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A Mandado pelo Prof NOÇÕES DE LÓGICA M

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Academic year: 2018

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NOÇÕES DE LÓGICA M VALIDADE DE ARGUMENTO

No início deste roteiro, mencionamos que nosso principal objetivo é a investigação da validade de ARGUMENTOS: conjunto de enunciados dos quais um é a CONCLUSÃO e os demais PREMISSAS.

Vamos verificar como podemos proceder na investigação de certos argumentos de modo formal .

DEFINIÇÃO: Chamamos ARGUMENTO uma seqüência

A1 , A2 ,A3 ,... , An , B (n  0) de fórmulas onde os Ai (0 i  n) chamam-se premissas e a última fórmula B, conclusão.

DEFINIÇÃO: Um ARGUMENTO A1 , A2 ,A3 ,... , An , B é VÁLIDO se e somente se, sendo as premissas verdadeiras a conclusão B também é verdadeira, ou ainda, se e somente se, a fórmula

A1 A2A3 ... An B é uma tautologia que será indicado como segue

A1 , A2 , A3 ,... , An | B que se lê :

"A1 , A2 , A3 ,... , An acarretam B" ou, "B decorre de A1 , A2 , A3 ,... , An " ou, "B se deduz de A1 , A2 , A3 ,... , An" ou ainda, "B se infere de A1 , A2 , A3 ,... , An ."

VALIDADE DE UM ARGUMENTO: VERIFICAÇÃO POR TABELA VERDADE.

Com o uso das tabelas verdade é suficiente verificar se a fórmula

A1 A2A3 ... An B é tautologia.

Exemplo: O argumento p, q r, r, q é válido pois a fórmula

(p (q r)  r )  q é uma tautologia.

O que verificamos nas linhas onde as premissas são verdadeiras que a conclusão também é verdadeira

(2)

p q r p q  r  r  q

V V V V V F F

V V F V F V F

V F V V V F V

V F F V V V V

F V V F V F F

F V F F F V F

F F V F V F V

F F F F V V V

VALIDADE DE UM ARGUMENTO: DEMONSTRAÇÃO

Podemos verificar a validade de um argumento através de métodos de demonstração :

1. DEMONSTRAÇÃO DIRETA

2. DEMONSTRAÇÃO INDIRETA - CONDICIONAL 3. DEMONSTRAÇÃO INDIRETA - POR ABSURDO

4. DEMONSTRAÇÃO INDIRETA – ÁRVORE DE REFUTAÇÃO

1. DEMONSTRAÇÃO DIRETA

Consiste em demonstrar ou deduzir a conclusão B a partir das premissas A1 , A2 , A3

,... , An , aplicando as EQUIVALÊNCIAS TAUTOLÓGICAS e as REGRAS DE

INFERÊNCIA .

Exemplo : Demonstrar a validade do argumento p, q r , r , q

Demonstração : 1. p premissa 2. q r premissa 3.r premissa

4. q Conclusão (2 e 3 : Modus Tollens)

Exemplo :Demonstrar a validade do argumento p q , q  r , r s , s p

Demonstração : 1. p q premissa 2. q  r premissa 3. r s premissa

4. p r 1.2. Silogismo Hipotético

5. r s 3. Def. de implicação

6. p s 4.5. Silogismo Hipotético

7.s p 6. Contraposição

(3)

2. DEMONSTRAÇÃO INDIRETA - CONDICIONAL

Para demonstrar a validade de argumentos cuja conclusão é uma fórmula condicional do tipo B C , considera-se o antecedenteB, como uma premissa adicional e o

conseqüenteC será a conclusão a ser demonstrada. De fato, sendo:

1. A1 , A2 , A3 ,... , An , B , C válido então

2. A1 , A2 , A3 ,... , An , B | C isto é,

3. ((A1 A2 A3 ... An ) B ) C é tautologia

4. (A1 A2 A3 ... An ) (B C) é tautologia (Importação e Exportação) e portanto

5. A1 , A2 , A3 ,... , An | B C ou ainda,

6. A1 , A2 , A3 ,... , An, B C é válido

Exemplo : Demonstrar a validade do argumento p q , q  r , r s , s p

Demonstração : 1. p q premissa 2. q  r premissa 3. r s premissa

4. s premissa adicional 5. r 3.4. Silogismo Disjuntivo

6. p  r 1.2. Silogismo Hipotético

7. r p 6. Contraposição

(4)

3.DEMONSTRAÇÃO INDIRETA - POR ABSURDO

Para demonstrar, por absurdo, um argumento A1 , A2 , A3 ,..., An, B considera-se a negação da conclusãoB como premissa adicional e conclui-se uma fórmula F (fórmula falsa do tipo )

De fato, sendo:

1.A1 , A2 , A3 ,..., An , B |F válido, temos

2.A1 , A2 , A3 ,..., An | B F isto é,

3.A1 , A2 , A3 ,..., An | B F (Def. implicação)

4.A1 , A2 , A3 ,..., An | B F (Negação)

5.A1 , A2 , A3 ,..., An |B (Propriedade de F) ou ainda,

6.A1 , A2 , A3 ,... , An , B é válido.

Exemplo : Demonstrar, por absurdo, a validade do argumento p q , q  r , r s , s p

1.p q premissa 2. q  r premissa 3. r s premissa

4. ( s p) premissa adicional 5.p  r 1.2. Silogismo Hipotético

6. r s 3. Def. de implicação

7. p s 5.6. Silogismo Hipotético

8. s p 7. Contraposição

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