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POLÍTICAS PÚBLICAS DE LEITURA:

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Academic year: 2021

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POLÍTICAS PÚBLICAS DE LEITURA:

A S POLÍTICA S NACIONAIS D O LIVRO E DA LEITU RA : PA N ORA MA E MA RCOS H ISTÓRICOS (IN L, FN LIJ, PRÓ -L E R , PRO-LEITU RA , PN BE, LEI D O LIVRO, PN LL)

1. D OCU MEN TÁRIO: LEITURA SEM FIM 2 . H ISTÓRICO DA S POLÍTICA S PÚ BLICA S D E IN CEN TIVO À LEITU RA N O BRA SIL 3. A ATUA ÇÃ O D O ESTA D O BRA SILEIRO NA Á REA D O LIVRO E DA LEITU RA

Paulo Verano

28 abr. 2020 5 maio 2020 CJE, ECA, USP

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AULA DE HOJE – 1º TEMPO

1. Conversa sobre o documentário: Leitores sem fim

SEABRA, Roberto. Leitores sem fim. TV Câmara, fev. 2016. 37’10’’.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=152xuy762QY>.

2. Histórico das políticas públicas de incentivo à leitura no Brasil

ROSA, Flávia. Histórico das políticas públicas de incentivo à leitura no Brasil. In. Revista Observatório Itaú Cultural, n. 17 (ago./dez. 2014).

São Paulo: Itaú Cultural, 2007, p. 41-47.

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AULA DE HOJE – 2º TEMPO

3. A atuação do Estado brasileiro na área do livro e da leitura.

(Seminário)

OLIVEIRA, Daniela Pierligi Weiers de. A atuação do Estado brasileiro na área do livro e da leitura (cap. 2). In: Políticas públicas de fomento à leitura: agenda governamental, política nacional e práticas locais.

Dissertação de Mestrado. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas Escola de Administração de Empresas do Estado de São Paulo, 2011. (seminário) Fernanda e Arthur

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1. LEITORES SEM FIM

Documentário

SEABRA, Roberto. Leitores sem fim. TV Câmara, fev. 2016. 37’10’’.

Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=152xuy762QY>.

Função da biblioteca

Potência modificadora da leitura

Influências maternais

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2. HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

Referência bibliográfica:

ROSA, Flávia. Histórico das políticas públicas de incentivo à leitura no Brasil. In.

Revista Observatório Itaú Cultural, n. 17 (ago./dez. 2014). São Paulo: Itaú Cultural, 2007, p. 41-47.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

1500 — Formar uma sociedade leitora nunca foi objetivo dos colonizadores. Durante o período colonial, a atividade editorial relacionada à publicação de livros esteve proibida. Os poucos livros eram importados da Europa. Ausência de um sistema

educacional minimamente organizado, exceto pelos jesuítas.

1549 — Jesuítas trazem os primeiros livros para o Governo Geral, em Salvador. Objetivo principal de catequização. Marcam início das atividades administrativas, sociais e econômicas no país.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

Fim do século XVI — Primeira biblioteca montada em Salvador pelos jesuítas. Atividades culturais só se iniciam a partir da

instalação dos conventos dos jesuítas franciscanos, carmelitas e beneditinos. Companhia de Jesus.

1759 — Marques de Pombal expulsa jesuítas e abandona biblioteca e acervos. Descaso, abandono e empilhamento.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

1808 — Chegada da família real. Condições para instalação da Corte de D. João VI. Instalação da Imprensa Régia no Rio de

Janeiro (1808). Instalação de cursos superiores – Academia Real da Marinha, Cirurgia (Bahia e Rio), cursos de Direito em Recife e São Paulo (1827). Influência desses cursos no começo da atividade editorial brasileira. Livrarias serviriam de editoras para abastecer os cursos.

1809 — É publicada a primeira gazeta nacional por Silva Serva.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

1810 — É impresso o primeiro livro no Brasil: Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

1818 — Circula no Brasil a Idade d’Ouro do Brazil, graças ao editor Silva Serva. O editor Silva Serva publica cerca de 176 títulos (Religião, Direito e Medicina).

1844 — É publicado o romance A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, tido como o primeiro romance do Brasil.

Surgem primeiros jornais e gazetas.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

Meados do século XIX até início do século XX — Primeiras editoras a configurarem uma “indústria editorial” no Brasil não vêm das universidades. Iniciam com imigrantes que se instalam no Brasil. Livrarias/editoras da época, como

Laemmert (1833) e Garnier (1844), são francesas. Nessa época, 84% da população era analfabeta. Livrarias eram também casas publicadoras. Machado de Assis elogiava

Garnier por seu corpo de funcionários fixo e pelo pagamento de direitos autorais aos autores e aos tradutores. Surgimento dos livreiros-editores, como Francisco Alves. É dessa época o início da publicação de livros didáticos no país.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

1889-1930 — Na República Velha, começa a haver uma certa expansão, com redes de educação e maior autonomia da produção artística.

1918 — Monteiro Lobato e a editora Revista do Brasil.

1926 — Lobato e a Companhia Editora Nacional. Grande influência na modernização da indústria editorial. Lobato ajudou a aumentar o número de pontos de venda de livros (papelarias, bancas, armazéns etc.). Início da venda por consignação. De 30 livrarias, número de pontos de

distribuição passa para 2 mil no país. Entre os principais autores-editores:

Monteiro Lobato e Frederico Schmidt (publicou Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, Gilberto Freyre).

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

Década de 1930 — Destaca-se a Editora José Olympio. Publicação de autores que se tornariam famosos, como Graciliano Ramos, Rachel de

Queiroz, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda. Relação tensa com Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) de Getúlio Vargas. Nos anos 1960, dedica-se à publicação de livros didáticos. Tem-se ainda uma ausência de políticas nacionais de leitura. Desde o século XIX, a política adotada no Brasil foi protecionista. Mecenato e apoio governamental a autores.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

1930-1945 — Período significativo para as políticas públicas brasileiras.

1937 — Criação do Instituto Nacional do Livro (INL), por iniciativa do Ministro da Educação Gustavo Capanema que se tornou decreto-lei por Getúlio

Vargas. Primeiro órgão criado para estabelecer uma política para as

bibliotecas públicas e para se responsabilizar pelo “compartilhamento, a

difusão e o uso da informação para as comunidades”. Criação da Enciclopédia Brasileira e do Plano Nacional de Educação (PNE).

Críticas ao INL: financiou a produção de editoras privadas com a compra de livros para bibliotecas; foco somente na produção e distribuição, e não na formação de leitores ou no incentivo a práticas de leitura. Mesmo assim, é inegável a contribuição do INL para a difusão das bibliotecas e para a área de biblioteconomia.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

1938 — Início de programas de distribuição de livros didáticos.

1968 — Criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela gestão de recursos para a aquisição de obras didáticas (PNLD).

1990 — INL passa suas funções para a Fundação Biblioteca Nacional (FBN).

1992 — Surgimento do Instituto Pró-Leitura, voltado à formação continuada de professores. Busca por corrigir os problemas do INL. Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER): decreto 519/92 — formação de leitores nos espaços sociais.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

1998 — Atualização e consolidação da Lei de direitos autorais (9.610/98).

2003 — Política Nacional do Livro. Lei do Livro (10.753/03).

2004 — Lei de desoneração fiscal da produção de livro — isenção na produção, comercialização e importação — levou, de fato, à diminuição no preço do livro.

2006 — Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL).

2018 — Assinatura da Lei Castilho.

Prossegue a ausência de integração nas políticas do livro, leitura e biblioteca no país. Seria ideal unificar o programa de livros didáticos (MEC) com os

programas do Minc (Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca) e PNLL.

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

2019 — Substituição da Lei Rouanet pela Lei de Incentivo à Cultura (22 abr.).

https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/22/o-que- bolsonaro-decidiu-mudar-na-lei-

rouanet.htm?fbclid=IwAR0FBE9dAHxjDOmLnqAs2Bsa2ooEuSq5zdsiyndOX2B 2i4fXQLr6Yr0pioM

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HISTÓRICO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO À LEITURA NO BRASIL

Leituras complementares:

PINHEIRO, Ricardo Queiroz. In: As políticas do livro e da leitura no Brasil:

breve esboço. In: Política pública de leitura e participação social: o

processo de construção do PMLLLB de São Paulo. Dissertação de Mestrado.

São Paulo: Escola de Comunicações e Artes/Universidade de São Paulo, 2016; p. 36-63.

ROSA, Flávia & ODDONE, Nanci. Políticas públicas para o livro, leitura e biblioteca. In: Ci. Inf. Brasília, v. 35, n. 3, p. 183-193, set./dez. 2006.

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3. A ATUAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRA NA ÁREA DO LIVRO E DA LEITURA

Seminário:

OLIVEIRA, Daniela Pierligi Weiers de. A atuação do Estado brasileiro na área do livro e da leitura (cap. 2). In: Políticas públicas de fomento à leitura: agenda governamental, política nacional e práticas locais.

Dissertação de Mestrado. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas Escola de Administração de Empresas do Estado de São Paulo, 2011.

1 grupo: Fernanda, Arthur

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PRÓXIMA AULA

12 de maio: As políticas estaduais do livro e da leitura.

Textos para seminário:

GOUVEIA, Gustavo. Caminhos percorridos pela cultura da leitura. In: Revista

Observatório Itaú Cultural, n. 17 (ago./dez. 2014). São Paulo: Itaú Cultural, 2007, p. 116-126.

NETO, José Castilho Marques. Acesso, Mediação e Encantamento! Plano Estadual do Livro e Leitura do Rio de Janeiro. In: Plano Estadual de Cultura. Rio de Janeiro:

Secretaria de Estado de Cultura/Governo do Rio de Janeiro, 2012; p. 1-4.

1 grupo: Amanda, Mariana, Isabella

Referências

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