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CANAAN, Guia de Episódios Miguel Carqueija

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CANAAN, Guia de Episódios

Miguel Carqueija

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CANAAN episódio 1: o festival da morte

Começa aqui o guia de episódios do mini-seriado japonês de animação

“Canaan” (2009) do Estúdio PAWorks. Em treze capítulos, “Canaan” é uma das mais extraordinárias mini-séries já feitas, em seu enredo insólito, contundente e comovente. Focaliza a trágica heroína Canaan, uma jovem dotada de poderes sinestésicos (a mistura entre os sentidos que lhe confere uma percepção excepcional da realidade) e habilidades de ninja, que carrega em si o tremendo fardo da vida que lhe foi imposta. É a história triste, trágica e violenta que fala na guerra entre duas mulheres, Canaan e Alphard, órfãs que foram criadas juntas por um homem que as treinou para serem guerrilheiras e mercenárias e que depois se separaram, passando a trilhar caminhos diferentes e opostos. É a história de uma personagem que cultiva bons sentimentos mas não pode evitar ser violenta no mundo violento em que ela vive e sobrevive.

“Canaan” começa com alguma reminiscência e palavras que lembram o destino trágico da protagonista. Mostra um festival na cidade chinesa de Xangai, um desses carnavais chineses com carros alegóricos de dragões.

Dois repórteres ocidentais, Mino (Minoru Minorikawa) e Oosawa Maria (esta como fotógrafa), lá estão para cobrir o evento. Mas em meio à multidão eles se perdem mutuamente e constatam que pessoas estão sendo mortas a bala, porém em meio à balbúrdia e mascarada, parece que as demais pessoas não entendem ou, como conclui Mino, não querem acreditar no que está acontecendo. Então, indecisa e perplexa, Maria de repente é agarrada pelo braço e forçada a correr desabaladamente acompanhando Canaan, que se esforça para tirá-la daquele ambiente perigoso: “O que você está fazendo aqui?” A cena é vertiginosa e

finalmente Canaan deixa Maria (fica claro que elas já se conheciam e eram amigas) escondida num cubículo qualquer, e amarrada para não se expor ao perigo. Canaan ata Maria pelos polegares com as mãos para trás, utilizando uma cordinha que a fotógrafa utilizava no jogo da “cama-de- gato”.

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Resenha do episódio 1 (Xangai escarlate) do seriado japonês de animação

“Canaan” (Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka Liang Qi...Rie Tanaka Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Eu arbitrariamente cortei os meus laços para trazer o julgamento até você.”

(do tema musical da abertura)

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“Canaan, você é uma vítima cujo passado foi levado pela guerra. E ela é uma pessoa que foi derrotada pelo esforço do passado. Os soldados que nasceram em meio à destruição carregam o ódio como suas armas.

Mesmo que você e ela tenham se tornado soldadas pelas mesmas razões, ambas vivem vidas diferentes. Ouça, Canaan: você não pode contra-atacar ódio com ódio, nunca. Mesmo que você use esse poder para aniquilar seus oponentes, o seu ódio não irá diminuir enquanto estiver presa pelo ódio.

Você é diferente de nós.”

(introdução do seriado; supostamente seriam palavras de Siam, mentor de Canaan e Alphard e morto por esta última, por traição, originando-se o cisma Canaan/Alphard)

“Eu acredito que existem muitas coisas nesse mundo que as pessoas não viram. Bem, acho que se existe mesmo algo que você queira ver, então você pode ver. Se você não enxergar é porque não quer. Porque se você usar seus olhos para ver, pode ser doloroso e triste.”

(Oosawa Maria)

“A Canaan ainda está viva. A existência dela é tão brilhante... brilhante demais para podermos olhar diretamente para ela.”

(Oosawa Maria)

“Por favor, não olhe mais para o meu pecado.”

(da canção-tema do encerramento dos episódios)

A introdução de Canaan na história é sensacional e apoteótica.

Pulando entre os prédios, em precário equilíbrio, disparando a sua arma Beretta Px4, usando calças compridas e blusa sem costas, Canaan surge como um super-ser, valendo-se do seu poder de sinestesia, enfrentando

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matadores infiltrados na festa popular. Enquanto isso Alphard é presa pela CIA, mas logo os agentes da Cobra (organização terrorista à qual ela

pertence) tratam de resgatá-la. Por que e para que lutam, não fica claro logo de início. Todavia, a espécie de veneração que Maria tem por Canaan atrai simpatia para com a mercenária, que trabalha para a misteriosa agente japonesa Yuri Natsumi. Maria é uma moça sorridente, algo infantil, otimista e bondosa, que admira Canaan mesmo sabendo que a amiga se move num mundo que para ela, Maria, é vedado. Um mundo onde existem morte violenta, sangue, traição e ódio.

Maria, porém, sabe que Canaan não é assim.

Rio de Janeiro, 13 de setembro de 2019.

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CANAAN episódio 2: a mortífera adversária

Neste episódio ocorre a cena violentíssima (atenção: este desenho não é recomendado para crianças) da fuga de Alphard, que fôra capturada pela CIA na China e é socorrida pelo helicóptero da Cobra, pelos comparsas Cummings e Liang Qi. Ao escapar Alphard demonstra o seu caráter letal e poderoso, matando vários agentes da CIA. É curioso como personagens sem nome raramente mostram-se eficazes ao lutar contra protagonistas, isso embora agentes da CIA supõe-se que possuem bom treinamento. Mas também não se explica como o braço da CIA chegue até a China Vermelha.

O fato é que aqui fica bem clara a periculosidade da adversária que

Canaan tem pela frente: sua irmã de criação, mas que matou o pai adotivo de ambas, o homem que as treinou para serem mortais...

Resenha do episódio 2 (Um jogo cruel) do seriado japonês de animação

“Canaan” (Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka Liang Qi...Rie Tanaka

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Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Imagino que podemos fazer que ela (Canaan) e Alphard se matem juntas.”

(Yuri Natsume)

“Uma misteriosa e bela super-humana e um tiroteio bizarro...”

(Minoru Minorikawa)

“Eu não falei pra você? Ela é uma garota normal!”

(Oosawa Maria para Mino)

“Acredito que fiz uma aposta desonesta, mas no final eu fui traída.”

(do tema musical da abertura, supostas palavras de Canaan)

“Ah, Alphard, se você seguisse apenas seus desejos e não apenas um objetivo, você seria invencível.”

(Siam)

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Algumas revelações são feitas neste episódio cheio de movimento e não obstante com algumas cenas cômicas (como a aparição do aloprado motorista de táxi Jin, que consegue favorecer o escape de Maria e Mino quando ambos são perseguidos pela Cobra). Por exemplo, ficamos

sabendo que dois anos antes Oosawa Maria foi contaminada em Shibuya pelo vírus Ua, arma biológica responsável pelo extermínio de uma aldeia e que provoca a morte por sangramento. Foi Kenji, cientista farmacêutico pai de Maria, quem conseguiu salvá-la através de um poderoso

antídoto,porém Maria perdeu a memória do traumatizante

acontecimento. A fotógrafa também revela a Minoru como conheceu Canaan tempos atrás, ao ser salva por ela de maus elementos. Minoru (Mino), mesmo descobrindo que ele e sua parceira agora são alvos da Cobra por razões que desconhecem, não quer buscar a embaixada; a presença de uma “super-humana” como Canaan lhe indica que há algo grande no ar, em termos de reportagens. E repórteres internacionais costumam ser temerários.

E realmente ele e Maria acabam sofrendo uma perseguição tenas e impiedosa por parte de agentes da Cobra, pelas ruas de Xangai, com a ajuda do taxista Jin, que faz coisas absurdas com seu táxi. Mas no clímax da perseguição surge Canaan, que desvia para si os perseguidores, um velho maníaco e a psicopata Liang Qi. E com Canaan a coisa é bem outra:

ela não foge, ela encara. No terrível confronto o velho perde a vida, mas Liang Qi escapa. A luta com a Cobra está apenas começando...

Rio de Janeiro, 5 de outubro de 2019.

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CANAAN episódio 3: a cor da rejeição

Enquanto Mino só pensa em sua reportagem sobre a “coisa grande” que ele sente no ar, Canaan localiza a ele e a Maria no hotel onde se

encontram (e onde Mino é obrigado a dormir no chão, pois só puderam pagar um quarto). Canaan explica que localizou Maria por causa de sua

“cor gentil” (referência ao sentido sinestésico da mercenária).

A situação em Xangai, enquanto não começa a conferência da ONU sobre terrorismo, é difícil para os dois repórteres que vêm do Japão. Eles viraram alvo da organização terrorista Cobra, por causa da ligação de Maria com Canaan. Este terceiro episódio traz cenas do passado, no começo da amizade entre Canaan e Maria. Quando canaan revela que tem uma irmã e, a uma pergunta de Maria, admite relutantemente que a ama. Canaan retira a braçadeira que usa em seu braço esquerdo e mostra a sinuosa tatuagem que parece uma cobra. O segredo da vida da jovem ninja está ali: a outra metade da tatuagem está no braço de sua irmã de criação, Alphard, que agora é sua inimiga mortal. Na Cobra, da qual é agora a líder, Alphard parece pouco inclinada a tomar represálias imediatas contra Canaan, que há pouco matou um dos seus agentes, um “borner” ou seja sobrevivente da experiência com o vírus UA, que embora jovem teve o seu metabolismo acelerado e ficou com apar~encia de velho, apesar da força física e agilidade mantidas. Mas seu irmão, que ao contrário ficou com aparência permanente de adolescente, pretende vingar-se de Canaan.

Para entender a sutileza e profundidade da série é preciso sentir que não se trata apenas de um seriado de ação, tiroteio e violência, mas um estudo da natureza humana através principalmente da drástica personalidade de Canaan e a maneira como ela interage com outras pessoas e reage à tragédia que envolve a sua existência.

Resenha do episódio 3 (A questão trivial) do seriado japonês de animação

“Canaan” (Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e

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Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka Liang Qi...Rie Tanaka Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Abri mão dos meus laços para poder julgá-la.”

(da canção-tema de abertura dos episódios; referência à atitude de Canaan em relação à sua irmã de criação, Alphard, que matou o pai adotivo e mentor de ambas)

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“A Torre Eiffel fica muito bonita sob o sol.”

(Canaan, brincando de cama-de-gato tal como Maria lhe ensinou, a fazer a Torre Eiffel com o cordel)

“Eu posso sentir uma cor gentil.”

(Canaan)

“Esta é a primeira vez que eu saio com uma amiga.”

(Canaan)

A solidão em que Canaan vive é quebrada pela presença de Oosawa Maria, no reencontro em Xangai. Maria, que se entusiasma por pouca coisa e utiliza muitas vezes a palavra “incrível”. Ela se encabula um pouco quando Canaan faz notar isso, mas a própria Canaan, com uma gentileza pouco comum em mercenárias, observa que ela, Maria, é “incrível” (uma pessoa que busca sempre ver o lado luminoso do mundo — uma pessoa assim contagia muita gente). Canaan aceita o convite de passearem juntas e relaxarem tomando sorvete em lanchonete e divertindo-se de várias maneiras. A mercenária e guerrilheira, cuja família foi destruída pela guerra, e que hoje combate a Cobra, sente tanta necessidade de calor humano que até esquece por momentos a presença da morte que acompanha a sua vida. Esta imprudência faz com que Maria sreja sequestrada no túnel do metrô pelo irmão do agente que Canaan há pouco matara num acirrado combate ao ar livre. Uma sequência dramática termina com outra morte de terrorista, porque Canaan nessa hora não é de brincadeiras.

Mas quando Canaan vai desamarrar Maria, percebe nela... a cor da rejeição. A cor do sentimento da pessoa, como o sentido sinestésico de Canaan revela. Diante disso, a jovem mercenária dá as costas a Maria e vai embora tristemente, sem dizer palavra.

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O sentido de sinestesia... a mistura de sentidos (tato, audição, visão...) que faz com que Canaan enxergue o mundo de forma diferente e mais real. O sentimento de uma pessoa lhe é facilmente revelado. Mas talvez pela primeira vez em sua curta mas tormentosa vida, Canaan entende que o ato de matar, mesmo personagens desalmados, choca pessoas pacíficas e bondosas como a fotógrafa Maria.

Sente-se aí, no encerramento deste episódio, como é pungente o drama íntimo de Canaan.

Rio de Janeiro, 23 de outubro de 2019.

CANAAN episódio 4: entre o amor e o ódio

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Aproximam-se graves acontecimentos em Xangai: a Conferência Internacional Anti-terror. A Cobra prepara-se para atacar e Canaan praticamente sozinha luta contra a organização terrorista. Cenas de reminiscência voltam ao assassinato de Siam por Alphard. Siam já declarara certa vez que “Canaan é diferente de nós”. Ele próprio porém descobrira a menina, cujo nome não é revelado, isolada no interior de uma das casas da vila destruída pela guerra. Ele a adotou, chamou-a de Canaan (a Terra da Promissão) e ensinou-a a lutar com o corpo e as armas.

Canaan possuía o dom da sinestesia, com sentidos misturados e cores misturadas. Ela via o sol em azul, “a cor do ódio”, assim dizendo por ser a cor que ela via nas pessoas que odiavam.

Mas Canaan está mais sozinha do que nunca. Tendo perdido há tempos Siam, morto pela traição de Alphard, ela teme agora perder Maria, a amiga inocente, a fotógrafa que anos atrás Canaan salvara de prováveis

estupradores, empregando sua habilidade em artes marciais. Mas agora Maria vira Canaan matar um adversário e ficara gravemente chocada com isso. Maria, por sua vez, encontra-se deprimida e não fala do assunto com Mino. Ela pergunta a si mesma sobre o que deve fazer, e por que tem medo de Canaan.

Resenha do episódio 4 (Obscuridade de crescer) do seriado japonês de animação “Canaan” (Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”.

Direção: Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei

Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada.

Música: Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto

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Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka Liang Qi...Rie Tanaka Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Eu vou perder alguma coisa novamente?”

(Canaan)

“Ainda pensando em vingança? Lembre-se, não há sentido em contra- atacar ódio com ódio. Canaan, se você não usar suas habilidades para combater o ódio, você não será capaz de se realizar. Nada de bom virá com ódio.”

(Siam)

Numa cena surrealista, o espírito de Siam (ou seria uma alucinação?) aparece na parede e fala com Canaan. Siam busca lembrar a Canaan seu natural bom, por mais que ela já tenha praticado atos violentos e morto seres humanos, ainda que ela só mate bandidos terroristas. Canaan encontra-se cheia de dúvidas. Ela quer seguir os conselhos de Siam, mas

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ao mesmo tempo declara que não quer sofrer mais uma perda. Ela já perdeu Siam, eliminado por Alphard, agora teme perder Maria. A extrema solidão de Canaan vai ficando bem clara.

Então, Canaan penetra numa festa de alta sociedade onde Alphard, apesar de tudo, comparece com vestido de gala. Isso embora seja uma terrorista desalmada e fria. Quando Canaan a confronta no vestuário, leva a pior.

Alphard zomba dela e observa estar feliz por ter Canaan descido ao seu nível: o nível do ódio. Canaan e Alphard conseguem sair do aposento bem antes de chegarem outras pessoas, e Canaan escapa do prédio. Ela sabe que Alphard, sua irmã de criação, é uma adversária temível, mas sabe também que precisará impedir seus planos.

A pontuação dramática do seriado é perfeita e lida com as emoções de diversos personagens. Entretanto, tudo gira em torno de Canaan: a jovem sinestésica que carrega em suas costas um terrível fardo do destino: ser boa e ter de agir como pessoa má, capaz de dar tiros e de matar, além de viver como uma fora-da-lei.

Rio de Janeiro, 8 de novembro de 2019.

CANAAN episódio 5: a ambiguidade de Yun Yun

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O encontro entre Oosawa Maria e Yun Yun resulta numa amizade que corre perigo devido às ligações ocultas da chinezinha biruta, que mora numa casa de junco. Maria está com pouca vontade de exercer suas funções jornalísticas (fotógrafa), deprimida pela ausência de Canaan, por tê-la magoado. Mas quando Mino resolve ir no mesmo bar-cabaré de onde antes fôra expulso, insistindo nas investigações sobre a mancha misteriosa que algumas pessoas têm no corpo (o que, conforme vem a ser revelado, é característica dos “borners”, sobreviventes da epidemia do vírus UA na aldeia cuja população fôra exterminada). E enquanto ele e o

“barman” ficam trocando farpas, Yun Yun, que lá trabalha como garçonete

“sexy” (sem nada ter de “sexy”, é até meio desdentada), ao ver de longe a chegada de Maria, esconde-se alarmada: “O que ela veio fazer aqui?”

Também Hakko, a estranha moça de azul que não fala, aparece por lá. Mas as coisas se complicam mesmo quando surge Cannan. É tragicômica a situação de Yun Yun, uma agente relutante da organização terrorista

Cobra. Seu drama é que, como borner, precisa de um remedio que a Cobra fornece, do contrário morrerá. Por isso ela serve à organização,

subserviente, e com relutância concorda em envenenar o secretário do Japão, que vem à conferência anti-terror prestes a se iniciar em Xangai. Ela está apavorada pela possibilidade de aparecer “aquela mulher”, ou seja Canaan, que está de olho nas ovimentações da Cobra. Mas não tem como evitar: Canaan aparece e Yun Yun se vê em palpos de aranha.

Resenha do episódio 5 (Amigas) do seriado japonês de animação “Canaan”

(Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

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Canaan...Miyuki Sawashiro Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka Liang Qi...Rie Tanaka Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Você deve ser meio idiota para andar cegamente num lugar tão perigoso!”

(Yun Yun para Maria)

“Então, eu sou apenas uma assassina para você?”

(Canaan para Maria)

“Eu magoei a Canaan de novo.”

(Maria)

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“Havia uma pessoa que chorou porque não queria que eu morresse.”

(Yun Yun)

“Por que você não me matou? Alguém como eu, você poderia ter matado dez vezes, não, cem vezes...”

(Yun Yun para Canaan)

“Não é como se eu tivesse tentado salvar você. Eu só não queria deixar Maria triste.”

(Canaan para Yun Yun)

A emocionante série conta neste apisódio a reconciliação entre Maria e Canaan, depois que a fotógrafa implora pela vida de Yun Yun. Esta, obedecendo às ordens telefônicas da implacável Alphard, ainda faz um sequestro de Maria para forçar Canaan a ir ao seu encontro. Isso porque, de início, Canaan se afastara tristemente diante do apelo de Maria. A fotógrafa não chegara a compreender a ligação de Yun Yun com a Cobra.

Aliás como terrorista Yun Yun era um fiasco total. Chega a ser cômica a cena em que, ao se ver diante da sinistramente calma Canaan, Yun Yun busca sua pistola e fala: “Vejamos... primeira destravar...” Diante de tamanha falta de jeito, Canaan toma-lhe a arma, destrava-a e a devolve, dizendo: “É assim.” De tal maneira ela desprezou Yun Yun como adversária.

Mas só não a matou pela intervenção de Maria.

Agora, chamada de novo à cena, Canaan encontra as duas sobre uma ponte, Yun Yun ameaçando detonar explosivos, levando Canaan com ela (pois Alphard fôra taxativa: Yun Yun era inútil e já seria útil se tivesse de morrer para matar Canaan). Mas diante da frieza de Canaan ela acaba caindo no Rio com dinamite e tudo, e Canaan faz então algo que jamais faria se não fosse a aflição de Maria: joga-se também no Rio e consegue salvar Yun Yun e trazê-la de volta, a explosão ocorre e por instantes Maria

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pensa que as duas se foram. Mas ao trazer Yun Yun de volta, Canaan traz agora uma pessoa diferente. Yun Yun tem a coragem de afastar-se da Cobra. Sua ligação agora é com Canaan e Maria.

Rio de Janeiro, 27 de novembro de 2019.

CANAAN episódio 6: ataque à Conferência Anti-terror

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Mino continua atrás de conseguir uma boa reportagem sobre a vila na Caxemira que desapareceu e da qual seus habitantes, em tese mortos, estariam ainda vivos mas transformados em seres com habilidades especiais, os “borners”. Mas o convite para participar como repórter da conferência contra o terror em Xangai divide sua atenção, então ele delega este trabalho a Oosawa Maria. Mas é retardado pelo encontrao com Hakko, a “borner” de voz fatal, e que por isso permanece muda (e ao falar poucas palavras praticamente coloca Mino fora de combate) e seu amigo Santana. Aí vem a notícia do desastre que se verifica no prédio da

conferência em Xangai: os Cobras atacaram com explosivos e também infiltraram o vírus UA no local. Maria é capturada e usada para atrair Canaan.

Antes que começasse o ataque terrorista, uma cena patética: ao discursar na abertura da conferência, o Presidente dos Estados Unidos dá uma de

“hyppie” gritando “Paz e Amor!” e gesticulando de forma ridícula. Não sei porque essa cena, mas não é a primeira vez que vejo gozações com os norte-americanos em desenhos japoneses.

Resenha do episódio 6 (Paz e Amor) do seriado japonês de animação

“Canaan” (Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo

(21)

Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka Liang Qi...Rie Tanaka Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Você era perfeita, nee-san. A irmã em que eu me inspirava. A irmã que era tudo para mim. Mas você mudou. Você mudou por causa daquela mulher.”

(Alphard)

“Apenas faça o que você acha o certo.”

(Yuri Natsume para Canaan)

“Eu só não queria perder a Maria.”

(Canaan)

Este episódio repleto de cenas fortes e emocionantes terminará inconcluso, com Canaan chegando por uma passagem secreta ao interior do prédio da conferência, motivada a salvar Maria. Esta, mesmo amarrada

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é espancada por Liang Qi, a psicopata que trabalha para Alphard. A

terrorista chega a ter um ataque histérico, tal o ódio que sente por Maria, mas Alphard a impede de matar a prisioneira antes que Canaan chegue. As verdadeiras intenções de Alphard, inclusive em relação a Canaan que é sua irmã de criação, permanecem obscuras.

Irmã contra irmã — este o tremendo drama da série, pois seus caminhos se separaram após Alphard matar Siam, o pai adotivo e mentor de ambas.

Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 2019.

CANAAN episódio 7: a hora da sinestesia

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Num dos mais eletrizantes episódios da mini-série “Canaan” vemos agora de forma total a situação que se apresenta na sede da conferência anti- terror da ONU na cidade de Xangai, na China. Os estadistas reunidos ali dentro foram contaminados pelo vírus UA e um deles já morreu; os demais dispoem de pouco tempo. Alphard, Cummings e Liang-Qi, em algum local do prédio, conservam Oosawa Maria prisioneira e amarrada, esperando a chegada de Canaan para resgatá-la. Na Casa Branca o vice-presidente dos Estados Unidos, resolvido a não ceder ante o terror, pensa em utilizar o antídoto para o vírus UA, desenvolvido pelo pai de Maria; mas uma falsa imagem o convence de que o farmacêutico Kenói foi explodido. Resolve então a medida mais drástica: enviar um avião invisível para lançar um míssil no local, matando seus ocupantes (inclusive o presidente norte- americano) mas impedindo assim que a moléstia se espalhe.

É nessa hora que Canaan chega como um torpedo, penetrando no palácio da conferência e passando de roldão por todos os guardas que tentam detê-la, seguindo com sua sinestesia (sentidos misturados) até onde se encontra Maria. Alphard, porém, não quer por hora enfrentar Canaan mas apanhá-la numa armadilha, e se retira com Cummings; a psicopata Liang- Qi fôra embora desesperada por não poder matar Maria e Canaan, não compreendendo as sutilezas maquiavélicas de sua chefe. Por sinal, Alphard já está cheia da histeria de Liang-Qi.

Resenha do episódio 7 (Lápide) do seriado japonês de animação “Canaan”

(Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro

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Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka Liang Qi...Rie Tanaka Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Isso é sinestesia — não, é algo que vai além disso?”

(Cummings, observando o avanço de Canaan pelas câmeras de segurança)

“Você irá mais uma vez se colocar no meu caminho?”

(Alphard referindo-se a Canaan)

“A Alphard está tentando começar a Terceira Guerra Mundial?”

(Santana)

“Uma vez houve um mercenário sem sorte. Aquele homem aceitou o mesmo trabalho duas vezes: transformar uma garota que não consegue segurar uma arma em algo especial.”

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(Alphard recordando Siam, que treinou a ela e Canaan, e a quem ela matou)

O clímax do episódio ocorre quando Yuri Natsume, a misteriosa agente japonesa que banca Canaan, comunica-se com ela no momento em que a mercenária se encontra no prédio da conferência e tendo libertado Maria. Yuri pede a Canaan que abra a tela da sala de controle e receba os dados enviados para localizar o míssil que está descendo e o desviar.

Canaan leva sua sinestesia ao máximo, penetrando com seu olhar o

coração da matéria e da energia, até conseguir desviar a arma para alguma distância. A calejada mercenária com tantas mortes em seu currículo, a matadora impiedosa que começou a deixar os sentimentos e escrúpulos morais subirem à superfície depois de conhecer uma alma inocente (Maria), agora está salvando o mundo...

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2020.

CANAAN episódio 8: a voz mortal

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Uma cantora sobe a um palco ao ar livre e começa a executar um número musical diante de pequena multidão. Enquanto canta uma jovem de vestido verde comprido, até então silenciosa, lembra da canção e começa a cantarolar em voz baixa. Ali perto estão Canaan e Oosawa Maria,

divertindo-se. Mas então todas as pessoas começam a se sentir mal, com fortes dores na cabeça. Hakko, a jovem que está morando com Santana, esqueceu que não pode falar nem cantar, sua voz é mortífera por causa dos ultra-sons. Este o drama da mutante da lendária vila destruída pelo vírus UA.

Ela para de cantar e o mal-estar misterioso cessa. Canaan porém já puxara Maria para fugirem do local. Canaan está angustiada porque não consegue mais enxergar nas pessoas as auras que lhe fornecem os sentimentos.

Apesar disso ela ainda consegue perceber, de algum modo, a bondade que emana de Maria. Essa bondade contagiante que afastou Canaan do

destino de ser uma matadora.

Resenha do episódio 8 (Voz) do seriado japonês de animação “Canaan”

(Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka

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Liang Qi...Rie Tanaka Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Já me afastei para poder julgá-la.”

(do tema de abertura, Canaan referindo-se a Alphard)

“Ouça o riso do ceifador.”

(do tema de abertura)

“Toda essa história é uma experiência com as pessoas?”

(Mino)

“Não sei nem o que tem de bom ou ruim em mim.”

(Maria)

“Mas você brilhava.”

(Maria referindo-se ao seu primeiro encontro com Canaan)

“Mesmo sem conseguir ver as suas cores, eu ainda consegui sentir a sua bondade.”

(Canaan para Maria)

(28)

Este episódio é muito importante porque, após os vários

desentendimentos que tiveram, Santana e Mino finalmente estão

trabalhando juntos. Mino, como repórter, quer descobrir a verdade sobre a vila que desapareceu. Santana decide ir lá no seu furgão, lá onde no passado ele participou da matança daquela população que foi

contaminada pelo vírus. E apesar da opinião do pai farmacêutico de Maria, descobridor do antídoto, algumas pessoas resistiram ao vírus e

permaneceram vivas, como Yun Yun com uma cauda de coelha, Hakko com a voz mortal e vítimas com marca em forma de aranha nas costas.

Levando Hakko, eles chamam Canaan e Maria e lá vão os cinco. Mas no caminho aparece Yun Yun numa bicicleta, desejosa de ir junto.

Finalmente o cenário muda de Xangai para a “vila que desapareceu”, onde teve início o drama que separou duas irmãs de criação (Canaan e Alphard) num conflito de ódio. E Alphard, Cummings e Liang Qi também estarão lá...

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2020.

CANAAN episódio 9: a vila que desapareceu

(29)

Feroz metáfora sobre a crueldade humana, a série “Canaan” leva a ação finalmente para a misteriosa vila que foi arrasada pelo vírus produzido artificialmente, o UA, utilizado para fazer experiências com seres humanos.

Revela-se aqui como a CIA e a COBRA atuaram juntas nesse ignorado local do Médio Oriente, de onde afinal vieram Yun Yun e Akko.

Assim surgiram os sobreviventes da epidemia, os “borners” e os

“undloons”, estes últimos os que deram menos certo.

E é aí que haverá mais um encontro entre Canaan e sua desafeta Alphard, agora líder da Cobra. E no meio delas a ensandecida Liang Qi, ex-auxiliar de Alphard, fanática assassina, e agora renegada. Alphard pensa em matá- la, o que acarreta uma desavença entre ela e o patético Cummings. Mas depois ela muda de ideia. E Canaan, privada da sinestesia que antes a guiava (o esforço para desviar o míssil causou uma cegueira sinestésica temporária), acaba sendo atingida por um desabamento causado por Liang Qi, cujo helicóptero era perseguido pelo de Alphard. Fugindo, a terrorista deixa o caminho livre para Alphard mais uma vez confrontar sua irmã de criação. Percebe-se que Canaan, caída em meio aos destroços, coberta de caliça, não tem forças para lutar. Alphard por alguma razão a poupa, ao que parece por desejar uma luta equilibrada. E vai embora desafiando os demais que estavam com Canaan: Santana, Mino, Yun Yun, Maria e Akko.

Resenha do episódio 9 (Flor do passado) do seriado japonês de animação

“Canaan” (Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro

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Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka Liang Qi...Rie Tanaka Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Quando você mostrará sua verdadeira força?”

(Alphard para Canaan)

“Este é um mundo que você não entenderia.”

(Yun Yun para Maria)

“O sentimento de desistir da sua vida, por alguma razão, não gosto dele.”

(Canaan para Yun Yun)

“E nós estamos vivendo esse pesadelo cruel e extremo.”

(Santana para Mino)

(31)

Cenas patéticas acontecem ao longo deste capítulo antológico. Por exemplo, Yun Yun, pessoalmente uma pessoa engraçada, é uma “borner”

que para sobreviver necessita de um remédio que lhe era fornecido pela Cobra. Agora porém ela se afastou da Cobra, e se conforma em ir morrer na vila onde nasceu, a famosa vila que desapareceu. A sua conformidade com a morte irrita a inofensiva Maria, que pela primeira vez na vida agride uma pessoa a socos. Ela não quer que Yun Yun morra, que desista de viver e é surpreendentemente apoiada por Canaan.

Aliás Canaan é uma matadora e mercenária diferente, que convive normalmente com pessoas normais, para usar uma redundância. Ela é tranquila. O maior problema e a “borner” Akko, uma mulher até atraente, mas não pode abrir a boca, ou seja, falar, porque sua voz é mortal. Começa causando uma grande dor nos ouvidos. A própria Canaan é vulnerável.

Santana, que de brigas anteriores com o reórter Mino agora se entende com ele, reconhece que Akko, embora o acompanhe na aventura, não o perdoou, pois Santana participou da destruição da vila. Ele confidencia a Mino que, no início, achava que estava apenas cumprindo um dever. Mas a ficha caiu. Agora o mal que fez no passado persegue Santana.

Rio de Janeiro, 4 de março de 2020.

CANAAN episódio 10: trágica armadilha

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Numa sequência tensa e trágica, o grupo que inclui Canaan, Maria, Yun Yun, Santana, Hakko e Mino se separa, quando Yun Yun e Maria,

consideradas pessoas inofensivas, são deixadas para trás enquanto os demais adentram o laboratório secreto abandonado na vila desaparecida em algum lugar do Oriente Médio. E lá Liang Qi, a insana dissidente da Cobra, obstinada em vingar-se de Canaan e eliminar todos os que puder daquele grupo, de um centro de controle consegue atrair Hakko e lograr que ela fale, o que sempre é perigoso para quem estiver por perto. O quarteto restante também se separou, apenas Canaan e o repórter Mino permanecendo juntos. Estes descobrem uma multidão de infectados pelo vírus UA e tornados insanos, que lá se achavam enjaulados. Mas eles se soltam por um comando remoto de Liang Qi e logo assolam Mino. Canaan ataca a todos com seu estilo fulminante, o que leva Mino a pedir que ela pegue mais leve, pois eram seres humanos. Mas eram já apenas como zumbis perigosos. Isso leva Canaan a jogar uma pergunta ferina ao repórter.

Resenha do episódio 10 (Perdido) do seriado japonês de animação

“Canaan” (Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka

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Liang Qi...Rie Tanaka Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Eu posso ver a cor dela.”

(Canaan sentindo a proximidade de Alphard)

“Basta ver a Canaan para ficarmos com mais coragem.”

(Oosawa Maria)

“Para que você veio?”

(Canaan para Minoru Minorikawa (Mino) diante da inutilidade do jornalista)

Canaan, felizmente, recobrou seus sentidos sinestésicos, após o colapso dos mesmos por excesso de uso no episódio em que ela desviou o míssil.

Não foi porém boa ideia o grupo ter se separado, pois Liang Qi captura Santana, e pela transmissão remota consegue atrair Hakko para o ponto certo e induzi-la a falar com sua voz mortífera, sem saber que estava matando o homem a quem ela amava. Ela ainda consegue se declarar ao agonizante Santana. Para complicar Maria e Yun Yun, querendo seguir o

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grupo, vão parar num rio subterâneo onde esbarram com Natsume, a japonesa que até aqui era contratante da mercenária Canaan. As verdadeiras intenções de Natsume porém são malignas e falsas; e ela acusa as duas jovens de terem visto o que não deveriam ter visto.

O capítulo é emocionante e cada vez mais os espectadores se identificam com a integridade e valentia de Canaan, que luta isoladamente (ou com companheiros de luta pouco confiáveis) contra a maldade humana.

Rio de Janeiro, 6 de abril de 2020.

CANAAN episódio 11: tragédias sucessivas

(35)

A convergência de várias personagens em entrechoque leva mais sangue e violência à região da “aldeia desaparecida” onde porém permanecem antigos moradores tornados uma espécie de zumbis pelos efeitos do vírus UA. Esses também estão condenados. A morte de Santana, no capítulo anterior, é o prelúdio para mais violência e crime. Apesar de tudo, tendo deixado Mino, Yun Yun e Maria em local mais seguro, Canaan volta sozinha à construção para resgatar Hakko, a mutante de voz mortal que não pode falar, porém ela prefere ficar junto ao cadáver de Mino, a quem amava silenciosamente. Canaan não consegue convencê-la e sofre os efeitos de sua fala que atinge ultra-sons. Afinal, convencida de que fizera o possível, Canaan vai embora deixando Hakko entregue à morte iminente, pois helicópteros “black hawks” norte-americanos já estão chegando para bombardear o local.

Resenha do episódio 11 (Balanço) do seriado japonês de animação

“Canaan” (Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada Siam...Akio Õtsuka Liang Qi...Rie Tanaka

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Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Vocês viram algo que não deveriam ter visto.”

(Natsume Yuri para Oosawa maria e Yun Yun)

“Trazer a Canaan para mim foi apenas um blefe, não foi?”

(Alphard al Sheya para Natsume Yuri)

“Tudo o que busco são armas biológicas chamadas “borners” que posso transformar em negócios.”

(Alphard al Sheya para Natsume Yuri)

“A Canaan irá salvar você não importa o que ela tenha que fazer.”

(Mino para Yun Yun)

Uma passagem chocante é o confronto de Alphard e Cummings com a enlouquecida Liang Qi, a responsável pela morte de Santana. Cummings é apaixonado por ela apesar de sua evidente loucura. A fria e imperturbável Alphard vê Liang Qi, que havia sido sua associada na Cobra, como um

(37)

estorvo, e quando esta ingere uma fórmula para obter os poderes sinestésicos de Canaan, assina sua sentença de morte. Como explica Alphard com fleuma, ela não tinha o organismo preparado para tal.

Deixando Cummings e Liang Qi, Alphard também entrega informações à pérfida Natsume, que estivera prestes a matar Maria e Yun Yun. Apesar de sua frieza e crueldade, Alphard parece não desejar mortes desnecessárias aos seus planos. Na verdade Alphard é uma das personagens de

motivações mais enigmáticas. Porém, ela e Canaan têm contas a ajustar.

Neste episódio também é explicado o cabelo branco de Canaan, como um efeito colateral de sua sinestesia (mistura de sentidos).

Rio de Janeiro, 4 de maio de 2020.

CANAAN episódio 12: tem início o duelo final

(38)

O que uma pessoa quer da vida, por mais poderosa que seja? O que pode iluminar a vida de uma pessoa? Qual o sentido da vida?

Ação e pensamentos e sentimentos íntimos perpassam este episódio eletrizante da série “Canaan”, a saga da mercenária, matadora e

guerrilheira Canaan, a jovem de cabelos claros, sentidos sinestésicos e habilidades de super-soldada.

Por alguma razão, Mino resolve ficar num hotel após saírem da vila- fantasma, despachando Maria, Yun Yun e Canaan num trem que segue sabe Deus para onde (isso não é explicado). Vagamente parece que

Canaan busca tornar-se uma garota normal, seguindo o exemplo de Maria.

Mas alguém as seguiu: Alphard. Agora, a filha adotiva mais velha de Siam pretende ajustar as contas finais com a filha mais nova, Canaan. Pois segundo Alphard, ela matou Siam por causa de Canaan: “Se você não tivesse aparecido, Siam ainda estaria vivo”. O assassinato de Siam por Alphard teria sido por ciúme?

Resenha do episódio 12 (Trem sazonal) do seriado japonês de animação

“Canaan” (Kanan). Estúdio PAWorks, 2009. Criação de Kinoto Nasu e Takashi Takeuchi com base em seu jogo “428: Shibuya scramble”. Direção:

Masahiro Andõ. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saitõ, Yaswhi Õshima. Roteiro: Mari Okada. Música:

Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem original:

Canaan...Miyuki Sawashiro Alphard al Sheya...Maaya Sakamoto Oosawa Maria...Yoshino Nanjo Minoru Minorikawa (Mino)...Kenji Hamada

(39)

Siam...Akio Õtsuka Liang Qi...Rie Tanaka Yunyun...Haruka Tomatsu Cummings...Toru Okawa Santana...Hiroaki Hirata Hakko...Mamiko Noto Yuri Natsume...Junko Minagawa Kenji Oosawa...Atsushi Ono Jin (taxista)...Joji Nakata

“Por que meu coração dói quando eu olho para essa foto?”

(Oosawa Maria)

“Tudo é um erro debaixo desse céu.”

(Mino)

“A Canaan que eu conheço enxerga coisas que eu não consigo ver. Ela enfrenta um mundo que eu não conheço. Mesmo assim, ela corre e brilha.”

(Oosawa Maria)

“A Canaan é mais forte quando ela tem uma luz para proteger... e também, é assustadora. Ela só mostrará sua verdadeira força quando tiver alguém que realmente a entenda e a ame.”

(Alphard)

(40)

No estranho trem que parece não ter nenhum funcionário presente, mas somente alguns passageiros anódinos e outros fantasmagóricos (inclusive os fantasmas de Siam, Hakko e Santana), Alphard consegue desviar a atenção de Canaan para que ela se afaste para investigar deixando YunYun e Maria desprotegidas. Assim, prendendo as duas

mulheres num compartimento com uma bomba relógio que explodirá em poucos minutos, Alphard provoca Canaan para uma luta mortal a tiros e golpes, com a heroína agoniada em derrotar sua adversária para poder salvar Maria. Várias cenas passam pela memória de Canaan que pensa em seu pai adotivo, que a ensinou a lutar artes marciais e adquirir diversas técnicas de combate, e que foi assassinado por Alphard, irmã de criação de Canaan. Ambas, como o pai adotivo, membros da organização

criminosa Cobra. E Canaan lembra ter sido Siam a sua luz perdida, e como depois ela encontrou a fotógrafa Maria, a nova luz que ela deveria

proteger.

E agora a cínica, calculista e sádica Alphard joga com os sentimentos de Canaan para forçá-la ao esforço máximo: “mostrar a sua verdadeira força” para resgatar Maria e Yun Yun.

O confronto entre Canaan e Alphard não chega a uma conclusão neste episódio mas é uma sequência tensa e emocionante.

Rio de Janeiro, 27 de maio de 2020.

Canaan episódio 13 (final): o impactante desfecho

A mini-série japonesa "Canaan" é uma verdadeira obra-prima da animação, numa mistura eletrizante de espionagem e ficção científica. Girando em torno de uma heroína de contrastes, causa verdadeiro impacto nos espectadores.

(41)

Recapitulando, a trama fala de duas meninas órfãs de guerra no Oriente Médio, adotadas por um líder terrorista, o misterioso Siam, que chefia a sinistra organização "Cobra". Ele chamou as duas meninas de Canaan (a terra da promissão, segundo a Bíblia) e as treinou para que se tornassem poderosas guerreiras. A Cobra ambicionava a posse de um vírus mortal (a série é muito anterior à pandemia do Covid-19) e numa operação para se apossar dele a Canaan mais velha, de cabelos negros e sorriso sardônico, e que repudiara esse nome passando a chamar-se Alphard (Solidão), dá um golpe, matando Siam, seu pai adotivo, e passando a controlar a Cobra. A Canaan mais nova, de cabelos albinos, a verdadeira

Canaan da série, consegue escapar e passa a dedicar sua vida a combater a Cobra e se vingar de Alphard, agora sua inimiga mortal. Entretanto, de uma vida de violência como matadora e guerrilheira Canaan, que possui poderes paranormais sinestesicos, evolui moralmente ao conhecer a jovem fotógrafa Maria Oosawa, tornando-se sua amiga. A bondade e gentileza de Maria tocam Canaan, que se torna menos violenta e mais sensível.

Agora porém, com a vida de Maria e Yun Yun por um fio no trem mortal e travando o duelo definitivo com a terrível Alphard, Canaan chegará a uma encruzilhada de sua trepidante existência.

Resenha do episódio 13 (final) do seriado de animação "Canaan":

"Terra da Esperança". Estúdio PAWoorks, 2009. Criação de Kinoto Nasur e Takashi Nakeushi com base em seu jogo "428: Shibuya scramble". Direção: Masahiro Ando. Produção: Hiroshi Kawamura, Jiro Ishii, Kei Fukura, Kenji Orikawa, Shigeru Saito, Yaswhi Oshima.

Roteiro: Mari Okada. Música: Hikaru Nanase.

Elenco de dublagem:

Canaan: Miyuki Sawashiro.

Alphard: Maaya Sakamoto.

Oosawa Maria: Yoshiro Nanjo.

Mino: Kenji Hamada.

Siam: Akio Otsuka.

Yun Yun: Hawka Tomatsu.

Cummings: Toru Okawa Jin: Joji Nakata

"Mesmo depois de tudo ainda não podemos dar um fim nisso.

Devemos morrer juntas?"

(Alphard)

(42)

"Você sempre teve uma cor estranha. Às vezes era marrom claro como a do Siam. E hoje é branco. E eu finalmente consegui

entender porque. É porque você já está morta."

(Canaan)

"O direito de decidir pertence àqueles que estão vivos. E eu estou viva!"

(Canaan)

"A Canaan ainda está viva. A existência dela é tão brilhante...

brilhante demais para que os olhos possam enxergar diretamente."

(Oosawa Maria)

O acerto de contas final entre Canaan e Alphard é uma sequência inesquecível que começa no capítulo 12 e atravessa a maior parte do decimo-terceiro e último capítulo. É aqui que Canaan atinge o seu climax como heroína e seus poderes sinestésicos vão além dos limites habituais. É também onde os diversos caminhos irão se separar. No fundo Canaan reconhece o que deve à pura amizade de Maria, ter aparado seu caráter de mercenária, tornando-se uma pessoa moderada. Mas Canaan sabe que se ficar perto de Maria atrairá sempre perigos contra a sua amiga. Ocupada na luta contra Alphard não pôde socorrer Maria e Yun Yun, mas a pequena e

cômica chinesa conseguiu quebrar o vidro do compartimento onde ambas estavam presas com uma bomba-relogio prestes a explodir.

Fazendo das tripas coração Yun Yun conseguiu levar Maria

desacordada para longe do trem. E agora, mesmo tendo a bomba explodido Canaan sabe que Maria está viva, pois ainda sente a sua gentileza pelos seus estranhos sentidos.

A luta chegará ao desfecho sobre o trem, quando Canaan, tendo virado o jogo contra sua terrível inimiga, lança uma terrível apóstrofe sobre Alphard. Por que, depois de ter uma cor amarronada (a cor vista pela sinestesia de Canaan) agora

Alphard aparecia em cor branca? E Canaan explica: "É porque você já está morta". Realmente, após matar Siam, Alphard, cujo sorriso sardônico e cínico perpassa a série, parece ter passado a se

detestar ou, como alguém já comentou, "não se perdoa por estar viva". No entanto, numa cena intensa e ao mesmo tempo bonita, tendo embora a vida de sua inimiga mortal em mãos, Canaan resolve não mata-la. O que ela jamais teria feito se não houvesse conhecido Maria.

(43)

O desfecho da mini-série é algo que não se esquece. Uma obra profunda e impressionante.

Rio de Janeiro, 22 de julho de 2020.

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