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Ser hoje com os jovens casa que evangeliza. CGXXIII

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nº 185 • SETEMBRO/OUTUBRO • Ano 2014

“O Capítulo Geral:

Um evento carismático”.

58º Festival Folclórico

Mensagem do Papa para os

jovens

| 10 | 21 | 37

“Ser hoje com os

jovens casa que

evangeliza.” CGXXIII

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PANORAMA

ENTRE NÓS

CULTURA JUVENIL

SALESIANIDADE

SÚMARIO

REBOJO

COMUNIDADES EM AÇÃO

O QUE VEM POR AÍ

DESCONTRAINDO I Campo Bosco na Amazônia | 07 • Amizade e Fraternidade caminham

juntas | 09 • O Capítulo Geral: Um evento carismático | 10 • Escutar a palavra com o coração | 12 • Sejamos missionários no ambiente escolar | 13 • As pontifícias obras missionárias | 16 • Papa Francisco defende valor dos idosos | 18 • Grupo da Rede Salesiana de Comunicação se reúne em Brasília | 20 •

58º Festival Folclórico | 21 • Instituto Laura Vicuña e atividades educativas | 22 • CNSA e atividades | 24 • Festa da família 2014:

Laços Eternos | 26 • Instituto Maria Auxiliadora | 27 • Alunos recebem orientação e alerta sobre Cybercrimes | 28 • Ressonâncias do I Campo Bosco na Amazônia | 29 • Semana da Criança | 31 • Círio de Nazaré 2014 | 32 • Dia das crianças diferenciado | 33 •

Capítulo Geral das FMA | 34

Mensagem do Papa para os jovens | 37

Santos Salesianos de Setembro e Outubro | 38

Datas comemorativas novembro/dezembro| 40

Rir faz bem & Aniversariantes de novembro/dezembro | 41 Abertura oficial do CGXXIII | 05

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Queridas Irmãs e leitores,

Este mês dedicado à Bíblia convida-nos ao empenho no processo de educar-nos para o silêncio, a escuta e o amor à Palavra. Convictos de que a Palavra de Deus é vida, é importante escutá- la com a mente e o coração, o que exige a prática do silêncio. A escuta atenta, eficaz e frutuosa da Palavra aponta caminhos, revigora a vida e faz vislumbrar a verdade. É importante deixar-nos guiar por ela com sabedoria, pois somente a Palavra é capaz de conduzir o ser humano e fazê-lo feliz.

Exercitemo-nos à leitura da Palavra de Deus, educando-nos para o silêncio interior e exterior; deixemo-nos a Palavra apoderar-se inteiramente dos nossos corações! Silenciar...

Porque Deus fala no silêncio. A Palavra é fonte de vida, portanto, é necessário ouvi-la com o coração!

O Papa Francisco, com sua simplicidade e sabedoria fala em acolher a Palavra de Deus com um coração humilde, sem moralismos e ideologias.

A voz de Jesus - disse o Papa - “passa pela nossa mente e vai ao coração, porque Jesus quer a nossa conversão”. A Palavra de Jesus vai ao coração porque é Palavra de amor, é palavra bela, traz o amor e nos faz amar. Estes cortam o caminho do amor: os ideólogos. E também o da beleza. Os ideólogos se puseram a discutir fortemente entre si: “como pode este homem dar-nos a sua carne para comer?‘.

Tudo um problema de intelecto! E quando entra a ideologia na Igreja, quando entra a ideologia na inteligência do Evangelho, não se percebe nada”.

Neste mês, olhemos para Maria que ao dizer sim, acolheu o Verbo de Deus. Sua vida, foi transformada pela ação da Palavra.

Como Maria que vivenciou a Palavra, sintamo- nos convidados a fazer a mesma experiência.

“Procurai, antes de tudo o reino de Deus e tudo mais vos será dado em acréscimo” (MT 6,33). Estar atento à Palavra é abrir a mente para deixar Deus entrar e fazer morada no nosso ser.

A Palavra, ícone do CGXXIII: os discípulos de Emaus, convida-nos a experienciar a espiritualidade do encontro com Jesus.Acompanhemos nosso Capítulo, fonte de vida e animação para o nosso Instituto.

Expediente

Ir. Francisca Dias Pereira, fma Inspetoria Laura Vicuña

Ir. Francisca Dias Pereira Âmbito da Comunicação Ir. Luzinete Rêgo Freitas Editoria Geral

Ir. Luzinete Rêgo Freitas Editoria de Arte

Carla Batista (Projeto Gráfico) Dândara Vieira (Diagramação) Colaboradores

Ir. Francisca Dias Pereira e correspondentes.

Contatos

Avenida André Araújo, 2230 A Bairro Petrópolis | CEP: 69060.000 Fone (92) 3612.2800 /2805

Fax (92) 3611.3060

E-mail: comunicacao@lauravicuna.org.br secretaria@lauravicuna.org.br

Manaus • Amazonas

editorial

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Abertura oficial do CG XXIII

rebojo

Roma (Itália). Em 22 de setembro, na Casa Geral em Roma aconteceu a abertura oficial, do Capítulo Geral das Filhas de Maria Auxiliadora, com o tema “Ser hoje com os jovens casa que evangeliza.”

cerimônia contou com a presença de várias autoridades religiosas e

A

eclesiásticas: o cardeal João Braz de Aviz, Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; os cardeais Tarcisio Bertone e Raffaele Farina;

Dom Ángel Fernandez Artime, Reitor-Mor da Congregação Salesiana com seu Vigário, Padre Francesco Cereda e outros Conselheiros Gerais e muitos irmãos salesianos; representantes dos vários grupos da Família Salesiana, Juventude, noviças salesianas, FMA participantes no Capítulo Geral XXIII e outros representantes de todas as FMA de Roma e do mundo.

O dia começou com a celebração eucarística presidida pelo Reitor- Mor dos Salesianos, Dom Ángel, e concelebrada pelo Padre Francesco Cereda, Vigário Geral, e o Secretário do Reitor-Mor.

Na introdução foi mencionado a “casa”, enquanto lugar de acolhida e de comunhão, lugar de relações e partilha da fé, o lugar onde se vive o espírito de família. A centralidade da escuta da Palavra tem simbolizadas as boas-vindas e a invocação de luz e discernimento do sonho de Deus para o Instituto.

Na homilia, o Reitor-Mor fez

referência a três imagens que fala o Evangelho do dia: luz, a transparência das paredes e do tesouro. Três impulsos para a vida diária, com os jovens e para os jovens, construtores de uma casa acolhedora, de portas abertas, de ardor missionário, de partilha e carinho sincero.

No ofertório, a Madre e as Conselheiras foram convidadas a colocar suas mãos sobre o altar, um sinal de que o Instituto está presente no ato de entrega e de oferta, com a riqueza da diversidade e universalidade. No final da missa a Madre ofertou aos presidentes uma luz, e as Conselheiras Gerais ofereceram a cada capitular um pequeno tijolo, um símbolo da participação e colaboração na realização do Capítulo.

O momento oficial da abertura começou com o desfile das ban-

bra, hoje, a abertura oficial do Capítulo Geral XXIII. Sua presença aqui nos honra e nos incentiva a viver a experiência capitular como evento eclesial e carismático. O tema do Capítulo – “Ser hoje, com os jovens, casa que evangeliza”

- será o coração da oração, reflexão e discernimento que condividiremos na assembleia capitular. Este tema responde ao núcleo mais profundo da nossa identidade carismática, e está em sintonia com o caminho da Igreja relançado pelo Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e as solicitações do Papa Francisco, que incentiva os jovens a serem protagonistas das suas próprias vidas, os arquitetos do presente e do futuro da Igreja e da sociedade.

deiras: uma imagem viva, para dizer que o mundo das FMA é chamado a viver o evento capitular como um mo- mento importante

no caminho do Instituto. Com grande entu- siasmo e partici- pação foi cantada a invo- cação ao Espírito Santo.

Madre Yvonne

Reungoat deu as boas- vindas a todos os presentes, dizendo: “estou contente com a sua presença entre nós, um sinal de estima e respeito aos confrontos do Instituto que cele-

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A esperança é a perspectiva a partir da qual olhamos o mundo, ouvimos seu grito, e deixamo-nos interpelar por seus desafios, particularmente, das novas e velhas pobrezas que não ameaçam somente o plano econômico, mas, sobretudo, o humano, cultural, social e religioso. Com os jovens e com toda a comunidade educativa nós nos empenharemos a construir a casa da fraternidade através de relações humanizadoras, inspiradas na espiritualidade do Sistema Preventivo de Dom Bosco “.

Em seguida, houve a saudação do Cardeal João Braz de Aviz, que ofereceu uma reflexão sobre a Vida Consagrada, parte integrante da Igreja, destacando as três dimensões sobre as quais é preciso pontuar: voltar ao modo profundo e transparente da Sequela Christi, viver a essência do carisma do Fundador e abrir-se para a cultura atual. Ele concluiu com um desejo: “Que o Pai esteja com vocês! Se vocês sentirem-se em casa, vocês também serão casa para os jovens”.

Também Dom Ángel, o Reitor- Mor, dirigiu suas saudações às Capitulares e se alegrou com o início do capítulo que se realiza em um momento histórico, no âmbito do Ano do Bicentenário de nascimento do Dom Bosco e às portas do ‘ ano dedicado à Vida Consagrada, e concluiu: “O desejo de estar com os jovens de hoje, sendo casa que evangeliza, vai exigir de vocês, sem dúvida, como a todos os chamados à vida religiosa, uma escolha corajosa para uma vida vivida na radicalidade evangélica, ultrapassando a nostalgia do passado, a fim de continuar avançando para um presente e

“porta estreita” que nos leva ao encontro com Jesus, e isso quando reconhecemos que o carisma que lhes foi dado como dom, está presente nesses gestos diários que acompanham o seu crescimento. Assim, cada gesto e atenção aos pequenos, encontra um novo significado: a verdadeira alegria de ser um instrumento de evangelização. Ao lado de vocês nos sentimos protagonistas de uma missão educativa comum, sendo para outros jovens, casa que evangeliza”.

No final, Madre Yvonne, verificou a atuação dos vários segmentos previstos pelas Constituições e Regulamentos e, declarou oficialmente aberto o Capítulo Geral XXIII da FMA. A cerimônia terminou com o canto das FMA Maria executado pelas noviças do Noviciado de Castelgandolfo e Roma.

À tarde, os membros do Capítulo encontraram-se em sessão capitular, para a apresentação dos regulamentos e do cronograma do CG XXIII. Depois, todas as comissões, para a eleição da Presidente, Vice-Presidente, Secretária e escrutinadora.

A jornada terminou com a celebração das Vésperas e do juramento solene.

um futuro cheio de fertilidade.

Como os discípulos a caminho de Emaús que fizeram a experiência de vida transformada, vocês também têm a força para aderir totalmente à pessoa de Jesus e assumir com alegria a missão que Ele lhes confiou: a alargar a sua presença e ser a Boa Nova com os jovens e para os jovens; serem discípulas missionárias, para que todos se sintam em casa. O encontro com os jovens deve ser para nós, o lugar apostólico do encontro com Jesus. Que o Senhor lhes abençoe!”

Muitos representantes dos grupos da Família Salesiana presentes que manifestaram suas saudações em estreita proximidade com o Instituto, destacaram a importância do tema escolhido.

Dois jovens da Província de Roma, Anna e James, em nome de todos os colegas do mundo, leram sua mensagem para as FMA: “Vocês são testemunhas para nós, daquela ‘casa construída sobre a rocha’, na qual o Amor de Deus se manifesta na comunhão fraterna, sinal tangível que fascina os jovens e faz com que se sintam em casa. Um espírito de família que nos contagia e que passo a passo nos permite atravessar a

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PANORAMA

I Campo Bosco na Amazônia

experiência de viver o Campo Bosco desde o primeiro dia com a oração de abertura, em forma de teatro pelas meninas da Casa Mamãe Margarida, apresentando os contravalores que a sociedade dissemina, reafirmou-se a certeza de quanto é atual a Pedagogia de Dom Bosco que se concretiza num amor incondicional pelos jovens, capaz de amá-los até as últimas consequências.

O Campo Bosco foi, sem dúvida, uma experiência ímpar na vida de cada jovem participante do Amazonas, Pará e Rondônia que vivenciou o grande oratório no estilo salesiano, após uma intensa preparação a partir da vida de Madre Mazzarello e de Dom Bosco. É interessante perceber que os ideais se cruzam na vida desses educadores em se tratando de ajudar os jovens e as jovens. Os caminhos de Deus permitem que pessoas diferentes, mas com sonhos e projetos similares, se encontrem para fortalecer a realização de suas vidas em favor dos jovens.

Este evento marcou a unidade das três Inspetorias que não mediram esforços para preparar este momento de forma brilhante, apesar de todas as dificuldades, em especial a financeira, e de enviar seus jovens e educadores para enriquecerem o I Campo Bosco com total responsabilidade e alegria.

O entrosamento, as partilhas e a ajuda mútua geraram um clima autenticamente salesiano, onde o espírito de família foi à tônica marcante destes três dias em nível máximo.

Os indicadores relevantes foram os vivenciados nos cinco oratórios, dois na Zona Leste e três na Área Missionária Santa Catarina de Sena, onde a “criançada”

gozou da nossa presença, compartilhando com todos a alegria, companheirismo e cumplicidade salesianas. O oratório da Ponta Negra buscou dar visibilidade do I Campo Bosco na Amazônia, confirmando às pessoas que podemos ser feliz e fazer os outros felizes de forma saudável.

A

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pois, D. Walter Ivan de Azevedo, bispo emérito de São Gabriel da Cachoeira assim se expressou dando o próprio testemunho; “ um coração oratoriano é também um coração missionário”.

Claudi Rocha Coord. De Pastoral do Instituto Laura Vicuña

*Com alterações do PE Entretanto, todas as iniciativas desenvolvidas nesse

evento teve sua significatidade assegurada, foram excelentes nas diversificadas expressões dos jovens.

Enfim, o testemunho bonito das FMA e dos SDB sobre a missão com, e entre os jovens, suscitou-nos a experiência de irmos ao encontro do outro, em especial, dos jovens com o coração missionário,

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Comunidade da Casa Inspetorial reunida na capela para a oração da manhã, em momentos fortes de profunda comunhão com o Senhor, celebra o envio de Irmã Francisca Dias Pereira, Inspetora, e de Irmã Leonéia Ferreira Furtado, delegada da Inspetoria, participantes do CG XXIII em Roma.

Motivadas pelas palavras de nossa Madre Geral,

“convidadas a viver o evento capitular como possibilidade de forte renovação no entusiasmo vocacional” e, enquanto a comunidade canta refrões de músicas salesianas, as duas capitulares entram com os quadros de D. Bosco e M. Mazzarello, confirmando, assim, o senso de pertença e o empenho de fidelidade à missão a que são enviadas, a exemplo de nossos santos fundadores.

Ao som de um lindo canto sobre o sonho dos nove anos de D. Bosco, a pequena imagem da virgem Auxiliadora passava nas mãos de cada Irmã, que faz sua prece silenciosa e profunda, colocando no coração da mãe Auxiliadora o desejo de ser “Casa, enquanto espaço de encontro e de envio, lugar onde os (as) jovens sejam ajudados na descoberta de Deus em suas vidas”. A bênção final foi muito significativa: a comunidade abençoou as duas enviadas com muita solenidade e gratidão.

A celebração eucarística foi presidida por Frei Ma- nuel de Souza Lima, ofm, que na homilia ressaltou a audácia e a dedicação cheia de esperança que as capitulares devem cultivar e, concluiu parafra- seando Papa Francisco: “não deixemos que nos roubem a força missionária, a cultura do encontro, onde o outro tem muito para me dar, numa atitude de abertura e escuta, sendo uma igreja em saída, com coragem para ir às periferias geográficas, existentes”.

Antes da benção final convidou Ir, Francisca e Ir.

Leonéia a ficarem de pé em frente ao altar e rezar a oração que S. Francisco de Assis rezava diante do crucifixo na Igreja de S. Damião antes de uma

A

ça, caridade perfeita e profunda humildade. Dá-me também discernimento para conhecer e cumprir tua santa vontade”. Encerrada a celebração, canta- mos com entusiasmo: Oh! Qual sorte...

Outro momento festivo foi o almoço que contou com a presença das animadoras das comunidades de Manaus e Manicoré e as Irmãs. Maria Luiza Ra- mello da Inspetoria Nossa Senhora da Paz/Cuiabá, e Ir. Maria Badini, missionária na Argentina. Estas duas Irmãs trabalharam por muitos anos em nossa Inspetoria. Este momento de confraternização transcorreu em clima de muita alegria e fraterni- dade.

Comprometemos-nos a acompanhar com orações e sacrifícios do dia a dia as nossas enviadas, augu- rando santo retiro e frutuoso capitulo geral, votos estes extensivos a todas as capitulares. Procuramos viver este dia como ação de graças e Magnificat pela presença materna de Maria em nossas vidas.

Margarida de Jesus Cabral, fma

PANORAMA

Amizade e Fraternidade

Caminham Juntas!

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PANORAMA

Após apresentar um breve pa- norama para fazer memória aos últimos Capítulos Gerais por parte da Conselheira Ir. Maria Del Carmen Canales, a Madre interveio e, voltando-se para as capitulares disse: “Cada uma que aqui está presente é, porque foi escolhida pelo Espírito Santo, para dar a própria contribuição, juntamente, com a de todas as participantes; vai nos ajudar a abrir horizontes de futuro para o Instituto”. Foi escolhida através da mediação da qual o Senhor se serviu. Esta oportunidade é um dom a ser recebido com alegria e também uma responsabilidade.

Antes de ser uma organização humana, o Capítulo é um even-

to de fé, onde somos chamados a acolher, aceitar e contemplar o mistério de Deus através da história do Instituto na Igreja, na Família Salesiana e na vida de cada pessoa.

A Madre enfatizou o valor da unidade e da comunhão que ca- racteriza um Capítulo Geral, que não é apenas um corpo coletivo de governo, legislativo e eletivo, embora esta característica seja muito importante, mas é “um en- contro de irmãs que se propõem, em sintonia com o Espírito Santo, buscar o bem do Instituto. Foi Ele quem dirigiu todo o caminho, permitindo-nos viver como uma experiência de comunhão e de

discernimento. Capítulo é um evento carismático que envolve todo o Instituto e onde cada membro deve sentir-se envolvi- do em diferentes níveis”.

Continuando a reflexão, Madre Yvonne destacou os dois pri- meiros Capítulos Gerais convo- cados por Dom Bosco, como uma homenagem ao nosso Fun- dador e Pai, no Bicentenário do seu nascimento, e afirmou: “Cada capítulo é uma forte experiência de formação, que nos ajuda a to- mar cada vez mais consciência da missão que nos foi confiada:

apoiar o caminho de santidade de cada irmã e comunidades; de cada comunidade educativa e,

“O Capítulo Geral: Um

evento carismático”.

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em particular, das gerações mais jovens, servindo-as com amor”.

Ela também recomendou as ati- tudes para serem vividas durante o Capítulo: silêncio e discerni- mento, criando um ambiente de silêncio e de oração, para deixar- se penetrar pela luz do Espírito Santo e encontrar as vias da

“obediência da fé; um coração agradecido, alegre e respeitoso, superando os “particularismos”, as “queixas” e as “fofocas” como disse várias vezes o Papa Fran- cisco.”

O Capítulo, de fato, não é uma conferência, um seminário, um tempo em que fazemos abs- trações dos problemas da vida que encontramos nas realidades concretas, mas um dom, um es-

paço habitado pela graça do Es- pírito Santo, uma experiência privilegiada de discernimento a viver como um estado perma- nente, como uma atitude con- stante.

A Madre finalmente concluiu relembrando: estamos vivendo o Capítulo Geral do Bicentenário do nascimento de Dom Bosco! Eu acho que vai ser um momento es- pecial de graça, na qual o Espírito Santo nos ajudará a ser entusias- madas, renovadas na paixão do da Mihi Animas Cetera Tolle e na entrega: a Ti as confio! A nossa experiência capitular seja tam- bém um testemunho visível, de fato, de que quando vivemos o evangelho somos construtoras da paz: uma paz da qual tantos dos nossos países têm neces-

sidade para superar a pobreza, a hostilidade, a perseguição, as guerras.

Depois de um tempo de estudo pessoal, as Capitulares tiveram pela parte da tarde, a oportuni- dade de socializar suas reflexões e partilhar com a Madre.

No final da tarde, após a apresen- tação das observações para a fer- ramenta e o horário de trabalho, a Madre comunicou o nome da se- cretária do Capítulo, Irmã Marisa Chinellato e suas s Colaborado- ras: Ir. Palmira De Sorte, Ir. Cristina Merli e Irmã Mary Pisciotta.

Fonte: cgfmanet.org

“A Madre enfatizou o valor da unidade e da comunhão que caracteriza um

Capítulo Geral.”

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Escutar a Palavra com o coração

utra vez celebramos o mês da Bíblia. Da Palavra de Deus. Do Verbo que

O

PANORAMA

se fez carne. Palavra poderosa e onipotente, pois, sem ela nada foi feito de tudo o que existe (cf. Jo 1, 3). Palavra viva e eficaz. Pene- trante até dividir alma e espírito.

Julga os pensamentos e as inten- ções do coração. Diante dela nin- guém consegue ocultar-se (cf. Hb 4, 12-13).

O coração sábio procura con- hecer e experimentar a Palavra de Deus, afinal, Senhor, “bastava descobrir tuas palavras e eu já as devorava, tuas palavras para mim são prazer e alegria” (Jr 15, 16).

Entrando, em sua intimidade, ela me transfigura, muda e transfor- ma minha vida. Escutar a Palavra de Deus com assiduidade e per- severança assegura a renovação espiritual. E ainda que lhe crie re- sistência, ela me sustenta e pro- tege em meu caminhar.

A Palavra tudo ensina, tudo reve- la e me conduz à sua fonte: ao co- ração de Deus. Para aproximar-se do coração de Deus é necessário purificar-se, “tirar as sandálias”...

O conhecimento da Palavra está na razão direta com a transparên- cia do coração e a santidade de vida. A leitura orante da Palavra é itinerário seguro de conversão, caminho aberto, lâmpada para os passos, pão que sustenta e forta- lece, água que restaura, bálsamo que suaviza as feridas da cami- nhada. A Palavra de Deus é ins- trumento de paz, sacramento de comunhão entre os corações que

se empenham na busca sincera do Senhor.

Palavra ouvida com a inteligên- cia do coração requer o espírito de infância espiri- tual, serenidade interior, deserto...

Assim, ela chega ao coração, e o Espírito de amor transforma os sentidos interi- ores, tornando-os capazes de pres- sentir na página sagrada os traços do rosto de Deus.

Trata-se de chegar à contempla- ção. Escutando a Palavra com o coração, nossos pensamentos, sentimentos e desejos cederão lugar aos de Cristo Jesus. A fi- delidade à Palavra nos identifica com Ele e configura à Sua ima- gem, nos faz ouvir a voz de Deus e descobrir a fonte de água viva, para nunca mais sentirmos sede (cf. Jo 4, 14; 6, 35; 7, 37).

Dá-me, Senhor, um coração dócil à escuta da Palavra. Arranca do meu peito o coração de pedra e dá-me um coração de carne, a fim de que acolha a tua Palavra e a ponha em prática (cf. Ez 11, 19- 20). Aprenda o silêncio vigilante de Nazaré e, como Maria, que eu conserve e guarde a Palavra den- tro do mais íntimo de meu ser.

Na Palavra de Deus assumida, in- teriorizada, celebrada e vivida,

está à fonte perene e cristalina da caminhada cristã.

Enfim, que ela não torne a Deus sem antes ter cumprido em mim a sua vontade e assegurado o êxi- to da missão que lhe foi confiada (cf. Is 55, 11).

Dom Nelson Westrupp, scj Bispo Diocesano

“Dá-me, Senhor, um coração dócil à escuta da

Palavra. Arranca do meu peito o coração de pedra

e dá-me um coração de carne, a fim de que acolha a tua Palavra e a

ponha em prática.”

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SEJAMOS MISSIONÁRIOS NO AMBIENTE ESCOLAR

PANORAMA

aros párocos e demais responsáveis pela evan- gelização da juventude

Somos tentados e pressionados por todos os lados e o desafio de viver com coerência a voca- ção cristã nos impõe aprofunda- mento da nossa fé. Dentro e fora de nós existem forças que nos obrigam às decisões. Ao lado de nossa tendência de comodismo e fuga, encontra-se uma cultura que avan-

ça em diversos aspectos questionando-nos constante- mente sobre os fundamentos de nossa fé.

Articular fé e razão se torna, por- tanto, um imperativo em nossa vocação de discípulos mission- ários de Cristo. Estamos con- vencidos de que o processo de amadurecimento da fé exige raízes que lhe garantam con- sistência, caso contrário estará

fadada a se esvaziar diante das crises e dos questionamentos que os dias atuais se nos im- põem. Assim, também, a Igreja não admite uma intelectualidade desconectada das outras dimen- sões da vida humana, inclusive da dimensão religiosa. O ser hu- mano é belo quando considera- do em sua totalidade!

Mais do que nunca, a Igreja está sendo chamada a entrar no mundo acadêmico e uni-

versitário e exercer sua vocação na história de iluminar a vida, de-

fender os princípios que a dignificam e defendê-la de ide- ologias relativistas, discriminatórias, manipuladoras, ten- denciosas, reducio- nistas. “À medida que avança o processo de escolaridade, em especial na fase universitária, os jovens se fascinam pela raciona- lidade das ciências e tecnologias, pela eficiência e organização da sociedade produtiva e do mer- cado, pelo compromisso com a transformação social, de tal for- ma que sua fé pode entrar, em alguns casos, em conflito com a razão; mas pode, também, ama- durecer com a contribuição des- sa razão. A ação pastoral deve fa- vorecer a base intelectual da sua fé para que saibam se mover de maneira crítica dentro do mundo intelectual, acompanhados de

C

no Brasil.

“Todos aqueles que ouviam o menino ficavam maravilhados com sua inteligência e suas res- postas.” (Lc 2,47)

Em diversas partes, as Sagradas Escrituras nos mostram a força da presença de Jesus que “ensinava como alguém que tem autori- dade, e não como os escribas e fariseus” (Mt 7,28)! Ensinar

“com autoridade” é falar com convicção e coerên- cia. Estes dois elementos são essenciais e comple- menta-res. As verdades ensinadas e defendidas só são escutadas com respeito, quando aquele que fala empenha-se em viver aquilo que prega. Por outro lado, este testemunho de vida necessita de fundamenta- ção sólida para ser mais incisivo e duradouro na vida das pessoas.

Entramos no mês de agosto, mês vocacional. É um momento bem propício para revisarmos a vivên- cia de nossa vocação. Ao escutar a voz de Deus que nos chama para um determinado estado de vida e para um serviço qualifica- do à humanidade, nos sentimos convocados a fortalecer nossas convicções e a ser mais coeren- tes.

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vida cristã autêntica para que possam atuar responsavelmente no mundo do qual fazem parte.”

(Doc. 85 CNBB, 219)

O Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, aconte- cido em dezembro passado à luz do Documento 85 da CNBB, ao refletir sobre a 7 a. Linha de Ação – DIÁLOGO FÉ E RAZÃO – definiu, assim, para os próximos anos, as duas PISTAS DE AÇÃO:

1. criar espaço de diálogo sobre o tema fé-razão nas comunidades e no mundo acadêmico;

2. fomentar o Setor Universidades, articulando as diferentes experiên- cias já existentes.

Nessas prioridades, notamos o pedido para que este diálogo aconteça tanto nos ambientes eclesiais quanto na universidade, por meio da força conjunta das experiências que já existem. Ao contemplar nossos universitários que estão presentes em nossas Comunidades, sentimo-nos responsáveis por auxiliá-los a va- lorizar a razão para amadurecer a fé; já nos ambientes universitári- os somos convocados a mostrar que a fé só tem a somar com as reflexões acadêmicas. Mesmo quando estas são questionadas pela fé, percebemos nisso um contributo significativo e não um empecilho para o desenvolvi- mento e o progresso, afinal de contas a religiosidade é uma das dimensões intrínsecas ao ser hu- mano.

A Igreja pode ousar mais na missão no mundo da cultura.

Tanto a Universidade quanto as escolas de Ensino Médio estão, em muitos lugares, carentes da presença da Igreja em sua missão

de educadora. Eis algumas su- gestões que poderiam fazer a diferença nestes ambientes:

1) reunir periodicamente os jo- vens universitários que frequen- tam as celebrações eucarísticas paroquiais e, por meio do acom- panhamento de um casal de- signado para isto, auxiliá-los no exercício do diálogo fé-razão, capacitando-os como especiais protagonistas cristãos em suas próprias universidades;

2) motivar os jovens mais enga- jados da paróquia a exercitarem a cultura da acolhida e do en- contro, organizando uma espé- cie de “plantão universitário” na paróquia para atender e orientar os jovens que chegam de outras cidades e buscam informações, hospedagem, orientação espiri- tual;

3) divulgar os documentos e mensagens da Igreja que ver sam sobre diversas áreas socio- culturais, facilitar sua aquisição e incentivar a leitura, principal- mente entre os jovens, para que tomem consciência da posição católica frente a todos os cam- pos que atingem a vida da pes- soa humana;

4) criar, a partir dos próprios universitários engajados na paróquia, subsídios práticos (folders, spots, vídeos, etc.) so- bre os conteúdos fundamentais da Doutrina Social da Igreja para serem divulgados de maneira rápida nos ambientes eclesiais e universitários, bem como pelas redes sociais;

5) promover fóruns e seminários nos estabelecimentos de ensino superior localizados no territó-

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rio paroquial, contribuindo com aprofundamento de temas mais polêmicos com relação à bioé- tica, política, economia, cidada- nia, sexualidade, etc.;

6) visitar periodicamente as uni- versidades e escolas presentes no território paroquial, criando vín- culos e oferecendo assistência re- ligiosa e serviços pastorais, como missas, sacramentos, palestras, grupos bíblicos, bênçãos, ensino religioso, iniciativas ecumênicas, homenagens em dias festivos, at- endimentos, etc.;

7) descobrir os professores uni- versitários que frequentam reg- ularmente a paróquia e recol- her suas sugestões de como a Igreja poderia se fazer mais pre- sente nos ambientes acadêmi- cos, contribuindo, assim, com a qualidade da cultura, da forma- ção, das reflexões, etc.;

8) promover e/ou acompanhar a pastoral nas universidades pre- sentes no território paroquial, segundo os documentos e as orientações da Comissão Epis- copal Pastoral para a Cultura e Educação, Setor Universidades, da CNBB;

9) solicitar às universidades para que incentivem e organi- zem grupos de alunos estagiári- os e voluntários para realizarem projetos sociais nas áreas mais carentes do território paroquial;

10) incentivar a organização da Pastoral da Juventude Estudantil (PJE) nas Escolas de Ensino Mé- dio e a celebração da Semana do Estudante (5 a 11 de agosto), segundo as orientações contidas no site www.pjebr.org.

A edificação do Reino pela Igreja e a construção de um mundo no- vo, pela sociedade, falam a mes- ma linguagem quando possuem os mesmos ideais de vida plena para a pessoa humana e para o bem comum. Fé e razão, religião e ciência, são elementos intrin- secamente ligados. Alguns temas comuns avançam quando se so- mam a força da razão e o valor da fé: democracia, diálogo, feli- cidade, transparência, direitos individuais, liberdade, justiça, igualdade, respeito, vida plena para todos. “A Igreja continua profundamente convencida de que fé e razão se ajudam mutua- mente, exercendo, uma em prol da outra, a função tanto de dis- cernimento crítico e purificador como de estímulo para progredir na investigação e no aprofunda- mento” (Fides et Ratio, 100).

Peçamos a intercessão de Nossa Senhora para que nos sintamos cada vez mais missionários de uma Igreja edificada na história para exercer sua missão delicada e primordial de educadora de va- lores e defensora da vida das pes- soas.

Com estima e agradecido por tudo aquilo que sua paróquia e estruturas já têm feito a favor dos jovens universitários e das instituições acadêmicas aos seus cuidados, abraço-os a todos com minhas orações.

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB

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PANORAMA

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentaram à imprensa, na segunda-feira, 22, os subsídios da Campanha Missionária 2014, cujo tema é “Missão para liber- tar” e retoma a problemática do Tráfico Humano. Promovida anu- almente, no mês de outubro, e motivada por um tema de atuali- dade, a iniciativa tem o objetivo de chamar a atenção dos cristãos sobre o seu compromisso com a missão da Igreja na defesa da vida em todo o mundo.

Participaram da coletiva, na sede das POM em Brasília (DF), Dom Sergio Arthur Braschi, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da CNBB e bispo de Ponta Grossa (PR), Pa- dre Camilo Pauletti, diretor nacio- nal das POM e Irmã Irene Lopes, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB.

Em sua explanação dom Sergio sublinhou a importância do Mês das Missões para a caminhada de

AS PONTIFÍCIAS OBRAS MISSIONÁRIAS

evangelização da Igreja no Brasil, tempo “tão sentido pelos grupos de famílias, comunidades eclesi- ais, grupos bíblicos” que aprovei- tam para aprofundar a fé através da Novena Missionária.

O bispo chamou atenção para o fato de a Campanha Missionária retomar o tema da Campanha da Fraternidade deste ano. “O Tráfico Humano é debatido numa chave missionária”, por isso: ‘Missão para libertar’, e o lema “Enviou- me para anunciar essa libertação”

(Lc 4,18). “É bonito ver os teste- munhos que são relatados no DVD, a presença dos missionários e missionárias, religiosas, religio- sos, padres, leigos e jovens tra- balhando com aquelas pessoas que têm a dignidade manchada e ferida fortemente pelo Tráfico em suas diversas formas”, afirmou dom Sergio e reforçou: “estes são os escravos da nossa época”.

Dom Sergio lembrou em espe- cial, a situação das populações

indígenas e quilombolas que também são retratadas nos en- contros da Novena. A propósito disso, o DVD da Campanha traz um extra sobre a vida da Irmã francesa Genoveva Helena de Je- sus (Veva) que gastou toda a sua vida entre os indígenas Tapirapé do Mato Grosso. A missionária faleceu em setembro de 2013.

Por fim, o bispo lembrou que ex- istem três formas de cooperar na Missão: através da oração, colo- cando-se à disposição para par- tir e através da ajuda financeira.

Nesse sentido, recordou que nos dias 18 e 19 de outubro acontece a coleta para o Dia Mundial das Missões.

Sobre a Mensagem do Papa, Pa- dre Camilo destacou que o Pon- tífice procura incentivar para a questão missionária. “Devemos nos preocupar não só com a nossa Igreja aqui, mas em todas as partes do mundo. Por isso, o foco na missão ad gentes. O papa

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Francisco deseja uma Igreja missionária em saída, mas com alegria. Seja na evangelização, no envio de missionários, nas preo- cupações precisamos fazer com alegria”, frisou o diretor das POM.

E para o Dia Mundial das Missões o papa recorda ainda que, “quem ama dá com alegria”.

Em virtude disso, padre Camilo sublinhou a importância do en- velope para a Coleta. “A nossa oferta ajuda muitas situações de carência. Às vezes achamos que o Brasil está bem e de certa forma está, mas ainda assim precisa de solidariedade. Imaginem então, as necessidades de países da África, da Ásia e outras regiões do mundo e da importância de aju- dar também economicamente, além de enviar missionários”, ar- gumentou. Por isso, “incentiva- mos todos os cristãos para que façam a sua contribuição com alegria”, complementou.

A coleta é enviada ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mun- do. A contribuição do Brasil con- tabiliza um pouco mais de 8 mi- lhões de reias.

Missão na Amazônia

Ao falar da Igreja na Amazônia, Irmã Irene Lopes recordou as pa- lavras do Papa Francisco aos Bis- pos brasileiros no Rio de Janeiro, em julho de 2013. “A Igreja não está na Amazônia como aqueles que têm as malas na mão para partir depois de terem explora- do tudo o que puderem. Desde o início a Igreja está presente na Amazônia com missionários, con- gregações religiosas e lá continua ainda presente e determinante no futuro daquela área”.

Na sequência, a religiosa desta- cou a parceria que a Comissão para a Amazônia tem com as POM no trabalho de despertar a consciência missionária. Explicou que, com objetivo de somar for- ças naquela Região, em 2009, a Assembleia Geral da CNBB apro- vou a criação da Semana Mis- sionária para Amazônia, realizada todos os anos na 4ª semana de outubro. “Desde então, são inse- ridos na Campanha Missionária materiais específicos para rezar e refletir sobre a Amazônia”, disse irmã Irene e lembrou que, este ano o tema do 8º dia da Novena é: Tráfico Humano e Amazônia. A assessora e explicou que, naquela vasta Região, “o tráfico humano é um fenômeno antigo, que tem raízes profundas e está relacio- nado ao mercado de trabalho em um modelo econômico que, em nome do lucro, considera tudo mercadoria. Não dá para comba- ter o Tráfico Humano, sem com- bater a pobreza e a desigualdade socioeconômica e cultural”.

Segundo Irmã Irene, entre as ati- vidades no enfrentamento ao Trá- fico de Pessoas, destacam-se as da Rede um Grito pela Vida, uma iniciativa da Conferência dos Reli- giosos do Brasil (CRB), com a par-

ticipação de mais de 150 religio- sas e religiosos.

“Na região da Amazônia temos bispos, religiosas e leigos amea- çados de morte por enfrentarem esses crimes hediondos contra a liberdade e dignidade da pessoa humana”, enfatizou Irmã Irene e lembrou que só no estado do Pará temos a Irmã Henriqu- eta Cavalcante, coordenadora da Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte 2, dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu e dom José Luiz Ascona, bispo de Marajó, que recebem proteção policial até para rezar.

A Campanha Missionária é co- ordenada pelas POM com a co- laboração da CNBB por meio da Comissão para a Ação Mission- ária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e out- ros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina). A animação da Cam- panha conta com a atuação dos Conselhos Missionários Dio- cesanos e Regionais (Comidis e Comires), lideranças e organis- mos afins.

Boletim produzido pela Asses- soria de Comunicação da POM

– imprensa@pom.org.br

“Não dá para comba-ter o Tráfico Humano,

sem combater a pobreza e a desigualdade

socioeconômica

e cultural”.

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PANORAMA

Em encontro com Bento XVI, Papa

Francisco defende valor dos idosos.

Papa Francisco reiterou no domingo, 28 de setembro em uma gran-

O

“Eu sempre gosto muito dele

aqui, no Vaticano, porque é como ter o avô sábio em casa”, manifestou.

Durante a homilia, o pontífice insistiu na importância dos idosos também para o futuro da sociedade ao lembrar a passagem bíblica do encontro da Virgem Maria e sua idosa prima Isabel, que também esperava um filho.

“O futuro de um povo representa necessariamente este encontro:

os jovens dão a força para fazer o povo avançar, e os idosos robus-

tecem esta força com a memória e a sabedoria”, asseverou.

Francisco explicou, além disso,

“que há gerações de jovens que, por complexas razões históricas e culturais, vivem mais intensamente a necessidade de se independizar de seus pais, quase de se libertar do legado da geração anterior”.

E advertiu que “se o encontro não for recuperado, não se alcança um novo equilíbrio fértil entre as gerações, se chega a um grave empobrecimento do povo, e a liberdade que prevalece na sociedade é uma falsa liberdade, que quase sempre se transforma em autoritarismo”.

de cerimônia na Praça de São Pedro o valor e importância dos avôs e idosos para a sociedade, algo que defendeu desde o início de seu pontificado.

O Vaticano celebrou a chamada

“Festa dos Avôs” com uma cerimônia que começou com o testemunho de várias famílias e um discurso do Papa, e prosseguiu com uma missa.

Francisco começou seu discurso agradecendo a presença do Papa emérito Bento XVI.

Sistema econômico descarta

jovens e idosos, denuncia o

Papa Francisco

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Perante os cerca de 40 mil avós que encheram a praça, o pontífice argentino denunciou durante seu discurso antes da missa a situação que vivem muitos idosos, vítimas do que ele considera “cultura do descarte”.

“Quantas vezes os idosos são descartados com atitudes de abandono que são uma verdadeira eutanásia escondida!”, exclamou o pontífice, que acrescentou que esta “cultura de descarte” é fruto “de um sistema econômico, em cujo centro não está a pessoa humana, mas o dinheiro”.

Francisco também pediu que as residências para os idosos, “sejam verdadeiros lares e não prisões”

e que “sejam para os idosos e não para os interesses de outras pessoas”.

“Não deve haver institutos onde os idosos vivam esquecidos, escondidos e descuidados”, acrescentou.

“As residências devem ser pulmões de humanidade em um país, em um bairro ou em uma paróquia. Devem ser santuários de humanidade onde quem é velho e frágil é cuidado como um irmão mais velho”, disse o Papa.

Para Francisco, “um povo que não protege seus avôs e não os trata bem é um povo que não tem futuro. Não tem futuro porque perde a memória e se separa de suas raízes”.

“Uma das coisas mais bonitas em uma família é poder acariciar uma criança e deixar ser acariciado pelo avô ou a avó”, afirmou.

Durante a cerimônia, que foi acompanhada por canções dos tenores Andrea Bocelli, Massimo

Ranieri e Claudio Baglioni, tomaram a palavras várias famílias que relataram seu testemunho.

Entre estas, um casal de idosos cristãos procedentes de Erbil, no Curdistão iraquiano, ambos de 70 anos e pais de 10 filhos, que tiveram que escapar da zona em agosto após o ataque dos jihadistas do Estado Islâmico.

O pontífice também se referiu a eles quando assegurou que

“a violência contra os idosos, como contra as crianças, é algo desumano”. Aos avôs, lembrou,

“que foi confiada uma grande tarefa: transmitir a experiência da vida, a história de uma família, de uma comunidade, de um povo;

compartilhar com singeleza uma sabedoria, e a mesma fé”. “Que sorte estas famílias que têm aos avôs por perto. Os avôs são pais duas vezes”, acrescentou.

‘Cultura do descarte’

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PANORAMA

Grupo da Rede Salesiana de

Comunicação se reúne em Brasília

pela humanidade, chamado como é a exprimir ternura. A rede digital pode ser um lugar rico de humanidade: não uma rede de fios, mas de pessoas humanas”. Assim também, que RESCOM não seja apenas uma rede institucional, mas um grupo de pessoas que almeja e procura viver em forte comunhão para melhor transmitir os valores evangélicos.

Márcia Koffermann, fma os dias 13 e 14 de outubro,

pela segunda vez neste semestre, 25 comunicado-

Além de um modelo de gestão, o trabalho em rede permite a otimização de pessoas e recursos, um maior alinhamento de ações e resultados mais eficazes tanto em relação às ações de comunicação institucional, como às ações de evangelização e propagação do carisma salesiano.

O projeto de criação da RESCOM está em fase de elaboração, estudo e troca de experiências, para que a partir da realidade e das reais necessidades se possa dar uma resposta de qualidade e que vá de encontro à Cultura da Comunicação que caracteriza a sociedade atual.

Conforme o Papa Francisco: “O próprio mundo dos mass media não pode alhear-se da solicitude

N

res salesianos provenientes de todas as regiões do Brasil estiveram reunidos em Brasília para pensar e planejar a constituição da Rede Salesiana de Comunicação.

O grupo de trabalho atualmente é constituído pelas coordenadoras de comunicação das Inspetorias FMA, pelos delegados de comunicação das Inspetorias dos SDB e por leigos e religiosos que atuam na Comunicação da Rede Salesiana Brasil e Boletim Salesiano. Seguindo o exemplo da Rede Salesiana de Escolas e das Obras Sociais, sente-se a necessidade de somar forças também na área da Comunicação.

RESCOM:

Um grupo de pessoas que almeja e procura viver em forte comunhão para melhor transmitir os

valores evangélicos.

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58º Festival Folclórico do Amazonas realizado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, este ano contou na venda de alimentos e bebidas com a participação da Inspetoria Laura Vicuña, IACAS, Lar Batista Janell Doyle, Desafio Jovem Manaus e várias outras Instituições que desenvolvem projetos na área da assistência social de Manaus.

A presença é um ato de cora-

gem e de amor pela sustenta- bilidade das Instituições que constantemente buscam par- cerias nas comunidades em que atuam, junto aos órgãos governamentais e a sociedade em geral.

A ação pela sustentabilidade requer mobilizar a sociedade e conseguir recursos financeiros para contribuir nas despesas e manter os serviços prestados às crianças, adolescentes e jovens de nossa cidade.

Parabéns às Instituições pre- sentes no festival, pois além da promoção da cultura regional o ato demonstra a responsabilidade e compromisso dos gestores e educadores das Instituições que historicamente atuam com poucos recursos financeiros para manter seus projetos sociais.

Valter Calheiros, educador salesiano.

58º Festival Folclórico

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COMUNIDADES em ação

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COMUNIDADES em ação

ossos alunos utilizam o que se tem de mais tecnológico como apoio pedagógico para o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais.

Alunos do Pré I C da Tarde, utilizaram a lousa digital para realizar atividade de matemática. Porque aprender assim é mais divertido!

lunos da Turma do Pré I turno vespertino, tiveram aula de infor- mática. Incentivo ao digital desde cedo!

instituto laura vicuña e atividades educativas

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ia especial, em que a família foi comemorada com a missa de ação de graças e momentos de entretenimento e esporte.

Festa da família

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lunos da Turma da Creche (3 anos) do turno vespertino, plantando horta e aprendendo a preservar a natureza desde cedo!

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COMUNIDADES em ação

COLÉGIO NOSSA SENHORA AUXILIADORA e atividades

acolhida nas Escolas Salesianas é uma tradição que tem como principal objetivo, além da oração inicial, refletir sobre temas importantes para a formação integral do educando. Na última sexta- feira, acolhida da Educação Infantil do turno matutino ficou por conta do Infantil 3, que trouxe como tema o Mês da Bíblia (alimento da alma) e sobre o Dia da Árvore (fundamental à vida no planeta).

tividades que incentivem o hábito

da leitura devem ser realizadas desde as séries iniciais. Assim os alunos do Colégio Auxiliadora, a partir da Educação Infantil visitam periodicamente a biblioteca da escola e realizam atividades variadas monitoradas pelas professoras e bibliotecária.

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concepção de formação de leitores

para a vida está aliada às concepções pedagógicas de aprendizagem continuada.

A construção de uma competência leitora exige um conjunto de conhecimentos, habilidade e estratégias que os leitores adquirem ao longo da vida em diversas situações e por meio de interação com seus pares e com as comunidades mais amplas de que participam (PISA, 2004). Atendendo a esses pressupostos teóricos, o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora realizou, na semana de 8 a 12 de setembro, a II Feira Literária. Além um encontro de jovens leitores com o universo literário, a semana contou com a presença dos Escritores Profº. João Pinto, autor do livro Contos de Uma aula em

ampanhas de educação no trânsito realizadas pelo DETRAN são importantes estratégias para procurar reduzir os números de acidentes ocorridos por imprudência. No entanto, não existe melhor campanha do que as realizadas nas escolas. Os alunos do Infantil II, matutino, passaram por essa experiência. É importante conscientizar as crianças a partir das séries iniciais, sobre as Leis de Trânsito. O Colégio Auxiliadora, visualizando a escola como espaço determi-

A C

nante na formação de cidadãos consciente e críticos, procura cumprir essa tarefa fundamental na ação educativa para o trânsito.

Feira Literária: Sou jovem e sou leitor

vermelho; Dr. João Bosco Botelho (Entre as sombras) e Profª e Dra. Auricleia Neves (A Amazônia na visão dos viajantes / séculos XVI e XVII).

As mostras literárias foram os momentos em que os alunos tiveram a oportunidade de trocar suas experiências de leitura com os colegas de outras turmas. Parabéns à Professora Sônia, idealizadora do projeto.

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COMUNIDADES em ação

Festa da Família 2014: Laços Eternos

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o dia 27 de agosto aconteceu no Colégio Auxiliadora (Manaus-Am) a tradicional Festa da Família, que ocorre anualmente com o objetivo de estreitar os laços que unem Família e Escola e proporcionar momentos de espiritualidade e lazer.

Foi uma manhã de elevação com a Celebração Eucarística de Ação de Graças no primeiro momento e, muito diversão com jogos, brincadeiras, dança esporte e cuidados com a saúde e beleza no segundo momento.

A apresentação do Coral do CNSA foi um dos momentos especiais da Eucaristia, pois emocionou o público ao cantar, dentre outras canções, Oração

pela Família (Pe. Zezinho).

Ao final da missa, houve o sorteio de lindos e valiosos brindes.

Os pais que estiveram presentes, além de diversão, tiveram a oportunidade de aferirem a pressão arterial e realizar limpeza de pele e maquiagem.

O detalhe é que a maquiagem era realizada pelas filhas.

Com o lema: A família transmissora de valores e virtudes humanas, a festa lembrou a importância da parceria entre família e escola no processo de formação integral do educando.

Fonte: CNSA

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ratório - centro social mazzarello. Ei você aí, topa conhecer e viver a maior experiência de Dom Bosco em meio as crianças, adolescentes e jovens mais necessitados? Eis o Campo Bosco: coração oratoriano!

O

Instituto maria auxiliadora

o dia 20 de Setembro, o Instituto Maria Auxiliadora - PVH/

RO promoveu uma manhã e s p o r t i v a - C a m p a n h a beneficente em prol às obras sociais das Filhas de Maria Auxiliadora. A comunidade e família IMA agradece a participação e colaboração dos alunos, ex-alunos, pais, Irmãs, educadores, convidados e todos os jovens que CURTIRAM este momento de ESPORTE e muita ALEGRIA!

Para nós salesianas (os) “O jogo tem caráter preventivo, pois, ocupa os meninos de maneira prazerosa, especialmente naqueles dias em que ficam mais expostos aos perigos da alma e do corpo”. SOMOS JUVENTUDE SALESIANA!

MANHÃ ESPORTIVA - CAMPANHA BENEFICENTE N

COMUNIDADES em ação

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COMUNIDADES em ação

Alunos recebem orientação e alerta sobre Cybercrimes

ybercrime é o assunto do momento, com o vazamento de fotos de

C

celebridades a população tem sido cada vez mais alertada sobre esse tipo de crime. E como Rede Salesiana estamos preocupados com a forma que nossos alunos estão utilizando essa ferramenta importante para a formação que é a internet.

Com o objetivo de orientar e alertar, nos dias 23 e 24 de setembro, recebemos a Delegada da Polícia Civil Janaína Xander, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) que ministrou palestras aos alunos do 5º “C Ensino Fundamental I, do 6º ao

9º ano do Ensino Fundamental II e para os alunos do Ensino Médio sobre “Crimes de Internet”.

Diversos assuntos relacionados ao tema foram discutidos:

benefícios e malefícios das redes socais e dos aparelhos celulares, criação de perfis falsos, bullying, cyberbullying, injúria racial, fuga do lar, uso de drogas e tipos de violência.

Segundo a delegada esse tipo de palestra nas escolas “é importante para que eles não cometam esses crimes que, às vezes, pode começar com uma brincadeira, mas causa um mal para quem sofre e também para protegê-los deles mes- mos informando-os que po-

dem ser responsabilizados

por essas atitudes”

afirma Janaína.

M o m e n t o s

de interação aconteceram e foram importantes para que dúvidas fossem sanadas, e os alunos puderam expressar como foi importante o tema ter sido abordado.

“Agora vou tomar mais cuidado com o que falo no facebook e com quem adiciono. Absorvi a lição!” Eduarda de Angelis Rubira, aluna do 5º ano.

Como instituição que preza pelo melhor aos seus alunos, agradecemos a DEPCA, pelo apoio e atendimento imediato ao nosso convite, e como Rede Salesiana

“Acreditamos na educação como transformadora da sociedade”.

Informações: Luna Sapia - Psicóloga Escolar e Educacional

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ressonâncias do i campo bosco na amazônia

Campo Bosco foi importante para partilhar experiências

O

pudemos agir, por em prática todo aquele entusiasmo ganho durante a formação, mudar a concepção que tínhamos sobre o que é se doar ao próximo de corpo e alma.

Queríamos mais que uma experiência momentânea, por isso foi construído um pensamento duradouro, de mudança intrínseca ao que somos, para que não houvesse o egoísmo de guardar a experiência para si

dos oratórios entre as casas das áreas (Pará, Amazonas e Rondônia) de nossa inspetoria Laura Vicuña e das inspetorias convidadas.

Participar do Campo Bosco também nos fez aprender mais sobre a vida de Dom Bosco, sua pedagogia e seus objetivos quanto ao oratório, nos preparou para lidar com diversas situações do cotidiano que ocorrem em todas as casas, independente do local ou situação financeira, e assim podemos gerar nossa própria forma de ensinar, baseada nos ensinamentos do Pai e Mestre dos jovens.

Nossa experiência foi muito boa, pois podemos conhecer outras formas salesianas de educar, mas que apresentam a mesma vontade e entusiasmo de cuidar das crianças e jovens necessitados; percebemos que o que muda é a cultura, os

costumes, mas o amor à causa é sempre a mesma.

Falar de “campo” nos faz lembrar que foi mais que um retiro de formação teórica, pois a proposta feita mostrou aos participantes que o melhor testemunho é a vivência, e o melhor aprendizado é aquele que podemos sentir na pele, na mente e na alma.

Sendo assim, houve participação em oratórios locais, onde

próprio, e sim, para que nos tornássemos a própria mudança, cada um em seu lugar, em sua realidade, compartilhando com os oratorianos e a comunidade em geral a alegria que é servir ao outro.

Assim é gerada uma partilha do jovem ao jovem, criando um ambiente favorável ao aprendizado, pois a linguagem e disposição é a mesma. O Campo Bosco preparou o jovem para a vida, para mostrar que viver o carisma salesiano, e a própria juventude, é saber usá-lo com o propósito que Deus colocou na vida de cada um.

Grupo Porto Velho

COMUNIDADES em ação

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ealizado no coração da Amazônia, o Campo Bosco foi uma experiência que proporcionou aos jovens animadores e amadores dos Oratórios das diferentes casas salesianas, aperfeiçoar, dinamizar e viver o método de evangelização adotado por Dom Bosco. Essa experência nos auxiliou a todos na dinâmica oratoriana, deixando- nos mais ainda apaixonados pelo Oratório.

O que mais me marcou foi quando nós, animadores de oratório tivemos a oportunidade de vivenciar e realizar os diferentes tipos de oratórios que se localizam nas diversas zonas de Manaus, principalmente nas zonas periféricas. Foi muito gratificante quando as crianças espontaneamente expressavam: “Tio quando vocês irão voltar novamente?” “nós gostamos muito de vocês!”.

Podem parecer apenas simples gestos e palavras, mas que ficarão marcadas na minha caminhada missionaria e acredito que na vida de todos os participantes deste evento.

Gustavo Sousa, Manaus - AM.

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COMUNIDADES em ação

Semana da criança

programação do Dia das Crianças no Instituto Dom Bosco entre os dias 6 e 10 de outubro foi repleta de emoções com as seguintes atividades: abertura dos jogos internos, show de talentos organizado pelas coordenações de Pastoral, Ed. Infantil e Fundamental I que teve como objetivo inspirar a alegria com apresentações de danças, cantos e mágicas.

A visita ao Fuzuê Park que ofereceu um cenário decorado com: vídeo game, piscina de bolinhas, jogos eletrônicos e outros. O reconto de estórias na Educação Infantil que fez com que a conexão entre o mundo real e o imaginário estimulasse a criatividade; e outras atividades que também fizeram parte do jeito salesiano de educar.

Para o Instituto Dom Bosco o dia das crianças foi de descontração e alegria desenvolvidas através de muitas brincadeiras que colaboram para o processo de aprendizado em que o contexto cultural pode promover mudanças positivas ao enfrentar desafios nas relações sociais que frequentemente lidam com frustrações e conflitos, a fim de compartilhar objetos e significados com outras crianças, sem preconceitos ou diferenças.

Saber brincar é acrescentar imaginação e ludicidade com a motivação da reflexão, conhecimento e criatividade.

"Deixem as crianças brincarem e certamente seu

desenvolvimento motor, lingüístico, intelectual e social

melhorarão"

Anna Bondioli

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COMUNIDADES em ação

Círio de Nazaré 2014

a manhã do segundo domingo de outubro, o Instituto Dom Bosco com alunos, ex-alunos, pais, Irmãs e educadores participaram do Círio de Nazaré 2014. Através da doação de alimentos para a “Casa de Plácido” onde foram recebidos pela coordenadora Rosiane Fontenelle, responsável pelo movimento da casa nesse período do Círio, em que a mesma recebe muitos peregrinos.

Os alunos acompanharam o carro dos milagres em forma de barco sobre rodas. Nele eram vistos partes do corpo humano: braços, cabeças e outras partes

trabalhadas em cera, caracterizadas pelos romeiros como promessas ou agradecimentos pelas graças alcançadas.

O percurso dos romeiros foi marcado com fortes orações, e muita animação que fizeram com que a escola alcançasse seu objetivo: o de envolver os alunos na maior manifestação de fé católica, hoje, considerada patrimônio cultural da humanidade, num grande espetáculo de homenagens e agradecimentos à Virgem de Nazaré, pelas ruas de Belém.

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COMUNIDADES em ação

Dia das crianças diferenciado para todas as turmas

Dia das Crianças é, sem dúvida, a data mais aguardada do ano pelos pequenos. Por isso, professores e equipe pedagógico-pastoral prepararam uma grande programação incluindo banhos de piscina, cinema, piquenique e uma manhã alegre de sábado, com muita diversão.

O trabalho esse ano envolveu, inclusive, os alunos do Ensino Médio e Fundamental, que foram motivados a celebrar com as crianças esse momento tão especial. Na ocasião, os alunos dos 9º anos e também dos 1º anos do Ensino Médio visitaram

a Escola Municipal São José, loca- lizada no Bairro Cuniã. Nossos alunos além de coorde-narem várias brincadeiras no local, levaram um gostoso lanche para partilhar com as crianças daquela comunidade. “É muito importante participar desse dia.

Quando temos a oportunidade de estar presentes, entendemos a importância de levar a alegria para as outras crianças”, destacou a aluna voluntária Juliana Miranda, de 14 anos.

Além dessa iniciativa, na escola foram realizadas várias atividades para as turmas da creche ao 5º ano do Ensino Fundamental. Os

concluintes do 3º ano do Ensino Médio tiveram a responsabilidade de conduzir as brincadeiras com os alunos da Educação Infantil.

“Acreditamos que a infância deve ser repleta de momentos de alegria e nós ajudamos a fazer esse dia mais feliz para as nossas crianças”, palavras ditas cheias de entusiasmo pelos alunos do

“Terceirão.”

A semana da criança se tornou marcante este ano por envolver jovens e adolescentes; nosso objetivo é fazer com que os nossos alunos percebam a importância de se colocar a serviço do outro, ir ao encontro do outro. E assim concluímos as atividades desta bonita semana, muito bem vivida por toda a nossa comunidade estudantil.

Claudi Rocha, Coordenador de Pastoral.

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Capítulo Geral das FMA

Leonéia Ferreira Furtado, Filha de Maria Auxiliadora da Inspetoria Laura Vicuña, delegada ao XXIII Capítulo Geral, é atual Diretora do Instituto Dom Bosco em Belém do Pará, com experiência, competência e paixão no Campo Educacional, nos dá uma

“panorâmica” sobre o evento capitular que teve início no dia 22 de setembro de 2014, na Casa Geral do Instituto das FMA que fica em Roma.

Ponto de Encontro (PE):

Enquanto representante de todas as Irmãs da Inspetoria, quais são suas expectativas e temores ao participar de um Capítulo Geral, evento de uma grandeza extraordinária e, igualmente, de enorme responsabilidade?

Ir. Leonéia Furtado (LF):

Entendo que um acontecimento

Inspetoria, de cada uma das nossas comunidades. Mas estou confiante na oração e no apoio das minhas Irmãs da Inspetoria, das comunidades educativas, dos jovens, e com o grande desejo de acolher as intervenções do protagonista do Capítulo que é o Espírito Santo.

(PE): Quais elementos você encontra no tema do XXIII Capítulo Geral: Ser hoje com os jovens, casa que evangeliza que estão em sintonia com os desafios das juventudes e com a caminhada da Igreja?

(LF): Fico muito feliz por poder constatar o dinamismo do nosso Instituto que, enraizado no Evangelho e nas Fontes Carismáticas, se lança para “um futuro de esperança”, e como Igreja que se renova, trazendo o

entre nós

como este: a realização do Capítulo Geral de uma Família Religiosa que quer continuar sendo “sinal de esperança para os jovens” no hoje da história, como é o CGXXIII das Filhas de Maria Auxiliadora, é de fato, ação direta do Espírito Santo, e poder fazer parte desta experiência, representando minhas Irmãs, é um verdadeiro presente de Deus.

O dom é grande demais para mim, sei disso, e uma das minhas expectativas é a de poder ‘ouvir’ e sentir Deus que vai se manifestar em tantos rostos, gestos, culturas, nas várias expressões do carisma, nos desafiando e convocando a buscar a identidade carismática que nos une. Temo não estar atenta à “passagem de Deus”

na minha vida neste momento singular, e de não perceber os seus sinais para este tempo de renovação do Instituto, da nossa

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‘aporte’ da educação como meio privilegiado de uma Nova Evangelização.

Na Carta de Convocação para o CGXXIII a Madre Yvonne afirma que o tema “se situa no horizonte da nova evangelização e no contexto dos inúmeros desafios ligados à falta de fé, de relações interpessoais, de referências significativas, de um ambiente onde sentir-se em casa...”. Como Igreja a caminho, nos sentimos desafiadas a evangelizar com os jovens, despertando em nós a consciência de que ”o processo de evangelização nasce do encontro pessoal com Jesus Cristo”, que vai nos transformando em discípulas-missionárias do Reino em favor da juventude. A atual consciência missionária da Igreja interpela o discípulo missionário

a “sair ao encontro das pessoas, das famílias, das comunidades e dos povos para lhes comunicar e compartilhar o dom do encontro com Cristo”. Somos Igreja, e estamos em sintonia com este desafio.

“O jovem necessita não somente que falemos para ele de um Deus que vem de fora, mas de um Deus que é real dentro dele em seu modo juvenil de ser alegre, dinâmico, criativo e ousado”.

Fazendo essa experiência, ele vai se tornando protagonista, evangelizador privilegiado dos outros jovens. Esta é a NOVA Evangelização e como Instituto, nós somos Igreja que evangeliza.

(PE): O tema proposto a ser aprofundado pelo CGXXIII é, de fato, pertinente para a missão

salesiana das FMA no mundo de hoje?

(LF): O tema do capítulo nos interpela à urgência de deixar- nos evangelizar para que a nossa vida se torne evangelizadora a partir da própria coerência, do estilo de relacionamento na comunidade de FMA e na comunidade educativa, da opção pelos pobres, principalmente pelos jovens que se encontram à margem desta sociedade que muda velozmente e que não tem tanta confiança no futuro, deixando também a juventude insegura.

“Ser com os JOVENS, casa que evangeliza”, nos desafia a viver a radicalidade da nossa opação por JESUS, que teve um olhar de compaixão amorosa pela Huma-

Referências

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