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UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR CURSO DE ENFERMAGEM CAMPUS UMUARAMA

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UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR CURSO DE ENFERMAGEM – CAMPUS UMUARAMA

LUCAS PEROZZO FERNANDES

EXAME DO TOQUE RETAL COMO MEDIDA PREVENTIVA DO CÂNCER DE PRÓSTATA: O PRECONCEITO MASCULINO

UMUARAMA – PR 2017

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LUCAS PEROZZO FERNANDES

EXAME DO TOQUE RETAL COMO MEDIDA PREVENTIVA DO CÂNCER DE PRÓSTATA: O PRECONCEITO MASCULINO

Trabalho de Conclusão do Curso apresentado à Banca Examinadora do Curso de Graduação em Enfermagem – Universidade Paranaense – UNIPAR, Unidade de Umuarama - PR, como requisito parcial para a obtenção do título de Enfermeiro.

Orientadora: Profª. Esp. Daiane Cortêz Raimondi

UMUARAMA 2017

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FOLHA DE APROVAÇÃO

LUCAS PEROZZO FERNANDES

EXAME DO TOQUE RETAL COMO MEDIDA PREVENTIVA DO CÂNCER DE PRÓSTATA: O PRECONCEITO MASCULINO

Trabalho de conclusão de curso aprovado como requisito parcial para a obtenção de grau de Enfermeiro da Universidade Paranaense – UNIPAR, pela seguinte banca examinadora:

___________________________________________

Orientadora. Profª Daiane Cortêz Raimondi. Especialista em Auditoria em Saúde pela Universidade Ingá- UNINGÁ – Maringá-PR. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá

– UEM. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Paranaense – UNIPAR – Unidade Universitária de Umuarama

_________________________________________________

Banca:

________________________________________________

Banca:

Umuarama, ____/________/__________

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APRESENTAÇÃO

O Trabalho de conclusão de curso está sendo apresentando ao colegiado do curso de Enfermagem da Unidade de Toledo da Universidade Paranaense – UNIPAR na forma de artigo científico, conforme regulamento específico. Este artigo está adequado às instruções para autores da revista ARQUIVOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIPAR (ISSN online – 1982-114X). Anexo A.

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DEDICATÓRIA

Dedico este artigo a todos aqueles que fizeram parte de minha formação acadêmica.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus, aos meus familiares, a minha namorada e amigos nos quais auxiliaram em momentos difíceis desta jornada acadêmica, agradeço de modo especial minha professora e orientadora Daiane Cortêz Raimondi por toda sua paciência e dedicação para comigo.

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EXAME DO TOQUE RETAL COMO MEDIDA PREVENTIVA DO CÂNCER DE PRÓSTATA: O PRECONCEITO MASCULINO

Lucas Perozzo Fernandes1 Daiane Cortêz Raimondi2

1 Acadêmico do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paranaense - UNIPAR, Unidade Universitária de Umuarama- PR. Orientando do Trabalho de Conclusão do Curso. Rua Gilio Furlaneto; no274 - CEP: 87560-000 – Cidade: Iporã – Paraná. Telefone: (44) 99841-1848. E- mail: perozzo23@gmail.com

2 Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paranaense - UNIPAR, Unidade Universitária de Umuarama- PR. Orientadora do Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem. E-mail: daianetofoli@prof.unipar.br.

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EXAME DO TOQUE RETAL COMO MEDIDA PREVENTIVA DO CÂNCER DE PRÓSTATA: O PRECONCEITO MASCULINO

RESUMO: O câncer de próstata é uma doença com alta incidência na população masculina, sendo responsável por inúmeros óbitos nesta população no Brasil e no Mundo. Cabe destacar que os óbitos da doença poderiam ser prevenidos com a detecção precoce da doença, melhorando assim o prognóstico do paciente. Como diagnóstico precoce do câncer de próstata, salienta-se o exame de toque retal, que é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, porém sua realização apresenta uma baixa adesão entre os homens. Diante disto, este trabalho objetivou analisar a existência do preconceito do homem em relação ao exame do toque retal como medida preventiva do câncer de próstata. Foi realizada uma revisão narrativa da literatura nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, Periódico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e Google acadêmico, utilizando-se a combinação dos seguintes descritores em ciências da saúde: câncer de próstata; prevenção; saúde do homem. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos indexados nas bases de dados citadas de 2000 a 2017, nos quais como critérios de exclusão foram utilizados: artigos não disponibilizados gratuitamente íntegros. Foram selecionados 15 estudos que atenderam o objetivo proposto. Pode-se concluir que o homem apresenta preconceito em relação ao exame de toque retal, o que dificulta sua adesão na realização do mesmo.

Verifica-se a necessidade de ações de sensibilização da população masculina ao acesso dos serviços de saúde a fim de realizar a promoção da saúde dos mesmos e aumentar a realização de exames de diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Palavras-chave: Câncer de próstata. Prevenção. Saúde do homem.

RECTAL EXAMINATION AS A PREVENTIVE MEASURE OF PROSTATE CANCER:

THE MALE PREJUDICE

ABSTRACT: The Prostate cancer is a disease with a high incidence in the male population, being responsible for countless deaths in this population in Brazil and in the World. It should be noted that the deaths of the disease could be prevented with the early detection of the disease, thus improving the patient's prognosis. As early diagnosis of prostate cancer, we highlight the rectal examination, which is available for free by the Unified Health System, but its realization shows a low adherence among men. On this, this article aimed to analyze the existence of the prejudice of the man in relation to the examination of rectal as a preventive measure of prostate cancer. It was conducted a literature narrative review in databases of the Scientific Electronic Library Online, the Journal of the Coordination of Improvement of Higher Education Personnel and academic Google, using a combination of the following descriptors in health sciences: prostate cancer; prevention; men's Health. The inclusion criteria were: articles indexed in the cited databases from 2000 to 2017, in which exclusion like criteria were used: Articles not available free of charge in full. Fifteen studies were selected that met the proposed objective. It can be concluded that the man presents prejudice in relation to the examination of the rectal, which hinders its adhesion in the accomplishment of the same. It is verified a need for awareness-raising actions among the male population about access to health services in order to promote their health and to increase the performance of early diagnosis of prostate cancer.

Keywords:Prostate cancer. Prevention. Men's Health.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 7

2 METODOLOGIA...10

3 RESULTADOS... 11

4 DISCUSSÃO ... 12

5 CONCLUSÃO ... 18

REFERÊNCIAS ... 19

ANEXOS ... 22

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7 1 INTRODUÇÃO

A próstata é um órgão masculino localizado na parte inferior do abdômen, abaixo da bexiga e de fronte ao reto. A próstata possui papel importante na fase reprodutiva, no qual produz parte do líquido seminal composto por espermatozóides que são liberados durante a relação sexual (INCA, 2017).

O câncer de próstata é uma doença causada pelo crescimento desordenado das células, desenvolvendo um tumor no órgão masculino. No Brasil, o câncer de próstata é um dos mais incidentes entre os homens, sendo classificado como o câncer da melhor idade, devido a sua ocorrência se tornar mais comum após os 65 anos de idade (INCA, 2017).

Pode-se verificar o impacto do câncer de próstata diante da sua alta incidência, no qual vem sendo considerado um dos cânceres mais incidentes no mundo, chegando a acometer cerca de 1,1 milhões de homens no mundo em 2012, consistindo o quarto tipo de câncer mais frequente na população mundial, e o segundo tipo entre a população masculina (INCA, 2015). Salienta-se a alta incidência da doença no mundo, bem como no Brasil, no qual para o ano de 2016 foram estimados 61.200 casos novos da doença (INCA, 2017).

É válido destacar a idade como um importante fator de risco para o câncer de próstata, considerando que a incidência da doença bem como a taxa de mortalidade aumenta conforme a idade. Enfatiza-se a etnia como um fator de risco, visto que a doença é mais incidente entre os homens negros. Além disto, cabe ressaltar o consumo excessivo de álcool, tabagismo, hereditariedade e a dieta como fatores de risco para doença (INCA, 2015).

Em relação aos sintomas o câncer de próstata pode causar em sua fase inicial um desconforto ao urinar e polaciúria. Já em casos mais avançados pode causar dores ósseas, deficiência renal e até mesmo infecções generalizadas (INCA, 2017).

O câncer de próstata tem um impacto significativo no número de óbitos por neoplasias em nosso país, sendo o quarto causador de mortes por neoplasia, o que significa 6% do total de óbitos (INCA, 2015).

Sobre a mortalidade, as neoplasias prostáticas podem ser consideras uma ameaça à saúde do homem, por ser uma das principais causas de óbitos no sexo masculino, com uma taxa de sobrevida de aproximadamente 5 a 10 anos. Estima-se que no Brasil entre 1980 a 2005 houve um aumento anual dos casos de mortalidade por câncer de próstata de 0,9 a cada 100.000 homens acima dos 40 anos (FRIESTINOA et al, 2013).

Reforçando sobre a morbimortalidade do câncer de próstata, há estimativas mundiais de que a cada 2 minutos um caso novo da doença seja diagnosticado, bem como a cada 20 minutos ocorra um óbito decorrente do câncer de próstata. No ano de 2015 foram registrados 1,2 milhões de casos

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8 novos de câncer de próstata no mundo, e a cerca de 335 mil óbitos causados pela doença (SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA, 2017).

Salienta-se que o câncer de próstata é considerado uma doença silenciosa, no qual antigamente era diagnosticada tardiamente, no entanto, acredita-se que frente às atuais políticas de prevenção e a conscientização da população masculina, pelas equipes de saúde da atenção primária, foi possível verificar nas últimas décadas um decréscimo em relação ao diagnóstico tardio, que somam atualmente 20% dos homens diagnosticados com a doença (SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA, 2016).

Cabe ressaltar que o rastreamento da doença para o diagnóstico precoce pode ser realizado através do toque retal e da dosagem do Antígeno Prostático Específico – PSA, exames estes que devem ser feitos periodicamente com intervalos variados, evitando problemas proporcionados pela doença se diagnosticada precocemente. Ressalta-se ainda que possam ser utilizadas para confirmação diagnóstica e complementação a ressonância magnética e a biópsia (SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA, 2016).

Muito utilizado como medida preventiva o PSA é uma glicoproteína produzida pela glândula prostática, encontrado no sêmen e no sangue. O exame da dosagem do PSA possui como objetivo verificar o nível de PSA na corrente sanguínea do homem, pois níveis elevados podem indicar alguma patologia na próstata, dentre elas o câncer. Já o toque retal constitui uma das maiores preocupações do homem em relação ao diagnóstico precoce do câncer de próstata, pois o exame consiste no médico penetrar o dedo no ânus do paciente com o objetivo de palpar a próstata, buscando por anormalidades, isto muitas vezes resulta em frustração por parte dos homens que sentem sua masculinidade violentada, mesmo que subjetivamente, pelo procedimento (SILVA et al, 2013).

Diante do exposto sobre o exame do toque retal, cabe salientar que os principais motivos para a não realização do mesmo é o fato de não possuir sintomas e não ter conhecimento sobre o exame, o que faz com que muitos homens criem ilusões devido ao receio, e por informações de pessoas que não possuem conhecimento sobre o exame, levando a não adesão da população masculina ao exame do toque como uma medida preventiva para doença prostática (NASCIMENTO et al, 2010).

Estudos indicam que quando o paciente possui informação sobre o câncer de próstata ele busca espontaneamente os exames preventivos como o exame do toque e o PSA, porém é possível destacar que os motivos que levam os idosos a procurarem estes exames são pelo surgimento de sintomas relacionas ao sistema urinário, o que demonstra a importância da educação continuada para a população em relação aos hábitos preventivos (NASCIMENTO et al, 2010).

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Diante da problemática exposta, enfatiza-se que as medidas preventivas e de rastreamento para o câncer de próstata são de suma importância para toda população masculina, visto que a doença possui uma alta incidência e apresenta altos índices de mortalidade. Desta forma, é necessário desmistificar a visão do homem sobre as medidas preventivas e de rastreamento precoce, levando informação para que os mesmos possuam conhecimento sobre estas medidas e busquem espontaneamente o exame do toque retal e o PSA, tendo em vista uma melhor qualidade de vida, diagnóstico precoce e um melhor prognóstico. Assim, este trabalho objetiva analisar a existência de preconceito do homem em relação ao exame do toque retal como medida preventiva do câncer de próstata.

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10 2 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa narrativa da literatura sobre o preconceito do homem para a realização do exame de toque retal como medida preventiva do câncer de próstata. Destaca-se que a revisão narrativa refere-se ao uso de mecanismos que focam em assuntos específicos, buscando descrever o tema escolhido por meio da análise de estudos já publicados, constituindo uma análise crítica contextual do ponto de vista do pesquisador (BOTELHO et al, 2011).

A pesquisa norteou-se na seguinte questão: Existe preconceito da população masculina sobre a realização do exame do toque retal como medida preventiva do câncer de próstata?

A busca dos estudos foram realizadas através da pesquisa nas bases de dados Scientific Electronic Library Online - Scielo, Periódico da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e google acadêmico, utilizando-se a combinação dos seguintes descritores em ciências da saúde – DeCS: câncer de próstata; prevenção; saúde do homem.

Como critérios de inclusão foram utilizados: artigos indexados nas bases de dados citadas de 2000 a 2017, no qual como critérios de exclusão foram utilizados: artigos não disponibilizados gratuitamente na íntegra.

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11 3 RESULTADOS

Através da busca das publicações utilizando-se o cruzamento dos DeCS, pode-se encontrar 4.960 estudos, nos quais após a leitura e análise dos resumos, foram selecionados 15 estudos.

Os estudos selecionados foram publicados entre os anos de 2003 a 2017, e cuja ano de 2015 apresentou a maior quantidade de publicações, contando com 5 estudos publicados. Em relação à área de publicação dos estudos, observou-se que os mesmos foram indexados em periódicos na área da saúde pública e enfermagem.

Cabe destacar que foram utilizados materiais complementares, sendo estes manuais do Ministério da Saúde e INCA.

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12 4 DISCUSSÃO

A seleção e a análise crítica dos artigos na íntegra possibilitaram a elaboração das categorias descritivas: “Exame do toque retal: o preconceito masculino” e “Sensibilização dos homens a adesão ao exame do toque retal”.

Exame do toque retal: o preconceito masculino

Considerando que o homem utiliza da masculinidade para transpassar aos outros a figura de ser homem, quando se fala do toque retal como medida preventiva para o câncer de próstata existe um grande paradigma entre a realização ou não do exame, levando em consideração que para o homem a realização deste é uma violação de sua masculinidade, já que para realizar o exame o médico deve penetrar o dedo na região anal para palpar a próstata. Diante disto, salienta-se que o exame do toque retal não pode ser considerado um simples exame para diagnóstico precoce do câncer de próstata, mas também um toque na figura mítica do ser homem, ou seja, do ser másculo (GOMES et al, 2008).

A visão masculina é de que o exame se trata de um ataque a uma região intocável do homem, portanto, torna-se difícil a sensibilização dos mesmos para a adesão do exame, mostrando- se muitas vezes preconceituosos a realização do mesmo (GOMES et al, 2008).

A pesquisa realizada por Ferreira et al (2015) constatou que 67% dos homens que participaram do seu estudo não se submeteram ao exame do toque retal, no qual todos relataram conhecerem o exame e 25% disseram que o exame é desconfortável, dolorido e constrangedor.

Sobre a adesão dos homens aos exames preventivos do câncer de próstata o estudo de Souza et al (2011) identificou que 83% dos homens já haviam realizado algum exame preventivo pelo menos uma vez, no qual 57% realizaram ambos exames o toque retal e o PSA, 28,7% realizaram somente o PSA e 13,7% apenas o toque retal. Constatou-se que os homens que realizaram estes exames tinham maior escolaridade, e melhores condições socioeconômicas e consultavam em instituição particular, sendo que os homens que residiam na zona rural apresentaram pouca procura para realização dos exames. Além disso, quando questionados sobre a doença 46,6% dos homens relataram desconhecer as manifestações clínicas do câncer de próstata, mesmo sendo orientados por profissionais anteriormente.

Em relação aos homens provenientes da área rural, a baixa adesão dos mesmos na realização dos exames preventivos do câncer de próstata pode estar relacionada com a dificuldade de acesso aos serviços de saúde, mas principalmente pela questão tradicionalista em relação à masculinidade (SOUZA et al, 2011).

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Observa-se que ao analisar a adesão dos homens aos exames PSA e toque retal, este apresenta uma menor adesão pela população masculina em relação aos outros métodos.

Teixeira et al (2015) destacou em seu estudo a percepção do homem sobre o exame do toque retal, no qual constatou sentimentos como medo, vergonha, exposição, além das brincadeiras dos amigos como fatores que prejudicam a adesão do homem a realização do exame. Outro fato abordado foi em relação ao grande número de mulheres trabalhando na área da saúde fazendo com que os homens não se sintam à vontade em buscar tais medidas preventivas principalmente por vergonha.

Reforçam-se como fatores que influenciam a não adesão dos homens ao toque retal o constrangimento, medo do diagnóstico, preconceito, idade avançada e possíveis inadequações dos serviços de saúde (FERREIRA et al, 2015).

E notável o preconceito do homem em relação ao exame do toque retal, no qual Freitas et al (2015) identificaram que o homem busca espontaneamente a realização do exame PSA, porém, não procuram pelo exame do toque retal, no qual alegam que não realizam o exame, pois o mesmo não foi solicitado pelo médico. Pode-se observar que o homem possui uma dificuldade de adesão aos serviços de saúde, no entanto, em relação aos exames, procura com mais facilidade o exame de sangue PSA do que o exame do toque retal, provavelmente devido ao preconceito relacionado ao mesmo.

Em relação ao conhecimento dos homens sobre o câncer de próstata, destaca-se que a maioria da população masculina estudada por Paiva et al (2011) concorda que se detectado precocemente o câncer de próstata pode ser curável, no entanto, discordam que um homem com a doença possa levar uma vida normal. Acreditam que um homem possa ter a doença e não apresentar sinais e sintomas, sendo importante o diagnóstico precoce, porém a grande maioria relatou que o exame do toque retal fere a masculinidade do homem afastando-os de procurar um serviço de saúde para realização do exame (PAIVA et al, 2011).

Cabe mencionar que mesmo diante dos avanços da medicina, o toque retal constitui um exame indispensável para o diagnóstico precoce do câncer de próstata, por ser possível palpar os nódulos ainda pequenos, além de ser um exame de baixo custo. No Brasil, as políticas públicas de saúde oferecem os exames para a detecção precoce do câncer de próstata gratuitamente, porém a demanda ainda é baixa, devido ao distanciamento do homem na iniciativa de prevenir-se e o preconceito que existe com relação ao exame. Cabe mencionar que este distanciamento também pode estar relacionado com a escolaridade, principalmente nos idosos, que podem não possuir conhecimento sobre a doença assim como as medidas preventivas oferecidas pelo sistema público de saúde (FERREIRA et al, 2015).

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Reforça-se que os homens diferentemente das mulheres se distanciam dos serviços de saúde para prevenção de uma possível doença, pois não estão aptos para enfrentar as realidades ocorridas diante do surgimento de alguma patologia. É notável que a quantidade de homens que demonstram preocupação com sua própria saúde são pequenas, entretanto aos poucos o homem vem apreendendo a se cuidar, praticando atividade física, alimentação saudável visando à qualidade de vida e a prevenção de doenças (VIEIRA et al, 2012).

Reforçando sobre a dificuldade de adesão dos homens aos serviços de saúde, pesquisas realizadas em território nacional constataram que 80% dos homens não procuram os serviços de saúde espontaneamente para prevenção, como para realização de medidas preventivas para o câncer de próstata, no qual salientam que 44% dos homens no Brasil nunca procuraram um urologista. Isto se torna preocupante visto que 20% dos óbitos em homens no Brasil são decorrentes do câncer de próstata (FALCAO, 2013).

Nota-se que existe uma grande barreira com relação à iniciativa do homem na busca em cuidar-se de maneira preventiva, e verifica-se que o nível socioeconômico e a escolaridade são citados como fatores que influenciam a não adesão dos homens aos exames de prevenção do câncer de próstata, porém, é válido ressaltar que os homens com elevada escolaridade e nível socioeconômico também apresentaram baixa adesão aos exames preventivos. Assim, pode-se enfatizar que a adesão ao exame está relacionada com a figura sociocultural do ser homem, já que desde meninos são incentivados a esconder suas fragilidades para transpassar a imagem de um homem forte. Além disso, a dificuldade de conciliar o trabalho e o auto cuidado também se torna uma dificuldade para a adesão de tais medidas preventivas, pois os homens alegam não terem tempo de procurar os serviços de saúde (MODENA et al, 2013).

Cumpre mencionar o papel da esposa e do casamento na influência do exame de toque retal, no qual Ferreira et al (2015) salientou sobre o divórcio na população idosa, o que pode ocasionar um quadro depressivo, fazendo que os mesmos passem a viver de maneira isolada e solitária, afastando-os dos serviços de saúde e de medidas de auto cuidado, visto que a vida matrimonial pode contribuir para uma vida mais feliz, despertando a necessidade de cuidar-se, sendo assim um fator positivo para as práticas preventivas e a adesão ao exame do toque retal (FERREIRA et al, 2015).

Por fim, verifica-se que o medo e o preconceito que os homens possuem em relação ao exame do toque retal tornam-se uma dificuldade para os profissionais da atenção primária no desenvolvimento de medidas para sensibilizar e aumentar a adesão do homem na realização do exame. Esta dificuldade está voltada para toda população masculina, até mesmo aqueles que possuem conhecimento sobre o exame do toque retal, pois se trata de um procedimento que leva ao imaginário masculino levando a sentir inúmeros tipos de medo como o medo de ser tocado, de

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sentir dor, desconforto, de ter uma ereção durante o exame o que para eles supostamente identificaria uma demonstração de prazer (GOMES, 2003).

Sensibilização dos homens a adesão ao exame do toque retal

Em 2009 foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem, através da Portaria nº 1.944, de 27 de agosto de 2009, no qual traz inúmeras ações significantes para a realidade masculina com relação à saúde, visando minimizar a morbimortalidade dos homens através do enfrentamento dos fatores predisponentes e da ampliação do acesso dos mesmos aos serviços de saúde. Ressalta-se ainda como um dos objetivos desta política a captação precoce dos homens para ações de prevenção do câncer (BRASIL, 2009).

No entanto, mesmo diante da implantação da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem nota-se um aumento dos casos de câncer, principalmente de próstata na população masculina, no qual em 2013 foi publicado o estudo de Fortalecimento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH): compromisso versus ação na atenção básica, que objetivou analisar a execução das ações prevista na PNAISH em Municípios brasileiros, dentre eles as ações para detecção precoce do câncer de próstata. O estudo possibilitou identificar três principais motivos dos homens procurarem os serviços de saúde, sendo pela presença de doença, retirada de medicações ou situações específicas como suspeita de câncer de próstata, no entanto, constatou ainda a baixa adesão dos homens as atividades oferecidas nos serviços de saúde, bem como ressalta que os municípios deveriam ter um compromisso maior com os aspectos relacionados a promoção da saúde do homem e a sensibilização dos mesmos para adesão aos serviços oferecidos, visto estes ainda são falhos (BRASIL, 2013).

A fim de sensibilizar os homens para adesão das ações de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata foi criado à campanha Novembro Azul, que possui como objetivo alertar os homens sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata, sensibilizar a população masculina para adesão aos serviços de saúde e a realização dos exames de detecção da doença que são disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde – SUS gratuitamente, além de fortalecer as ações de educação em saúde do homem a população. Assim, a Campanha Novembro Azul objetiva reduzir os casos de mortalidade da doença através da detecção precoce, além de desmistificar a visão masculina principalmente pelo preconceito na realização do exame do toque retal (SILVA et al, 2014).

Visando fortalecer estratégias para promoção da saúde do homem o Estado do Paraná instituiu através da Lei n°17.099, de 28 de março de 2012 o mês “Agosto Azul” objetivando

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16 realizar ações integrais para saúde do homem, com campanhas educativas e realização de exames, priorizando dentre outros a prevenção do câncer de próstata (PARANA, 2012).

Verifica-se que estes movimentos são de suma importância, pois Gonçalves et al (2017) observaram no estudo realizado que alguns homens relataram desconhecimento sobre a PNAISH, porém, os mesmos se referem as ações de prevenção do câncer de próstata a campanha Novembro Azul, no qual destacaram que as decorações, como monumentos, comércios, luzes na cor azul os fazem remeter a campanha, chamando a atenção dos mesmos para o cuidado a saúde em especial aos exames de prevenção ao câncer de próstata.

O estudo realizado pelos autores citados acima, salientaram ainda sobre a adesão dos homens aos exames e serviços de saúde, no qual os homens pesquisados alegaram como dificuldade de adesão a estes serviços, o horário de funcionamento dos mesmos e a jornada de trabalho realizada, assim a fim de sanar esta dificuldade uma unidade de saúde de Brasília realizou a experiência de realizar atividades em horário alternativo, oferecendo atendimento noturno aos homens, no qual apresentou resposta positiva despertando o interesse da população masculina e resultou no aumento da adesão dos mesmos ao serviço de saúde (GONÇALVES et al, 2017).

No que se refere ao atendimento em horários alternativos, como o atendimento noturno na unidade de saúde, o estudo realizado intitulado como Fortalecimento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem destaca que esta alternativa aumenta o acesso e a oportunidade do homem em procurar atendimento, porém, ainda não é possível afirmar que a ação aumenta a adesão dos homens aos serviços de saúde, visto que muitos homens relatam não procurar atendimento devido a precariedade dos serviços de saúde, a demora para conseguir um atendimento e a não confiança nos serviços oferecidos, acreditando assim que seus problemas certamente não seriam solucionados (BRASIL, 2013).

De um ponto de vista profissional, pode-se identificar que os homens que frequentam a unidade de saúde são geralmente os idosos portadores de doenças crônicas como diabetes mellitus e hipertensão arterial, no qual procuram atendimento devido a sinais e sintomas clínicos de doença, não procurando atendimento para medidas preventivas e de detecção precoce de outras patologias e complicações. Além disso, é possível destacar o medo do homem ser punido no trabalho por se ausentar de suas atividades para uma consulta médica, mesmo apresentando declaração ou atestado médico, isto acaba dificultando ainda mais a procura do homem pela assistência a saúde de modo preventivo, tendo assim o enfermeiro uma grande dificuldade com o setor industrial, já que muitas empresas têm dificuldades em aceitar e abonar a falta mesmo que por motivos de saúde.

Considerando essas afirmações, cabe mencionar que as ampliações da carga horária de atendimento das unidades deveriam aumentar a adesão dos homens aos serviços de saúde (KNAUTH et al, 2012).

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17 Em relação aos desafios sobre a saúde do homem, Knauth et al (2012) salientam a dificuldade dos profissionais em sensibilizar e transformar o ponto de vista do homem com relação a própria saúde e a necessidade de mudança de hábitos, e a adesão aos serviços para prevenção de doenças e promoção da saúde, visto que eles possuem uma visão curativa procurando atendimento quando possuem queixas ou complicações.

Diante do exposto, verifica-se a necessidade do fortalecimento de estratégias de sensibilização em saúde do homem, visando adequar o serviço às particularidades da população masculina, contribuindo assim para o maior acesso destes aos serviços de saúde.

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18 5 CONCLUSÃO

Diante do estudo realizado, pode-se concluir que o homem apresenta preconceito em relação à realização do exame de toque retal como medida preventiva do câncer de próstata, no qual este preconceito contribui significativamente a não adesão do homem ao exame.

Destaca-se que os homens apresentam constrangimento e medo em relação ao exame de toque retal, além de acreditarem que o exame fere a masculinidade dos mesmos.

Cabe mencionar que o preconceito do homem, resulta na baixa adesão ao exame, além da baixa procura aos serviços de saúde para assistência e medidas preventivas, deixando-os mais vulneráveis a morbidade e complicações. Diante disto, pode-se observar a necessidade de planejamento pelos gestores e profissionais da área da saúde para ações de sensibilização da população masculina a maior adesão a promoção de saúde, aos serviços ofertados na APS, bem como a adesão do exame do toque retal como medida preventiva do câncer de próstata. Além disso, é importante a atualização e capacitação dos profissionais atuantes na APS para abordagem da população masculina, considerando suas singularidades.

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REFERÊNCIAS

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n.11,p.0109.Disponivel em:<http://castelobranco.br/sistema/novoenfoque/webroot/files/11/01.pdf>

.Acesso em 25 junho 2017.

AMORIM, L. S. M. V. et al. Fatores associados à realização dos exames de rastreamento para o câncer de próstata: um estudo de base populacional. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,

27(2):347356,fev,2011.Disponivelem:<https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/28768/S 0102-311X2011000200016.pdf?sequence=1&isAllowed=y> .Acesso 18 junho 2017.

BRASIL. Ministério da saúde. Política nacional de atenção integral a saúde do homem.

Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas – Brasília:

Ministério da Saúde, 2009. Disponível

em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_saude_homem.pdf> . Acesso em 30 maio 2017.

______. Ministério da saúde. Fortalecimento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH): compromisso versus ação na atenção básica. 2013. Disponível em:<

http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/maio/21/CNSH-DOC-Fortalecimento-da- PNAISH.pdf >. Acesso em 03 junho 2017.

FALCÃO. A. Novembro azul ilumina congresso e alerta para barreiras do preconceito. Jornal Senado, Brasília 12 de novembro de 2013 nº452. Disponível em:<

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(25)

22

ANEXOS

(26)

23 Anexo A – Instruções para autores da Revista Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR

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24

(28)

25

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26

(30)

27

Anexo B –

Referências

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