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INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA

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Academic year: 2021

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INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA

Extensão das restrições impostas pela legislação para aquisição de terras por

estrangeiros às posses de imóveis rurais

PL 01053/2015 do deputado Claudio Cajado (DEM/BA) 3

Limitação para as taxas das operações com recursos dos Fundos Constitucionais de

Financiamento

PLS 00220/2015 do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB/PE) 3

Obrigatoriedade de reposição de peças

PL 01154/2015 do deputado Vinicius Carvalho (PRB/SP) 3

Embargo ou interdição de atividades e serviços essenciais exclusivamente por decisão

judicial

PLS 00195/2015 do senador Romero Jucá (PMDB/RR) 4

Regulamentação da licença-paternidade e criação do salário-paternidade

(2)

Acompanhe o dia a dia dos projetos no

LEGISDATA

Isenção de ICMS sobre o valor cobrado nas bandeiras tarifárias de energia elétrica

PLP 00062/2015 do deputado Fabio Garcia (PSB/MT) 5

Programa de Incentivo à Geração Distribuída de Energia Elétrica a partir de Fonte

Solar - PIGDES

PL 01138/2015 do deputado Fábio Faria (PSD/RN) 6

Concessão de pagamento adicional no mês de dezembro e piso equivalente a um

salário mínimo aos estagiários

PL 01141/2015 do deputado Jhc (SD/AL) 7

INTERESSE SETORIAL

Suspensão de PIS/Cofins sobre rações para peixes

PL 01151/2015 do deputado Deley (PTB/RJ) 7

Obrigatoriedade de instalação de elevador de maca nas novas edificações de uso

coletivo

PLS 00193/2015 do senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) 7

Necessidade de permissão para interromper a fabricação de medicamentos de uso

contínuo

(3)

REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA

DIREITO DE PROPRIEDADE E CONTRATOS

Extensão das restrições impostas pela legislação para aquisição de terras por

estrangeiros às posses de imóveis rurais

PL 01053/2015 do deputado Claudio Cajado (DEM/BA), que “Altera o art. 1° da Lei n° 5.709, de 7 de outubro de 1971”.

O projeto estende às posses de imóveis rurais por estrangeiros, decorrentes de contratos onerosos ou gratuitos, as restrições estabelecidas na lei que regula a aquisição de terras por estrangeiros no Brasil (Lei n° 5.709, de 7 de outubro de 1971).

De acordo com a Lei 5.709/71, a aquisição de imóvel rural por pessoa física estrangeira não poderá exceder a 50 módulos de exploração indefinida, em área contínua ou descontínua. As pessoas jurídicas estrangeiras só poderão adquirir imóveis rurais destinados à implantação de projetos agrícolas, pecuários, industriais, ou de colonização, vinculados aos seus objetivos estatutários. A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras, físicas ou jurídicas, não poderá ultrapassar a um quarto da superfície dos Municípios onde se situem, comprovada por certidão do Registro de Imóveis.

As restrições aplicam-se a pessoa jurídica brasileira da qual participem, a qualquer título, pessoas estrangeiras físicas ou jurídicas que tenham a maioria do seu capital social e residam ou tenham sede no Exterior.

INTEGRAÇÃO NACIONAL

Limitação para as taxas das operações com recursos dos Fundos Constitucionais de

Financiamento

PLS 00220/2015 do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB/PE), que “Altera a Lei Ordinária 10.177, de 12 de janeiro de 2001”.

Determina que a maior taxa a ser praticada em operações com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento será, ao menos, 2% (dois pontos percentuais) inferior às taxas praticadas pelas instituições financeiras federais em suas linhas de financiamento de longo prazo.

RELAÇÕES DE CONSUMO

Obrigatoriedade de reposição de peças

PL 01154/2015 do deputado Vinicius Carvalho (PRB/SP), que “Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Defesa do Consumidor para estabelecer a obrigatoriedade de manter em estoque componentes ou peças de reposição após cessada a comercialização de um produto”.

Determina que quando cessada a fabricação de produto, o fabricante e importador têm a obrigação de assegurar a oferta de peças de reposição pelo prazo de ao menos 10 anos, não podendo o prazo ser inferior a vida útil do produto.

(4)

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA



SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO

Embargo ou interdição de atividades e serviços essenciais exclusivamente por decisão

judicial

PLS 00195/2015 do senador Romero Jucá (PMDB/RR), que “Altera a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, para limitar ao Presidente da República e a Ministro de Estado a regulamentação de obrigações ou deveres dirigidos a particulares e para, em casos de serviços e atividades essenciais, submeter situações que ensejem embargo ou interdição a decisão proferida por autoridade judicial; altera a Lei nº 7.783, de 1989, para atualizar o rol desses serviços e atividades”.

A interdição ou o embargo de serviços ou atividades essenciais só pode ser feita por decisão judicial provocada por ação do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Ação para Interditar ou Embargar - na ação provocada pelo MPT caberá antecipação dos efeitos da tutela. O processo observará as medidas aplicáveis aos procedimentos cautelares do processo civil. Na decisão devem constar as medidas necessárias à continuidade do serviço ou atividade essencial.

Serviços ou Atividades Essenciais - são considerados serviços e atividades essenciais:

a) tratamento e abastecimento de água; produção, transmissão e distribuição de energia, independentemente de sua forma, fonte ou origem; produção e distribuição de gás e outros combustíveis;

b) assistência médica e hospitalar;

c) distribuição e comercialização de medicamentos e alimentos; d) funerários;

e) transporte coletivo aéreo, terrestre ou hidroviário; f) captação e tratamento de esgoto e lixo; limpeza urbana; g) telecomunicações;

h) guarda, uso e controle de substâncias radioativas e de equipamentos e materiais produtores, propagadores ou emissores de radiação ou de energia de origem nuclear;

i) processamento de dados e informações relacionados a serviços ou atividades essenciais; j) controle de tráfego aéreo, terrestre ou hidroviário;

k) compensação bancária;

l) aqueles sob regime de concessão de serviço público.

Competência dos Atos Normativos Trabalhistas - os atos normativos ou administrativos de natureza trabalhista que regulamentem deveres ou obrigações dirigidos a particulares serão adotados pelo Presidente da República ou por Ministro de Estado, por delegação do Presidente, salvo as competências expressas em lei. É proibida a delegação ou a subdelegação em que a competência seja expressamente indicada por lei a outra autoridade. Os atos anteriores à entrada em vigor desta determinação não serão prejudicados.

(5)



BENEFÍCIOS

Regulamentação da licença-paternidade e criação do salário-paternidade

PL 01099/2015 do deputado Expedito Netto (SD/RO), que “Acrescenta os arts. 473-A e 473-B à Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para regulamentar a licença-paternidade a que se refere o inciso XIX do art. 7º da Constituição Federal, e altera as Leis nº 8.212 e 8.213, ambas de 24 de junho de 1991, que dispõem, respectivamente, sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio e dá outras providências; e sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”.

Regulamenta a licença-paternidade e cria o salário-paternidade.

Altera a CLT para fixar o período da licença-paternidade em 15 dias consecutivos, para os pais que na data do nascimento, da adoção ou da obtenção de guarda judicial, estejam oficialmente casados ou em união estável comprovada com a mãe da criança.

Para as demais hipóteses, os prazos são:

5 dias consecutivos - para os pais que não estejam casados e não mantenham união estável comprovada com a mãe da criança;

10 dias consecutivos - em caso de falecimento da mãe, em se tratando de pai que não mantém união estável comprovada ou casamento com a genitora da criança, quando o pai não assumir a guarda da criança;

15 dias consecutivos - nos casos de união homoafetiva entre duas mulheres, sendo uma delas a mãe biológica ou em caso de adoção ou guarda de criança, em benefício daquela que não fizer jus à licença-maternidade; e

15 dias consecutivos - nos casos de união homoafetiva entre dois homens, sendo um deles pai biológico ou em caso de adoção ou guarda de criança, em benefício dos dois parceiros ou daquele que não fizer jus à licença-paternidade.

Veda a dispensa imotivada do empregado pelo prazo de 30 dias após o término da licença- paternidade.

Altera a Lei de Custeio da Previdência Social para estabelecer que a contribuição a cargo da empresa passa de 20% para 22% quando o salário-de-contribuição for o décimo terceiro salário.

Altera a Lei de Benefícios da Previdência Social para estabelecer que o salário-paternidade é devido a partir do décimo sexto dia de afastamento a contar da data do início da licença-paternidade.

INFRAESTRUTURA

Isenção de ICMS sobre o valor cobrado nas bandeiras tarifárias de energia elétrica

PLP 00062/2015 do deputado Fabio Garcia (PSB/MT), que “Altera a Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, que dispõe sobre o imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, e dá outras providências. (LEI KANDIR)”

Altera a Lei Kandir para determinar que o ICMS não incide sobre o adicional de energia cobrado por ocasião das bandeiras tarifárias de energia elétrica amarela e vermelha.

(6)

Programa de Incentivo à Geração Distribuída de Energia Elétrica a partir de Fonte Solar

- PIGDES

PL 01138/2015 - Fábio Faria (PSD/RN), que “Institui o Programa de Incentivo à Geração Distribuída de Energia Elétrica a partir de Fonte Solar - PIGDES e altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 200”2.

Institui o Programa de Incentivo à Geração Distribuída de Energia Elétrica a partir de Fonte Solar (PIGDES).

Definições legais:

Distribuidoras - concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica.

Geração Solar Distribuída - central geradora de energia elétrica a partir de fonte solar com potência instalada menor ou igual a 1000 (mil) quilowatts (kW), conectada na rede da distribuidora por meio de instalações de unidade consumidora.

Sistema de Compensação de Energia Elétrica - sistema no qual a energia ativa injetada por unidade consumidora com geração solar distribuída é cedida à distribuidora e posteriormente compensada com consumo de energia elétrica ativa ou remunerada por seu crédito.

Adesão ao Sistema - a unidade consumidora poderá aderir ao sistema de compensação de energia elétrica conforme regulamento. Excluídos aqueles consumidores com carga igual ou maior que 10.000 kW, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kV, que podem optar por contratar seu fornecimento, no todo ou em parte, com produtor independente de energia elétrica.

Máxima potência instalada - a potência instalada da geração distribuída participante do sistema de compensação de energia elétrica fica limitada à carga instalada ou à máxima demanda contratada, conforme a classe do consumidor.

Faturamento do consumo de energia elétrica - o consumo de energia elétrica das unidades consumidoras cadastradas no sistema de compensação de energia elétrica a ser faturado pelas distribuidoras, corresponderá à diferença entre a energia consumida da rede elétrica e a energia nela injetada. Caso o montante de energia mensal injetado pela unidade consumidora seja maior que o consumido, a energia excedente gerará crédito de energia ativa a ser utilizado pela unidade consumidora ou outra unidade consumidora de mesma titularidade em até doze meses após a data do faturamento.

Remuneração pela energia não consumida - os créditos de energia ativa existentes após 12 meses da data do faturamento serão remunerados conforme valores estabelecidos pelo Poder Executivo, sendo no mínimo o valor da tarifa de energia da distribuidora correspondente à unidade consumidora. Os valores pagos pelas distribuidoras às unidades consumidoras serão custeados pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

(7)

INFRAESTRUTURA SOCIAL



EDUCAÇÃO

Concessão de pagamento adicional no mês de dezembro e piso equivalente a um salário

mínimo aos estagiários

PL 01141/2015 do deputado Jhc (SD/AL), que “Altera o art. 13 da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, para conceder aos estagiários os direitos que especifica, e dá outras providências”.

Assegura ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a um ano: a) pagamento adicional no mês de dezembro correspondente ao valor da bolsa ou de outra forma de contraprestação; b) bolsa ou outra forma de contraprestação em valor igual ou superior a um salário mínimo.

INTERESSE SETORIAL

AGROINDÚSTRIA

Suspensão de PIS/Cofins sobre rações para peixes

PL 01151/2015 do deputado Deley (PTB/RJ), que “Altera a Lei nº 12.350, de 22 de dezembro de 2010, para estender a suspensão da cobrança da Contribuição para o PIS/PASEP e da CONFINS sobre as rações para peixes e os insumos destinados às suas preparações, e para conceder crédito presumido das contribuições à pessoa jurídica exportadora de pescados em relação aos insumos e rações adquiridos no mercado interno”.

Suspende o pagamento do PIS/Cofins sobre rações para peixes, bem como sobre os insumos vegetais destinados a sua produção.

Determina ainda que os produtores de peixes poderão descontar do PIS/Cofins crédito presumido sobre o valor da ração.

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Obrigatoriedade de instalação de elevador de maca nas novas edificações de uso

coletivo

PLS 00193/2015 do senador Cássio Cunha Lima (PSDB/PB), que “Altera a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que trata da acessibilidade para pessoas com deficiência, para estabelecer a obrigação de que todas as novas edificações de uso coletivo disponham de elevadores com capacidade de transportar pessoas em maca”.

Obriga a instalação de, pelo menos, 01 (um) elevador de maca nos novos edifícios públicos ou privados de uso coletivo.

(8)

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Necessidade de permissão para interromper a fabricação de medicamentos de uso

contínuo

PL 01135/2015 do deputado Chico D'Angelo (PT/RJ), que “Dispõe sobre cessação ou interrupção da fabricação de medicamentos de uso contínuo ou continuado e dá outras providências”.

Determina que os fabricantes de medicamentos de uso contínuo ou continuado, sem similar, equivalente ou genérico no mercado só poderá cessar a fabricação desses medicamentos com autorização do Ministério da Saúde.

A cessação da produção será autorizada mediante a indicação de empresa em operação no país, com capacidade de continuar a produção ou quando a empresa requerente abdique dos direitos que detenha sobre a medicação.

Em caso de interrupção temporária, o pedido de autorização deverá estar instruído com a indicação da empresa que irá assumir a produção pelo tempo que durar a interrupção.

Cabe ainda ao Poder Executivo fixar as demais regras para o procedimento, inclusive penalidades.

INFORME LEGISLATIVO | Publicação Semanal da Confederação Nacional da Indústria - Unidade de Assuntos Legislativos - CNI/COAL | Gerente Executivo: Marcos Borges de Castro | Gerente Executivo Adjunto: Godofredo Franco Diniz | Gerente de Informação e Estudos: Frederico Gonçalves Cezar | Coordenadora de Informações Legislativas: Brenda Parada Granados | Informações técnicas e obtenção de cópia das proposições pelo telefone (61) 3317.9060 ou pelo e-mail: informe.legislativo@cni.org.br | Endereço: Setor Bancário Norte Quadra 1 Bloco C Edifício Roberto Simonsen CEP 70040-903 Brasília, DF | Autorizada a reprodução desde que citada a fonte.

Referências

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