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Todo dia pode ter um novo sim à vida Pode trazer uma nova saída

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Academic year: 2022

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SUMÁRIO

SUMÁRIO... 2

APRESENTAÇÃO... 3

Consequências do “sim”... 5

(Deus) meu abrigo... 6

Amigo... 7

Hino ao Deus de amor... 8

A vida... 9

Vivacidade... 10

Maria, a Boa mãe...11

Permita-se...12

A caminhada... 13

O que o tempo não pode levar... 14

Guia meus passos, Senhor... 15

Tranquilidade... 16

Abraço de Pai... 17

“Sola in Deo Sors” (Cavanis)... 18

Seguir... com cuidado... 19

Reconhecer... 20

Atenção redobrada... 21

A criança e as estrelas... 22

Sentido... 23

Esperança... 24

(3)

APRESENTAÇÃO

A frase que intitula este projeto é uma alegoria, uma metáfora para este tempo que estamos passando. Tempo de reclusão, tempo de parada, tempo de reflexão... e como é difícil fazer isso tudo, convenhamos! Não estávamos e não estamos preparados para encontrarmo-nos frente a frente com nós mesmos e nossas dificuldades e limites. É necessário, porém, conhecer quem somos. Só assim poderemos aproveitar a oportunidade que nos é oferecida de refletirmos sobre nossa vida e converter-nos em pessoas melhores:

mais unidas, mais solidárias, mais próximas dos outros.

A chuva é o que traz a esperança de uma renovação; ela traz a vida. Sem ela tudo fica seco e morto. Sem ela tudo é mais difícil. Por isso, aqui ela vem simbolizar a nossa esperança no novo, no fim das dores e sofrimentos e retomada o mais normal possível das nossas vidas. Mas, enquanto a chuva não vem, que possamos utilizar esse momento para descobrirmos o que realmente importa; para descobrir o valor inigualável e a importância das pessoas que nos são mais próximas e essenciais em nossa história, daquelas situações e ações que são fúteis e relacionamentos que em nada nos acrescentam.

Desejo que possam sentir o meu carinho fluindo através destas linhas e desta obra em geral, que organizei com carinho. Que Deus possa agir através da arte e levar um pouco de alegria e alento aos vossos corações.

Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória, por amor de vossa misericórdia e fidelidade. (Salmos, 115/113B, 1).

(4)

Para todos os que lerem, que Deus vos abençoe, assim como também todos aqueles que direta ou indiretamente, ao longo do tempo foram me ajudando, lendo minhas poesias, dando ideias, incentivando e até fazendo parcerias.

(5)

Consequências do “sim”

Todo dia pode ter um novo sim à vida Pode trazer uma nova saída

Pode-se extravasar a alegria contida Ou derrubar lágrimas de tristeza contida Mas cada dia traz uma surpresa

Um presente...

Uma incerteza...

Um ato inerte...

Uma atitude corajosa Mas ainda assim Cada dia tem um fim E cabe a você, a mim

Examinar se foi bom ou ruim Pensar nos erros e acertos

E aprender a crescer ante os apertos Sem nunca esquecer:

Que sem sim à vida

Este poema não teria sido escrito Mas suavemente pairaria

Em algum lapso de tempo-espaço Talvez como matéria

Talvez como poeira estelar

Talvez como...

(6)

(Deus) meu abrigo

Momentos alegres

Me fazem seguir em frente Esquecer os meus problemas Saber que finalmente

Poderei descansar Parar

Para ver o Teu poder Agindo ao meu redor Sentir-te

Prosseguir sem olhar para trás Almejar a paz

Sentir-se capaz

De amar de uma forma saudável Aproveitar

Enquanto posso estar do seu lado E te valorizar

Como a pérola mais preciosa que existe Não deixar de te querer nem de te amar Pois você é tudo o que tenho

E quero aproveitar cada segundo contigo

Pois tu és meu abrigo.

(7)

Amigo

Amigo

É aquele que está do seu lado Nos momentos mais difíceis Que está onde você precisa E tem as palavras certas Amigo

Sabe de você

Mais que você mesmo

Conhece teus segredos e gostos Antes mesmo de lhe contar Amigo

Não magoa Amigo Perdoa

E sabe como te alegrar Amigo

É alguém

Que a saudade não toca Que nunca está longe

Mesmo estando em outro país Amigo

É para todo momento Amigos de verdade

Nem a morte pode separar.

(8)

Hino ao Deus de amor

Oh senhor Porque te amo Quero louvar-te Oh Criador

Porque és grande Quero adorar-te Ó Servo sofredor

Porque teu salmo foi a Tua morte Quero exaltar-te

Ó Santo dos Santos Bendito seja Teu nome Por toda a eternidade

Obrigado pelos campos, comida e a vida Obrigado pela fé

Pelos membros da Tua Igreja Pelo Espírito missionário

Pela coragem e o “assim seja”

De Maria nossa mãe Se sendo Deus

Se rebaixaste aos teus Que devo fazer eu

Sendo apenas um humilde servo e filho do Teu amor Dá-me forças

Para que em todas as coisas Eu possa sempre Te amar

“E ainda se vier noites traiçoeiras”

Eu não me abalarei

Pois estarei em Ti.

(9)

A vida

A vida é uma poesia Páginas e páginas

De embalsamante maresia Ora se perde ora se cria Um sem número de palavras Como uma eterna romaria Nunca se sabe

A hora ou o lugar

Se vai perder ou ganhar...

Só nos resta tentar Amar

Fazer valer a pena

Dar alegria a triste cena Fazer a tragédia comediar Vida

Que pode ser injusta Mal sentida

Mal vivida Mal entendida Vida

Que nos traz

Uma surpresa a cada letra Que nos faz

Pensar a cada ato

E sentir cada consequência Vida

Que é por si uma poesia Um livro de própria autoria

Que só escreve quem tem o que viver.

(10)

Vivacidade

Sinto o vento suave

Que renova a alegria do meu ser A poesia vem de fora

Invade e inspira o meu viver Vejo a beleza

De tudo o que cerca Sinto a leveza

Que o ambiente que me enxerta

Viver é mais que deixar o tempo passar É dar um sentido

Para as ações

Suicídio é uma forma vaga e imprecisa de buscar felicidade A dor pode nos preparar para a vitória

Ganhar para perder E perder para ganhar

É ver os dois lados da moeda Para conhecer a moeda inteira Não se dá para ter meia felicidade Quando existe a felicidade total

“E a Verdade vos libertará”

É uma promessa que santas pessoas experimentaram e confirmaram Então por que ficar com meia felicidade

Se se pode tê-la inteira?

Deus

Sede meu amparo e felicidade Força e coragem

Faça-me viver a beleza das Tuas obras

De acordo com Tuas palavras.

(11)

Maria, a Boa mãe

Maria

Minha boa mãe Maria

Que sempre esteve ao meu lado Quer fosse tempestade ou calmaria Boa mãe

Teu manto azulado Me traz alegria Me traz paz

Me traz segurança

Estar em teus braços é onde eu mais quero estar Ó Mãe

Que nesta romaria que é a vida

Eu não deixe nunca de expressar

Quer por palavras ou gestos

Quer por discursos ou poesias

Frases compostas ou simples

O meu amor por você.

(12)

Permita-se...

Enquanto a chuva me molha

Mais sinto prazer em me encharcar Pingos e mais pingos caem sobre mim

Mas isto é algo a que me obriguei a me acostumar Andar na chuva sem se molhar

É como viver sem arriscar

E isto é algo a que me obriguei a não aceitar Sim, meu corpo insiste em se molhar

Tenho liberdade e não quero desperdiçar Pois o que tenho agora,

Sei que vai chegar a hora, Em que não poderei desfrutar.

A caminhada

(13)

Nesta longa caminhada

De pés descalços sigo pela estrada Andando sobre pedras e pedregulhos

Enfrentando os perigos que o caminho pode me oferecer Mas não sigo sozinho

Tenho amigos nesta caminhada Que não vão deixar eu me perder Que não vão deixar eu parar E mesmo que me canse, Prometi e vou até o fim

Ninguém vai me tirar deste caminho

Pois nele encontrei a verdadeira liberdade Por isso, tudo o que sofro é válido:

E não chega a ser nem um por cento do que Jesus fez por mim na cruz É por isso que ao final do caminho eu vou chegar e dizer:

Obrigado senhor, porque nunca me abandonastes.

O que o tempo não pode levar

(14)

O tempo pode levar minha juventude O tempo pode levar minha coragem

O tempo pode levar, pouco a pouco os meus sonhos Mas tem duas coisas que o tempo não pode levar:

O que aprendi e ensinei a outros E o amor que tive pelos irmãos Isso o tempo não leva

Pois vai ficar na memória dos que amei.

Guia meus passos, Senhor

(15)

Guia meus passos, senhor Na alegria e na dor

No lazer e no labor No frio ou no calor

Guia meus passos, senhor Na paixão e no desamor

Para todo o lugar em que eu for Me observe com seu olhar cuidador Guia meus passos, senhor

Para que no Teu amor Eu ganhe um novo valor E me torne um ajudador Guia meus passos, senhor E dá-me um novo ardor Para que com este calor

Eu seja Teu eterno anunciador.

Tranquilidade

(16)

Fim de tarde tranquilo

Em que os olhos fitam em vão o relógio à procura de tempo que não passa Onde ouve-se longe, bem longe uma cigarra e um grilo

Assim como alguns pássaros estrelando juntos a mesma peça Dia que se termina

E vai abandonando a saudade da luz Sem pesar ou arrependimento

Mas aquele leve sentimento de quem cumpriu por hoje sua sina De quem apesar de tudo

Soube perceber nos erros o indício de acertos E chegando ao fim do dia

Conseguiu viver com alegria E agora desfruta, tranquilo De um fim de tarde.

Abraço de Pai

(17)

Como ocultar minha face

Ante o fascínio inebriante do teu olhar?

Por que fugir

Se em Ti somente posso me encontrar?

Para que sofrer

Se você pode me curar?

Me diga Deus, me diga

Será que algo pode me separar do Teu amor?

Existe algo maior que Tu?

Sinceramente

Não acredito que algo ou alguém Possa nos separar verdadeiramente Não há dinheiro, seja dólar ou euro Peso, real ou ouro

Que seja mais valioso e duradouro Do que o Teu amor por nós

É por isso que Te amo

E a plenos pulmões, proclamo

“Seja louvado pelos séculos dos séculos Santo é Seu nome”

Ó Grande Criador e Redentor Espírito guiador

Deste mundo O Senhor Tudo Te pertence:

Então por favor ouça a prece Deste Teu pobre filho

Que só quer abrigo em Teu abraço de Pai.

“Sola in Deo Sors” (Cavanis)

(18)

Caminhando pelos caminhos da vida Um dia me perdi

Andei e andei

Desanimei, achei que ficaria perdido Mas algo me impedia de parar

Então continuei

Ao chegar numa encruzilhada Vi uma criança sentada

Me aproximei e ela me olhou

Ela me apontou um caminho e me disse com carinho: “siga em frente”

Duvidei daquela pequena criança: “tens certeza disso?”

Então ela se levantou tomou minha mão e foi me guiando O caminho não era fácil

Mas aquela criança sempre me inspirava a superar os obstáculos Quando me dei conta de que não havia agradecido

Olhei e vi que só se mantinha uma pequena flor na minha palma A criança havia sumido

Porém me ensinou manter minha fé na Providência de Deus.

Seguir... com cuidado

(19)

Rápido, interrompa Seu frenético correr Não, não olhe no relógio Deixe a vida renascer Seguir seu fluxo natural

Sem sufoco nem impedimento Sob o sol a chuva e o vento E só cuide para ela não te deixar Voando, voando...

Reconhecer

(20)

Minha confiança está no senhor Deus

E se vacilo, nada temo, pois ele é minha rocha Em todos os momentos olha por nós

Vigilante, como o bom pai com o filho

Quando caio, sua mão poderosa-suave vai com carinho me levantar Deus desvenda até o íntimo de meus sentidos e pensamentos

E deles é juiz

Porém, como mãe amorosa

Não condena, mas admoesta e perdoa Senhor Deus, teu amor é incomensurável

Sua misericórdia não tem parâmetro de medida Sem tua atenção que serei?

Por isso, entrego-te tudo que sou [meu querer, minha liberdade]

E peço suplicando que me aceite Como sacrifício penitente

Como instrumento da tua vontade.

Atenção redobrada...

(21)

Que bom seria Se a vida fosse

Somente observar e observar...

Sem a mínima preocupação E na calma

Perder tempo com sons

Que raramente penetram os ouvidos Do coração, dos animais, da natureza Do que cresce sem ser visto

Do que se vê sem entender

Do que tenta levantar e necessita socorrer...

A criança e as estrelas

Uma criança passeia De mãos dadas comigo Não me olha

Olha o chão

(22)

Com cuidado e delicadeza Muito concentrada

No momento vejo

Mas perdido em preocupações Não medito o porquê

Vou seguindo o ritmo Lento, quase parando dela Até que – de repente – Ela puxa meu braço

Eu paro e pergunto para ela Olhando desenxavido:

- O que foi? – E ela responde:

- Tio, cuidado pisar nas estrelas – E solta minha mão

Pisando com cuidado aqui e acolá Direita-esquerda

Olho para o chão e só vejo florezinhas amarelas na grama - Estrelas, hum... –

Sorrio e vou atrás dela Pulando para cá e para lá

Como quem tem formiga nas calças Cuidando de não pisar nas estrelas.

Sentido

(23)

Sinto mais e mais Que meus dias Não são em vão Teus sinais

Me mostram uma direção Tenho um caminho a seguir Uma missão a cumprir

Que sei que não vai ser fácil Mas não vou desistir

Aprendi a não ficar no passado Não me prender no presente Nem me iludir com o futuro Pois o primeiro já foi

O segundo vai passar

E o terceiro ainda não chegou Mas aprendi

A confiar n’Aquele

Que me livrou das correntes Morreu numa cruz

E me amou até o fim O nome dele é Jesus.

Esperança

(24)

Chove chuva, chove Lava e devolve

Para as entranhas da terra Tudo o que faz o povo sofrer

E traz dela a esperança no novo Ser.

Referências

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