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MÓDULO 1 REINO DE DEUS Aula 11 Finanças e o Reino de Deus IGREJA MISSIONÁRIA PORTAIS ETERNOS

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Academic year: 2021

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MÓDULO 1 – REINO DE DEUS

Aula 11 – Finanças e o Reino de Deus

IGREJA MISSIONÁRIA PORTAIS ETERNOS

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AULA 11 – Finanças e o reino de Deus

Finanças ou recursos?

Falar desse assunto normalmente assusta alguns cristãos hoje em dia pois acabou se tornando um dos “pilares” (o que não deveria nunca ter se tornado) do cristão que é o dinheiro. Não há problema algum em ter dinheiro, o problema é o dinheiro ter o nosso coração. Porque se ele o tem, ele é nosso Senhor.

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

Mateus 6:24

Esse problema na verdade gira em torno de sermos direcionados em nossa vida tendo como o quanto temos de recurso financeiro em nossas mãos. Para o reino de Deus, nosso dinheiro não pode trazer segurança ele tem que trazer um propósito. Seja esse propósito algo pessoal, seja na nossa família ou no reino de Deus, na vida dos irmãos.

A visão de Deus nunca foi nos dar base por nossas finanças e isso acontece por causa da sua visão sobre o que ele nos dá. Para Deus, não há diferença alguma entre dinheiro, oração ou jejum. Isso porque tudo o que Ele nos deu é visto por Ele como recursos que devem ser aplicados ao reino de Deus. Dessa forma, a oração é um recurso que move o reino de Deus assim como o dinheiro também é um recurso que move o reino de Deus. Por essa razão, Deus não gosta mais de nós quando somente oramos ou quando somente dizimamos ou quando somente jejuamos. Deus se agrada quando usamos todos os recursos que a nós nos foi concedido para um propósito definido de forma correta. Se for oração, que ore por alguém a favor do reino de Deus. Se for jejum, que jejue por alguém a favor do reino de Deus. Se for dinheiro, que o use a favor também no reino de Deus. Tudo o que Deus nos dá deve ter um propósito, deve ter um fim e normalmente esse fim nunca é para proveito somente de apenas uma pessoa. Deus não trabalha numa visão singular ele sempre visa a pluralidade. Sempre que Deus nos dá algo, certamente não é para termos e sim para fazermos.

A visão singular de Deus sobre os recursos nos direciona a entender que não é por fazer alguma coisa de forma mais frequente que a outra que vamos conseguir a atenção de Deus e nem muito menos provar a ele que somos bons administradores daquilo que recebemos e que merecemos mais.

É interessante notar que quem usa mal suas finanças e aqui não estamos falando do dízimo mas literalmente do mal uso no geral, tem a ideia que os 10% nos dá licença para fazer o que queremos com os 90%. Isso é um grande engano! Pois não é somente 10% que pertence a Deus mas sim os 100%. Do que adiantaria dar os 10% a Deus e 30% dos 90% restantes forem gastos com adultério, bebidas e vícios? Como Deus olharia isso? Como Deus prosperaria alguém dessa forma?

A visão de Deus como recursos é tão forte que fica claro perceber que dinheiro, oração e jejum são para ele a mesma coisa. Uma forma de entender isso é prestar bastante atenção no uso desses recursos em nossa vida. Se oramos pouco, certamente jejuamos pouco e isso vai fazer com que

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venhamos a investir pouco no reino de Deus. Porém, se oramos muito, certamente jejuaremos muito pois a oração vai levar ao jejum. Já a oração e o jejum juntos irá nos levar ao lugar dos desejos de Deus e onde exatamente iremos investir nossas finanças no reino de Deus. Estamos falamos aqui além do fundamento básico de todo cristão que é o dizimo.

Saber o que fazer com os recursos é extremamente importante pois mesmo que um dia você chegue a ser milionário, o mau uso do seu dinheiro pode ir contra aquilo que Deus está fazendo. Dessa forma, o seu dinheiro pode atrapalhar drasticamente a obra de Deus causando prejuízo e nenhuma construção no reino de Deus. Esse é o problema da boa vontade do homem atrapalhando a perfeita vontade de Deus. Pode parecer estranho mas finanças aplicadas ao reino de Deus a favor de alguém no tempo errado é comprar briga com o próprio Deus. Como gostamos de dar exemplo para que tais coisas fiquem claras, veja esse exemplo: Supondo que um grande amigo seu está em dificuldade financeira e você tem recursos para ajudá-lo. Se tratando de reino de Deus, você, como bom cristão, iria tentar ajudá-lo sem notar que poderia ser o próprio Deus que colocou seu amigo nessa situação para que ele possa entender algumas coisas e consertar outras. Nesse cenário, seu dinheiro sendo entregue a seu amigo expressa sua boa vontade atrapalhando a perfeita vontade de Deus. Ter recurso financeiro sem saber como usá-lo é o mesmo que atrapalhar aquilo que Deus deseja fazer. Aqui entendemos que Deus não dará recursos financeiros para quem não entende e não obedece a vontade sua vontade.

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.”

Isaías 55:8

O versículo acima expressa claramente nosso papel com relação aos recursos que ele nos dá. A melhor forma de usá-los é primeiramente descobri qual é o pensamento de Deus sobre determinado momento e não sair fazendo e logo em seguida pedindo que Deus abençoe o ato.

Entenda suas finanças como um cofre que fica sempre aberto para as mãos do Senhor. Ele entre e pega quanto quer e dá quem quer no tempo que quer. Mas porquê? Porque o cofre é dele e é ele mesmo o responsável por enche-lo. A quantidade de recursos que o cofre conterá é proporcional ao tanto de liberdade que as mãos dele tem de acessá-lo.

Uma visão no singular

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.”

Malaquias 3:10

Esse versículo tem sido um dos suportes para a questão de dízimos nas igrejas no geral. Não há nada de errado com ele mas uma má interpretação sobre ele pode nos levar a uma vida que gira

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em torno somente do que Deus pode fazer por mim em troca do que eu posso fazer a ele. O termo pregado hoje quase como jargão nas igrejas é “traga seu dízimo que Deus abençoará você, faça prova dele irmão! Está escrito lá, podem conferir!” isso traz um sentido de troca e uma visão singular que nós diz: “Se EU levei o meu dízimo Deus ME abençoa para que EU e somente EU possa ter uma vida com abundância” sem ao menos nos tocarmos que o reino de Deus não tem nada a ver com o eu mas sim com o “nós”.

Se esse pensamento é formando em nós, consequentemente um estilo de vida egoísta que visa o evangelho como prosperidade pessoal é imposto a nós e acabamos por vive-lo sem percebemos que apesar de prósperos não movemos em nada no reino de Deus. Finanças pessoais no reino de Deus somente como bom testemunho de benção de Deus não move o reino de Deus no sentido prático. Se nossas finanças pessoais não são vistas a favor do reino de Deus, para sempre entregaremos nosso dízimo e nossas ofertas com intuito exclusivamente pessoal em favor de uma prosperidade que gira em torno de nós mesmos.

Entenda aqui que estamos sim dizendo que todas as suas finanças devem girar em torno do reino de Deus. Mas na verdade, o que significa isso? Que todo seu dinheiro deve ir para ofertas e dízimo? Claro que não! Isso não é um bom modelo de finanças no reino de Deus. O modelo correto de finanças no reino de Deus é saber usar suas finanças a seu próprio favor, em favor da nossa família, em favor dos nossos filhos, em favor dos nossos irmãos em Cristo, em favor das obras que o Senhor deseja na terra. Isso é aplicar as finanças em favor do Reino de Deus, isso é sair do singular e ir para o coletivo de Deus. O reino de Deus está em nossa vida, em nossa família, em nossos filhos e em nossos irmãos e a todas essas coisas nossas finanças devem ser aplicadas.

O perigo dessa visão singular em nós como um estilo de vida é que podemos nunca sermos abençoados da forma como Deus gostaria que fosse. Isso porque tudo que é feito seguindo a Bíblia sem uma revelação em nosso interior não produz fruto e nem uma ação correta mas produz algo que é mecânico e sem vida. A vida nas nossas ações vem pela revelação do que lemos e entendemos no espírito. Uma mulher entendeu isso e Jesus logo a viu.

“Sentando-se Jesus em frente do gazofilácio, observava como o povo deitava ali o

dinheiro. Ora muitos ricos deitavam grandes quantias; mas vindo uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valem um quadrante. Chamando seus

discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais no gazofilácio que todos os ofertantes, porque estes deram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, tudo o que tinha para o seu sustento.”

Marcos 12:41-44

Entenda que a questão não é o dar e receber mas sim o entender, o fazer e o aplicar. O entender relaciona-se com o porquê estou fazendo, qual a motivação do meu coração para fazer. O fazer relaciona-se com tornar público o que eu entendi e o aplicar relaciona-se a manifestação do reino de Deus através de mim. Claramente falando, isso significa sair da visão singular do Eu e ir para visão do NÓS. Significa que Eu saio do que é meu para entrar no que é nosso saio do que é meu para entrar no que é coletivo! Nessa questão sempre vamos receber no singular e desfrutar no coletivo.

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Uma visão no plural

“Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Suzana e muitas outras, as quais lhe prestavam assistência com os seus bens.”

Lucas 8.1-3

Nesse versículo vemos claramente um pensamento coletivo relacionado aos bens que estão ligados a uma visão. Suzana e as outras mulheres que ajudavam tinham não somente um pensamento coletivo mas uma visão única. Isso quer dizer que é impossível manifestar o reino de Deus com nossos bens apenas tendo um pensamento coletivo pois o que move na prática nossos recursos no reino de Deus é o entendimento da visão única. A visão vai unir o pensamento coletivo no propósito de servir.

Uma grande prova disso é o pensamento de concordarmos com o “temos que ajudar” mas nunca ajudamos. Concordamos com várias coisas, ou seja, pensamos várias coisas do mesmo modo porém não agimos do mesmo modo. Mas porque estamos assim? Nos falta a claridade da visão. Essa claridade vem do entender que não importa quem está à frente realizando. Importa quão profunda é a visão de quem está fazendo e do porque está fazendo.

Com o pensamento coletivo e sem a visão única somos automaticamente dominados pelo pensamento de singularidade que diz “Vou ajudar sua obra, mas para que? Eu não faço parte dela. Não vou ganhar nada com isso. Nenhum destaque ganharei por isso.”

As mulheres desse versículo ganharam primeiro uma visão e depois foram liberando seus recursos em favor dela. A visão que elas receberam foi a clara percepção da missão de Jesus na terra e a partir do momento que elas entenderam, abrir mão do singular, ceder ao plural e a obra ficou fácil e prazeroso. Isso é comprovado de forma simples. O versículo não cita uma ou duas mulheres servindo com seus bens mas várias. Se servir a Cristo dessa forma fosse desagradável e danoso, certamente não haveriam mulheres fazendo isso da mesma forma.

O mais importante de tudo nesse pensamento coletivo e nessa visão é entender que nossos recursos pertencem a vontade de Deus. Devem ser aplicados não no nosso desejo de ajudar mas sim no desejo exclusivo do Senhor. Isso porque seus planos sempre serão mais altos e melhores do que os nossos. Vemos até o monte e Deus vê além do monte. Ao insistir em fazer a nossa boa vontade de ajudar podemos correr o risco de atrapalhar a perfeita vontade de Deus. Isso é tão sério que podemos por exemplo ajudar uma obra missionária enorme quando nosso irmão da direita ou da esquerda está com fome e passando necessidade. Recurso mal aplicado não gera unidade no corpo de Cristo.

O pensamento coletivo e a visão nos dá não somente a capacidade de ajudar mas de obedecer uma vontade específica de Deus. Entender isso significa que vamos colaborar sim e ajudar sim. Porém, em causas específicas que o Senhor deseja pois hoje vemos muitas coisas sendo feitas em nome de Deus quando na verdade é vontade de Deus que elas parem.

Grande parte das vezes confundimos ajuda social com servir a Cristo. Levar uma cesta básica na igreja não denota que temos uma visão e um pensamento coletivo. Isso denota nossa simples e

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passageira vontade de ajudar quem está com fome. Servir a Cristo com tudo que temos vai um pouco além da cesta básica mensal que podemos entregar na igreja. Vamos dar um exemplo simples: Imagine um empresário que é bilionário mas se encontra em um quadro grave de depressão. Nesse quadro, em que nossa pequena cesta básica o ajudaria? Certamente em nada! Mas o que esse exemplo tem a ver com o que estamos falando? É simples. Você não pode servir com seus recursos do jeito que você vê ou pensa que é certo mas precisa ser do jeito que Deus vê e do jeito que Deus lhe mostra que é certo.

Andar nesse pensamento e nessa visão significa termos o nosso coração alinhado com aquilo que Deus necessita fazer para um tempo específico e para um propósito definido. Quando nosso coração alcançar esse alinhamento, nossos recursos serão ilimitados pois finalmente eles deixaram de ser sustentados por nosso serviço e sim pela visão que nos foi entregue. Nesse momento entenderemos de fato o que é a prosperidade sem medida tão dita em nossa Bíblia.

Para que isso aconteça, algumas coisas que lemos na Bíblia precisam sair de lá e passar por nossa mente nos dando entendimento e logo achar repouso em nosso coração pois servir pelo que se lê traz cansaço e servir pelo que entendemos não traz prazer. Já servir pelo coração traz leveza e amor em tudo que fazemos.

Andar no pensamento coletivo em prol de um visão vai nos exigir um quebra de muitos conceitos (principalmente o conceito de que tudo é para mim, que Deus abençoa somente a mim) e valores que foram nutridos por princípios que não vem do céu. Esse modelo do “para mim” tem princípio demoníaco pois o primeiro a dizer “eu” no céus foi o próprio satanás. Dessa forma, nessa questão, se vivemos no “eu” vivemos em um princípio que não é celestial. Esse modo de andar não suporta termos um pensamento onde meu irmão pode ser abençoado com muitas riquezas desde que essas sejam menores do que as minhas!

De forma geral dizemos aqui que devemos investir sim nas pessoas, nos ministérios e em tudo que pudermos com nossos recursos desde que tudo isso esteja ligado a uma firme e clara visão dada por Deus a alguém que gire em favor do reino de Deus nas pessoas e não a uma única pessoa.

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