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Siga os passos de Vlad Drácula, a personagem histórica que inspirou o nascimento do vampiro mais famoso de todos os tempos.

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Academic year: 2021

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Siga  os  passos  de  Vlad  Drácula,  a

personagem  histórica  que  inspirou  o

nascimento do vampiro mais famoso de

todos os tempos.

No  mês  de  maio  de  1897,  foi  publicado  em  Inglaterra  aquele  que,  com  o  passar  dos  anos,  se  tornaria  num  dos  romances mais  famosos  e  influentes  da  literatura  de  terror  a  nível  mundial.  Com  o  título  de  "Drácula",  o  escritor  irlandês  Abraham "Bram"  Stoker  aprofundou  o  mito  do  vampiro  e  a  luta  eterna  entre  o  bem  e  o  mal.  Para  criar  a  personagem  principal,  um misterioso conde da Transilvânia chamado Drácula, Stoker baseou­se numa importante figura histórica, o célebre Vlad Tepes, que significa Vlad, "o Empalador", uma conhecida personagem nacional na Roménia. Nascido em 1431 com o nome de Vlad Draculea, ou Vlad, "o filho do dragão", uma vez que era descendente do príncipe da Valáquia (um voivodato ou principado da Roménia), Vlad II Dracul, ou Vlad II "o Dragão" distinguiu­se como um grande opositor do expansionismo otomano na Europa e  defensor  do  povo  romeno,  sendo  também  perseguido  por  búlgaros  e  húngaros.  Devido  ao  enorme  poderia  do  Império Otomano e do Reino da Hungria face à debilidade do seu pequeno principado, Draculea apostou na brutalidade para defender as suas terras e aterrorizar os seus inimigos. Para tal, recorreu a métodos de castigo como o empalamento, que lhe valeu o cognome de "Tepes". Também se diz que enchessem taças com o sangue dos empalados, onde molhava o pão durante os festins que celebrava em frente aos seus "bosques de empalados". Esta e outras lendas da sua crueldade inspiraram Stoker a criar  o  imortal  Conde  Drácula.  Propomos­lhe  este  Roteiro  apaixonante  por  terras  romenas,  para  seguir  as  pegadas  deixadas por  Vlad Tepes  e  pelo  seu  alter­ego  vampírico,  a  principal  atração  turística  da  região  da Transilvânia  e  arredores.  Descubra Sighișoara,  a  sua  terra  natal.  Visite  o  magnífico  Castelo  de  Bran,  que  Stoker  usou  como  referência  para  a  residência  de Drácula  no  romance,  e  que  foi  escolhido  a  dedo  pelo  ditador  comunista  Ceaușescu  para  residência  de  Vlad  III  para  atrair turistas.  Explore  as  ruinas  do  Castelo  de  Poenari,  a  verdadeira  fortaleza  e  residência  construída  pelo  "Empalador",  de  onde governava a Valáquia com punho de ferro. Percorra de carro os misteriosos Cárpatos e as suas escuras colinas montanhosas, que  oferecem  panorâmicas  espetaculares  para  recordar.  Explore  os  mosteiros  de  Snagov  e  Comana,  onde  se  diz  que  está enterrado o seu corpo decapitado. Sem dúvida que vai poder viajar entre a realidade e a lenda que se escondem por trás do mito do Conde Drácula graças a este Roteiro... terrivelmente interessante!

Dia 1: Cidade de origem ­ Bucareste

Voo  com  destino  a  Bucareste.  Chegada  e  recolha  do  automóvel  de  aluguer. Tem  o  resto  do  tempo  livre  para  passear  pelas suas  ruas  com  encanto  e  começar  a  descobrir  o  peculiar  estilo  de  vida  deste  país  europeu. A  vibrante  capital  da  Roménia recebe  o  viajante  com  um  passado  surpreendente,  elegantes  edifícios  históricos  e  valiosas  joias  artísticas.  E  com  uma importante oferta de lazer e entretenimento, porque na Roménia e na sua capital há sempre algo para ver e fazer. Conhecida pela  aristocracia  europeia  como  a  "Paris  do  Leste",  a  cidade  esconde  no  seu  interior  tesouros  de  diferentes  estilos  como  o neoclássico,  a  arte  decó  ou  a  belle  epoque,  passando  por  modernos  edifícios  que  o  irão  aproximar  da  cidade  mais  atual  e capitalista, bem como por faraónicas e sóbrias construções herdadas do seu passado comunista. Mas, acima de tudo, começa aqui  esta  viagem  apaixonante  pelos  vestígios  de  Vlad  Tepes,  herói  nacional  romeno  e  celebridade  histórica  que  inspirou  o nascimento  da  personagem  literária  do  Conde  Drácula,  o  vampiro  mais  famoso  do  planeta. Apesar  de  não  existirem  provas conclusivas, muitos historiadores atribuem a Vlad III Drácula a fundação da capital da Roménia, e até o Museu Nacional de História, situado em Calea Victoriei (Avenida da Vitória), preserva um documento de 1459 onde é mencionado pela primeira  

Partidas:

desde junho 2019 Até junho 2020

Destinos Visitados:

Bucareste,  Târgoviște,  Râmnicu  Vâlcea,  Sibiu, Hunedoara,  Alba  Iulia,  Turda,  ClujNapoca,  Bistriţa, Târgu  Mureș,  Biertan,  Sighișoara,  Viscri,  Brașov, Bran e Sinaia.

Categorias:

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conclusivas, muitos historiadores atribuem a Vlad III Drácula a fundação da capital da Roménia, e até o Museu Nacional de História, situado em Calea Victoriei (Avenida da Vitória), preserva um documento de 1459 onde é mencionado pela primeira vez  o  nome  de  Bucareste  e  que  se  encontra  assinado  por  ele.  No  bairro  de  Lipscani  localiza­se  a  Curtea  Veche,  a  primeira Corte Real e um dos primeiros edifícios de Bucareste. Atualmente, é um campo arqueológico, onde se pode ver, entre outras coisas, um busto de Vlad Tepes. Isto porque terá sido "o Empalador" a fortificar a cidadela, construída entre finais do século XIV e inícios do século XV pelo seu avô Mircea cel Batran (Mircea I, o Velho), que também construiu o Palácio do Voivoda. Desta força, elevou o estatuto de Bucareste a Corte Real, embora tivesse mantido a cidade de Târgoviște como capital oficial do Voivodato (ou Principado) da Valáquia. Pode jantar em algum dos inúmeros restaurantes divididos pelo centro da capital romena,  próximos  do  parque  Cismigiu.  E,  depois,  rume  ao  bairro  de  Lipscani,  epicentro  da  noite  de  Bucareste. Alojamento em Bucareste.

Dia 2: Bucareste ­ Târgoviște ­ Râmnicu Vâlcea ­ Sibiu

Recomendamos­lhe  que  comece  o  dia  a  tomar  um  típico  pequeno­almoço  romeno,  composto  por  uma  salada  de  enchidos locais,  como  as  "Caltabosi",  salsichas  secas  de  carne  de  porco  e  vitela  ligeiramente  fumadas  e  picantes,  ou  os  "Chiftele", pequenos filetes de carne picada com rodelas de tomate e pepino por descascar. Acompanhe o seu pequeno­almoço com um soberbo  café  vienense  com  nata  e  os  deliciosos  gelados  artesanais  romenos.  Quando  estiver  pronto,  siga  para  noroeste, primeiro pela DN7 e, logo de seguida, pela DN71, e percorra os mais de 80 quilómetros de distância até ao primeiro destino do  dia. A  cidade  de Târgoviște  (ou Tîrgoviște),  situada  na  margem  direita  do  rio  Lalomita,  é  uma  das  principais  localidades históricas da Roménia. Capital do Voivodato da Valáquia durante séculos, desde o reinado de Mircea, o Velho, e a construção da  Curtea  Domneasca  (Corte  Real),  cujas  ruinas  podem  ser  visitadas,  inclui  também  um  importante  legado  que  tem  Vlad Tepes  como  protagonista.  Na  verdade,  o  símbolo  mais  reconhecido  da  localidade  é  a  imponente  torre  inclinada,  chamada Turnul  Chindiei  (Torre  Chindia),  mandada  construir  por  Draculea,  e  que,  atualmente,  é  um  importante  museu  que  exibe documentos antigos e armas do século XV. É curioso referir que Târgoviște foi o cenário do julgamento e execução do ditador comunista  Nicolae  Ceaușescu  em  1989.  Chegou  o  momento  de  continuar  com  este  fabuloso  "Roteiro  do  Conde  Drácula", primeiro  em  direção  a  sul  pela  DN72  até  chegar  à  estrada  europeia  E81,  que  vira  para  noroeste,  e  conduzir  até  chegar  a Râmnicu Vâlcea, num trajeto com pouco mais de 135 quilómetros no total. Situada no coração da Roménia, Râmnicu Vâlcea encontra­se  nas  morgens  do  rio  Olt. Aqui,  poderá  fazer  uma  paragem  no  caminho  antes  de  prosseguir  para  Sibiu,  onde  vai passar  a  noite.  Nesta  cidade  atravessada  por  2  estradas  nacionais  (DN7  e  DN62)  e  a  já  referida  estrada  europeia  E81, destacam­se pontos de interesse como o Museu de Artes, a Casa Semian, o Museu da aldeia de Valcea e o parque Zavoi, um  local  ideal  para  esticar  as  pernas  e  relaxar  antes  de  voltar  à  estrada.  Agora,  só  falta  percorrer  pouco  mais  de  100 quilómetros de distância em direção a norte até chegar a Sibiu pela DN7/E81. A cidade de Sibiu tem fama de ser a localidade mais  moderna  e  vanguardista  de  toda  a  Roménia.  Não  em  vão,  ali  se  fundaram  o  primeiro  hospital,  a  primeira  escola,  o primeiro  museu  ou  a  primeira  farmácia  do  país.  Para  além  disso,  Sibiu  é  considerada  uma  das  urbes  mais  bonitas  da Roménia.  O  seu  formoso  centro  antigo  articulado  em  torno  de  três  preciosas  praças  foi  distinguido  pela  UNESCO  em  2004 com a designação de Património da Humanidade. A Piata Mare (Plaça Grande) constitui o epicentro social da cidade desde o século XVI e, com 142 metros de comprimento e 93 metros de largura, é uma das maiores da Transilvânia. Numa das suas esquinas  ergue­se  um  dos  principais  monumentos  barrocos  da  Roménia,  o  Palácio  Brukenthal,  sede  do  Muzeul  National Brukenthal (primeiro museu fundado na Roménia, em 1817) e, junto a ele, a "Casa Azul", que luz o antigo escudo de armas da cidade. Também alberga dois dos símbolos mais característicos de Sibiu: os "olhos da cidade", uma série de casas com sótãos  altos  e  pequenas  janelas  que  parecem  olhar  para  si  quando  passa  à  sua  frente;  e  a  Turnul  Sfatului  (Torre  do Concelho), uma antiga fortaleza do século XIV, sob a qual passa um beco que conduz à praça seguinte, a Piata Mica (Plaça Pequena).  Não  hesite  em  subir  à  torre  para  desfrutar  das  excelentes  vistas  que  oferece  o  centro  histórico  de  Sibiu.  Por  seu turno,  a  Piata  Mica  é  muito  popular,  pois  concentra  grande  parte  da  oferta  de  restauração  da  cidade,  apesar  de  não  lhe faltarem  outras  atrações  turísticas,  como  a  Casa  Luxemburg,  a  Casa  das Artes  ou  o  Museu  de  Farmácia.  Porém,  antes  de tudo, vá até à popular Ponte dos Mentirosos, sempre adornada com flores e associada a inúmeras lendas sobre mentirosos desde a sua construção, em 1859, apesar de ser certo que se chama assim devido a uma má tradução do alemão. Aproveite para  jantar  em  algum  dos  restaurantes  adjacentes  que,  para  além  das  vistas,  oferecem  uma  atmosfera  perfeita  para  uma noite  romântica.  A  ponte  irá  conduzi­lo  à  terceira  praça  mais  importante  do  centro,  a  Piata  Huet,  onde  se  encontra  a Catedrala Evanghelica de estilo gótico, construída em 1520 e cujo órgão é o maior de toda a Roménia. A zona amuralhada é outra  excelente  opção  para  dar  um  passeio  até  chegar  à  Catedrala  Sfanta  Treime  (Catedral  Ortodoxa  da  Santíssima Trindade), cujo interior profusamente decorado com pinturas murais é simplesmente impressionante (Nota. Consultar preços e horários nos websites. Não incluídos). Alojamento em Sibiu.

Dia 3: Sibiu ­ Hunedoara ­ Alba Iulia

Hoje irá conduzir até à zona ocidental da Roménia para, como não podia deixar de ser, continuar a seguir os passos de Vlad III  Draculea. A  cerca  de  125  quilómetros  a  oste,  pela  autoestrada A1,  irá  encontrar  a  cidade  de  Hunedoara,  uma  paragem habitual na rota entre Timișoara e Sibiu. Lá, ergue­se o majestoso e gigantesco Castelul Huniazilor (Castelo de Hunedoara), também  conhecido  como  o  Castelul  Corvinestilor  (Castelo  de  Corvino),  a  imagem  ideal  para  quem  gosta  de  fotografia. Erguido  em  cima  de  um  antigo  castro  romano,  foi  construído  em  estilo  gótico  tardio,  embora,  com  o  passar  dos  anos  se tenham acrescentado elementos renascentistas e barrocos. Destacam­se sobretudo as suas 7 torres defensivas, as chamadas Porta Antiga, Porta Nova, de São João de Capistrano, a "Torre Desabitada", do Tamborileiro, do Ceptro e a Turnul Neboisa (Não  tenham  medo);  o  jardim  central,  os  altos  telhados  da  praça  vermelha  e  os  ornamentos  de  pedra  trabalhada  que  o embelezam.  Muitos  historiadores  concordam  que  Vlad  Tepes  passou  sete  anos  nas  suas  masmorras  depois  de  ser  deposto por Matias Corvino, rei da Hungria, Croácia e Boémia em 1462. Outros pontos de interesse turístico em Hunedoara incluem a Biserica  Sf  Nicolae  (Igreja  de  São  Nicolau),  o  bosque  de  Chizid  e  o  zoo.  Entretanto,  nos  arredores  poderá  admirar  o  seu magnífico  ambiente  natural,  o  Mosteiro  de  Prislop  e  os  fornos  de  Govasdia  e  Toplita,  onde  foram  fabricadas  algumas  das vigas  da Torre  Eiffel!  Quando  estiver  pronto,  terá  de  voltar  atrás  parte  do  caminho  para  chegar  à  localidade  de  Sebes,  para virar  em  direção  a  norte  pela  A1,  até  chegar  a  Alba  Iulia,  num  percurso  com  pouco  mais  de  75  quilómetros  no  total.  A localidade milenar de Alba Iulia, que recebeu o nome da mãe do imperador romano Marco Aurélio, Júlia Augusta, é uma das cidades com maior relevância histórica da Transilvânia. Em 1600 testemunhou a coroação de Mihai Viteazul como Príncipe da

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localidade milenar de Alba Iulia, que recebeu o nome da mãe do imperador romano Marco Aurélio, Júlia Augusta, é uma das cidades com maior relevância histórica da Transilvânia. Em 1600 testemunhou a coroação de Mihai Viteazul como Príncipe da Valáquia, Moldávia e Transilvânia, pelo qual ele é considerado o precursor da atual Roménia, unindo sob seu comando os três principados romenos da época. Mais tarde, em 1918, acolheu a proclamação da adesão dos representantes do povo romeno da  Transilvânia  ao  estado  da  Roménia,  o  que  marca  a  fundação  do  moderno  estado  romeno.  Os  pontos  de  interesse  mais destacados de Alba Iula encontram­se protegidos dentro da sua cidadela espetacular e perfeitamente preservada na forma de uma estrela, Alba Carolina, que tem um perímetro murado de 12 quilómetros e foi construída pelos Habsburgos entre 1715 e 1738. No coração histórico da cidade, pode visitar a Catedral Sfantul Mihail (Catedral de São Miguel), a mais antiga do país uma vez que data do século XII; a Catedrala Reintegririi (Catedral Ortodoxa da Reunificação), construída entre 1921 e 1922; a biblioteca Batthyaneum, que desde 1794 acumulou mais de 60.000 volumes, incluindo obras de arte autênticas na forma de manuscritos incunábulos; e o Museu Nacional da União, que exibe peças de arqueologia, arte popular e história da Roménia e cujo Salão Unirii (Salão da União) foi o cenário da integração da Transilvânia no estado romeno (Nota. Consulte as tarifas e horários nas páginas da web. Não incluído). Não hesite em parar para petiscar algo na Praça da Cidadela, como por exemplo os típicos "Kurtoskalacs", uma massa cozida na brasa e à qual são adicionados ingredientes como nozes, coco e chocolate. Originalmente da Transilvânia, é famoso por ser o mais antigo doce húngaro. Alojamento em Alba Iulia. Dia 4: Alba Iulia ­ Minas de sal de Turda ­ Cluj­Napoca ­ Bistrița Agora, está na hora de ir para as Minas de Sal de Turda, a cerca de 70 quilómetros a norte de Alba Iulia. Surpreenda­se com esta  fabulosa  experiência  a  80  metros  de  profundidade.  As  Minas  de  Sal  de  Turda  são  consideradas  um  dos  mais  belos lugares subterrâneos do planeta e estão entre os 25 destinos do mundo mais valorizados pelos turistas. As Minas de Sal da Turda são muito mais do que um museu, são um autêntico parque de diversões subterrâneo. As minas combinam a presença da antiga maquinaria usada para a extração de sal com uma área de lazer futurista que inclui um mini­golfe, campo para jogar à bola, uma roda gigante e um pequeno cais onde se pode alugar um barco para um passeio relaxante pelo lago subterrâneo. Deverá  ter  em  conta  que  a  temperatura  dentro  da  mina  permanece  constante  entre  os  10­12ºC  com  uma  humidade  de  75­ 80%,  por  isso,  se  é  friorento,  recomendamos  que  leve  um  casaco  caso  esteja  a  viajar  durante  o  verão.  Este  microclima subterrâneo  está  cheio  de  pequenas  partículas  de  sal  que  são  muito  benéficas  para  o  corpo  humano,  especialmente  para pessoas  com  problemas  respiratórios.  A  partir  daqui,  a  distância  até  Cluj­Napoca  é  de  apenas  35  quilómetros  na  direção noroeste. Cluj­Napoca, ou Cluj, como é coloquialmente chamada, não é apenas a terceira cidade mais populosa da Roménia, mas uma das mais ativas, vibrantes e cosmopolitas do país, assim como a capital histórica da região da Transilvânia. Grande parte  da  culpa  por  esse  entusiasmo  contagiante  está  na  segunda  maior  universidade  da  Roménia,  cujos  estudantes  injetam grandes doses de dinamismo e criatividade na localidade. Como se diz na cidade, em Cluj­Napoca há sempre algo para fazer a qualquer hora do dia... ou da noite. As suas grandes e confortáveis avenidas estão ligadas às suas 3 principais praças onde se  concentram  a  maioria  das  atrações  da  cidade:  a  Piata  Unirii  (Union  Square),  a  Piata  Muzeului  (Praça  dos  Museus)  e  a Piata  Avram  Iancu  (Praça  Avram  Iauncu).  Na  primeira  delas  está  a  majestosa  Biserica  Sfantul  Mihail  (Catedral  de  São Miguel),  o  elemento  mais  destacado  do  extenso  legado  patrimonial  de  Cluj­Napoca.  Obra­prima  gótica  construída  entre  os séculos XIV e XV, é a segunda maior catedral do país e apresenta elementos notáveis como a torre sineira de 80 metros de altura,  o  pórtico  frontal  decorado  com  diferentes  brasões  e  os  maravilhosos  frescos  da  capela  Schleunig.  Um  edifício impressionante. Além disso, a Piata Unirii abriga o Castelo Bánffy, um edifício barroco do século XVIII que atualmente abriga o Museu Nacional de Belas Artes; os palácios Josika e Rhédey; e o Monumentul Matei Corvin (Monumento a Matías Corvino), uma  estátua  equestre  em  homenagem  a  quem  era  rei  da  Hungria  e  da  Croácia  de  1458  até  sua  morte  em  1490.  Não  se preocupe se a qualquer momento quiser beber alguma coisa, já que todo o centro está cheio de lugares para comer e jantar, ou  simplesmente  tomar  uma  Timisoreana,  uma  cerveja  local.  Não  hesite  em  experimentar  as  famosas  "Ciorbas",  as tradicionais  sopas  da  Roménia  com  ingredientes  variados,  como  "Ciorba  de  burta"  (sopa  de  tripas  e  bucho)  ou  "Ciorba  de perisoare" (sopa de almôndegas). Outra opção suculenta é o "Papricas", um ensopado de frango cozido com abundância de cebolas  e  legumes  para  o  qual  são  adicionados  alguns  bolinhos  de  farinha  que  aumentam  a  espessura  do  molho  e  servem como guarnição. Pofta buna! (Bom proveito!) Quando estiver pronto, chegou a altura de voltar à estrada e conduzir até ao seu próximo destino do dia, a cidade de Bistrița. Situada a cerca de 100 quilómetros a leste de Cluj­Napoca, poderá chegar até lá pela estrada DN1C/E576. Cidade de transição entre a Transilvânia e a região de Bucovina, Bistrita entrou para a posteridade em  1897  graças  ao  romance  "Drácula"  de  Bram  Stoker,  já  que  foi  onde  o  autor  irlandês  colocou  o  castelo  fictício  do  conde vampiro. Esta cidade, uma das cidades mais importantes do país, é outra das muitas fundadas pelas comunidades saxónicas que  se  estabeleceram  na  zona  a  partir  do  ano  1206.  No  século  XIV,  Bistrita  seria  fortificada  com  muralhas  defensivas  das quais  apenas  restam  alguns  exemplos  nas  ruas  Kogalniceanu  e Teodoroiuque. As  muralhas  também  possuíam  18  torres  de defesa, embora atualmente exista apenas uma torre, a Torre dos Tonones, que abriga a Galeria de Masti si Papusi (o museu de  máscaras  e  marionetes).  Outro  ponto  de  destaque  da  cidade  é  o  Muzeul  Judetean  (Municipal  Museum,  Blvd.  General Grigore  Balan),  que  dá  abrigo,  entre  muitos  outros  tesouros  arqueológicos,  a  uma  impressionante  armadura  micénica  do século XIV a.C.! Também integra uma coleção etnográfica romena formada a partir de temas saxões, romenos e húngaros. Na  Piata  Unirii  encontrará  a  igreja  luterana  de  estilo  gótico  do  século  XV,  com  contribuições  da  Renascença  que  foram adicionadas  um  século  depois,  e  a  igreja  ortodoxa  de  1270,  também  gótica,  mas  neste  caso  com  elementos  barrocos.  No primeiro caso, o edifício religioso tem uma torre de relógio de 76 metros de altura, o que a torna a igreja de pedra mais alta de toda a Roménia, e abriga um órgão com mais de 500 anos de idade. Outra das principais atrações turísticas de Bistrita é a Casa Argintarului, outrora a residência de um conhecido joalheiro local e hoje uma escola de arte, música, folclore e dança. Alojamento em Bistrița.

Dia 5: Bistrița ­ Piatra Fântânele (opcional) ­ Târgu Mureș ­ Sighișoara

Aproveite  as  primeiras  horas  da  manhã  para  continuar  a  explorar  Bistrița,  caso  não  tenha  tido  tempo  para  fazer  turismo ontem.  Quando  estiver  pronto,  tem  duas  opções.  Pode  viajar  para  leste,  pela  DN17/E58  e  percorrer  os  cerca  de  50 quilómetros que o separam do Hotel Castel Dracula, ou então continuar o seu caminho para sul até chegar a Târgu Mureș, a cerca de 95 quilómetros de distância de Bistrița. No primeiro caso, irá chegar à localidade de Piatra Fântânele, onde poderá visitar o Hotel Castel Dracula, situado 1.116 metros acima do nível do mar. Além de oferecer vistas panorâmicas incríveis para as misteriosas montanhas Bârgăului, o hotel está decorado com um autêntico estilo vampírico, uma vez que o seu objetivo é

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visitar o Hotel Castel Dracula, situado 1.116 metros acima do nível do mar. Além de oferecer vistas panorâmicas incríveis para as misteriosas montanhas Bârgăului, o hotel está decorado com um autêntico estilo vampírico, uma vez que o seu objetivo é imitar  a  casa  do  Drácula,  com  candelabros  por  todo  o  lado,  cortinados  vermelhos  inquietantes  e  mobiliário  e  escadas  de madeira que range. Aproveite para dar um passeio no seu interior e relaxe no seu bar­restaurante, onde até os empregados se vestem a rigor. Sinta­se um verdadeiro vampiro neste curioso e pitoresco hotel romano! Outro ponto de interesse em Piatra Fântânele  é  o  seu  belo  Manastirea  (Mosteiro),  um  convento  de  freiras  onde  poderá  comprar  um  ícone  ortodoxo  feito  à  mão por  elas  próprias.  Em  cima  do  mosteiro,  encontra­se  uma  espetacular  cruz  ortodoxa  com  30  metros  de  altura  que  serve  de miradouro onde poderá admirar a bela paisagem romena. Regresse a Bistrița e dirija­se a Târgu Mureș, uma das localidades onde se manifesta melhor a vasta influência húngara sobre estas terras, tanto na arquitetura como nas tradições e folclore. De facto,  em  1482  o  rei  da  Hungria,  Matias  Corvino,  declarou­a  residência  real.  Entre  as  suas  muitas  atrações  destacam­se  o Castelo  de Targu  Mures  (Cetatea  medievala),  construído  no  século  XV  por  ordem  do  príncipe  Stefan  Bathory;  o  Palácio  da Cultura (Palatul Culturii, Piata Trandafirilor 11), que remonta ao início do século XIX e que abriga vários museus da cidade, como  o  Museu  Etnográfico  e  Folclórico  (Muzeul  de  Etnografie  e Arta  Populara)  e  o  Museu  Histórico  (Muzeul  de  Istorie);  o Palácio de Apolo (Palatul Apolo, Piata Trandafirilor 5), centro social da aristocracia local e palco de bailes opulentos durante o século  XIX;  e  a  Teleki  House  (Strada  Bolyai  17),  uma  das  bibliotecas  mais  importantes  do  país,  com  mais  de  250.000 exemplares,  incluindo  incunábulos  científicos  e  matemáticos  autênticos.  Continue  para  sul  pela  DN13/E60  e,  a  apenas  55 quilómetros  irá  encontrar  um  dos  pontos  de  interesse  principais  deste  Roteiro,  que  o  levará  a  seguir  os  passos  do  vampiro mais famoso de todos os tempos. Fundada no século XII por colonos saxões convidados pelos monarcas húngaros a povoar e defender  o  sudeste  do  reino,  Sighisoara  é  uma  das  cidades  mais  belas  da  Transilvânia. A  passagem  do  tempo  parece  ter parado no centro histórico, que conserva de maneira exemplar a tipologia de uma pequena cidade medieval fortificada. Não é de estranhar, portanto, que no ano 1999 tenha sido classificado como Património da Humanidade pela UNESCO. Comece a sua excursão em Sighisoara pela iniludível Torre do Relógio (Turnul cu Ceas), um proeminente edifício histórico que remonta ao século XIV e que constitui o principal símbolo da cidade. Só no ano 1648 é que se colocou o relógio suíço que dá o seu nome à torre, uma construção que mede 64 metros de altura e que oferece umas excelentes vistas de toda a localidade. Para além  disso,  a  torre  acolhe  na  atualidade  o  Museu  de  História  de  Sighisoara  (Nota.  Consultar  preços  e  horários  no  website. Não  incluído).  Continue  a  explorar  este  fantástico  centro  antigo  passeando  pelas  suas  ruas  calcetadas  e  flanqueadas  por antigas casas de cores, como por exemplo pela sua "Escadaria Escolar", um troço de escadaria coberto construído em 1642 que  une  a  parte  baixa  da  cidadela  à  parte  alta.  Era  ali  que  se  encontravam  as  escolas  da  cidade  e  assim,  no  inverno,  as crianças estavam resguardadas do frio e da neve. Apesar de serem 176 degraus, vale a pena subi­los, pois na parte alta do centro antigo poderá desfrutar da Igreja na Colina (Biserica din Deal), do século XV, do Cemitério Saxão e da Antiga Escola (Schola Reipublicae Seminarium), de 1619. Para recuperar forças, depois de percorrer as atrações de Sighisoara, que melhor do que comer na casa onde nasceu e vive os seus primeiros anos Vlad Tepes? É que, na atualidade, a casa­natal de Vlad III é  ocupada  pelo  restaurante  "Casa  Vlad  Dracul"  (Strada  Cositorarilor  5),  um  edifício  considerado  como  o  mais  antigo  da cidade. Para além de poder visitar o quarto de infância deste herói romeno (Nota. Consultar preços e horários no website. Não incluído)  e  tirar  fotos  em  frente  ao  mural  com  o  retrato  de  Vlad  Tepes,  poderá  degustar  alimentos  típicos  locais,  como  a "Ciorba  de  Fasole  cu  Ciolan",  uma  sopa  de  feijões  com  fiambre  fumado,  toucinho,  cebola,  pimento  e  cenoura  que  se  pode comer no prato ou dentro de um pão de fogaça oco. Alojamento em Sighisoara.

Dia 6: Sighișoara ­ Viscri ­ Brasov

Regresse à estrada DN13/E60 que o levou até Sighișoara e siga para sudoeste até chegar a Viscri, que se encontra a cerca de 40 quilómetros de distância da cidade natal de Vlad Tepes. Viscri é uma das muitas aldeias fundadas pelos colonos saxões que foram chamados durante os séculos XI­XIII pelo rei da Hungria para povoar e defender esta parte da sua fronteira. Ali se encontra  uma  das  igrejas  fortificadas  transilvanas  declaradas  Património  da  Humanidade  pela  UNESCO.  Por  estarem situados numa região onde a ameaça das invasões era constante, fortificaram as cidades e, no caso das comunidades mais pequenas,  como  é  o  caso  de  Viscri,  criaram  perímetros  defensivos  em  redor  da  sua  igreja.  O  certo  é  que  é  um  lugar  ideal para tirar fotos enquanto passeia pelas suas ruas e compara algum par das suas tradicionais luvas de lã. Como nas ocasiões anteriores, poderá aceder ao interior da igreja, às torres, à despensa e a um museu. Não perca a cama tripla onde dormiam os avós, os pais e os filhos! Chegou o momento de se dirigir à importante cidade de Brasov através da DN13/E60, em direção a sudeste, e percorrer os cerca de 80 quilómetros de distância que a separam de Viscri. Situada no sudeste da Transilvânia, a privilegiada  situação  geográfica  de  Brasov  transformou­a  através  dos  séculos  numa  das  cidades  mais  importantes  e florescentes da região. O seu encantador centro histórico medieval alberga autênticos tesouros arquitetónicos como a Biserica Neagra  (Igreja  Negra),  o  templo  principal  de  Brasov,  construído  pelos  saxões  transilvanos  em  finais  do  século  XIV,  sendo  o maior monumento religioso em estilo gótico, não só do país, mas de todo o Sudeste da Europa. A igreja sofreu um grande incêndio durante a invasão austríaca da região em 1689, deixando nos seus muros uma característica tonalidade escura que lhe deu o seu nome atual. A igreja mede 89 metros de comprimento e apresenta uma altura total de 65 metros, para além de contar  com  um  sino  de  seis  toneladas  de  peso,  o  maior  da  Roménia,  um  espetacular  órgão  de  4000  tubos  e  uma impressionante  coleção  de  tapetes  de Anatólia.  Na  mesma  praça  Sfatului  encontra­se  a  Casa  Sfatului  (Casa  do  Concelho), antigamente  o  edifício  da  câmara  e,  nos  nossos  dias,  sede  do  Museu  de  História.  A  sua  antiga  muralha  medieval  ainda conserva algumas das suas impressionantes torres, como a Turnul Negru (Torre Negra) e a Turnul Alb (Torre Branca), onde irá obter  uma  fantástica  panorâmica  do  centro  de  Brasov. Ao  anoitecer,  durante  o  pôr­do­sol,  as  vistas  são  inigualáveis  (Nota. Consultar  preços  e  horários  no  website.  Não  incluídos).  Na  rua  Republicii,  também  no  centro,  irá  encontrar  inúmeras  lojas, pequeno comércio e restaurantes. Atreve­se a provar as "Mici sau Miticei", as típicas mini salsichas romenas elaboradas com carne  de  porco,  borrego  ou  vitela  e  misturadas  com  alho  e  outras  especiarias,  como  pimenta,  cominhos  e  coentros? Acompanhe­as de batatas fritas, cornichons, pimentos e mostarda picante ou doce. Deliciosas! Porém, cuidado onde anda e a que hora, pois muito próximo da cidade habitam ursos. Durante a noite costumam vaguear em busca de comida entre o lixo. É proibido passear pelos bosques que rodeiam a cidade de noite. Alojamento em Brasov.

Dia 7: Brasov ­ Castelo de Bran ­ Ploiești ­ Castelo de Poienari ­ Mosteiro de Snagov ­ Bucareste

Deve  pôr­se  a  caminho  cedo  para  ter  tempo  para  o  dia  mais  importante  da  viagem.  Não  vai  demorar  a  compreender  o primeiro motivo pelo qual o dia de hoje é tão importante, uma vez que este se encontra a apenas 30 quilómetros a sufeste de

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Deve  pôr­se  a  caminho  cedo  para  ter  tempo  para  o  dia  mais  importante  da  viagem.  Não  vai  demorar  a  compreender  o primeiro motivo pelo qual o dia de hoje é tão importante, uma vez que este se encontra a apenas 30 quilómetros a sufeste de Brasov.  O  Castelo  de  Bran  é,  sem  sombra  de  dúvidas,  a  atração  turística  mais  importante  da  Roménia  e  a  que  recebe  o maior volume de visitas de todo o país. A explicação não é outra senão que, de acordo com as lendas e, sobretudo, devido ao relato  de  Bram  Stocker,  é  considerado  como  Castelo  de  Drácula,  o  vampiro  mais  famoso  da  história,  inspirado  em  Vlad Tepes.  Parece  que  o  escritor  irlandês  tomou  o  Castelo  de  Bran  como  inspiração  para  descrever  o  lar  deste  ser  das profundezas  no  seu  romance...  apesar  de  nunca  ter  posto  um  pé  na  Transilvânia! As  más­línguas  dizem  que  foi  o  ditador Nicolar Ceaucescu que escolheu o Castelo de Bran, um dos mais bem conservados do país, como residência permanente de Vlad "o Empalador" para atrair para estas terras o turismo que responde ao chamamento do mítico vampiro. O certo é que a residência  oficial  de  Vlad  Draculea  foi  o  Castelo  de  Poenari,  que  se  encontra  parcialmente  em  ruínas  e  cujo  acesso  é  mais tortuoso, já que em Bran só passou duas noites encerrado nas masmorras, durante o domínio otomano. Castelo de Drácula ou não, a fortaleza de Bran continua a ser uma impressionante construção erigida em 1377 por ordem de Luís I da Hungria. Em  cerca  de  uma  hora  e  meia,  poderá  descobrir  todos  os  segredos  deste  nada  aterrador  castelo  que  alberga  cerca  de  60 divisões ligadas por sinuosas e estreitas escadas e até por passagens subterrâneas nas quais se exibem coleções de móveis, armas  e  armaduras  dos  séculos  XIV  e  XIX.  Não  perca,  vale  a  pena.  Recomendamos  me  faça  uma  paragem  em  Ploiești, localidade  situada  precisamente  no  caminho  para  o  Castelo  de  Poienari  pela  DN1/E60  no  sentido  sul.  Lá,  poderá  provar  o "Bulevard Pub OK" (Strada Golesti, 25), um suculento bife à Drácula! Não vai aproveitar? Um pouco mais a sul, irá deparar­ se com o Castelo de Poienari, que foi a verdadeira residência de Vlad III ou Vlad Tepes ("o Empalador"), em vez do Castelo de  Bran.  Situado  num  enclave  natural  dificilmente  igualável,  estando  na  atualidade  praticamente  em  ruínas,  a  subida  até  à sua  localização  no  alto  da  montanha  requer  determinado  esforço.  Não  em  vão,  deverá  subir  uns  impactantes  1500  degraus que  o  separam  do  amplo  estacionamento  sob  os  seus  pés.  Mas  não  pense  muito  e  realize  esta  fantástica  excursão  ao coração  do  mito,  vale  a  pena. A  terceira  joia  deste  dia  fascinante  é  o  magnífico  Mosteiro  de  Snagov,  do  século  XIV,  a  30 quilómetros a leste de Poienari. Situado numa idílica paisagem de lagos, o mosteiro encontra­se numa pequena ilha à qual só é possível chegar de barco. No início do século foram realizadas escavações arqueológicas neste local que, segundo alguns especialistas, levaram à descoberta dos restos mortais do próprio Vlad Tepes, uma teoria que causou grande controvérsia na Roménia. Uma das lendas da sua morte afirma que "o Empalador" foi assassinado nos bosques vizinhos de Codrii Vlăsiei, às mãos da nobreza romena e da igreja ortodoxa, uma vez que Vlad III se tinha convertido ao catolicismo. Depois, os traidores teriam  apresentado  a  sua  cabeça  ao  Sultão  de  Istambul  para  comprovar  a  sua  morte...  embora  nenhum  dos  esqueletos encontrados  em  Snagov  estivesse  decapitado.  Quer  seja  ou  não  o  tumulo  de  Vlad  Tepes,  o  certo  é  que  os  frescos policromados  de  estilo  bizantino  que  decoram  o  interior  e  a  própria  arquitetura  do  templo  já  fazem  a  visita  valer  a  pena. Quando estiver pronto, já só falta regressar à capital da Roménia. Alojamento em Bucareste.

Dia 8: Bucareste ­ Mosteiro de Comana ­ Bucareste ­ Cidade de origem

Bucareste  é  uma  das  cidades  mais  atraentes  da  Europa  oriental.  Monumentos  históricos  nacionais,  belos  parques  onde descontrair,  mais  de  30  museus,  palácios  e  igrejas  são  apenas  alguns  dos  seus  muitos  atrativos.  No  entanto,  se  ainda  tiver tempo para fazer turismo antes de regressar a casa, recomendamos que viaje para sul, para chegar ao Manastirea (Mosteiro) de  Comana,  a  cerca  de  40  quilómetros  a  sul  de  Bucareste.  Este  complexo  religioso,  mandado  construir  por  Vlad Tepes  em 1461  como  mosteiro­fortaleza,  foi  também  o  local  onde,  em  finais  do  século  XX,  se  realizaram  escavações  arqueológicas onde foi descoberto um caixão com um esqueleto sem cabeça. Por isso, muitos especialistas defendem que este templo é a verdadeira sepultura de Vlad III Draculea, que, como fundador, tinha o direito de lá viver eternamente. Quando estiver pronto, regresse  a  Bucareste.  Apresentação  no  aeroporto  com  tempo  suficiente  de  antecedência  para  devolver  o  carro  alugado  e apanhar o voo que nos levará de regresso à cidade de origem. Chegada. Fim da viagem e dos nossos serviços.

Serviços incluídos na viagem

 Voo de ida e volta.  Estadia no hotel seleccionado em Bucareste.  Regime seleccionado em Bucareste.  Estadia no hotel seleccionado em Sibiu.  Regime seleccionado em Sibiu.  Estadia no hotel seleccionado em Alba Iulia.  Regime seleccionado em Alba Iulia.  Estadia no hotel seleccionado em Bistriţa.  Regime seleccionado em Bistriţa.  Estadia no hotel seleccionado em Sighișoara.  Regime seleccionado em Sighișoara.  Estadia no hotel seleccionado em Brașov.  Regime seleccionado em Brașov.  Estadia no hotel seleccionado em Bucareste.  Regime seleccionado em Bucareste.  Aluguer de carro.  Seguro de viagem.

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Serviços NÃO incluídos

Taxas de alojamento em Roménia é paga localmente no hotel.

Possibilidade de pagamento de portagens.

Notas importantes

­ Conduzir na Roménia: 1. É obrigatório pôr o cinto de segurança nos bancos da frente do veículo. 2. Limites de velocidade na  estrada.  2.1  Zonas  urbanas  até  50  km/h.  2.2  Em  estrada  até  90  km/h.  2.3  Em  autoestradas  até  130  km/h.  3.  Não  é permitida utilização de telemóvel ao volante. 4. Não se esqueça de levar no carro um triângulo vermelho de advertência e um  colete  refletor  amarelo  para  usar  em  caso  de  avaria  ou  acidente.  5.  Consumo  de  álcool.  O  limite  legal  é  de  0,0  g/l. Existem  penalidades  severas  para  os  motoristas  que  passem  o  limite  permitido.  6.  Recomenda­se  encher  o  depósito  em cada  oportunidade  que  se  tenha,  sobretudo  na  zona  montanhosa  do  país.  7.  Estacionamento.  É  permitido  estacionar apenas do lado direito do passeio e deve ser feito na direção de circulação do tráfego..

­ ­ Os quartos triplos em Europa são geralmente quartos com duas camas individuais ou uma de casal, nos quais se instala uma  cama  extra  para  a  terceira  pessoa,  com  os  inconvenientes  que  isso  implica,  por  essa  razão,  desaconselhamos  o  seu uso na medida do possível..

­ ­ As excursões e visitas sugeridas para cada dia são indicativas, podendo o turista personalizar a viagem de acordo com o seu programa, gostos e necessidades..

­  ­  O  cartão  de  crédito  é  considerado  uma  garantia,  pelo  que,  por  vezes,  o  seu  uso  é  imprescindível  para  se  registar  nos hotéis..

­ ­ Normalmente os hotéis dispõem de berços para bebés. Caso contrário, terão de dividir cama com um adulto..

­ ­ Para a recolha do automóvel de aluguer é necessário um cartão de crédito (não de débito) em nome do titular da reserva, que também deve ser o principal condutor do veículo..

Referências

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