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RELATÓRIO DE PROGRESSO PROJETO BRA/04/045 COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA

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RELATÓRIO DE PROGRESSO

PROJETO BRA/04/045

“COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE USO SUSTENTÁVEL DA

BIODIVERSIDADE BRASILEIRA”

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RELATÓRIO DE PROGRESSO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Sigla e Título do Projeto: PROJETO BRA/04/045. “COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DE USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE BRASILEIRA”

Agência Executora Nacional: Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN)

Áreas geográficas beneficiadas (Região, Estado(s), Município(s): Todo território nacional

Endereço/Telefone/Fax da Agência Executora Nacional: SCLN 202, Bl. B, salas 101 a 104 – Brasília – DF. Tel/Fax: (61) 3327-8085

Início do Projeto: 30/09/2004

Duração do Projeto (em meses/anos): 09/2004 a 12/2011

Período coberto pelo Relatório: 01/10/2009 a 30/09/2010

Orçamento do Projeto (valores equivalentes em US$): 427.292,00 Contribuição da Fonte Externa...: N/A

Contrapartida financeira nacional...: N/A Contrapartida nacional em insumos...: N/A Contribuição da Fonte Externa em insumos...: N/A

Orçamento Total do Projeto: 427.292,00

Local e data do relatório: Brasília, 25 de outubro de 2010 Autor do relatório: Isabel Figueiredo e Donald Sawyer

Assinatura:

_________________________________________

Donald Sawyer Diretor Nacional do Projeto

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2. REALIZAÇÃO DOS RESULTADOS E PRODUTOS PREVISTOS NO PROJETO, CONFORME MATRIZ LÓGICA.

RESULTADOS DO PROJETO

ANÁLISE DE PROGRESSO PARA

COM O ALCANCE DOS RESULTADOS

PRODUTOS DO PROJETO:

STATUS ATUAL DE ALCANCE DOS PRODUTOS VIS-A-

VIS METAS ESTABELECIDAS

ANÁLISE DE PROGRESSO DOS PRODUTOS:

RESULTADO 1:

Elaboração de estratégia para comercialização e manejo de produtos de uso sustentável da biodiversidade no Brasil,

estabelecendo a interação entre diferentes projetos e canais de

comercialização, orientando e capacitando os produtores de projetos apoiados pelo PNUD e MMA.

Os ajustes que foram feitos no projeto após a constatação de

impossibilidade de expansão da iniciativa

“Caras do Brasil” do Grupo Pão de Açúcar, geraram a priorização do trabalho com assessoria para a melhoria da capacidade de comercialização de produtos da

biodiversidade via feiras e eventos, mercados diferenciados e

mercados institucionais.

Adicionalmente, o trabalho de preparação de materiais sobre boas práticas de manejo contribuíram para que o

PRODUTO 1.1:

Informações referentes a potenciais parceiros (instituições, projetos e comunidades) e canais de comercialização,

levantados e

sistematizados, através de fontes primárias e

secundárias

Implementado/

completado

Produtos concluídos na primeira fase do projeto.

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projeto venha gerando resultados satisfatórios, contribuindo de fato com o acesso de comunidades locais à mercados.

PRODUTO 1.2:

Diagnóstico e análise da atual situação do Brasil na comercialização de produtos de uso sustentável da

biodiversidade elaborado.

Dentro do Cronograma;

- Foi realizada consultoria para identificar o potencial produtivo de dez espécies nativas do Cerrado com importância comercial. O resultado da consultoria será debatido em seminário com especialistas até o final de 2010.

- Foram avaliados seis projetos apoiados pelo Programa de Pequenos Projetos Ecossociais (PPP-ECOS). A avaliação contou com visitas a campo onde questionários foram aplicados. Esta avaliação abordou os indicadores de impactos dos projetos nas comunidades, famílias beneficiadas, renda gerada, replicabilidade, hectares manejados e demais impactos ambientais na área de Cerrado local e serão usados para embasar o planejamento de ações futuras do PPP- ECOS.

- A tradução de textos ecossociais, que estava planejada para o período, foi

prorrogada para o final de 2010, necessidade de rever os textos selecionados.

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PRODUTO 1.3:

Status da comercialização dos Projetos apoiados pelo PNUD e MMA analisados e medidas propostas para superar as dificuldades apontadas pelos

produtores e compradores.

Dentro do Cronograma

- Foram publicadas as edições 2009 e 2010 do Mapa do Extrativismo da Mangaba em Sergipe, um exemplo muito interessante de uso sustentável de um recurso nativo, de luta pelo acesso às áreas de coleta e de

planejamento regional.

- Está sendo realizado registro fotográfico de projetos apoiados pelos PPP-ECOS e, em contraponto, de ameaças para a

sociobiodiversidade na região sul do Maranhão e norte do Tocantins, para embasar ampla divulgação sobre a situação do Cerrado e as alternativas de conservação que utilizam a comercialização de produtos nativos como estratégia principal.

- Atividades como análise do arranjo produtivo do mel de abelhas nativas,

seminário sobre comercialização de produtos da biodiversidade e parceria com a Embrapa para resolução de gargalos na produção de castanha de baru estão sendo iniciadas e serão concluídas até o final de 2011.

PRODUTO 1.4:

Potenciais produtores, dos diferentes projetos,

selecionados para possível comercialização de seus produtos.

Implementado/

completado

Produtos concluídos na primeira fase do projeto.

PRODUTO 1.5:

Potenciais produtores capacitados e aptos a comercializar seus produtos.

Dentro do Cronograma

- Está sendo apoiado o desenvolvimento do arranjo produtivo do mel certificado FLOR na região norte de Minas Gerais para possibilitar exportação para a Itália (Cooperativa Alce Nero). Será realizado apoio à intercâmbio a ser realizado em novembro de 2010 em Minas Gerais.

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- Até o final do ano de 2010 serão impressas e lançadas as cinco cartilhas de boas práticas de manejo para o extrativismo de pequi, umbu, coquinho azedo, capim dourado e mangaba produzidas no âmbito deste projeto.

- Será apoiada a participação de grupos extrativistas do Cerrado no evento de promoção dos produtos do Cerrado organizado pelo Convivium Slow Food de São Paulo em parceria com a Bodega da Caatinga, a Central do Cerrado, Instituto Kairos e a loja Sabor Natural a ser realizado em novembro em São Paulo, SP.

PRODUTO 1.6:

Publicação

"Comercialização de produtos do uso sustentável da

biodiversidade no Brasil"

publicada pelo PNUD em 1999 revisada e atualizada

Implementado/

completado

Produtos concluídos na primeira fase do projeto.

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PRODUTO 1.7:

Contatos entre produtores, capacitados no âmbito do projeto e organizadores de eventos e feiras nacionais e internacionais promovido.

Dentro do cronograma

Em 2009 foram realizados os seguintes Intercâmbios:

- 15 a 19 de novembro de 2009 –

Intercâmbio no norte de MG na comunidade Água Boa II, entre catadores de mangaba de SE e MG com o objetivo de promover a troca de experiências sobre formas de coleta, manejo e receitas.

- de 08 a 13 e de 15 a 20 de dezembro de 2009 – Intercâmbio entre a entidades que fazem parte da Bodega e da Caatinga Central do Cerrado com o objetivo de

promover a integração e troca de experiência com relação à comercialização de produtos da biodiversidade. A primeira etapa do intercâmbio foi realizada no norte de MG e a segunda na Bahia, ambas contaram com visitas a empreendimentos que compõem as articulações.

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PRODUTO 1.8:

Elaboração de estratégias de complementação da renda obtida pelo uso sustentável da

biodiversidade no Brasil, por meio de mecanismos de pagamento de serviços ambientais e de baixo consumo de carbono.

Dentro do Cronograma

- Participação no Seminário Internacional sobre Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), promovido pelo Instituto Morro da Cutia de Agroecologia e Cooperativa Sem Fronteiras nos dias 16 e 17 de setembro de 2010, em Porto Alegre, RS. No seminário foram apresentados casos do Brasil, Equador e Costa Rica de iniciativas de PSA, assim como foram discutidos os aspectos metodológicos, políticos e econômicos relacionados às iniciativas. A participação nesse evento possibilitou a troca de contatos e a participação em outras instâncias de discussão e construção de políticas para mudanças climáticas.

- Participação nos Grupos de Trabalho sobre o Regime Nacional de REDD+, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e o GT Clima promovido pela FBOMS.

- Contratação de consultoria para elaboração de levantamento das estratégias brasileiras de complementação da renda obtida pelo uso sustentável da biodiversidade no Brasil, por meio de mecanismos de pagamento de serviços ambientais e de baixo consumo de carbono.

PRODUTO 1.9:

Elaboração e impressão de Cartilhas de Manejo de produtos do uso sustentável da biodiversidade.

Dentro do Cronograma

Em 2009 foi preparada para publicação em 2010 de nova edição do catálogo Cerrado que te quero vivo! Material de divulgação de produtos derivados da biodiversidade do Cerrado, de projetos apoiados pelo PPP- ECOS. Adicionalmente, foram diagramadas cinco cartilhas de boas práticas de manejo de extrativismo de pequi, mangaba, coquinho azedo, capim dourado e umbu. Este material será amplamente divulgado para as

comunidades que já exploram e também para as comunidades que estão iniciando o uso destas espécies para contribuir com a sustentabilidade do manejo extrativista.

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3. RESULTADOS DO PROJETO - AVALIAÇÃO GERAL

3.1 - Que desafios previstos ou imprevistos, positivos e negativos, afetaram o desenvolvimento do Projeto (incluindo questões relativas à atuação da ABC e do PNUD)?

Passados os imprevistos iniciais do projeto relativos à impossibilidade de se expandir a iniciativa “Caras do Brasil”

do Grupo Pão de Açúcar, de acordo com o esperado inicialmente, novas estratégias para o projeto foram traçadas.

Priorizaram-se formas de capacitação das comunidades com relação à comercialização de produtos da biodiversidade via feiras e eventos, mercados diferenciados (via arranjos produtivos) e mercados institucionais (como PAA e PNAE). Estes últimos tem se mostrado menos exigentes com relação à apresentação dos produtos, embalagens, logística e tem representado uma garantia de compra antes não experienciada pelas comunidades rurais. Apesar de propícios às comunidades, tais mercados ainda apresentam alguns obstáculos para atingirem um maior número de comunidades rurais, tais como: dificuldades para obtenção de DAP (Declaração de Aptidão ao Pronaf – exigida para todas as modalidades de PAA); alcance de escala e qualidade dos produtos para atingir mercados diferenciados, etc. As diversas ações executadas e planejadas no âmbito deste projeto têm contribuído para a superação de tais obstáculos.

De uma forma mais geral, a consolidação de mercados institucionais, como PAA e PNAE, o Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, a inclusão de cerca de 10 produtos nativos na Política de Garantia de Preços Mínimos, entre outros avanços alcançados pelo MMA, CONAB, MDA e MDS, têm potencializado os resultados deste projeto.

A partir de 2008, novos debates surgiram com relação ao tema Mudanças Climáticas, de modo que houve a necessidade de análise e debate das estratégias que estavam sendo divulgadas amplamente como soluções, tais como Pagamentos por Serviços Ambientais e REDD, no âmbito das comunidades tradicionais e agricultores familiares.

3.2 - Que medidas já foram tomadas ou seriam recomendadas pela Instituição Nacional Executora para melhorar a implementação do projeto?

Revisões periódicas foram sendo realizadas ao longo da execução do projeto no sentido de adaptar o planejamento inicial às mudanças de contexto descritas acima. Adicionalmente, foram incluídas atividades relativas à produção de material de divulgação sobre o manejo extrativista de espécies vegetais com importância comercial, como uma estratégia para contribuir com a sustentabilidade da atividade e melhoria das condições de coleta, processamento e comercialização. Outras publicações foram preparadas e atualizadas, com destaque para a nova edição do Catálogo Cerrado que te quero vivo!. Que tem como objetivo divulgar produtos da biodiversidade do Cerrado e comunidades que tem feito uso sustentável do Cerrado para amplo público. Outra adaptação foi a inclusão de apoio mais substancial ao fortalecimento da Central do Cerrado (www.centraldocerrado.org.br), cooperativa que congrega 35 empreendimentos para promoção e comercialização dos produtos da sociobiodiversidade do Cerrado. Ao selecionar espécies nativas relevantes para a preparação de cartilhas sobre manejo extrativista, foram priorizadas duas espécies recentemente incluídas na PGPM, como a mangaba e o umbu.

Com relação à PSA e REDD foram realizadas duas consultorias (em 2008 e 2009) para analisar o estado da arte e avaliar a possibilidade real de envolvimento e geração de benefícios às comunidades tradicionais e agricultores familiares. Além disso, o projeto tem possibilitado a participação em fóruns relevantes de debate sobre o tema, onde temos podido propor debates que considerem de forma mais realista as especificidades das comunidades locais.

Esta participação possibilitará em um segundo momento, gerar informação em linguagem adequada para divulgação para comunidades locais.

3.3- Indique as melhores práticas identificadas e lições aprendidas durante o período da execução:

Marco Regulatório com relação à produção de produtos da biodiversidade:

Legislação ambiental, sanitária, fiscal e trabalhista desapropriada para realidade/escala comunitária;

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Processos de formalização são complexos, instáveis, caros e burocráticos e representam riscos para as organizações;

Falta informação, orientação e assessoria para cumprimento das normas;

Dificilmente um empreendimento comunitário consegue atender todas as exigências para iniciar a produção e comercialização dentro das normas legais;

Informalidade apresenta limitações e riscos, porém serve como plataforma para conhecer mercado e suas exigências;

É necessário que os grupos conheçam e cumpram com as exigências legais e de mercado antes de começar a operar em mercados mais consistentes.

Mercado

Não há falta de mercado e sim um desencontro entre oferta qualificada e demanda;

Em muitos casos o atravessador se configura como um mal necessário;

Há demanda crescente por produtos com apelo ecossocial;

O nível de exigência é elevado para mercados formais (padrão de qualidade, prazos de entrega, escala, condições de negociação, etc);

Mercados locais e menos exigentes como, CONAB, prefeituras, feiras, eventos, etc. servem de plataforma para mercados mais exigentes;

Interação de comunidades com empresas na lógica do mercado justo e solidário pode ser uma saída interessante para viabilizar a comercialização;

É necessário oferecer o que o mercado quer e não que você quer ou produz.

Gestão da organização e da produção

Gestão coletiva é uma dificuldade quase sempre. Há desafio constante de mobilização e comprometimento da base com os processos de produção coletiva;

As comunidades em geral apresentam falta de capacidade empresarial;

Dificuldade de compatibilizar a produção com o mercado;

Falta de assistência técnica continuada e/ou profissionais especializados;

Exigências de investimento, como capital de giro e infra-estrutura, são muito dificeis de serem cumpridas por comunidades locais;

Dificuldade de acesso à credito;

Desenvolvimento das comunidades depende de ações integradas com apoio de diferentes atores (governo ONGs, sociedade e empresas);

Escala de produção em geral é insuficiente;

Falta de padrão na cor, textura, tamanho dos produtos, tipo de embalagem, peso, rótulo, composição etc.;

Produtos da biodiversidade nativa são pouco conhecidos pelo público em geral. Grande necessidade de promoção e marketing;

Dificuldades para distribuição e logística – comunidades estão em locais remotos de difícil acesso;

Preços incompatíveis e/ou mal calculados;

Sazonalidade da produção exige planejamento, pessoal e capital de giro para coleta e manutenção de estoque;

Logística para produção comunitária tem custos adicionais (custos sociais) e diminuem a competitividade.

Nichos específicos e/ou subsídios são necessários;

Tecnologias de produção e gestão inadequadas. Necessidade de desenvolvimento de ferramentas apropriadas.

Aspectos Ambientais

Projetos com extrativismo propiciam muitas vezes a regeneração de áreas degradadas e a fiscalização de áreas naturais pelas comunidades;

Fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) com agroextrativistas e agricultores familiares propicia a permanência das famílias no campo e segura o avanço da fronteira agrícola sobre as áreas nativas, especialmente no Cerrado;

Necessidade de remuneração por serviços sociambientais;

Diversificação da produção extrativista é fundamental para garantir a conservação do sistema como um todo onde a especialização excessiva pode degradar o ambiente.

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3.4 – Considerando os beneficiários diretos e indiretos do Projeto, favor indicar:

a) se o projeto tem se mostrado adequado as necessidades dos beneficiários; e b) sobre quem impactaram os Resultados/Produtos gerados até o momento?

a) O projeto tem se mostrado bastante adequado às necessidades dos beneficiários, isso pode ser comprovado pelas revisões feitas ao longo do projeto para adequá-lo a mudanças do contexto das políticas públicas com relação às comunidades locais e à comercialização de produtos da biodiversidade nativa. Pudemos observar, desde o início do projeto, significativo avanço de muitos empreendimentos de comunidades locais do Cerrado e da Caatinga apoiadas pelas ações do projeto, com relação à organização social, capacidade de vendas, visibilidade e acesso à políticas públicas e mercados.

b) Os beneficiários diretos e indiretos do Projeto são as comunidades extrativistas que utilizam ou pretendem utilizar produtos nativos para comercialização. Os produtos gerados até o momento estão impactando principalmente um conjunto de empreendimentos apoiados pelo PPP-ECOS, que estão mais estruturados. Com a disseminação dos diversos materiais produzidos pelo BIO.COM, e em processo de finalização, pretendemos contribuir com a melhoria da capacidade produtiva das comunidades locais principalmente da Caatinga e do Cerrado, das condições de manejo dos recursos e principalmente da comercialização dos produtos finalizados. Tais materiais servirão ainda para grupos que estão iniciando seu trabalho de comercialização de produtos originados da biodiversidade.

4. SEGUIMENTO DE RECOMENDAÇÕES ANTERIORES SOBRE O PROJETO

4.1 – Citar recomendações da última auditoria do projeto e o seguimento dado por parte da Agência Executora;

O Relatório de Auditoria deste Projeto não se encontra finalizado. A previsão de recebimento é até o dia 05 de novembro de 2010.

4.2- Citar recomendações da última reunião tripartite e o seguimento dado pelos respectivos responsáveis.

Não se aplica.

4.3 – Citar recomendações de avaliações formais (de meio-termo ou finais) e o seguimento dado pelos respectivos responsáveis:

Não se aplica

5. INSUMOS MOBILIZADOS E PRODUTOS DO PROJETO NO PERÍODO:

5.1 - Consultores contratados:

NOME PRODUTOS ELABORADOS VALOR DO CONTRATO R$

PERIODO PRODUTO DO PRODOC AO QUAL SE VINCULA

Silvana Bastos

Análise por meio de pesquisa de campo de três projetos PPP-ECOS. Preparação de relatório analítico com dados consolidados dos seis projetos PPP-ECOS analisados.

12.500,00 out/09

Produto 1.2 - Diagnóstico e análise da atual situação da comercialização de produtos de uso sustentável da

biodiversidade elaborados.

Andrew Miccolis

Análise por meio de pesquisa de campo de três projetos PPP-ECOS. Preparação de relatório analítico com dados

12.500,00 out/09

Produto 1.2 - Diagnóstico e análise da atual situação da comercialização de produtos de uso sustentável da

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consolidados dos seis projetos PPP-ECOS analisados.

biodiversidade elaborados.

Eric Sawyer

Tradução de quatro textos ecossociais sobre o Cerrado para divulgação internacional.

10.000,00 out/10

Produto 1.2 - Diagnóstico e análise da atual situação da comercialização de produtos de uso sustentável da

biodiversidade elaborados.

Gabriella Machado de Santanna Carvalho

Relatório descritivo das discussões contemporâneas sobre PSA, REDD e demais mecanismos em discussões em fóruns mundiais

14,400,00 out/10

Produto 1.8 - Elaboração de estratégias de complementação da renda obtida pelo uso sustentável da biodiversidade no Brasil, por meio de

mecanismos de pagamento de serviços ambientais e de baixo consumo de carbono.

Isabela Lutz Portela Lima

Conteúdo elaborado para cartilha de Boas Práticas de Manejo para o Extrativismo de Mangaba e acompanhamento da diagramação.

4.000,00 nov/09

Produto 1.9 - Elaboração e Impressão de Cartilhas de Manejo de Produtos do Uso Sustentável da Biodiversidade.

Lilian Santos Barreto

Conteúdo elaborado para cartilha de Boas Práticas de Manejo para o Extrativismo de Umbu e acompanhamento da diagramação.

4.000,00 nov/09

Produto 1.9 - Elaboração e Impressão de Cartilhas de Manejo de Produtos do Uso Sustentável da Biodiversidade.

Mauricio Bonesso Sampaio

Conteúdo elaborado para cartilha de Boas Práticas de Manejo para o Extrativismo de Capim Dourado e Buriti e acompanhamento da diagramação.

4.000,00 nov/09

Produto 1.9 - Elaboração e Impressão de Cartilhas de Manejo de Produtos do Uso Sustentável da Biodiversidade.

Victor Vinicius Ferreira de Lima

Conteúdo elaborado para cartilha de Boas Práticas de Manejo para o Extrativismo de Coquinho Azedo e

acompanhamento da diagramação.

4.000,00 nov/09

Produto 1.9 - Elaboração e Impressão de Cartilhas de Manejo de Produtos do Uso Sustentável da Biodiversidade.

Washington Luis de Oliveira

Conteúdo elaborado para cartilha de Boas Práticas de Manejo para o Extrativismo de Pequi e acompanhamento da diagramação.

4.000,00 nov/09

Produto 1.9 - Elaboração e Impressão de Cartilhas de Manejo de Produtos do Uso Sustentável da Biodiversidade.

Bernardo da Rosa Costa

Projeto gráfico e diagramação das seguintes publicações:

Mapa do Extrativismo da Mangaba em Sergipe e cinco cartilhas de Boas Práticas de Manejo para o Extrativismo de Pequi, Mangaba, Umbu, Capim Dourado e Coquinho Azedo e acompanhar a impressão de todos os produtos junto à gráfica.

10.000,00 nov/09

Produto 1.9 - Elaboração e Impressão de Cartilhas de Manejo de Produtos do Uso Sustentável da Biodiversidade.

Nicholas Allain Saraiva

Análise do potencial produtivo de 10 espécies vegetais com importância econômica nativas do Cerrado.

10.000,00 nov/09

Produto 1.2 - Diagnóstico e análise da atual situação da comercialização de produtos de uso sustentável da

biodiversidade elaborados.

Cristiane Aoki Watanabe

Registro fotográfico

sobre a situação do Cerrado, os modos de vida dos povos e

19.250,00 out/10

Produto 1.3 - Status da comercialização dos Projetos apoiados pelo PNUD e MMA

(13)

comunidades

tradicionais, as ameaças a que estão submetidos,

(com foco prioritário em projetos apoiados pelo PPP- ECOS) e os modos de comercialização, nos municípios de Imperatriz, Estreito, Carolina e Balsas, Maranhão.

analisados e medidas propostas para superar as dificuldades apontadas pelos produtores e compradores.

5.2- Equipamentos/bens adquiridos pelo projeto no período coberto pelo relatório – anexar a este relatório lista de inventário atualizada:

ITEM QUANTIDADES VALORES PAGOS

PRODUTO DO PRODOC AO QUAL

SE VINCULA

MODALIDADE DE LICITAÇÃO

Não se aplica 5.3 - Subcontratos firmados:

INSTITUIÇÃO CONTRATADA

OBJETO DO CONTRATO

VALOR DO CONTRATO

PERIODO PRODUTO DO PRODOC AO QUAL SE VINCULA

MODALIDADE DE LICITAÇÃO

Não se aplica 5.4 - Treinamentos realizados:

DESCRIÇÃO FINALIDADE DURAÇÃO N. DE BENEFICIADOS

CUSTOS

Não se aplica

5.5 - Publicações editadas (Título, Referências Bibliográficas):

- Cerrado que te quero vivo! Produtos e Meios de Vida Sustentáveis Apoiados pelo Programa de Pequenos Projetos Ecossociais – PPP-ECOS.

- MAPA do Extrativismo da Mangaba em Sergipe - Ameaças e Demandas.

- Em processo de revisão final Cartilhas de boas práticas de manejo extrativista de pequi, umbu, coquinho azedo, capim dourado e mangaba.

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6. EXECUÇÃO FINANCEIRA (no período abordado)

Relatório de Execução por projeto – Conta contábil 2009

Conta Contábil Orçamento

Gastos/

Compromissos Saldo

71300-Local Consultants 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 66,000.00 0.00

SubTotal 66.000,00 79.960,39 -13.960,39

71600-Travel 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 4,000.00 0.00

71600-Travel 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 10,000.00 0.00

SubTotal 14.000,00 28.905,81 -14.905,81

72100-Contractual Services- Companies

04000-TRAC (Lines 1.1.1 and 1.1.2)

40,000.00 0.00

SubTotal 40.000,00 2.166,56 37.833,44

72300-Materials & Goods 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 0.00 0.00

SubTotal 0.00 306,12 -306,12

73100-Rental &

Maintenance-Premises

04000-TRAC (Lines 1.1.1 and 1.1.2)

0.00 0.00

SubTotal 0.00 13,82 -13,82

74500-Miscellaneous Expenses

04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 0.00 0.00

SubTotal 0.00 0.00 0.00

Total 120.000,00 111.352,70 8.647,30

Relatório de Execução por projeto – Conta contábil 2010

Conta Contábil Orçamento

Gastos/

Compromissos Saldo

71300-Local Consultants 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 20.000,00 0,00 20.000,00

71300-Local Consultants 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 21.000,00 -133,01 21.133,01

SubTotal 41.000,00 -133,01 41.133,01

71500- UN Volunteers 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 100.000,00 0,00 100.000,00

SubTotal 100.000,00 0,00 100.000,00 71600-Travel 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 12.500,00 1.755,85 10.744,15

(15)

71600-Travel 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 15.000,00 1.773,67 13.226,33

SubTotal 27.500,00 3.529,52 23.970,48 72100-Contractual

Services-Companies

04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 30.000,00 0,00 30.000,00

72100-Contractual Services-Companies

04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 60.000,00 1.643,82 58.356,18

SubTotal 90.000,00 1.643,82 88.356,18

72300-Materials & Goods 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 2.800,00 0,00 2.800,00

SubTotal 2.800,00 0,00 2.800,00 74500-Miscellaneous

Expenses

04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 1.500,00 0,00 1.500,00

SubTotal 1.500,00 0,00 1.500,00

76100-Exchange Foreign 04000-TRAC (Lines 1.1.1 and

1.1.2) 0,00 67,33 -67,33

SubTotal 0,00 67,33 -67,33

Total 262.800,00 5.107,66 257.692,34

7. PRÓXIMOS PASSOS E CONCLUSÕES

7.1 – Citar brevemente os principais pontos do plano de trabalho para o próximo ano, propondo inclusive possíveis elementos para melhorar a cooperação ou pontos que demandem maior atenção por parte do PNUD, da ABC e de outros parceiros envolvidos:

A continuidade das ações do projeto se dará por meio das seguintes ações:

- Continuar apoiando a participação de empreendimentos do Cerrado e da Caatinga em feiras e eventos relevantes como forma de aprimorar sua capacidade de acessar mercados;

- Apoiar a participação de grupo de apicultores em visita à Cooperativa Vale do Aço (Coopivale) em Ipatinga, MA, para compactuar ações no processo de exportação de mel certificado FLO para Itália (Alce Nero). Participantes: Grande Sertão, COPABASE, COAPIVAJE, Central do Cerrado e Cooperativa Sem Fronteiras (IMCA);

- Impressão e lançamento das cartilhas de boas práticas de manejo de produtos florestais não madeireiros (pfnm):

Capim Dourado; Mangaba; Umbu; Coquinho Azedo e Pequi;

- Apoio à realização do Seminário de Comercialização do Núcleo de Agroecologia do Cerrado (NACE) e Rede Cerrado a ser realizado em Brasília em novembro de 2010.

- Realização de parceria institucional entre EMBRAPA, ISPN e Cooperativas de Produção de Baru, com objetivo de adaptar equipamento para ganho de escala e melhoria das condições higiênico-sanitárias da cadeia produtiva do Baru;

- Promover debate com especialistas sobre o resultado da consultoria para análise do potencial produtivo de 10 espécies vegetais com importância econômica nativas do Cerrado;

- continuidade do trabalho de acompanhamento e debate sobre PSA e REDD.

7.2 - Conclusões/outras observações:

O projeto tem contribuído de forma significativa com a geração de informação que contribua com a melhoria da capacidade de acesso a mercados pelas comunidades locais, com a divulgação de produtos do Cerrado e disseminação de boas práticas de manejo de produtos extrativistas.

Referências

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