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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PAREAMENTO AO MODELO POR IDENTIDADE APÓS TREINO DE REVERSÕES DAS DISCRIMINAÇÕES SIMPLES EM CEBUS APELLA

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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PAREAMENTO AO MODELO POR IDENTIDADE APÓS TREINO DE REVERSÕES DAS

DISCRIMINAÇÕES SIMPLES EM CEBUS APELLA

Mariana Barreira Mendonça, Romariz da Silva Barros, Paulo Roney Kilpp Goulart

Universidade Federal do Pará - Departamento de Psicologia Experimental, Escola Experimental de Primatas

RESUMO

Foi realizado um experimento no intuito de verificar a eficácia do treino de mudanças repetidas de discriminações simples com estímulos novos sobre o desempenho em testes de pareamento ao modelo por identidade generalizada com estes mesmos estímulos. Utilizou-se dois macacos adultos machos da espécie Cebus apella (Macacos-prego), que foram submetidos a três etapas experimentais consideradas, em experimento anterior, essenciais para a aquisição do desempenho de identidade generalizada: (1) Retomada da linha de base (estímulos já conhecidos), estabelecida em momento anterior ao início desse experimento, através de pareamento ao modelo por identidade; (2) Treino de mudanças repetidas de discriminações simples com novos estímulos e (3) Teste de pareamento ao modelo por identidade generalizada com os estímulos apresentados nas discriminações simples. Verificou-se que a realização do treino de mudanças repetidas de discriminações simples antes da exposição aos testes facilitou a aquisição do desempenho de pareamento ao modelo por identidade generalizada.

PALAVRAS-CHAVE: discriminação simples, pareamento ao modelo, Cebus apella, identidade generalizada.

ABSTRACT

An experiment was executed in order to access the effectiveness of repeated shifts of simple discrimination with novel stimuli over the performance on generalized identity matchingto-sample using the same stimuli. Two male adults capuchin monkeys (Cebus apella) were used as subjects. The subjects were exposed to three experimental phases considered to be very important to the acquisition of identity matching-to-sample performance in a previous experiment:

(1) Review of baseline (familiar stimuli), established by identity matching to sample before the beginning of this experiment; (2) Repeated shifts of simple discrimination training using novel stimuli, and (3) Identity matching-to-sample test using the same stimuli presented on simple discriminations. The exhibition of the stimuli on repeated shifts of simple discrimination training before they were exhibited on tests for generalized identity matching to sample was proved to be helpful to the acquisition of generalized identity matching-to-sample performance.

KEYWORDS: Simple discrimination, matching-to-sample, Cebus apella, generalized identity.

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A Equivalência de Estímulos, fenômeno descrito por Sidman e seus colaboradores (p.e. Sidman, 1971; Sidman e Cresson, 1973, Sidman & Tailby, 1982), pode contribuir para o desenvolvimento de estudos analítico- comportamentais sobre relações complexas entre estímulos, podendo também funcionar como um modelo experimental para estudos sobre relações de significado (estabelecidas arbitrariamente) envolvidas no comportamento simbólico (ver por exemplo Sidman, 1994). Sidman e Tailby (1982), baseando-se em um dos conceitos matemáticos de equivalência, apresentaram um conjunto de critérios para definição do fenômeno de equivalência de estímulos no contexto do procedimento de pareamento com modelo. Para isso, propuseram um conjunto de testes de propriedades emergentes as quais se atestadas caracterizam como relações de equivalência as relações condicionais estabelecidas de forma arbitrária através de treino. As propriedades a serem atestadas são as de reflexividade, simetria e transitividade.

Sidman, Rauzin, Lazar, Cunninghan, Tailby e Carrigan (1982), utilizando a definição de equivalência acima citada, realizaram um estudo com crianças, babuínos e macacos rhesus, utilizando o procedimento de pareamento ao modelo. De uma forma bastante resumida, o procedimento de treino consistia em ensinar os sujeitos a, na presença do estímulo A1 (ou A2 ou A3), escolherem o estímulos B1 (ou B2 ou B3, respectivamente), estabelecendo-se a partir do treino uma relação do tipo “se [A1 está presente], então [B1 é a escolha correta]”. Os sujeitos foram submetidos a testes para verificar se houve ou não emergência da propriedade simétrica de equivalência (se B1, então A1 e assim por diante).

Verificou-se que, embora quatro das seis crianças tenham sido capazes de realizar a tarefa, os macacos rhesus e os babuínos não o fizeram. Os próprios autores reconheceram a possibilidade de seu procedimento não ser suficiente para ensinar primatas não-humanos a formar classes de equivalência. Uma hipótese é a de que os macacos não seriam capazes de “reconhecer” a tarefa, nos testes de simetria, quando as funções de modelo e comparação dos estímulos eram revertidas no teste de simetria (D’Amato, Salmon, Loukas &

Tomie, 1985).

Desde então, e ainda hoje, não foram relatadas demonstrações consideradas inequívocas das propriedades de equivalência em primatas não- humanos (uma demonstração convincente do fenômeno foi encontrada com um leão-marinho fêmea e foi relatada por Schusterman & Kastak, 1993). Devido a essa dificuldade em estabelecer equivalência em animais, tem-se sustentado que a obtenção de equivalência seria possível somente em indivíduos com linguagem desenvolvida (por exemplo Dugdale & Lowe, 1990). Essa hipótese é sustentada por resultados negativos obtidos também com indivíduos humanos com déficit de linguagem (ver por exemplo Sidman, 1971; Sidman & Cresson, 1973)

Na Escola Experimental de Primatas, contudo, investigamos a hipótese de que, considerando a linguagem um conjunto de relações simbólicas estabelecidas arbitrariamente, seria, ao contrário, o desenvolvimento da linguagem que dependeria do desempenho de equivalenciar. Além disso, consideramos a possibilidade de que os procedimentos adotados nos experimentos com sujeitos não-humanos não estariam suficientemente adaptados ou graduados para acessar o fenômeno da equivalência com esse tipo de sujeitos. Essa hipótese é baseada na recente Teoria da Coerência da Topografia de Controle de Estímulos (McIlvane, Serna, Dube & Stromer, 1999), que afirma que as condições

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experimentais previstas pelo experimentador nem sempre são coerentes com aquelas percebidas pelos sujeitos, resultando freqüentemente em desempenhos e comportamentos diversos daqueles esperados.

No intuito de possibilitar a formação de classes de estímulos equivalentes e a conseqüente emergência das propriedades de equivalência em primatas não- humanos, nós estamos trabalhando no desenvolvimento de um curriculum – uma seqüência gradativa de procedimentos – que possibilite a construção de repertórios, desde o mais simples até o mais complexo (no caso, o desempenho de pareamento ao modelo arbitrário), considerados pré-requisitos para o comportamento de equivalenciar.

Uma das etapas desse curriculum (e pré-requisito para o pareamento ao modelo arbitrário) é o desempenho de pareamento ao modelo por identidade, que consiste na escolha, dentre um grupo de estímulos de comparação, daquele que é fisicamente idêntico a um modelo previamente apresentado. Chamamos de identidade generalizada, ou generalized identity matching-to-sample (IDMTS), o desempenho de escolha por identidade ao modelo com novos estímulos, ou seja, estímulos nunca antes apresentados no contexto de identidade ao modelo.

Este é um desempenho prontamente exibido por sujeitos humanos, mas obtido com dificuldade com sujeitos não-humanos. É possível que, com sujeitos não-humanos, variáveis como generalização de estímulos e efeito de novidade interfiram no desempenho dos sujeitos nos testes de identidade generalizada. Em outras palavras, se o sujeito não for capaz de identificar o conteúdo de um estímulo, e diferenciá-lo de outros estímulos presentes, é bem provável que verifiquemos um desempenho pobre em pareamento por identidade.

Resultados de um experimento anterior, realizado na EEP, sugeriram que uma maneira eficiente de se garantir que o sujeito identifique os estímulos a serem utilizados no teste de identidade generalizada e, conseqüentemente, seja capaz de escolher estímulos fisicamente idênticos aos modelos apresentados, seria a exposição a blocos de mudanças repetidas da função discriminativa daqueles estímulos, em um contexto de Discriminação Simples. O experimento consistiu em quatro fases: em duas delas eram apresentados os estímulos em discriminações simples antes de serem introduzidos no contexto de pareamento ao modelo por identidade; noutras duas apresentava-se o teste de identidade generalizada com estímulos totalmente novos, que não haviam sido apresentados em discriminações simples. Nas fases em que os sujeitos eram submetidos a história de discriminação simples com os estímulos, os desempenhos nos testes de identidade generalizada foram melhores do que nas fases em que os testes eram realizados com estímulos novos.

O objetivo do presente experimento foi o de averiguar, através da aplicação de procedimento baseado no estudo citado acima, a eficácia do treino de discriminações simples sucessivas sobre o desempenho em testes de identidade generalizada de sujeitos não humanos.

MÉTODO

Sujeitos Na realização deste experimento foram utilizados dois sujeitos machos adultos da espécie Cebus apella (M06 e M07), que já haviam sido submetidos a procedimentos semelhantes aos realizados neste estudo. Os sujeitos ficavam alojados em uma gaiola-viveiro medindo 2,57 x 1,83 x 1,85 m em

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condições regulamentadas pelo IBAMA, recebendo alimentação balanceada diária, aproximadamente uma hora após a última sessão experimental, mantendo- se um tempo médio de privação de cerca de 07 horas, até o início da coleta de dados, no dia seguinte. Os sujeitos tinham livre acesso a água. A manutenção preventiva e remediativa das condições de saúde dos animais era feita através dos serviços de uma médica veterinária. Durante as sessões experimentais os sujeitos recebiam pelotas de comida de 190 mg com sabor e aroma de banana (Noyes dustless monkey banana flavor food pellets) como conseqüência para respostas definidas como corretas.

EQUIPAMENTO:

Foram utilizados na coleta de dados uma câmara experimental medindo 0,80 x 0,80 x 0,70 m na qual era acoplado um monitor de tela sensível ao toque, uma câmera filmadora, um computador 486 DX2 66 com um software intitulado TREL versão 2.1, criado por José Iran dos Santos que foi desenvolvido para a realização de experimentos envolvendo treino de relações entre estímulos.

Foi utilizado ainda, um dispensador automático de pelotas, que eram depositadas em um comedouro abaixo da janela do monitor. Quando o dispensador era acionado, acendia-se uma lâmpada vermelha, situada acima do comedouro.

ESTÍMULOS:

Foram utilizados dois conjuntos de três estímulos desenvolvidos através do aplicativo Paint do Windows 95: conjunto A (bola, xis e xadrez) e conjunto B (letras A, B e C). Os estímulos do conjunto A já haviam sido apresentados experimentalmente aos sujeitos, enquanto os estímulos do conjunto B eram completamente novos (ver Figura 1)

Figura 1 - Estímulos dos conjuntos A e B.

PROCEDIMENTO

O experimento foi composto de três fases. Primeiramente houve a retomada de linha de base com o conjunto A através do procedimento de pareamento ao modelo por identidade (modelo A1, S+ A1, S- A2 e A3; modelo A2, S+ A2, S- A1 e A3; modelo A3, S+ A3, S- A1 e A2), em que as sessões eram compostas por 72 tentativas, 24 para cada estímulo do conjunto, seguindo uma ordem aleatória. As sessões iniciavam com a apresentação na tela de um dos estímulos do conjunto A como modelo (A1, A2 e A3) e a resposta de tocar o modelo era conseqüenciada com a retirada deste estímulo e o aparecimento imediato dos estímulos de comparação. Quando a resposta emitida pelos sujeitos era o toque à comparação correta, (estímulo igual ao modelo funcionando como S+), o dispensador automático era acionado, liberando sem atraso, uma pelota de banana e a tentativa encerrava gerando um Intervalo Entre Tentativa de 10

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segundos (IET). Caso a resposta fosse emitida na comparação errada, (qualquer estímulo funcionando como S-), a tentativa era encerrada gerando um IET de 10 segundos sem a apresentação de reforço. Foi adotado como critério de encerramento desta fase a aquisição do desempenho de 18 tentativas corretas consecutivas para cada sujeito em uma sessão. Caso os sujeitos não atingissem o critério em uma sessão eles seriam re-expostos à sessão até aquisição do desempenho programado.

Após esta fase foi realizado o treino de mudanças repetidas de discriminações simples com os estímulos do conjunto B. Nesta fase, foram realizadas três sessões de 72 tentativas, cada uma com um estímulo do conjunto B funcionando como S+ e os demais como S-. Na primeira sessão B1 era S+, B2 e B3 eram S-, as respostas emitidas ao S+ programado eram reforçadas, como já explicado, encerravam as tentativas e geravam um IET de 10 segundos, as respostas emitidas aos S- não eram reforçadas e encerravam as tentativas gerando o mesmo IET, para o término desta sessão era necessário atingir o critério de 6 tentativas corretas consecutivas. Após a aquisição deste desempenho o sujeito foi submetido à segunda sessão em que B2 era S+, B1 e B3 eram S- e à terceira sessão em que B3 era S+, B1 e B2 eram S- adotando-se o mesmo procedimento da sessão inicial. Caso o sujeito não atingisse o critério em uma das discriminações ele só passaria para reversão seguinte após atingir critério. Nesta etapa foi adotado o critério de 6 corretas consecutivas com o objetivo de não tornar consistente além do necessário a discriminação por um dos estímulos, notou-se em coletas anteriores que um critério mais rigoroso nesta fase, como 18 corretas consecutivas, tornava mais difícil a aquisição do procedimento de reversão

A última fase do experimento consistiu na realização de um teste de identidade generalizada com os estímulos dos conjuntos A que compunham a linha de base e do conjunto B que eram novos no contexto de pareamento ao modelo por identidade. A sessão de teste foi composta por um bloco de 72 tentativas, 36 do conjunto A, sendo 12 para cada estímulo e 36 do conjunto B, sendo 12 também para cada estímulo, com o objetivo de acessar o desempenho de escolha por identidade com os estímulos do conjunto B. As tentativas em que a comparação correta era escolhida, foram reforçadas (inclusive nas relações AA), encerradas e iniciado um IET de 10 segundos, já as tentativas em que era estabelecida uma relação definida como errada, eram encerradas sem reforço e era iniciado o IET de 10 segundos. O resultado do teste foi considerado positivo quando os sujeitos atingiram o critério de 18 tentativas corretas consecutivas no primeiro bloco de exposição a essa contingência. No caso de resultados negativos os sujeitos seriam reexpostos ao teste até atingir critério.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Tabela 1 – Relação do desempenho dos sujeitos em todas as fases e sessões do experimento.

SUJEITO PROCEDIMENTO ESTÍMULOS CRITÉRIO CORRETAS / TOTAL DE TENTATIVAS

CONSECUTIVAS

M06 IDMTS BO,XX,XA 18 cc 28/29 18 cc

DS A+,B-,C- 6 cc 11/15 6 cc

(6)

DS A-,B+,C- 6 cc 8/12 6 cc

DS A-,B-,C+ 6 cc 7/12 6 cc

DS A+,B-,C- 6 cc 8/10 6 cc

DS A-,B+,C- 6 cc 9/13 6 cc

DS A-,B-,C+ 6 cc 8/13 6 cc

IDMTS BO,XX,XA,A,B,C 18 cc 62/72 9 cc

IDMTS BO,XX,XA,A,B,C 18 cc 18 / 18 18 cc

M07 IDMTS BO,XX,XA 18 cc 27/30 18 cc

DS A+,B-,C- 6 cc 7/10 6 cc

DS A-,B+,C- 6 cc 7/10 6 cc

DS A-,B-,C+ 6 cc 15/24 6 cc

DS A+,B-,C- 6 cc 10/20 6 cc

DS A-,B+,C- 6 cc 9/14 6 cc

DS A-,B-,C+ 6 cc 12/19 6 cc

IDMTS BO,XX,XA,A,B,C 18 cc 60/72 15 cc

IDMTS BO,XX,XA,A,B,C 18 cc 24/26 18 cc

A Tabela 1 apresenta os resultados de todas as sessões realizadas para cada sujeito. Nota-se que os resultados dos dois sujeitos foram semelhantes. Na fase de retomada da linha de base, ambos atingiram o critério com rapidez, mostrando familiaridade tanto com os estímulos quanto com o procedimento e na fase de treino das reversões (ver Figuras 2 e 3) eles também atingiram o critério com eficácia como mostram os dados da tabela. Na fase de teste o sujeito M07 acertou 60 das 72 tentativas requeridas, e o sujeito M06 acertou 62 das 72 requeridas, com um máximo de, respectivamente, 15 e 9 tentativas corretas consecutivas. Porém os dois não atingiram o critério de 18 respostas corretas consecutivas, daí a realização de uma segunda sessão de teste na qual o sujeito M07 atingiu o critério em 26 tentativas e o sujeito M06 em 18 tentativas. Esse resultado de realização de duas sessões de teste pode ser atribuído ao efeito de novidade nesta fase, o qual foi rapidamente superado. Assim, os resultados aqui apresentados evidenciam um grande número global de acertos, inclusive com o registro de muitas tentativas corretas consecutivas nas primeiras sessões dos dois sujeitos, o que é tomado como um indicador de que o desempenho já era forte desde a primeira exposição ao novo tipo de contingência.

Por este desempenho nos testes e, pelo que foi observado em experimento anterior, podemos afirmar que a realização do treino de reversão das discriminações simples proporciona aos sujeitos a experiência de exposição aos estímulos assumindo tanto a função de S+ quanto de S-, o que facilita a aquisição do desempenho de pareamento ao modelo por identidade com os

mesmos estímulos e reduz o efeito de novidade nos testes de identidade generalizada.

Os resultados deste estudo também indicaram o efeito da prática presente no desempenho dos sujeitos, pois tanto na fase de reversão quanto na fase de teste, à medida que iam sendo expostos aos novos estímulos e ao procedimento, a aquisição do critério se dava em um menor número de tentativas.

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Figura 2 - Reversões das discriminações simples com estímulos novos (M06). Cada conjunto de três colunas apresenta o número de respostas do sujeito para cada um dos estímulos (A, B e C) até que fosse obtido o critério de 6 tentativas corretas consecutivas

numa etapa do treino. O sinal + e a barra em negrito indicam qual dos estímulos funcionava como S+.

Figura 3 – Reversões das discriminações simples com estímulos novos (M07). Cada conjunto de três colunas apresenta o número de respostas do sujeito para cada um dos estímulos (A, B e C) até que fosse obtido o critério de 6 tentativas corretas consecutivas

numa etapa do treino. O sinal + e a barra em negrito indicam qual dos estímulos funcionava como S+.

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Figura 4 – Porcentagem de acerto nas duas sessões de teste realizadas para cada sujeito. Na sessão 2 ambos os sujeitos atingiram o critério de 18 tentativas

corretas consecutivas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

[1] D’AMATO, M. R., SALMON, D. P., LOUKAS, E., & TOMIE, A. (1985).

Symmetry and transitivity of conditional relations in monkeys (Cebus apella) and pigeons (Columba livia). Journal of Experimental Analysis of Behavior, 44, 35-47.

[2] DUGDALE, N., & LOWE, C. F. (1990). Naming and stimulus equivalence.

In D. E. Blackman & H. Lejeune (Orgs.). Behaviour analysis in theory and practice: contributions and controversies (pp. 115-138). Brighton, U.K.:

Lawrence Erlbaum Associates.

[3] MCILVANE, W. J., SERNA, R., DUBE, W. E STROMER, R. (1998).

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[4] SCHUSTERMAN, R. J., & KASTAK, D. (1993). A california sea lion (Zalophus Californianus) is capable of forming equivalence relations. The Psychological Record. 43, 823-839.

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[9] ________, RAUZIN, R., LAZAR, R., CUNNINGHAM, S., TAILBY, W., &

CARRIGAN, P. (1982). A search for simmetry in the conditional discriminations of rhesus monkeys, baboons, and children. Journal of the Experimental Analysis of Behavior. 37, 23-44.

NOTA DOS AUTORES:

O programa de pesquisa relatado neste artigo foi apoiado pela UFPA, com bolsas de IC para o primeiro e terceiro autores, CNPq, através de Bolsa de Produtividade em Pesquisa para o segundo autor, e pela PROPESP pelo financiamento do projeto: Discriminação condicional versus “matching-to-sample” em Cebus apella o qual ainda foi parcialmente financiado pelo CNPq e PRONEX. Agradecemos a Olavo Galvão e Aline Rocha pela participação nas discussões, e a Cibele Colino Magalhães pela assistência veterinária e Edilson Ferreira Pastana pelo cuidado com os animais.

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