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ACOMPANHAMENTO DIFERENCIADO DE EMPREENDIMENTOS DE EXPANSÃO DA REDE BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ELETRICIDADE SFE.

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Academic year: 2021

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Sumário

1. Introdução ... 3

2. Objetivos ... 4

3. Visão geral dos empreendimentos de transmissão ... 5

4. A execução do acompanhamento diferenciado ... 7

4.1. O uso de inteligência analítica no acompanhamento diferenciado ... 7

4.1.1. Técnicas de Regressão ... 7

4.1.2. Valores Históricos Médios ... 10

4.1.3. Avanço Físico ... 10

4.1.4. Data de tendência SFE ... 11

5. Pontos de atenção ... 12

5.1. Empreendimentos associados à UHE Belo Monte ... 12

5.1.1. BIPÓLOS BELO MONTE ... 13

5.1.2. BELO MONTE CO/SE ... 14

5.1.3. BELO MONTE NO/NE ... 18

5.2. Empreendimentos associados às Eólicas na Região Nordeste ... 21

5.2.1. Eólicas da Bahia e Pernambuco ... 21

5.2.2. Eólicas do Ceará, Piauí e Maranhão ... 20

5.2.3. Eólicas do Rio Grande do Norte ... 26

5.3. Empreendimentos associados às Eólicas do Rio Grande do Sul ... 28

5.4. Empreendimentos associados à Integração de Boa Vista ... 29

5.5. Empreendimentos associados às Olimpíadas Rio 2016 ... 30

5.6. Empreendimentos associados ao Complexo Teles Pires ... 32

5.7. Empreendimentos associados a Usinas Termoelétricas ... 34

5.7.1. Térmicas da Bahia ... 34

5.7.2. Térmicas de Pernambuco, Maranhão e Sergipe. ... 36

5.7.3. Térmicas no Mato Grosso do Sul ... 38

6. Considerações Finais ... 40

7. Referências Bibliográficas ... 42

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3 1. Introdução

Todos os empreendimentos de expansão da Rede Básica são monitorados continuamente pela SFE por meio do sistema SIGET. Esse software é utilizado pela ANEEL como ferramenta para auxiliar o acompanhamento e homologação das datas de entrada em operação comercial dos empreendimentos de transmissão de todas as concessionárias de transmissão.

Após a outorga de um empreendimento, o seu desenvolvimento é acompanhado continuamente pela equipe de fiscalização. Nesta etapa, os agentes devem encaminhar mensalmente à ANEEL um arquivo XML contendo as atualizações dos cronogramas dos empreendimentos (ANEEL, Sítio da Aneel, 2006). Essas informações são divulgadas por meio do ‘Relatório de Acompanhamento dos Empreendimentos de Transmissão’ (ANEEL, Sítio da Aneel, 2015). Dessa forma, as informações ficam públicas para a sociedade em geral.

A partir de uma matriz de criticidade0F 1

, a SFE identifica os principais empreendimentos em andamento. Esses são submetidos a um acompanhamento diferenciado e individualizado. Cada fiscal do segmento transmissão da SFE é responsável por um conjunto de empreendimentos. Esses conjuntos podem representar uma área geográfica, estar associados a um grupo de usinas de geração ou a um centro de atendimento de carga.

O acompanhamento diferenciado monitora as obras de forma mais próxima, levantando dados adicionais juntos aos empreendedores. Esse levantamento de dados é feito por meio de contatos telefônicos, solicitação de relatórios digitais mensais ou semanais, conforme o caso, reuniões de acompanhamentos junto aos empreendedores e ao ONS e inspeções de campo para os casos identificados como mais críticos. Mensalmente, os especialistas da SFE envolvidos nos trabalhos realizam reuniões ordinárias e discutem a situação de cada obra. Nesse fórum são decididas as próximas ações que serão tomadas de acordo com o diagnóstico observado.

Este relatório contempla as informações associadas aos empreendimentos submetidos ao acompanhamento diferenciado. No corpo do documento serão apresentadas de forma detalhada as informações sobre os empreendimentos associados a Contratos de Concessão, as informações provenientes do acompanhamento diferenciado dos empreendimentos autorizados serão apresentadas no anexo a esse documento.

O documento também traz informações gerais relacionadas à expansão do setor de transmissão de energia elétrica. Essas informações podem ser utilizadas como referências para cronogramas de novas outorgas, entre outros.

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4 2. Objetivos

O objetivo do acompanhamento diferenciado é obter informações precisas e de qualidade quanto ao andamento dos empreendimentos selecionados. Isso é possível por meio de uma crítica quanto à exequibilidade dos cronogramas declarados mensalmente no SIGET.

Dessa forma, é possível diminuir o risco de descasamentos entre empreendimentos de transmissão e geração e subsidiar o planejamento quanto aos tempos reais de duração dos empreendimentos. Com base nessas informações espera-se antecipar problemas e facilitar soluções ao bom andamento dos empreendimentos.

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5 3. Visão geral dos empreendimentos de transmissão

Por meio do SIGET, a SFE monitora atualmente 363 empreendimentos de expansão da rede básica. A situação desses empreendimentos em relação aos cronogramas previstos é mostrada na sequência.

Figura 1 – Representa a situação do cronograma dos 353 empreendimentos em andamento que estão com atraso médio de 502 dias.

São, portanto, 220 empreendimentos atrasados (62,32%). As principais causas desses atrasos são ilustradas pela Figura 2. Para construção desse gráfico foram considerados os empreendimentos concluídos nos últimos 5 anos.

Diversos empreendimentos possuem mais de um fator de atraso, daí a soma dos percentuais não ser igual a 100%. A compra de materiais, a confecção de projetos e assinatura de contratos são atividades paralelas ao licenciamento ambiental. Assim, um atraso no licenciamento ambiental de um empreendimento pode provocar uma redução de cadência nas demais atividades desse.

Figura 2 – Principais causas de atrasos de empreendimentos de transmissão

Projetos e Contratos (CCT, CCI, CPST)

Licenciamento Ambiental (até a LI)

Compra de materiais Execução Física da Obra 66,7%

71,2%

66,5%

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Percebe-se que o principal fator de atrasos é o licenciamento ambiental. Dos empreendimentos que demandaram licenciamento ambiental, mais de 71% sofreram atraso nessa etapa.

A seguir, apresenta-se a duração média dos empreendimentos de transmissão. Os dados são mostrados em dias e destacam as etapas de licenciamento ambiental (até a emissão da LI) e execução física das obras.

Figura 3 – Representa o tempo médio de obras, destacando o tempo médio de execução física e o tempo médio de obtenção de uma licença de instalação.

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7 4. A execução do acompanhamento diferenciado

Atualmente 78 empreendimentos de ampliação e reforços da Rede Básica compõe o grupo submetido ao acompanhamento diferenciado. Essas obras estão sendo executadas por 28 diferentes agentes de transmissão e representam sete conjuntos de obras abrangendo instalações associadas a:

 UHE Belo Monte;

 Usinas Eólicas na Região Nordeste;

 Usinas Eólicas no Rio Grande do Sul;

 Integração de Boa Vista;

 Olimpíadas Rio 2016;

 Complexo Teles Pires;

 Usinas Termoelétricas.

A documentação referente ao acompanhamento está disponível no Processo nº 48500.005652/2014-30. Ao longo de 2015 já foram realizadas onze reuniões ordinárias entre a equipe da SFE. Todas essas reuniões foram registradas por meio de ‘Memórias de Reuniões’ específicas e contém informação detalhada de cada um dos empreendimentos acompanhados.

No período, foram realizadas diversas reuniões com os agentes do setor, órgãos públicos em geral e demais unidades organizacionais da Aneel.

4.1. O uso de inteligência analítica no acompanhamento diferenciado

4.1.1. Técnicas de Regressão

Para o grupo de obras sob acompanhamento diferenciado, a SFE utiliza ferramentas estatísticas para obter melhores informações. Por meio do SIGET a SFE conta com uma base de dados de mais de 600 empreendimentos já concluídos nos últimos seis anos. Essa base de informações foi utilizada para a construção de previsores estatísticos que permitem estimar um intervalo de datas onde um determinado empreendimento será concluído. Esses previsores utilizam a técnica de regressão múltipla ou linear e simulam diferentes cenários com base na evolução dos cronogramas de obras analisados.

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Tabela 1 – Divisão dos eventos da obra em etapas Etapa Eventos parciais

Projeto e contratos

Projeto Básico

Estudos, projetos, construção Assinatura de contratos

Contrato de Conexão de Transmissão CCT Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão Declaração de Utilidade Pública – DUP

Licenciamento ambiental Termo de Referência TR EIA/RIMA ou RAS Licença Prévia LP Licença de Instalação LI Compra de materiais

Aquisição de Equipamentos e Materiais Pedido de Compra

Estruturas

Cabos e Condutores

Equipamentos Principais (TR e CR)

Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR) Painel de Proteção, controle e automação

Execução da obra Obras Civis Canteiro de Obras Fundações Montagem Estruturas Cabos e Condutores Equipamentos Principais Demais Equipamentos

Painel de Proteção, controle e automação Comissionamento

Desenvolvimento Físico Desenvolvimento Geral Operação Comercial

A partir das etapas compostas por grupos de eventos parciais foram construídos modelos previsores de duração de empreendimentos.

Um modelo previsor é aquele no qual o comportamento de uma variável pode ser descrito em função de outra variável (Cordeiro & Paula, 1989). A variável a ser prevista é dependente e a variável previsora deve ser independente. Neste estudo consideramos a duração total da obra como variável dependente e as demais variáveis – projetos e contratos, licenciamento ambiental, compra de materiais e execução da obra – como previsoras ou independentes.

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Figura 4 – A ordenada representa o tempo de duração de obras e a abscissa o tempo demandado para obtenção da Licença de Instalação do empreendimento. Os círculos representam os dados reais e a reta central (Fit) representa o modelo, junto com seu

intervalo de confiança da predição.

Em um modelo de regressão múltipla, a variável a ser prevista e as variáveis previsoras se relacionam conforme a equação (1) a seguir:

y = K + b1x1+ b2x2+ … + bnxn (1)

Na equação (1) y representa a variável dependente, xn representam as variáveis previsoras, bn representam

os coeficientes associados aos previsores e K é a constante associada à equação.

Nosso interesse é obter um modelo com precisão razoável e que possa fornecer uma previsão do tempo de duração de um determinado empreendimento. Nesse contexto, não faz sentido considerarmos a etapa execução física da obra como variável previsora, pois só conheceremos o seu tempo de duração juntamente com o momento de conclusão da obra. A etapa licenciamento ambiental também precisa ser tratada de maneira diferenciada. Geralmente, a execução da obra é deflagrada com emissão da Licença de Instalação (LI). A conclusão do processo de licenciamento ocorre com a emissão da Licença de Operação (LO). Entretanto, a emissão da LO muitas vezes ocorre em data próxima da conclusão da obra, o que pode tornar o modelo de previsão inócuo. Assim, no caso da etapa de licenciamento ambiental, a análise foi feita considerando cenários com o tempo de obtenção LI.

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mais precisos e confiáveis serão os dados gerados pelo modelo. A Tabela 2 apresenta os valores de R2 de acordo com o modelo utilizado e conforme o tipo de outorga, Resolução Autorizativa (REA) e Contrato de Concessão (CC).

Tabela 2 - Coeficiente de determinação associado a cada modelo

Cenário Variáveis previsoras R

2 REA CC 1 Licenciamento Ambiental 0,3903 0,7322 2 Projetos e Contratos 0,5168 0,7611 Licenciamento Ambiental 3 Projetos e Contratos 0,6208 0,8134 Licenciamento Ambiental Compra de Materiais 4 Licenciamento Ambiental 0,4889 0,8012 Compra de Materiais 5 Projetos e Contratos 0,3912 0,3123 6 Projetos e Contratos 0,6385 0,5896 Compra de Materiais 7 Compra de Materiais 0,52 0,449

A partir do estágio das obras e das etapas concluídas, escolhe-se o modelo de regressão que possui o maior coeficiente de determinação e aplica-se a equação 1 para estimativa do tempo de duração do empreendimento.

4.1.2. Valores Históricos Médios

Há casos de empreendimentos cujas etapas preliminares ainda não foram concluídas ou cujo comportamento configura valor atípico. Esses casos não podem ser tratados por meio da técnica de regressão.

Para essa condição é utilizado o valor médio de duração dos empreendimentos como estimador de duração de empreendimentos.

4.1.3. Avanço Físico

Outra técnica de inteligência analítica utilizada é a análise de ‘curvas S’ dos empreendimentos. Esse é um eficiente instrumento gerencial de acompanhamento de projetos. Por sua concepção é possível identificar claramente os desvios entre o planejado e o realizado, de forma rápida e precisa. Pelo histórico e o status atual podemos visualizar tendências, uma vez que seus resultados contemplam todo o ciclo de vida do projeto.

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A SFE dispõe das informações de avanços físicos dos empreendimentos de transmissão mês a mês. Com base nesses dados, são construídas ‘curvas S’ individualizadas por empreendimento conforme demonstra a Figura 5 a seguir.

Figura 5 – Exemplo de aplicação da Curva S. Ordenada representa o avanço físico percentual e a abscissa representa o período.

A ‘curva S’ referência é construída com base nas informações da outorga e tem início na data programada para início da execução física e término na data contratada. A ‘curva S’ real considera as informações de avanços físicos declaradas mensalmente pelos agentes via sistema SIGET.

A partir da comparação entre as ‘curvas S’ real e de referência, é possível aferir o ritmo da obra e sua expectativa de conclusão. Essa informação é também utilizada para estimação da duração de um empreendimento.

4.1.4. Data de tendência SFE

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12 5. Pontos de atenção

5.1. Empreendimentos associados à UHE Belo Monte

A seguir comentaremos sobre os empreendimentos de transmissão associados à UHE Belo Monte. A figura 6 ilustra por meio de linhas pontilhadas a expansão do SIN associada a essa usina.

Figura 6 – Ilustração dos empreendimentos associados à UHE Belo Monte (Empresa de Pesquisa Energética, 2011). A tabela 3 apresenta um resumo dos agentes e das concessões associadas.

Tabela 3 - Resumo dos agentes e concessões associadas à UHE Belo Monte

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13 5.1.1. BIPÓLOS BELO MONTE

Contrato de Concessão 014/2014 – Belo Monte Transmissora de Energia SPE S.A – BMTE

Justificativa do empreendimento: Estação Conversora CA/CC, ±800 kV, 4.000 MW, junto à SE 500 kV Xingu; Estação Conversora CA/CC, ±800 kV, 3.850 MW, junto à SE 500 kV Estreito; Linha de Transmissão em Corrente Contínua de ±800 kV Xingu - Estreito.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento T2014-071 LT 800 kV XINGU/ESTREITO C-1 PA/MG E ESTAÇÕES CONVERSORAS CA/CC 800 KV

JUNTO ÀS SES XINGU E ESTREITO

12/2/2018 12/2/2018

Aguardando Emissão da LI

Observações: Licença Prévia emitida em 20/5/2015, apenas dois dias após a data prevista. Aquisição de materiais para a obra iniciada em 16/12/2014. Pedido de licença de instalação, para as conversoras e para as linhas de transmissão, protocolado no IBAMA. Licença de Instalação das conversoras já emitidas. Restam anuências do Min. Saúde e Fundação Palmares. A emissão da Licença de Instalação da Linha está prevista para 18/12/2015.

Contrato de Concessão 007/2015 – Xingu Rio Transmissora de Energia S.A

Justificativa do empreendimento: Estação Conversora CA/CC, ±800 kV, 4.000 MW, junto à SE 500 kV Xingu; Estação Conversora CA/CC, ±800 kV, 3.788 MW, junto ao Terminal Rio; Linha de Transmissão em Corrente Contínua de ±800 kV Xingu – Terminal Rio.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento - LT 800 kV XINGU/TERMINAL RIO C-1 PA/RJ E ESTAÇÕES CONVERSORAS CA/CC 800 KV

JUNTO ÀS SES XINGU E ESTREITO

2/12/2019 2/12/2019

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Observações: Esse empreendimento tem data prevista para entrada em operação comercial em 2/12/2019. O contrato de concessão entre a União e o Proponente Adjudicado no Leilão nº 007/2015-ANEEL foi assinado em 22/10/2015.

5.1.2. BELO MONTE CO/SE

Contrato de Concessão 001/2014 – Mata De Santa Genebra Transmissão S.A – Genebra

Justificativa do empreendimento: Eliminar limitações de despacho de geração nas usinas do Madeira, Teles Pires e Belo Monte e viabilizar o aumento do intercâmbio orientado para a região Sul, além de eliminar sobrecargas inadmissíveis na transformação de Campinas 345/138 kV na contingência da LT 500 kV Campinas - Itatiba.

Quadro resumo dos empreendimentos

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data projetada pela SFE Licenciamento T2014-075-A LT 500 kV ARARAQUARA 2 /ITATIBA C-1 SP 14/11/2017 14/11/2017 Aguardando Emissão da LI T2014-075-B CE 300/-300 Mvar ITATIBA CE1 SP 14/11/2017 14/11/2017 Aguardando Emissão da LI T2014-075-C CE 300/-300 MVAr SANTA BARBARA CE1 SP 14/11/2017 14/11/2017 Aguardando Emissão da LI T2014-075-D SE FERNAO DIAS 500/440 kV 1200 MVA, LT 500kV

Araraquara 2 - Fernão Dias C1 SP

14/11/2017 14/11/2017

Aguardando Emissão da LI

T2014-075-E LT 500 kV ITATIBA /BATEIAS

C-1 SP/PR 14/11/2017 14/11/2017 Aguardando Emissão da LI T2014-075-F SE Fernão Dias 500/440 kV - 2400 MVA (2° e 3° banco de autotransformadores) 14/5/2018 14/5/2018 Aguardando Emissão da LI

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15 Contrato de Concessão 002/2014 – ATE XXII Transmissora de Energia S.A – ATE XXII

Justificativa do empreendimento: Obra associada ao escoamento da energia da UHE Belo Monte, antecipada para atender aos critérios N e N-1, compatível com os sistemas de integração das usinas do Rio Madeira e de Teles Pires, possibilitando praticar intercâmbios elevados entre as regiões Norte-Sudeste.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2014-073 LT 500 kV Marimbondo II – Campinas 31/3/2017 31/3/2017 4%

Observações: A licença de instalação foi emitida no dia 19/8/2015. A obra ainda não possui ASV. O fundiário está 19% liberado. Considerando a situação atual da obra e de acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projetava-se a conclusão do empreendimento para 31/3/2017. Contudo, a obra foi paralisada no mês de dezembro em função de pre-concurso de acredores da Abengoa S.A. (Matriz) na Espanha em 26/11/2015.

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16 Contrato de Concessão 004/2013 – Triângulo Mineiro Transmissora S.A – TMT

Justificativa do empreendimento: Obra necessária para permitir o despacho máximo disponível das usinas já licitadas dos rios Teles Pires e Xingu e um intercâmbio para região Sul de 9000 MW.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2013-098 LT 500 kV Marimbondo II - Assis - CS 30/4/2016 29/9/2016 65%

Observações: O agente prevê atraso de quatro meses em relação à data contratada. Conduto, faltando cinco meses para a sua data estimada o avanço físico informado é de apenas 65%. Em relação à última atualização mensal, o percentual de avanço evoluiu apenas 3% em um mês. Assim, considerando a situação atual da obra e de acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão do empreendimento para 29/9/2016.

A Figura 8 mostra a curva ‘S’ real do empreendimento declarada no SIGET e a curva ‘S’ prevista, calculada com base em modelo matemático desenvolvido pela SFE. A curva evidencia o atraso da obra em relação as projeções realizadas com base na data contratada.

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17 Contrato de Concessão 006/2013 – Transmissora de Energia S.A. – ATE XVIII

Justificativa do Empreendimento: Eliminar limitações de despacho de geração nas usinas do Madeira, Teles Pires e Belo Monte e viabilizar o aumento do intercâmbio orientado para a região Sul. Atenderá também a região de maior concentração de carga de Minas Gerais, reduzindo significativamente o carregamento nos eixos de 500 kV e permitindo o atendimento ao critério N-1 para os eixos entre as regiões das usinas do Triângulo e a SE Bom Despacho3.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento T2013-031 LT Estreito - Itabirito 2 em 500 kV 1/7/2018 1/7/2018 Aguardando Emissão da LI

Observações: A obra ainda não possui licença de instalação (Prev: jan/2017) e o fundiário está 84% liberado. Somente no último mês o agente havia postergado a previsão de conclusão do empreendimento em 7 meses. A obra foi paralisada no mês de dezembro em função de pre-concurso de acredores da Abengoa S.A. (Matriz) na Espanha em 26/11/2015.

Contrato de Concessão 019/2014 – Cantareira Transmissora de Energia S.A – CANTAREIRA

Justificativa do empreendimento: Obra estrutural associada ao escoamento da energia da UHE Belo Monte.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento T2014-078 LT 500 kV Estreito - Fernão Dias CD 5/3/2018 5/3/2018 Aguardando Emissão da LP

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18 5.1.3. BELO MONTE NO/NE

Contrato de Concessão 013/2013 – Transmissora de Energia S.A. – ATE XXI

Justificativa do empreendimento: Obra estrutural associada ao escoamento da energia da UHE Belo Monte. Agrupa as situações que resultam na desotimização da operação do SIN, seja por restrições aos intercâmbios entre Regiões ou devido a limitações ao despacho de usinas. Não envolve interrupção de carga, mas aumento dos custos de operação do sistema.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento T2013-043 LT 500 kV Xingu - Parauapebas - Miracema C1/C2, LT 500 kV Parauapebas - Itacaiúnas e SE Parauapebas 30/9/2017 30/9/2017 Aguardando Emissão da LI

Observações: O empreendimento obteve licença prévia em 15/6/2015. Não possui licença de instalação nem ASV. A SFE apurou que o Ibama solicitou estudos complementares espeleológicos e de fauna para liberação da LI. A liberação fundiária estava com apenas 25%. Nos últimos 2 meses houve postergação de 10 meses na previsão de conclusão dos empreendimentos. A obra foi paralisada no mês de dezembro em função de pre-concurso de acredores da Abengoa S.A. (Matriz) na Espanha em 26/11/2015. O atraso nesse empreendimento tem potencial de causar grande restrição na geração da UHE Belo Monte até a entrada em operação do 1º Bipolo (BMTE). Considerando as previsões atuais dos agentes é bastante provável que haja restrição de geração no período de novembro/2016 a julho/2017, conforme ilustra a Figura 9.

Figura 9– Expectativa de descasamento entre os empreendimentos de Transmissão e Geração associados a UHE Belo Monte (Operador Nacional do Sistema Elétrico, 2015).

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 MW

UHE Belo Monte Transmissão Geração Média Geração Máxima

ATE XXI

(19)

19 Contrato de Concessão 008/2013 – São João Transmissora de Energia S.A. – SÃO JOÃO

Justificativa do Empreendimento: Obra associada ao escoamento da energia da UHE Belo Monte, antecipada para permitir aumento de exportação de energia do subsistema Nordeste para outras regiões, considerando as gerações térmicas e eólicas provenientes de leilões de energia instaladas ou a serem instaladas na região Nordeste.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico

T2013-045 LT 500 kV Gilbués II - São João

do Piauí C1 31/7/2016 29/12/2016 50%

Observações: Licença de instalação emitida em 30/04/2014. O empreendimento teve suas obras físicas iniciadas em 1/7/2014 e após um ano e meio avançou 50%. A SFE não considera a data declarada pela transmissora factível, levando em conta situação atual da obra e de acordo com os modelos analíticos utilizados. Projeta-se a conclusão do empreendimento para 29/12/2016.

Contrato de Concessão 001/2013 – Transmissora de Energia S.A. – ATE XVI

Justificativa do empreendimento: Obra associada ao escoamento da energia da UHE Belo Monte, antecipada para permitir aumento de exportação de energia do subsistema Nordeste para outras regiões, considerando as gerações térmicas e eólicas provenientes de leilões de energia instaladas ou a serem instaladas na região Nordeste.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2013-028 LTs 500kV Miracema - Gilbués II - Barreiras II - B.J. da Lapa II - Ibicoara - Sapeaçu 30/11/2016 30/11/2016 20%

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20

Figura 10 – Curva S do empreendimento declarada pelo agente.

Contrato de Concessão 012/2013 – Linhas de Itacaiúnas Transmissora de Energia LTDA. – ITACAIÚNAS Justificativa do empreendimento: Obra associada ao escoamento da energia da UHE Belo Monte.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento T2013-042 LT 500 kV Tucuruí II - Itacaiúnas e LT 500 kV Itacaiúnas - Colinas C2 1/12/2017 1/12/2017 Aguardando liberação do IPHAN

Observações: Em 14/8/15 o IPHAN encaminhou Ofício aprovando o 2º relatório de prospecção (244 km), equivalente a 45% do total da LT. No mesmo Ofício o IPHAN solicitou realização de prospecções arqueológicas nas áreas destinadas aos novos acessos, bem como nas estradas de acesso existentes. Envio do 3º relatório de prospecção arqueológica para avaliação do IPHAN, caso o retorno seja favorável, deverá ser liberado cerca de 95% da LT. Sem avanço em relação ao percentual anterior.

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21 5.2. Empreendimentos associados às Eólicas na Região Nordeste

5.2.1. Eólicas da Bahia e Pernambuco

Contrato de Concessão 009/2011 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

Justificativa do empreendimento: Permitir o escoamento da energia proveniente das diversas usinas eólicas vencedoras do LER-2010, que serão instaladas no Estado da Bahia, para o SIN.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2012-031 LT 230 kV Morro do Chapéu II - Irecê e SE 230/69 kV Morro do Chapéu II 30/4/2016 7/3/2017 12%

Observações: O empreendimento obteve licença de instalação em 14/4/2015. Na subestação Morro do Chapéu o empreiteiro foi retirado do consórcio por baixa produtividade. A linha de transmissão Irecê/Morro do Chapéu II possui apenas 5 torres com problemas na liberação fundiária, porém constatou-se que o traçado da linha de transmissão previsto no R3 atravessa uma mina de fosfato (Mineradora GALVANI), estão sendo negociadas soluções junto à mineradora. Não houve evolução física da obra em relação ao último mês. Levando em conta todos os entraves apresentados e de acordo com os modelos estáticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão da obra para 7/3/2017.

A Figura 11 mostra a curva ‘S’ real do empreendimento declarada no SIGET e a curva ‘S’ prevista, calculada com base em modelo matemático desenvolvido pela SFE. Pela curva percebe-se claramente a defasagem da obra em relação ao cronograma contratado.

(22)

22 Contrato de Concessão 022/2011 – Interligação Elétrica Garanhuns S.A – IEGARANHUNS

Justificativa do empreendimento: Permitir o escoamento da energia proveniente das diversas usinas eólicas, que serão instaladas no Estado do Rio Grande do Norte, para o SIN, bem como reforçar o atendimentos às regiões metropolitanas de Natal e João Pessoa, após a complementação da interligação em 500 kV com as usinas hidrelétricas do Rio São Francisco.

Quadro resumo dos empreendimentos

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2012-042-A SE 500/230 kV Garanhuns e LT 230 kV Garanhuns - Angelim 30/1/2016 30/1/2016 97% T2012-042-B SE 500/230 kV Pau Ferro 24/1/2016 24/1/2016 97% T2012-042-C LT 500kV Luiz Gonzaga - Garanhuns e LT 500kV Garanhuns - Pau Ferro

Obra Concluída em 17/11/2015

T2012-042-D LT 500 kV Garanhuns -

Campina Grande III Obra Concluída em 17/11/2015

Observações: Referente ao empreendimento T2012-042-A, todos os módulos estão concluídos, com exceção da entrada de linha 230kV na SE Angelim apresenta 70% de desenvolvimento físico. A previsão de conclusão do bay na SE Angelim 230 kV era 11/12/2015, mas foi novamente postergada para 30/1/2016, cerca de um mês e meio de postergação. Motivo alegado: Dificuldade de execução em campo. A IEGARANHUNS informou no SIGET que a LO foi emitida em 17/11/2015.

Referente ao empreendimento T2012-042-B, a interligação do barramento de 230 kV com a Chesf já foi realizada. Será emitido TLP autorizando o pagamento de 90% da RAP do empreendimento. Os 10% restantes serão autorizados após a IEGARANHUNS remanejar as linhas em 69kV da CELPE que passam por baixo da interligação dos barramentos da SE Pau Ferro.

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23 Contrato de Concessão 019/2012 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

Justificativa do empreendimento: Implantação de ICGs visando à integração ao SIN das usinas eólicas vencedoras do A-3 e LER 2011.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2012-078 SE 500/230 kV Igaporã III; SE 230/69 kV Pindaí II (ICG) e LTs 230 kV 20/12/2015 20/12/2015 92%

Observações: O setor de 500 kV da SE Igaporã III é o caminho crítico da obra e deverá ser energizado somente em 20/12/2015. Houve atrasos na fabricação dos painéis da Taesa (alterações de projeto) e atrasos na conclusão de obras civis do 500 kV. O pátio de 230 kV está praticamente finalizado, faltando pequenos acabamentos. Obras civis concluído em 30/10/2015, montagem concluída em 30/10/2015. Instalação do MPCC com previsão de conclusão em 19/12/2015 devido às alterações de projeto e consequentes atrasos na fabricação dos painéis da TAESA. Comissionamento com previsão de conclusão em 19/12/2015. Energização com previsão de conclusão em 20/12/2015.

5.2.2. Eólicas do Ceará, Piauí e Maranhão

Contrato de Concessão 021/2010 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

Justificativa do empreendimento: Permitir o escoamento da energia proveniente das diversas usinas eólicas, que serão instaladas na região do Ceará.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico

T2010-092 LT 230 kV Sobral III - Acaraú II

e SE Acaraú II 230/69 kV 31/1/2016 31/1/2016 95%

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24

arquitetura para o SAGE, iniciando por essa LT e depois expandir para o restante da SE. Fazendo com material de almoxarifado e por equipe própria da CHESF.

Contrato de Concessão 010/2011 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

Justificativa do empreendimento: Permitir o escoamento da energia proveniente das diversas usinas eólicas vencedoras do LER-2010, que serão instaladas no Estado do Ceará, para o SIN.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2012-032-B SE 230/69 kV Ibiapina II 30/6/2016 30/10/2016

Observações: O empreendimento obteve licença de instalação em 17/1/2014. Liberação do IPHAN concedida em 30/9/2014. A liberação fundiária foi concluída. Foi emitida ordem de início de serviço (OIS) em 10/12/2015 com previsão de 6 meses de obra. De acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão da obra para 30/10/2016.

Contrato de Concessão 005/2013 – Transmissora de Energia S.A – ATE XVII

Justificativa do empreendimento: Possibilitar o escoamento da energia dos empreendimentos eólicos vencedores do LER e LFA 2011 além de novos empreendimentos que se conectarão no estado do Rio Grande do Norte, na contingência da LT 230 kV Mossoró II/Açu II C1 ou C2, que provoca sobrecarga no circuito remanescente. Os seccionamentos em 230 kV atenderão ao critério n-1.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2013-024

LT 500 kV Milagres II - Açu III, SE Milagres II 500 kV e SE Açu III 500/230 kV - 900 MVA

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25

Observações: O empreendimento obteve licença de instalação em 12/3/2015. Possui 94% do fundiário liberado para construção. Etapa de prospecção concluída (SE, canteiros, torres, acessos, praças de lançamento - IPHAN). A obra possuía cinco canteiros em funcionamento com um total de 860 colaboradores. Contudo, a obra foi paralisada no mês de dezembro em função de pre-concurso de

acredores da Abengoa S.A. (Matriz) na Espanha em 26/11/2015. O empreendimento apresentava

desenvolvimento físico satisfatório, conforme evidencia a Figura 12.

Figura 12 – Curva S do empreendimento declarada pelo agente.

Contrato de Concessão 009/2013 – Transmissora de Energia S.A. – ATE XIX

Justificativa do empreendimento: Obra associada ao escoamento da energia da UHE Belo Monte, antecipada para permitir aumento de exportação de energia do subsistema Nordeste para outras regiões, considerando as gerações térmicas e eólicas provenientes de leilões de energia instaladas ou a serem instaladas na região Nordeste.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2013-044

LT 500 kV São João do Piauí - Milagres II C2 e LT 500 kV Luiz Gonzaga - Milagres II C2

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26

Observações: A licença de instalação do empreendimento foi emitida em 25/8/2015. Em relação às questões fundiárias, das 1090 torres previstas para a construção da LT, 74% das torres já estão liberadas. De acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão da obra para 14/05/2017. Contudo, a obra foi paralisada no mês de dezembro em função de pre-concurso de acredores da Abengoa S.A. (Matriz) na Espanha em 26/11/2015.

5.2.3. Eólicas do Rio Grande do Norte

Contrato de Concessão 010/2011 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

Justificativa do empreendimento: Permitir o escoamento da energia proveniente das diversas usinas eólicas vencedoras do LER-2010, que serão instaladas no Estado do Rio Grande do Norte, para o SIN.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2012-032-A

LT 230kV Paraíso - Lagoa Nova II e SE 230/69 kV Lagoa Nova II

31/5/2016 30/9/2016 60%

Observações: A licença de instalação para a linha de transmissão foi emitida em 20/11/2015 e a ASV foi emitida em 1/12/2015. A SFE não considera a data estimada pelo agente factível, e baseada em modelos analíticos projeta a conclusão da obra para 30/9/2016. Não obstante a SE Lagoa Nova deverá ser energizada via seccionamento da LT 230 kV Paraíso – Açu até o final de 2015.

(27)

27

Figura 13– Curva S de desenvolvimento físico do empreendimento.

Contrato de Concessão 018/2012 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

Justificativa do empreendimento: Expansão da Rede Básica necessária para inserir a nova subestação Coletora Touros associada à ICG para o escoamento da geração eólica proveniente do leilão de energia de reserva de fonte alternativa de 2011, localizados nos municípios de São Miguel do Gostoso e Touros, no Rio Grande do Norte. Não envolve interrupção de carga, mas aumento dos custos de operação do sistema.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico

T2012-114-A SE Touros / LT 230 kV

Ceara-Mirim II - Touros 30/5/2016 26/9/2016 52%

T2012-114-B LT 230 kV Mossoró IV

/Mossoró II 30/6/2016 30/10/2016 45%

Observações: A licença de instalação das linhas associadas ao empreendimento T2012-114-A foi emitida em 4/9/2015. O desenvolvimento físico declarado se refere à subestação, já que ainda não foi realizada a quebra de objeto (separação da subestação e linha de transmissão) no SIGET. De acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão da obra para 26/9/2016.

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28 5.3. Empreendimentos associados às Eólicas do Rio Grande do Sul

Contrato de Concessão 001/2011 – Transmissora de Energia Sul Brasil Ltda – TESB

Justificativa do empreendimento: Atendimento de carga e escoamento de geração proveniente de fontes eólicas no estado do Rio Grande do Sul.

Quadro resumo dos empreendimentos

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico

T2011-170-A LT 230 kV Porto Alegre 9 -

Porto Alegre 8 23/7/2016 3/2/2017 7%

T2011-170-B LT 230 kV Porto Alegre 9 -

Nova Santa Rita 25/2/2016 7/8/2016 40%

T2011-170-C LT 230 kV Campo Bom -

Taquara 22/8/2015 4/4/2017 2%

T2011-170-D

SE 230/69 kV Jardim Botânico compacta (ex-Porto Alegre 12) 29/2/2016 8/7/2016 47% T2011-170-E SE 230/69 kV Viamão 3 15/1/2016 7/8/2016 36% T2011-170-F SE 230/69 kV Candelária 2 1/5/2016 1/5/2016 0% T2011-170-G SE 230/69kV Restinga, LT 230kV Restinga-PortoAlegre13 e LT 230kV Restinga-Viamão3 16/1/2016 16/1/2016 43%

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29

A licença de instalação do empreendimento T2011-170-A foi emitida em 12/8/2013. Dois anos após a emissão da licença de instalação a obra possui avanço físico declarado de apenas 7%. Considerando a situação atual e de acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão da obra para 3/5/2017.

A licença de instalação do empreendimento T2011-170-B foi emitida em 12/8/2013. Contudo, atualmente a obra encontra-se sem variação de avanço físico nos últimos meses. Considerando a situação atual e de acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão da obra para 4/11/2016. A licença de instalação do empreendimento T2011-170-C foi emitida em 31/7/2012. Três anos após a emissão da licença de instalação a obra possui avanço físico declarado de apenas 2%, o que torna inviável a entrega da obra na data declarada pelo agente. Considerando a situação atual e de acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão da obra para 2/7/2017.

A licença de instalação do empreendimento T2011-170-D foi emitida em 3/1/2012. Até o mês de dezembro/2015 o agente declarou avanço físico de 47%, o que implica na necessidade de 53% de avanço físico em três meses para a entrega da obra na data estimada pelo agente. Considerando a situação atual e de acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão da mesma para 5/10/2016. A licença de instalação do empreendimento T2011-170-E foi emitida em 28/12/2012. Até o mês de dezembro/2015 o agente declarou avanço físico de 36%, o que implica na necessidade de 64% de avanço físico em dois meses, para a entrega da obra na data estimada pelo agente. Considerando o exposto e de acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão da mesma para 4/11/2016. A licença de instalação do empreendimento T2011-170-F foi emitida em 25/7/2012. A data declarada pela transmissora é factível segundo os critérios de avaliação da SFE.

A licença de instalação do empreendimento T2011-170-G foi emitida em 28/12/2012. A data declarada pela transmissora é factível segundo os critérios de avaliação da SFE.

5.4. Empreendimentos associados à Integração de Boa Vista

Contrato de Concessão 003/2012 – TRANSNORTE ENERGIA S.A – TRANSNORTE ENERGIA

(30)

30 Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento T2012-033-A LT 500 kV Eng Lechuga - Equador - Boa Vista, SE Equador e SE Boa Vista

4/3/2018 4/3/2018

Aguardando Emissão da LI

Observações: A licença prévia foi emitida em 9/12/2015. A emissão da licença de instalação está prevista para 3/8/2016. As datas declaradas pelo agente são factíveis segundo os critérios de avaliação da SFE.

5.5. Empreendimentos associados às Olimpíadas Rio 2016

Contrato de Concessão 020/2011 – Linhas de Taubaté Transmissora de Energia S.A. – LTTE

Justificativa do empreendimento: Reforço estrutural para escoamento da geração das usinas do Rio Madeira. Novo terminal de atendimento à área Rio de Janeiro, eliminando sobrecargas nas transformações das SEs São José 500/138 kV e Jacarepaguá 345/138 kV. Obra importante para confiabilidade da área Rio durante o evento Olímpiadas Rio 2016.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2012-040 LT 500 kV Taubaté - Nova Iguaçu e SE Nova Iguaçu 500/345/138 kV

30/10/2016 30/10/2016 71%

(31)

31 Contrato de Concessão 010/2010 – Copel Geração e Transmissão S.A. – COPEL-GT

Justificativa do empreendimento: Possibilitar o escoamento pleno da energia proveniente das usinas do Rio Madeira até os principais centros de carga na região Sudeste.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento

T2010-077-A LT Araraquara 2 - Taubaté,

CS, em 500 KV 30/9/2016 30/9/2016

Aguardando Emissão da LI

Observações: A LI complementar do trecho 1.1, que abrangeu 44,42km foi obtida em 30/10/2015. Devido ao longo período sem a obtenção da LI para todos os trechos, os contratos dos lotes 03 e 04 venceram e os mesmos estavam sendo recontratados pela Copel, através da concorrência SOE 150002. O Canteiro do lote 03 foi assumido pela contratada em outubro de 2015. Não houve proposta válida para o lote 4 na concorrência, sendo que a transmissora tentou uma dispensa de licitação. Atualmente o canteiro do lote 4 está instalado no município de Caçapava.

Resolução Autorizativa 3028/2011 – Copel Geração e Transmissão S.A. – COPEL-GT

Justificativa do empreendimento: Em virtude da expansão demográfica na região do entorno da SE Taubaté e da LT 500 kV Taubaté - Nova Iguaçu prevista no Plano de Consolidação de Obras 2011-2013, verificou-se a necessidade de implantação de um circuito duplo na chegada da LT 500 kV Araraquara - Taubaté na SE Taubaté, empreendimento já outorgado para a COPEL pelo contrato de concessão 010/2010. A autorização deste reforço foi solicitada pelo MME por meio do Ofício nº 098/2011-SPE-MME de 15/06/2011, por não estar compreendido no Plano de Consolidação de Obras 2011-2013.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2011-103 LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté (Trecho em circuito duplo)

(32)

32

Observações: A licença de instalação foi emitida em 20/3/2015. Devido ao longo período sem a obtenção da LI para todos os trechos relacionados ao Contrato de Concessão 010/2010-ANEEL, os contratos dos

EPCistas venceram e os mesmos tiveram de ser recontratados pela Copel, através de concorrência já

realizada. Nos últimos três meses a obra avançou apenas 1% e a data prevista pelo agente foi postergada em 30 dias. Baseada em seus modelos analíticos a SFE não considera a data projetada pela transmissora factível e estima que a obra deva ser concluída em 19/7/2016.

5.6. Empreendimentos associados ao Complexo Teles Pires

Contrato de Concessão 012/2012 – Matrinchã Transmissora de Energia S.A – TP NORTE

Justificativa do empreendimento: Integração das usinas da Bacia do Rio Teles Pires através de 2 LTs em 500 kV, da SE Paranaíta (MT) até a SE Ribeirãozinho (MT), sendo circuito duplo, em uma extensão de aproximadamente 1.000 km, com compensação série nas LTs 500 kV Cláudia – Paranatinga – Ribeirãozinho.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2012-098 LT 500 KV PARANAÍTA – CLÁUDIA – PARANATINGA – RIBEIRÃOZINHO C1 e C2 - SEs PARAN;CLÁUDIA E PARANAT 31/01/2016 31/3/2016 97%

Observações: Considerando-se a produção das últimas semanas para fundações nos trechos A2 e A3, é provável que esta etapa seja finalizada por volta da metade do mês de janeiro de 2016, caso o ritmo de execução não seja diminuído no período final do ano de 2015. No tocante à montagem de estruturas, restam 132 torres a serem executadas.

Considerando-se a produção das últimas semanas para montagem nos trechos A2 e A3, é provável que esta etapa seja finalizada entre o final do mês de janeiro e a metade do mês de fevereiro de 2016, caso o ritmo de execução não seja diminuído no período final do ano de 2015.

(33)

33

britamento do pátio. Restam também a conclusão da instalação dos barramentos flexíveis, SPDA, da malha terra e lançamento dos cabos de comando e controle, além da montagem do sistema de teleproteção e telecom. A evolução atual da SE encontra-se em 96%.

Baseada em seus modelos analíticos a SFE não considera a data projetada pela transmissora factível e estima que a obra deva ser concluída em 31/3/2016.

Contrato de Concessão 013/2012 – Guaraciaba Transmissora de Energia S.A – TP SUL

Justificativa do empreendimento: Sistema de transmissão de integração das usinas da bacia do rio Teles Pires.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2012-113 LT´s 500 kV RIBEIRÃOZINHO – RIO VERDE N. C3, RIO VERDE N. – MARIMBONDO II CD, SE MARIMBONDO II

28/02/2016 30/4/2016 86%

Observações: De acordo com a produção relatada pela Concessionária conclui-se que o trecho B1 tem 100% de fundações concluídas e 90% de torres montadas (restam 50 torres). O trecho B2 tem 99% de fundações concluídas (restam 5 fundações) e 65% de torres montadas (restam 244 torres).

O trecho B3 tem 100% de fundações concluídas e 29% de torres montadas (restam 45 torres).

A média de execução semanal da montagem (das últimas 5 semanas) do trecho B3 é de 2,4 torres/semana. Neste ritmo, a montagem no trecho B3 se encerraria após a primeira quinzena de abril de 2016. Pode-se concluir que apenas o ritmo empregado na montagem do trecho B2 é suficiente para que se cumpra o prazo previsto para a conclusão do empreendimento informado pela Concessionária, de 28/02/2015. Baseada em seus modelos analíticos a SFE não considera a data projetada pela transmissora factível e estima que a obra deva ser concluída em 30/4/2016.

Este cenário pode ser revertido caso a Concessionária demande esforços para incrementar e melhorar a produção dos trechos B1 e B3, que são também trechos que tem uma menor quantidade de torres pendentes de montagem, relativamente ao trecho B2.

(34)

34

barramentos rígidos e flexíveis, SPDA e lançamento de cabos de comando, proteção e força e montagem do sistema de teleproteção e telecom. O progresso geral é de 90%.

A Subestação Marimbondo II encontra-se na etapa de execução e finalização das obras civis, montagens de estrutura. Resta finalizar as caixas de passagem de cabos, instalação de barramentos rígidos e flexíveis, SPDA, montagem dos disjuntores, chaves seccionadoras, TC, TP, Para Raios, malha de terra e lançamento de cabos de comando, proteção e força e montagem do sistema de teleproteção e telecom. O progresso geral é de 82%.

5.7. Empreendimentos associados a Usinas Termoelétricas 5.7.1. Térmicas da Bahia

Contrato de Concessão 019/2011 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

Justificativa do empreendimento: Problema de controle de tensão, em condição normal de operação, no barramento de 500 kV em subestações da Interligação Sudeste-Nordeste e nas SEs Camaçari II e Camaçari IV. Além disso, em caso de contingências em LTs de 500 kV que suprem a área Sul da Região Nordeste verifica-se afundamentos de tensão em toda a região. Na perda do circuito duplo 230 kV Sapeaçu - Santo Antônio de Jesus, sem geração na UHE Itapebi e a co-geração do consumidor Veracel, ocorre corte de carga devido a colapso de tensão na região suprida pelas subestações Funil, Santo Antônio de Jesus, Brumado, Eunápolis e os consumidores livres Veracel e Eka. Empreendimento necessário para escoamento das UTEs Camaçari 2 e Santo Antonio de Jesus.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento T2012-039-A LT 500 kV Camaçari IV - Sapeaçu 31/5/2017 31/5/2017 Aguardando Emissão da LI T2012-039-B LT 230 kV Sapeaçu - Santo Antônio de Jesus C3 31/3/2017 31/3/2017 Aguardando Emissão da LI

(35)

35 Contrato de Concessão 015/2012 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

Justificativa do empreendimento: Solução estrutural para assegurar o fornecimento de energia elétrica à Região Metropolitana de Salvador. Empreendimento necessário para escoamento das UTEs Camaçari 2.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento T2012-053 SE Pirajá 230/69 kV - 360 MVA; LT 230 kV Camaçari IV - Pirajá e LT 230 kV Pituaçu - Pirajá. 30/3/2017 30/3/2017 Aguardando Emissão da LI

Observações: A licença de instalação possui data prevista para emissão em 30/9/2015. Caso a previsão da licença de instalação se cumpra, a data declarada pela transmissora é factível segundo os critérios de avaliação da SFE.

Contrato de Concessão 007/2013 – Paranaíba Transmissora de Energia S.A – PARANAÍBA

Justificativa do empreendimento: Reforço complementar a interligação da região Nordeste até a região Sudeste que possibilita a exportação das regiões Nordeste ou Norte frente à necessidade de exportação do excedente de energia dessas regiões a partir de 2014, quando da entrada em operação das usinas dos leilões de energia ocorridos a partir de 2009, devido à superação da capacidade da interligação Norte-Sul a partir de Miracema, já em 2014, além de possibilitar a Inserção regional do sul da Bahia, norte de Minas Gerais e centro de Goiás.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2013-062 LTs 500kV Barreiras II - Rio das Éguas - Luziânia - Pirapora 2

30/5/2016 21/7/2016 8%

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36

Barreiras de reponsabilidade da ABENGOA (ATE XVI – CC 001/2013), que ainda não se mobilizou. Levando em consideração o exposto acima, o avanço físico da obra e de acordo com os modelos analíticos utilizados pela SFE, projeta-se a conclusão do empreendimento para 21/7/2016.

5.7.2. Térmicas de Pernambuco, Maranhão e Sergipe.

Contrato de Concessão 005/2008 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

Justificativa do empreendimento: Perda temporária de toda a carga da Ceal e Energipe, atendida pela SE Penedo, na contingência do único circuito 230 kV entre Rio Largo II e Penedo. Empreendimento necessário para escoamento da UTE Nossa Senhora do Socorro.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Avanço Físico T2000-188 LT Jardim / Penedo 30/11/2015 30/11/2015 100%

Observações: Empreendimento pronto operando sem LO. Devido a esse fato a Chesf foi notificada em 10/7/2015 por meio do TN nº 0088/2015-SFE (Fiscalização por monitoramento da emissão de termo de liberação definitivo e entrada em operação comercial sem a licença de operação para o empreendimento de linha de transmissão Jardim/Penedo 230kV, 2015). Previsão da emissão da licença de operação para 31/3/2016.

Contrato de Concessão 018/2011 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

(37)

37 Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento T2012-038 LT 500 kV Recife II - Suape II C2 6/10/2017 6/10/2017 Aguardando Emissão da LI

Observações: A licença de instalação possui data prevista para emissão em 30/12/2015. Caso se cumpra a previsão de obtenção da LI, a data declarada pela transmissora é factível segundo os critérios de avaliação da SFE. A Licença prévia foi emitida pela CPRH no dia 2/7/2015, com uma grande quantidade de condicionantes, cujo impacto está sendo avaliado pelas áreas ambiental e jurídica da Chesf, sendo inclusive requerida nova mudança de traçado. Face à instabilidade geológica do terreno da SE Suape II, a solução técnica para contenção do talude, compreenderá a aquisição de novo lote de terreno contíguo à área atual da SE Suape II e a execução de serviços de terraplenagem para suavização do talude. A Chesf está realizando negociações com o proprietário do terreno, visando sua aquisição, porém há uma certa dificuldade nessa negociação. A Chesf necessitará efetuar novo processo licitatório para a contratação de empresa, visando à implantação da LT 500 kV Recife II / Suape II C2, uma vez que o contrato original teve sua vigência expirada.

Contrato de Concessão 005/2012 – Companhia Hidro Elétrica do São Francisco – CHESF

Justificativa do empreendimento: Solução estrutural para o suprimento à região metropolitana de Aracaju evitando sobrecarga nos transformadores remanescentes quando da perda de uma das unidades existentes 230/69 kV - 100 MVA na SE Jardim, devido ao esgotamento físico para a sua ampliação, tanto no 230 kV como no 69 kV.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

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38

Observações: A licença de instalação foi emitida em 13/9/2013. Licença de Instalação válida até 13/9/2015 (emitida em 13/9/2013). Esta sendo providenciada renovação da LI com nova data de vencimento. Previsão da licença de operação para 30/12/2015. A data de conclusão estimada pela transmissora é factível segundo os critérios de avaliação da SFE.

Contrato de Concessão 010/2013 – Transmissora de Energia S.A. – ATE XX

Justificativa do empreendimento: Permitir aumento de exportação de energia do subsistema Nordeste considerando as gerações térmicas e eólicas provenientes de leilões de energia com previsão de instalação na região Nordeste.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

Empreendimento Data estimada pelo agente Data Projetada pela SFE Licenciamento T2013-065 LT 500 kV Presidente Dutra –

Teresina II – Sobral III, C3 30/12/2016 10/4/2017

Aguardando Emissão da LI

Observações: Obra paralisada no mês de dezembro em função de pre-concurso de acredores da Abengoa S.A. (Matriz) na Espanha em 26/11/2015.

5.7.3. Térmicas no Mato Grosso do Sul

Contrato de Concessão 008/2014 – Eletrosul Centrais Elétricas S.A – ELETROSUL

Justificativa do empreendimento: Reforços estruturais no Mato Grosso do Sul visando o escoamento da energia de usinas a biomassa e de PCHs para o SIN possibilitam a abertura das linhas em 138 kV que constituem um elo com São Paulo, atenuando as perdas técnicas e, portanto, contribuindo para a modicidade tarifária. Contudo, essa estratégia atenua significativamente a confiabilidade da região de Campo Grande, o principal centro de carga do Mato Grosso do Sul, que passa a ser atendido essencialmente pela SE Imbirussú.

Quadro resumo do empreendimento

Código SIGET Descrição do

(39)

39

(40)

40 6. Considerações Finais

Por meio do presente relatório a SFE apresenta a situação detalhada dos principais empreendimentos de expansão da rede básica e submetidos ao acompanhamento diferenciado no período de análise, ou seja, julho a setembro de 2015.

A partir da utilização de técnicas analíticas, foi possível aferir para cada um dos empreendimentos, a viabilidade de cumprimento das datas de conclusões declaradas pelos agentes. A tabela 4 apresenta um resumo das principais divergências de cronogramas considerando as datas previstas pelos agentes e as datas projetadas pela SFE.

Tabela 4 - Principais divergências entre data prevista pelo agente e data projetada pela SFE

Código SIGET Descrição do Empreendimento

Data estimada pelo agente

Data Projetada pela SFE T2014-073 LT 500 kV Marimbondo II – Campinas 31/3/2017 31/3/2018 T2013-098 LT 500 kV Marimbondo II - Assis - CS 30/4/2016 29/9/2016 T2013-031 LT Estreito - Itabirito 2 em 500 kV 1/7/2018 1/7/2018 T2013-045 LT 500 kV Gilbués II -

São João do Piauí C1 31/7/2016 29/12/2016

T2012-031 LT 230 kV Morro do Chapéu II - Irecê e SE 230/69 kV Morro do Chapéu II 30/4/2016 7/3/2017 T2012-032-B SE 230/69 kV Ibiapina II 30/6/2016 30/10/2016 T2013-044 LT 500 kV São João do Piauí - Milagres II C2 e LT 500 kV Luiz Gonzaga - Milagres II C2 28/2/2017 14/5/2017 T2012-032-A LT 230kV Paraíso - Lagoa Nova II e SE 230/69 kV Lagoa Nova II 31/5/2016 30/9/2016 T2012-114-A SE Touros / LT 230 kV Ceara-Mirim II - Touros 30/5/2016 26/9/2016 T2012-114-B LT 230 kV Mossoró IV /Mossoró II 30/6/2016 30/10/2016

T2011-170-A LT 230 kV Porto Alegre

9 - Porto Alegre 8 23/7/2016 3/2/2017

T2011-170-B LT 230 kV Porto Alegre

9 - Nova Santa Rita 25/2/2016 7/8/2016

T2011-170-C LT 230 kV Campo Bom -

Taquara 22/8/2015 4/4/2017

T2011-170-D

SE 230/69 kV Jardim Botânico compacta (ex-Porto Alegre 12)

(41)

41 Código SIGET Descrição do

Empreendimento

Data estimada pelo agente

Data Projetada pela SFE T2011-170-E SE 230/69 kV Viamão 3 15/1/2016 7/8/2016 T2011-103 LT 500 kV Araraquara 2 - Taubaté (Trecho em circuito duplo) 25/4/2016 19/7/2016 T2012-098 LT 500 KV PARANAÍTA – CLÁUDIA – PARANATINGA – RIBEIRÃOZINHO C1 e C2 - SEs PARAN;CLÁUDIA E PARANAT 31/1/2016 31/3/2016 T2012-113 LT´s 500 kV RIBEIRÃOZINHO – RIO VERDE N. C3, RIO VERDE N. – MARIMBONDO II CD, SE MARIMBONDO II 28/2/2016 30/4/2016 T2013-062 LTs 500kV Barreiras II - Rio das Éguas - Luziânia - Pirapora 2 30/5/2016 21/7/2016 T2013-065 LT 500 kV Presidente Dutra – Teresina II – Sobral III, C3 30/12/2016 10/4/2017 T2014-024 Subestação Ivinhema 2 230/138 kV 29/1/2016 3/3/2016

É importante destacar que as datas projetadas pela SFE refletem uma expectativa da fiscalização e não podem ser interpretadas como uma previsão de conclusão dos empreendimentos. É possível que um dado empreendimento sofra uma alteração de ritmo de trabalho e divirja significativamente das projeções aqui expostas.

As obras com previsões de conclusões conflitantes estão sendo observadas pela SFE. A depender do caso, os agentes responsáveis por esses empreendimentos serão provocados a apresentar explicações quanto aos planos de trabalho para concretização das suas datas declaradas.

(42)

42 7. Referências Bibliográficas

ANEEL. (2006). Acesso em 23 de setembro de 2015, disponível em Sítio da Aneel: http://duto.aneel.gov.br/concessionarios/administracao/

ANEEL. (11 de dezembro de 2015). Sítio da Aneel. Acesso em 18 de dezembro de 2015, disponível em http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/RelAcompanhamentoEmpreendimento-2015-12-11.pdf Cordeiro, G. M., & Paula, G. A. (1989). Modelos de regressão para análise de dados univariados. Rio de

Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).

Empresa de Pesquisa Energética. (2011). ESTUDOS PARA A LICITAÇÃO DA EXPANSÃO DA TRANSMISSÃO -

ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA DAS ALTERNATIVAS: RELATÓRIO R1 (Nº EPE-DEE-RE-040/2011-r0).

Rio de Janeiro.

Field, A. (2009). Descobrindo a Estatistica usando o SPSS. Porto Alegre: Artmed.

Fiscalização por monitoramento da emissão de termo de liberação definitivo e entrada em operação comercial sem a licença de operação para o empreendimento de linha de transmissão Jardim/Penedo 230kV, 48500.003129/2015-50 (ANEEL 10 de julho de 2015).

Operador Nacional do Sistema Elétrico. (28 de abril de 2015). CARTA ONS - 0643/100/2015.

Empreendimentos de transmissão com impacto em geração. Rio de Janeiro.

(43)
(44)

44

Transmissora Código Nome do Empreendimento Ato Legal Conclusão Previsão

Atraso Previsto

(dias) Data LI Observações

Data Projetada SFE

CHESF T2000-188 LT Jardim / Penedo CC 005/2008 31/03/2016 2387 16/09/2011

Está em operação sem LO desde 28/03/2014 (SINDAT).

LO solicitada ao IBAMA em 19/11/2014 (site IBAMA). Prazo para emissao pelo IBAMA acabou em 19/11/2015.

30/12/2016

CEEE-GT T2000-288 Secc. Canoas I (Porto Alegre 9 / Cidade Industrial) 1734/2008 REA 29/01/2017 2282 30/01/2012

Para os módulos de entrada de linha e adequações dos terminais remotos, já há vencedor da licitação (Vision), e já foi dado Autorização de Início de Obra. Atualmente a obra encontra-se em fase de mobilização. Para os serviços da linha propriamente dita, está sendo preparada a licitação e ela deve ser publicada nos próximos 30 dias.

Para essa obra, devido ter sido rescindido o contrato anterior com a antiga contratada, estão sendo mantidos os percentuais antigos. Não houve alteração de data de previsão de conclusão.

(45)

45

Transmissora Código Nome do Empreendimento Ato Legal Conclusão Previsão

Atraso Previsto

(dias) Data LI Observações

Data Projetada SFE CTEEP T2009-003 Conversão de 88 kV para 138 kV - SE Paraibuna, SE Caraguatatuba, LT Jaguari-Paraibuna-Caraguatatuba REA 1889/2009 29/02/2016 1614 20/03/2013

As obras dos empreendimentos já foram concluídas, porém para a realização da conversão de tensão de 88 para 138kV, depende-se da emissão da Licença de Operação pela CETESB. Após a emissão da LO, a conversão de tensão dependerá de programações de desligamentos a serem negociadas com CESP, Elektro, EDP e Embraer. As empresas citadas também deverão realizar a conversão de tensão nas SEs sob suas responsabilidades. Dos 100km de linhas de transmissão deste empreendimento, 70km já possuem a Licença de Operação.

29/02/2016

CHESF T2009-090

LT 230 Kv SOBRADINHO – JUAZEIRO DA BAHIA II C1 e C2 - recapacitação, de 251 MVA para 350 MVA

REA

2891/2011 01/10/2016 1226 Não previsto

CHESF RETIROU O EDITAL DA PRAÇA POIS FOI NECESSÁRIO REALIZAR ADEQUAÇÕES NOVA DATA DE ENTREGA DE PROPOSTAS: OUTUBRO/15

ASSINATURA DO CONTRATO PREVISTA PARA ABRIL/16

EMISSÃO DA OS PREVISTA PARA MAIO/16 PREVISÃO DE CONCLUSÃO DA OBRA APÓS A OS - 5 MESES (OUTUBRO/16)

Referências

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