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Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa

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Academic year: 2021

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CARTA ANUAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA CORPORATIVA ANO BASE 2020

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SUMÁRIO

CARTA ANUAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA CORPORATIVA ... 3

IDENTIFICAÇÃO GERAL ... 3

1. INTERESSE PÚBLICO SUBJACENTE ÀS ATIVIDADES EMPRESARIAIS ... 4

2. POLÍTICAS PÚBLICAS ... 4

3. METAS RELATIVAS AO DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES QUE ATENDAM AOS OBJETIVOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS ... 5

4. RECURSOS PARA CUSTEIO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ... 6

5. IMPACTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS DA OPERACIONALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ... 6

5.1. Execução Orçamentária ... 6

6. COMENTÁRIOS DOS ADMINISTRADORES ... 7

6.1. Destaque Nacional ... 7 6.2. Movimentação de Mercadorias ... 8 6.3. Desempenho Financeiro ... 8 6.4. Patrimônio e Infraestrutura ... 9 6.5. Sustentabilidade Ambiental ... 11 6.6. Fiscalização de Arrendamentos ... 12 6.7. Novos Negócios ... 12

7. ESTRUTURAS DE CONTROLES INTERNOS E GERENCIAMENTO DE RISCOS ... 12

8. FATORES DE RISCO ... 14

9. REMUNERAÇÃO ... 15

GOVERNANÇA CORPORATIVA ... 16

1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ... 16

2. ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS E GERENCIAMENTO DE RISCO... 16

3. FATORES DE RISCO ... 16

4. DADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS E COMENTÁRIOS DOS ADMINISTRADORES SOBRE O DESEMPENHO E ATENDIMENTO DAS METAS E RESULTADOS ... 18

5. POLÍTICAS E PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA ... 18

6. DESCRIÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO CONSELHO FISCAL ... 19

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CARTA ANUAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS E GOVERNANÇA CORPORATIVA

Em conformidade com o art. 8º, inciso I, III e VIII, da Lei 13.303, de 30 de junho de 2016, o Conselho de Administração-CONSAD subscreve a presente Carta Anual sobre Políticas Públicas e Governança Corporativa referente ao exercício social de 2020.

IDENTIFICAÇÃO GERAL

CNPJ: 04.933.552/0001-03

NIRE 15300007089

Sede: Av. Presidente Vargas, 41 – Bairro: Campina Belém/PA

CEP: 66010-000

Tipo de Estatal: Empresa Pública

Acionista

Controlador: União

Tipo societário: Sociedade por Ações

Tipo de capital: Capital Fechado

Abrangência de

Atuação: Local, Regional, Nacional e Internacional Setor de Atuação: Administração Portuária

Diretor

Administrativo-Financeiro

Mauro Henrique Barreiros dos Santos CPF: ***.379.572-**

TEL: 91 3182-9103

Auditor Independente

AUDILINK & CIA AUDITORES

Endereço: Rua Martinho Poeta nº 323. Eldorado do Sul - RS. CEP:

92.900-000

CNPJ: 02.163.575/0012-03

Representante Legal: Roberto Caldas Bianchessi - CPF/MF

***.517.450-**

Contato: Ernani Marcucci - (081) 3465-0036 Forma de Contratação: Pregão Eletrônico Período do Contrato: Vigente até 29/07/2021

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - CONSAD

KARÊNINA MARTINS TEIXEIRA DIAN - PRESIDENTE CPF: ***.764-302-**

GUILHERME LUIZ BIANCO CPF: ***.878.049-**

GERALDO MEDEIROS DE MORAIS CPF: ***.227.108-**

CILENO SANTOS BORGES CPF: ***.624.342-**

ROGER DA SILVA PEGAS CPF: ***.106.550-**

THIAGO JOÃO NISHI CPF: ***.669.348-**

DIRETORIA EXECUTIVA - DIREXE

EDUARDO HENRIQUE PINTO BEZERRA DIRETOR PRESIDENTE CPF: ***.119.702-** A partir de 01/03/2019 MARIA HELENA MOSCOSO DA SILVA DIRETORA DE

GESTÃO PORTUÁRIA CPF: ***.715.088-** Até 08/05/2020 JOSE ALFREDO DE ALBUQUERQUE E SILVA DIRETOR DE GESTÃO PORTUÁRIA CPF: ***.498.600-** De 28/05/2020 à 15/03/2021 ALEXANDRE ERNESTO CORRÊA SAMPAIO DIRETOR DE GESTÃO PORTUÁRIA CPF: ***.883.257-** A partir de 15/03/2021 MAURO HENRIQUE

BARREIROS DOS SANTOS

DIRETOR ADMINISTRATIVO- FINANCEIRO CPF: ***.379.572-** A partir de 15/05/2019 Data de divulgação: 30/04/2021

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1. INTERESSE PÚBLICO SUBJACENTE ÀS ATIVIDADES EMPRESARIAIS

Constituída pelo Decreto n.º 61.300, de 6 setembro de 1967, a Companhia Docas do Pará - CDP possui por objeto a administração dos portos organizados e de terminais marítimos e fluviais no Estado do Pará. A CDP gerencia os portos organizados de Belém, Santarém e Vila do Conde, além das unidades portuárias de Itaituba, Marabá, Óbidos e Altamira, no Estado do Pará, desempenhando as atividades de exploração, como a regulamentação das operações, a pré-qualificação de operadores, a fixação das tarifas e a fiscalização das operações portuárias.

Como Autoridade Portuária, a CDP também visa assegurar a prestação de serviços portuários, com qualidade, bem como ofertar infraestrutura moderna, eficiente, segura e com responsabilidade ambiental no Complexo Portuário Paraense, em harmonia com os planos e programas da Secretaria Nacional e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura, conforme normatizado na Portaria SEP nº 03/2014.

O mercado potencial de um porto é definido pela sua área de influência em faixa de terra (hinterland), de abrangência marítima (foreland) e por seu ambiente físico portuário, ou seja, instalações, qualidade de serviços, tarifas praticadas e posição no mercado. Nesse contexto, a CDP dispõe de privilegiada posição geográfica dos portos de Vila do Conde, Santarém e Itaituba em relação aos principais mercados consumidores do mundo, uma vez que fica próximo das principais áreas produtoras, tanto de produtos agrícolas quanto de minerais.

Nesse cenário, a conclusão de importantes projetos de infraestrutura de transporte, como a BR-163, ligando a região produtora de grãos do centro-oeste aos Portos de Santarém e Itaituba, conhecido como Arco-Norte, foram fundamentais para viabilizar a inversão do sentido de escoamento interno dessa carga, que deixa de percorrer cerca de 1.500km por via rodoviária até os portos do sudeste.

Outro fator importante foi a crescente exportação de manganês pelo Porto de Vila do Conde, dando vazão à produção mineral do Estado do Pará, o que influencia na economia nacional, reduzindo custos operacionais e o chamado custo Brasil.

2. POLÍTICAS PÚBLICAS

As políticas públicas da CDP estão pautadas às diretrizes do Governo Federal, sendo materializadas por meio da criação de programas inseridos no Orçamento de Investimento. Nesse sentido, o Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura, vem desenvolvendo um conjunto de ações institucionais e de gestão com o objetivo de dotar o setor portuário nacional de condições para o seu crescimento e desenvolvimento, ambos associados à expansão da economia brasileira.

Diante da promulgação da Lei nº 12.815/2013 a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários assumiu a missão de elaborar o planejamento setorial, em conformidade com as políticas e diretrizes de logística integrada, abrangendo tanto acessos portuários quanto infraestrutura e desenvolvimento urbano.

Após o novo marco regulatório dos Portos, é obrigatório a Companhia pautar-se nos instrumentos de Planejamento do Setor Portuário Nacional, o Plano Nacional de Logística PNL, o Plano Mestre, o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) e o Plano Geral de Outorgas (PGO), nos termos da Portaria MINFRA nº 61/2020.

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3. METAS RELATIVAS AO DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES QUE ATENDAM AOS OBJETIVOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS

A CDP, no desenvolvimento de suas atividades, exerce boas práticas de governança corporativa e transparência, na consecução de políticas públicas, orientadas para o cumprimento de metas estratégicas alinhadas às diretrizes do Plano Nacional de Logística (PNL), sendo desmembradas em metas de curto prazo presentes no Plano de Negócios e Metas de Gestão – (HVM - Honorários Variável Mensal), tal interação é ilustrada na figura abaixo:

FIGURA 01 – INTEGRAÇÃO ENTRE METAS

Fonte: GEGEST/SUPROP/CDP Fonte: GEGEST/SUPROP/CDP 99% 100% 91,9% 99,4% 0% 20% 40% 60% 80% 100%

I -Tri

II- Tri

III-Tri

IV-Tri

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O alto desempenho no atingimento dos planos e metas nos trimestres do exercício de 2020 demonstram o comprometimento da Diretoria Executiva com atendimento às metas e objetivos estabelecidos pelo Ministério da Infraestrutura/Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários em conjunto com o Conselho de Administração da CDP. Ressalta-se que até a conclusão da presente Carta, o Ministério da Infraestrutura, por meio da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários não havia encaminhado a avaliação do IV trimestre para a Companhia.

4. RECURSOS PARA CUSTEIO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

A Companhia Docas do Pará custeia suas Políticas Públicas com recursos arrecadados por meio da prestação de Serviços Portuários relacionados com a Infraestrutura Portuária, Instalações de Acostagem, Infraestrutura Operacional e/ou Terrestre, Armazenagem, Utilização de Equipamentos e Arrendamentos de Áreas Operacionais e Não Operacionais.

5. IMPACTOS ECONÔMICO-FINANCEIROS DA OPERACIONALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

A tomada de decisão sobre os investimentos da Companhia é realizada com base nas diretrizes estratégicas definidas pelo Conselho de Administração (CONSAD) e evidenciadas no Plano de Negócios, bem como nas necessidades de Infraestrutura Aquaviária e Terrestre.

O resultado dos investimentos da Companhia é mensurado por meio do indicador de execução orçamentária, que compara o valor das ações previstas com aquelas executadas no exercício. Essas ações são realizadas com recursos próprios e com recursos do Tesouro Nacional, visam a excelência nos serviços prestados pela CDP e estão alinhados à visão de

se tornar referência no escoamento da produção pelo arco norte.

5.1. Execução Orçamentária

O Programa de Dispêndio Global - PDG/2020 aprovado por meio do Decreto nº 9.611, de 14 de dezembro de 2018, registrou para a CDP dotação orçamentária inicial no valor de R$ 189.398.514,00. Houve necessidade de reprogramar o Orçamento e o seu valor foi alterado para R$ 236.768.707,00.

No que tange ao Orçamento de Investimento – OI, foi

consignado, para o ano de 2020, o valor de R$ 85.239.684,00 para investimentos no âmbito da

Companhia, sendo executado o valor de R$ 9.894.708,25, correspondente a 11,61% do total.

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6. COMENTÁRIOS DOS ADMINISTRADORES

No ano de 2020, em virtude da Pandemia do Covid-19, foi imposto aos portos brasileiros e mundiais um grande desafio: manter a atividade portuária, essencial para todas as economias, e ao mesmo tempo assegurar que todos os protocolos sanitários fossem cumpridos para segurança de todos os colaboradores diretos e indiretos da atividade.

Neste contexto, podemos destacar o excelente desempenho da gestão da CDP e de seus empregados que assumiram o papel de garantir com responsabilidade todas as operações, no esforço de obter uma movimentação recorde em 2020, totalizando 35.526.548 toneladas, o que representa um crescimento de 13,5% em relação a 2019, resultado da melhoria contínua na gestão da empresa, dos ativos públicos e do desempenho de seus empregados.

Com isso, a CDP vem pelo segundo ao consecutivo registrando lucro, resultado da melhoria de gestão, do gasto público e do aumento de receitas, sendo refletido no lucro líquido, em 2020, de 59 milhões de Reais.

6.1. Destaque Nacional

No ano de 2020 a Companhia foi agraciada com 3 (três) premiações na solenidade Porto + Brasil, promovida pelo Ministério da Infraestrutura, por seu destaque nos altos índices de desempenho na Gestão Portuária.

A premiação ocorreu no encerramento do Fórum Permanente Brasil Export, onde foram destacados os portos que obtiveram as melhores notas nas categorias: Ranking do IGAP, Variação da Margem EBITDA, Crescimento da Movimentação e Execução Orçamentária de Investimentos.

A Companhia Docas do Pará conquistou os seguintes prêmios nacionais: 1º lugar na categoria “Variação de Margem EBITDA” – Companhia Docas do Pará; 1º lugar na categoria “Crescimento da Movimentação” – Porto Organizado de Santarém; 3º lugar na categoria “Crescimento da Movimentação” – Porto Organizado de Vila do Conde.

O Diretor Presidente da CDP, Eduardo Bezerra, esteve presente na solenidade e recebeu das mãos do Secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, e do Secretário Executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, as premiações.

O objetivo da premiação é o reconhecimento na busca permanente da excelência na gestão dos portos públicos brasileiros e será meta constante da Companhia Docas do Pará.

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6.2. Movimentação de Mercadorias

A Companhia, pelo segundo ano consecutivo, obteve movimentação recorde em 2020, totalizando 35.526.548 toneladas, o que representa um crescimento de 13,5% em relação à 2019.

A Soja foi a mercadoria com maior representatividade, totalizando 7.938.470 toneladas e um crescimento de 42,8% em comparação ao exercício anterior. Esse desempenho decorre da safra recorde deste grão no primeiro semestre de 2020, do aumento de investimentos no setor do agronegócio, da grande produtividade do setor e pela conclusão da BR 163 até Miritituba. Nesse sentido, o porto de Itaituba/PA vem se destacando no cenário logístico do agronegócio por movimentar granéis sólidos de origem vegetal, com um aumento de 87,75% decorrente da movimentação de soja, que fechou o exercício com acréscimo de 250% de movimentação na Unidade Portuária, sendo sua principal mercadoria.

Em seguida aparecem as cargas Bauxita e Alumina que ao longo de 2020 obtiveram bom rendimento na movimentação do polo aluminífero de Barcarena, resultado considerado natural devido ao embargo de produção que a principal arrendatária da Companhia teve no ano de 2019.

Dessa forma, a Bauxita encerrou o exercício com 4.650.815 toneladas movimentadas, um aumento de 33% em relação ao ano de 2019. Já a Alumina obteve aumento de 20% em relação ao acumulado de 2019, fechando com 4.264.772 toneladas.

O Manganês fechou o exercício com 1.464.885 toneladas movimentadas, representando queda de 36% em relação ao ano de 2019.

Já no grupo dos granéis líquidos, o Óleo Diesel obteve aumento de 26,88%, o Óleo Combustível apresentou alta de 5,53%, a Gasolina um aumento de 14,11% e a Soda Cáustica majorou em 24,24% de movimentação em relação ao ano anterior.

6.3. Desempenho Financeiro

Ao longo de 2020 a Companhia implementou medidas objetivando a otimização das despesas e aumento de receitas, assegurando estabilidade financeira, esforço empreendido que levou a um lucro líquido no exercício de 59 milhões. Nesse sentido, tanto a arrecadação

tarifária quanto a receita com arrendamentos tiveram aumento em relação a 2019, contribuindo, assim, para o acréscimo de 24,82% em 2020.

Quanto ao desempenho da Companhia, temos um aumento de 99,95% no lucro líquido do exercício. Dentre os principais fatores que ocasionaram este acréscimo destacam-se o crescimento de 24,82% na receita bruta e o reconhecimento das benfeitorias no Projeto do Porto Futuro, que foi no valor de R$ 20.387.021,29.

A CDP, em conjunto com as demais Autoridades Portuárias, consolidaram um Plano de Equacionamento com vistas a solucionar o déficit atuarial do plano de previdência complementar - (Portus) de aproximadamente 3,5 bilhões de reais. A supracitada ação foi acompanhada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, Advocacia Geral da União - AGU, Controladoria Geral da União – CGU, Câmara de Conciliação de Arbitragem da Administração Federal – CCA, Ministério da Economia, representado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais- SEST e

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Ministério da Infraestrutura, através da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários – SNPTA.

Nesse diapasão, a CDP se comprometeu em assumir parte do déficit que lhe é cabível, se programando para despender aproximadamente R$10 milhões como aporte inicial e cerca de 400 mil, como parcelas extraordinárias a serem despendidas mensalmente. Com essa ação a CDP reitera seu compromisso com as questões sociais, haja vista que a mesma impacta na vida de mais ou menos 10 mil pessoas.

6.4. Patrimônio e Infraestrutura

A Companhia Docas do Pará, por ser Autoridade Portuária e tem como missão assegurar serviços portuários, ofertar infraestrutura moderna, eficiente e segura para seus usuários. Dessa forma, possui em seu balanço registros relativos ao imobilizado com valores significativos, sendo de suma importância o controle de todos os atos e fatos relacionados às obras de infraestrutura, manutenção de bens imóveis, reversão de bens, além da aquisição de bens móveis e intangíveis.

Principais ações desenvolvidas:

 Consultoria para análise e diagnóstico do setor de Patrimônio da Companhia.  Revisão dos registros dos bens do ativo imobilizado para a correta alocação nos

respectivos centros de custo.

 Análise e revisão do registro de Obras em Andamento, gerando baixa no Ativo Imobilizado no valor de R$ 9.383.233,40, em decorrência de serem detectados bens que fizeram parte do ativo da Companhia em algum momento histórico, mas que já foram depreciados ou baixados, e outros decorrentes de equívocos na hora do reconhecimento contábil.

 Realização do estudo e elaboração do relatório de revisão da vida útil.  Realização de estudo e elaboração de relatório sobre o Impairment.  Registro das benfeitorias realizadas na área denominada “Porto Futuro”. Desafios e ações futuras:

 Realizar o acompanhamento das atividades relacionadas aos bens reversíveis dos contratos encerrados.

 Melhorar a gestão dos imóveis e áreas pertencentes à CDP.

 Verificação presencial da situação das obras e edificações propondo investimentos em manutenção e reforma.

 Realização de inventário físico das obras, reformas e construção de bens imóveis, de modo a subsidiar as comissões de inventário, impairment e vida útil.

 Aprimorar o ERP com vistas à emissão de relatório e/ou alerta para detectar bens registrados, porém sem a incidência de depreciação.

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No que pertine às ações de Infraestrutura, relaciona-se a seguir as principais iniciativas e ações do ano de 2020, bem como, destaca-se os principais desafios para o ano de 2021.

Principais ações:

 Execução dos serviços de Levantamento Batimétrico Multifeixe, Categoria A, no Porto Organizado de Belém, a fim de inferir projeção de volume para dragagem;  Execução dos serviços de Implantação da Estação de Tratamento de Esgoto do

Porto de Santarém, visando atender o Programa de Conformidade de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Líquidos nos Portos Marítimos (SEP);

 Execução dos serviços de recuperação do piso da passarela de pedestres e embrechamento da muralha do cais do Porto de Santarém;

 Adequação da Rede de abastecimento de água das embarcações do Porto de Santarém;

 Fornecimento e Instalação do Sistema de Defensas Portuárias do Porto de Santarém;

 Fornecimento e Instalação de 01(uma) Balança Rodoviária para o Porto de Santarém;

 Contratação dos serviços de Fornecimento e Instalação de 02 (duas) Novas Balanças Rodoviárias para o Porto de Vila do Conde, a fim de garantir agilidade no acesso e operação;

 Recuperação do Pavimento Rígido dos Píeres 300 e 400 do Porto de Vila do Conde para conclusão de remanescente de obra;

 Recuperação e operação teste na Estação de Tratamento de Esgoto/ETE do Porto de Vila do Conde;

 Contratação dos serviços de Adequação do Sistema de Combate a Incêndio do Terminal de Miramar;

 Contratação dos serviços de Implantação do Sistema de Combate a Incêndio no Terminal de Outeiro;

 Execução dos serviços de Implantação de nova guarita entre os píeres 100 e 200 do Terminal de Outeiro;

 Contratação dos serviços de Manutenção Predial, preventiva e corretiva, no Ed. Sede e demais unidades portuárias da CDP;

 Execução dos serviços de Manutenção dos Sistemas Elétricos, preventivo e corretivo, nas unidades portuárias da CDP;

 Execução dos serviços de Manutenção da Sinalização Viária nas unidades portuárias da CDP;

 Execução dos serviços de Manutenção do Balizamento da Sinalização Náutica no canal de acesso dos Portos de Belém e Vila do Conde;

 Execução dos serviços de Manutenção das Balanças Rodoviárias nas unidades portuárias da CDP;

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 Execução dos serviços de Manutenção dos Geradores das unidades portuárias da CDP;

Desafios e ações futuras:

 Contratar os serviços de Revestimentos das Estacas dos Píeres do Porto de Vila do Conde, a fim de garantir a manutenção da infraestrutura;

 Contratar os serviços de Recuperação da Estrutura do Píer 300 do Porto de Vila do Conde, avariada pelo acidente com o Navio Haydar;

 Contratar os serviços de Construção de Rampa roll-on roll-off na área denominada P4 do Porto de Santarém, visando melhorar as condições de operação;

 Contratar os serviços de Recuperação do Píer 100 do Porto de Santarém, a fim de reestabelecer as características originais do referido terminal de acostagem;  Contratar Obra de Contenção das Margens do Porto de Itaituba em bolsa

geotêxtil, a fim de garantir a estabilização da área inferior do talude;

 Contratar estudos visando o levantamento topográfico, sondagem geotécnica e elaboração de projeto de contenção, estabilização e drenagem das encostas/taludes da área superior do Porto de Itaituba;

 Adquirir defensas portuárias para substituição de equipamentos deteriorados, como também para instalação em paramentos que não possuem defensas, nas unidades portuárias da CDP;

 Aquisição de lanternas e boias para o balizamento da Sinalização Náutica dos Portos de Belém e Vila do Conde;

 Executar de Dragagem de Aprofundamento no Terminal Petroquímico de Miramar, visando à manutenção das operações;

 Implantar Sistema de Aterramento e Sistema de Proteção contra Descargas Atmosférica nos terminais de Miramar e Outeiro, além de realizar adequações nos sistemas existentes nas demais unidades portuárias;

 Implantar o Sistema de Combate a Incêndio no Terminal de Outeiro;  Dar continuidade aos contratos de manutenção vigentes.

6.5. Sustentabilidade Ambiental

No ano de 2020, a CDP manteve vários projetos com vistas a fomentar a educação ambiental, bem como foram realizadas ações de redução do consumo de água e eletricidade, por meio de campanhas de conscientização ambiental junto aos empregados e terceirizadas.

Ainda nesse sentido, a CDP implantou o Sistema Eletrônico de Informação-SEI, ferramenta que permite a tramitação de documentos de forma totalmente digital, tornando possível a redução significativa do consumo de papel e toner de impressora.

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6.6. Fiscalização de Arrendamentos

No exercício de 2020, embora tenha ocorrido um comprometimento das fiscalizações presenciais decorrente do cenário de pandemia e consequente distanciamento social, houve melhorias no processo de fiscalização de contratos de arrendamentos e cessões de uso oneroso por meio do procedimento implementado pela Deliberação DIREXE nº 38/2020, no qual o faturamento das outorgas de contratos passou a ser condicionado à entrega dos relatórios de fiscalização.

Houve também o redesenho das atividades, com a designação de empregados lotados nos portos para a realização das fiscalizações de arrendamentos, bem como para a elaboração de relatórios de acompanhamento de obras de arrendatários.

6.7. Novos Negócios

No Porto de Belém, registra-se a elaboração de dois termos de referências referentes à área 5A (PDZ), um para a área atualmente ocupada por uma cessionária de veículos e outro para implantação de empreendimento voltado ao ramo turístico-alimentício.

No Terminal de Miramar, foi providenciada a contratação de empresa especializada para atualizar os estudos de viabilidade (EVTEA) da área BEL-11 (PDZ), a fim de promover a cessão de uso onerosa para movimentação de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Os estudos em comento estão em fase de entrega definitiva e após autorização expressa do Ministério da Infraestrutura, a área seguirá para leilão.

Para o Porto de Vila do Conde, foi adensada a área 25 (PDZ) de 7.065,49 m² ao

contrato da cessionária do ramo aluminífero. Destaca-se também a realização do Leilão CDP nº 01/2020 para cessão de uso onerosa da área 03 (PDZ), destinada à implantação de Usina

Termoelétrica de Gás Natural Liquefeito.

7. ESTRUTURAS DE CONTROLES INTERNOS E GERENCIAMENTO DE RISCOS A Estrutura de Governança da CDP representa a forma como são conduzidas as ações de gestão, envolvendo as instâncias externas e internas de governança, e o comportamento de pessoas relacionadas direta ou indiretamente na avaliação, no direcionamento e no monitoramento da Companhia.

A estrutura externa de governança é responsável pela fiscalização, pelo controle e pela regulação, desempenhando importante papel para promoção da governança das organizações públicas, bem como pela avaliação, auditoria e monitoramento independente e, nos casos em que disfunções são identificadas, pela comunicação dos fatos às instâncias superiores de governança.

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Já a estrutura interna de governança reflete a maneira como a Companhia é dirigida, monitorada e avaliada, envolvendo o relacionamento entre o Conselho de Administração, Diretoria Executiva, controles internos, auditorias e demais partes interessadas.

O modelo de Gestão de Riscos e Controles Internos vem seguindo o estabelecido no Regimento Interno da Companhia e na Resolução CGPAR n° 18, de 10/05/2016, os quais definem as diretrizes específicas para a gestão e o gerenciamento dos riscos identificados. Este modelo tem como documento formalizado, a Política de Gerenciamento de Riscos, aprovada pela Deliberação CONSAD n° 45/2020, a qual estabelece os princípios, diretrizes e responsabilidades, a partir dos instrumentos de governança e de gestão que suportem a concepção, implementação e melhoria contínua, resultado da Gestão e Gerenciamento dos Fatores de Riscos, que possam afetar as atividades da CDP.

O modelo de Gerenciamento de Riscos Corporativos – GRCorp desenvolve-se em três linhas:

 A 1ª linha é composta pelas Unidades Organizacionais, cujos processos estão mapeados e são monitorados por indicadores de desempenho. Estas Unidades são responsáveis por implementar ações que gerenciem os riscos e promovam melhorias nos processos e em seus controles.

 A 2ª linha está estruturada pela Gerência de Gestão Estratégica, composta pela Supervisão de Riscos e Controles Interno e Supervisão de Projetos e Processos. Esta estrutura tem a função de supervisionar o uso adequado do ambiente de controle estabelecido na Companhia.

 A 3ª linha é realizada pela Gerência de Auditoria Interna, cuja responsabilidade é examinar, avaliar e reportar, ao Conselho de Administração, a eficácia dos processos de governança, de gerenciamento de riscos e de controle desenvolvidos para ajudar a organização a alcançar

CONFIS CONSAD

(15)

Há ainda a Auditoria Externa, que tem como objetivo principal verificar se as demonstrações contábeis preparadas e divulgadas à sociedade refletem adequadamente a realidade da Companhia, sendo fundamental para assegurar credibilidade às informações financeiras da CDP.

O ambiente de controle da Companhia está implementado pelos seguintes documentos aprovados:

 Estatuto Social vigente;

 Estruturas organizacionais estatutárias;

 Regimento Interno organizacional;

 Códigos de Ética, Conduta e Integridade;

 Plano de Dispêndios Globais;

 Execução Orçamentária;

 Orçamento de Investimentos;

 Demonstrações Contábeis trimestrais;

 Relatório Anual de Auditoria Interna.

Também são parte integrante do ambiente de controle, os processos aprovados pela Diretoria Executiva na forma de Instrumentos Normativos e monitorados a partir de indicadores de performance, utilizando-se pontos de controle estabelecidos em parceria com a Unidade Administrativa gestora do processo.

8. FATORES DE RISCO

A Companhia vem desenvolvendo ações que visem um melhor desenvolvimento das atividades de gerenciamento de riscos. Desse modo, em 2020, aprimorou sua Gestão de Riscos, agrupando-os por categorias, de forma a implementar políticas e procedimentos que monitorem e mitiguem potenciais riscos à execução de seus objetivos.

Os riscos são definidos de acordo com as categorias:

 Estratégicos;  Financeiros;  Operacionais;  Comunicação;  Conformidade;  Reputação;  Integridade.

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ações mais específicas para uma ampla execução das atividades de gerenciamento de riscos e controles. Com efeito, as ações desenvolvidas ainda são bastante pontuais.

Nesse sentido, a Companhia já mapeou os riscos relacionados às contratações e no início de 2021 iniciou uma avaliação dos controles, o que permitirá avaliar a eficácia dos controles adotados, bem como adequá-los, a fim de melhor prevenir a ocorrência de riscos durante a fase de instrução de processo de contratação e da vigência e execução dos contratos.

No que pertine ao exercício de 2021, uma das principais ações planejadas é a contratação de uma Consultoria Empresarial para avaliação da estrutura de governança atual e auxiliar no mapeamento dos principais riscos atrelados aos processos prioritários da Companhia.

9. REMUNERAÇÃO

A remuneração para os membros do Conselho de Administração, Fiscal e Comitê de Auditoria, correspondem a 10% da média da remuneração dos Administradores/Membros da Diretoria Estatutária, conforme anexo da Nota Técnica SEI n° 10747/2020/ME, de 27 de março de 2020.

As razões que justificam a composição da remuneração estão previstas no inciso VI, artigo 98º do Anexo I do Decreto nº 9.745, de 08 de abril de 2019.

Os principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração são a evolução de receita, evolução da movimentação portuária, evolução do resultado operacional, comprometimento da despesa com pessoal em relação à receita operacional, evoluções da movimentação de carga por empregado e situação econômico-financeira.

Seguindo orientação da Secretaria Nacional de Portos e Transporte Aquaviários - SNPTA, do Ministério da Infraestrutura, a CDP, deve adotar uma política de remuneração de parcela variável aos seus dirigentes.

Os valores da remuneração são definidos dentro das bases legais e acompanham o equilíbrio interno, desempenho da empresa e dos diretores, individualmente. A remuneração total engloba remuneração fixa, variável e benefícios, e são propostos pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST, do Ministério da Economia.

A remuneração e demais benefícios dos membros estatutários da Companhia são fixados anualmente em Assembleia Geral, nos termos da legislação vigente e estabelecido no Estatuto Social.

Da mesma forma, a Companhia adota o Programa de Remuneração Variável Anual (RVA), regido pela Lei 6.404/76 (Sociedade por Ações), de 15/12/1976, e o Honorário Variável Mensal (HVM), parcela variável do honorário mensal pago por trimestre. Tanto RVA como o HVM são ponderados pelo cumprimento das metas pela Diretoria Executiva, sendo metas do HVM estabelecidas trimestralmente pela SNPTA/MINFRA e aprovadas pelo Conselho de Administração e o Programa RVA aprovado pelo Ministério da Infraestrutura e pelo Ministério da Economia.

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GOVERNANÇA CORPORATIVA

A Lei 13.303/16, em seu art. 8°, incisos III e VIII, exige a elaboração de "Carta Anual de Governança Corporativa”, que consolide em um único documento informações relevantes, em especial as relativas a atividades desenvolvidas, estrutura de controle, fatores de risco, dados econômico-financeiros, comentários dos administradores sobre o desempenho, políticas e práticas de governança corporativa e descrição da composição e da remuneração da administração".

1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A Companhia Docas do Pará - CDP é uma empresa pública que tem por objeto social, conforme previsto em seu Estatuto Social, exercer as funções de autoridade portuária no âmbito dos portos organizados e dos terminais marítimos e fluviais do Estado do Pará. A CDP gerencia os portos organizados de Belém, Santarém e Vila do Conde, além das unidades portuárias de Itaituba, Marabá, Óbidos e Altamira, no Estado do Pará, desempenhando as atividades de exploração, como a regulamentação das operações, a pré-qualificação de operadores, a fixação das tarifas e a fiscalização das operações portuárias.

2. ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS E GERENCIAMENTO DE RISCO A Gerência de Gestão Estratégica (GEGEST), cujas competências estão estabelecidas no Regimento Interno da CDP, é vinculada estatutariamente ao Diretor-Presidente, e possui em sua estrutura a Supervisão de Riscos e Controles (SURISC) para atuar ativamente nas demandas de Governança, Riscos e Controles. A GEGEST pode, ainda, se reportar diretamente ao Conselho de Administração, em situações em que haja suspeição do envolvimento do Diretor-Presidente em irregularidades ou quando este se furtar à obrigação de adotar medidas necessárias em relação à situação a ele relatada.

A GEGEST também possui competência para gerir estruturas, processos de negócios, mecanismos, sistemas, entre outros, que assegurem a conformidade com todos os requerimentos e exigências legais e regulatórias aplicáveis à Companhia, em alinhamento com as melhores práticas de governança corporativa.

3. FATORES DE RISCO

A Companhia por meio da estrutura de gerenciamento de riscos corporativos busca, identificar os fatores de riscos que expõe a CDP a potenciais riscos que podem interferir nos objetivos dos seus processos de negócios.

Dessa forma, os principais fatores de risco são:  Fator de Risco: Gestão ineficiente de projetos

o Relacionado: Ao acompanhamento de projetos internos, como de infraestrutura.

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o Relacionado: A lei n° 12.815/2013 avocou a competência para a instrução de processo de arrendamentos para a SNPTA/MINFRA, reduzindo a discricionariedade da Companhia para gerenciar novos arrendamentos.

 Fator de Risco: Gestão ineficiente de Plano de Manutenção

o Relacionado: A como a Companhia deve ofertar infraestrutura para operações portuária, muitas demandas referentes à manutenção da mesma necessitam de manutenção rotineira.

 Fator de Risco: Aspectos Políticos Vinculados ao Setor Portuário

o Relacionado:A fatores e ingerência política que pode afetar o setor portuário como um todo.

 Fator de Risco: Concorrência com os Terminais Privados

o Relacionado: A entrada de novos players no mercado, podendo movimentar carga de terceiros, tornando-se concorrentes diretos da Companhia.

 Fator de Risco: Sistema Informatizado de Gestão Portuária defasado.

o Relacionado: A deficiências no controle das operações e movimentação.  Fator de Risco: Plano de carreira defasado.

o Relacionado: A gestão de pessoal.

 Fator de Risco: Desestatização da Autoridade Portuária.

o Relacionado: A incertezas que impactam no planejamento a longo prazo e na gestão de pessoal.

 Fator de Risco: Acidente operacional.

o Relacionado: A movimentação de mercadorias nas unidades portuárias.  Fator de Risco: Excesso de Regulação.

o Relacionado: Ao número de órgãos intervenientes e de regulações, como as ambientais e as oriundas da ANTAQ.

 Fator de Risco: Falta de Procedimentos Padronizados. o Relacionado: A execução de processos internos.

 Fator de Risco: Falta de Mecanismos de Mensuração da satisfação do cliente. o Relacionado: A percepção dos clientes quanto aos serviços ofertados pela

Companhia.

 Fator de Risco: Problemas de pavimentação nas Unidades.

o Relacionado: A deficiência na manutenção interna das Unidades.  Fator de Risco: Inadequação do quadro de pessoal.

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o Relacionado: A carência de profissionais para realizar fiscalizações.  Fator de Risco: Limitação de Acesso Aquaviário.

o Relacionado: A restrição de canal de acesso e navegabilidade de hidrovias.

4. DADOS ECONÔMICO-FINANCEIROS E COMENTÁRIOS DOS ADMINISTRADORES SOBRE O DESEMPENHO E ATENDIMENTO DAS METAS E RESULTADOS

O Programa de Dispêndio Global - PDG/2020, aprovado por meio do Decreto nº 10.168, de 10 de dezembro de 2019, registrou para a CDP dotação orçamentária inicial

no valor de R$ 189.398.514,00. Houve necessidade de reprogramar o Orçamento e o seu valor foi alterado para R$ 236.768.707,00.

No que tange ao Orçamento de Investimento – OI, foi consignado, para o ano de 2020, o valor de R$ 85.239.684,00 para investimentos no âmbito da Companhia, sendo executado o valor de R$ 9.894.708,25, correspondente a 11,61% do total.

5. POLÍTICAS E PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

A CDP ao longo de 2020 conduziu ações de melhoria em seu sistema de Governança Corporativa visando alinhar-se à Lei 13.303/16 (Lei das Estatais), ao Decreto 8.945/16, às Resoluções CGPAR e demais legislações vigentes.

Nesse sentido, foi instituído o Comitê Permanente de Correição Funcional – o CPCF, o qual reorganizou sua atividade correcional na Companhia.

O supracitado Comitê possui, entre outras, a atribuição de realizar o juízo de admissibilidade inicial dos processos correcionais, devendo indicar, justificadamente, o procedimento que deverá ser aberto para apuração da possível irregularidade ou infração funcional ou o seu arquivamento.

Ainda nesse sentido, o aludido comitê deve realizar o juízo de admissibilidade recursal, controlar, acompanhar, orientar e prestar apoio aos trabalhos das comissões de processos investigativos e acusatórios, objetivando o cumprimento de procedimentos, prazos e obtenção de resultados.

Em 2020 foram instauradas:  22 (vinte e duas) Sindicâncias;

 13 (treze) Processos Administrativos Disciplinares - PAD;  Solucionadas 5 (cinco) Sindicâncias de exercícios anteriores;  Solucionados 3 (três) PAD’s de exercício anteriores, e;

 Solucionado 1 (um) PAD em 2020.

No mesmo sentido, a CDP manteve-se comprometida no fortalecimento e aprimoramento da Governança Corporativa, envidando esforços em ações de melhoria, buscando adequação à Lei 13.303/2016 e Resoluções CGPAR’s, de modo que a Companhia se manteve no Nível 2 no 4° Ciclo do IG-SEST, almejando o Nível 1 (melhor nível).

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Para tal, instituiu as seguintes práticas:

 Política para Transações com Partes Relacionadas;  Política de Dividendos;

 Política de Gerenciamento de Riscos;  Código de Ética e Conduta;

 Comitê de Integridade;

 Administradores e Conselheiros fiscais sujeitos à avaliação dos requisitos e vedações previstos na Lei 13.303/2016 e no Decreto 8.945/2016;

 Comitê Estatutário de Auditoria;  Comitê de Elegibilidade;

Relatório Anual da Administração, previsto na Lei 6.404/ 1976.

 Avaliação anual dos membros do Conselho Fiscal, Conselho de Administração e da Diretoria Executiva;

 Publicação trimestral das demonstrações financeiras;

 Auditoria Interna e Ouvidoria vinculada ao Conselho de Administração;

 Elaboração de pelo menos dois relatórios semestrais sobre riscos e controles encaminhados à DIREXE, CONSAD e CONFIS.

Outrossim, como meta para o exercício de 2021, a CDP visa melhorar os níveis de maturidade dos processos de Gerenciamento de Riscos e Controles Internos.

6. DESCRIÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA REMUNERAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DO CONSELHO FISCAL

Conforme previsto no Estatuto Social da CDP, a remuneração dos membros estatutários será fixada anualmente em Assembleia Geral, nos termos da legislação vigente, sendo vedado o pagamento de qualquer forma de remuneração não aprovada em Assembleia Geral.

A remuneração mensal dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal da Companhia não excederá a dez por cento da remuneração mensal média dos diretores da Companhias, excluídos dessa base de cálculo os valores relativos, eventuais adicionais e benefícios, sendo vedado o pagamento de participação, de qualquer espécie, nos lucros da Companhia. A remuneração dos membros do Comitê de Auditoria será fixada pela Assembleia Geral em montante não inferior à remuneração dos conselheiros fiscais.

Ressalta-se que os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e do Comitê de Auditoria terão ressarcidas suas despesas de locomoção e estadia necessárias ao desempenho da função, sempre que residentes fora da cidade em que for realizada a reunião. Caso o membro resida na mesma cidade da sede da Companhia, este custeará, por conta própria, as suas despesas de locomoção e alimentação.

As informações quanto à remuneração dos Administradores e Conselheiros Fiscais encontram-se disponíveis no sítio eletrônico da CDP.

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7. MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O Conselho de Administração da Companhia Docas do Pará – CDP, declara que aprovou em 28 de abril de 2021, por meio da Deliberação CONSAD 21/2021, conforme Ata da 518ª R.O. do CONSAD a Carta Anual de Políticas Públicas e Governança Corporativa, referente ao exercício de 2020, em conformidade com o inciso I do artigo 8 da Lei n° 13.303, de 30.06.16.

Referências

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