MOSAICOS DA MATA ATLÂNTICA: Fortalecimento da Sociobiodiversidade da Mata Atlântica e apoio à Gestão Integrada de Mosaicos de Áreas Protegidas.

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TERMO DE REFERÊNCIA Nº 00/2012 Projeto:

MOSAICOS DA MATA ATLÂNTICA: Fortalecimento da Sociobiodiversidade da Mata Atlântica e apoio à Gestão Integrada de Mosaicos de Áreas Protegidas.

Assunto:

Protocolo nº:

20130308112630145

Contratação de Pessoa Jurídica Especializada para prestação de serviços visando à criação, estruturação e fortalecimento do Conselho Consultivo do Mosaico Carioca e implantação de seus planos de gestão integrada;

reestruturação e fortalecimento do Conselho Consultivo do Mosaico Central Fluminense e implantação de seus planos de gestão integrada; articulação interinstitucional junto ao Ministério Público, Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) e órgãos gestores para construção da sustentabilidade dos Mosaicos de Áreas Protegidas e RBMA-RJ.

Obras e Instalações X Prestação de Serviços Aquisição de materiais e equipamentos

INFORMAÇÕES 1. JUSTIFICATIVA

O estado do Rio de Janeiro tem a maior concentração de áreas protegidas do bioma Mata Atlântica e ecossistemas associados do Brasil. Contudo, apesar dessa conquista para a conservação ser de indiscutível importância, grande parte de tais áreas, que significam apenas 13% de sua cobertura original, caracteriza uma realidade de conservação de fragmentos sob forte pressão decorrente do desenvolvimento econômico e do padrão de ocupação e uso da terra. Além disso, de um modo geral, as Unidades de Conservação (UCs) estaduais, no momento de sua criação, não foram devidamente estruturadas tanto do ponto de vista de infraestrutura e pessoal para garantir a proteção, quando do interesse em se consolidar uma gestão participativa e integrada a políticas públicas que assegurassem a sustentabilidade democrática e a reprodução dos modos de vida dos grupos sociais vulneráveis e tradicionais.

Apesar das dificuldades historicamente identificadas, esforços de superação desse cenário podem ser observados desde 2007, com iniciativas oriundas da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e órgãos vinculados (à época, IEF- Instituto Estadual de Florestas e FEEMA - Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente, atualmente o INEA – Instituto Estadual do Ambiente). Não só no que se refere ao fortalecimento dos conselhos das UC e melhoria material, mas também no uso de estratégias de criação de mosaicos de áreas protegidas e corredores, sob premissas da gestão integrada e participativa.

Além das UCs, foram reconhecidos pela lei federal 9985/2000 (Sistema Nacional de Unidades de conservação – SNUC), instrumentos de gestão e ordenamento territorial que têm por fim a conservação da natureza. São eles: as reservas da biosfera, os corredores ecológicos e os mosaicos de áreas protegidas. Esses modelos têm como referencial básico para se constituírem as unidades de conservação e demais áreas protegidas de um determinado território ou região, podendo atuar de forma complementar e sobreposta.

A regulamentação do SNUC através do decreto 4340/02 traz um capítulo (Capítulo III) centrado na gestão dos mosaicos. “Quando existir um conjunto de unidades de conservação de categorias diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras áreas protegidas públicas ou privadas, constituindo um mosaico, a gestão do conjunto deverá ser feita de forma integrada e participativa, considerando-se os seus distintos objetivos de conservação, de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização da sociodiversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional” (Art.26, Lei 9985/00).

Ainda de acordo com este decreto um conjunto de unidades de conservação só passa a ser tratado

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como Mosaico de Áreas Protegidas (MAP), após seu reconhecimento por ato do Ministério do Meio Ambiente, a pedido dos órgãos gestores das unidades que o compõe. Uma vez aceito como mosaico, esse conjunto de unidades deve dispor de um conselho de caráter consultivo e com função de atuar como instância de gestão integrada, compatibilizando e otimizando as atividades de pesquisa, fiscalização e manejo das unidades do mosaico.

Acrescido a isto se coloca a real necessidade de fortalecimento à capacidade de gestão dos Conselhos Consultivos dos Mosaicos de Áreas Protegidas da Mata Atlântica para operarem com eficácia, incorporando a perspectiva da participação e controle social. Para isso a construção coletiva de mecanismo de sustentabilidade com base conceitual e legal é estratégica.

Dos mosaicos federais presentes no Estado do Rio de Janeiro, apenas o Mosaico Carioca não possui conselho consultivo criado, o que tem comprometido a gestão ambiental participativa dessas áreas.

A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica - RBMA cuja área foi reconhecida pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura), a partir de processo ocorrido entre 1991 e 2009 foi a primeira unidade da Rede Mundial de Reservas da Biosfera declarada no Brasil. É a maior reserva da biosfera em área florestada do planeta, com cerca de 35 milhões de hectares, abrangendo áreas de 15 dos 17 estados brasileiros onde ocorre a Mata Atlântica, o que permite sua atuação na escala de todo o Bioma.

Dentre as suas funções estão:

- A conservação da biodiversidade e dos demais atributos naturais da Mata Atlântica incluindo a paisagem e os recursos hídricos.

- A valorização da sócio-diversidade e do patrimônio étnico e cultural a ela vinculados.

- O fomento ao desenvolvimento econômico que seja social, cultural e ecologicamente sustentável.

- O apoio a projetos demonstrativos, à produção e difusão do conhecimento, à educação ambiental e capacitação, à pesquisa científica e o monitoramento nos campos da conservação e do desenvolvimento sustentável. (http://www.rbma.org.br/rbma)

A RBMA atravessa a área mais densamente populosa e urbanizada do país. No seu entorno, encontram-se cerca de 120 milhões de habitantes e atividades econômicas que respondem por aproximadamente 70% do PIB brasileiro, além de incluir em sua área as duas maiores metrópoles do país – São Paulo e Rio de Janeiro.

2. IDENTIFICAÇÃO

Contratação de pessoa jurídica especializada para prestação de serviços de consultoria visando à criação, estruturação e fortalecimento do Conselho Consultivo do Mosaico Carioca Fluminense e implantação de seus planos de gestão integrada; estruturação e fortalecimento do Conselho do Mosaico Central Fluminense e implantação de seus planos de gestão integrada; articulação interinstitucional junto ao Ministério Público, RBMA e órgãos gestores para construção da sustentabilidade dos Mosaicos de Áreas Protegidas e RBMA-RJ.

3. OBJETIVO DO TRABALHO

3.1 Objetivo Geral:

Fomentar a gestão integrada e participativa de Mosaicos de Unidades de Conservação, a partir de seus conselhos gestores.

3.2 Objetivos Específicos:

a) Criação, estruturação e fortalecimento do Conselho Consultivo do Mosaico Carioca;

b) Estruturação e Fortalecimento do Conselho do Mosaico Central Fluminense e implantação de seus planos de gestão integrada;

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c) Articulação interinstitucional junto ao Ministério Público, RBMA e órgãos gestores visando viabilizar a sustentabilidade dos Mosaicos de Áreas Protegidas e Comitê Estadual da RBMA- RJ.

4. SERVIÇOS, ETAPAS E PRODUTOS I – Metas:

Meta 1 - Planejamento das ações e elaboração de programa de trabalho.

Quantidade/Unidade: 01 equipe formada pela contratada, 01 oficina e 01 programa de trabalho.

Período de execução: 1° mês.

Estratégia de implementação (metodologia):

Elaboração do Planejamento e apresentação do projeto.

Articulação com os atores estratégicos, elaboração e divulgação de convites, facilitação/moderação.

Após a oficina, consolidação dos dados e elaboração de plano de ação para 15 meses.

Emissão de relatório final de meta.

Atividade 1.1. Uma oficina técnica de planejamento Quantidade/Unidade: 01 oficina técnica.

Articulação com os atores estratégicos, elaboração e divulgação de convites, facilitação/moderação.

Emissão de relatório final da atividade.

Atividade 1.2. Elaboração de Programa de trabalho Quantidade/Unidade: 01 programa de trabalho.

Após a oficina, consolidação dos dados e elaboração de plano de ação para 15 meses.

Emissão do relatório final da atividade com apresentação do programa de trabalho.

Meta 2. Criação, estruturação e fortalecimento do Conselho Consultivo do Mosaico Carioca.

Quantidade/Unidade: 01 conselho consultivo criado (publicação no diário oficial); 1 regimento interno elaborado e publicado em diário oficial; 3 planos elaborados: fiscalização integrada; proteção a biodiversidade; fomento ao turismo.

Período de execução: 1° ao 14° mês.

Estratégia de implementação (metodologia): Este trabalho terá como área territorial de abrangência as unidades de conservação da natureza que compõe o Mosaico Carioca (Portaria do Ministério do Meio Ambiente Nº 245, de 11 de julho de 2011).

Para a criação do Conselho Gestor consultivo do Mosaico Carioca serão feitas coletas de informações qualificadas sobre cada UC que compõe o Mosaico Carioca assim como reuniões entre a equipe contratada e as equipes das UCs, Conselhos Consultivos, prefeituras, outros órgãos públicos de interesse, instituições não governamentais, associações e comunidade envolvida para informar o início da elaboração do trabalho, bem como para buscar apoio para o levantamento de dados e informações; visitas de reconhecimento às UCs que compõem o Mosaico Carioca, envolvendo equipe técnica e representantes dos órgãos gestores do Mosaico.

Para realização dos estudos técnicos e elaboração dos produtos finais (04 documentos: Regimento Interno, Plano de Fiscalização integrado, Plano de Proteção da Biodiversidade e Plano de Fomento ao Turismo), serão utilizados como instrumentos norteadores este Termo de Referência, considerando-se possíveis adaptações devido às características específicas da área e da realidade local, bem como documentos técnicos relevantes do INEA. Estas adaptações ocorrerão em concordância com a Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente – SEAM/SEA e o INEA, que irão nomear uma Comissão Técnica para Acompanhamento e Avaliação (CTAA) das atividades e produtos, sob supervisão da SEAM/SEA.

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O documento final de cada produto será apresentado em dois formatos distintos:

a. Versão Integral, conforme solicitada no Termo de Referência; e

b. Resumo Executivo, possuindo formato mais conciso, buscando-se objetividade nas informações e linguagem mais usual e menos técnica, a ser definida na fase de conclusão da versão integral.

Além dos documentos nos formatos indicados acima, deve ser apresentado também o relatório final da meta.

Atividade 2.1. Aproximação e conhecimento da realidade do Mosaico Carioca

Quantidade/Unidade: Reuniões técnicas com o INEA, SMAC (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) e ICMBio, visitas técnicas e diagnóstico preliminar do Mosaico Carioca.

1. Coleta de informações qualificadas sobre cada UC que compõe o Mosaico Carioca: Reuniões entre a equipe contratada e as equipes das UCs, Conselhos Consultivos, prefeituras, outros órgãos públicos de interesse, instituições não governamentais, associações e, se possível, comunidade envolvida para informar o início da elaboração do trabalho, bem como para buscar apoio para o levantamento de dados e informações.

2. Levantamento bibliográfico.

3. Visita de reconhecimento às UCs que compõem o Mosaico Carioca, envolvendo equipe técnica e representantes dos órgãos gestores do Mosaico.

4. Apresentação da proposta e discussão com o atual conselho provisório do Mosaico Carioca, visando a incorporação de levantamentos e estudos prévios já efetuados

5. Consolidação das informações coletadas em um documento preliminar sobre o contexto situacional do Mosaico Carioca – base das discussões iniciais com equipe técnica e atores estratégicos do Mosaico Carioca

6. Realização de um Encontro de mobilização e discussão sobre o Contexto do Mosaico Carioca, definição de critérios (operacionais, técnicos e políticos) para a formação de seu Conselho Consultivo, envolvendo os chefes o gestores das unidades que compõem o Mosaico Carioca, o Conselho Provisório, equipe técnica e representantes dos órgãos governamentais e não governamentais estratégicos envolvidos com o Mosaico Carioca.

7. Elaboração de relatório final da etapa.

Atividade 2.2 - Mobilização de atores estratégicos para a composição do Conselho Gestor

Quantidade/Unidade: 13 Reuniões técnicas com o INEA, SMAC e ICMBio, setores da sociedade civil.

1. Mapeamento dos grupos e atores estratégicos por setor – elaboração de um mapa/tabela com as informações.

2. Realização de reuniões e contatos com representantes do órgão responsável pela gestão do Mosaico (MMA/ICMBio) visando a troca de informações sobre a formação do Conselho Consultivo do Mosaico Carioca.

3. Mobilização e convite aos diferentes setores indicados para compor o Conselho do Mosaico Carioca para participação das reuniões - previsão de 5 reuniões.

4. Realização de reuniões com convidados por setor para apresentação e discussão de critérios de escolha, conhecimentos básicos sobre Conselho de UC, estimulando a articulação por setor e estabelecendo prazos e condições para a candidatura à vaga no Conselho – previsão de 5 reuniões.

5. Elaboração de relatório da etapa.

Atividade 2.3 - Facilitação do processo eleição do Conselho Consultivo do Mosaico Carioca e elaboração do seu regimento Interno

Quantidade/Unidade: 8 reuniões (preparatórias, processo seletivo, instalação do conselho), 1 oficina técnica; 1 publicação no diário oficia e, 1 regimento interno.

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1. Formulação de balanço e análise das candidaturas apresentadas.

2. Realização de encontros para discussão de um modelo de Conselho a partir da análise apresentada, visando o seu aprimoramento – 5 reuniões.

3. Apoio ao processo de eleição / votação do Conselho com base no processo desenvolvido e instalação do Conselho – 3 reuniões.

4. Oficina participativa para elaboração do regimento Interno do Mosaico Carioca – 1 oficina de 1 dia

5. Elaboração de relatório da atividade.

Atividade 2.4 - Elaboração dos Planos de Gestão Integrada do Conselho do Mosaico Carioca Quantidade/Unidade: 3 oficinas (de 2 dias cada).

1. Identificação de atores estratégicos que serão envolvidos na elaboração dos Planos:

Conselheiros do MAP, representantes dos órgãos gestores, RBMA, consultores especialistas;

2. Oficina de Planejamento Participativo para elaboração do Plano Integrado de fiscalização – 1 oficina de 2 dias.

3. Oficina de Planejamento Participativo para elaboração do Plano de fomento integrado de turismo nas UC do Mosaico -1 oficina de 2 dias.

4. Oficina de Planejamento Participativo para elaboração do Plano de divulgação e proteção da biodiversidade – 1 oficina de 2 dias.

5. Produção de material de apoio didático, pedagógico e informativo.

Atividade 2.5 - Atividades de estruturação e sustentação da gestão do Mosaico Carioca

Quantidade/unidade: 1 documento final relatando todo o processo/atividade, 1 instrumento jurídico acordado.

1. Realização de reuniões e contatos com representantes do órgão responsável pela gestão do Mosaico (MMA/ICMBio/SEA/INEA/SMAC) visando a troca de informações sobre a criação de pessoa jurídica responsável pela captação e administração de recursos do MAP Carioca.

2. Elaboração da 1ª versão do documento cartorial.

3. Discussão, incorporação de ajustes e consolidação do documento.

Meta 3. Atividades de reestruturação e fortalecimento do Conselho Consultivo do Mosaico Central Fluminense e implantação de seus planos de gestão integrada;

Quantidade/Unidade: 3 planos elaborados: fiscalização integrada; proteção a biodiversidade e fomento ao turismo.

Estratégia de implementação (metodologia): Este trabalho terá como área territorial de abrangência as unidades de conservação da natureza que compõe o Mosaico Central Fluminense (Portaria do Ministério do Meio Ambiente Nº 350, de 11 de Dezembro de 2006).

Para realização dos estudos técnicos e elaboração dos produtos finais (03 documentos: Plano de Fiscalização Integrado, Plano de Proteção da Biodiversidade, Plano de Fomento ao Turismo), serão utilizados como instrumentos norteadores este Termo de Referência, considerando-se possíveis adaptações devido às características específicas da área e da realidade local, bem como documentos técnicos relevantes do INEA. Estas adaptações ocorrerão em concordância com a Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado do Ambiente – SEAM/SEA e o INEA, que irão nomear uma Comissão Técnica para Acompanhamento e Avaliação (CTAA) das atividades e produtos, sob supervisão da SEAM/SEA. As propostas dos Planos serão elaboradas com base em dados secundários, pesquisas já realizadas e informações complementadas nas unidades e na área de entorno do Mosaico, contemplando reuniões com as equipes das UCs e os diversos atores da região, sejam esses órgãos públicos, instituições de ensino e pesquisa, iniciativa privada e sociedade.

Também serão feitas coletas de informações qualificadas sobre cada UC que compõe o Mosaico

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Central Fluminense; reuniões entre a equipe contratada e as equipes das UCs, Conselhos Consultivos, prefeituras, outros órgãos públicos de interesse, instituições não governamentais, associações e comunidade envolvida para informar o início da elaboração do trabalho, bem como para buscar apoio para o levantamento de dados e informações e visitas de reconhecimento às UCs que compõem o Mosaico Central Fluminense, envolvendo equipe técnica e representantes dos órgãos gestores do Mosaico.

O documento final de cada produto será apresentado em dois formatos distintos:

a. Versão Integral, conforme solicitada no Termo de Referência; e

b. Resumo Executivo, possuindo formato mais conciso, buscando-se objetividade nas informações e linguagem mais usual e menos técnica, a ser definida na fase de conclusão da versão integral.

Além dos documentos nos formatos indicados acima, deve ser apresentado também o relatório final da meta.

Atividade 3.1 – Atividades de estruturação e sustentação da gestão do Mosaico Central Fluminense

Quantidade/Unidade: reuniões técnicas com MMA/ICMBio/SEA/INEA e MP (Ministério Público); 1 documento/proposta elaborado.

Período de execução: do 1^o ao 7^o mês.

1. Realização de reuniões e contatos com representantes do órgão responsável pela gestão do Mosaico (MMA/ICMBio/SEA/INEA) visando a troca de informações sobre a criação de pessoa jurídica responsável pela captação e administração de recursos do MAP.

4. Emissão de relatório final da atividade.

Atividade 3.2 - Elaboração dos Planos de Gestão Integrada do Conselho do Mosaico Central Fluminense

Quantidade/Unidade: 3 oficinas (de 2 dias cada).

Período de execução: do 1^o ao 9^o mês.

1. Identificação de atores estratégicos que serão envolvidos na elaboração dos Planos:

Conselheiros do MAP, representantes dos órgãos gestores, RBMA, consultores especialistas.

2. Oficina de Planejamento Participativo para elaboração do Plano Integrado de Fiscalização – 1 oficina de 2 dias.

3. Emissão de relatório da oficina.

4. Elaboração da primeira versão do plano.

5. Reunião para discussão e ajustes.

6. Apresentação da versão final do plano para os atores internos.

7. Oficina de Planejamento Participativo para elaboração do Plano de Fomento Integrado de Turismo nas UC do Mosaico - 1 oficina de 2 dias.

12. Oficina de Planejamento Participativo para elaboração do Plano de Divulgação e Proteção da Biodiversidade – 1 oficina de 2 dias.

17. Produção de material de apoio didático, pedagógico, informativo.

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Atividade 3.3 - Ações de acompanhamento da implantação dos Planos de Gestão Integrada Quantidade/Unidade: 1 GT (grupo de Trabalho) de acompanhamento formado; 08 reuniões; 08 relatórios de acompanhamento; 1 seminário e 1 relatório final do seminário.

Período de execução: do 8^o ao 15^o mês Estratégia de implementação (metodologia):

1. Criação de um GT de acompanhamento e avaliação da implantação dos Planos envolvendo representantes de setores estratégicos e conselheiros do MAP.

2. Realização de reuniões mensais do GT de avaliação e monitoramento.

3. Elaboração de relatórios periódicos.

4. Realização de Seminário Ampliado sobre estratégia de fortalecimento, sustentação e controle social de Mosaicos de Áreas Protegidas de Mata Atlântica, envolvendo gestores públicos, conselheiros das UCs de Mata Atlântica, educadores, representantes de movimentos sociais, outros atores estratégicos para a questão.

Meta 4 - Ações de articulação interinstitucional junto ao Ministério Público, RBMA e órgãos gestores para viabilizar a sustentabilidade dos Mosaicos de Áreas Protegidas e RBMA-RJ.

Quantidade/Unidade: Sede da RBMA reestruturada; 2 grupos de trabalho formados; 1 documento- proposta de fortalecimento dos MAP via termo de ajuste de conduta envolvendo representantes dos 5 MAP / RJ / Mata Atlântica (versão digital e versão imprensa); 1 programa de comunicação/divulgação;

Produção e alimentação de boletim eletrônico com informações sobre conceitos, metodologias e experiências exitosas dos Mosaicos de Mata Atlântica; 1 publicação (caderno) sobre a experiência de gestão integrada na proteção da Mata Atlântica; relatórios de atividades.

1. Formação de um Grupo de Trabalho (GT) com representantes dos setores estratégicos envolvendo a RBMA; Realização de reuniões com representantes da RBMA / INEA / SEA para definição de critérios, prioridades e procedimentos para estruturação da Sede do Comitê estadual da RBMA; Montagem de cronograma das atividades de viabilização da Sede do Comitê estadual da RBMA; - 3 meses.

2. Realização de reuniões e contatos com representantes do órgão responsável pela gestão dos Mosaicos (MMA/ICMBio/SEA/INEA, prefeituras e secretarias municipais) visando a troca de informações sobre a criação de pessoa jurídica responsável pela captação e administração de recursos do MAP; Elaboração da 1ª versão do documento cartorial; Discussão, incorporação de ajustes e consolidação do documento.

3. Reuniões com representantes da RBMA/INEA/SEA e com representantes do Ministério Público Federal e Estadual; Criação de um GT para elaboração de um documento-proposta de fortalecimento dos MAP via termo de ajuste de conduta envolvendo representantes dos 5 MAP / RJ / Mata Atlântica; Elaboração da 1ª versão do documento cartorial; Discussão, incorporação de ajustes e consolidação do documento.

4. Os documentos finais serão apresentados em dois formatos distintos:

a. Versão impressa.

b. Versão Digital.

5. Emissão de relatório final da meta.

Atividade 4.1 - Estruturação da Sede do Comitê Estadual da RBMA

Quantidade/Unidade: 5 reuniões, formação de GT, 1 cronograma de trabalho.

Período de execução: 1º ao 3º mês.

1. Formação de um Grupo de Trabalho com representantes dos setores estratégicos envolvendo a RBMA.

2. Reuniões com representantes da RBMA / INEA / SEA para definição de critérios, prioridades e

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procedimentos para estruturação da Sede do Comitê estadual da RBMA;

3. Montagem de cronograma das atividades de viabilização da Sede do Comitê estadual da RBMA.

Atividade 4.2 - Apoio à estruturação e sustentação da gestão dos MAP-RJ

Quantidade/Unidade: 5 reuniões técnicas, 1 documento cartorial sobre a criação de pessoa jurídica responsável pela captação e administração de recursos do MAP.

1. Realização de reuniões e contatos com representantes do órgão responsável pela gestão dos Mosaicos (MMA/ICMBio/SEA/INEA/Prefeituras municipais) visando a troca de informações sobre a criação de pessoa jurídica responsável pela captação e administração de recursos do MAP.

4. Apresentação de versão final impressa (quatro vias) e em meio digital (quatro vias).

Atividade 4.3 - Articulação / mobilização de atores estratégicos

Quantidade/Unidade: 5 reuniões, formação de 1 GT, 1 documento-proposta versão final.

Período de execução: 1º ao 6º.

1. Reuniões com representantes da RBMA / INEA / SEA.

2. Reuniões com representantes do Ministério Público Federal e Estadua;l

3. Criação de um GT para elaboração de um documento-proposta envolvendo representantes dos 5 MAP / RJ / Mata Atlântica.

6. Apresentação de versão final impressa (quatro vias) e em meio digital (quatro vias).

Atividade 4.4 - Estruturação e validação da estratégia

Quantidade/Unidade: 5 reuniões, 2 encontros, 1 documento Diretrizes e Normas de Fortalecimento de Mosaicos via Termo de Ajuste de Conduta (TAC).

Período de execução: 8^o ao 11^o mês.

1. Elaboração da 2ª versão do documento - Diretrizes e Normas de Fortalecimento de Mosaicos via Termo de Ajuste de Conduta (TAC).

3. Encontros Ampliados com setores estratégicos e reuniões para validação/pactuação do documento proposto – 2 encontros.

4. Apresentação da versão final do documento, impressa (quatro vias) e em meio digital (quatro vias).

Atividade 4.5 - Ações de comunicação e divulgação

Quantidade/Unidade: 1 programa de comunicação/divulgação, boletim eletrônico bimensal, 1 caderno técnico, 1 folder e, 15 relatórios de atividades.

1. Estruturação de programa de comunicação/divulgação que concorra para difundir conceitos, metodologias e experiências comuns exitosas em Mosaicos, visando sensibilizar grupos organizados da sociedade para a questão da proteção da sociobiodiversidade da Mata Atlântica na perspectiva da participação e controle social.

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2. Implementar as ações previstas no programa – produção de material didático, powerpoints, informativo.

3. Produção e alimentação de boletim eletrônico com informações sobre conceitos, metodologias e experiências exitosas dos Mosaicos de Mata Atlântica;

4. Produção de publicação (caderno) sobre a experiência de gestão integrada na proteção da Mata Atlântica.

5. Produção de relatórios de atividades.

II - Produtos:

1. Os produtos de todas as etapas de trabalho deverão ser apresentados à SEAM/SEA sob a forma de relatórios técnicos, em cadernos impressos, e em mídia digital à SEAM/SEA, SuperBio/SEA, CCA e FUNBIO. Devem também ser coloridos, em formato e escala compatíveis às características do produto e que permitam a perfeita compreensão do cliente.

2. Os relatórios técnicos das etapas iniciais referentes ao diagnóstico e estudos preliminares serão apresentados à SEAM/SEA em apenas 1 (uma) cópia impressa e 4 (quatro) CDs (Superintendências de Educação Ambiental e de Biodiversidade da SEA, CCA e FUNBIO).

3. Todos os produtos dos relatórios técnicos deverão ser fornecidos em meio digital, através de CDs gravados nos formatos e ferramentas utilizadas para sua elaboração/edição – Word, Excel, Autocad e/ou outras soluções usuais e também em PDF.

4. As representações gráficas das soluções adotadas em todos os relatórios deverão ser feitas através de desenhos digitalizados, elaborados conforme exigências das normas da ABNT, em escalas, padrões e legendas compatíveis, compreendendo, entre outros tipos de representação necessários ao entendimento da proposta, plantas de situação, plantas baixas, plantas de teto refletido, cortes, fachadas, vistas e elevações, detalhes e pormenores, ilustrações e perspectivas.

5. Os carimbos de todos os relatórios técnicos dos produtos, deverão conter as seguintes informações:

Governo do Estado do Rio de Janeiro / Secretaria de Estado do Ambiente – SEA Superintendência de Educação Ambiental - SEAM

Projeto: Mosaicos da Mata Atlântica

Projeto financiado com recursos de compensação ambiental e executado pelo Funbio, processo nº...

III - Cronograma de atividades:

METAS PRODUTOS

PRAZO (dias úteis após

o fim da última atividade)

Meta 1 - Planejamento das ações e elaboração de programa de trabalho

Entrega do relatório final da meta à Seam/SEA 5

Análise do relatório pela Seam/SEA 3

Retificação do relatório pela contratada 3

Meta 2 - Criação,

estruturação e fortalecimento do Conselho Consultivo do Mosaico Carioca

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Meta 3 - Atividades de reestruturação e

fortalecimento do Conselho do Mosaico Central

Fluminense e implantação de seus planos de gestão integrada

Meta 4 - Ações de articulação interinstitucional junto ao Ministério Público, RBMA e órgãos gestores para viabilizar a sustentabilidade dos Mosaicos de Áreas Protegidas e RBMA-RJ

5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES E PRAZOS

O prazo total para realização do serviço é de até 15 (quinze) meses, contados a partir da data contida no TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DE SERVIÇO. Poderá haver prorrogação do prazo em até 60 (sessenta) dias, caso exista a necessidade, e desde que seja apresentada uma justificativa por escrito pela contratada a SEAM/SEA, e este submeter à aprovação do contratante, acompanhada de um novo cronograma.

6. FORMA DE PAGAMENTO

O pagamento será efetuado após a aprovação pela SEAM/SEA de cada produto previsto no cronograma em, no máximo, 10 (dez) dias úteis, contra a apresentação e aceite da fatura/nota fiscal dos serviços prestados pela contratada, após apreciação e aprovação dos produtos relacionados e emissão do parecer técnico e do Termo de Recebimento e Aceite de cada etapa pela SEAM/SEA.

Cronograma de produtos/pagamentos:

Metas Produto Prazo

(dias)

% Meta 1 - Planejamento das ações e

elaboração de programa de trabalho (Plano de Trabalho)

Relatório final da meta aprovado pela SEAM.

30 20 Meta 4 - Ações de articulação

interinstitucional junto ao Ministério Público, RBMA e órgãos gestores para viabilizar a sustentabilidade dos Mosaicos de Áreas Protegidas e RBMA-RJ

Apresentação e aprovação do cronograma das atividades de viabilização da Sede do Comitê

Estadual da RBMA 90 15

Meta 2 - Criação, estruturação e fortalecimento do Conselho Consultivo do Mosaico Carioca

Conselho consultivo criado com publicação no diário oficial, 01 regimento interno elaborado e

publicado em diário oficial. 150 10

Meta 3 - Atividades de reestruturação e Proposta de estruturação e sustentação da 210 10

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fortalecimento do Conselho do Mosaico Central Fluminense e implantação de seus planos de gestão integrada

gestão do Mosaico Central Fluminense.

Meta 4 - Ações de articulação interinstitucional junto ao Ministério Público, RBMA e órgãos gestores para viabilizar a sustentabilidade dos Mosaicos de Áreas Protegidas e RBMA-RJ

Apresentação do documento cartorial para criação de pessoa jurídica que será responsável pela captação de recursos do MAP.

Meta 3 - Atividades de reestruturação e fortalecimento do Conselho do Mosaico Central Fluminense e implantação de seus planos de gestão integrada

03 (três) planos elaborados: fiscalização integrada, proteção a biodiversidade e fomento

ao turismo, entregues e aprovados pela SEAM. 270 10 Meta 4 - Ações de articulação

interinstitucional junto ao Ministério Público, RBMA e órgãos gestores para viabilizar a sustentabilidade dos Mosaicos de Áreas Protegidas e RBMA-RJ

Apresentação e aprovação do relatório final da atividade 4.4.

330 10

Meta 2 - Criação, estruturação e fortalecimento do Conselho Consultivo do Mosaico Carioca

03 (três) planos elaborados: fiscalização integrada. Proteção e biodiversidade e fomento

ao turismo, entregues e aprovados pela SEAM. 390 10 Meta 2 - Criação, estruturação e

fortalecimento do Conselho Consultivo do Mosaico Carioca

Aprovação do relatório final da meta 2 pela

SEAM. 435 5

Meta 3 - Atividades de reestruturação e fortalecimento do Conselho do Mosaico Central Fluminense e implantação de seus planos de gestão integrada

Relatório final da meta 3 aprovado do pela SEAM .

460 10 Relatório Final do Projeto MOSAICOS DA MATA ATLÂNTICA: Fortalecimento da

Sociobiodiversidade da Mata Atlântica e apoio à Gestão Integrada de Mosaicos de Áreas Protegidas.

7. HABILITAÇÃO TÉCNICA

A contratada selecionada para executar os trabalhos acima descritos deverá ter experiência comprovada de no mínimo 2 (dois) anos em trabalhos relacionados com a criação, implantação e fortalecimento de conselhos gestores de unidades de conservação da natureza e/ou Mosaicos de Áreas Protegidas, em ecossistema similar aos dos Mosaicos e UCs objeto deste Termo de Referência.

A equipe da contratada deverá estar constituída por profissionais em quantidade e formação apropriadas às características específicas dos Mosaicos e das UCs e compatíveis com o serviço contratado, devendo apresentar, no mínimo, os profissionais abaixo listados. Caso um profissional apresente experiência comprovada suficiente para atender mais de uma habilitação técnica, o mesmo poderá atender às atividades referentes a tais habilitações, desde que não haja comprometimento no bom desempenho e no cronograma das atividades do projeto.

Todos os profissionais da equipe deverão apresentar disponibilidade declarada de compromisso para ser parte da equipe proposta do presente edital assim como devem ser contratado pela CLT. A equipe deverá ser constituída de, no mínimo:

- 01 Coordenador Executivo – profissional da contratada com formação acadêmica na área das ciências naturais (biologia, ecologia, engenharia florestal ou agronômica, geografia, oceanografia/oceanologia, ciências humanas ou sociais) em nível de doutorado, ou experiência comprovada de, no mínimo, 60 (sessenta) meses acumulados em elaboração, gestão e coordenação de projetos com o foco em Políticas Públicas, Planejamento e Desenvolvimento Social, Econômico e Ambiental.

Detalhamento em relação ao coordenador da equipe:

• Este profissional será o representante legal do trabalho a ser realizado e também o responsável pela coordenação, acompanhamento e articulação institucional dos processos de criação e/ou fortalecimento dos mosaicos de áreas protegidas, inclusive a criação e o fortalecimento de conselhos gestores, e deverá dedicar-se à coordenação dos mesmos, no mínimo, 80 horas/mês;

• Habilidade para entendimentos e acordos entre os diversos atores envolvidos no processo;

• Habilidade para resolução de conflitos e negociação;

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• Demonstradas habilidades para escrever documentos e relatórios de acordo com cronogramas acordados e estabelecidos;

• Capacidade para se comunicar fluentemente e com convicção;

• Capacidade de liderar e coordenar equipes técnicas multidisciplinares.

- 01 Coordenador Técnico (30 h/semana) - Especialista em Educação Ambiental, o qual deverá apresentar as seguintes qualificações:

• Ter formação de nível superior com mestrado e experiência comprovada de, no mínimo, 60 (sessenta) meses acumulados em gestão de projetos socioambientais, preferencialmente em unidades de conservação, especialmente no que se refere a gestão participativa de unidades de conservação;

• Experiência comprovada em projetos com ênfase em UC, preferencialmente com criação e fortalecimento de conselhos gestores de forma participativa com os principais atores envolvidos;

• Amplo conhecimento de estratégias de construção e aplicação de metodologias participativas;

• Ter experiência em planejamento participativo envolvendo atores governamentais e não governamentais;

• Ter habilidade para promover entendimentos e acordos entre os diversos atores envolvidos no processo;

• Ter capacidade de liderar e coordenar equipe de técnicos;

• Ter experiência em trabalhos relacionados com a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais em ambientes costeiros.

- 03 Técnicos (suporte técnico aos Coordenadores Executivo e Técnico) (2 técnicos com 40 h/semana e 1 técnico com 20 h/semana) com formação acadêmica na área das ciências naturais ou humanas com experiência comprovada mínima de 36 meses acumulados na área de educação ambiental com ênfase em criação e formação de conselhos gestores de unidades de conservação e em levantamentos de socioeconomia.

- 02 Assessores Técnicos (20 horas/semana) para articulação institucional com formação acadêmica na área das ciências naturais e/ou turismo, com experiência comprovada mínima de 12 meses acumulados no campo da articulação institucional ligada à área da conservação da natureza com ênfase em educação ambiental e/ou turismo.

- 01 (um) profissional com formação acadêmica em Comunicação Social (30 h/semana), com experiência comprovada em Projetos de Comunicação e Programação Visual, tendo experiência mínima de 36 meses em assessoria de comunicação.

- 01 (um) Assistente Administrativo (secretaria) (20 h/semana), com experiência comprovada mínima de 36 meses acumulados na preparação, formatação e organização de documentos em meio digital e analógico, com domínio dos softwares dos pacotes BrOffice ou Microsoft Office e internet, entre outros.

- 01 (um) Técnico Financeiro/Contador (20 h/semana), com experiência comprovada de no mínimo 36 meses acumulados na administração financeira de projetos, elaboração de planilhas orçamentárias, execução financeira, elaboração de documentos e relatórios técnicos financeiros.

- 01 Supervisor-consultor (20 h/semana), com formação acadêmica na área das ciências biológicas, especialista em educação ambiental, com experiência mínima comprovada de 72 meses acumulados na supervisão de processos educativos de criação e/ou fortalecimento de conselhos gestores de unidades de conservação.

Os currículos de toda a equipe deverão ser enviados juntamente com as propostas para avaliação da SEAM/SEA. Para fins de avaliação das propostas técnicas, somente serão consideradas as informações constantes nos currículos que estiverem devidamente comprovadas. Quaisquer mudanças posteriores na equipe deverão ser aprovadas previamente pela SEAM/SEA e informadas ao FUNBIO.

A escolaridade deve ser comprovada em cursos devidamente reconhecidos pelo MEC

Os profissionais da contratada terão como base para o exercício de suas funções relacionadas ao projeto a sede da própria.

Os critérios para pontuação encontram-se no Anexo I deste Termo de Referência.

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8. OBRIGAÇÕES DAS PARTES 8.1 Obrigações da SEA:

8.1.1 Prestar as informações e os esclarecimentos que venham a ser solicitados, bem como disponibilizar-se para reuniões;

8.1.2 Supervisionar e acompanhar o desempenho do projeto e suas etapas, assim como convocar, a qualquer momento, o executor para prestar esclarecimentos ou sanar dúvidas;

8.1.3 Nomear uma Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação (CTAA) dos produtos apresentados pela Contratada;

8.1.4 Avaliar o material e produtos entregues pela contratada e requerer alterações e/ou correções, quando necessário, no prazo de até 10 (dez) dias úteis a contar da data de recebimento pela equipe de avaliação da SEAM/SEA;

8.1.5 Disponibilizar o material cartográfico, ortofotos e imagens de satélite e demais documentos e relatórios disponíveis que existirem no órgão para subsidiar a execução do projeto. As especificações técnicas dos dados espaciais (metadados, parâmetros de projeção, Padrão de Exatidão Cartográfica - PEC, legenda para mapeamentos temáticos, etc.) serão fornecidas pela Gerência de Geoprocessamento e Estudos Ambientais - GEOPEA/DIMAM/INEA, a qual irá fornecer as orientações necessárias;

8.1.6 Fornecer textos base, fotos e, quando necessário, projeto gráfico para as peças de comunicação que deverão ser aprovadas pela SEAM/SEA;

8.1.7 Elaborar as Atas de todas as reuniões entre a SEAM/SEA e a contratada.

8.2 Obrigações da contratada:

8.2.1 Realizar visitas técnicas, quando for necessário, para sanar duvidas, reconhecer os terrenos e outros necessários, sempre informando com antecedência ao chefe da UC para que o mesmo possa acompanhar ou destacar quem o faça.

8.2.2 Obedecer a todas as indicações da seleção e do contrato jurídico para os serviços prestados;

8.2.3 Estar em contato direto com a SEAM/SEA e com o FUNBIO durante a execução dos serviços para troca de informações, orientações técnicas, definição de tarefas, prazos e critérios para aprovação, adequação de estudos, agendamento de visita técnica, assim como para sanar qualquer dúvida e resolver qualquer problema relativo aos serviços prestados;

8.2.4 Realizar o serviço objeto deste estudo dentro da boa técnica e em conformidade legal, e fornecer, sempre que solicitado, informações e documentos necessários ao desenvolvimento do projeto;

8.2.5 Cumprir todas as diretrizes, realizar todas as tarefas e entregar todos os produtos dentro dos prazos determinados por este TdR;

8.2.6 Realizar as alterações requisitadas pela SEAM/SEA no que tange as propostas dos Planos de Gestão Integrada, no prazo de até 10 (dez) dias úteis a contar da data de recebimento da solicitação de alterações;

8.2.7 No caso das propostas dos Planos dos Mosaicos Carioca e Central Fluminense, entregar a versão integral final e o resumo executivo, para cada um dos 02 (dois) Mosaicos, em meio impresso (04 vias de cada Plano, sendo 01 via de cada destinada ao acervo do Funbio) e digital (11 vias, sendo 01 via destinada ao acervo do Funbio), em formato e layout estabelecidos pela SEAM/SEA;

8.2.8 Reservar a SEAM/SEA todos os direitos de cópia, publicação, transmissão e/ou recuperação de todo ou parte do conteúdo por qualquer meio ou para todo o propósito, assim como o direito das imagens;

8.2.9 Reservar a SEAM/SEA o direito de fazer alterações, caso necessário, nas propostas dos Planos de Gestão Integrada apresentados, de forma a adequá-los à administração eficaz das unidades de conservação;

8.2.10 Entregar a SEAM/SEA em CD-ROM ou HD externo todas as imagens (mapas, fotos e

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ilustrações) em alta resolução (mínimo de 300 dpi) e formato vetorial, contendo autoria e legendas, além das respectivas autorizações de uso do material;

8.2.11 Custear todos os demais serviços e equipamentos necessários à preparação do trabalho ora contratado, tais como serviços de digitação, diagramação, revisão de texto (ortografia e gramática), elaboração de mapas temáticos, sobrevôo, locação de veículos e outros recursos similares devem ser de responsabilidade da contratada;

8.2.12 Custear as despesas para a realização do evento de lançamento dos Planos Integrados de Gestão dos Mosaicos objeto do presente TdR, que consistem em: publicação/divulgação, aluguel de espaço, buffet, etc. Essas despesas serão previamente dimensionadas e acordadas com a contratada;

8.2.13 Custear as despesas para a realização das oficinas de trabalho, no que diz respeito à alimentação (lanche para todos os participantes), passagens e diárias, e material de escritório;

8.2.14 Encaminhar relatórios mensais de atividades a SEAM/SEA, no qual constem, de forma objetiva e concisa, os trabalhos realizados no período, assim como uma descrição das atividades para o período seguinte, destacando sempre que necessário possíveis entraves à realização de algumas das atividades previstas no Plano de Trabalho;

Observações:

Para melhor dimensionar as propostas técnica e de preço, recomenda-se aos proponentes analisar in loco as condições físicas, técnicas e logísticas. A comprovação se dará por meio do Atestado de Visita Técnica, a ser fornecido pelo Chefe da UC ou seu preposto no término da referida visita.

Esse Atestado integra a relação de documentos a serem apresentados pelas proponentes na etapa de habilitação das mesmas.

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ANEXO I

Critério de Avaliação de Proposta Técnica / Financeira de Projeto (Pessoa Jurídica) para Linha de Financiamento 1: Projetos Elegíveis para ONGs e Empresas.

Para a avaliação baseada na qualidade da proposta técnica e no preço, serão atribuídos os seguintes pesos para os critérios técnicos e financeiros:

Qualidade da proposta técnica peso = 70% (setenta por cento);

Valor financeiro da proposta peso = 30% (trinta por cento).

Para a análise das propostas técnicas serão utilizados os seguintes critérios:

CRITÉRIO DE ELIMINAÇÃO PRÉVIA

1. Organizações e Empresas com histórico de pendências junto ao Estado.

2. Não atendimento ao exigido no Termo de Referência.

3.

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

ITEM CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Máximo de

pontos possíveis A Experiência específica do Proponente relacionada ao serviço 40 B Adequação do plano de trabalho e metodologia proposta às

recomendações contidas no Termo de Referência 25

C Qualificação, disponibilidade e competência da Equipe Técnica para o

Serviço 35

Total 100

Parâmetros dos critérios acima:

A - Experiência específica do Proponente relacionada ao serviço: máximo de 40 pontos Item Critério de

Seleção Requisitos Exigidos

(Classificatório e eliminatório) Marcar

X Pontuação Máximo

a Por tempo de fundação (antiguidade)

De 2 anos até 4 anos 04

20

Acima 12 anos 20

b

Por tempo de projetos executados na área objeto deste

Termo de Referência, em

diferentes esferas.

De 2 a 4 anos na esfera

municipal/estadual 03

20 De 2 a 4 anos na esfera federal 06

De 4 a 6 anos na esfera municipal/estadual

09 De 4 a 6 anos na esfera federal 12 Acima de 6 anos na esfera

Acima de 6 anos na esfera

federal 20

Total: 40 pontos.

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B - Adequação do plano de trabalho e metodologia proposta às recomendações contidas no Termo de Referência: máximo de 25 pontos.

Item Critério de

Seleção Marcar

X Pontuação Máximo

a

Organização, estruturação, apresentação, articulação, consistência, clareza, coerência e inovações na metodologia do Plano de Trabalho.

Não 0

Parcial 10 25

Sim 25

Total: 25 pontos

C – Qualificação e competência da Equipe Técnica para o Serviço: máximo de 35 pontos A escolaridade deve ser comprovada em cursos devidamente reconhecidos pelo MEC.

Item Critério de Seleção Requisitos Exigidos

(Classificatório e eliminatório) Marcar

X Pontuação Máxim o

a

Titulação apenas nas áreas indicadas no item 7

do presente Termo de Referência.

(Coordenador Executivo)

Graduação*¹ 01

Especialização - Latu Sensu*¹ 02 05

Mestrado - Strictu Sensu*1 03

Doutorado / Ph.D. 05

b Titulação na área de Educação Ambiental (Coordenador Técnico)

Especialização - Latu Sensu 01

Mestrado - Strictu Sensu 03 05

c Titulação

(Equipe Técnica)*²

Graduação 01

Especialização - Latu Sensu 02 05

Mestrado - Strictu Sensu 04

d

Experiência Comprovada na coordenação de equipes multidisciplinares em projetos envolvendo gestão participativa, mobilização, gestão de conflitos e conselhos.

(Coordenador Executivo)

10 De 2 a 4 anos na esfera federal 04

De 4 a 6 anos na esfera federal 07 Acima de 6 anos na esfera

federal 10

e

Experiência Comprovada na coordenação de projetos envolvendo Conselhos Gestores de unidades de conservação, mosaicos, projetos socioambientais,

planejamento

participativo, promoção de entendimentos e acordos e demais trabalhos ligados à conservação, ao uso sustentável dos recursos naturais em ambientes costeiros.

(Coordenador Técnico )

10 De 2 a 4 anos na esfera

federal/internacional 04

De 4 a 6 anos na esfera federal 07 Acima de 6 anos na esfera

federal 10

Total: 35 pontos.

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Considerações:

* Deverá ser apresentado o Atestado de Visita Técnica, conforme item 8.Obrigação das Partes – Observações assim como todo o conteúdo solicitado nesse mesmo item quanto à oferta técnica e a oferta de preço.

* Somente será aceito o profissional apenas graduado nos casos de experiência comprovada de no mínimo de 60 (sessenta) meses acumulados em elaboração gestão e coordenação de projetos relacionados com a conservação ambiental (não se enquadra EIA/RIMA), preferencialmente no Bioma Mata Atlântica (Item 7. Habilitação Técnica deste Termo de Referência).

*² A titulação da equipe técnica exigida neste Termo de Referência para efeito de pontuação nesta seleção será calculada pela média dos pontos de cada profissional. Para que o profissional esteja habilitado a concorrer, deve atender ao item 7 Habilitação Técnica deste Termo de Referência).

Para o cálculo da pontuação da equipe:

Pontuação Equip = Soma dos pontos de cada profissional Número total de profissionais da equipe

*Será considerada para a pontuação apenas a maior titulação comprovada de cada profissional.

Critério de eliminação:

O Proponente que tiver pontuação nula (nota zero) nos itens A, B ou C, é eliminado.

Critério de desempate:

1. Maior experiência acumulada no tema “Estrutura e Fortalecimento de Conselho”.

Considerações:

As propostas serão analisadas por um comitê avaliador de, no mínimo, quatro técnicos, composto de 03 (três) técnicos da SEAM/SEA e 01 (um) técnico do FUNBIO.

A pontuação da proposta técnica de cada projeto será o resultado da média entre as pontuações das avaliações individuais dos técnicos membros do comitê avaliador e equivalerá à respectiva Nota Técnica (NT).

Apenas serão consideradas as propostas financeiras dos projetos que atingirem, no mínimo, 70 pontos, na Nota Técnica.

Para a análise das propostas técnicas serão utilizados os seguintes procedimentos:

A proposta comercial que apresentar o menor valor receberá a Nota Comercial (NC) equivalente a 100 pontos. As notas comerciais das outras propostas (NC’) serão computadas da seguinte forma:

Fórmula para a determinação das demais notas comerciais (NC’):

NC’ = 100 x (menor valor entre propostas apresentadas)

(valor da proposta em análise)

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O Funbio é responsável por receber as notas técnicas do comitê avaliador e responsável por atribuir as notas comercias das propostas e finalizar a Nota Final.

AVALIAÇÃO FINAL: Determinação da nota de cada projeto Fórmula para a determinação da nota final (NF)

NF = (NT x peso atribuído à proposta técnica 70%) + (NC x peso atribuído à proposta financeira 30%).

O Proponente que obtiver a maior nota, combinando as notas técnicas e financeiras, será convidado para as negociações subsequentes, que tratam da negociação do contrato, onde serão discutidos ajustes relativos à proposta técnica, metodologia proposta (plano de trabalho), equipe, bem como de quaisquer sugestões apresentadas pelo Proponente tendo em vista aprimorar o Termo de Referência.