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Informativo Semanal de Economia Bancária

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Academic year: 2021

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“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 1 Comentário Semanal

Os números do IPCA de novembro e do PIB do 3T13 repercutiram sobre as previsões dos analistas para 2013, conforme a pesquisa Focus divulgada nessa segunda-feira. A variação de 0,54% no IPCA, abaixo do piso das estimativas, motivou uma redução da inflação oficial em 2013, de 5,81% na semana anterior para 5,70% na pesquisa Focus dessa semana. Essa foi a quarta semana consecutiva de recuo, em parte também derivado do reajuste abaixo do esperado para os combustíveis, e praticamente assegura um fechamento do IPCA em 2013 abaixo dos 5,84% observados em 2012. Contudo, a desaceleração recente do IPCA não tem sido suficiente para alterar a expectativa para 2014, que permaneceu em 5,92% nessa semana.

Já o PIB do 3T13 recuou 0,5% (T/T), revertendo o crescimento observado no trimestre anterior (de 1,8%) e abaixo do consenso dos analistas, de -0,3%. Na comparação anual (A/A), o PIB cresceu 2,2%,

também abaixo dos 3,3% no trimestre anterior e da mediana prevista pelos analistas, em 2,4%. O número, por sua vez, motivou uma revisão para baixo nas previsões de crescimento em 2013, para 2,35%, de 2,5% na pesquisa Focus da semana anterior. Para 2014, as previsões ficaram praticamente estáveis, recuando para 2,10%, de 2,11% na semana passada.

Porém, nem os números de inflação e de atividade mais fracos, nem tampouco a ata da reunião do COPOM, divulgada na última quinta-feira, repercutiram sobre o cenário atualmente esperado para a política monetária. Os analistas seguem estimando uma alta adicional de 0,5 p.p. ante o patamar atual e sua permanência nesse nível durante todo o ano de 2014. Nesse sentido, o próximo evento relevante de comunicação do Banco Central deve ser o Relatório Trimestral de Inflação, a ser divulgado até o final do mês. A conferir.

Índice

Indicadores Nacionais ... pág. 02 Indicadores Internacionais ... pág. 02 Destaques da Semana ... pág. 03 a 10 Indicadores Úteis ... págs. 11 e 12

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“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 2 Indicadores Nacionais

Dia Indicadores Nacionais Período Consenso de

Mercado Anterior

09/12 (seg) FGV: IPC-S (1ª Semana) Dez/13 0,72% (efet.) 068%

10/12 (ter) FGV: IGP-M (1ª prévia) Dez/13 0,35% 0,30%

11/12 (qua) FIPE: IPC (1ª quadri.) Dez/13 0,48% 0,52%

12/12 (qui) IBGE: Pesquisa Mensal de Comércio (M/M e A/A) Out/13 0,5% e 5,8% 0,5% e 4,1%

13/12 (sex) BCB: Índice de atividade econômica (M/M e A/A) Out/13 0,50% e 2,20% -0,01% e 3,33%

Indicadores Internacionais

Dia Indicadores Internacionais Período Consenso de

Mercado Anterior

10/12 (ter) China: Produção industrial (A/A) Nov/13 10,1% 10,3%

10/12 (ter) China: Vendas no varejo (A/A) Nov/13 13,2% 13,3%

10/12 (ter) EUA: Estoques no atacado (M/M) Out/13 0,3% 0,4%

12/12 (qui) Zona do Euro: Produção industrial (M/M e A/A) Out/13 0,3% e 1,1% -0,5% e 1,1%

12/12 (qui) EUA: Vendas no varejo (M/M) Nov/13 0,2% 0,2%

12/12 (qui) EUA: Indicadores de estoques (M/M) Out/13 0,3% 0,6%

13/12 (sex) Japão: Produção industrial (M/M e A/A) Out/13 - 0,5% e 4,7%

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“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 3 Destaques da Semana

Crédito e Bancos

FIDC

O Federal Deposit Insurance Corporation divulgou o relatório de desempenho das instituições americanas por ele garantidas no 3T13, em um total de 6.891 instituições e somando US$ 11 trilhões em depósitos e US$ 14,6 trilhões em ativos. Os bancos registraram lucro de US$ 36 bilhões no 3T13, -14% no trimestre e -4% na comparação anual, no menor patamar desde o 4T12. O ROE trimestral anualizado dos bancos foi de 8,9%, de 10,4% no tri anterior e ainda está abaixo da faixa de 12% a 15% observada antes da crise.

O recuo do resultado e da rentabilidade no tri foi observado principalmente nos bancos grandes, com ativos acima de US$ 10 bilhões, e reflete, sobretudo, o prejuízo de US$ 380 milhões do JPMorgan, ante o lucro de US$ 6,5 bilhões no 2T13. Mas também derivou da queda dos resultados de outros bancos grandes, como Citigroup e Bank of America, reflexo do quadro mais adverso nas suas unidades de investimentos. O ambiente reduziu fortemente a Receita Líquida não derivada de juros desses bancos em 12% no tri e 7,4% na comparação anual, sobretudo nas receitas com operações de tesouraria e comissões, que recuaram 38% no tri e 12% ante o 3T12. O resultado geral não foi pior tendo em vista a melhora do resultado derivado de juros, com aumento das receitas de crédito e títulos e recuo das despesas com depósitos. A melhora do resultado de juros foi completada ainda com a redução importante das despesas de Provisões, que recuaram 60,7% na comparação anual e 32,6% no tri, mas que contribuem cada vez menos em termos nominais, tendo em vista os baixos patamares atingidos.

Em 12 meses, os bancos americanos lucraram US$

153,1 bilhões, recuando do recorde de US$ 154,6 bi atingido no 2T13, mas mantendo o segundo melhor desempenho da série e com alta de 16% ante os 12 meses encerrados no 3T12. As despesas de provisões somaram US$ 40,6 bilhões nos 12 meses findos em set/13, o menor patamar desde o 2T07, ou US$ 17 bilhões a menos que nos 12 meses encerrados em set/12, o que contribuiu de forma importante para o aumento dos lucros na comparação anual.

Do total das instituições seguradas pelo FDIC, 8,6%

reportaram prejuízo no 3T13, entre os menores níveis desde o 3T06. Destaque para aquelas com ativos maiores que US$ 10 bi, dentre as quais apenas 0,9%

reportaram prejuízo, entre os menores níveis da série e vindo de 7,5% em dez/11 e de 55% no pico do 4T08.

Essas instituições, em um total de 107 (1,5% do total), detêm 80,7% dos ativos, maior nível de concentração da série.

A carteira de crédito total nos balanços atingiu US$

7,66 trilhões, queda de 1% no tri e alta de 1% em 12 meses, ainda crescendo lentamente. Do total, 53%

são empréstimos relacionados ao setor imobiliário, 20,5% à carteira comercial e industrial e 16% para indivíduos (cerca de metade em cartão de crédito). A carteira de crédito comercial e industrial segue com destaque e cresceu 8% em 12 meses, apesar da desaceleração na margem. O financiamento imobiliário recuou 0,8% em 12 meses e o crédito para indivíduos teve alta de cerca de 2% em 12 meses.

-40.000 -30.000 -20.000 -10.000 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000

1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13

Lucro Líquido Provisões

-100.000 -50.000 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000

3T01 4T01 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13

Lucro x Provisões Acumulado em 12 meses - US$ mi

Despesas de Provisões Lucro Líquido

(4)

“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 4

O volume trimestral de perdas de crédito voltou a recuar para US$ 11,7 bilhões no 3T13 (-18% T/T e - 48% A/A), o menor desde o 3T07, se aproximando da faixa de US$ 10 bilhões de antes da crise 2008/ 2009.

Houve também recuo importante no tri nos atrasos >

90 dias e nos de 15 a 90 dias, mas que permanecem elevados ante os níveis anteriores à crise, sobretudo nos atrasos > 90 dias. O saldo total de provisões nos balanços recuou para US$ 142,6 bi, caindo pelo 14º trimestre consecutivo e atingindo 1,8% da carteira de crédito, o menor nível desde 2008 e vindo do pico de 3,5% no 1T10. O patamar, porém, é 143% superior aos atrasos acima de 90 dias, com elevação no trimestre, diante do recuo nos atrasos.

O recuo nas baixas foi generalizado, atingindo 0,4%

da carteira no segmento imobiliário no 3T13, menor patamar desde 2007, mas permanecem em patamar mais elevado, de 3,2% da carteira, em cartão. Cerca de 75% das perdas com crédito nos balanços está centrada nos segmentos imobiliário (29% do total) e cartão (45,4%). No cartão, as perdas são cada vez mais representativas e voltou a ser o mais relevante, o que não ocorria desde a crise hipotecária.

Calendário Semanal: Destaques

O calendário desta semana estará pouco movimentado, no entanto, teremos alguns dados importantes. No setor doméstico, os destaques ficam por conta dos indicadores de atividade e inflação.

Do lado da inflação, nesta segunda-feira (09), foi divulgado o IPC-S da primeira semana de dezembro, que avançou para 0,72%, de 0,68% da última divulgação de novembro. Na terça-feira (10), teremos a divulgação da 1ª Prévia de novembro do IGP-M da FGV, que deve acelerar ante o mês anterior, passando de 0,30% M/M para 0,35% M/M na mediana projetada (Bloomberg) (máx: 0,53%, mín: 0,24%). Já na quarta-feira (11) e encerrando os dados de inflação, acompanharemos a publicação da primeira quadrissemana do IPC de dezembro pela FIPE, que, de acordo com analistas ouvidos pela Bloomberg, deverá desacelerar para 0,48% (máx: 0,50%, mín:

0,41%), de 0,52% no mês anterior.

No lado da atividade, na quinta-feira (12), o IBGE divulga o resultado das Vendas Varejo de outubro, com mediana das projeções dos analistas (Bloomberg) de +0,5% (máx: 0,9%, mín: -0,2%) ante setembro. Na comparação interanual, o crescimento esperado das vendas é de 5,8% (máx: 6,5%, mín: 4,4%), de 4,1% no mês anterior. Por fim, com o resultado das vendas varejo de outubro divulgado, o BCB estará apto a divulgar seu indicador de atividade econômica (IBC- Br) de outubro, na sexta-feira (13). A mediana das projeções (Bloomberg) é de +0,5% (máx: 0,7%, mín:

0,2%) ante o mês anterior, de -0,01% em setembro.

Na comparação anual o indicador deverá desacelerar de 3,33% para 2,2% (máx: 2,6%, mín: 1,0%).

0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000

1T00 2T00 3T00 4T00 1T01 2T01 3T01 4T01 1T02 2T02 3T02 4T02 1T03 2T03 3T03 4T03 1T04 2T04 3T04 4T04 1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 Setor Imobiliário

Outros

Pessoa Física - ex cartão Comercial e Industrial Cartão de Crédito

Crédito EUA - Saldos

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 180.000

1T05 2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07 3T07 4T07 1T08 2T08 3T08 4T08 1T09 2T09 3T09 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13

Atrasos 30 a 90 dias Atrasos > 90 dias Net Charge-0ffs US$ milhões

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

2013:Q3

2012:Q4

2012:Q1

2011:Q2

2010:Q3

2009:Q4

2009:Q1

2008:Q2

2007:Q3

2006:Q4

2006:Q1

2005:Q2

2004:Q3

2003:Q4

2003:Q1

2002:Q2

Composição das Perdas em % do total

Setor Imobiliário Cartão de Crédito Comercial e Industrial Pessoa Física ex-cartão

(5)

“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 5

No front externo, os destaques também são poucos. A começar pelos EUA, por ordem de divulgação, serão divulgados na terça-feira (10) os indicadores de Estoque no atacado de outubro (med: 0,3% M/M). Na quinta-feira (12), acompanharemos o resultado das vendas no varejo de novembro (med: 0,2% M/M) e o indicador de estoques das empresas de novembro (med: 0,2% M/M).

Na zona do euro, é esperada a divulgação da produção industrial de outubro (med: 0,3% e 1,1%).

Já na Ásia, na terça-feira, a China divulga a produção industrial de novembro (med: 10,1% A/A) e as vendas no varejo de novembro (med: 13,2% A/A). Por fim, na sexta-feira (13), o Japão divulgará o resultado da produção industrial de outubro.

Semana Passada: Destaques

Nível de atividade PIB

O PIB brasileiro recuou 0,5% no 3T13 (com ajuste sazonal), abaixo do ritmo observado no trimestre anterior (de 1,8%) e do consenso dos analistas, que esperavam mediana de -0,3% (máx: 0,8%, mín: - 0,9%). A série de 2012 sofreu revisão, com a inclusão de novas pesquisas, tal como a pesquisa mensal de Serviços e a redistribuição de pesos.

Ante o 3T12 a economia brasileira avançou 2,2%, de 3,3% no trimestre anterior e abaixo da mediana prevista pelos analistas, em 2,4%. O PIB brasileiro somou R$ 1.213 bilhão no tri, de R$ 1.097 bi no 3T12.

No acumulado em quatro trimestres, o crescimento foi de 2,3%, de 2,0% no tri anterior.

Pelo lado da oferta, na comparação com o tri anterior, houve queda de 3,5% do PIB da Agropecuária. Já a indústria (0,1%) e os serviços (0,1%) mantiveram-se praticamente estáveis.

Dentre os subsetores da indústria, a extrativa mineral (2,9%) e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (0,9%) avançaram nesta base de comparação.

No entanto, houve recuo na indústria de transformação (-0,4%) e na construção civil (-0,3%).

Já entre os subsetores de Serviços, houve avanço em Transporte, armazenagem e correio (0,8%), Administração, saúde e educação pública (0,8%) e Serviços de informação (0,7%) enquanto o comércio (0,0%) ficou estável. As demais atividades recuaram em relação ao trimestre anterior: outros serviços (- 0,4%), intermediação financeira e seguros (-0,2%) e atividades imobiliárias e aluguel (-0,2%).

Na comparação interanual, a agropecuária recuou 1,0% em relação. Tal resultado pode ser explicado, basicamente, pelo desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no 3º tri, como laranja (- 14,2%), mandioca (-11,3%) e café (-6,9%). A indústria avançou 1,9%, com resultados positivos em todas as atividades. A indústria extrativa avançou 0,7%, enquanto a indústria de transformação expandiu-se 1,9%. O resultado foi influenciado pelo aumento da produção de máquinas e equipamentos; máquinas e aparelhos elétricos; material eletrônico; equip.

médico-hospitalares e indústria automotiva. O PIB de Serviços, na mesma base de comparação, cresceu 2,2%, com avanço das atividades componentes e destaque para Transporte, armazenagem e correio que cresceu 5,0%, seguido por serviços de informação (4,6%), Intermediação financeira e seguros (2,6%), Administração, saúde e educação pública (2,5%), Comércio (atacadista e varejista), com 2,4%, e Serviços imobiliários e aluguel (2,1%).

0,0% 0,1% 0,1% 0,2%

0,6%

0,9%

0,0%

1,8%

-0,5%

3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13

PIB (T/T%)

9,2%

6,8%

5,1%

3,9%

3,1% 3,2% 2,6%

3,9%

3,1%

3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 PIB (A/A%)

(6)

“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 6

Sob a ótica da demanda, e na comparação com o 2T13, a formação bruta de capital fixo (FBCF) recuou 2,2%. O consumo das famílias cresceu 1,0% enquanto a despesa de consumo da administração pública cresceu 1,2%. Na componente do setor externo, tanto as exportações (-1,4%) quanto as importações de bens e serviços (-0,1%) apresentaram resultados negativos.

Na comparação interanual, a formação bruta de capital fixo (FBCF) cresceu 7,3%, devido a expansão da produção interna de bens de capital, que após queda nos quatro trimestres de 2012, registrou o terceiro resultado positivo consecutivo.

Nesta mesma base de comparação, a despesa de consumo das famílias avançou 2,3%, a 40ª variação positiva consecutiva, impulsionada pelo avanço da massa salarial real, de +2,1% no 3T13. Também houve aumento, em termos nominais, do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas, de 8,1% no 3T13. A despesa de consumo da administração pública também cresceu 2,3% no período. No setor externo, tanto as importações (13,7%) quanto as exportações de bens e serviços (3,1%) apresentaram expansão.

Em tempo, a taxa de investimento foi superior à observada no 3T12, passando de 18,7% para 19,1% no 3T13, ao passo que a taxa de poupança decaiu de 15,3% para 15,0%.

Produção Industrial

Com variação de 0,6%, o resultado da produção industrial de outubro veio marginalmente melhor que em setembro, de 0,5%, mas inferior à taxa de 0,64%

em out/12. Ante out/12 houve alta de 0,9%, em continuidade à trajetória crescente retomada no mês anterior. No acumulado do ano a indústria cresceu 1,6% e, em doze meses, teve expansão de 1,0%. O dado mensal estimado pelos analistas consultados pela Bloomberg foi de 0,1% e, para variação anual, a mediana projetada foi de 0,4%.

Em base mensal, 21 das 27 classes pesquisadas apresentaram expansão, com as principais influências vindas de: edição, impressão e reprodução de gravações (13,1%), máquinas e equipamentos (2,7%), refino de petróleo e produção de álcool (2,2%) e indústrias extrativas (2,0%).

Na comparação com out/12, 17 das 27 atividades cresceram e contribuíram para a alta de 0,9%. A maior influência, além do o efeito calendário (23 dias úteis = out2013; 22 dias uteis = out2012) veio de máquinas e equipamentos (11,4%) em razão da expansão na fabricação de motoniveladores, empilhadeiras propulsoras, máquinas e equipamentos para o setor de celulose, entre outras. Também com taxas positivas, destaque para: refino de petróleo e produção de álcool (5,1%), outros equipamentos de transporte (11,8%), veículos automotores (2,4%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (12,7%), produtos diversos (27,4%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (12,7%) e produtos de metal (5,4%).

Nas 4 categorias de uso, 3 categorias recuaram. O grupo de bens de capital foi o único a apresentar taxa positiva nesta comparação, como nos últimos nove meses. O avanço desta categoria foi de 18,8%, com expansão em todos os seus segmentos e destaque para equipamentos de transporte (15,1%), dada maior

0,6

-1,3 0,0

2,8

-2,4 0,9

1,9

-2,1 2,4

-2,5

0,2 0,5 0,6 2,9

1,8 0,9

-6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0

-3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0

out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13

Produção industrial (M/M%) Produção industrial (12M%)

(7)

“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 7

fabricação de caminhão-trator, caminhões, aviões, etc. O setor de bens de consumo duráveis apresentou a queda mais intensa entre as categorias neste mês (- 3,2%), dada a menor fabricação de automóveis (- 9,1%), telefones celulares (-13,2%), eletrodomésticos da linha branca (-2,3%), entre outros. Ainda em queda, mas com menor intensidade, os bens de consumo semi e não duráveis (-0,7%) registraram variação negativa pelo terceiro mês consecutivo. Já os bens intermediários reverteram a alta observada em setembro (0,5%) para -0,7% em outubro.

Categorias de Uso

Variação (%) out13/set13

out13/ Acum.

Jan-Out

Acum.

12M out/12

Bens de Capital 0,6 18,8 14,9 9,9

Bens Intermediários 0,3 -0,7 0,1 -0,2

Bens de Consumo 0,3 -1,3 0,2 0,3

Duráveis -0,6 -3,2 1,6 1,6

Semi e não Duráveis 1,0 -0,7 -0,2 -0,1

Indústria Geral 0,6 0,9 1,6 1,0

Para o final de 2013, a mediana das projeções dos analistas consultados pela Pesquisa Focus é de 1,63%

na produção industrial e, para 2014, de 2,25%.

Inflação IPCA

O IPCA mensal desacelerou para 0,54% em novembro, de 0,57% no mês anterior. Da mesma maneira, o acumulado em doze meses recuou de 5,84% em outubro para 5,77 % em novembro. Além da melhora em relação ao período anterior, o índice de inflação surpreendeu a expectativa dos analistas consultados.

Ele ficou abaixo do piso da faixa das estimativas, tanto na base mensal, que ia de 0,55% a 0,70%, com mediana de 0,58%, como na anual, com mediana projetada de 5,81% (máx: 5,94%, mín: 5,78%). No ano, o índice acumula alta de 4,95%, abaixo do observado no mesmo período de 2012, de 5,01%.

A principal influência decrescente do IPCA de novembro veio do grupo de Alimentos, com variação de 0,56%, ante 1,03% em outubro. Os alimentos básicos se tornaram mais barato, com destaque para:

arroz (-1,04%) e feijão (-7,96%). Além de Alimentação e Bebidas, destaque para a desaceleração observada em Artigos de Residência, de 0,81% em outubro para 0,38% no mês de referência, além do grupo de Vestuário, de 1,13% para 0,85% em novembro. Em contrapartida, tiveram aceleração os segmentos de Despesas Pessoais (de 0,43% para 0,87%), com acréscimo de 3,2% em cigarros; Habitação (0,56%

para 0,69%), dada a alta de 1,63% nas contas de energia elétrica; e Transportes (de 0,17% para 0,36%), com pressão do aumento das passagens aéreas em 6,52%.

Quanto aos núcleos da inflação, as médias aparadas com exclusão aceleraram de 0,51% em outubro para 0,56% em novembro. Já, o IPCA-MS e o IPCA-DP recuaram para 0,52% ante 0,58% em outubro, e para 0,52% ante 0,61%, respectivamente.

A expectativa FOCUS é de que o IPCA encerre 2013 em 5,70% e, o ano de 2014, em 5,92%.

0,60 0,79

0,86

0,60 0,47

0,55 0,37

0,26

0,03 0,24

0,35 0,57 0,54 5,53

6,59

6,70 5,77

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00

0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00

nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13

IPCA (M/M%) IPCA (12M%)

(8)

“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 8

IGP-DI

O IGP-DI recuou de 0,63% em outubro para 0,28% em novembro, ligeiramente acima dos 0,25% de nov/12.

No entanto, o resultado ficou em linha com a mediana projetada pelos analistas (Bloomberg), de 0,28%. No acumulado até novembro, o índice somou variação de 4,80%, e em doze meses, 5,49%.

O IPA-DI atingiu 0,12% em novembro, de 0,71% em outubro, com desaceleração em produtos agropecuários para 0,20% (0,42% em outubro) e para 0,09% em produtos industriais, de 0,83% em outubro.

No lado do consumidor, o IPC-DI registrou inflação de 0,68%, de 0,55% no mês anterior, com destaque para as altas em Alimentação (0,92%), Habitação (0,82%), Vestuário (0,87%) e Despesas Diversas (1,22%). O INCC, por sua vez, ficou em 0,35% em novembro, de 0,26% no mês anterior.

As expectativas da pesquisa FOCUS apontam para um índice de 5,32% no final de 2013 e de 6,00% no encerramento de 2014.

IPC-Fipe

O IPC-Fipe apresentou inflação de 0,46% em novembro, de 0,52% na quadri anterior e de 0,48% no em outubro. O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas, entre 0,52% e 0,47%, com mediana de 0,50%. O recuo no indicador ante a quadri anterior, derivou da menor inflação do grupo Alimentos, de 1,17% para 0,80%, Despesas Pessoais, de 0,75% para 0,74%, e Vestuário, de 0,47%

para 0,34%.Por outro lado, os grupos que aceleraram, foram Habitação (de 0,38% para 0,44%), Transportes (de -0,08% para -0,02%), Saúde (de 0,47% para 0,49%) e Educação (de 0,11% para 0,12%).

Setor Externo Balança Comercial

A balança comercial foi superavitária em US$ 1,74 bi em novembro, de -US$ 224 mi em out/13 e melhor que a mediana das projeções dos analistas, de US$

400 mi. Foi o maior resultado para meses de novembro desde 2007. O desempenho da balança foi influenciado pelas exportações de plataforma para extração de petróleo e gás, equivalente a US$ 1,8 bi.

As exportações de novembro ficaram em US$ 20,9 bi (nov/12: US$ 20,5 bi), -8,6% ante o mês anterior (out/13 = US$ 22,8 bi) e importações em US$ 19,1 bi (nov/12: US$ 20,7 bi), -17,0% ante o mês anterior (out/13 = US$ 23,0 bi). O resultado das exportações veio acima da mediana projetada, de US$ 20 bi, ao passo que as importações ficaram abaixo do estimado, em US$ 19,7 bi. A média diária das exportações avançou 5,1% no mês, para US$ 1.043,1 mi. Já a média diária das importações caiu 4,6%, para US$ 956,1 mi.

0,56 0,52 0,52

0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8

nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13

IPCA - EX (M/M%) IPCA - MS (M/M%) IPCA - DP (M/M%)

0,25 0,66

0,31 0,20 0,31

-0,06 0,32

0,76

0,14 0,46

1,36

0,63 0,28

5,49

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0

-0,2 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6

nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13

IGP-DI (M/M%) IGP-DI (12 meses%)

(2.000) - 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000 22.000

220.000 225.000 230.000 235.000 240.000 245.000 250.000

nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13

Exportações - 12 meses (US$M) Importações - 12 meses (US$M) BC - 12 meses (US$M)

(9)

“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 9

O déficit acumulado até novembro é de -US$ 89 mi, com exportações de US$ 221,3 bi e importações de US$ 221,4 bi. Em doze meses, o saldo comercial ficou em US$ 2,2 bi, com exportações de US$ 241,1 bi e importações de US$ 238,9 bi.

A expectativa FOCUS é de superávit comercial de US$

1,25 bi em 2013, com exportações de US$ 241,9 bi e importações de US$ 240,3 bi.

IC-Br

O IC-Br em novembro avançou após duas queda consecutivas em setembro e outubro, de 134,6 pts para 138,24 pts em novembro, com variação mensal de +2,7%, de -2,6% em outubro. Ante nov/12, a alta foi de 2,1%, e 0,61% no acumulado do ano. Todos os componentes do índice de commodities cresceram no mês, sendo +3,88% em commodities energéticas, o maior acréscimo, seguido de +3,32% em metálicas e +2,34% em agropecuárias. No acumulado em doze meses, as altas se concentram em Metálicas (8,88%) e Energia (6,89%), enquanto a Agropecuária tem queda de 0,56%. Neste mês, a variação do índice de commodities medido pelo Banco Central foi menor que o CRB (mês: 3,9%, 12 meses: 6,42%), equivalente internacional do IC-Br.

Cenário Internacional

EUA

PIB – revisão

Em termos anualizados, o crescimento do PIB no 3T13 (ante o 2T13) foi revisto de 2,8% para 3,6. O resultado ficou acima da expectativa dos analistas

consultados pela Bloomberg, de 3,0%. O resultado, neste momento, sinaliza melhora ante o crescimento de 2,8% observado no 3T12 e também em relação ao trimestre imediatamente anterior, de 2,5%.

Nível de atividade

O ISM da Indústria de transformação aumentou para 57,3 pts em novembro, de 56,4 pts no mês anterior e 49,9 pts em mesmo período de 2012. O dado ficou acima da mediana projetada pelos analistas consultados em 55,1 pontos. Em contrapartida, o ISM de Serviços de novembro apresentou desaceleração de 55,4 pts para 53,9 pts, enquanto a projeção dos analistas apontava mediana de 55,0 pts.

As encomendas à indústria norte-americana recuaram -0,9% em outubro, um pouco melhor que o consenso dos analistas (Bloomberg), de -1,0%, porém, com retração ante o mês anterior, de 1,8%. O recuo foi influenciado por uma queda no envio aéreo de encomendas e pelas incertezas geradas nos 16 dias de fechamento parcial do governo dos EUA.

Mercado de Trabalho

A taxa de desemprego nos EUA caiu para 7,0% em novembro, de 7,3% no mês anterior e 7,8% em nov/12, o menor nível de desocupação dos últimos cinco anos, com retorno ao patamar anterior à crise de 2008. O resultado veio melhor que o estimado pelos analistas (Bloomberg), com mediana de 7,2%.

Além da taxa de desemprego, o número de vagas criadas também superou as expectativas dos analistas e ficou em 203 mil novos empregos em novembro (200 mil em outubro), enquanto a mediana projetada era de 185 mil. Os principais destaques são as áreas de Transportes, Cuidados Médicos e Manufatura.

92 94 96 98 100 102 104 106 108 110 112 114

110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165

nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 out-13 nov-13

Composto (R$) Agropecuária (R$)

Metal (R$) CRB (R$)

Energia (R$) - Eixo. Dir.

1,4 4,9

3,7

1,2 2,8

0,1 1,1

2,5 3,6

3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 PIB (T/T %)

(10)

“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 10

Mercado Imobiliário

As vendas de imóveis novos cresceram 25,4% em outubro, após contrair 6,6% em setembro. Foram vendidas 444 mil casas em outubro (setembro: 354 mil), recuperando-se parcialmente após resultado apresentado no mês anterior.

Zona do Euro PMIs

O PMI Composto da Zona do Euro de setembro apresentou ligeira piora em relação ao observado em outubro, passando de 51,9 pts para 51,7 pts, em linha com a mediana projetada pelos analistas consultados, em 51,5 pts. A piora do índice composto foi puxada por Serviços. O PMI de Serviços recuou de 51,6 pts em outubro para 51,2 pts em novembro, ligeiramente melhor que a mediana estimada em 50,9 pts. Em movimento oposto, a Indústria avançou seu PMI para 51,6 pts, de 51,3 pts anteriormente e, neste caso, em linha com a mediana esperada de 51,6 pts.

Vendas no Varejo

As Vendas Varejo de outubro seguiram com a tendência de queda, vista na leitura anterior. Houve recuo de 0,2% em outubro, de -0,6% em setembro na base de comparação mensal e abaixo da expectativa dos analistas consultados (Bloomberg), de 0,0%. Se comparado à out/12, a queda ficou em 0,1%, de +0,3% anteriormente e também pior que a mediana projetada, de +1,0%. Em outubro, na comparação

com o mês imediatamente anterior, as vendas de Alimentos, Bebidas e Tabaco avançaram 0,7%, de - 0,9% em setembro. Já as vendas de produtos não alimentícios recuaram 0,8% em outubro, de -0,1% no mês anterior. Na base de comparação interanual, ambos recuaram em novembro, em -0,1% e -0,6%, respectivamente.

46,2 46,1 47,9 47,9 46,8 46,7 48,3 48,8 50,3 51,4 51,1 51,3 51,6

46,7 47,8 48,6 47,9 46,4 47,0 47,2 48,3 49,8 50,7 52,2 51,6 51,2

46,5 47,2 48,6 47,9 46,5 46,9 47,7 48,7 50,5 51,5 52,2 51,9 51,7

nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13

PMI Manufatura PMI Serviços PMI Composto

-0,3 0,1

-0,7 0,9

-0,3 -0,1

0 1,1

-0,8 0,4

0,6

-0,6 -0,2

-0,1

-3,5 -3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5

-1 -0,5 0 0,5 1 1,5

out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13

Vendas no Varejo (M/M %) Vendas no Varejo (A/A %)

Empresa Código

Variação (%) (%) Semanal Mensal 12 Meses

Ibovespa IBOV -0,8 -2,7 -13,1

Petrobras PETR4 -0,8 -12,3 -9,7

Vale VALE5 1,2 0,5 -10,5

BANCOS

Santander SANB11 -2,3 -4,9 -2,0 Itaú Unibanco ITUB4 -2,0 -1,8 6,1

Bradesco BBDC4 -4,0 -5,4 -8,8

Bco. Do Brasil BBAS3 -0,2 -10,7 8,8

BIC BICB4 0,0 -0,7 21,1

Banrisul BRSR6 -5,3 -19,4 -16,2 Daycoval DAYC4 -1,6 -7,3 -13,5 Panamericano BPNM4 -2,1 -8,2 -2,1

ABC ABCB4 -0,6 -7,2 1,6

Sofisa SFSA4 -4,0 -4,0 -27,7

Pine PINE4 0,1 -6,3 -21,8

Paraná Banco PRBC4 3,4 -6,4 -9,3 Indusval IDVL4 -1,2 -3,8 -24,6

(11)

“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 11 Indicadores Úteis

Indicadores do Mercado 06/12/13 29/11/13 06/11/13 Var. (p.p.) semanal e mensal

Meta Selic (% a.a.) 10,00 10,00 9,50 0,00 p.p./ 0,50 p.p.

Juros DI de Janeiro de 2014 (%a.a.) 9,79 9,78 9,64 0,01 p.p./ 0,15 p.p.

Juros DI de Janeiro de 2015 (%a.a.) 10,63 10,67 10,78 -0,04 p.p./ -0,15 p.p.

Juros US$ 180 dias (Swap cambial – taxa % anualizada) 1,46 1,55 1,31 -0,09 p.p./ 0,15 p.p.

Juros US$ 360 dias (Swap cambial – taxa % anualizada) 1,80 1,85 1,65 -0,05 p.p./0,15 p.p.

Taxa de câmbio (Ptax) 2,35 2,32 2,28 1,29% / 3,07%

Fed Funds (%) 0,25 0,25 0,25 0,00 p.p./0,00 p.p.

T-BOND (10 anos - %) 2,86 2,74 2,64 0,12 p.p./ 0,22 p.p.

T-BOND (30 anos - %) 3,89 3,81 3,77 0,08 p.p./ 0,12 p.p.

Fonte: Bloomberg e Banco Central do Brasil

FOCUS – Indicadores

Selecionados 2013 2014

06/12/13 29/11/13 06/11/13 Tendência* 06/12/13 29/11/13 06/11/13 Tendência*

IPCA (%) 5,70 5,81 5,85 5,92 5,92 5,93 =

PIB (% de crescimento) 2,35 2,50 2,50 2,10 2,11 2,11

Meta Selic (%a.a.) 10,00 10,00 10,00 = 10,50 10,50 10,25 =

Fonte: Banco Central do Brasil * comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado do Bacen.

Pesquisa FEBRABAN de Projeções e

Expectativas Pesquisa anterior Pesquisa atual

Saldo das Operações de Crédito Set/13 (2013) Set/13 (2014) Out/13 (2013) Out/13 (2014)

Operações de Crédito Total (% crescimento) 15,0 14,9 14,7 14,6

Operações de Crédito - PF (% crescimento) 11,8 12,3 11,0 11,5

Operações de Crédito - PJ (% crescimento) 14,4 14,4 13,4 13,4

Taxa Média de Inadimplência Total (%) 5,0 5,0 5,0 5,0

Fonte: Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas de Mercado

Indicadores de Crédito – Evolução Recente

(Nova Metodologia) Out/13 Set/13 Out/12

Var.

(mensal e 12 meses) Saldo Total das Operações de Crédito (R$ bi) 2.610,0 2,597,2 2.276,3 0,5% e 14,7%

Saldo das Operações de Crédito Total com PF (R$ bi) 1.214,9 1.200,8 1.041,1 1,2% e 16,7%

Saldo das Operações de Crédito Total com PJ (R$ bi) 1.395,1 1.396,4 1.235,2 -0,1% e 13,0%

Taxa Média de Inadimplência Total (%) – SFN 3,2 3,3 3,9 -0,1 p.p. e -0,7 p.p.

Taxa Média de Inadimplência PF (%) – SFN 4,6 4,8 5,8 -0,2 p.p. e -1,2 p.p.

Taxa Média de Inadimplência PJ (%) - SFN 2,0 2,0 2,4 0,0 p.p. e -0,4 p.p.

Fonte: Banco Central do Brasil

(12)

“Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País” 12

Spread Bancário (Nova Metodologia) Out/13 Set/13 Out/12 Var.(p.p.)Mensal

Spread Bacen Total (p.p.) – SFN 11,6 11,2 12,4 0,4

Spread Bacen PF (p.p.) – SFN 17,3 16,7 18,7 0,6

Spread Bacen PJ (p.p.) - SFN 7,0 7,0 7,5 0,0

Fonte: FEBRABAN e Banco Central do Brasil

Diretoria de Assuntos Econômicos economia@febraban.org.br

Rubens Sardenberg – Economista-chefe Jayme Alves – Economista sênior Rafael Leão – Economista júnior Rachel Peixoto – Economista júnior

Referências

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