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Catálogo de estelas clássicas com figuração de mulheres e crianças

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Capítulo 3

Catálogo de estelas clássicas com figuração de mulheres e crianças

Neste capítulo, apresentamos o catálogo de monumentos funerários áticos clássicos, elaborado visando a análise da família ateniense a partir dos contextos funerários. As 107 peças que o compõem foram selecionadas segundo critérios explicitados mais adiante, dentre um universo de cerca de 2.840 monumentos figurados publicados e reproduzidos na obra que nos serviu de base, o CAT.

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Segundo seu autor, os nove volumes dedicados aos monumentos funerários clássicos foram gerados como resposta à necessidade de tornar disponível, para o material em questão, um rico instrumento de pesquisa em língua inglesa que incorporasse as diversas descobertas feitas ao longo do século XX, posteriores portanto ao catálogo de A. Conze (1893-1922). Conforme apontado no início desta dissertação, os dois aspectos que transformaram o CAT em referência obrigatória para os estudos dos monumentos funerários áticos figurados do período clássico dizem respeito à abrangência e ao alto grau de organização do catálogo. Todas as peças a que Clairmont teve acesso, pertencentes a acervos de museus e coleções particulares ao redor do mundo, foram criteriosamente catalogadas, descritas e quase todas reproduzidas.

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O catálogo não compreende, no entanto, a totalidade dos relevos funerários áticos do período clássico, mas aqueles dotados de figuração humana. Além dos exemplares não- figurados (estelas lisas, apenas com motivos decorativos e/ou inscrições), foram excluídos ainda, grande parte dos monumentos demasiadamente fragmentários,

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como as estelas originalmente pintadas – mais sujeitas do que as demais ao desgaste do tempo - e os relevos

1 Cf. cap. 1, p. 12.

2 Embora seja a obra mais completa sobre o assunto, o próprio Clairmont reconhece e lamenta a existência de muitos exemplares de estelas aos quais lhe foi proibido o acesso. Presentes, em sua maioria, nas reservas técnicas de museus gregos, são mantidos sob monopólio científico dos pesquisadores locais.

3 Com exceção dos casos em que a presença de inscrições fornece subsídios para a recomposição, mesmo que sumária, da figuração perdida.

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funerários trazendo apenas representações de animais, suficientemente estudados, no entender do autor. Como vimos, tal recorte para o corpus advém da preocupação central de seu autor para com a investigação das relações entre as duas matrizes, figurada e escrita, que, articuladas, constituiriam a natureza própria dos monumentos funerários clássicos.

Por um lado, o CAT, assim como o GaE, foi de grande importância como fonte referencial para a estruturação de nosso catálogo, tanto na etapa de seleção dos monumentos como no fornecimento das informações que, de acordo com nossos critérios de análise, consideramos necessárias levantar para cada um deles. Por outro lado, este mesmo levantamento nos exigiu certa cautela quanto à nossa identificação com a perspectiva teórica e metodologia utilizadas pelo autor em suas análises iconográficas. No que concerne à descrição da imagem, por exemplo, tomamos seu texto por base sem, no entanto, assumir muitas das suas atribuições e interpretações. Em muitos casos arbitrárias e especulativas, expressam o posicionamento de Clairmont frente aos problemas da imagem funerária ática do período clássico, divergente do caminho teórico-metodológico que optamos percorrer aqui.

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3.1. Formato de apresentação das peças:

Cada entrada do nosso catálogo corresponde a um monumento funerário, com exceção dos monumentos inseridos em períbolo. Nestes casos, apresentamos em uma única entrada, todas as formas (figuradas e não-figuradas) associadas à mesma área de sepultamento e, para aqueles mantidos in situ, dados e imagens do contexto de achado.

Todas as entradas referentes a períbolos ou múltiplos sepultamentos foram assinaladas com asteriscos (*). Períbolos sem monumentos figurados não constam de nosso catálogo, embora não sejam desconsiderados como estruturas importantes no estudo dos contextos funerários áticos. Deverão ser incorporados sempre que se fizer necessário.

4 Para a crítica de Clairmont, 1970 e 1993 ver cap. 1, item 1.2.

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A apresentação individual das peças contempla os seguintes itens:

a. Tipo de monumento e Coleção b. Proveniência:

Dado nosso interesse na análise da distribuição espacial e cronológica dos monumentos, procuramos, tanto quanto possível, recolher a maior quantidade de dados de proveniência disponíveis para cada peça. A esse respeito precisamos lidar, infelizmente, com os problemas da imprecisão ou mesmo inexistência dos registros de origem que atingem parcela significativa do material; são sem dúvida os grandes fatores limitantes da re-introdução dos monumentos em seus respectivos contextos.

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De acordo com Clairmont (1993: 48), o descompromisso de épocas passadas com informações consideradas indispensáveis atualmente, decorre da própria motivação das escavações do final do século XIX e primeiras décadas do XX. Muitas delas foram empreendidas por missões particulares desprovidas de rigor científico quanto aos procedimentos técnicos de coleta, tratamento e classificação do material, e interesse declarado, antes, no valor estético das peças do que propriamente na trajetória das mesmas.

Ainda neste contexto, muitos achados, exportados e dispersos Europa afora, alcançaram os acervos em formação dos principais museus nacionais e coleções particulares. A falta de registro de origem e outros dados de campo caracteriza tanto os mármores enviados para as diversas localidades européias, como os que permaneceram na Grécia. Informações mais detalhadas e confiáveis sobre a proveniência dos monumentos começaram a ser registradas sobretudo após a II Guerra Mundial; o mesmo se aplica a toda sorte de objetos a eles relacionados. Com isto, e que pese às lacunas insuperáveis, tornou-se possível começar a investir no complexo trabalho de investigação dos contextos funerários.

Outro complicador é o alto grau de conturbação destes contextos, isto é, o fato de

5 Cf. “The provenance of tombs”, in: CAT, vol. Introd., pp. 47-65.

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desconhecermos o local específico da primeira deposição de muitos memoriais para os quais se tem registro de proveniência. É o caso de diversos monumentos da área do Kerameikós e do Syntagma sob as classificações K, A, AD e D neste catálogo. Esta situação pode ser explicada em parte com base nos eventos históricos da própria Antigüidade, como, por exemplo a permissão, em 338 (após a batalha de Queronéia) para que áreas coletivas de enterramento no Kerameikós fossem destruídas visando a reutilização do material no reforço das defesas da cidade. Mais recentemente, já em época moderna, muitos artefatos e estruturas do mesmo sítio foram seriamente comprometidos por saques e pilhagens que antecederam o início das escavações sistemáticas, supervisionada de perto (quando não executadas) pelas autoridades governamentais gregas.

Sendo assim, os contextos conturbados acarretam dificuldades adicionais para a reconstrução da cadeia de relações estabelecidas entre os objetos e estruturas de determinado local de enterramento e para a análise do posicionamento dos monumentos nos cemitérios.

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Nesta questão da proveniência, recorremos além do CAT, às obras de Knigge (1991) e Parlama & Stampolides (2000). De 1975 até o início da década de 1990, U.

Knigge foi a arqueóloga responsável pela condução dos trabalhos do Instituto Alemão na área de escavação do Cerâmico. Na publicação que consultamos, um excelente guia de referência contendo informações indispensáveis acerca dos resultados das escavações da necrópole do Kerameikós, encontra-se uma pequena porém variada seleção de achados da área ao longo de décadas de escavação. Entre os méritos de The Athenian Kerameikos (Knigge, 1991) merecem destaque: a riqueza de informações disponibilizadas de modo sucinto e o histórico do sítio nos seus sucessivos períodos de ocupação (inclui informações a respeito da topografia, dos edifícios erigidos no local, das modalidades de enterramentos, tipos de tumba e assim por diante).

6 Muitos foram encontrados nas próprias áreas dos cemitérios, outros ainda, fora delas como, por exemplo, nas escavações da agorá (ver capítulo 1, p. 13).

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Parlama & Stampolides (2000) foi-nos, igualmente, uma fonte de consulta essencial. Nesta obra, encontramos registro de importantes aspectos topográficos e de parte da plêiade de objetos, e até mesmo de algumas estruturas, revelados pelo mais abrangente projeto de escavação de salvamento já conhecido pela cidade. De fato, como ressaltam os editores do livro, nenhum projeto anterior constituíra empreendimento de tamanha envergadura, compreendendo a exploração simultânea e coordenada de grandes unidades arqueológicas distribuídas em diversos pontos da cidade (Parlama & Stampolides, 2000:

19). O vínculo direto com as obras de expansão do metrô ateniense – que se prolongaram por quase toda a década de 1990 – fez com que a construção de cada nova estação e/ou túnel fosse antecedida pelo trabalho de equipes de arqueólogos, que investigaram um total de 11 sítios.

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No que se refere aos estratos que registram ocupação nos períodos arcaico e clássico, a área das escavações incluiu assentamentos dispostos no interior do núcleo urbano antigo, mas abrangeu sobretudo aqueles mais próximos dos limites citadinos e adjacências. Isto explica o fato dos principais achados serem de natureza funerária.

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Além da recuperação de mais de 2 mil tumbas e de milhares de vasos e oferendas funerárias, entre os resultados mais notáveis deste projeto está a ampliação do conhecimento topográfico sobre as necrópoles clássicas. Assim, adquirimos uma noção ainda mais ampla daquelas localizadas na porção NO da cidade e sistematicamente investigadas há algumas décadas.

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Entretanto, foi a exploração da área L da cidade, da qual se dispunha de

7 A área total das escavações compreendeu cerca de 60 mil m2, ao longo dos quais foram encontradas muitas estruturas arquitetônicas, algumas preservadas in situ, e recuperados cerca de 30 mil objetos em estado variado de conservação. Entre as principais descobertas figuram: trechos de estradas, necrópoles, olarias e canais pertencentes à rede de saneamento e ao sistema de abastecimento da cidade.

8 Sobre o padrão de localização das necrópoles áticas ver cap. 2, pp. 71-7.

9As investigações revelaram a continuação da necrópole do Kerameikós. Entre os achados provenientes desta área, os mais comemorados foram os dois enterramentos coletivos descobertos durante escavações do quarteirão entre a Rua Pireos e a Iera Odos. O primeiro, uma cova circular de 6,50m de diâmetro, abrigava corpos de homens, mulheres e crianças em camadas sucessivas e desordenadas, e objetos datados de 430-420.

Já os esqueletos do segundo enterramento apresentavam disposição mais regular. Os arqueólogos acreditam na hipótese de serem estas as evidências materiais do relato de Tucídides (II.47, 52), ou seja, as covas coletivas aonde foram depositados os corpos de vítimas da praga de 430 recolhidos pelas ruas de Atenas.

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informações muito fragmentárias, que praticamente revelou espaços funerários até então obscuros para nós, cujos registros eram muito pontuais e esparsos.

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c. Data:

O problema da datação ainda é alvo de grande discussão entre os especialistas, discussão esta que se dá principalmente em torno da data de reaparecimento das estelas funerárias na Ática no século V. De um lado, estão os que, como Clairmont (1970, 1993), defendem a data de 430. De outro, autores que localizam o fenômeno em 450, sugerindo que até 430 elas se caracterizaram por uma produção irregular de exemplares muito simples, em sua maioria estelas lisas, sem figuração, ou esculpidas com relevos rudimentares (Stears, 1995, 2000b).

Ainda que a hipótese de Stears fosse considerada

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, não acreditamos que uma futura revisão cronológica de todo material altere significativamente a situação dos monumentos figurados que integram nosso levantamento, datados em sua maioria do início do século IV em diante. Nesse sentido, adotamos o sistema de datação relativa de Clairmont, onde o período de vigência da série é subdividido em cinco faixas cronológicas, no interior das quais cada monumento é situado:

I 430 – 420 a. C.

II 420 – 400 a. C.

III 400 – 375 a. C.

IV 375 – 350 a. C.

V 350 – 300 a. C.

10 Sobre as necrópoles NE e L de Atenas, ver cap. 2, p. 100-3

11Oakley (2004: 251, nt. 9) é um dos que discorda da argumentação da autora.

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d. Medidas e. Bibliografia:

Neste item são apresentados, nesta ordem, as referências dos corpora epigráficos, dos corpora de monumentos funerários de Clairmont e dos principais estudos nos quais o material é citado e/ou trabalhado.

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f. Descrição da imagem e inscrições (inscrições com nomes e epigramas) g. Dados do contexto:

Quando disponíveis, foram acrescentadas informações sobre o local de achado e sobre a associação com estruturas e objetos diversos do mobiliário funerário (como períbolos, por exemplo, e a relação com outros monumentos, figurados ou não). Garland (1982), Knigge (1991) e Closterman (1999) constituem as principais fontes a que recorremos durante o recolhimento destes dados.

h. Reprodução do monumento.

3.2. Critérios de seleção:

A série documental que constitui este nosso catálogo de monumentos funerários clássicos resulta de um levantamento que obedeceu a três critérios fundamentais, a saber:

espacial, formal e iconográfico.

12 Para a bibliografia completa de cada peça, cf. as entradas do CAT, que não incluem, no entanto, a bibliografia produzida de 1993 em diante.

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3.2.1. Espacial:

A seleção que segue contemplou apenas os monumentos figurados provenientes das necrópoles de maior expressão da Atenas clássica – respectivamente as da seção NO e NE/L do muro de Temístocles. Enquanto os sepultamentos desta última estavam assentados nas aforas dos Portões de Acárnia e Diochares, os da porção NO do muro eram contíguos aos Portões Erian, Dípylon e Sagrado. Na medida em que nos importa introduzir sempre que possível os dados contextuais, a incorporação de monumentos oriundos de diversas áreas da Ática demandaria a investigação de cada uma das respectivas necrópoles de origem, o que extrapolaria os limites da pesquisa.

No que diz respeito à cronologia, o período inteiro de existência da série foi considerado. O material não foi submetido a recortes cronológicos propriamente ditos, mas distribuídos pelos cinco grupos supracitados (v. acima 3.1 (c).

3.2.2. Formal:

Para além dos 2 tipos mais correntes de estelas (naiskós e estelas com nicho/painel

esculpido), as demais formas utilizadas no período como suporte dos relevos figurados

também integram o levantamento. Referimo-nos especificamente aos lécitos e lutróforos de

mármore utilizados como marcadores de tumba em enterramentos individuais ou

encontrados comumente nas estruturas destinadas a múltiplos enterramentos, como os

períbolos. Nenhuma das três formas - estelas, lécitos e lutróforos - foi submetida a

restrições de tamanho ou qualidade.

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3.2.3. Iconográfico:

Inicialmente, a presença dos chamados “grupos familiares” nos relevos funerários clássicos foi tomada como o critério fundamental de seleção das fontes, justificada segundo a premissa muito corrente na historiografia, que vincula diretamente a quantidade maciça e o ineditismo de tais composições figuradas na tradição da escultura funerária Ática, ao reforço da família e dos valores privados em contextos funerários.

Porém, tanto a crítica como os subsídios extraídos da historiografia

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, nos levaram a constatar que a expressão cenas de família e seus equivalentes (imagens de família, grupos familiares), tal como empregados nos estudos, remetem basicamente a dois significados distintos, que podem ou não se sobrepor. De um lado, dizem respeito pura e simplesmente ao esquema iconográfico multi-figurado, nomeiam um tema específico da arte funerária clássica. O uso desta nomenclatura não nos pareceria tão problemático se não se desdobrasse quase que invariavelmente nas já discutidas interpretações que vêem as representações de grupos figurados como cristalização da família grega tal e qual ela deveria ser na época clássica.

De outro lado, no plano conceitual, imagens da família conota algo bem mais abrangente. Como demonstrou Houby-Nielsen (1995: 131) o espaço funerário do Kerameikós era, até o início do século IV, menos propício ao encontro de relações de parentesco ou genealogias mais ou menos definidas, do que de imagens elaboradas e negociadas a partir das percepções sociais em relação ao gênero e idade. Nesse sentido, em todos os componentes das práticas funerárias (rituais, materiais, mítico-imaginário) é possível encontrar, em maior ou menor grau, indícios dos mecanismos de auto- representação da família. Tanto quanto a epigrafia, rituais, oferendas, hábitos de sepultamento, a iconografia das estelas, na totalidade dos seus esquemas, constituem, todos,

13 Para a crítica historiográfica, ver capítulo1.

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elementos mobilizados pela família no processo de construção da sua auto-imagem.

Selecionando exclusivamente as cenas de grupo em detrimento das individuais, estaríamos corroborando a convicção habitual de que num contexto marcado integralmente pela onipresença da família, apenas nas primeiras encontraríamos seus rastros.

A presença de mulher e/ou criança representou outro requisito para a incorporação dos monumentos no nosso catálogo e estão de acordo com nosso interesse de investigação do fenômeno do aparecimento do feminino e da infância como temas novos e muito característicos dos contextos funerários dos séculos V e IV, sintomáticos das novas formas de auto-exposição dos grupos familiares nos referidos espaços.

3.3. Organização das peças:

Descriminamos, por fim, os critérios de ordenamento das peças no catálogo:

a. Proveniência

- Área principal de origem/achado: NO ou NE da cidade

- Sub-localidade: imediações dos Portões Sagrado - Dípylon e área do Kerameikós em geral – Portão Erian – Portão de Acárnia – Portão Diochares.

b. Faixas cronológicas

c. Número de figuras nas cenas: cenas individuais antecedem as multi-figuradas, apresentadas em ordem crescente do número de figuras;

d. Gênero e faixa etária: criança(s) – figura feminina – figura feminina com criança

– figuras feminina e masculina, com e sem criança.

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Abreviaturas utilizadas no catálogo

AAA

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Índice das peças

NE de Atenas

IV. Portão DE ACÁRNIA...A1-17 V. Portão DE ACÁRNIA-DIOCHARES1...AD1-5 VI. Portão DIOCHARES...D1-18 NO de Atenas

I. Porta SAGRADA (Ierá Pýle)...IP 1-30 II. DÍPYLON e KERAMEIKÓS em geral ...K1-36 III. Portão ERIAN...E1

Referências

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