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APOSTILA COMPLETA DE TÉCNICO EM ENFERMAGEM P/ CONCURSOS MÓDULO IV TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS

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(1)

Equipe Professor Rômulo Passos | 2015

A POSTILA C OMPLETA DE T ÉCNICO EM E NFERMAGEM P / C ONCURSOS

M ÓDULO IV

T EORIA E QUESTÕES C OMENTADAS

(2)

Módulo IV

Amigo (a)!

Chegamos ao nosso quarto módulo da Apostila de Técnico de Enfermagem para Concursos.

Nesse módulo abordaremos conteúdos sobre Atuação nos períodos pré‐operatório, trans‐operatório e pós‐operatório. Materiais e equipamentos básicos que compõem as salas de cirurgia e recuperação anestésica. Atuação durante os procedimentos cirúrgico‐anestésicos.

Recuperação da anestesia. Rotinas de limpeza da sala de cirurgia. Manuseio de equipamentos:

autoclaves; seladora térmica e lavadora automática ultrassônica. Uso de material estéril.

Noções de controle de infecção hospitalar.

Constam nesse material questões comentadas, bem como a abordagem teórica dos conteúdos mais cobrados pelas bancas.

É pensando em você e na sua aprovação que nos empenhamos em elaborar aulas direcionadas e organizadas, já que cada aula aborda teoria e resolução de questões de determinado tópico do edital.

Boa Aula!

Profª. Joanna Melo

Prof°. Rômulo Passos

Profª. Cássia Moésia

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Centro Cirúrgico

1 - Assistência de enfermagem em unidade cirúrgica: pré, trans e pós operatório

Cirurgia é o tratamento de doença, lesão ou deformidade externa e/ou interna com o objetivo de reparar, corrigir ou aliviar um problema físico. Sendo realizada no centro cirúrgico que é o conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar a cirurgia nas melhores condições de segurança para o paciente e de conforto para a equipe de saúde.

Dependendo do risco de vida, a cirurgia pode ser de emergência, urgência, requerida, eletiva ou opcional.

Categorias de Cirurgia com Base na Urgência

Classificação Indicações para a Cirurgia Exemplos Emergência – o paciente necessita

de atenção imediata; o distúrbio pode ser ameaçador à vida.

Imediato

Sangramento grave; obstrução vesical ou intestinal; fratura de crãnio; feridas por armas de fogo ou branca; queimaduras extensas.

Urgência - o paciente precisa de

atenção rápida. Dentro de 24-30 h Infecção aguda da vesícula; cálculos renais e uretrais.

Requerida – o paciente precisa realizar a cirurgia.

Planejada dentro de algumas semanas ou meses

Hiperplasia prostática sem obstrução de bexiga; distúbios da tireoide; cataratas.

Eletiva – o paciente pode ser operado.

A não realização da cirurgia não é catastrófica

Reparação de cicratizes; hérnia simples;

reparação vaginal.

Opcional – essa decisão é do

paciente. Preferência pessoal Cirurgia cosmética.

A cirurgia também é classificada de acordo com a finalidade:

Ela pode ser diagnóstica como, por exemplo, quando uma biópsia é realizada uma

laparotomia exploratória é feita; curativa, quando, por exemplo, uma massa tumoral é

ressecada ou um apêndice inflamado é removido; reparadora, quando, por exemplo,

múltiplas feridas devem ser reconstituídas; reconstrutiva ou cosmética, como, por exemplo,

se uma mamoplastia ou rejuvenescimento facial é realizado; ou paliativa, se a dor deve ser

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aliviada ou um problema corrigido – por exemplo, quando uma sonda de gastrotomia é inserida para compensar a incapacidade de deglutir alimentos.

Alguns autores incluem a cirurgia radical e ablativa na classificação por finalidade. A primeira (radical) apresenta a finalidade de ressecção parcial ou total do órgão ou estrutura afetada, a exemplo da remoção do útero e do estômago. A segunda (ablativa) é a excisão ou remoção de uma parte doente do corpo, a exemplo da amputação, remoção de apêndice, colecistectomia.

O atendimento do cliente cirúrgico é feito por um conjunto de setores interligados, como o pronto-socorro, ambulatório, enfermaria clínica ou cirúrgica, centro cirúrgico (CC) e a recuperação pós-anestésica (RPA). Todos estes setores devem ter um objetivo comum:

proporcionar uma experiência menos traumática possível e promover uma recuperação rápida e segura ao cliente.

O ambulatório ou pronto-socorro realiza a anamnese, o exame físico, a prescrição do tratamento clínico ou cirúrgico e os exames diagnósticos. A decisão pela cirurgia, muitas vezes, é tomada quando o tratamento clínico não surtiu o efeito desejado.

O cliente pode ser internado um ou dois dias antes da cirurgia, ou no mesmo dia, dependendo do tipo de preparo que a mesma requer. O cliente do pronto-socorro é diretamente encaminhado ao centro cirúrgico, devido ao caráter, geralmente, de emergência do ato cirúrgico. O centro cirúrgico é o setor destinado às intervenções cirúrgicas e deve possuir a recuperação pós-anestésica para prestar a assistência pós-operatória imediata.

Após a recuperação anestésica, o cliente é encaminhado à unidade de internação, onde receberá os cuidados pós-operatórios que visam prevenir a ocorrência de complicações.

O número de microrganismos presentes no tecido a ser operado determinará o potencial de contaminação da ferida cirúrgica. De acordo com a Portaria nº 2.616/98, de 12/5/98, do Ministério da Saúde, as cirurgias são classificadas em:

Limpas: são realizadas em tecidos estéreis ou de fácil descontaminação, na ausência de processo infeccioso local, sem penetração nos tratos digestório, respiratório ou urinário, em condições ideais de sala de cirurgia. Exemplo: cirurgia de ovário;

Potencialmente contaminadas: são realizadas em tecidos de difícil descontaminação,

na ausência de supuração local, com penetração nos tratos digestório, respiratório ou

urinário sem contaminação significativa. Exemplo: redução de fratura exposta;

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Contaminadas: são realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, de difícil descontaminação, com processo inflamatório mas sem supuração. Exemplo:

apendicite supurada;

Infectadas: são realizadas em tecido com supuração local, tecido necrótico, feridas traumáticas sujas. Exemplo: cirurgia do reto e ânus com pus.

Para prevenir a infecção e propiciar conforto e segurança ao cliente e equipe cirúrgica, a planta física e a dinâmica de funcionamento possuem características especiais. Assim, o CC deve estar localizado em área livre de trânsito de pessoas e de materiais. Devido ao seu risco, esta unidade é dividida em áreas:

Não-restrita: as áreas de circulação livre são consideradas áreas não-restritas e compreendem os vestiários, corredor de entrada para os clientes e funcionários e sala de espera de acompanhantes. O vestiário, localizado na entrada do centro cirúrgico, é a área onde todos devem colocar o uniforme privativo: calça comprida, túnica, gorro, máscara e propés.

Semi-restritas: nestas áreas pode haver circulação tanto do pessoal como de equipamentos, sem contudo provocarem interferência nas rotinas de controle e manutenção da assepsia. Como exemplos temos as salas de guarda de material, administrativa, de estar para os funcionários, copa e expurgo. A área de expurgo pode ser a mesma da Central de Material Esterilizado, e destina-se a receber e lavar os materiais utilizados na cirurgia.

Restrita: o corredor interno, as áreas de escovação das mãos e a sala de operação

(SO) são consideradas áreas restritas dentro do centro cirúrgico; para evitar infecção

operatória, limita-se a circulação de pessoal, equipamentos e materiais.

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A enfermagem perioperatória é o termo itilizado para descrever os cuidados de enfermagem administrados na experiência cirurgica total do paciente: pré-operatória, intra- operatória, recuperação anestésica e pós-operatória.

Fase pré-operatória – a partir do momento em que se toma a decisão para a intervenção cirúrgica até a transferência do pacinete para a sala de cirurgia;

Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma;

Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-anestésica.

Fase intra-operatória (trasoperatória) – desde o momento em que o paciente é recebido na sala de cirurgia até quando é admitido na sala de recuperação pós-anestésica.

Fase de recuperação anestésica - desde o momento em que o paciente é admitido na sala de recuperação pós-anestésica até do momento da saída na sala de recuperação pós- anestésica.

Fase pós-operatória – a partir do momento da admissão na sala de recuperação pós- anestésica até a avaliação domiciliar/clínica de acompanhamento.

De forma genérica, o período perioperatório pode ser dividido em: pré-operatório, transoperatório (intraoperatório), e pós-operatório. De forma detalhada, pode ser dividido nas seguintes fases: pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação anestésica e pós-operatória.

Em relação ao Tempo Cirúrgico ele compreende, de modo geral, a sequência dos quatro

procedimentos realizados pelo cirurgião durante o ato operatório. Inicia-se pela diérese, que

significa dividir, separar ou cortar os tecidos através do bisturi, bisturi elétrico, tesoura, serra

ou laser; em seguida, se faz a hemostasia, através de compressão direta com os dedos, uso de

pinças, bisturi elétrico (termocautério) ou sutura para prevenir, deter ou impedir o

sangramento. Ao se atingir a área comprometida, faz-se a exérese, que é a cirurgia

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propriamente dita. A etapa final é a síntese cirúrgica, com a aproximação das bordas da ferida operatória através de sutura, adesivos e/ou ataduras.

Vejamos questões sobre o tema:

1. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) O termo perioperatório é empregado para descrever todo o período da cirurgia. Sobre os períodos perioperatórios, analise as assertivas abaixo.

I. O termo pré-operatório tem início no momento da cirurgia e continua até o paciente chegar à recuperação anestésica.

II. O termo intraoperatório inclui todo procedimento cirúrgico até a transferência para a área de recuperação.

III. O termo pós-operatório inclui a admissão do paciente na recuperação anestésica e continua até o paciente receber uma avaliação de acompanhamento em casa ou ser transferido para uma unidade de reabilitação.

É correto o que se afirma em:

(A) I e III, apenas.

(B) I e IV, apenas.

(C) I, III e IV, apenas.

(D) II e III, apenas.

(E) I, apenas.

COMENTÁRIOS:

A enfermagem perioperatória e perianestésica aborda os papeis de enfermagem relevantes para as três fases da experiência cirúrgica:

O conceito de cada fase veremos na análise de cada uma das afirmativas da questão.

Vejamos:

AFIRMATIVA (I): O termo PRÉ-OPERATÓRIO tem início quando se toma a decisão de se prosseguir com a intervenção cirúrgica e termina com a transferência do paciente para a mesa da sala cirúrgica. Afirmativa INCORRETA.

Pré-operatória Intra-operatória Pós-operatória

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AFIRMATIVA (II): O termo INTRA-OPERATÓRIO inclui todo procedimento cirúrgico até a transferência para a área de recuperação. Afirmativa CORRETA.

AFIRMATIVA (III): O termo PÓS-OPERATÓRIO inclui a admissão do paciente na recuperação anestésica e continua até o paciente receber uma avaliação de acompanhamento em casa ou ser transferido para uma unidade de reabilitação. Afirmativa CORRETA.

Portanto, é correto o que se afirmar em II e III. Gabarito letra D.

2. (IBC/AOCP/2012/RP) O período perioperatório compreende as fases

a) transoperatória imediata, pré-operatória mediata, pós-operatória imediada, mediata e tardio.

b) pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação anestésica e pós- operatória.

c) intraoperatória mediata, pré-operatória, período refratário e pós-operatória.

d) pré-operatória imediata, transoperatória, reabilitação anestésica.

e) cirúrgica propriamente dita, pós-operatória mediata e tardia.

COMENTÁRIOS:

A enfermagem perioperatória é o termo itilizado para descrever os cuidados de enfermagem administrados na experiência cirurgica total do paciente: pré-operatória, intra- operatória, recuperação anestésica e pós-operatória.

Fase pré-operatória – a partir do momento em que se toma a decisão para a intervenção cirúrgica até a transferência do pacinete para a sala de cirurgia;

Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma;

Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos:

jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-anestésica.

Fase intra-operatória (trasoperatória) – desde o momento em que o paciente é

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recebido na sala de cirurgia até quando é admitido na sala de recuperação pós-anestésica.

Fase de recuperação anestésica - desde o momento em que o paciente é admitido na sala de recuperação pós-anestésica até do momento da saída na sala de recuperação pós- anestésica.

Fase pós-operatória – a partir do momento da admissão na sala de recuperação pós- anestésica até a avaliação domiciliar/clínica de acompanhamento.

De forma genérica, o período perioperatório pode ser dividido em: pré-operatório, transoperatório (intraoperatório), e pós-operatório. De forma detalhada, pode ser dividido nas seguintes fases: pré-operatória mediata e imediata, transoperatória, recuperação anestésica e pós-operatória.

Nesses termos, o gabarito é a letra B.

3. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período Pré- Operatório Imediato, se refere à

a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia.

b) 48 horas anteriores à cirurgia.

c) do início ao término do procedimento anestésicocirúrgico.

d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico.

e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido ao procedimento cirúrgico.

COMENTÁRIOS:

O pré-operatório imediato corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré- anestésica. Logo, o gabarito é a letra A.

4. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011/RP) As infecções pós-operatórias podem ser analisadas de acordo com o potencial de contaminação da ferida cirúrgica. Dentre os procedimentos citados abaixo assinale aquele que corresponde a uma Cirurgia Limpa.

a) Colecistectomia.

b) Fratura exposta.

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c) Mastectomia radical.

d) Colostomia.

e) Desbridamento de escara.

COMENTÁRIOS:

De acordo com a Portaria nº 2.616/98, a classificação das cirurgias deverá ser feita no final do ato cirúrgico, pelo cirurgião, de acordo com as seguintes indicações:

Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta.

Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário;

Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.

Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo.

Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria.

Cirurgias infectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico.

Dito isso, vamos classificar as cirurgias especificadas na questão:

Item A. Em regra, colecistectomia (retirada cirúrgica da vesícula biliar) pode ser classificada como cirurgia contaminada, potencialmente contaminda ou infectada, a depender da situação do paciente.

Item B. Em regra, a fratura exposta pode ser classificada como cirurgia contaminada.

Item C. Em regra, a mastectomia radical é classificada como cirurgia limpa.

Item D. Em regra, a colostomia – que consiste na exteriorização do intestino grosso,

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mais comumente do cólon transverso ou sigmoide, através da parede abdominal, para eliminação de gases ou fezes – pode ser classificada como cirurgia potencialemente contaminada.

Item E. Em regra, o desbridamento de escara, por se caracterizar em um processo infeccioso e nécrotico, é classificado como cirurgia infectada.

Nessa tela, o gabarito é a letra C.

5. (PROCAPE/UPENET/UPE/2013/JM) Qual a sequência lógica das 4 fases fundamentais para realizar cirurgias?

A) Diérese, hemostasia, exérese e sínteses.

B) Análise, exérese, síntese e sutura.

C) Diérese, corte, síntese e exérese.

D) Hemostasia, exérese, diérese e síntese.

E) Análise, diérese, hemostasia e sutura.

COMENTÁRIOS 1 :

A sequência lógica das 4 fases fundamentais para realizar cirurgias são:

1. Diérese: fase de abertura;

2. Hemostasia: conter sangramento;

3. Exérese: retirada completa ou parcial de órgão ou tecido;

4. Síntese: união dos tecidos (sutura).

Portanto, alternativa correta letra A.

6. (PROCAPE/UPENET/UPE/2013/JM) De acordo com o potencial de contaminação das cirurgias, assinale (V) nas afirmativas Verdadeiras ou (F) nas Falsas.

( ) Inserção de marca-passo definitivo é considerada cirurgia limpa, uma vez que é realizada em tecido estéril, passível de descontaminação, sem haver processo infeccioso local.

( ) As cirurgias potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosas, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo ou de difícil descontaminação na ausência de processo infeccioso local.

( ) São cirurgias classificadas como contaminadas: vascular, ortopédicas, plásticas e de

1 Rosa M. T. L. Manual de instrumentação cirúrgica. Mundial.

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mediastino.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.

A) V, F, F. B) V, V, F. C) V, V, V. D) F, F, F. E) F, F, V.

COMENTÁRIOS 2 :

As cirurgias podem ser classificadas de acordo com o potencial de contaminação.

Vejamos abaixo:

1. Cirurgias limpas: São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas e traumáticas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem. Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário.

2. Cirurgias potencialmente contaminadas: realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias limpas com drenagem, se enquadram nesta categoria.

Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.

3. Cirurgias contaminadas: realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrida falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária.

4. Cirurgias infectadas: todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja.

Faremos agora a análise das afirmativas. Vamos começar?

Afirmativa (I). Inserção de marca-passo definitivo é considerada cirurgia limpa, uma

2 Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 930, de 27 de agosto de 1992. Dispõe sobre normas para controle de infecção

hospitalar.

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vez que é realizada em tecido estéril, passível de descontaminação, sem haver processo infeccioso local. Afirmativa Verdadeira.

Afirmativa (II). As cirurgias potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosas, em tecidos cavitários com comunicação com o meio externo ou de difícil descontaminação na ausência de processo infeccioso local. Afirmativa Verdadeira.

Afirmativa (III). São cirurgias classificadas como limpas: vascular, ortopédicas, plásticas e de mediastino. Afirmativa Falsa.

Gabarito letra B.

7. (UFMT/2013/RP) Relativo ao potencial de contaminação, as cirurgias se classificam em limpas, potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas. A coluna da esquerda apresenta a classificação das cirurgias e a da direita, os tipos de cirurgia. Numere a coluna da direita em conformidade com a da esquerda.

Assinale a sequência correta.

1 – Limpas

2 – Potencialmente contaminadas 3 – Contaminadas

4 – Infectadas

( ) Colectomia e amigdalectomia ( ) Neurocirugia e mastoplastia ( ) Cirurgia de reto e ânus com pus

( ) Colecistectomia e histerectomia abdominal a) 2, 1, 4, 3

b) 4, 2, 3, 1 c) 3, 1, 4, 2 d) 3, 2, 1, 4

COMENTÁRIOS:

Vejamos as principais características dos tipos de cirurgia apresentados na questão:

1. Cirurgias Potencialmente Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos

colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação,

na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no

transoperatório. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem

contaminação significativa. Ex.: Colectomia (retirada parcial ou total do intestino grosso) e

amigdalectomia (retirada das amídalas).

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2. Cirurgias Limpas - são aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta.

Cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário.

Ex.: Neurocirugia e mastoplastia (cirurgia das mamas).

3. Cirurgias infectadas - são todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico.

Ex.: Cirurgia de reto e ânus com pus.

4. Cirurgias Contaminadas - são aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo . Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria. Ex.:

Colecistectomia e histerectomia abdominal.

Dessa forma, o gabarito da questão é a letra A.

8. (Prefeitura de Lagarto-SE/AOCP/2011/RP) Em relação à Finalidade do procedimento as cirurgias podem ser classificadas em

a) limpa, contaminada, potencialmente contaminada, infectada.

b) pequena, média e grande.

c) paliativa, radical, plástica, diagnóstica.

d) urgência, Emergência, eletiva.

e) porte I, porte II, porte III e porte IV.

COMENTÁRIOS:

De acordo com Brunner & Studart, a cirurgia pode ser realizada por uma série de

razões (finalidades). Ela pode ser diagnóstica como, por exemplo, quando uma biópsia é

realizada uma laparotomia exloratória é feita; curativa, quando, por exemplo, uma massa

tumoral é ressecada ou um apêndice inflamádo é removido; reparadora, quando, por

exemplo, múltiplas feridas devem ser recostituidas; reconstrutiva ou cosmética, como, por

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exemplo, se uma mamoplastia ou rejuvenecimento facial é realizado; ou paliativa, se a dor deve ser aliviada ou um problema corrigido – por exemplo, quando uma sonda de gastrotomia é inserida para compensar a incapacidade de deglutir alimentos.

Alguns autores incluem a cirurgia radical e ablativa na classificação por finalidade. A primeira (radical) apresenta a finalidade de ressecção parcial ou total do órgão ou estrutura afetada, a exemplo da remoção do útero e do estômago. A segunda (ablativa) é a excisão ou remoção de uma parte doente do corpo, a exemplo da amputação, remoção de apêndice, colecistectomia.

A cirurgia também pode ser classificada conforme o grau de urgência envolvido, com o uso de termos como emergência, urgência, requerida, eletiva e opcional:

Categorias de Cirurgia com Base na Urgência

Classificação Indicações para a Cirurgia Exemplos Emergência – o paciente necessita

de atenção imediata; o distúrbio pode ser ameaçador à vida.

Imediato

Sangramento grave; obstrução vesical ou intestinal; fratura de crãnio; feridas por armas de fogo ou branca; queimaduras extensas.

Urgência - o paciente precisa de

atenção rápida. Dentro de 24-30 h Infecção aguda da vesícula; cálculos renais e uretrais.

Requerida – o paciente precisa realizar a cirurgia.

Planejada dentro de algumas semanas ou meses

Hiperplasia prostática sem obstrução de bexiga; distúbios da tireoide; cataratas.

Eletiva – o paciente pode ser operado.

A não realização da cirurgia não é catastrófica

Reparação de cicratizes; hérnia simples;

reparação vaginal.

Opcional – essa decisão é do

paciente. Preferência pessoal Cirurgia cosmética.

Fonte: Adaptado de Brunner & Studart, 2011.

Portanto, em relação à finalidade do procedimento, as cirurgias podem ser classificadas em paliativa, radical, plástica, diagnóstica. O gabarito é a letra C.

9. (UFPR-2013/RP) No planejamento da assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico, é importante para o enfermeiro conhecer a informação do tipo de procedimento ao qual foi submetido. Os procedimentos cirúrgicos costumam ser categorizados conforme a urgência, o risco e a finalidade. Considere os seguintes procedimentos cirúrgicos:

1. Cirurgia para diagnóstico.

2. Cirurgia eletiva.

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3. Cirurgia ablativa.

4. Cirurgia paliativa.

5. Cirurgia de emergência.

6. Cirurgia reparadora.

7. Cirurgia para transplante.

8. Cirurgia construtora.

9. Cirurgia de urgência.

Quais desses procedimentos cirúrgicos são classificados por finalidade?

a) 1, 5, 6, 7, 8 e 9 apenas.

b) 2, 3, 5, 7 e 9 apenas.

c) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 apenas.

d) 1, 2, 4 e 9 apenas.

e) 1, 3, 4 e 8 apenas.

COMENTÁRIOS:

Esse tipo de questão é resolvido mais facilmente por eliminação dos itens incontestavelmente incorretos, visto que a a classificação das cirurgias pode variar dependendo da fonte.

Nós sabemos que as cirurgias de emergência e urgência são incontestavelmente classificadas conforme o grau de urgência envolvido, e não quanto a finalidade. Apenas com essa informação, eliminamos os itens A, B, C e D. Existem outras formas de eliminação das assertivas erradas, demonstrei uma possibilidade.

Os procedimentos cirúrgicos listados na questão classificados por finalidade são os seguintes: cirurgia para diagnóstico, cirurgia ablativa, cirurgia paliativa e cirurgia construtora. Nessa tela, o gabarito da questão é a letra E.

10. (Prefeitura de Machadinho d'Oeste-RO/FUNCAB/2013/RP) Assinale a alternativa que contém a correta classificação da categoria cirúrgica.

a) Eletiva – o paciente precisa fazer a cirurgia.

b) Opcional – o paciente deverá fazer a cirurgia.

c) Urgência – o paciente requer atenção podendo fazer a cirurgia dentro de algumas

semanas.

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d) Necessária – a decisão fica por conta do paciente.

e) Emergência – o paciente requer atenção imediata; o distúrbio pode ter risco para a vida.

COMENTÁRIOS:

Vejamos a classificação correta dos tipos de cirurgia descritos na questão:

Item A. Eletiva – o paciente pode ser operado . A não realização da cirurgia não é catastrófica. Por outro lado, na cirurgia requerida, o paciente precisa fazer a cirurgia.

Item B. Opcional – a decisão em fazer a cirurgia é do paciente , por uma preferência pessoal, a exemplo das cirurgias plásticas.

Item C. Urgência – o paciente requer atenção rápida, dentro de 24 a 30 horas.

Item D. Necessária – a cirurgia deve ser realizada, ou seja, a decisão não fica por conta do paciente.

Item E. Emergência – o paciente requer atenção imediata; o distúrbio pode ter risco para a vida.

O gabarito, portanto, é a letra E.

11. (Hospital Guilherme Álvaro – Santos/CETRO/2013/JM) Assinale a alternativa que apresenta uma cirurgia potencialmente contaminada.

(A) Incisão com secreção purulenta.

(B) Cirurgias realizadas no reto.

(C) Cirurgia no sistema musculoesquelético.

(D) Cirurgia realizada no trato gastrintestinal.

(E) Cirurgias de traumatismo cranioencefálico abertas.

COMENTÁRIOS 3 :

De acordo com a Portaria nº 930/1992, as infecções pós-operatórias devem ser analisadas de acordo com o potencial de contaminação da ferida cirúrgica, entendido como o número de microrganismos presentes no tecido a ser operado. Portanto, as operações podem ser classificadas como:

1. CIRURGIAS LIMPAS: realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de

3 Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 930, de 27 de agosto de 1992. Disponível em: //htt.

sna.saude.gov.br/legisla/legisla/inf_h/GM_P930_92inf_h.doc

(18)

descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas e traumáticas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem. São as cirurgias em que não ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário.

2. CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS: São aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias limpas com drenagem se enquadram nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.

3. CIRURGIAS CONTAMINADAS: São aquelas realizadas em tecidos traumatizados recentemente e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, grande contaminação a partir do tubo digestivo.

4. CIRURGIAS INFECTADAS: Intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja.

Bem, agora que fizemos essa breve revisão, partiremos para classificação das cirurgias mencionadas nas alternativas.

Alternativa A: Incisão com secreção purulenta. Cirurgia infectada.

Alternativa B: Cirurgias realizadas no reto. Cirurgia contaminada.

Alternativa C: Cirurgia no sistema musculoesquelético. Cirurgia limpa.

Alternativa D: Cirurgia realizada no trato gastrintestinal. Cirurgia potencialmente contaminada.

Alternativa E: Cirurgias de traumatismo crânioencefálico abertas. Cirurgia limpa.

Logo, a alternativa que apresenta uma cirurgia potencialmente contaminada é a D.

(19)

12. (Prefeitura de Colatina-ES/FUNCAB/2012/RP) Faz parte das atividades de enfermagem durante a fase pós-operatória:

a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem.

b) estabelecer o acesso venoso.

c) colocar o dispositivo de aterramento no paciente.

d) descrever as limitações físicas.

e) verificar se as contagens de compressas, agulhas e instrumentos estão corretas.

COMENTÁRIOS:

Em geral, são ações de enfermagem no período intraoperatório: (c) colocar o dispositivo de aterramento no paciente; e (e) verificar, na sala de cirurgia, se as contagens de compressas, agulhas e instrumentos estão corretas.

É uma ação que pode ser realizada no período pré-operatório ou intraoperatório, a depender da situação do paciente: (b) estabelecer o acesso venoso.

Em geral, são ações de enfermagem nos períodos pré-operatório, intraoperatório e pós- operatório: (a) instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem; e (d) descrever as limitações físicas.

A alternativa “mais correta“ é a letra D (gabarito da questão). Todavia, também é ação de enfermagem no período pós-operatório instruir o paciente com outros membros da equipe de enfermagem. Por isso, essa questão deveria ter sido anulada.

13. (Prefeitura de São Benedito do Rio Preto-MA/ IMA/2014) O senhor T.D.G., 56 anos, casado, aposentado, é diabético, e apresentou necrose no membro inferior direito, por isso, foi encaminhado para o centro cirúrgico, pelo cirurgião vascular para amputação do membro, mas ao dar entrada no centro cirúrgico, teve uma parada cardíaca e faleceu. Quanto ao período operatório pode-se considerar que o mesmo faleceu no:

a) Pré-operatório imediato.

b) Pós-operatório imediato.

c) Intra-operatório.

d) Transoperatório.

e) Operatório.

(20)

COMENTÁRIOS:

Vamos relembrar:

Fase pré-operatória – a partir do momento em que se toma a decisão para a intervenção cirúrgica até a transferência do pacinete para a sala de cirurgia;

Pré-operatório mediato: o cliente é submetido a exames que auxiliam na confirmação do diagnóstico e que auxiliarão o planejamento cirúrgico, o tratamento clínico para diminuir os sintomas e as precauções necessárias para evitar complicações pós-operatórias, ou seja, abrange o período desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior à mesma;

Pré-operatório imediato: corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré-anestésica.

Fase intra-operatória (transoperatória) – desde o momento em que o paciente é recebido na sala de cirurgia até quando é admitido na sala de recuperação pós-anestésica.

Fase de recuperação anestésica - desde o momento em que o paciente é admitido na sala de recuperação pós-anestésica até do momento da saída na sala de recuperação pós-anestésica.

Fase pós-operatória – a partir do momento da admissão na sala de recuperação pós- anestésica até a avaliação domiciliar/clínica de acompanhamento.

De acordo com o caso hipotético dado na questão, o gabarito é letra D, pois o paciente encontra-se no transoperatório.

14. (Prefeitura de São Caetano do Sul-SP/Caipimes/2009/RP) Com relação aos cuidados operatórios, segundo a condição clínica do paciente, é correto afirmar que

a) o pré-operatório inicia-se quando o paciente vai ao Centro Cirúrgico, neste momento será o inicio para as orientações; e o pós-operatório imediato é realizado na unidade de recuperação pós-anestésica.

b) os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão da lesão, idade, estado nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão.

c) os fatores que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização são:

(21)

extensão da lesão, tipo de vestimenta, estado nutricional, hipertensão, infecção, receber antibióticoterapia preventivo, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão.

d) a evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico são sinais de que a fase critica do pós-operatório terminou e que poderá ser transferido para o quarto. Considera também que o transporte sendo rápido, mesmo que haja instabilidade, essa condição poderá ser corrigida quando o paciente chegar ao local determinado.

COMENTÁRIOS:

Vejamos cada item para melhor compreensão do tema:

Item A. Incorreto. O pré-operatório ocorre a partir do momento em que se toma a

decisão para a intervenção cirúrgica até a transferência do paciente para a sala de

cirurgia .

O pós-operatório inicia-se a partir da saída do cliente da sala de operação e perdura até sua total recuperação. Subdivide-se em pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas posteriores à cirurgia ; pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias depois; e tardio, após 7 dias do recebimento da alta.

Item B. Correto. Os fatores que interferem no processo de cicatrização são: extensão da lesão, idade, estado nutricional, diabetes, infecção, irrigação sanguínea insuficiente e a imunossupressão.

Item C. Incorreto. Item descabido. Ora, o tipo de vestimenta e hipertensão não são fatores que interferem na condição clínica relacionada ao processo de cicatrização.

Item D. Incorreto. Após ser submetido à avaliação do enfermeiro e do anestesista, o paciente poderá receber alta da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA). Nessa avaliação, consideram-se as drogas utilizadas na anestesia, o nível de consciência do paciente e o seu estado geral.

O paciente deverá apresentar:

 padrão respiratório eficaz, com troca gasosa adequada;

 presença de reflexos glossofaríngeos;

 estabilização dos sinais vitais;

 retorno do nível de consciência;

(22)

 mínimo de dor possível;

 sinais de volemia adequada, como volume urinário de 30mL/h e PA estabilizada no nível de normalidade do paciente;

 ausência de sangramentos por sondas ou drenos.

Para o paciente ser transferido da Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) para o quarto são necessários o estabelecimento dos achados descritos acima, e não apenas a evolução clínica satisfatória do paciente e a estabilização do estado hemodinâmico.

Ademais, não é recomendado que o transporte após a cirurgia seja rápido e gere instabilidade.

Desse modo, o gabarito da questão é a letra B.

15. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) O período Pré- Operatório Imediato, se refere à

a) 24 horas imediatamente anteriores à cirurgia.

b) 48 horas anteriores à cirurgia.

c) do início ao término do procedimento anestésicocirúrgico.

d) ao momento em que o paciente é recepcionado no centro cirúrgico.

e) momento em que o paciente recebe a informação de que será submetido ao procedimento cirúrgico.

COMENTÁRIOS:

O pré-operatório imediato corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia e tem por objetivo preparar o cliente para o ato cirúrgico mediante os seguintes procedimentos: jejum, limpeza intestinal, esvaziamento vesical, preparo da pele e aplicação de medicação pré- anestésica. Logo, o gabarito é a letra A.

16. (MCO-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Quanto às funções do instrumentador cirúrgico, é correto afirmar que a ele cabe:

a) receber e identificar o paciente na sala cirúrgica.

b) acender as luzes e focalizá-las no campo cirúrgico.

c) colocar placa de bisturi elétrico e ligá-lo quando solicitado.

(23)

d) fixar o curativo e transportar o paciente para a sala de recuperação pós-anestésica.

e) certificar-se de que não permaneceram, no campo operatório, compressas, gazes e instrumentos.

COMENTÁRIOS:

O instrumentador cirúrgico é o profissional responsável por prever os materiais necessários à cirurgia, bem como preparar a mesa com os instrumentais, fios cirúrgicos e outros materiais necessários, ajudar na colocação de campos operatórios, fornecer os instrumentais e materiais à equipe cirúrgica e manter a limpeza e proteção dos instrumentais e materiais contra a contaminação.

Assim, o gabarito é a letra E.

17. (HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) Ao circulante de uma sala cirúrgica cabe controlar e zelar pela ordem, limpeza e assepsia da sala operatória. A respeito das demais funções do circulante, é correto citar a de

a) auxiliar no posicionamento do paciente.

b) auxiliar na colocação de campos operatórios.

c) realizar tarefas relacionadas à intervenção cirúrgica.

d) entregar o instrumental de forma segura, prevenindo acidentes.

e) preparar a sala de cirurgia com material de sutura e antissepsia.

COMENTÁRIOS:

O auxiliar de enfermagem ou o técnico de enfermagem pode desempenhar a função de circulante da sala cirúrgica. O circulante deve realizar as seguintes funções:

 Verificar os materiais, aparelhos ou solicitações especiais à mesma;

 Manter a sala em boas condições de limpeza;

 Observar se o lavabo está equipado para uso e lavar as mãos;

 Testar o funcionamento dos aparelhos sob sua responsabilidade, verificando suas perfeitas condições de uso;

 Revisar o material esterilizado e providenciar os materiais específicos em quantidade suficiente para a cirurgia;

 Com o anestesista, checar a necessidade de material para o carrinho de anestesia;

 Preparar a infusão endovenosa e a bandeja de antissepsia;

(24)

 Dispor os pacotes de aventais, campos, luvas e a caixa de instrumentais em local limpo e acessível;

 Receber o cliente de forma a tentar diminuir sua ansiedade, transmitindo-lhe confiança, segurança e tranquilidade;

 Conferir os dados do prontuário, e após o cliente deve ser transferido da maca para a mesa cirúrgica;

 Auxiliar o anestesista no posicionamento do cliente, também auxiliar, quando necessário, a suprir material - e durante a cirurgia comunicar e registrar as alterações do que observou;

 Ajudar os integrantes da equipe cirúrgica a se paramentarem;

Portanto, o gabarito é a letra A.

18. (HU-UFMS/EBSERH/AOCP/2014) Durante o ato cirúrgico, a enfermagem deve atentar-se para a realização de cuidados pertinentes. Assinale a alternativa que NÃO corresponda aos cuidados requeridos neste momento.

a) Oclusão de globo ocular para prevenção de ulcerações em córnea.

b) Adequação de posicionamento para evitar dor no pósoperatório.

c) Verificar acesso venoso para prevenir extravasamento de solução.

d) Atentar-se à ocorrência de hipotensão e/ou hipotermia.

e) Esvaziamento intestinal completo.

COMENTÁRIOS:

É dever da equipe médica e de enfermagem assegurar-lhe um ato operatório seguro, prestando alguns cuidados específicos, entre outros:

 Verificar o anestésico administrado na dosagem certa para evitar a dor;

 Manter os olhos do cliente ocluídos, para evitar úlceras de córnea;

 Atentar para o posicionamento do cliente, de modo a evitar escaras e dor no pós- operatório;

 Evitar extravasamento de solução para fora da veia.

 Atentar-se à ocorrência de hipotensão e/ou hipotermia.

(25)

Logo, a única alternativa INCORRETA é a letra E, pois é um cuidado que deverá ser feito em outro momento.

19. (HC-UFMG/EBSERH/AOCP/2014) São atribuições do técnico de enfermagem no Centro Cirúrgico, EXCETO

a) colher material para exame de laboratório de acordo com a solicitação médica em impresso próprio e conforme regulamentação do exercício profissional da enfermagem.

b) auxiliar o cirurgião e realizar a sutura da pele ao final da cirurgia, se solicitado pelo enfermeiro.

c) dispor os instrumentos cirúrgicos sobre a mesa apropriada, com técnica asséptica.

d) administrar a medicação prescrita, fazer curativos simples e controlar os sinais vitais de acordo com os protocolos da unidade.

e) exercer as atribuições de circulante de sala.

COMENTÁRIOS:

Essa questão é bem simples, fácil de resolver por eliminação, pois a única alternativa INCORRETA é a letra B, pois NÃO é função da equipe de enfermagem a realização de sutura.

20. ( HUCAM-UFES/ EBSERH/AOCP/2014) Das atribuições que o técnico de enfermagem pode executar dentro do centro cirúrgico, incluem, EXCETO

a) responsabilizar-se pelo encaminhamento das peças cirúrgicas aos laboratórios especializados.

b) atuar como instrumentador cirúrgico, entregando os instrumentais cirúrgicos ao cirurgião e assistentes com habilidade e presteza.

c) atuar como circulante de sala, conferir os materiais e equipamentos necessários ao ato cirúrgico.

d) controlar o material esterilizado, verificando prazos de validade, como também ter controle dos equipamentos, verificando as condições dos dispositivos que garantam a segurança dos pacientes.

e) coordenação das atividades de enfermagem dentro do centro cirúrgico.

(26)

COMENTÁRIOS:

Mais uma questão simples, após exposição inicial do tema e das questões, fica claro que a alternativa INCORRETA é a letra E, pois de acordo com a Lei Nº 7.498/86, Dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências, são atividade Privativas do Enfermeiro:

 Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem;

 Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços;

 Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem;

 Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem;

 Consulta de enfermagem;

 Prescrição da assistência de enfermagem;

 Cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

 Cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam

conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas.

(27)

2 - Materiais e equipamentos básicos que compõem as salas de cirurgia e recuperação anestésica.

Para que o processo cirúrgico transcorra sem intercorrências e de forma planejada, as salas cirúrgicas são equipadas por equipamentos fixos:

 Foco central,

 Negatoscópio:aparelho utilizado para a visualização dos raios X, composto por lâmpada fluorescente e placa de acrílico.

 Sistema de canalização de ar e gases

 Mesa cirúrgica manual ou automática com colchonete de espuma

 Perneiras metálicas

 Suporte de ombros e braços,

 Arco para narcose

 Coxins e talas para auxiliar no posicionamento do cliente.

Com relação à controlar os dados fisiológicos do cliente e evitar complicações anestésicas, a sala de cirurgia deve ser equipada com:

 Esfigmomanômetro

 Monitor de eletrocardiograma

 Material para intubação traqueal

 Equipamentos para ventilação e oxigenação

 Aspirador de secreções

 Oxímetro de pulso e outros aparelhos especializados.

Os equipamentos auxiliares são aqueles que podem ser movimentados pela sala, de acordo com a necessidade:

 Suporte de hamper e bacia

 Mesas auxiliares

 Bisturi elétrico

(28)

 Foco auxiliar

 Banco giratório

 Escada

 Estrado

 Balde inoxidável com rodinhas ou rodízios

 Carros ou prateleiras para materiais estéreis, de consumo

 Soluções antissépticas

Ainda são necessários diversos pacotes esterilizados contendo aventais (avental com abertura para a frente), luvas de diferentes tamanhos, campos duplos, campos simples, compressas grandes e pequenas, gazes, impermeável (para forrar a mesa do instrumentador), cúpulas grandes e pequenas, cuba rim, bacia, sondas e drenos diversos, cabo com borracha para aspirador e cabo de bisturi elétrico (pode vir acondicionado em caixas). Outros materiais esterilizados são as caixas de instrumentais, o estojo de material cortante (pode estar acondicionado dentro da caixa de instrumentais), bandeja de material para anestesia e fios de sutura de diferentes números e tipos.

Como materiais complementares: a balança para pesar compressas e gazes, as soluções antissépticas, esparadrapo, ataduras, pomada anestésica, medicamentos anestésicos e de emergência, soluções endovenosas do tipo glicosada, fisiológica, bicarbonato de sódio, solução de álcool hexa-hídrico (Manitol), de Ringer e de Ringer Lactato.

Para a realização do procedimento cirúrgico-anestésico, temos:

O aparelho de anestesia é composto de vários itens integrados entre si com função básica de administrar gases durante a anestesia inalatória, sendo constituído basicamente de três componentes, a saber: a secção de fluxo continuo, sistema respiratório e respirador.

O bisturi de argônio é um equipamento utilizado para rapidamente coagular grandes superfícies sangrantes. Não existe contato entre a ponta do bisturi e a superfície a ser coagulada, evitando o acúmulo de tecido coagulado na ponta do bisturi, bem como evitando o deslocamento de coágulos já formados na superfície do fígado. O sangramento e o tempo cirúrgico são reduzidos significativamente.

O bisturi elétrico (ou eletrocautério) é um equipamento em que a corrente elétrica corta

o tecido humano vaporizando a água da região. A corrente entra no organismo do paciente

(29)

através do bisturi e sai por uma placa de metal ou borracha condutora colocada junto ao corpo.

O laparoscópio é composto por um sistema de lentes para a captação de imagens e de um de fibra ótica para a transmissão do feixe luminoso oriundo da fonte de luz. O feixe luminoso permitirá que a imagem do interior da cavidade seja captada. A microcâmera é acoplada a ele para a recepção de imagens do interior da cavidade abdominal ou torácica.

Quanto maior o calibre do laparoscópio, maior sua resolução.

A manta térmica é utilizada nos pacientes cirúrgicos para evitar a hipotermia, pois a manutenção de normotermia central no período intra-operatório é recomendável com base em estudos que demonstram redução das complicações nesses pacientes.

Além dos equipamentos citados, podemos elencar ainda: aspirador cirúrgico, foco cirúrgico de teto e portátil, mesa cirúrgica, bomba de infusão, desfibrilador cardíaco, monitor, equipamentos de videocirurgia.

Agora, vejamos uma questão sobre o tema:

21. (HUCAM-UFES/EBSERH/AOCP/2014) Em relação aos materiais e equipamentos do centro cirúrgico, quais são os equipamentos que são fixos dentro das salas de cirurgia?

a) Foco auxiliar, bisturi elétrico, aspirador de secreções.

b) Aparelho de anestesia, mesa cirúrgica, monitor multiparamétrico.

c) Balde de inox, suporte de soro, hamper.

d) Foco cirúrgico central, negatoscópio, rede canalizada de gases medicinais.

e) Balança, Mesas auxiliares (Mayo, instrumentação e de roupas).

COMENTÁRIOS:

Após apresentação do tema acima, vamos relembrar:

Para que o processo cirúrgico transcorra sem intercorrências e de forma planejada, as salas cirúrgicas são equipadas por equipamentos fixos:

Foco central,

Negatoscópio: aparelho utilizado para a visualização dos raios X, composto por

lâmpada fluorescente e placa de acrílico.

(30)

Sistema de canalização de ar e gases

 Mesa cirúrgica manual ou automática com colchonete de espuma

 Perneiras metálicas

 Suporte de ombros e braços,

 Arco para narcose

 Coxins e talas para auxiliar no posicionamento do cliente.

Logo, o gabarito é a letra D.

22. (Prefeitura de Goiana-PE/IPAD/2010/RP) Os cuidados de enfermagem em centro cirúrgico são de fundamental importância para a segurança do procedimento a ser realizado.

Em relação ao uso do bisturi elétrico, a placa neutra deverá ser posicionada:

a) preferencialmente em áreas de proeminências ósseas.

b) preferencialmente em áreas com grande quantidade de pelo.

c) preferencialmente na região glútea após ser tricotomizada e umedecida.

d) sob a panturrilha ou outra região de grande massa muscular.

e) nos membros superior ou inferior direito após ser umedecido.

COMENTÁRIOS:

O dispositivo de aterramento no paciente é indispensável para a proteção dele em decorrência de descargas elétricas no momento da cirurgia, a exemplo dos procedimentos realizados com o bisturi elétrico. Nesse caso, faz-se necessário aplicar gel condutor na placa neutra, para neutralizar a carga elétrica quando do contato da mesma com o corpo do cliente, conforme orientação do fabricante. A seguir, deve-se colocar a placa neutra sob a panturrilha ou outra região de grande massa muscular, evitando áreas que dificultem o seu contato com o corpo do cliente, como saliências ósseas, pele escarificada, áreas de grande pilosidade, pele úmida.

Deste modo, o gabarito é a letra D.

(31)

3 – TIPOS DE ANESTESIAS

A anestesia tem como objetivo o estado de relaxamento, perda da sensibilidade e dos reflexos, de forma parcial ou total, provocada pela ação de drogas anestésicas, é evitar a dor e facilitar o ato operatório pela equipe cirúrgica. Os principais objetivos são: suprir a sensibilidade dolorosa durante a cirurgia, com manutenção ou não da consciência;

relaxamento muscular; proporcionar condições ideias para a ação da equipe cirúrgica.

Os principais tipos de anestesia são o seguinte: geral, raquianestesia, peridural, local e tópica.

Anestesia geral: administra-se o anestésico por via inalatória, endovenosa ou combinado (inalatória e endovenosa), com o objetivo de promover um estado reversível de ausência de sensibilidade, relaxamento muscular, perda de reflexos e inconsciência devido à ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso.

Raquianestesia: é indicada para as cirurgias na região abdominal e de membros inferiores, porque o anestésico é depositado no espaço subaracnóide da região lombar, produzindo insensibilidade aos estímulos dolorosos por bloqueio da condução nervosa.

Anestesia peridural: o anestésico é depositado no espaço peridural, ou seja, o anestesista não perfura a duramater. O anestésico se difunde nesse espaço, fixa-se no tecido nervoso e bloqueia as raízes nervosas.

Anestesia local: infiltra-se o anestésico nos tecidos próximos ao local da incisão cirúrgica. Utilizam-se anestésicos associados com a adrenalina, com o objetivo de aumentar a ação do bloqueio por vasoconstrição e prevenir sua rápida absorção para a corrente circulatória.

Anestesia tópica: está indicada para alívio da dor da pele lesada por feridas, úlceras e traumatismos, ou de mucosas das vias aéreas e sistema geniturinário.

Após o ato cirúrgico, inicia-se o processo de recuperação da consciência, em

consequência da regressão da anestesia. São fases da regressão da anestesia:

(32)

1- Imediata (minutos): o paciente apresenta volta à consciência, existe presença de reflexos das vias aéreas superiores e movimentação;

2- Intermediária (minutos/horas): identificação de sinais luminosos ou auditivos;

3- Tardia: motora e sensorial.

São Estágios Clínicos da Regressão da Anestesia:

1 - o paciente responde a estímulos dolorosos;

2 - ocorre abertura dos olhos ao comando verbal;

3 - o paciente responde a perguntas simples.

4 - o paciente apresenta boa orientação no tempo e no espaço.

Vamos resolver algumas questões:

23. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011/RP) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). A medicação pré-anestésica (MPA) consiste na administração de uma série de medicamentos, antes da anestesia. São finalidades da MPA:

I. reduzir as secreções das vias aéreas.

II. facilitar a indução da anestesia.

III. proporcionar sedação, analgesia e amnésia.

IV. proporcionar efeito anestésico.

a) Apenas I e II.

b) Apenas II.

c) Apenas III e IV.

d) Apenas I, II e III.

e) I, II, III e IV.

COMENTÁRIOS:

A medicação pré-anestésica (MPA) consiste na administração de uma série de medicamentos, antes da anestesia com finalidade de tornar o ato cirúrgico mais agradável para o paciente pela indução de sedação física e psíquica, e de assegurar condições mais favoráveis para o trabalho do anestesiologista. As finalidades da MPA são as seguintes:

 Redução da ansiedade

 Sedação

(33)

 Amnésia

 Analgesia

 Redução das secreções das vias aéreas

 Prevenção de respostas a reflexos autonômicos, redução do volume do conteúdo gástrico e aumento do seu pH

 Efeito antiemético

 Redução das necessidades de anestésicos

 Facilitação de indução suave da anestesia

 Profilaxia de reações alérgicas

Todavia, quem proporciona o efeito anestésico é o próprio anestésico, e não a medicação pré-anestésica. Logo, o gabarito é a letra D.

24. (Exército Brasileiro/2011-EsFCEx/RP) O Óxido Nitroso (N 2 O) é frequentemente utilizado no processo anestésico por:

a) promover bom relaxamento.

b) impedir a depressão do miocárdio.

c) não se associar a outros agentes voláteis.

d) não causar hipóxia mesmo sendo administrado em altas dosagens.

e) ter indução e recuperação rápidas, além de ter efeitos aditivos para outros anestésicos.

COMENTÁRIOS:

A anestesia geral é um estado de inconsciência reversível, caracterizado por amnésia, analgesia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular e depressão neurovegetativa, resultante da ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. Tem como objetivo a depressão irregular e reversível do sistema nervoso central, produzida por fármacos, que determinarão graus variados de bloqueio sensorial, motor, de reflexos e cognição.

Existem 3 tipos de anestesia geral: inalatória, intravenosa e balanceada.

Como em todos os tipos da anestesia geral existe o importante comprometimento do sistema nervoso central, é necessário que o paciente tenha a permeabilidade das vias aéreas garantida e, para isso, faz-se necessária a intubação traqueal.

Na anestesia geral inalatória, os agentes anestésicos voláteis são utilizados sob

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