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CONCEITOS A EXPLORAR. Drogas e substâncias químicas. Estruturas químicas. Direito: Estado e aplicação da lei. Ética: moral e valores sociais.

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Academic year: 2021

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Texto

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CONCEITOS A EXPLORAR

Drogas e substâncias químicas. Estruturas químicas.

Gramática das orações e do texto: tempo verbal, uso de pronomes, uso adequado da pontuação.

Coesão e coerência textual: uso de conectivos, encadeamento das idéias no texto.

Linguagem oral: pronúncia correta das palavras, expressões específicas.

Direito: Estado e aplicação da lei. Ética: moral e valores sociais.

uímica

Q

ilosofia

F

nglês

I

COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER

uímica

Q

Articular o conhecimento científico e tecnológico numa

perspectiva interdisciplinar.

Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia.

Escolher o registro adequado à situação na qual se processa a comunicação e o vocábulo que melhor reflita a idéia que se pretende comunicar.

Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral e/ou escrita.

Utilizar as estratégias verbais e não-verbais para compensar as falhas, favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de produção e leitura.

Ler os textos, as reportagens e os artigos de modo significativo selecionando os argumentos mais importantes sobre o tema.

ilosofia

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nglês

I

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INTERFACE COM OUTRAS DISCIPLINAS

Ação das drogas sobre o organismo. Neurotransmissores.

Drogas naturais e plantas alucinógenas. Anabolizantes.

Narcotráfico.

Dependências químicas legais e ilegais.

iologia

B

ducação

Física

E

eografia

G

ociologia

S

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Q

uímica

José Carlos de A. Bianchi

Filhos da dr

O uso de drogas para aliviar dores, curar doen-ças e até mesmo promover estados eufóricos está registrado na história das mais antigas civiliza-ções. Assim as drogas medicinais têm suas ori-gens no conhecimento acumulado durante milha-res de anos.

A maconha, tirada do cânhamo, já era em-pregada na Índia e no Oriente Médio em épocas remotas. A cocaína é extraída das folhas da coca, que muito antes da chegada dos brancos eram mascadas pelos povos andinos para diminuir a fadiga provocada pelas elevadas altitudes. Para os antigos habitantes da América Central, o con-sumo de mescal tinha fins religiosos. A morfina é um alcalóide do ópio (extraído da papoula), uti-lizado na China antiga e também, segundo al-guns estudiosos, pelos babilônios, há cerca de 5 mil anos.

O que são drogas?

Drogas são substâncias – obtidas de plantas ou sintetizadas em laboratório – que, em princípio, se destinam ao uso terapêutico. Contudo, também podem causar efeitos indesejáveis e, às vezes, im-previstos, mesmo se corretamente utilizadas.

Os organismos vivos processam basicamente água, alimentos e oxigênio, elementos dos quais depende a manutenção da vida. No entanto, o excesso de oxigênio pode causar uma intoxica-ção, ao desencadear a produção de substâncias oxidantes que destroem as células, e a privação do oxigênio pode conduzir rapidamente à morte. Algo semelhante acontece com a administração de certas drogas. Há uma dose planejada para efeito terapêutico, mas se ela for ultrapassada, o resultado pode ser um efeito tóxico ou estados fí-sicos e psíquicos alterados.

As pesquisas em busca de novas drogas procu-ram selecionar substâncias cuja margem de segu-rança seja a maior possível entre os resultados terapêuticos desejáveis (fármacos) e os indesejá-veis (tóxicos).

O trabalho do químico consiste em extrair da planta seus vários componentes, a partir de solventes como éter e álcool, para depois dividir o extrato assim obtido em frações e procurar iden-tificar qual delas contém o princípio ativo. De-pois analisa as propriedades físicas, químicas e medicinais do princípio ativo e seu potencial uso comercial.

O

uso da droga

O

esporte e a droga

Em 1896 foram realizados os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, na cidade de Atenas. Atribui-se ao seu principal defensor, o barão fran-cês Pierre de Coubertin, a famosa alegação de que “o que vale é competir”. Contudo, atualmente, entre os mais de 10 mil competidores provenientes de cerca de duzentos países, a máxima que parece vigorar é “vitória a todo custo”, ainda que em

para melhorar a performance.

Acredita-se que a morte do ciclista dinamar-quês Knut Jensen nos Jogos Olímpicos de Roma (1960) tenha sido provocada pelo uso de anfetamina. Outras drogas foram detectadas nos jogos subseqüentes, e o Comitê Olímpico Interna-cional (COI) apresentou, em 1995, uma lista de substâncias consideradas como drogas e,

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portan-○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Classe A: estimulantes – anfetaminas, cocaína, pseudoefedrina.

Classe B: narcóticos – morfina, heroína, metadona.

Classe C: agentes anabolizantes – esteróides que in-cluem os hormônios naturais testosterona e esteróides

sintéticos, como nandrolona e estanozolol.

Classe D: diuréticos – acetazolamida e espironolactona.

Outras: álcool, canabinóides, anestésicos lo-cais, anestésicos injetáveis, corticóides e betabloqueadores.

Substâncias de uso proibido

T

ipos de dependência

Embora as associações médicas procurem definir conceitos que estabeleçam limites entre dependên-cia física e psíquica, não se sabe exatamente onde fica essa fronteira.

O consumo de uma droga pode ser ocasional, para obter efeitos euforizantes; mas se passar a se repetir compulsivamente, ocorre a dependên-cia psíquica. Ao mesmo tempo, o organismo se adapta à presença da droga e cria um estado de equilíbrio ou dependência física.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) esta-belece o conceito de vício como:

[...] um estado de intoxicação periódico ou crôni-co, causado pelo uso repetido de uma droga, ge-ralmente por auto-administração, que traz como conseqüência prejuízos ao indivíduo e à socieda-de e que inclui em suas características: socieda-desejo com-pulsivo de consumir a droga e necessidade de obtê-la a qualquer custo; tendência ao aumento de dosagem; dependência psíquica (sempre) e de-pendência física (geralmente); na privação, síndrome de abstinência.

Principais drogas

causadoras de dependência

Estimulantes do sistema nervoso central

Anfetaminas. Substância química produzida ori-ginalmente para o tratamento da obesidade. Seu poder estimulante foi descoberto em 1928; co-meçaram a ser consumidas pelos militares, du-rante a Segunda Guerra Mundial, para manter prontidão constante e ânimo elevado. Duas va-riações químicas da anfetamina são os sintéti-cos metanfetamina (speed) e o ecstasy.

Cocaína. Extraída das folhas da coca, era usa-da como anestésico local. Tem efeito euforizante. Misturada com bicarbonato de sódio resulta no crack.

Alucinógenos. Albert Hoffman sintetizou em 1938 o LSD e, após ingerir uma pequena quan-tidade, descobriu seu potencial alucinógeno. A mescalina é um alucinógeno natural, obtida do mescal ou peiote, cacto do norte do México e sul dos Estados Unidos.

Maconha. Extraída do cânhamo, tem como prin-cípio ativo o tetrahidrocanabinol (THC).

Depressores do sistema nervoso central

Barbitúricos. De efeito anestésico, são indica-dos para as pessoas que sofrem de insônia. De-rivam do ácido barbitúrico, sintetizado a partir de uréia e ácido malônico.

Opiáceos. Drogas sedativas extraídas do ópio ou sintetizadas a partir de um de seus compo-nentes. Morfina e codeína são produtos extraí-dos da planta, enquanto a heroína é sintetizada.

Estimuladores do sistema nervoso central (estimulantes)

• Anfetaminas: anfetamina; metanfetamina (speed); ecstasy

• Cocaína

• Alucinógenos: LSD e mescalina • Maconha

Depressores do sistema nervoso central (calmantes)

• Barbitúricos

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Filhos da dr

I

nglês

Vera Barreira

Atividades

1. Discussão e tematização do documentário O objetivo desta atividade é explorar oral-mente o tema do vídeo: mães drogadas, seus filhos e aqueles que os ajudam.

• Após a exibição do vídeo, converse com os alunos a respeito do trabalho voluntá-rio apresentado no vídeo.

ATENÇÃO

Antes da discussão, apresente o vocabulário específico que ajudará o aluno a construir sua fala e seus argumentos.

• Deixe que os alunos falem e se posicionem livremente e proponha algumas questões para orientar o debate:

– O que as pessoas podem fazer para ajudar?

– O que pensam sobre a ajuda oferecida pelas voluntárias no documentário? – Que outras alternativas de ajuda

pode-riam ser oferecidas a essas mães dro-gadas?

2. Pesquisa sobre atividades sociais voluntárias O objetivo desta atividade consiste em am-pliar a idéia de trabalho social: o que cada

um pode fazer para ajudar; perceber que ajudar ao próximo não é apenas doar di-nheiro e comida.

• Peça para os alunos entrevistarem colegas, ou pais da comunidade, sobre trabalhos vo-luntários, procurando descobrir formas al-ternativas de ajudar pessoas que precisam.

ATENÇÃO

Os alunos podem redigir um texto registrando as informações que colheram. Proponha a troca de textos e a revisão mútua, apontando problemas e sugerindo soluções.

• Além dos exemplos trazidos pelos alunos, apre-sente formas alternativas de ajuda, como, por exemplo, voluntários que visitam orfanatos ou asilos para ler histórias uma vez por semana, ou que recolhem sobras de alimentos no final do dia em padarias e restaurantes e levam para pessoas necessitadas.

• Proponha aos alunos que pensem como poderiam ajudar pessoas carentes. Cada um deve identificar o que gosta de fazer e o que faz muito bem. Dê como tema para dissertação: “What do you do best?”.

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F

ilosofia

Roberto Candelori

O tema da droga na sociedade é polêmico e exige uma abordagem cuidadosa, que não seja moralis-ta, nem puramente criminal e legal. Lembre-se que

o papel da Filosofia é debater questões, conhecer melhor o problema e identificar a relação entre o ser humano e tudo que o afeta de forma profunda.

Atividades

• Inicialmente, levante as dúvidas e opiniões sobre o assunto:

– De quais drogas já ouviram falar?

– O que acham que leva as pessoas às drogas? – Qual o papel do Estado e do cidadão em

relação a isso?

• Solicite a cada aluno que selecione um artigo de jornal ou revista sobre o tema; organize a seleção dos textos principais e monte um mural, socializando a leitura.

• Organize um debate, orientando-o com al-gumas questões:

– Qual a diferença entre uma droga lícita e uma ilícita?

– O que significa descriminalizar o usuário

de droga?

– Você é a favor da liberação? Em que paí-ses há drogas liberadas?

– O que você pensa da criação de tribunais especiais para julgar crimes dessa natu-reza? Como seriam esses tribunais e quais as penas a serem aplicadas aos viciados? – Do ponto de vista cultural, por que a bebi-da alcoólica, que também é nociva à saú-de, é aceita como droga legal?

– Como pode o Estado punir pelo uso de dro-ga, sendo que o consumo afeta fisicamen-te apenas o indivíduo? Isso não represen-taria uma punição dupla: o prejuízo da saú-de e a restrição da liberdasaú-de pelo Estado?

C

onsulte também

Livros

ARANHA, M. L. & MARTINS, M. L. Filosofando. São Paulo, Moderna, 1995.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2000. COSTA, J. A ética e o espelho da cultura. Rio de Janeiro, Rocco,

1994.

GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da

tera-pêutica. São Paulo, McGraw Hill, 1996.

SAVATER, F. Ética para meu filho. São Paulo, Martins Fontes, 1996.

Internet

www.anvisa.gov.br

Referências

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