Estado de Goiás são: ao norte com o estado de Tocantins; a leste com a Bahia e Minas Gerais; ao sul com Mato Grosso do Sul e São Paulo; a oeste com Mato Grosso.

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• 51. A modernização agrícola de Goiás, gera emprego especializado, ao

mesmo tempo em que contribui para o aumento do desemprego entre

trabalhadores com pouca qualificação.

• 52. A modernização da agricultura goiana prioriza o plantio de produtos

destinados à exportação, como a soja, em detrimento da produção de

alimento para o mercado interno, como o feijão.

• 53. O agronegócio investe em pequenas propriedades, pois seu objetivo é a

melhor distribuição de terras e de renda.

• 54. Goiás é privilegiado quanto à sua hidrografia. O Estado abriga as

nascentes dos rios formadores das três mais importantes bacias hidrográficas

do País: Bacia Amazônica, Bacia do São Francisco e Bacia do Paraná. O Estado

tem seu território inserido em quatro bacias. Além da do São Francisco, há a

do Rio Tocantins, do Rio Araguaia e do Rio Paranaíba.

• 55. O agronegócio e a modernização agrícola de Goiás impedem o êxodo

rural, na medida em que aumenta a produção e a produtividade agrícola.

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• 56. Em Goiânia grandes áreas urbanas da cidade pertencem a

especuladores

imobiliários que

aguardam

a valorização dos lotes

para colocá-los à venda.

• 57. Em Goiânia a população de baixa renda participa do mercado

imobiliário através da compra de lotes baratos na periferia, que podem

ser oriundos de loteamentos legalizados ou clandestinos.

• 58. A competição entre proprietários de terras, corretoras e

incorporadores imobiliários em Goiânia, contribui para o barateamento e

a regularização do uso do solo urbano.

• 59. Em Goiânia a expansão desordenada da cidade é motivada pela

aprovação de novos loteamentos pelo poder público, bem como pela

incapacidade de coibir a ocupação clandestina de áreas.

• 60. O Distrito Agroindustrial de Anápolis ganha maior dinamismo com a

incorporação de novos ramos industriais, exceto o farmacêutico,

concentrado em Goiânia.

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