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Rev. Assoc. Med. Bras. vol.49 número3

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Academic year: 2018

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Rev Assoc Med Bras 2003; 49(3): 225-43 237

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iretrizes em foco

iretrizes em foco

4. Clifford GM, Smith JS, Plummer M, Muñoz N, Franceschi S. Human papillomavirus types in invasive cervical cancer worldwide: a meta-analysis. Br J Cancer 2003; 88:63-73. 5. Schiffman M, Castle PE. Human papillo-mavirus: epidemiology and public health. Arch PatholArch Pathol Lab Med. 2003; 127:930-4. 6. Stoler MH. Human papillomavirus biology and cervical neoplasia: implications for diag-nostic criteria and testing. Arch Pathol Lab Med. 2003;127:935-9.

7. Schiffman M, Solomon D. Findings to date from the ASCUS-LSIL Triage Study (ALTS). Arch Pathol Lab Med. 2003;127:946-9. 8. Lorincz AT, Richart RM. Human papillo-mavirus DNA testing as an adjunct to cytology in cervical screening programs. Arch Pathol Lab Med. 2003;127:959-68.

Obstetrícia Obstetrícia

INDUÇÃO

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SEMANAS

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Duas premissas básicas elegem a gravidez prolongada (idade gestacional de 42 ou mais semanas) como um dos mais importantes te-mas obstétricos: a sua elevada incidência, ain-da que as resoluções por via abdominal sejam prática corriqueira no Brasil, está entre 3% e 15% das gestações normais1; e as

complica-ções, tanto maternas quanto dos recém-nasci-dos (RN), associadas a essa intercorrência obstétrica, fatos que preocupam ainda muitos pesquisadores. Figuram entre os resultados indesejáveis: aumento, em até três vezes, da mortalidade perinatal (por anoxia intra-uterina não diagnosticada adequadamente); aumento da morbidade (oligoidrâmnio, síndrome de aspiração meconial, tocotraumatismos pela macrossomia fetal, sofrimento fetal, compro-metimento neurológico do recém-nascido e aumento da taxa de cesáreas)2. Um dos

prin-cipais entraves para a solução dessa anormali-dade reside nas dificulanormali-dades de se obter suces-so na indução do parto, nesses casuces-sos, porque ainda inexiste uma substância ocitócica ideal, não obstante a introdução do misoprostol, em baixas doses, tenha exercido, atualmente, for-tes atrativos3. Entretanto, para se evitar que a

gestação pós-termo (entre 40 e 42 semanas) avance além de 42 semanas, submetendo-se aos riscos acima listados, uma proposta muito sedutora é a conduta de se induzir o parto, antes da pós-maturidade. Nessa vertente, Sanches-Ramos et al., 20034, em estudo de

revisão sistemática com metanálise, selecio-nam, de um total de 99 trabalhos sobre o assunto, 16 estudos que abordam o impacto da indução com 41 semanas e a conduta expectante. Apesar de que a indução aleatória pudesse estar sob a crítica de promover maior risco de cesárea, porque inclui também os casos de colos desfavoráveis, o índice obser-vado foi menor (20,1% versus 22,0% - OR 0,88; IC 95% 0,78-0,99). Constatou-se, tam-bém, menor índice de mortalidade perinatal (0,09% versus 0,33% - OR 0,41; IC 95% 0,14-1,18), embora não houvesse diferença significativa. Similarmente, não foram obser-vadas diferenças quanto a taxas de: admissão do RN à UTI, presença de mecônio abaixo das cordas vocálicas, aspiração de mecônio e índi-ces de Apgar anormais. Portanto, esta revisão demonstra de forma inequívoca a validade de se induzir, utilizando-se de quaisquer méto-dos, gestações antes de 42 semanas, diminu-indo as taxas de cesáreas, sem o comprome-timento dos resultados perinatais.

Comentário

A filosofia adotada nos trabalhos selecio-nados para esta revisão sistemática, qual seja, a de não deixar a gestação ultrapassar 42 semanas, converge integralmente com os ide-ais empregados na elaboração do protocolo assistencial da Clínica Obstétrica da FMUSP, para essa entidade nosológica,desde a década de 19901. Da mesma forma, vai de encontro

com a mesma tendência atual, verificada na literatura internacional2 cujos objetivos estão

estritamente voltados para a preservação dos indicadores da saúde perinatal. Como adenda às diretrizes que podem emanar dos resulta-dos observaresulta-dos, é interessante ressaltar que nos casos de colos favoráveis (índice de Bishop 5), a indução é uma prática perfeita-mente aceitável, mais precoceperfeita-mente ainda, com 40 semanas de idade gestacional1.

SEIZO MIYADAHIRA

ROSSANA PULCINELI VIEIRA FRANCISCO

MARCELO ZUGAIB

Referências

1. Miyadahira S. Pós-datismo. In: Zugaib M, Bittar, RE, editors. Protocolos assistenciais da Clínica Obstétrica da FMUSP. 2a ed. São

Pau-lo: Atheneu; 2002

2. Rand L, Robinson JN, Economy KE, Norwitz ER. Post-term induction of labor revisited. Obstet Gynecol 2000; 96:779-83.

3. Hall R, Duarte-Correa M, Harlass F. Oral versus vaginal misoprostol for labor induction. Obstet Gynecol 2002; 99:1044-8.

4. Sanches-Ramos L, Olivier F, Delke I, Kau-nitz AM. Labor induction vesus expectant management for postterm pregnancies: a sys-tematic review with meta-analysis. Obstet Gynecol 2003; 101:1312-8.

Pediatria Pediatria

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Foram avaliados retrospectivamente 24 pacientes com artrite juvenil idiopática (AJI) durante a infância, tratados com este -róides. Houve uma perda de altura signifi-cativa de mais de dois de svios padrão durante os primeiros anos de doença, que se correlacionaram positivamente com a duração do tratamento com prednisona. Após a descontinuação da medicação, 70% dos pacientes fizeram c heck-up, mas 30% persistiram com perda estatural. Sua altura final foi correlacionada fortemente com a altura média ao final do tratamento e era muito diferente quando comparada ao grupo que fez check-up. Os autores publicaram anteriormente os efeitos be-néficos sobre o crescimento e a composi-ção corpórea de um ano de tratamento com GH num grupo de 14 pacientes com AJI que haviam recebido corticóide e GH. Esses pacientes foram novamente tratados por três anos, o que aumentou sua veloci-dade de crescimento, mas tiveram pouco efeito sobre o SDS de altura, sugerindo

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que tais crianças permanecerão baixas quando adultos. Iniciar GH mais cedo pode evitar deterioração do crescimento e as complicações metabólicas induzidas por corticoterapia crônica.

Comentário

Várias situações clínicas exigem trata-mento prolongado com glicocorticóides, o que afeta a estatura final. Várias

tentati-D

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iretrizes em foco

iretrizes em foco

vas (bisfosfonatos, suplementação de cál-cio e vitamina D, GH) têm sido feitas para minimizar tal desfecho indesejável. Faltam ainda estudos em que o uso de GH se inicie concomitantemente à corticotera-pia, para que se possa avaliar qual o verda-deiro papel do GH preservando o poten-cial de crescimento dessas crianças.

DURVAL DAMIANI

Referência

1. Simon D, Lucidarme N, Prieur AM, Ruiz JC, Czernichow P. Linear growth in chil -dren suffering from juvenile idiopathic arthritis requiring steroid therapy: natural history and effects of growth hormone treatment on linear growth. J Pediatr Endocrinol Metab. 2001;14 Suppl 6:1483-6.

CORREÇÃO:

Na seção "Diretrizes em foco", publicada na edição passada, página 128 , o autor do artigo "Necessidades de

microambientes em nutrição parenteral" é Heitor Pons Leite, e não Werther Brunow de Carvalho, conforme

foi publicado.

Referências

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