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ALEXANDRA FILIPA BRITES CASTELO A L U N O N º 2 0 1 0 1 0 8

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Academic year: 2019

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RELATÓRIO FINAL

MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA

N O V A M E D I C A L S C H O O L | F A C U L D A D E D E

C I Ê N C I A S M É D I C A S

A L E X A N D R A F I L I P A B R I T E S C A S T E L O

A L U N O N º 2 0 1 0 1 0 8

(2)

Índice

1. Introdução ... 2

2. Actividades Desenvolvidas ... 2

2.1 Pediatria ... 3

2.2 Ginecologia e Obstetrícia ... 3

2.3 Saúde Mental ... 4

2.4 Medicina Geral e Familiar ... 5

2.5 Medicina Interna ... 5

2.6 Cirurgia Geral ... 6

2.7 Estágio Opcional – Oncologia Pediátrica ... 7

3. Análise Crítica ... 7

4. Anexos ... 10

4.1 28ªs Jornadas de Cardiologia do Hospital Egas Moniz ... 10

4.2 Simpósio PET-CT na Infecção e Inflamação ... 11

4.3 1ªs Jornadas de Ginecologia e Obstetrícia de CHLC_NMS-FCM ... 12

(3)

1. Introdução

O presente relatório tem como objectivo a descrição sumária e a análise do ano

profissionalizante (6º ano) do Mestrado Integrado em Medicina da Nova Medical School |

Faculdade de Ciências Médicas da NOVA. Irei apresentar os objectivos gerais delineados

para este ano e descrever de modo sucinto as actividades desenvolvidas em cada estágio

parcelar. Farei ainda uma análise crítica sobre o meu desempenho durante este ano e

sobre alguns pontos-chave do Mestrado Integrado. Em anexo serão apresentados os

elementos que considero terem sido relevantes na minha formação este ano.

Por se tratar de um ano de transição entre o ensino tutelado e o início do exercício da

actividade clínica praticamente autónoma, considerei que era necessário colmatar durante

este ano algumas das lacunas que senti existirem na minha formação, de modo a terminar

o curso com, pelo menos, as ferramentas básicas ao início da minha vida profissional.

Neste sentido, tentei logo à partida traçar alguns objectivos gerais com base nos quais iria

tentar orientar as minhas actividades nos diferentes estágios: (1) Desenvolvimento de

autonomia na abordagem de doentes; (2) Consolidação de conhecimentos teóricos

adquiridos e, sobretudo, aplicação dos mesmos à prática clínica; (3) Melhoria da

capacidade de comunicação com os doentes e com os profissionais de saúde; (4)

Compreensão do doente como um todo, tendo em conta aspectos físicos, psicológicos,

sociais e culturais; (5) Treino de técnicas e procedimentos; (6) Percepção da rotina diária

dos serviços (com vista à escolha de futura especialidade) e integração nessas mesmas

rotinas; (7) Conciliação entre os estágios e o estudo para a Prova Nacional de Seriação,

não descurando nenhum dos dois.

2. Actividades Desenvolvidas

O 6º ano foi constituído por um Estágio Profissionalizante, um Estágio Opcional

(4)

a Prática Clínica. Do Estágio Profissionalizante fizeram parte quatro semanas de Pediatria,

quatro semanas de Ginecologia e Obstetrícia, quatro semanas de Saúde Mental, quatro

semanas de Medicina Geral e Familiar, oito semanas de Medicina Interna e oito semanas

de Cirurgia Geral.

2.1. Pediatria (14/09/2015 – 09/10/2015)

O estágio de Pediatria decorreu no Hospital D. Estefânia, sob a orientação da Dra.

Cris-tina Henriques. Para este estágio estabeleci como objectivos específicos: (1)

desenvol-ver competências na abordagem diagnóstica e terapêutica das patologias mais

frequen-tes em idade pediátrica; (2) adquirir técnicas de comunicação com a criança,

adoles-cente e suas famílias, com as particularidades inerentes a estas faixas etárias.

A maior parte do estágio foi passada na consulta externa de Reumatologia, onde tive

oportunidade de contactar com a patologia reumatológica mais frequente em idade

pe-diátrica, destacando aqui a possibilidade de observação e prática de exame objectivo

osteoarticular e discussão de abordagens terapêuticas deste tipo de patologias. Tive

também a oportunidade de frequentar o Serviço de Urgência, a enfermaria de

Infeccio-logia, a Consulta Externa de Imunoalergologia e o Serviço de Cardiologia Pediátrica.

Assisti a várias sessões formativas e às reuniões diárias do hospital e ainda às

come-morações dos 50 anos do Plano Nacional de Vacinação. Por fim, apresentei um

semi-nário com o tema “Diagnóstico Diferencial Pediátrico de Aftas Orais”.

2.2. Ginecologia e Obstetrícia (12/10/2015 – 06/11/2015)

O estágio de Ginecologia e Obstetrícia decorreu no Hospital CUF Descobertas, sob a

orientação da Dra. Elisete Cortes. Aqui tracei como objectivos: (1) contactar com as

pa-tologias mais frequentes na área da saúde da mulher; (2) compreender como é

realiza-do o acompanhamento da grávida com diferentes graus de risco; (3) adquirir algumas

(5)

Durante o estágio estive presente na Consulta Externa de diversas áreas específicas

(Ginecologia, Obstetrícia, Menopausa, Senologia e Tromboembólicas e Auto-Imunes),

onde tive oportunidade de realizar exame ginecológico com espéculo, citologias

cérvi-co-vaginais e palpação mamária. Estive também presente no Bloco Operatório Central

e na Unidade de Cirurgia de Ambulatório, num contexto apenas observacional, e no

Serviço de Urgência e Bloco de Partos, onde observei partos eutócicos e distócicos e

tive possibilidade de participar em múltiplas cesarianas como 2º ajudante. Assisti à

rea-lização de ecografias endovaginais e obstétricas e de colposcopias e histeroscopias.

Por fim, assisti a reuniões multidiscilplinares de patologia da mama e a reuniões de

ser-viço, onde apresentei um seminário sobre “Cardiotocografia”.

2.3. Saúde Mental (9/11/2015 – 04/12/2015)

O estágio parcelar de Saúde Mental foi realizado no Serviço de Pedopsiquiatria do

Hospital S. Francisco Xavier. Este estágio foi constituído por duas vertentes – um projecto de investigação e um estágio clínico – e como tal estabeleci objectivos distintos para cada uma delas. Relativamente ao projecto de investigação os meus objectivos

foram: (1) compreender os vários passos na realização de uma revisão sistemática; (2)

tornar-me mais eficiente na procura e selecção de informação. Quanto ao estágio

clínico, por ser o primeiro contacto prático que tive com a pedopsiquiatria, considerei

como objectivos: (1) contactar com as patologias psiquiátricas mais frequentes em

idade pediátrica; (2) aprender técnicas para estabelecer uma relação médico-doente na

pedopsiquiatria, considerando as suas particularidades e dificuldades; (3) desenvolver a

capacidade de identificar défices funcionais e cognitivos em cada faixa etária; (4)

conseguir situar a criança no seu contexto social, laboral e familiar e identificar

situações de risco, bem como perceber a importância da abordagem da família no

(6)

Ao longo das 4 semanas de estágio as terças e quintas-feiras foram reservadas ao

Projecto de Investigação, tendo o meu grupo ficado responsável pelo tema “Treated

prevalence of psychiatric disorders in primary care at national level”. Os restantes dias

foram passados no Serviço de Pedopsiquiatria onde assisti às consultas do Dr. Volker

Dieudonné e às reuniões multidisciplinares semanais.

2.4. Medicina Geral e Familiar(07/12/2015 – 15/01/2016)

Este estágio foi realizado na USF Monte Pedral, sob a orientação do Dr. Guilherme

Ferreira. Tendo em conta que pouco sabia sobre esta especialidade e o facto de esta

ter várias particularidades relativamente às especialidades hospitalares com as quais

há tanto contacto ao longo do curso, estabeleci os seguintes objectivos para este

estágio: (1) perceber em que consiste a especialidade e como é o dia-a-dia de um

Médico de Família; (2) perceber até que ponto as patologias podem ser acompanhadas

pelo Médico de Família e quando se torna necessário pedir o apoio de outras

especialidades; (3) perceber como é feito o aconselhamento acerca de prevenção e

hábitos de vida saudáveis, algo muitas vezes descurado noutras especialidades.

Ao longo do estágio assisti a consultas de Saúde de Adultos, Saúde Materna, Saúde

Infantil, Planeamento Familiar, Consulta de Diabetes, Consulta Aberta e Consulta não

Presencial, com utentes de todas as faixas etárias, saudáveis e com patologia.

Participei activamente nestas consultas, discutindo todos os casos observados,

realizando exame objectivo à maioria e realizando algumas das consultas de modo

parcialmente autónomo.

2.5. Medicina Interna(25/01/2016 – 18/03/2016)

O estágio parcelar de Medicina Interna foi realizado sob a orientação da Dra. Carla

Maia, na Medicina 1.2 do Hospital de S. José, tendo como objectivos principais: (1)

adquirir autonomia na avaliação diária e prescrição terapêutica de doentes internados;

(7)

sendo capaz de identificar e hierarquizar as situações clínicas de maior gravidade e a

necessidade de transferência para outras áreas de especialidade.

Ao longo dos dois meses de estágio a maior parte do trabalho foi desenvolvido em

contexto de enfermaria, onde tive a possibilidade de ficar responsável pela observação

de doentes, pedido de exames complementares de diagnóstico e elaboração do plano

terapêutico, sempre com discussão dos mesmos com membros da equipa na qual fui

integrada. Assisti também diariamente à discussão dos restantes doentes da equipa.

Tive ainda oportunidade de passar pela Unidade de Cuidados Intermédios do serviço,

pela consulta externa de Medicina, e pelo Serviço de Urgência, onde fiquei

predominantemente no SO e Reanimação. Tendo o serviço onde fui integrada uma

componente formativa muito importante, assisti às reuniões de serviço diárias, a várias

sessões formativas e a reuniões de discussão clínica com outras especialidades.

Realizei e apresentei um trabalho de grupo sobre “Doenças de Células Falciformes”.

2.6. Cirurgia Geral (28/04/2016 – 20/05/2016)

No estágio de cirurgia geral, realizado no Hospital Beatriz Ângelo tive como objectivos:

(1) ser capaz de identificar e encaminhar adequadamente as patologias cirúrgicas mais

frequentes; (2) observar e praticar os procedimentos básicos de cirurgia,

nomeadamente ao nível da pequena cirurgia e desinfecção cirúrgica; (3) aprofundar

conhecimentos de anestesiologia e praticar alguns procedimentos.

Durante o estágio assisti a aulas teóricas e teórico-práticas, estive uma semana no

Serviço de Urgência, e acompanhei durante quatro semanas o Dr. João Grenho nas

suas actividades diárias no internamento, bloco operatório, onde tive oportunidade de

participar em cirurgias como 2º ajudante, urgência (incluindo pequena cirurgia e trauma)

e consulta de cirurgia geral. Realizei ainda um estágio de Anestesiologia, sob

orientação da Dra. Catarina Carvalho, onde observei diversas modalidades

(8)

assistir à consulta da especialidade. Foram-me explicadas várias questões relativas ao

procedimento anestésico e pude praticar procedimentos fundamentais como a

ventilação com sistema máscara-balão e a entubação oro-traqueal. Realizei e

apresentei um trabalho de grupo intitulado “Quando melhor é pior” a propósito de um caso clínico de Gangrena de Fournier.

2.7. Estágio Opcional Oncologia Pediátrica (25/05/2016 - 03/06/2016)

A escolha deste estágio deveu-se ao facto de ter sido uma especialidade pela qual não

passei durante o curso e sobre a qual senti que tinha uma grave lacuna na minha

formação. Apesar de saber que o cancro é uma entidade rara na idade pediátrica,

considero de fundamental importância conhecer os principais sinais de alerta para um

diagnóstico precoce e um adequado encaminhamento, que tantas vezes passam

despercebidos ou são confundidos com outras patologias. O estágio foi realizado no

IPO de Lisboa, tendo acompanhado vários médicos nas diversas actividades do serviço

– internamento, hospital de dia, consulta de pediatria e consulta de DUROS.

3. Análise Crítica

Terminado este ano profissionalizante, considero que, de um modo geral, cumpri a maior

parte dos objectivos a que me propus inicialmente. O rácio tutor:aluno de 1:1 na maioria

dos estágios contribuiu para que isto fosse possível, sendo este um dos pontos mais

positivos na organização deste ano.

Analisando os estágios que realizei, destacaram-se pela positiva, tendo superado as

minhas expectativas, o estágio de Medicina Interna, por ter sido aquele em que ganhei

mais autonomia, pela forma como fui integrada no serviço e pela disponibilidade da equipa

em que fui integrada em apoiar-me nas actividades diárias e em contribuir para a minha

formação, e o estágio de Ginecologia e Obstetrícia, por ser uma área na qual tinha pouco

(9)

e de participação em actividades, que me mantiveram motivada ao longo de todo o

estágio. Relativamente ao estágio de Cirurgia Geral, destaco pela positiva a possibilidade

de participar em várias cirurgias, e o estágio opcional de Anestesiologia, que foi uma

mais-valia, não só a nível de conhecimentos adquiridos, mas pela oportunidade de praticar

procedimentos fundamentais para qualquer médico, como a ventilação com sistema

máscara-balão. Não posso no entanto deixar de lamentar o pouco contacto com urgência

de Cirurgia Geral, facto este que é inerente à organização do hospital, mas que considero

uma lacuna na minha formação. De realçar ainda a existência de uma semana de aulas

teóricas que, apesar de um pouco descontextualizada num estágio que se pretende que

seja profissionalizante, teve algumas aulas de simulação que considero bastante úteis e

ainda seminários no âmbito da “gestão e administração hospitalar” que penso serem de relevo para quem irá exercer uma Medicina em que há uma preocupação cada vez maior

com os custos e com gestão racional dos recursos. Relativamente ao estágio de Pediatria,

a organização do HDE em serviços muito especializados tornou difícil cumprir o meu

principal objectivo, que era ter uma visão global das patologias mais frequentes em idade

pediátrica. No entanto é de salientar os conhecimentos adquiridos na área da

Reumatologia, pouco abordada durante o curso. Por fim, os estágios que mais se

afastaram das minhas expectativas foram o de Medicina Geral e Familiar e o de Saúde

Mental, em ambos pelo reduzido horário de contacto clínico, que dificultou o cumprimento

dos meus objectivos. De salientar, como ponto positivo transversal a todos os estágios

que fiz, a existência de reuniões multidisciplinares em todos os serviços, às quais tive

oportunidade de assistir, que reflectem a necessidade cada vez maior de uma abordagem

holística dos doentes, com constante articulação entre os profissionais de saúde.

Em qualquer um dos estágios realizados ao longo deste ano tentei sempre manter um

equilíbrio entre não abdicar de horas de estágio mas simultaneamente conseguir estudar

(10)

objectivo nem sempre foi fácil, mas assumi desde o início que deveria aproveitar este 6º

ano da melhor forma, pois sempre considerei que a Medicina não se aprende só nos

livros. É preciso praticar, contactar com os doentes e aprender com os mais experientes.

Só assim é possível contrariar a tendência que por vezes se tenta impor de praticar uma

Medicina técnica, baseada em estatísticas e directrizes, sem espaço para o raciocínio

clínico e o reconhecimento da individualidade e bem-estar de cada um. Ao longo deste

ano cresci, ganhei confiança e autonomia, não só a nível de conhecimentos teóricos mas,

sobretudo, no desenvolvimento de competências sociais em relação a doentes e

profissionais de saúde. Neste aspecto, não posso deixar de referir a importância de ter

tido ao longo deste ano contacto com profissionais que gostam verdadeiramente do que

fazem, que tratam cada doente como pessoa individual e não apenas como mais um nas

suas estatísticas. Não posso também deixar de salientar a importância da minha

integração enquanto membro da Tuna Médica de Lisboa, não só este ano, mas ao longo

de todo o curso. Se por um lado me permitiu descontrair em alturas em que senti maior

stress, por outro lado, com os vários cargos que desempenhei na direcção da mesma e na

organização de eventos, adquiri inúmeras competências de organização, diálogo,

liderança, trabalho de equipa, gestão de conflitos e estabelecimento de relações

interpessoais, atributos que considero essenciais no desempenho da profissão, no

estabelecimento de relações profissionais e no funcionamento das equipas de saúde, de

modo a optimizar a prestação de cuidados de saúde.

Para finalizar, deixo aqui o meu agradecimento a todo o corpo docente que me orientou

durante a minha formação pré-graduada, pela transmissão de conhecimento, a partilha de

experiência, a estimulação de curiosidade, a motivação que me incutiram, e o exemplo

que me deram e que terei como referência ao longo da minha vida profissional. Hoje tenho

consciência da minha inexperiência e daquilo que não sei, mas sinto-me cada vez mais

(11)

4. Anexos

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(13)
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