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DECRETO Nº DE 22 DE OUTUBRO DE O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso de suas atribuições legais, D E C R E T A: CAPÍTULO I

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DECRETO Nº 18.4 31 DE 22 DE OUTUBRO DE 2013.

Regula menta o procedime nto admi-nistra tivo pa ra fins do disposto no art. 138, § 1º, inc. I, II e III da Lei Complementar nº 434, de 1º de de-zembro de 1999, com a re dação da-da pela Lei Complementar nº 646 , de 8 de outubro de 2010.

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso de su-as atribuiçõe s le ga is,

D E C R E T A:

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GE RAIS

Art. 1º Este Decreto regu lamenta a destinação de área s para equipamentos públicos comunitá rios e m parcelamento do solo pre vista no art. 138, § 1º, incs. I, II e III da Le i Complementar nº 434, de 1º de de -zemb ro de 1999, com a redação dada pela Lei Complementar nº 646, de 8 de outubro de 2010 .

Art. 2º Nas hipóteses da destina ção pública de á rea na pró-pria gleba ser considerada inade quada à finalidade pública, em função das caracte rísticas urbanísticas e ambientais ou dos e quipamentos públi-cos comunitá rios p re vistos na gleba não atingirem o percentual e xigido, poderá ser consid erada a con ve rsão de área pública, na forma prevista pelos incs. I, II ou III do § 1º do a rt. 1 38 da Lei Complementar nº 434, de 1999.

§ 1° Os crité rios técnicos de motivação pela con versão da destinação de á re as públicas no pa rcelamento do solo pre vistas no “ca -put” deste a rtigo se rão ind icados pe las Secreta ria s compe tentes.

§ 2° A deliberaçã o da conve rsão d eve rá se r motivad a pela Comissão que deferila, e as ra zões devem con star no parece r de apro

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-2 va ção do Estudo d e Viabilidade (EVU) a se r ane xado a o exped iente úni-co.

Art. 3º A definição pelas Comissões das hipótese s de conve r-são de que trata este Decreto con siderará a ca rência de equipamentos público s e comun itários e xistentes no entorno, obse rvado o ra io de abrangên cia do s re spectivos e quipam entos definidos por cada Secreta ria.

Parágrafo único. Caberá à Secreta ria Municipa l de Urbanis-mo (SMUrb ) compatibilizar a s necessidades apontadas e emitir manifes-tação com o conteúdo desta análise, dando preferência à Unidade de Es-trutura ção Urbana (UE U) na qual o e mpreendimento está inse rido.

Art. 4º Caberá à Unidade de A valia ção de Imó veis (UAI), da Secreta ria Mun icip al da Fa zenda (SMF), a elabo ração d o laudo de a va lia-ção da área pública a ser con vertida.

§ 1º A UAI, da SMF, de ve rá observar o pra zo má ximo de 60 dias (sessenta) pa ra a conclu são do respectivo laudo, a partir do reque -rimento deste, pe la Comissão .

§ 2º O pra zo de va lidade do laudo de ava lia ção se rá de 12 (do ze) meses, a contar da data da sua emissão, após e ste período de verá have r no va a va lia ção, mediante re qu erimento do Escritório Ge ral de L i-cenciamento e Regularização Fund iária (EGLRF), da Secretaria Municipa l de Gestão (S MGes).

§ 3º O laudo de ava lia ção deve rá ser en viado à Co missão competente, que d eve rá ane xa r o me smo aos pro cesso s administrativo s filhotes das Secretarias afins e informar ao requeren te o valo r definido naquele do cumento.

§ 4º O requerente terá um pra zo de 15 (qu in ze ) dias para contestar o laudo de ava lia ção e a contestação aprese ntada deve rá se r anexada ao e xpediente único e aos processos admin istra tivos filhote s das Secreta rias afins.

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3 CAPÍTULO II

CONVE RSÃO DE Á REA PÚBLICA E M TERRENOS URBA NIZA DOS

Art. 5º Pa ra a aná lise da con ve rsão d e área pública no parce -lamento do solo em terrenos, de ve rã o ser obse rvados o s segu intes re qui-sitos ao s terrenos ofertados:

I – a área p roposta deve comporta r equipamento púb lico co-munitário, atenden do aos seus condicionantes u rban ísticos e ambientais; e

II – a área objeto de análise de ve rá ter matrícu la atualizada, le vantamento planialtimétrico e laudo de cobertura vegetal, observado, para o levantamento planialtimétrico, o disposto no Decreto nº 12.715, de 23 de março de 20 00.

Art. 6º Para delib erar sob re a opção de conve rsão em terre -nos a área se rá a nalisada sob o ponto de vista u rban ístico e ambienta l, conside rando a equivalên cia entre a área a ser doada dentro dos limite s do empreendimento em comparação à área su ge rida pe lo re querente.

§ 1º Se a área for considerada impró pria para a imp lantação de equipamentos p úblico s comunitá rio s, se rá indeferida a proposta.

§ 2º Estando a área proposta apta à implantação de equipa -mentos público s comunitário s, a Co missão competente encaminhará à UAI, da S MF, pa ra elaboração do laud o de ava lia ção.

Art. 7º O licencia mento da obra do empreendimento objeto do EVU ficará condicionado à apresentação da matrícu la do terreno com destinação púb lica em nome do Município.

CAPÍTULO III

CONVE RSÃO DE Á REA PÚBLICA EM OB RAS OU SE RVIÇOS

Art. 8º Na hipóte se de con ve rsão d e área pública em obras ou serviços a S MUrb e a Secretaria Municipal de Gove rnança Loca l (SMGL ) de verão a nalisa r a possibilid ade de implantaçã o dos e quipamen-tos públicos a sere m recebidos na forma do inc. II do § 1º do art. 138 do Plano Diretor de Desen vo lvimento Urbano e Ambiental (PDDUA ),

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priori-4 zando as imediações do empreend imento cuja con ve rsão de á rea em equipamentos ou serviços foi deferida , observado s os se guin tes critérios:

I – posição geo gráfica em rela ção à UEU em que se in sere o empreendimento;

II – o raio de ab ra ngência dos e quip amentos definidos por ca -da Secreta ria;

III – demandas da comunidade a serem apresentada s pela SMGL; e

IV – outros crité rio s técnicos a se rem definidos no âmbito do Sistema de Plane ja mento, das Comissões ou das re spectivas Se creta ria s. Art. 9º O tipo de destina ção e o lo cal onde será aplicado o percentual de doação serão p re viame nte indicado s na etapa de EVU.

Parágrafo único. O loca l de ve rá ser a valiado na eta pa de EVU, sendo observado s os condicio nantes urban ístico s e ambientais, os re quisitos do art. 5º deste Decreto, bem como estar apto a receber o equipamento público comunitário a qu e se propõe.

Art. 10. Caberá à Secretaria que re ceber a obra ou serviço pro viden cia r a documentação para fins de aprova ção e licenciamento do respectivo e qu ipamento público, bem como responsab ilizar-se pela pre vi-são orçamentária de custeio para o funcionamento deste, sendo de res-ponsabilidade do empreendedor a execução do projeto apresentado pela Secreta ria demand ante.

Parágrafo únic o. Na hipóte se de se rem necessários e studos, laudos, le vantame ntos ou projetos, p oderão estes ser a presentados pelo empreendedor, observadas as espe cificações definida s pelas Secretarias respectivas, poden do ser dedu zido s d o valo r correspond ente à con ve rsão do imó vel em moeda, os custo s re spectivos.

Art. 11. No p ra zo de 60 (se ssenta ) dias após o receb imento do Laudo de A va liação definitivo pelas Secretarias co mpetentes, a Co -missão emitirá pa recer e specífico, no qua l consta rá documentação deta-lhando as obras ou serviços a se rem efetuados, conforme descrito no § 4º deste artigo.

§ 1° As obras ou serviços menciona dos no “caput” de ste arti-go se rão rea lizada s pelo va lor estabelecido no laudo da UAI, da SMF,

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5 acrescido de ju ros equivalente s à ta xa referencia l do S istema Especia l de Liqu idação e de Custódia (SELIC) para título s federais, ou outra que ve -nha a substitu í-la, com capita liza ção simples, ou de ju ro s de 1% (um por cento), o que for maior, a conta r do mês segu inte da data de sua emissão até a data da ediçã o do Termo de Conve rsão de Á rea Pú blica (TCAP ).

§ 2° Caberá a Un idade de Arre cada ção (UA R), da Célula de Gestão Tributá ria (CGT), da S MF a atualiza ção do va lor do laudo de a va -liação, atra vé s de requerimento eletrô nico.

§ 3° A Comissão competente deve rá dar ciência do parece r ao reque rente e após sua ciência e concordância, o exped iente de verá ser en viado à PGM para elabo ração d o TCAP.

§ 4º Cabe às Secretarias que receb erem a obra ou se rviço, pro viden cia r a se guinte documentaçã o:

I – projeto básico;

II – orçamento da o bra ou se rviço; e

III – crono grama físico -financeiro da exe cução da obra ou ser-viço.

§ 5º Caso a docu mentação de competência das Secretarias não seja pro videnciada no pra zo esp ecificado, a con versão de áreas pú-blica s ocorrerá automaticamente com a aplicação do in c. III do § 1º do art. 138, da Le i Co mplementar nº 434, de 1999.

§ 6º o prazo a que se refere o “caput” deste artigo pode rá ser prorro gado, a critério da Comissão.

§ 7º Em ca sos e xcepciona is pode rá ser definida obra o u ser-viço com orçamento estimativo, cujo va lor tota l se rá co nsiderado limite máximo e in cumbido o empreendedor de e labora r os e studos e p roje tos necessários a e xecução da mesma.

§ 8º Na hipótese pre vista no § 7º deste artigo os p rojetos e orçamentos se rão va lidado s pela Secreta ria demandante e no caso do orçamento resulta r em valo r inferior a o lim ite definido, a diferença de ve rá ser con vertida em moeda corrente na cional.

Art. 12. Quando for o caso, deve rá ser efetuado o procedi-mento administrativo de apro va ção do projeto urban ístico ou arquitetôn ico

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6 do equ ipamento público comunitá rio de forma concomita nte à elabo ração do TCAP.

§ 1º Nesta etapa, caberá à Se creta ria que re ceber a o bra ou serviço pro videnciar a documentação para fins de aprova ção do projeto urban ístico ou a rqu itetônico do e quipa mento público com unitário.

§ 2º As e tapas o brigató ria s de ap ro va ção dos e qu ipa mentos público s comunitá rios, quando for o caso, tramita rão co m prioridade e se-rão vinculada s à tramitação das Comissões.

§ 3° A Se creta ria que recebe r a ob ra ou se rviço fica rá res-ponsáve l pelo aco mpanhamento da tramitação do pro cedimento adminis-trativo de apro vaçã o até a emissão da Carta de Hab itaçã o (Hab ite-se).

Art. 13. Na hipóte se de ampliação o u reforma de equip amen-tos públicos cuja construção não seja re gula r, adota r-se-á o que se gue:

I – as ampliações ou reformas que contemplem áreas de até 250m² em equipamentos públicos o u comunitários p ré - e xistentes se rão conside radas de n ature za simple s, d ispensando a re gulariza ção do p rédio a ser ampliado ou reformado.

II – para as reformas ou ampliações em escolas públicas e instituiçõe s de edu cação infantil com unitárias, bem com o os equ ipamen-tos comunitá rios lo calizados em área s irre gula res, adota -se o dispo sto no art. 13 da Lei Com plementar nº 544, de 26 de janeiro de 2006.

III – nos próp rios d e escolas municipa is e in stitu ições de edu-cação infantil com unitárias a s construções de e quipam entos complementares na mesma área serão ap ro vada s mediante p rojeto próprio, d ispen -sada a re gula rização do anterio rmente edificado.

§ 1º Ficará sob a responsab ilidade da Secretaria que re cebeu o equipamento re gulariza r a edifica ção existente.

§ 2º A pré-existên cia se rá decla rada pelo Responsá ve l Técni-co da Secreta ria b eneficiária.

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7 CAPÍTULO IV

DA FORMAL IZA ÇÃ O E FIS CALIZA ÇÃ O DOS TERMOS DE CONVERSÃO DE ÁREA S PÚBLICAS

Art. 14. O TCAP é o instrumento juríd ico no qua l ficarão ex-plícitos os re qu isitos da conve rsão d e áreas públicas no parcelamento do solo u rbano, bem como as condições estabelecidas pa ra tanto.

§ 1° A apro vação do Parcelamento d o Solo fica condicionada à assinatu ra do TCAP.

§ 2º O licen ciame nto da obra fica condicionado à assinatura do TCPA, inclusive nos casos em que não há parcelamen to do solo.

§ 3º O TCAP, que deve rá se r in stru mentalizado media nte re-gula r p roce sso ad ministrativo, que o bserva rá o contra ditório e a ampla defesa, será constitu ído como título exe cutivo , nos te rmos do art. 585, inc. II, do Cód igo de Proce sso Civil, pelo valo r da con ve rsão, acrescido da atualiza ção e e ncargos de mo ra.

§ 4º Para fins de atualiza ção do valor do TCAP, para efeitos do que trata o “ca put” deste artigo, será ap licada a ta xa referencial do SELIC, ou outra que venha a substitui-la, com capita lização simples, ou de juros de 1% (um por cento) ao mês, o que for maior, a partir do primei-ro dia do mês subsequente ao do ve ncimento; e no mês em que o paga-mento estive r send o efetuado será de 1% (um por cento).

§ 5º Os TCAP de verão pre ve r, com base no que d ispõe o Có-digo Civil Bra sileiro (CBB ), nos arts. 408 e seguinte s, a cláusu la penal de 10% (de z po r cento ), que in cid irá sobre o va lo r inte gral d a con versão, devidamente atualiza do na forma do § 2º do art.13, por descumprimento to -tal ou parcial da s obrigaçõe s assu midas pelo empre endedor, de vendo, esse renuncia r e xp ressamente ao disp osto no art. 414 do CCB.

Art. 15. A responsabilidade pela emissão da ordem de início e acompanhamento do andamento dos serviços e emissão do termo de recebimento e da Secreta ria beneficiária e a defin ição de eventua l d ife-rença de va lor entre o laudo de avalia ção e a obra deve estar pre vista no TCAP, cabendo ao empreendedor a re spectiva quita ção.

Art. 16. Cabe à P rocu radoriaGe ral do Município (PGM) ela -borar e monitora r o cumprimento dos TCAPs.

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8 Parágrafo único. De verá a PGM ane xa r ao e xpediente único, disponib iliza r na “Internet” e en via r cópia do TCAP de vidamente assinado para que as Secretaria s beneficiá rias e a S MUrb a companhem o seu cumprimento.

Art. 17. Em caso de descumprimento dos pra zos e ob rigações pre vistos no TCAP deve rá se r se gu ido o segu inte p rocedimento:

I – a comissão, atravé s da sua secre taria, ce rtifica rá a situa -ção de inadimplem ento das cláusu las da Conve rsão, an exando documen-tos relativos à análise ou visto ria, qua ndo for o caso, e pro viden cia rá junto à S MF a atualização do va lor do T CAP e en caminhará à PGM pa ra ela -boração da notifica ção;

II – o empreendedor se rá notificado da condição de in adim-plemento, sendo, também, concedido o prazo de 15 (qu inze dia s) dia s pa-ra apre sentação de defesa pepa-rante a Comissão;

III – apre sentada a defesa, o exped ie nte será en caminh ado à Comissão pa ra deliberação;

IV – no caso de a ceitação da s ra zõe s e propo stas do e mpre-endedor, será o e xped iente encamin hado à PGM para a elaboração de aditivo ao TCAP, com a concessão e imposição de no vo s pra zo s e cond i-ções para o cump rimento das obriga i-ções, nos termos da orienta ção da decisão admin istrativa;

V – no caso de não aceita ção das ra zões que inte gra ram a de-fesa, o empreendedor será intimado d a decisão e do pra zo de 15 (qu in ze ) dias para recu rso a dministrativo, dirigido ao EGLRF, da S MGes;

VI – em caso de in deferimento do recurso pelo Secretario Mu-nicipa l de Urbanismo ou não apresentado recurso no prazo, o e xped iente deve rá ser encam inhado ao EGLRF, da SMGes, para providenciar junto à SMF a inscrição e m divida ativa não tributá ria ; e

VII – com a inscrição do débito em dívida ativa não trib utária, terão in ício os p ro cedimentos de cobrança p re vistos na le gislação perti-nente.

Art. 18. Após a apro vação dos p ro jetos e a assinatu ra do TCAP, cabe à Secretaria que recebe r o equipamento:

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9 II – fiscaliza r o andamento da obra, de acordo com o crono-grama pré-e stabelecido, atra vés de visto ria s periódica s na e xecução das obras, podendo, p ara tanto, acessar o local de e xe cução, re quisita r do-cumentos e especificações técnica s, bem como convocar o Responsá vel Técnico para e scla recimentos.

III – emitir relató rios referentes às visto ria s periódicas, os quais de vem se r an exados ao e xpedie nte único do empre endimento;

IV – informar, imediatamente após a vistoria, a PGM sobre o não cumprimento dos crono gramas estabelecido s bem como de obras ou serviços e xecutado s em discordân cia com o projeto apro vado pe lo Muni-cíp io.

V – receber a ob ra e emitir o s Termos de Receb imento Pro vi-sório e Definitivo; e

VI – reque re r e a companhar proce sso de emissão de Habite - -se da ed ificação, quando for o caso.

Art. 19. Após a a ssinatu ra do TCAP cabe ao exe cutan te ou empreendedor:

I – e xecuta r a obra em conformidade com o inc. II deste artigo, no que coube r;

II – e xecuta r a obra observando às n ormas técn icas ed ilícias; III – assumir a Responsabilidade Técnica pe la e xecu ção da obra;

IV – re colhe r Anotação de Respon sa bilidade Técnica (A RT) ou Registro de Respo nsabilidade Técnica (RRT) pela e xecu ção da obra.

Art. 20. Para os fins deste De creto não se admitirá co mple-mentação monetária pela ale gação d e ele vação do valor da obra, bem como obra inacaba da.

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10 CAPÍTULO V

CONVE RSÃO DE Á REA PÚBLICA E M MOEDA CORRE NTE NACIONAL

Art. 21. Para fins da con versão em m oeda corrente nacional o va lor do laudo de ava lia ção de ve rá ser quitado em até 15 (quin ze) dias a contar da data de sua emissão; a pa rtir do mês segu inte da data de qu i-tação, o valo r se rá acrescido de juro s equivalente s à taxa referencia l do SELIC para título s federais, ou outra que venha a substituí-la, com capi-taliza ção simple s, ou de juros de 1% (um por cento) ao mês, o que for maior.

Art. 22. A responsabilidade pela e xpedição das guia s para o pagamento da con ve rsão em moeda de área de de stina ção pública é da UAR, da CGT, da SMF, cabendo a e sse ó rgão controla r a entrada deste s recu rsos da con ve rsão e a sua destin ação ao Fundo Mu nicipa l respectivo ficará a ca rgo da Controlado ria Ge ra l do Município (CGM), da S MF.

Art. 23. A ap ro va ção dos p rojeto s d e parce lamento do solo onde haja a con ve rsão em moeda co rrente naciona l de área de destina -ção pública ficará condicionada à co mpro va-ção, no e xp ediente único, do pagamento da guia de arre cadação.

Art. 24. Pa ra assegu rar a efetiva implantação dos e qu ip amen-tos públicos e co munitário s ob jeto da con versão em moeda corrente de área de destinação pública a SMF de verá encaminha r às Comissõe s, para ciência, relató rio semestral do s pa ga mentos oriundos d e con versão em moeda corrente na cional de á reas de destinação púb lica nos parce lamen-tos de solo.

§ 1º A Comissão emitirá parece r específico dando ciê ncia do relató rio ao s seus membros.

§ 2º Com ba se no relató rio emitido pe la S MF, a SMUrb d eve rá encaminhar, anualmente, até o dia 30 de junho, o plano de aplicação dos recu rsos ao Con selho Mun icipal de Desen vo lvimento Urbano Amb iental (CMDUA ).

§ 3º O plano de aplica ção dos recu rsos o riundos da conve r-são em moeda corrente de área de destinação púb lica no s parcelamentos de solo pre visto n o § 2º deste artigo deve rá ser realizado com a oitiva pré via das Secreta rias Mun icipais en vo lvidas e formalizado documental-mente no respectivo exped iente único .

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11 CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 25. O Habite -se do empreendimento do EVU cuja desti-nação de área pú blica foi con ve rtid a nos termos do presente Decreto, somente poderá ser e xpedida após a ve rifica ção e compro vação no e xpe -diente único do pagamento total, da conve rsão em moeda de área de des-tinação pública, da conve rsão em terrenos urbanizado s ou da realiza ção de urbanização de obras de la ze r, be m como do cumprimento integral das obrigaçõe s constan tes no TCAP.

Art. 26. Cabe rá à secretaria da Co missão responsá ve l pela apro vação do p roje to, a comunica ção à Unidade de Pa rcelamento do Solo e Detalhamento (UPSD), da SMUrb, que deverá manter registro atualiza-do de todas as recompras rea lizadas.

Art. 27. A destina ção de áreas públicas pre vista s no a rt. 2º, incs. I e II deste Decreto rea lizadas d e modo dive rso su jeitará os servido -res à -responsab ilização funcional.

Art. 28. Este Decreto entra em vigo r na data da sua publica -ção.

Art. 29. Ficam re vogados o s Decreto s n.: I – 15.170, de 4 de maio de 2006; e

II – 18.143, de 27 de dezembro de 2012.

PREFEITURA MUNICIPAL DE P ORTOALEGRE, 22 de ou tubro de 2013.

Sebastião Melo,

Prefeito, em e xercício. Registre -se e pub lique-se.

Urbano S chmitt,

Referências

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