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Palavras-chave: Criança, abuso sexual, verdade e Poder Judiciário

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Academic year: 2021

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ABUSO SEXUAL: A CREDIBILIDADE DO TESTEMUNHO DA CRIANÇA NO CONTEXTO JUDICIÁRIO .

Consuelo Biacchi Eloy

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RESUMO: O abuso sexual infantil é um tema que mobiliza resistências e gera desconforto aos profissionais que atuam nos processos penais, pois historicamente aprendemos a suprimir a manifestação da sexualidade e a atribuir valores morais a ela. A violência sexual contra crianças não é um evento incomum, mas há dificuldades de denúncia, pois além do estabelecimento da relação de dominação que o agressor exerce sobre a vítima, a forma como tal fato é recebido pela sociedade e como é encaminhado pelas instituições judiciárias responsáveis, também são determinantes para as omissões. A violência, implícita ou explícita, dos acontecimentos está contida nos autos processuais, por meio das declarações das pessoas envolvidas e exige procedimentos jurídicos urgentes e eficazes, pois há o risco de revitimizar a criança. Além da reação dos familiares e do papel que passa a representar na dinâmica familiar, a criança vítima de abuso sexual enfrenta a incredulidade dos adultos, pois culturalmente em nossa sociedade lhe são negadas as liberdades de expressão, de consciência e de privacidade, como também de participar das decisões que afetam sua vida.

É na especificidade do contexto judiciário que surgiu o presente trabalho, com o objetivo de caracterizar as relações entre a infância e a instituição judiciária e, assim, proporcionar uma revisão dos paradigmas jurídicos frente à problemática da criança sexualmente vitimizada, enfocando principalmente a validade de seu testemunho e as formas de acolhimento da denúncia. Inserida no universo dos interrogatórios muitas vezes causa confusão ao desmentir o que havia falado anteriormente, reforçando possíveis preconceitos em relação a si. A fragilidade do testemunho da criança, onde ela é ao mesmo tempo vítima e testemunha do ato ilícito, é questionada pelas autoridades judiciais, uma vez que o Poder Judiciário tem a obrigação com a verdade, e nos casos de vitimização sexual busca na psicologia o auxílio necessário para produzi-la. Assim, a prática discursiva da psicologia participa dos procedimentos jurídicos relacionados ao processo de produção da verdade, mas não descuida de deslocar-se de um saber sustentador das relações de poder. A pesquisa será realizada no Fórum da Comarca de Ourinhos/SP, mediante a análise documental e entrevistas com as autoridades judiciárias e profissionais envolvidos. O método de pesquisa é baseado na Teoria das Representações Sociais, já que oferece instrumental para a compreensão dos significados produzidos socialmente que se transformam por meio da atividade e do pensamento dos indivíduos, e se individualizam, gerando valores, conceitos e juízos.

Palavras-chave: Criança, abuso sexual, verdade e Poder Judiciário

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E-mail: consueloeloy@hotmail.com – Curso de Mestrado em Psicologia da Universidade Estadual Paulista.

Faculdade de Ciências e Letras. Campus de Assis.

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Em 13 de julho de 1990 entrou em vigor o Estatuto da Criança e do Adolescente, com o objetivo de modificar a situação sócio-jurídica da infância e da juventude brasileiras, e é dentro desta proposta que se deu a inserção da psicologia em um novo campo de trabalho e de conhecimento, sobretudo nas Varas da Família e nas Varas da Infância e da Juventude. Com a função de contextualizar e subsidiar situações que auxiliem o juiz durante o processo judicial e na sentença final, o psicólogo judiciário tem o papel privilegiado de participar da produção da verdade nas práticas judiciárias relacionadas à infância, pois se historicamente a Psiquiatria e a Justiça se aliaram para o controle da intervenção dos ditos “menores”, a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente provocou uma alteração significativa na relação entre o Direito e a Psicologia.

Na busca de fontes para a história da infância não se deve desprezar as informações contidas nos autos processuais do Poder Judiciário, onde se encontram registros das diferentes representações sobre a criança na realidade e na sociedade brasileiras.

Na especificidade do contexto judiciário, atuando como psicóloga do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, lotada no Fórum da Comarca de Ourinhos, deparo-me diariamente com demandas bastantes complexas e que exigem respostas sobre a criança e suas subjetividades. A psicologia como mediadora entre a criança e o contexto judiciário participa da trajetória sócio-histórica da infância brasileira, exigindo do profissional um compromisso ético e uma boa qualidade de escuta, trazendo à realidade toda a complexidade da criança.

A dificuldade da atuação profissional se manifesta concretamente nos processos referentes ao abuso sexual infantil onde a criança é ao mesmo tempo testemunha e vítima da prática ilícita. O valor do testemunho da criança é habitualmente questionado pelo juiz de direito, pelo promotor de justiça, pelo delegado de polícia e/ou pelo advogado do réu. Ao ser determinada judicialmente a avaliação psicológica, a ênfase na veracidade das declarações da criança é solicitada, muitas vezes através da formulação de quesitos, revelando as dificuldades reais dos operadores do direito para reconhecer e enfrentar a problemática do abuso sexual infantil.

Confrontar-se com a revelação da criança e com a fragilidade de seu

testemunho, já que pode ser utilizada pelos pais ou pelo agressor para desmentir suas

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declarações muitas vezes reais, pode algumas vezes levar a interpretações equivocadas. O temor e o constrangimento que se sente ao falar com uma criança sobre atividades sexuais, prejudica consideravelmente a qualidade do interrogatório e da coleta de dados durante uma situação investigativa, podendo acarretar uma análise imprecisa e incompleta e conseqüentemente um desfecho processual desastroso.

Em minha experiência profissional, no contato com a criança vítima de abuso sexual para a entrevista no Fórum, não descuido em evitar perguntas sugestivas ou indutivas, retomando suas palavras e não as traduzindo. A reação dos familiares e o papel que a criança passa a representar na dinâmica familiar após a revelação são determinantes para suscitar ou não resistências à entrevista psicológica e aos demais interrogatórios.

Resistências essas de natureza consciente, pois ao deparar-se com uma multiplicidade de interrogatórios muitas vezes desmente o que havia dito anteriormente, causando confusão e reforçando possíveis preconceitos em relação à veracidade de suas declarações. Nestes casos, tomando todos os cuidados necessários a uma boa escuta, o laudo psicológico poderá insurgir como porta-voz da criança, dando-lhe o direito de testemunhar e qualificando-a como interlocutor, pois assim em parceria com o profissional, participa do processo judicial. Dentro do enquadre jurídico a avaliação psicológica é utilizada como instrumento para a compreensão da complexidade e da subjetividade da criança e suas relações sócio- familiares, principalmente nos processos judiciais em que é ao mesmo tempo testemunha e vítima.

As relações da criança com as práticas judiciárias necessitam ser pesquisadas e documentadas, pois determinam fatos e como a sociedade reage diante deles.

O âmbito forense oferece a vivência de situações reais da sociedade atual e sua relação com a infância.

A criança vitimizada além de vivenciar uma relação de poder com o adulto

agressor, seja intra ou extra-familiar, depara-se com uma nova forma de poder, o da

instituição judiciária, o que dificulta a abordagem do profissional inserido neste contexto. A

criança vítima de abuso sexual detém informações que foram experienciadas apenas por ela

e pelo agressor, porém pode recorrer à mentira por sentir-se temerosa em ser castigada, não

acreditada e não protegida.

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O Poder Judiciário baseia sua crença no material, no incontestável, assim, o medo de falar da criança e as dificuldades dos adultos em ouvi-la, interferem negativamente nas formas jurídicas de produção da verdade, já que diante da suspeita da veracidade do testemunho da criança, a tendência é fechar os olhos e classificar as declarações da criança como fantasia infantil. Com isto, pode ocorrer a revitimização da criança, que além de abalada emocionalmente por ser desacreditada, vê-se obrigada a conviver com o agressor. O juiz ao conduzir a oitiva da vítima de abuso sexual infantil da mesma forma que os demais crimes, não terá acesso ao universo da criança e provavelmente não encontrará dados para a comprovação do abuso, resultando na absolvição do denunciado por falta de provas.

É urgente que se produzam conhecimentos que possam orientar as práticas relacionadas ao atendimento das crianças vítimas de abuso sexual e que tragam uma compreensão mais ampla do fenômeno em nossa sociedade, uma vez que tais atentados são relativamente freqüentes e a evolução ulterior das vítimas, no sentido da elaboração da situação traumática, depende também do ambiente em que se desenrolou a ação judicial.

O objetivo geral desta pesquisa é caracterizar as relações entre a infância e a instituição judiciária, tendo como enfoque principal o abuso sexual e a validade do testemunho da criança e, assim, proporcionar uma revisão dos paradigmas jurídicos frente à problemática da criança vítima. Os objetivos específicos são detectar se a criança vítima de abuso sexual é considerada como testemunha nas práticas judiciárias, no sentido de que são tomadas por termo suas declarações e qual sua representação nas decisões judiciais;

constatar se o laudo psicológico corresponde às expectativas do contexto judiciário quanto a produção da verdade, entendendo-se que tal verdade não está nas evidências e/ou virtualidades, mas na realidade vivenciada pela criança.

O referencial teórico que norteará esta pesquisa será a Teoria das

Representações Sociais, com ênfase nas práticas discursivas como forma de conhecimento

prático. A Teoria das Representações Sociais interroga as evidências do saber subjetivo e

alerta para o perigo da compreensão espontânea dos pressupostos, trazendo consigo a

necessidade de desconstrução da verdade, dos conceitos e valores profundamente

arraigados em nossa cultura. As características de flexibilidade e de permeabilidade da

Teoria das Representações Sociais possibilitam a análise de discursos diversos.

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Nos processos judiciais a tendência é individualizar e normatizar as condutas do ser humano, aplicando a uniformidade da lei. Analisando as práticas judiciárias sob o olhar da Teoria das Representações Sociais se buscará compreender os significados produzidos socialmente que se transformam por meio da atividade e do pensamento, e assim, se individualizam, gerando valores, conceitos e juízos.

É dentro desta abordagem que se desenvolverá a pesquisa, já que é coerente com a natureza do objeto de estudo. A pesquisa será realizada na circunscrição de Ourinhos, que além da sede abrange quatro Comarcas situadas em cidades vizinhas, o que permitirá a participação de dois juízes de direito, dois promotores de justiça, dois delegados de polícia, dois conselheiros tutelares, duas psicólogas judiciárias e duas assistentes sociais judiciárias.Dentre as técnicas disponíveis para a coleta de dados, optamos pela entrevista semi-estruturada e pela análise de documentos. Será esclarecido aos participantes os objetivos e a que se propõe a utilização destas técnicas atendendo a abordagem metodológica escolhida e seus princípios éticos.

A opção pela entrevista semi-estruturada como técnica de coleta de dados é

por propiciar a análise do discurso dos entrevistados, direcionando o tema específico do

abuso sexual infantil, uma vez que o contexto judiciário oferece uma diversidade de

demandas que poderão descentralizar o tema de interesse, mas não descuidando-se de

preservar a espontaneidade necessária aos entrevistados. A princípio, o roteiro das

entrevistas seguirá os seguintes pontos: a concepção de infância e sua credibilidade, as

dificuldades na tomada das declarações da criança e a especificidade do abuso sexual

infantil. Para a realização das entrevistas será utilizado um gravador, pois a gravação

propiciará melhor aproveitamento do material oferecido pelos entrevistados e para

complementações posteriores. Após a entrevista, esta será imediatamente transcrita e

mediante a leitura detalhada e cuidadosa será organizado o material em categorias de

análise, selecionando o tema de interesse. Além da gravação será utilizado um bloco de

anotações com objetivo de observar as reações e atitudes dos entrevistados, o que poderá

contribuir posteriormente para a análise. A análise de documentos é outro procedimento a

ser utilizado, já que reúne uma grande quantidade de informação relacionada com a

situação estudada. Serão selecionados e consultados os processos penais onde a criança

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figura como vítima de abuso sexual, em vias de sentença judicial, onde será possível analisar as diferentes narrativas e práticas discursivas.

A expectativa dos resultados é que ofereçam dados que demonstrem a representação que os operadores do direito e os demais profissionais envolvidos apresentam sobre a criança vítima de abuso sexual e como tal fato contribui para que esta tenha credibilidade no contexto judiciário.

A população a ser pesquisada é constituída por 12 interlocutores que participam da intervenção judiciária à criança vítima de abuso sexual, sendo 02 juízes de direito, 02 promotores de justiça, 02 delegados de polícia, 02 conselheiros tutelares, 02 assistentes sociais judiciários e 02 psicólogos judiciários. Na definição da população a ser estudada, usamos como critério de inclusão a participação na tomada das declarações da criança, tanto na fase investigativa do inquérito policial, quanto na fase processual, onde se inicia a ação penal.

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