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Academic year: 2022

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D d M djhmw RÊ6P0í^D

A O P R E S I D E N T l D A W M / A

- SOBRE AÇÃO JUNTO AOS AVA-GUARANI DO OCOl -

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Conforme anunciamos no Luta Indígena nQ 1 9 , pág. 28, no presente núme- ro transcrevemos a resposta de D. Olívio A. Fazza, Bispo de Foz do Iguaçu, PR, às acusações do então Presidente da FUNAI, Cel. Paulo Moreira Leal contra as missio- nárias daquela Diocese, que atuam junto aos Avá-Guarani, era São Miguel do Iguaçu, PR. Eis a integra da carta:

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Foz do Iguaçu, Oif de junho de 1985 Exmo. Sr. /

PAULO MOREIRA LEAL DD. Presidente da FUNAI BRASÍLIA

Pela presente dou resposta ao seu OF. NQ /fl5/83 de 25 de abril p.p. no qual V. Exa. procura explicar as razões " . . . que le varam a FUÍÍAI a retirar as religiosas Maria Del Rosário Castanho, Ma ria Del Pilar Halcon e Maria Vitória Arenas, do meio dos índios Avá- CTuarani, no Município de São Miguel do Iguaçu",

V.Exa diz: "A presença das religiosas citadas junto • aos índios pio apresenta nenhuma forma de colaboração na assistência aos índios". Permita-me explicar que as religiosas na aldeia dos A vá-

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Guarani, a pedido dos mesmos(carta a mim dirigida e registrada em • cartório pelo cacique e mais dois índios) "para melhor nos ajudar e resolver alguns problemas, principalmente doenças", segundo palavras textuais dos mesmos. Não se tratava portanto de dar colaboração â FU NAI ou a qualquer outro órgão de ajuda que por lá aparecesse; isto • os índios não pediram.

Sua carta diz: "A permanência das religiosas junto á- queles índios é vista sob o aspecto de simples catequese,,," Quanto' a esta asserção respondo o seguinte: A Diocese de Foz do Iguaçu nun- ca fez ura trabalho de proselitismo junto ao grupo Guarani do Ocoí, • Ao contrário, o trabalho feito junto àquele grupo sempre foi feito • com grande respeito â sua religiosidade, costumes e tradições triba- i s . A própria comunidade é testemunha de que as Irmãs nunca deram ca tequese a eles. Desculpe Sr, Presidente, mas, estou profundamente ad

mirado de uma tal afirmação1 ^

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.V, Exa'^ala da interferência das Irmãs na"s ativida- des da FWJAI. Tal afirmação precisa ser provada. As explicações da- das ^m sua carta, que a seguir 'cito o respondo não constituem prova:

1. "as reliciosas não prestavam nnnhuma forma de ajuda afeti- va e concreta aos IndiosJ" - p^ra fazèr uma afirmação des sas, talvez a própria conunidado teria aais autoridade ' que a FUNAI, ou seja os próprios índios tôm nuito mais • condições para dizer que- tipo de ajuda as Irmãs prestaram a e le s;

2 . "os índios queixaram-se da dificuldade de entender as reli giosas forte sotaque espanhol;" - parece que seus infor- mantes não estão bem informados das condições desse grupo indígena, que sempre viveu nesta região, próxima do Para- guai, para onde vão seguidamente em visita a seus paren- tes. Sabemos que eles se entendem muito bem, tanto quando falam guarani, como quando falam castelhano;

3 . "os índios negara ter pedido as religiosas para atuarem na aldeia; - já mencionei acima a carta a min dirigida pelos índios. Como pode a FUMAI far.er tal afirmação?

if. "as religiosas estavam orientando os índios a não consuni-

~ rem gordura de porco, não criar gado e não construir ca- sas de madeira". - Sr. Coronel, riais una voz ne ad;iiro, • isso aqui parece "apelação". As Irmãs sempre procuraram ' entender e respeitar ao máxi io n cultuía guarani(língua, • organização interna, a maneira de entender o mundo, a re- ligiosidade, e t c » » . . ) . Por isso sempre procuraram refor- çar o que é próprio da cultura guarani. Mas, por outro Ia cio sempre questionaran, junto con os índios, as ingerônci as negativas que agridem a cultura deles, ou seja, rené-

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diqs(sen contrôle), casas de madeira, luz elétrica, proje tos agrícolas, e t c , . , Para quen quor realmente defender a cultura indígena, não poderia tonar outra atitude frente' a estas agressões, •

V. Exa. diz que a presença das religiosas Junto aos índios é dispensável, pois os nesnos são assistidos pela .. FÜITAI. A assistância que a FUNAI presta não ten o nesmo'

teor do trabalho das Irmãs. Por isso aqui também discor- do de sua afirmação. As religiosas junto aos Índios, fa- ziam un trabalho preparatório para sua evangelização» A Missão de evangelizar a Igreja não recebeu de autoridades hunanas, mas de seu Fundador Jesus Cristo, (Mc 16,15-16).

Desta for ria, nenhum poâer tenporal pode inpedir a Igre- ja de cumprir esse grave devèr. Tanbéri por isso, a Dio-

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l u t a i n ' d í : ( .1 n r. - 19 -

cese de Foz do Iguaçu, iito licnistirn de un trabalho pasto- ral junto aos Índios AvA-Guaraiii, no ^lunicípio de S, Miguel do Iguaçu.

Cono pastor desta grei, não posso "Hcoitar suas "ôx- plicações".

Croia no entanto, Kxa. qiu^ não tonho a nlniria inton ção de atacá-lo en sua pessoa, nas, sin de discordar de ' una linha de ação, que conRidoro injusta, por parte do Ór- gão que dirige, no que sc refore aos índios, dos quais te- nos a responsabilidade pastoral.

Cordialnente

(ass) + Olívio A. Fazza

Bispo de Foz"'do Iguaçu.

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IX ASSEMBLÉIA

CIMI - REGIONAL SUL

Noa dias 14 a 17 de novembro, o CliVII Sul estará realizando sua3X Assembléia Regional,

no Seminário Maior Palotino,

em Curitiba.

Ifaiores informações

•no próximo LUTA, quando publicaremos 03 resultados daquela assembleia.

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