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Determinantes do preço de venda da cera de carnaúba beneficiada

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - CAEN

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA - MPE

     

PEDRO MAPURUNGA AZEVEDO

DETERMINANTES DO PREÇO DE VENDA DA CERA DE CARNAÚBA BENEFICIADA

(2)

PEDRO MAPURUNGA AZEVEDO

DETERMINANTES DO PREÇO DE VENDA DA CERA DE CARNAÚBA BENEFICIADA

Dissertação submetida à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Economia – Mestrado Profissional – da Universidade Federal do Ceará - UFC, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Economia.

Orientador: Prof. Dr. Paulo Rogério Faustino Matos

 

 

 

 

 

 

 

(3)

PEDRO MAPURUNGA AZEVEDO

DETERMINANTES DO PREÇO DE VENDA DA CERA DE CARNAÚBA BENEFICIADA

Dissertação submetida à Coordenação do Curso de Pós-Graduação em Economia – Mestrado Profissional – da Universidade Federal do Ceará - UFC, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Economia.

 

Data de Aprovação: 15 de dezembro de 2009.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________ Prof. Dr. Paulo Rogério Faustino Matos

Orientador

_________________________________________ Prof. Dr. Fabrício Carneiro Linhares

Membro

_________________________________________ Prof. Dr. Raimundo Eduardo Silveira Fontenele

(4)

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais Gerardo Azevedo pela inspiração e ajuda e Conceição Azevedo,

ambos com esforço e dedicação proporcionaram-me as bases para alcance desse

objetivo.

Ao orientador Dr. Paulo Matos, que sempre se postou tranqüilo, flexível e

interessado.

Ao colega e amigo Elias Zeglin, que em momentos de sua folga nunca hesitou em

me ajudar, tanto nesta dissertação como em todo o curso.

A todas as outras pessoas que, de alguma forma, contribuíram para a realização

(5)

RESUMO 

Nesta dissertação foi analisada a influência de algumas variáveis explicativas na capacidade de composição de preço de venda da Cera de Carnaúba beneficiada, e a tentativa de prevê-la, o modelo linear utilizado foi o de Mínimos Quadrados

Ordinários (MQO). Apesar de ad hoc, o modelo e as variáveis escolhidas mostraram

resultados bastante satisfatórios, onde foram escolhidas variáveis

macroeconômicas, variáveis climáticas (dummy) e variáveis setoriais. O resultado

final do estudo confirmou algumas afirmações que eram feitas de forma empírica, mas também demonstrou resultados que foram contra ao que especialistas do assunto julgavam como verdades absolutas.

Palavras-chave: Preço de venda da Cera de Carnaúba; Modelagem econométrica

(6)

ABSTRACT

At this article, it was analyzed the real capacity of some valuation in a sales price of composition in a Carnauba Wax and it was tried to preview this price, the linear

model that has been used was Least Quarters. Despite of ad hoc, the studied model

and chosen variables have showed satisfactory results, it has been chosen macroeconomics variables, weathers variables (dummy) and specifics variables. The final results confirmed some empiric affirmations however it showed some results that business men from its market used to say the other way round.

(7)

LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Cotação do Dólar entre 1997 e 2008... 22

FIGURA 2 - Preço da Cera Tipo 1 entre 1997 e 2008... 23

FIGURA 3 - Preço do Pó Olho entre 1997 e 2008... 24

FIGURA 4 - Preço da Cera Olho entre 1997 e 2008... 25

FIGURA 5 - Evolução de valores de exportação de cera de carnaúba no Brasil... 27

FIGURA 6 - Evolução de valores de exportação de cera de carnaúba no Ceará... 27

FIGURA 7 - Evolução de valores de exportação de cera de carnaúba no Piauí... 28

FIGURA 8 - Evolução do volume de exportação de cera de carnaúba no Brasil... 28

FIGURA 9 - Evolução do volume de exportação de cera de carnaúba no Ceará... 29

(8)

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Geometria descritiva da cotação do dólar entre 1997 e 2008... 22

TABELA 2 - Geometria descritiva do preço da Cera Tipo 1 entre 1997 e 2008... 23

TABELA 3 - Geometria descritiva do preço do pó olho entre 1997 e 2008... 25

TABELA 4 - Geometria descritiva do preço da Cera Olho entre 1997 e 2008... 26

TABELA 5 - Variáveis explicativas e suas respectivas defasagens... 30

TABELA 6 - Quadro de resultados... 31  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(9)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 9

2 CONTEXTUALIZAÇÃO... 12

2.1 Histórico de Produção da Cera... 12

2.2 Histórico de Exportação da Cera... 13

2.3 Relevância da Cera de Carnaúba para o Ceará e Piauí... 15

3 LITERATURA RELACIONADA... 16

4 METODOLOGIA... 18

4.1 Defasagens... 20

4.2 Mínimos Quadrados... 21

5 BASE DE DADOS... 22

6 RESULTADOS... 30

7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS... 32

7.1 Previsão do Preço... 33

(10)

1 INTRODUÇÃO

A Carnaúba, também conhecida como carnaubeira, tem seu nome

derivado da língua indígena tupi, significando literalmente a “árvore que arranha“.

Tem sua classificação cientifica iniciada por Copernicea prunifera, apresentando-se

entre todas as espécies do gênero Copernícia como a única a produzir a cera de

carnaúba. Alguns autores fazem ainda o uso da classificação como Copernícia

cerífera, designação mais utilizada atualmente.

Apesar de encontrada em outras regiões do Brasil, bem como em

determinados países, a Copernícia cerífera é nativa única e exclusivamente do

Nordeste Brasileiro, particularmente nos estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do

Norte e parte da Paraíba. A localização dos mais densos carnaubais dá-se próximo

às várzeas e margens de rios e riachos intermitentes e em menor proporção em

algumas zonas costeiras dos estados citados.

A carnaúba é normalmente uma palmeira de um só tronco de forma que

ocorrendo danos ao rebento terminal, pode ocasionar o brotamento de ramos

anormais. Cresce aglomerada, uniforme, em meio físico em que dificilmente

sobreviveriam outras árvores, podendo perdurar por longas estações secas, sem

qualquer inconveniência aparente. O número de folhas produzidas por uma árvore é

da ordem de 45 a 60, ocorrendo a queda natural da folha após transcorrer

aproximadamente um ano de sua emergência, pelo que se constata que a copa é

formada de folhas de no máximo um ano. Das cerca de quinze espécies de palmeira

nativa do Nordeste do Brasil, somente a carnaúba tem folhas em formato de leque,

sendo os carnaubais geralmente espaçados e ensolarados.

A maior concentração de carnaubais é encontrada nos Estados do Ceará,

Piauí, Rio Grande do Norte e parte da Paraíba, margeando as estradas que

conduzem ao interior ou acompanhando as várzeas dos rios intermitentes que

(11)

Segundo a empresa do setor Carnaúba do Brasil Ltda, representada por

seu diretor de produção, José Maria Marques, a principal matéria-prima para o

beneficiamento, o pó extraído da folha da carnaubeira, passa pelo processo de

secagem e representa 80% do custo da cera e os 20% restantes os demais

insumos.

Empresas do setor, que a volatilidade na mudança de preço de venda da

cera beneficiada é de grande intensidade, havendo alternância de preços em uma

pequena quantidade de tempo, levando em consideração que a matéria-prima

representa 80% do custo de produção da cera e que a quantidade de investimento

em valores nominais é bastante representativa e partindo de que uma indústria em

média compra 200 toneladas/mês e o preço do pó da palha da carnaúba custa em

média R$ 4,00 em Junho de 2009, qualquer variação no valor da matéria-prima

resultará em grandes valores na transação final.

Neste sentido, esta dissertação tem como objetivo além de suprir a

ausência de bons trabalhos na área, identificar e descrever as variáveis

determinantes do preço da cera de carnaúba beneficiada.

Sob uma ótica mais específica, pretende-se: aplicar sobre as séries de

tempo definidas como parâmetro deste trabalho, um modelo econométrico para a

previsão do preço de venda da cera de carnaúba beneficiada; criar uma ferramenta

que trará segurança aos empresários do ramo onde poderão controlar e gerir riscos

futuros, através de um maior domínio sobre a variação do preço; avaliar a real

influência das exportações da Cera de Carnaúba na balança comercial cearense e

piauiense; realizar um diagnóstico dos aspectos de oferta de mercado, enfatizando a

evolução do setor e os aspectos relacionados aos custos de produção e formação

do preço de venda; oferecer aos leitores a possibilidade de compreender a dinâmica

do setor no Ceará e Piauí e sua importância no mercado.

O estudo tratou de comentar a importância em geral do mercado da cera

nos estados do Ceará e Piauí e escolheu alguns artigos que podem representar ou

até mesmo ser comparado com essa dissertação. O fundamental na metodologia

(12)

mais relevantes no preço final da cera, em sua maioria essas variáveis se mostraram

(13)

2 CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1 Histórico de Produção da Cera

Existe concordância geral de que a mais antiga referência publicada

sobre a carnaúba se encontra em um trabalho escrito por Jorge MarcGrave,

intitulado “História Naturalis Brasilae” publicado em Amsterdã em 1648, traduzida

pelo Monsenhor José Procópio de Magalhães em História Natural do Brasil (CEPRO,

1979).

Os primeiros relatos quanto ao cultivo da carnaúba de forma ordenada

pelo homem surgiram ao final do século XIX, mediante relato de um visitante alemão

que afirma ter visto uma plantação dessa palmeira na propriedade de um imigrante,

também alemão, que já trabalhava na terra há mais de quarenta anos, sendo aludida

propriedade próxima de um rio do Nordeste brasileiro, sem precisar, todavia com

exatidão o município ou Estado (ETENE, 1972).

No Ceará, a constatação dá-se em 1914, segundo relato de Diogo

Ferreira Gomes, apontando a existência de uma plantação de carnaúba na Fazenda

Recreio, fato também afirmado por Pimentel Gomes em 1923, em uma pequena

área da Fazenda Guarita. Observa-se que a partir de 1930 houve um acréscimo no

plantio na Fazenda Floresta, localizada no município de Mata Fresca, região leste do

Ceará, divisa com o Rio Grande do Norte, chegando a atingir um milhão de árvores

em 1960. Até 1939, outros municípios da Chapada do Apodi, Limoeiro do Norte,

Taboleiro do Norte, São João e Alto Santo tinham registros significativos de

expansão no plantio.

Ao final de 1935 do norte-americano Herbert F. Johnson efetivou

expedição, acompanhado de seis pesquisadores, partindo de Miami, na Flórida, a

bordo de bimotor anfíbio de nome Carnaúba, com destino ao “país das carnaúbas“,

passando uma boa temporada dedicando-se a identificar e classificar espécies, além

(14)

1938, da Fazenda Raposo, com 136 hectares, em Maranguape, posteriormente

doada a Universidade Federal do Ceará em junho de 1969. No local pode-se

constatar a presença de 1.707 palmeiras, algumas de outros países como Haiti,

Cuba, Tailândia, Colômbia, África e Paraguai, além de várias famílias de palmeiras

nacionais (ESTADO DE SÃO PAULO, 1997).

Os resultados da exploração de cera de carnaúba foram tão benéficos,

que induziram a formação do império internacional, no caso, a empresa S.C.

Johnson & Son Inc., com sede em Racine, Wisconsin, EUA, fabricante entre outros

produtos das ceras Johnson, Brilhol.

Posteriormente outra expedição, denominada “Carnaúba” conduzida em

17 de novembro de 1998 por Sam Johnson e os filhos Curtis e Fisk, como promessa

feita ao patriarca Herbert, em uma réplica perfeita do mesmo bimotor especialmente

construído, com o objetivo de refazer a viagem histórica de 1935, e, sobretudo, de

manter vivos na família Johnson os compromissos “com a descoberta de novas

idéias, com a ousadia de arriscar e com a energia para continuar buscando o sonho”

(EXPEDIÇÃO CARNAÚBA, 1988).

Estima-se ainda que no Nordeste exista atualmente cerca de 53 milhões

de carnaubeiras, o que representa a produção variando de 14,5 a 16 mil toneladas,

segundo dados levantados pelo Sr. March Theophile Jacob em documento intitulado

‘Alguns dados a respeito da atividade extrativista da cera de Carnaúba e

proposições para o aumento de sua importância para o semi-árido e para o Brasil’

em palestra proferida em Agosto de 2001 junto ao Ministério da Ciência e

Tecnologia na Conferencia Nacional naquele ano (JOSINO NETO, 2004).

2.2 Histórico de Exportação da Cera

A carnaubeira é considerada por muitos, como uma planta multiuso, uma

vez que dela tudo se aproveita ou se usa. Além de seu mais nobre uso, o pó

(15)

doméstico, serve ainda a um setor de conteúdo tecnológico. A indústria farmacêutica

a utiliza como componente químico. Devidamente refinada, de conformidade com o

amplo leque de aplicações, é um dos principais insumos na fabricação de

cosméticos, além de amplamente utilizado na confecção de produtos de limpeza,

filmes plásticos, composição de revestimentos, vernizes, lubrificantes, revestimento

de frutas, chips de computadores. (JOSINO NETO, 2004)

A produção de cera de carnaúba destina-se basicamente à exportação,

tendo em vista que o consumo doméstico é estimado em aproximadamente 5% do

volume total exportado segundo Carnaúba do Brasil Ltda.

A sustentabilidade da atividade que, desde o extrativismo até o nível final

de beneficiamento à exportação, não causa impacto negativo ao meio ambiente,

possibilitando seus subprodutos uma série de vantagens na relação homem/meio

ambiente. Por exemplo, a bagana da palha é utilizada como adubo orgânico de

excelente qualidade; a palha é amplamente utilizada no artesanato do Ceará, além

de estudos em andamento visando à utilização da palha cortada em celulose, para

fabricação de papéis e caixas (JOSINO NETO, 2004).

Nos estados do Ceará e Piauí, a indústria de beneficiamento de cera de

carnaúba é uma das mais antigas, tendo até a década de 80 do século passado um

importante papel na pauta de exportação local, com a virada do milênio, o cenário da

carnaúba voltou a mudar e sabendo da importância que a planta e a cera têm à

economia local, onde foram exportados, 7.063 toneladas no ano de 2008 no Ceará e

7.191 toneladas no Piauí segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e

Comércio Exterior, e a presente dissertação ajudará diretamente o ramo dos

industriais da cera e produtores e indiretamente outros setores da cadeia produtiva e

(16)

2.3 Relevância da Cera de Carnaúba para o Ceará e Piauí

Segundo a FIEC estima-se que mais de cem mil pessoas trabalham no

corte da palha da carnaúba, de forma direta e indiretamente, vivem do corte,

artesanato e do beneficiamento em si, no governo de Lúcio Alcântara, a carnaubeira

foi decretada como árvore símbolo do Estado do Ceará, onde a derrubada da árvore

é crime ambiental, passivo de multas e penalidades, a imagem da árvore foi

agregada até a bandeira do estado assim justificada no Diário do Nordeste em 2004:

Sobre o escudo observa-se a figura de uma fortaleza antiga, enquanto o brasão é formado por um campo verde, sendo de um lado semeado de estrelas e do outro ocupado por um pássaro de cor branca. Na figura central ovalada, percebe-se a enseada do Mucuripe, o farol, uma jangada e uma carnaúba na praia, iluminados pelo sol nascente.

A possível explicação histórica quanto à presença da carnaúba no brasão

do Estado do Ceará, remonta do fato de que, à época da criação desse símbolo,

existiam com abundância belas carnaúbas em território cearense.

Dos 40 maiores exportadores do Ceará divulgados pelo Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no ano de 2008, 3 são de indústrias

beneficiadoras de cera de carnaúba, onde de acordo com dados supracitados as

exportações da cera representam 3,14% de toda a exportação cearense do ano.

Já no Piauí a representatividade da cera de carnaúba nas exportações do

estado é bem maior, dos 40 maiores exportadores, 9 são indústrias beneficiadoras e

sua importância no total exportado pelo estado chega a 29,21%. Partindo desses

(17)

3 LITERATURA RELACIONADA

Em São Paulo em 2004, Luis Carlos Berti elaborou uma dissertação para

o Mestrado Profissional em Modelagem Matemática em Finanças e o tema da

dissertação foi: ‘A utilização de Modelos Econométricos para a previsão do preço da

celulose no mercado internacional: Uma comparação entre Modelos Univariados e

Multivariados’, a dissertação tentou mostrar enfoque no seu objetivo onde foi

analisada a aplicabilidade de modelos econométricos para previsão de preço, como

forma de oferecer suporte às decisões de compra ou venda da commodity pelos

agentes do mercado. A análise foi desenvolvida para o caso da previsão do preço da

celulose no mercado internacional.

O que diferencia o trabalho supracitado com a presente dissertação, é

que Berti ter trabalhou no objetivo de prever o preço final do produto já produzido no

mercado internacional, ele fez uma comparação entre modelos, já a presente

dissertação também fará um estudo para prever o preço final, mas terá

comparações distintas, que trarão importantes subsídios diretos aos industriais

beneficiadores na composição final do preço da cera beneficiada e estudará o

modelo mais adequado para atingir esse objetivo.

A Cera de Carnaúba é considerada quase como uma commodity por

profissionais da área, por estar em produtos totalmente diversificados onde na

maioria deles a cera não é a matéria-prima e sua quantidade usada na produção é

irrisória, servindo quase sempre como algum aditivo produtivo, tendo essa ideia de

quase uma commodity, foi analisado em uma tese elaborada no Rio de Janeiro no

ano de 2000 por Alexandre Samy de Castro e José Luiz Rossi Júnior que estimaram

equações para os valores exportados e os preços externo das principais

commodities brasileiras — café, açúcar, soja, minério de ferro, carne bovina,

alumínio, cacau, suco de laranja e fumo —, que representam em torno de 25% do

total das exportações brasileiras. Estimaram modelos Vetoriais Auto-Regressivos

(VAR) irrestritos e modelos em diferenças restritos, que poderão influenciar como

(18)

Pesquisadores de Jaboticabal-SP escreveram um artigo sobre o

maracujá-amarelo que é um fruto altamente perecível, que aliado ao método

tradicional de colheita após abscisão da planta o predispõe a um reduzido período

de conservação e comercialização. A rápida desidratação do pericarpo ocasiona

murcha e torna o fruto pouco atraente para os consumidores, esse período de

conservação do maracujá pode ser ampliado, a modificação da atmosfera ocorre em

função da interação entre o processo natural de respiração do produto e as trocas

gasosas através da embalagem ou cera de carnaúba, neste artigo foi concluído que

a cera de carnaúba apresentou maior eficiência na conservação pós-colheita, em

função da menor porcentagem de perda de matéria fresca e manutenção de maior

teor relativo de água no pericarpo, este artigo foi citado apenas como título de

curiosidade sobre o leque de opções que a cera de carnaúba é aplicada e a

ausência de trabalhos ligados à economia.

Outro trabalho que vale a pena ser citado é titulado: Previsão de preços

futuros de Commodities agrícolas com diferenciações inteira e fracionária, e erros

heteroscedásticos, elaborado pelos professores Ricardo C. Lima, Marcos R. Góis e

Charles Ulises da Universidade Federal de Pernambuco, que teve como objetivo

modelar séries temporais para efeito de previsão com diferenciações inteira e

fracionária, utilizando dados de preços futuros de commodities agrícolas. Modelos

de séries temporais do tipo ARMA/ARIMA como termo de comparação com os

modelos do tipo ARFIMA. Em ambos os casos, os erros dos modelos foram

estimados assumindo-se a possibilidade de estimação da volatilidade. O poder de

previsão de cada modelo foi comparado pelo critério do erro quadrado médio da

previsão e a estimação do termo de diferenciação fracionário também foi utilizada

(19)

4 METODOLOGIA

A escolha das variáveis explicativas partiu primeiramente de pesquisas e

entrevistas junto à empresa do setor Carnaúba do Brasil Ltda, que possui uma

ampla base de dados que foi determinante para a execução desse estudo e é filiada

ao Sindicato das Indústrias Refinadoras de Cera de Carnaúba do Estado do Ceará,

junto ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, à Fundação

Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos do Estado do Ceará e ao Banco

Central do Brasil, que foi fornecida ao autor da presente dissertação e por pesquisas

nas páginas eletrônicas das entidades supracitadas, logo após a escolha do tema, o

estudo partiu para a definição das variáveis.

A metodologia de escolha das variáveis explicativas, que compõe este

trabalho, foi embasada em um conjunto de fatores, tais como, a separação das

variáveis por gêneros, ou seja, variáveis explicativas macroeconômicas, variáveis

explicativas dummy, variáveis explicativas idiossincráticas. Após essa divisão, ficou

claro a necessidade de um conhecimento especifico sobre o assunto, com a

experiência do autor, juntamente com empresários do setor, a decisão da escolha

das variáveis veio através de discussões e foram escolhidas as mais citadas como

um todo.

Tal base de dados é composta por planilhas e, em séries de tempo

semanais que vão de Dezembro de 1997 à Dezembro de 2008, onde foram colhidas

579 observações de cada variável. A seguir as respectivas variáveis:

• Preço Venda Cera Tipo 1;

• Cera Olho;

• Safra Ceará;

• Dólar;

• Exportações Brasil (em Dólares);

• Exportações Brasil (em Toneladas);

(20)

• Exportações Ceará (em Toneladas);

• Exportações Piauí (em Dólares);

• Exportações Piauí (em Toneladas);

• Matéria Prima;

• Safra Piauí.

Neste capítulo é descrito a metodologia aplicada neste trabalho, o qual foi

proposto o Método dos Mínimos Quadrados Ordinários, que logo após a completa

coleta de dados e procurada a completa otimização dos mesmos, e minimizações

dos resíduos.

Neste trabalho, não se pretende discorrer teoricamente sobre estatística,

mas somente utilizar-se de conceitos desta ciência com a finalidade de aplicá-las a

casos de preços de cera de carnaúba.

Assim, a análise de regressão linear múltipla pode ser vista como uma

extensão da análise de regressão linear simples, que envolve somente uma variável

independente, para a situação em que se tem um conjunto de variáveis

independentes. Tratar com diversas variáveis independentes simultaneamente em

uma análise de regressão é, em geral, mais complexo do que com uma única

variável independente.

Na linha desta dissertação a formação do preço de venda pode ser

entendida como a soma de parcelas devidas aos diversos elementos importantes,

que não podem ser individualizados diretamente, visto que não são transacionados

separadamente, mas apenas em conjunto e em quantidades fixas. Em certo sentido,

o valor da cera beneficiada pode ser compreendido como média ponderada das

variáveis explicativas que os compõem, sendo que os pesos podem ser

interpretados como preços implícitos destas variáveis. Assim, é necessário

inicialmente encontrar estes pesos para que se possa realizar a ponderação das

(21)

Foi acrescentado também ao modelo, defasagens sobre cada variável

explicativa na tentativa de explicá-lo melhor, no capítulo seguinte Base de Dados há

mais explicações sobre as variáveis escolhidas.

4.1 Defasagens

Como o estudo trata de um modelo linear temporal em séries semanais,

senão aplicássemos certas defasagens, o modelo não teria validade, pois fica claro

que influência passada das variáveis no valor presente da variável dependente.

Cada variável possui sua própria defasagem, onde o principal critério para um valor

defasado de ponto de partida foi a própria experiência do autor, consequentemente

após diversas tentativas, foram analisadas de acordo os critérios Akaike e Schwarz,

e um maior R2 Ajustado.

As variáveis dummy, Safra Ceará e Piauí, tiveram defasagens com duas

unidades de diferença uma da outra, ou seja, duas semanas de diferença o seu

resultado tem influência na variável dependente, onde pode ser observador na

Tabela 5. A safra no Piauí começa sempre mais cedo devido às condições

climáticas.

As variáveis macroeconômicas Exportações, que contempla as citadas

acima, seguem a mesma linha de defasagens, os critérios de analise que mostraram

em que caminho seguir, no caso da variável Exportações Brasil (em Dólares) e

Exportações Piauí em toneladas onde ambas tiveram valores distintos das demais,

como também pode ser observado na Tabela 5.

O dólar tem impacto direto no preço de venda da cera, de acordo com

empresários do setor, 95% do mercado produtivo da cera de carnaúba é para

exportação, logo, sua venda só é efetivada com a devida consulta de seu valor.

Esse vínculo direto ajudou na tentativa de achar o melhor valor defasado.

(22)

4.2 Mínimos Quadrados

Estipulando os modelos com as hipóteses de relacionamento entre as

variáveis, que devem se testadas pelos critérios estatísticos, verificando-se a

validade destas hipóteses, ou seja, se os modelos são capazes de representar o

segmento de mercado em questão. Para tanto, devem ser coletados dados,

analisando-se o ajuste dos modelos considerados a estes dados, dentro de um

determinado grau de precisão. Os testes estatísticos permitem avaliar o próprio

modelo e a importância individual das variáveis incluídas, indicando a qualidade

geral do modelo formulado. Um modelo convencional assume um formato tal, como

(equação 1):

Y= α0 1X1 2X2+...+αkXk + εα (1)

Segundo Judge, 1985, Neter, 1990 e Ramanathan, 1998, este formato é

chamado de “modelo linear clássico”, no qual Y é a variável dependente (preço da

cera), X1,...,Xk são as variáveis independentes (variáveis explicativas, já citadas) α0 é

o intercepto (ou constante da equação), α1,...,αk são os coeficientes parciais da

regressão (preços hedônicos implícitos) e o termo de erro (desvio da estimativa) é εα.

O processo de análise de regressão exige os chamados “pressupostos

básicos”, e ainda a outras condições relacionadas, que precisam ser atendidos para

que a análise seja válida, e possam ser realizadas previsões com a equação

(23)

5 BASE DE DADOS

9 Cotação do Dólar: As taxas de dólar foram coletadas junto à página

eletrônica do Banco Central onde foram escolhidas as taxas do último dia da

semana do mês, de cada um dos meses estudados. A importância do dólar no preço

de venda da Cera de Carnaúba é evidente, como já foi citado, 95% do mercado

produtivo é para exportação, onde os preços são cotados em dólar para todo o

mundo. Segue o gráfico do dólar na série de tempo e sua geometria descritiva

classificada: $0,00 $0,50 $1,00 $1,50 $2,00 $2,50 $3,00 $3,50 $4,00 $4,50 5 2 a . - 1 9 9 7 2 1 a . - 1 9 9 8 4 1 a . - 1 9 9 8 6 a . - 1 9 9 9 2 7 a . - 1 9 9 9 4 7 a . - 1 9 9 9 1 5 a . -2 0 0 0 3 7 a . - 2 0 0 0 6 a . - 2 0 0 1 2 7 a . - 2 0 0 1 4 8 a . - 2 0 0 1 1 7 a . - 2 0 0 2 3 8 a . - 2 0 0 2 7 ª 2 0 0 3 2 8 ª 2 0 0 3 4 9 ª 2 0 0 3 1 9 ª 2 0 0 4 4 0 ª 2 0 0 4 8 ª 2 0 0 5 2 9 ª 2 0 0 5 5 0 ª 2 0 0 5 1 9 ª 2 0 0 6 4 0 ª 2 0 0 6 9 ª 2 0 0 7 3 0 ª 2 0 0 7 5 1 ª 2 0 0 7 2 0 ª 2 0 0 8 4 1 ª 2 0 0 8 Semana/ano la

r x Re

al

Figura 1 – Cotação do Dólar entre 1997 e 2008 Fonte: Banco Central do Brasil (2009)

Tabela 1 – Geometria descritiva da cotação do dólar entre 1997 e 2008

Média $2,2077

Máximo $3,9820 Out/02

Mínimo $1,1108 Dez/97

Desvio Padrão $0,4852

Fonte: Banco Central do Brasil (2009)

É observado que o valor máximo foi em outubro de 2002, logo após a

vitória de Luís Inácio Lula da Silva na campanha para presidente da república. Na

época os mercados internos e externos se mostravam bastantes receosos com a

(24)

primeira observação na 52ª semana de 1997, justamente por se tratar de uma

cotação ainda supervalorizada após a implantação do plano real.

9 Cera Tipo 1: A variável dependente do modelo estudado, essa cera é

produzida a partir do “olho” da carnaubeira, produto já beneficiado e pronto para a

exportação. Seus dados foram coletados por pesquisas junto à Carnaúba do Brasil

Ltda, sua venda é cotada em libra pois os pioneiros na exportação foram os Estados

Unidos, onde utilizam a libra como principal unidade de medida de peso, o

armazenamento de dados foi em séries mensais, para adaptar o modelo aos demais

dados, no intuito de tornar o modelo o mais eficaz possível, foi considerado o preço

de venda mensal, tanto na Cera Tipo 1, em semanal, segue o gráfico da Cera Tipo 1

e sua geometria descritiva classificada:

0, 00 0, 50 1, 00 1, 50 2, 00 2, 50 3, 00 3, 50 5 2 a . - 1 9 9 7 2 1 a . - 1 9 9 8 4 1 a . - 1 9 9 8 6 a . - 1 9 9 9 2 7 a . - 1 9 9 9 4 7 a . - 1 9 9 9 1 5 a . -2 0 0 0 3 7 a . - 2 0 0 0 6 a . - 2 0 0 1 2 7 a . - 2 0 0 1 4 8 a . - 2 0 0 1 1 7 a . - 2 0 0 2 3 8 a . - 2 0 0 2 7 ª 2 0 0 3 2 8 ª 2 0 0 3 4 9 ª 2 0 0 3 1 9 ª 2 0 0 4 4 0 ª 2 0 0 4 8 ª 2 0 0 5 2 9 ª 2 0 0 5 5 0 ª 2 0 0 5 1 9 ª 2 0 0 6 4 0 ª 2 0 0 6 9 ª 2 0 0 7 3 0 ª 2 0 0 7 5 1 ª 2 0 0 7 2 0 ª 2 0 0 8 4 1 ª 2 0 0 8 Semana/ano D ó la r/ li br a

Figura 2 – Preço da Cera Tipo 1 entre 1997 e 2008 Fonte: Carnaúba do Brasil Ltda. (2009)

Tabela 2 – Geometria descritiva do preço da Cera Tipo 1 entre 1997 e 2008

Cera Tipo 1 (Dólar/libra)

Média $1,90

Máximo $3,00 Jan/08

Mínimo $1,05 Mar/03

Desvio Padrão $0,40

(25)

Valor máximo foi registrado na data de janeiro de 2008 obteve explicação

de caráter especulativo, ainda houve o fim da safra de ambos estados, um aumento

considerável no preço da matéria-prima, onde na primeira semana dezembro de

2007 para terceira semana de janeiro de 2008 houve uma diferença de 25% no

preço, já o mínimo, que foi registrado em março de 2003, onde a cotação do dólar foi

registrada em $3,500 na primeira semana do mês e o preço da matéria-prima se

encontrou no seu menor valor desde outubro 2001.

9 Matéria-Prima: A principal matéria-prima da Cera de Carnaúba é o pó

extraído de suas folhas, que corresponde 80% do seu custo de produção. No caso

da Cera Tipo 1, o pó extraído é do “olho” da carnaubeira, que é a folha ainda

fechada, cortada antes do florescer da folha. O Pó Olho é considerado um pó mais

nobre, pois sua quantidade é de 15% a 20% da capacidade de produção de pó da

carnaubeira, já na Cera Tipo 3, o pó é extraído da folha já aberta, levando em

consideração o que foi citado acima, a produtividade do pó extraído é em média

80% a 85% da produção da carnaubeira segundo Carnaúba do Brasil Ltda, logo seu

preço é mais baixo que Pó Olho, por ter uma representatividade muito grande no

custo de produção da cera, torna-se uma variável muito importante para a definição

do preço da mesma, seguem os gráficos do Pó Olho e do Pó Palha e suas

geometria descritivas classificadas:

0, 00 1, 00 2, 00 3, 00 4, 00 5, 00 6, 00 7, 00 8, 00 9, 00 5 2 a . - 1 9 9 7 2 0 a . - 1 9 9 8 3 9 a . - 1 9 9 8 3 a . - 1 9 9 9 2 3 a . - 1 9 9 9 4 2 a . - 1 9 9 9 9 a . - 2 0 0 0 3 0 a . -2 0 0 0 5 0 ª 2 0 0 0 1 8 a . - 2 0 0 1 3 8 a . - 2 0 0 1 6 a . - 2 0 0 2 2 6 a . - 2 0 0 2 4 6 a . - 2 0 0 2 1 4 ª 2 0 0 3 3 4 ª 2 0 0 3 3 ª 2 0 0 4 2 3 ª 2 0 0 4 4 3 ª 2 0 0 4 1 0 ª 2 0 0 5 3 0 ª 2 0 0 5 5 0 ª 2 0 0 5 1 8 ª 2 0 0 6 3 8 ª 2 0 0 6 6 ª 2 0 0 7 2 6 ª 2 0 0 7 4 6 ª 2 0 0 7 1 4 ª 2 0 0 8 3 4 ª 2 0 0 8 Semana/ano Re al /K g

Figura 3 – Preço do Pó Olho entre 1997 e 2008.

(26)

Tabela 3 – Geometria descritiva do preço do pó olho entre 1997 e 2008 

Fonte: Carnaúba do Brasil Ltda. (2009)

Seguindo a mesma linha de algumas variáveis já explicadas, os valores

mínimos estão no início da serie, onde a cotação do dólar supervalorizado e até

mesmo questões inflacionárias e mercadológicas influenciaram no preço nessa

determinada época, em ambas variáveis, no valor máximo, a entressafra, um dólar

acima dos R$2,00 e aspectos especulativos, influenciaram no valor de mercado.  

9 Cera Olho: Cera bruta produzida oriunda do “olho” da carnaubeira, ou

seja, usada apenas para Cera Tipo 1, geralmente produzida por produtores e

cortadores das folhas, beneficiamento feito de maneira artesanal, não refinado e

nem clareado, os consumidores dessa cera são os próprios industriais exportadores,

que muitas vezes necessitam dessa cera, pois antecipa alguns procedimentos

produtivos, seus valores foram coletados por Carnaúba do Brasil Ltda, o teor de

umidade não é relevante no comércio dessa cera, segue o gráfico da Cera Olho e

sua geometria descritiva classificada:

0, 00 20, 00 40, 00 60, 00 80, 00 100, 00 120, 00 140, 00 160, 00 5 2 a . - 1 9 9 7 2 1 a . - 1 9 9 8 4 1 a . - 1 9 9 8 6 a . - 1 9 9 9 2 7 a . - 1 9 9 9 4 7 a . - 1 9 9 9 1 5 a . -2 0 0 0 3 7 a . - 2 0 0 0 6 a . - 2 0 0 1 2 7 a . - 2 0 0 1 4 8 a . - 2 0 0 1 1 7 a . - 2 0 0 2 3 8 a . - 2 0 0 2 7 ª 2 0 0 3 2 8 ª 2 0 0 3 4 9 ª 2 0 0 3 1 9 ª 2 0 0 4 4 0 ª 2 0 0 4 8 ª 2 0 0 5 2 9 ª 2 0 0 5 5 0 ª 2 0 0 5 1 9 ª 2 0 0 6 4 0 ª 2 0 0 6 9 ª 2 0 0 7 3 0 ª 2 0 0 7 5 1 ª 2 0 0 7 2 0 ª 2 0 0 8 4 1 ª 2 0 0 8 Semana/ano Re al /a rr o b a

Figura 4 – Preço da Cera Olho entre 1997 e 2008 Fonte: Carnaúba do Brasil Ltda. (2009)

Pó Olho R$/Kg

Média R$ 4,76

Máximo R$ 8,00 Mar/07

Mínimo R$ 2,00 Set/98

(27)

Tabela 4 – Geometria descritiva do preço da Cera Olho entre 1997 e 2008

Cera Olho R$/Arroba

Média R$ 95,08

Máximo R$150,00 Mar/04

Mínimo R$ 42,00 Set/98

Desvio Padrão R$ 21,60

Fonte: Carnaúba do Brasil Ltda. (2009)

Para a produção da Cera Olho é necessário ter como matéria-prima o Pó

Olho, e ambos servirão também de matéria-prima para a Cera Tipo 1, um

comparativo das máximas entre as 3 variáveis veremos datas distintas de valores

máximos, irá ajudar entender tal desvio.

9 Safra e Entressafra: Situações climáticas caracterizam essa variável,

as chuvas no Piauí começam antes que no Ceará, consequentemente o inicio do

corte da palha segue a mesma ordem, como a matéria-prima é oriunda das folhas

das carnaubeiras, e as mesmas são postas para secar ao relento, onde as chuvas

podem ocasionar a perca da matéria-prima, a Safra e a Entressafra adquiriram o

status de variáveis explicativas do modelo estudado, dados coletados através de

pesquisa junto à Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos do

Estado do Ceará (Funceme), como se tratam de variáveis dummy, ou seja, é

necessário classificar essas variáveis em números, denominamos para a “rodagem”,

0 para entressafra e 1 para safra, no modelo estudado.

9 Exportações: Foi coletada a quantidade de Cera de Carnaúba

exportada em toneladas e dólares, em séries mensais, nos estados do Ceará, Piauí

e no Brasil, a pesquisa feita com a coleta de dados divulgados pela página eletrônica

do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, os dados são

divulgados mensalmente, para melhor adaptar-se ao modelo estudado, foi levado

em consideração as quantidades de semanas de cada mês e foi dividido a variável

pelo número de semanas em que cada uma compõe, para se achar uma variável

com série semanal.

A decisão por escolhas de variáveis macroeconômicas levou às

Exportações Brasileiras, Cearenses e Piauienses, a Cera de Carnaúba se trata de

(28)

2 7 o n ib ilid a d e d e sé rie s me n s a is d ivu lg a d a s p e la p á g in a e le trô n ica , fo i o u tro fa to r te rmi n a n te . Se g u e m to d o s o s g rá fico s d a s va ri á ve is re la ci o n a d a s à e xp o rt a çã o d a ra d e C a rn a ú b a n o Bra si l, C e a rá e Pi a u í: 0 5 0 0 1 0 0 0 1 5 0 0 2 0 0 0 2 5 0 0

52a. - 1997 21a. - 1998 41a. - 1998 6a. - 1999 27a. - 1999 47a. - 1999 15a. -2000 37a. - 2000 6a. - 2001 27a. - 2001 48a. - 2001 17a. - 2002 38a. - 2002 7ª - 2003 28ª - 2003 49ª - 2003 19ª - 2004 40ª - 2004 8ª - 2005 29ª - 2005 50ª - 2005 19ª - 2006 40ª - 2006 9ª - 2007 30ª - 2007 51ª - 2007 20ª - 2008 41ª - 2008

S e m a na /a no

Dólares x 1000

  u ra 5 – Evo lu çã o d e va lo re s d e e xp o rt a çã o d e ce ra d e ca rn a ú b a n o Bra s il te : Mi n ist é ri o d o D e se n vo lvi me n to In d ú st ri a e C o mé rci o Ext e ri o r (2 0 0 9 ) 0 2 0 0 4 0 0 6 0 0 8 0 0 1 0 0 0 1 2 0 0

52a. - 1997

22a. - 1998 43a. - 1998

9a. - 1999 30a. - 1999

52 ª - 1999 22a. -2000

44a. - 2000 14a. - 2001

36a. - 2001 6a. - 2002

28a. - 2002 50a. - 2002 20ª - 2003 42ª - 2003 13ª - 2004

35ª - 2004 4ª - 2005

26ª - 2005 48ª - 2005

18ª - 2006 40ª - 2006

10ª - 2007 32ª - 2007

2ª - 2008 24ª - 2008

46ª - 2008

Se m a n a /a n o

Dólares x 1000

(29)

2 8 0 2 0 0 4 0 0 6 0 0 8 0 0 1 0 0 0 1 2 0 0

52a. - 1997 23a. - 1998 45a. - 1998

12a. - 1999 34a. - 1999 4a. - 2000 28a. -2000 51 ª - 2000 22a. - 2001 45a. - 2001 16a. - 2002

39a. - 2002 10ª - 2003 33ª - 2003 5ª - 2004 28ª - 2004 51ª - 2004 21ª - 2005 44ª - 2005 15ª - 2006

38ª - 2006 9ª - 2007 32ª - 2007 3ª - 2008 26ª - 2008 49ª - 2008

Se m a n a /a n o

Dólares x 1000

u ra 7 – Evo lu çã o d e va lo re s d e e xp o rt a çã o d e ce ra d e ca rn a ú b a n o Pi a u í te : Mi n ist é ri o d o D e se n vo lvi me n to In d ú st ri a e C o mé rci o Ext e ri o r (2 0 0 9 )

0 50

1 0 0 1 5 0 2 0 0 2 5 0 3 0 0 3 5 0 4 0 0 4 5 0

52a. - 1997 21a. - 1998 41a. - 1998 6a. - 1999 27a. - 1999 47a. - 1999 15a. -2000 37a. - 2000 6a. - 2001 27a. - 2001 48a. - 2001 17a. - 2002 38a. - 2002 7ª - 2003 28ª - 2003 49ª - 2003 19ª - 2004 40ª - 2004 8ª - 2005 29ª - 2005 50ª - 2005 19ª - 2006 40ª - 2006 9ª - 2007 30ª - 2007 51ª - 2007 20ª - 2008 41ª - 2008

(30)

0 50 100 150 200 250 300 5 2 a . - 1 9 9 7 2 2 a . 1 9 9 8 4 3 a . - 1 9 9 8 9 a . - 1 9 9 9 3 0 a . 1 9 9 9 5 2 ª 1 9 9 9 2 2 a . -2 0 0 0 4 4 a . - 2 0 0 0 1 4 a . 2 0 0 1 3 6 a . - 2 0 0 1 6 a . - 2 0 0 2 2 8 a . 2 0 0 2 5 0 a . - 2 0 0 2 2 0 ª 2 0 0 3 4 2 ª 2 0 0 3 1 3 ª 2 0 0 4 3 5 ª 2 0 0 4 4 ª 2 0 0 5 2 6 ª 2 0 0 5 4 8 ª 2 0 0 5 1 8 ª 2 0 0 6 4 0 ª 2 0 0 6 1 0 ª 2 0 0 7 3 2 ª 2 0 0 7 2 ª 2 0 0 8 2 4 ª 2 0 0 8 4 6 ª 2 0 0 8 Semana/ano T o n el ad as

Figura 9 – Evolução do volume de exportação de cera de carnaúba no Ceará Fonte: Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (2009)

0 2 0 4 0 6 0 8 0 10 0 12 0 14 0 16 0 18 0 20 0 5 2 a . - 1 9 9 7 2 2 a . - 1 9 9 8 4 3 a . - 1 9 9 8 9 a . - 1 9 9 9 3 0 a . - 1 9 9 9 5 2 ª 1 9 9 9 2 2 a . -2 0 0 0 4 4 a . 2 0 0 0 1 4 a . - 2 0 0 1 3 6 a . - 2 0 0 1 6 a . - 2 0 0 2 2 8 a . - 2 0 0 2 5 0 a . 2 0 0 2 2 0 ª 2 0 0 3 4 2 ª 2 0 0 3 1 3 ª 2 0 0 4 3 5 ª 2 0 0 4 4 ª 2 0 0 5 2 6 ª 2 0 0 5 4 8 ª 2 0 0 5 1 8 ª 2 0 0 6 4 0 ª 2 0 0 6 1 0 ª 2 0 0 7 3 2 ª 2 0 0 7 2 ª 2 0 0 8 2 4 ª 2 0 0 8 4 6 ª 2 0 0 8 Semana/ano T o n el a d as

Figura 10 – Evolução do volume de exportação de cera de carnaúba no Piauí Fonte: Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (2009)

É de se perceber que todos os gráficos que representam as exportações,

sejam em toneladas ou dólares, segue uma linha semelhante, o que nos faz

ressaltar que os mercados cearense e piauiense são praticamente um e que os

(31)

6 RESULTADOS

Atendo-se às variáveis explicativas de natureza macroeconômica, setorial

e climática e seus impactos diretos e lineares no preço de venda spot da Cera Tipo

1, foram estimadas várias especificações do arcabouço padrão pelo método dos

Mínimos Quadrados Ordinários, de forma que se obtivesse a especificação mais

adequada no que se refere à quantidade de defasagens de cada uma das variáveis

explicativas.

Ou seja, com base em possíveis especificações, cujas definições das

defasagens são oriundas a partir do bom senso com a realidade e factibilidade deste

mercado, fez-se a escolha pela seguinte especificação (3), a qual se mostrou mais

adequada em razão dos critérios de informação de Akaike e Schwarz, sendo

possível observar a significância individual da maioria dos coeficientes adotados.

pvt = α0 + α1cot-2 + α2cst-5+ α3dolart-2 + α4exbrt-4 + α5exbrtont-2 + α6excet-2+

α7excetont-2+ α8expit-2 9expitont-4+ α10mpt-7 + α11pst-3 (3)

Tabela 5 – Variáveis explicativas e suas respectivas defasagens

Variáveis Explicativas Defasagens

pv = Preço Venda Cera Tipo 1

α0 = Intercepto

co= Cera Olho -2

cs = Safra Ceará -5

dolar = Dólar -2

exbr = Exportações Brasil (Dólares) -4

exbrton= Exportações Brasil (Toneladas) -2

exce = Exportações Ceará (Dólares) -2

exceton = Exportações Ceará (Toneladas) -2

expi = Exportações Piauí (Dólares) -2

expiton= Exportações Piauí (Toneladas) -4

mp = Matéria Prima -7

ps = Safra Piauí -3

Fonte: Elaboração própria

(32)

Tabela 6 – Quadro de resultados

Variável Dependente: Preço Venda Cera Tipo 1 Modelo: Mínimos Quadrados Ordinários

Série Atualizada: 18/2/1998 a 31/12/2009

Observações Incluídas: 572 depois de ajustadas

Coeficiente Erro Prob.

Intercepto 1,700 0,045 0

Cera Olho 0,014 0,0007 0

Safra Ceará 0,037 0,017 0,030

Dólar -0,441 0,020 0

Exportações Brasil ( $ ) 0,00 0,00005 0,336

Exportações Brasil (Toneladas) -0,001 0,0003 0

Exportações Ceará ( $ ) 0,0004 0,0001 0,0005

Exportações Ceará (Toneladas) 0,001 0,0005 0,05

Exportações Piauí ( $ ) 0,0004 0,0001 0

Exportações Piauí (Toneladas) -0,0007 0,0003 0,030

Matéria Prima -0,043 0,012 0,0004

Safra Piauí -0,050 0.017 0,003

R2 Ajustado 0,903

Critério Akaike -0,857

Critério Schwarz -0,766

Fonte: Elaboração própria

Todas as variáveis explicativas deram estatisticamente significantes com

exceção das Exportações Brasil em dólares, para tal restrição, o Teste de Wald, nas

três variáveis que representam exportações em dólares, visando reunir evidências

para validar alguma característica especifica associada com a equação.

Logo, o Teste de Wald foi implantado da seguinte forma, suponha que as

3 variáveis supracitadas, em que uma delas possivelmente é não linear, envolvendo

os parâmetros de um modelo de formação de preço ativo. Essa restrição pode ou

não valer no modelo, portanto, vale salientar a hipótese de anular as variáveis

“Exportações Brasil em dólares”, “Exportações Ceará em dólares” e “Exportações

Piauí em dólares”, e o teste obteve o resultado de estatística F de 67,73

(33)

7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Depois de diversas tentativas, com diferentes tipos de defasagens, o

modelo citado no capítulo anterior, mostrou o maior poder de aceitação, dentro dos

melhores parâmetros estudados, o modelo desenvolveu alguns resultados não

esperados por profissionais da área, demonstrando desde já a importância do

estudo e é de se notar e ressaltar, o fato de que houve significância de todas as

variáveis, com exceção de uma, e mostram o poder deste modelo.

As defasagens mostram o período em que uma variável explicativa leva

para afetar a variável dependente, como quase todas as variáveis deram

estatisticamente significantes, com exceção das exportações brasileiras em dólares,

comprova-se que os períodos escolhidos têm um poder resultante mais objetivo,

como se trata de uma série semanal, em cada unidade defasada, considera-se uma

semana anterior a ser trabalhada, logo, baseado em experiências no setor, e

pesquisa com profissionais da área, o que chamou mais atenção foi o resultado do

valor defasado da variável Matéria-prima, onde foi encontrado que o valor das 7

semanas anteriores que irão influenciar o valor presente da variável dependente,

esse resultado é contrário ao pensamento do setor, onde acreditava-se que não

mais que 2 semanas teriam influência nas demais variáveis. Nas demais variáveis

explicativas, os valores defasados são aceitáveis e afirmativos, o resultado ajudou a

assimilação das defasagens de cada variável explicativa em relação à variável

dependente, o tempo de influência, e não apenas apegar-se a dados antigos.

A respeito das variáveis explicativas em relação as exportações, como

são separadas em dois grupos, um em valores nominais em dólares, e o outro em

toneladas, é possível que uma variável enfraqueça o poder de explicação da outra,

mas após o do resultado do Teste de Wald, onde foi possível comprovar que não

seria uma atitude correta a retirada dessas variáveis do modelo estudado, onde

F-estatístico e Pvalor comprovam essa afirmação, mesmo não significante no modelo,

(34)

Em relação aos coeficientes de cada variável, também resultou em algo

não esperado pelo mercado produtivo, onde o coeficiente negativo da também

variável Matéria-prima causou discórdia com feeling de mercado, pois se trata de

uma variável que representa 80% do custo global de produção, sinais contrários

estabelecem desconfortos com o resultado, nas demais variáveis, são coeficientes

que seguiram padrões cujo seus resultados estão dentro daquilo que se considerava

esperado.

Por se tratar de uma série semanal, deve-se ter cuidado com as

defasagens, no caso da Safra Ceará e Safra Piauí, o modelo mostrou coerência,

pois as chuvas sempre iniciam antes no Piauí, ou seja, a Safra no estado piauiense

começa mais cedo.

Esse trabalho teve objetivos semelhantes aos trabalhos de Bressan e De

Lima das Minas Gerais quando em 2002, escreveram um artigo que tratava da

aplicabilidade de modelos de previsão de séries temporais como ferramenta de

decisão de compra e venda de contratos futuros de boi gordo na BM&F. Os modelos

estudados foram: ARIMA e Redes Neurais, Modelos Lineares Dinâmicos. Os dados

também eram semanais, mas em série de tempo entre 1996 e 1999, inferior ao

estudo nesta dissertação. O objetivo consistiu em calcular os retornos médios dos

modelos em operações de compra/venda no mercado futuro de boi gordo.

7.1 Previsão do Preço

Após todos os resultados obtidos, o modelo ideal segundo critérios

adotados foi escolhido, foi possível fazer uma tentativa para prever o preço da cera

de carnaúba para a primeira semana de Janeiro de 2009, onde utilizado o modelo

citado, os coeficientes obtidos e dados colhidos foi encontrado o coeficiente

0,979184 e aplicado ao preço da cera de carnaúba de Dezembro de 2008 de USD

2,787/lb, encontramos um valor previsto de USD 2,729/lb, demonstrando uma queda

(35)

O estudo não mostra exatidão no valor encontra mas acerta na tendência,

outro fator que pode prejudicar a precisão do valor é o fato que como citado no

capítulo 5, toda a base de dados da variável dependente foi colhida em série

mensais e adotada em semanais, um estudo mais aprofundado e aplicação de

testes provisionais maiores podem minimizar essa imprecisão.

O modelo estudado terá uma extensão que terão aspectos que

demonstram total importância para o estudo; ser rodada para Cera Tipo 3, onde

todos os dados estão coletados e organizados, bem como a classificação de todas

as variáveis e uma previsão mais quantitativa do preço de venda tanto da Cera Tipo

1 quanto para Cera Tipo 3 para todo ano de 2009, onde serão comparados com

(36)

REFERÊNCIAS

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Imagem

Figura 1 – Cotação do Dólar entre 1997 e 2008  Fonte: Banco Central do Brasil (2009)
Figura 2 – Preço da Cera Tipo 1 entre 1997 e 2008  Fonte: Carnaúba do Brasil Ltda. (2009)
Figura 3 – Preço do Pó Olho entre 1997 e 2008.
Figura 4 – Preço da Cera Olho entre 1997 e 2008  Fonte: Carnaúba do Brasil Ltda. (2009)
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