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Segurança e Medicina Ocupacional

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 1 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

Segurança e Medicina Ocupacional

Este documento apresenta as exigências mínimas para prestadores de serviços, referentes a Segurança e Medicina Ocupacional.

1 - Condições Básicas

1.1 - Plano de Segurança do Trabalho para serviços contratados

O Plano de Segurança do Trabalho para serviços contratados, tem como objetivo estabelecer condições mínimas necessárias para garantir a integridade física do trabalhador.

1.1.1 - Deve ser elaborado pela contratada, através de profissional qualificado na área de Segurança do Trabalho credenciado no Ministério do Trabalho e Emprego ou CREA.

1.1.2 - Para elaboração deste Plano, o profissional de Segurança do Trabalho da Contratada deve orientar-se através das Normas e Procedimentos Técnicos Light e Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.

1.1.2.1 - A observância das Normas e Procedimentos Técnicos Light, bem como as Normas Regulamentadoras do MTE, não desobriga a Contratada do cumprimento de outras disposições que, com relação a matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários do Estado ou Município, e outras, oriundas de convenções e Acordos Coletivos de Trabalho.

1.2 - Em complemento ao Plano de Ação supracitado, a Contratada deverá elaborar e implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA dos seus estabelecimentos, visando a preservação da saúde e da integridade física dos seus trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle de possíveis riscos ambientais existentes.

1.3 - Este Plano de Segurança deverá ser anual para contrato com duração igual ou superior a 365 dias e para período inferior, ter abrangência durante o tempo da prestação do serviço, devendo abordar o planejamento específico das atividades a serem executadas pelas equipes, contendo os riscos envolvidos em cada tarefa, bem como o seu controle e/ou eliminação.

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 2 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

1.5 – Para os serviços contratados na área de construção civil, a empresa deverá apresentar alem do PPRA, o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT, conforme determina a Norma Regulamentadora nº 18.

1.6 - As exigências acima, deverão ser apresentadas ao órgão gestor do contrato.

2 - Treinamento

2.1 - Somente estão autorizados a executar tarefas que envolvam a operação, inspeção, manutenção e montagem de equipamentos específicos, profissionais qualificados que estiverem instruídos quanto às precauções relativas a seu trabalho e apresentarem estado de saúde compatível com as atividades desenvolvidas no mesmo.

Para execução dos diferentes tipos de atividades na rede, deverá o profissional portar crachá de identificação, renovável a cada ano, com sinalização clara e diferenciada, identificando sua aptidão específica para a tarefa, conforme descrito nestas instruções .

2.2 - São considerados profissionais qualificados aqueles que comprovem uma das seguintes condições:

• capacitação, através de curso específico do sistema oficial de ensino;

• capacitação, através de curso especializado ministrado por centro de treinamento e reconhecimento pelo sistema oficial de ensino;

• capacitação, através de treinamento na empresa, conduzido por profissional autorizado; • capacitação, através de centro de treinamento aprovado pela LIGHT.

Nota: A critério da Light, a qualificação supracitada deverá ser comprovada através de avaliação técnica, segundo os seus padrões, a qual, será realizada em centro de treinamento homologado pela mesma.

3 - Treinamento de Segurança do Trabalho

3.1 - Os profissionais devem receber treinamentos periódicos, visando garantir a execução de suas atividades com segurança, devendo abranger informações sobre os seguintes assuntos:

• condições e meio ambiente de trabalho, principalmente em dependências da Light onde existam risco de exposição à energia elétrica;

• identificação dos riscos inerentes a atividade profissional desenvolvida e adoção das medidas de controle dos mesmos;

• uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI; • emprego adequado dos Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC; • manuseio e operação adequada de Equipamentos de Combate a Incêndio. 3.1.1 - O treinamento periódico deve ser ministrado:

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 3 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

3.1.2 - Nos treinamentos, os empregados devem receber cópias dos procedimentos e operações a serem realizadas com segurança.

3.2 - Os empregados que venham a desenvolver atividades em áreas de risco elétrico, devem receber instruções de segurança inerentes aos riscos de acidentes por tensão de toque, tensão de passo e tensão de transferência, ministradas através de profissional qualificado. 3.2.1 - Essas instruções deverão ser devidamente registradas na ficha cadastral do empregado e apresentada a comprovação ao órgão da Light responsável pelo cadastro de prestadores de serviços.

3.2.1.1 - Na ocorrência de substituição de empregado(s), o prestador de serviços deverá encaminhar os documentos necessários para registro do(s) novo(s) empregado(s) ao órgão de aquisição e logística da Light responsável pelo cadastro.

4 - Trabalhos em Instalações Elétricas

4.1 - Somente poderão desenvolver trabalhos em instalações elétricas de potência, os profissionais Qualificados, Habilitados, Capacitados e Autorizados conforme estabelecem os itens 4.2 ao item 4.9 deste documento.

4.2 - É considerado profissional qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

4.2 - É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.

4.3 - É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:

a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e

b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

4.3.1 - A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação.

4.4 - São considerados autorizados, os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.

4.5 - A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 4.4.

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 4 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

4.7 - Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos a exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico.

4.8 - Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo III da NR 10 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.

4.8.1 - A empresa concederá autorização na forma da referida NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com aproveitamento satisfatório nos cursos constantes do ANEXO III da NR 10.

4.8.2 - Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:

a) troca de função ou mudança de empresa;

b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses;

c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.

4.8.3 - A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 4.8.2 devem atender as necessidades da situação que o motivou.

4.8.4 - Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco envolvido.

4.8.5 - Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define a NR 10, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.

4.9 - Para trabalhos desenvolvidos em estruturas aéreas, será exigido que os profissionais estejam treinados no método de resgate, conforme determinam os Procedimentos de Segurança Light específicos ou indicados pela Light.

4.10 - A contratada deverá cumprir rigorosamente os prazos estabelecidos no anexo IV da NR 10, no que concerne a adequação dos treinamentos e certificações dos empregados.

4.11 - Até inspirar o prazo para adequação referente ao treinamento dos profissionais que foi estabelecida na nova versão da NR 10 que foi implantada pela Portaria n.º 598, de 07 de dezembro de 2004, a qual foi publicada no D.O.U. de 08 de dezembro do mesmo ano, continuará sendo exigido o estabelecido nos itens 4.11.1 e 4.11.2 deste documento.

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 5 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

4.11.2 - São considerados profissionais qualificados aqueles que comprovem uma das seguintes condições:

• capacitação, através de curso específico do sistema oficial de ensino;

• capacitação, através de curso especializado ministrado por centro de treinamento e reconhecimento pelo sistema oficial de ensino;

• capacitação, através de treinamento na empresa, conduzido por profissional autorizado.

Nota: São considerados treinamentos específicos, aqueles voltados para as atividades

desenvolvidas nas etapas de construção, manutenção e operação do Sistema de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica da Light.

4.12 - Todas as exigências contidas na NR 10 deverão ser cumpridas pela Contratada, obedecendo o cronograma estabelecido pela Comissão Permanente Nacional sobre Segurança em Energia Elétrica – CPNSEE.

5 - Equipamento de Proteção Individual - EPI

5.1 - Equipamento de segurança de fabricação nacional ou estrangeira que tem como objetivo a proteção da saúde e a integridade física do trabalhador e destina-se somente ao usuário e, portanto, deve ser de uso individual.

5.1.1 - A Contratada é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente os Equipamentos de Proteção Individual - EPI em perfeito estado de conservação e funcionamento necessários à execução das tarefas com segurança.

5.2 - Obriga-se a Contratada quanto ao EPI, a:

• adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;

• fornecer ao empregado, mediante recibo, somente EPI aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e de empresas cadastradas no MTE;

• ao adquirir o EPI deve solicitar ao fornecedor o Certificado de Aprovação - CA que possui validade de 5 (cinco) anos;

• treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado; • tornar obrigatório o seu uso;

• substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; • responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;

• comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada no EPI.

5.3 - Para cada tipo de serviço deve ser indicado EPI específico, conforme determinação dos Procedimentos Técnicos Light em vigência ou a critério do órgão de Segurança do Trabalho da Light.

5.3.1 - O Certificado de Aprovação - CA do EPI deverá ser apresentado à Light sempre que for por esta exigido.

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 6 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

6 - Equipamento de Proteção Coletiva - EPC

6.1 - Equipamento destinado a proteger toda a equipe de trabalho e o público em geral dos riscos de acidentes.

6.1.1 - Serão exigidos conforme estabelecido nas Normas Regulamentadoras do MTE, Normas e Procedimentos Técnicos Light ou a critério do órgão de Segurança do Trabalho e do órgão de Engenharia da Light, relacionados à atividade a ser desenvolvida pela Contratada.

7 - Ferramentas e Equipamentos

7.1 - As ferramentas e equipamentos devem ser de boa qualidade, estarem em perfeito estado de conservação e adequadas para o serviço a qual se destinam.

7.1.1 - As ferramentas e equipamentos “Padrão Light” para serem utilizadas em tarefas específicas, devem ser adquiridos pela Contratada sem ônus para a Light, não sendo permitida improvisações.

7. 1.2 - As ferramentas manuais utilizadas nos serviços em instalações elétricas devem ser eletricamente isoladas de fábrica, merecendo especiais cuidados as ferramentas e outros equipamentos destinados a serviços em instalações elétricas sob tensão.

8 - Transporte

8.1 - O veículo para o transporte de equipamentos e empregados deve estar em perfeito estado de conservação, funcionamento e atender todas as exigências estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro.

8.1.1 - O veículo com equipamento de guindar, escada hidráulica ou mecânica, cesta aérea, perfuratriz e outros, deve ser operado por empregado devidamente treinado e habilitado e ser utilizado somente para as atividades a que se destina.

8.1.2 - O transporte de carga em veículo destinado ao transporte de passageiros só poderá ser realizado de acordo com as Resoluções estabelecidas pelo CONTRAN.

8.2 - Transporte de Empregados 8.2.1 - Não será permitido:

• que empregados viagem em compartimento de carga, salvo por motivo de força maior, com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN, conforme alínea II, Artigo 230 da Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro);

• o acesso à carroceria, a não ser em escada apropriada para esse fim;

• que empregados viajem nos estribos ou com qualquer parte do corpo fora do veículo; • subir ou descer do veículo em movimento;

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 7 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

8.2.2 - Os materiais e equipamentos que forem colocados no interior da carroceria ou sobre a plataforma do veículo devem ser devidamente acondicionados e fixados, de modo a não cair ou deslocar-se e não dificultar a passagem dos empregados em serviço.

9 - Equipamentos Montados Sobre Veículos

Quando houver alteração que envolva a substituição dos componentes de segurança ou modificação da estrutura do veículo, não especificado pelo fabricante, exigir-se-á comprovante de segurança veicular expedido por Instituição Técnica credenciada por órgão

ou Entidade de Metrologia Legal.

10 - Escada

Deve ser de boa qualidade, estar em perfeito estado de conservação e adequada ao tipo de trabalho, que atenda rigorosamente as Normas Técnicas Light, as quais, estabelecem os requisitos básicos necessários, não sendo permitido a utilização de escadas fabricadas com material condutivo para serviços em instalações elétricas.

11 - Comunicação de Acidente do Trabalho

11.1 - O acidente de trabalho com empregado da Contratada, deverá ser comunicado pela mesma de imediato ao órgão da Light em que presta serviço.

11.1.1- A cópia da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT (INSS), deverá ser encaminhada pela Contratada ao órgão da Light em que presta serviço, devidamente preenchido o campo destinado ao “Laudo de Exame Médico” e o CRM do Médico responsável pelo atendimento, no prazo máximo de 48 horas após a ocorrência do acidente ou no primeiro dia útil subsequente.

11.2 - Qualquer ocorrência que resulte em lesões pessoais e danos materiais a terceiros e/ou danos materiais à Light, deverá ser comunicada por escrito ao órgão da Light em que presta serviço, no prazo máximo de 24 horas, após a ocorrência ou no primeiro dia útil subsequente. 11.3 – A Contratada deverá apresentar ao órgão de Segurança do Trabalho da Light no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis da ocorrência do acidente, as medidas de controle de risco adotadas, objetivando a não repetição do mesmo.

12 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 8 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

12.1.1 - A Contratada deverá encaminhar ao órgão de Segurança do Trabalho da Light, calendário anual constando a data, horário e endereço das realizações das reuniões, podendo a Light, a seu critério, encaminhar representante para participar das mesmas.

12.1.2 - A Contratada deverá encaminhar uma cópia devidamente autenticada do registro da inscrição da CIPA na Delegacia Regional do Trabalho ao órgão de Segurança e Medicina Ocupacional da Light.

12.1.3 - A Contratada quando não estiver obrigada por Lei a constituir CIPA, deverá indicar para o Presidente da CIPA do estabelecimento da Light, o qual, está sediado o órgão em que presta serviços, 2 (dois) empregados como seus representantes, a fim de participar das reuniões dessa Comissão.

13 - Impedimento de Serviço

13.1 - A Light reserva-se o direito de impedir a realização de atividades programadas e emergenciais a serem executadas pela Contratada, quando julgar que o descumprimento de Normas e Procedimentos Técnicos e constatação de condições inseguras geradas pela Contratada, possam comprometer a segurança de seus empregados, da Light e do público em geral, recaindo os custos da não realização dos serviços à Contratada.

14 - Exame de Saúde Ocupacional

14.1 - Os exames médicos constantes na Norma Regulamentadora nº 7 da Portaria 3.214/78 do MTE, ocorrerão a cargo da Contratada. Os mesmos serão obrigatórios e deverão ser realizados por Médico do Trabalho, inscrito no MTE. Este profissional emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, obedecendo-se a periodicidade estabelecida pela referida Norma. 14.1.2 - Uma cópia do referido ASO deverá ser fornecido ao órgão contratante, que o manterá em arquivo no estabelecimento da Light onde o empregado da contratada presta serviço, objetivando a pronta apresentação quando solicitado por Auditor Fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego.

14.2 - O órgão de Segurança e Medicina Ocupacional da Light, poderá a qualquer tempo, solicitar os Atestados de Saúde Ocupacional - ASO e os prontuários médicos dos empregados da Contratada para fins de verificação da realização dos exames periódicos. 14.3 - A Contratada deve elaborar e implementar o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, conforme dispõe a Norma Regulamentadora n.º 7 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus empregados.

15 - Estatística de Acidentes do Trabalho

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 9 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

• Taxa de Freqüência dos Acidentes de Trabalho com e sem afastamento; • Horas Homem de Exposição ao Risco – HHER;

• Relação dos Acidentados com o nome do empregado, função e órgão da Light em que presta serviço;

• Outras informações a critério do órgão de Segurança e Medicina Ocupacional da Light.

16 - Condições Gerais

16.1 - Qualquer prejuízo material ou danos pessoais decorrente da inobservância dos procedimentos operacionais e de segurança do trabalho, comprovando-se a responsabilidade da Contratada, dará o direito a Light ao ressarcimento dos custos de indenização, reparação e regularização.

16.2 - Será exigido da Contratada o dimensionamento do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, conforme estabelecido na Norma Regulamentadora nº 4 da Portaria 3.214/78 de 08/06/78 do MTE.

16.3 - A Contratada compromete-se a adotar as melhores práticas de Gestão de Segurança e Medicina Ocupacional, podendo a Light, a seu critério, realizar Auditorias em suas equipes de trabalho, em suas instalações e documentações, objetivando comprovar a eficácia das referidas práticas de Gestão adotadas.

17 - Habilitação de Acesso as Redes

17.1 - O empregado para executar serviços em instalações elétricas, deverá ser habilitado mediante comprovação da certificação da sua qualificação / capacitação profissional inerente as atividades que lhe são permitidas, cuja a renovação deverá ser anual.

O empregado deverá estar portando a habilitação no campo e apresentar quando solicitado pela fiscalização da Light, podendo ser utilizado junto ao crachá com tarja para fácil identificação, contendo o tipo da qualificação atribuída e sua data de validade.

17.2 - A certificação da qualificação / capacitação do profissional para executar serviços em instalações elétricas que trata o item 17.1 é de integral responsabilidade da Contratada, podendo a Light, quando julgar necessário, realizar testes práticos para comprovação da habilitação do empregado portador da referida certificação.

Título de habilitação :

BT BT MT MT

Sem Tensão Com Tensão Sem Tensão Com Tensão Não Eletricista 0 Eletricista 1 Responsável de Trabalho 2 Responsável de Impedimento 3 Responsável de Ensaios 4 Qualificação BT BTS BTC MT MTS MTC Número: Nome: Matrícula: Data:

Ass. do funcionário: Ass. do Responsável: Função:

BT MT

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 10 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

O índice 0 permite de realizar trabalhos não elétricos O índice 1 não permite trabalhar desacompanhado. O índice 2 cobre os índices inferiores a 1 e 0. O índice 4 cobre somente o índice inferior a 3.

Para realizar trabalhos sem tensão, é necessário possuir habilitação BTS (para a BT) e MTS (para a MT).

As habilitações BTS e MTS autorizam a realizar trabalhos apenas em redes desenergizadas. Para realizar trabalhos com tensão, é necessário possuir uma habilitação BTC (para BT) e MTC (para a MT).

As habilitações BTC e MTC autorizam a trabalhos em redes energizadas e desenergizadas.

Habilitação BTS1 – Esta habilitação permite ao seu titular executar trabalhos em instalações

de BT desenergizadas sob a supervisão de um Responsável de Trabalho que possua a habilitação BTS2.

Habilitação BTS2 – O titular de uma habilitação BTS2 pode ser designado como

Responsável de Trabalho em Instalações de BT desenergizadas para uma determinada zona de trabalho.

Habilitação BTC1 – Esta habilitação permite ao seu titular executar trabalhos em instalações

de BT energizadas sob a supervisão de um Responsável de Trabalho com a habilitação BTC2 .

Habilitação BTC2 – O titular de uma habilitação BTC 2 pode ser designado como

Responsável de Trabalho em instalações de BT energizadas para uma determinada zona de trabalho, necessitando :

- para instalações aéreas com condutores nus , da presença, no mínimo, de um executante com habilitação BTC1.

- para instalações subterrâneas e/ou para instalações aéreas com condutores isolados, da presença de no mínimo um executante que, segundo a função que lhe for atribuída, pode ser ou não habilitado para a execução de trabalhos com tensão em instalações de BT .

18 - Auditoria de Gestão de Segurança do Trabalho

18.1 - A Light através do processo de Auditoria de Gestão de Segurança do Trabalho e Obrigações Sociais, poderá realizar periodicamente Auditoria para verificação e controle das práticas de Gestão adotadas pela Contratada.

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Versão 02 - Código 216 – 12/01/2006 - HRM / SFL 11 Av. Marechal Floriano, 168 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP 20080-002 Cx. Postal 0571 End. Telegráfico: CATALON Telex (021) 21343 - 21178 CGC Nº 60.444.437/0001-46

deste Contrato e na legislação em vigor, incorrendo a Contratada nas multas conforme abaixo discriminado:

PRAZOS PARA CORREÇÃO DOS DESVIOS E APLICAÇÃO DE MULTA Código Grau de Conformidade Classificação Próxima Auditoria

(Prazo de Referência) (3) % Multa

Reincidência ou queda da classificação A 90 a 100 Excelente (1) 365 dias B 70 a 89 Boa (2) 180 dias C 60 a 69 Regular (2) 90 dias 0,2 0,4 D 50 a 59 Fraco (2) 60 dias 0,6 1,2 E < 50 Inaceitável (4) 30 dias 1,0 2,0

(1) Prazo para verificação da manutenção do grau de conformidade.

(2) Prazo estabelecido para atingir o grau de conformidade imediatamente superior.

(3) Multa não compensatória, cujo percentual será aplicável sobre o faturamento do mês, se a CONTRATADA não atingir o grau superior no prazo estabelecido na tabela acima.

(4) Se não alcançar grau superior no prazo de 30 (trinta) dias estará sujeita à rescisão do presente Instrumento.

18.3 - A Coordenação da auditoria poderá exigir providências imediatas para correção das não-conformidades que julgar pertinentes, caso entenda haver risco iminente de acidentes.

Referências

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