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DÉBORA VIEIRA TARGINO AVALIAÇÃO DA GESTÃO E PRODUÇÃO DE CANTEIROS DE OBRA NA CIDADE DE MOSSORÓ

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DÉBORA VIEIRA TARGINO

AVALIAÇÃO DA GESTÃO E PRODUÇÃO DE CANTEIROS DE OBRA NA CIDADE DE MOSSORÓ

MOSSORÓ/RN 2013

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DÉBORA VIEIRA TARGINO

AVALIAÇÃO DA GESTÃO E PRODUÇÃO DE CANTEIROS DE OBRAS NA CIDADE DE MOSSORÓ

Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido – UFERSA, campus Mossoró para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador (a): Prof.ª Drª Maria Aridenise Macena Fontenelle – UFERSA.

MOSSORÓ/RN 2013

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Ficha catalográfica preparada pelo setor de classificação e catalogação da Biblioteca “Orlando Teixeira” da UFERSA

T185a Targino, Débora Vieira.

Avaliação da gestão e produção de canteiros de obra na cidade de Mossoró / Débora Vieira Targino. – Mossoró, RN : 2013.

60f. : il.

Orientador: Profª. Drª. Maria Aridenise Macena Fontenelle.

Monografia (Graduação) – Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Graduação em Engenharia Civil, 2013.

1. Canteiro de obras. 2. Avaliação. 3. Gestão e produção. I.

Título.

CDD: 658.5 Bibliotecária: Marilene Santos de Araújo

CRB-5/1033

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A Francisco Assis Vieira, meu pai, meu amigo, meu protetor e herói, aquele que sonhou comigo e lutou ao meu lado para que os sonhos se tornassem realidade, aquele que sempre me apoio e me deu forças.

A Maria de Lourdes Targino, minha mãe e amiga, guerreira na qual me inspiro, aquela que representa um dos pilares do meu porto seguro no qual sempre posso me proteger das tempestades da vida.

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AGRADECIMENTOS

A Deus, por sua luz que ilumina a minha estrada e que me guia pelos caminhos sinuosos sempre apontando a direção a seguir, por sue imenso amor que demonstra mesmo quando, em momentos de fraqueza, no território da dúvida me encontro.

Minha eterna gratidão aos meus pais, Francisco Assis Vieira e Maria de Lourdes Bezerra Targino Vieira, por formarem o alicerce de quem eu sou hoje, por seu amor incondicional, pelos sonhos que abriram mão para que eu pudesse sonhar e realizar os meus, por todos os esforços realizados, por me mostrarem que é na simplicidade da vida que reside a verdadeira felicidade. Por acreditarem em mim, quando muitas vezes, perdia a fé em mim mesma.

Ao meu irmão Demóstenes Vieira Targino, pelo apoio, carinho e amizade que sempre mostrou durante a minha vida, pelos “puxões de orelha” e incentivos dados nos momentos certos.

A minha avó, Maria das Dores Régis, pelas orações e pela fé depositada em mim.

A toda a minha família, pelo apoio e carinho em todos os momentos da minha vida.

A minha orientadora, Maria Aridenise Fontenelle Macena, pelo apoio paciência e dedicação com a qual conduziu essa pesquisa.

A todos os professores da banca examinadora, por todas as sugestões e críticas construtivas que objetivam o melhoramento deste trabalho.

A todos os professores do curso de Engenharia Civil da UFERSA, que compartilharam seus conhecimentos em prol da expansão dos meus.

Aos meus amigos, pela paciência e apoio demonstrados durante a minha vida acadêmica.

Aos meus colegas de curso, amigos verdadeiros que sempre levarei comigo como a lembrança mais divertida dos momentos estressantes da faculdade.

Aos colegas, Cleciano Rebouças, Hualisson Freitas, Jéssica Luara, Klinger Jucier, Priscilla Lins, Renan Pinto, Renata Fonseca, Rita Ohana, Roberto Yasuhiro e Yuri Patrick, que tão gentilmente contribuíram para a realização desse trabalho.

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“Seja a mudança que você deseja ver no mundo”

(Mahatma Gandhi)

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Resumo

O desenvolvimento do setor da construção civil gerou uma alta competitividade, levando as empresas a buscarem uma melhor organização, gestão, qualidade e produção em seus canteiros de obras objetivando, dessa forma, condições propícias para a competição do setor.

O presente trabalho visa a avaliação da gestão e produção em cinco canteiros de obras na cidade de Mossoró. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o tema abordado, assim como avaliações, por meio da lista de avaliação da gestão e produção em canteiros de obras executadas pelos discentes da disciplina de Tecnologia das Edificações do curso de Engenharia Civil durante o semestre letivo de 2012.1. De posse dos dados os mesmos foram devidamente analisados. A avaliação mostrou que todas as obras devem realizar melhorias em seus canteiros para que estes possam alcançar o status de canteiro ideal e propiciar condições à otimização da produção construtiva.

Palavras-chave: Canteiro de Obras. Avaliação. Gestão e Produção.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Correta estocagem do cimento ... 39

Figura 2 - Correta identificação dos materiais... 39

Figura 3 - Disposição das barras de aço ... 40

Figura 4 - Adequada localização da betoneira... 41

Figura 5 - Localização da betoneira em local não apropriado ... 41

Figura 6 - Corrimão provisório em escada ... 42

Figura 7 - Placa sinalizadora quanto ao uso de EPI ... 43

Figura 8 - Estojo pra primeiros socorros no almoxarifado ... 43

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Fatores que colaboram para o índice de acidentes na Indústria da Construção ... 19

Quadro 2 - Estágios para a aplicação do método 5L ... 23

Quadro 3 - Lista de verificação aplicada no método dos 5L ... 24

Quadro 4 - Folha de avaliação de alternativas aplicada à avaliação da racionalização do canteiro ... 29

Quadro 5 - lista de avaliação de gestão e produção em canteiros de obras ... 32

Quadro 6 - Descrição das obras estudadas ... 36

Quadro 7 - Resultado geral da avaliação das obras ... 44

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Médias da avaliação para a organização do canteiro ... 38

Gráfico 2 - Médias da avaliação da racionalização nos canteiros de obras ... 40

Gráfico 3 - Médias da avaliação da segurança nos canteiros de obras ... 42

Gráfico 4 - Avaliação geral dos canteiros ... 44

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LISTA DE SIGLAS EPI - Equipamento de Proteção Individual

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego NB – Norma Brasileira

NBR – Norma Brasileira

NR 18 – Norma Regulamentadora 18

PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 13

1.1 OBJETIVOS ... 14

1.1.1 Objetivo geral ... 14

1.1.2 Objetivos específicos ... 14

1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO ... 15

2. REVISÃO DA LITERATURA ... 16

2.1 CANTEIRO DE OBRAS ... 16

2.2 ORGANIZAÇÃO NO CANTEIRO DE OBRAS ... 17

2.3 HIGIENE E SEGURANÇA NO CANTEIRO DE OBRAS ... 18

2.4 RACIONALIZAÇÃO NO CANTEIRO DE OBRAS ... 20

2.5 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS ... 22

2.5.1 Método de avaliação da organização do canteiro de obras – 5L ... 22

2.5.2 Avaliação do nível de adequação do canteiro de obras à NR 18 ... 27

2.5.3 Método de avaliação da racionalização do canteiro de obras ... 28

2.5.4 Método expedito de avaliação da gestão e produção no canteiro de obras ... 31

3. ESTUDO DE CASO ... 36

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 38

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 45

REFERÊNCIAS ... 46

ANEXO ... 48

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1. INTRODUÇÃO

A indústria da construção civil constitui um dos mais importantes setores da economia do Brasil. De acordo com a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, as empresas do setor realizaram incorporações, obras e/ou serviços que movimentaram um montante de R$ 258,8 bilhões. Apesar de sofrer uma desaceleração a partir do final de 2011, o setor ainda continua gerando um grande número de empregos e firmando a sua importância para a economia nacional. Segundos a 54º Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil realizada em Fevereiro do ano de 2013 pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) é esperado um crescimento para o setor em 2013 de cerca de 3%.

O desenvolvimento do ramo da construção civil desencadeou uma competição entre as empresas do referido setor que resultou em uma busca por uma melhor organização, gestão e qualidade, maior produção e segurança no trabalho com menores desperdícios de materiais e despesas com os custos de operação ao longo do processo resultando em uma diminuição dos preços para os seus produtos finais.

Para tornar a empresa mais competitiva no mercado da construção é necessária a implantação de procedimentos que permitam uma melhor gestão nas operações dentro dos canteiros de obras. Para se alcançar tal gestão torna-se necessário o desenvolvimento de um projeto de canteiro que juntamente a um plano de ações a ser realizado na obra buscará a eficiência da mão-de-obra, a redução dos custos inerentes ao empreendimento e a segurança na obra (RIBEIRO, P., 2011, p. 15). Segundo Araújo (2010), nas construtoras de grande porte é possível se observar uma preocupação com a otimização da produção partindo da organização do espaço produtivo.

Assim como em qualquer outro setor, a construção civil procura produzir mais consumindo o menor volume de recursos possíveis, o cerne da construção enxuta está em seguir esse pensamento atendendo às exigências da técnica e da estética. Para Fontenelle e Sampaio (2012) os canteiros de obra que adotam essa doutrina procuram economia e produtividade no projeto e na implantação do canteiro de obras por meio do controle de aspectos como: segurança, racionalidade, organização e limpeza do canteiro de obras, além disso, utilizam ferramentas destinadas às indústrias e as adaptam ao ambiente construtivo.

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Dependendo do porte da obra a atenção destinada ao canteiro de obras é relativa, contudo, quanto mais curta a obra for mais industrializados deverão ser as instalações do canteiro. Se for levado em consideração o canteiro como um custo percentual do valor total da obra, as obras de maiores porte e duração acabam destinando mais cuidados na produção e gestão do canteiro de obras (ARAÚJO, 2010).

O desenvolvimento e o planejamento de um projeto para o canteiro de obra conduz para a racionalização e o melhoramento da produtividade da construção. A prática da organização do canteiro de obra se estabelece como uma ferramenta fundamental para que sejam evitados perdas de materiais e tempo. (FONTENELLE; SAMPAIO, 2012)

Na busca pela racionalização, organização, segurança e limpeza do canteiro de obra, é comum a utilização de sistemas de avaliação da fábrica da edificação. A lista de verificação que será utilizada nesse estudo tem como base o modelo de avaliação da gestão e produção do canteiro de obras CÂMARA (2004) que foi adaptado dos métodos de avaliação da Organização do Canteiro de Obras – 5L, Método de Avaliação da Racionalização do Canteiro de Obras (LOPES, 1996) e Avaliação do Nível de Adequação do Canteiro de Obras à NR 18 (NR-18- 1995).

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

O presente trabalho tem por objetivo geral avaliar a gestão e produção em cinco canteiros de obra na cidade de Mossoró.

1.1.2 Objetivos específicos

Para atingir o objetivo geral supracitado, foram validados os objetivos específicos a seguir:

 Estudo teórico sobre canteiro de obras.

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 Aplicar uma da lista de avaliação de gestão e produção em cinco canteiros de obras.

 Análise do nível de gestão e produção nos canteiros de obras avaliados.

1.2 ESTRUTURA DO TRABALHO

O presente trabalho, para melhor entendimento e organização, encontra-se dividido em 5 capítulos.

O primeiro trata da introdução ao tema proposto para o referido trabalho e dos objetivos do mesmo.

No segundo, revisão bibliográfica é feito um levantamento da bibliografia existente sobre o assunto tratado, nele são abordados tópicos como canteiro de obras, organização, racionalização e segurança do canteiro e métodos avaliativos para canteiros.

No terceiro capítulo, estudo de caso, é apresentado o método da pesquisa e uma descrição dos objetos alvo de avaliação, os canteiros das obras estudadas.

O quarto capítulo aborda a análise e discussão dos resultados das avaliações executadas nas obras anteriormente descritas no capítulo 3.

O quinto capítulo traz uma análise crítica dos resultados obtidos, com sugestões de melhorias e destaque para os critérios que se destacaram durante a avaliação dos canteiros.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 CANTEIRO DE OBRAS

O canteiro de obras é definido pela NR-18 como sendo a área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolve ações de apoio e execução de uma obra. Segundo a NB 1367/NBR-12284 (1991) canteiro de obra também pode ser entendido como áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência. Entendam-se aqui como áreas operacionais aquelas onde se desenvolvem as atividades de trabalho ligadas diretamente a produção e como áreas de vivência aquelas que se destinam a suprir as necessidades básicas humanas de alimentação, higiene, descanso, lazer e ambulatoriais. As áreas de vivência devem ser fisicamente separada da área operacional.

De acordo com a NR-18 os canteiros de obras devem dispor de:

 Instalações sanitárias;

 Vestiário;

 Alojamento (caso haja trabalhadores alojados);

 Local de refeições;

 Cozinha (se houver preparo de refeições);

 Lavanderia (caso haja trabalhadores alojados);

 Área de lazer (caso haja trabalhadores alojados);

 Ambulatório (quando houver mais de 50 trabalhadores).

O tamanho do canteiro está ligado com a dimensão e a localização do projeto a ser desenvolvido, quando o canteiro é bem projetado é possível a obtenção de impactos significativos no custo e na duração da obra. Na instalação do canteiro é necessário se definir o propósito do empreendimento e a realização de uma análise do mesmo. Também se torna relevante o conhecimento dos objetivos do proprietário e as peculiaridades da construção, o desenvolvimento de um plano de execução da construção, definir e estruturar o método de execução, os fluxogramas e os processos da construção, definir, detalhar e ordenar as etapas de execução da obra e como essas etapas serão executadas, estabelecer cronogramas para a execução da obra e definir equipes de construção (RIBEIRO, P., 2011 apud LIMMER, 1997).

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Os anteprojetos da construção são uma importante ferramenta para a definição do tamanho e do tipo de canteiro a ser adotado. Uma análise do local onde a fábrica do edifício deverá se implantado também se mostra relevante, uma vez que o mesmo deve ser locado em um local aonde não venha a atrapalhar a execução dos trabalhos e consequentemente o andamento da obra.

Para Araújo (2010) uma obra mais produtiva e segura está intimamente relacionada ao layout do canteiro. Entende-se por layout a disposição física de homens, materiais, equipamentos, áreas de trabalho e de estocagem e, de um modo geral, a disposição racional de diversos serviços. O correto projeto do canteiro é de fundamental importância para a agilidade das atividades, evitar desperdícios e garantir a segurança dos trabalhadores.

No que se refere à organização do canteiro, cada tipo de canteiro corresponde a uma forma distinta de organização, devido às diversas características que cada tipo de canteiro apresenta e também do trabalho realizado no local do empreendimento. (RIBEIRO, P., 2011)

2.2 ORGANIZAÇÃO NO CANTEIRO DE OBRAS

Organização, de uma forma geral, é a maneira como se encontra a disposição de determinado sistema, é também a forma escolhida para se arranjar, classificar ou dispor objetos, informações e documentos. Na organização se aplica uma combinação de esforços individuais que objetivam realizar um desígnio coletivo.

Um canteiro de obras bem organizado é fundamental para a otimização das atividades, diminuição de tempo na logística de entrega e recebimento de materiais, redução dos desperdícios de materiais, além de contribuir para a criação de um ambiente de trabalho mais limpo e seguro. A desorganização de um canteiro pode gerar ociosidade e subutilização dos equipamentos e mão de obra, transporte desnecessário, armazenamentos inadequados de materiais, desperdícios, perdas de produtividade, de tempo e de qualidade, além de representar um enorme risco para a saúde dos trabalhadores envolvidos na obra e para eventuais usuários das proximidades da obra.

Práticas como a identificação e o correto acondicionamento de materiais, retirada periódica dos entulhos, limpeza das áreas comuns e de vivência e dos equipamentos de

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trabalhos, identificação dos principais locais da obra, dentre outras práticas obtém como resultado final um ambiente de trabalho muito mais organizado.

Outro setor da obra que merece especial atenção quando se trata de organização é o almoxarifado, tal ambiente bem organizado proporciona facilidade para a liberação de materiais além de evitar a compra desnecessária de materiais, ou ainda a compra atrasada de materiais levando a atrasos nos prazos da obra.

2.3 HIGIENE E SEGURANÇA NO CANTEIRO DE OBRAS

A construção civil é conhecida como um setor que possui um elevado número de acidentes e por vezes estes resultam em fatalidades. Entenda-se por acidente de trabalho aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa, os acidentes podem causar lesão corporal, perturbação funcional, perda temporária ou permanente da capacidade para o trabalho podendo em alguns casos levar ao óbito. Fatores como deficiência no controle do ambiente de trabalho e no processo produtivo e a falta de informação e orientação por parte dos operários corroboram para a intensificação dos acidentes de trabalho na indústria da construção.

A segurança e a higiene do trabalho visam a redução das perdas provenientes dos acidentes no ambiente de trabalho, tanto no âmbito humano como no financeiro. A higiene do trabalho pode ser vista como um conjunto de medidas e normas que objetivam a proteção da capacidade física e mental do trabalhador, preservando o mesmo dos riscos de saúde pertinentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. Considera-se segurança do trabalho o conjunto de medidas que são adotadas visando reduzir os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, assim como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do operário.

Segundo Diniz (2005 apud SILVA, 2006) em suma, os acidentes de trabalho se devem principalmente a duas causas: a primeira é a prática do ato inseguro, ato praticado pelo homem geralmente consciente que vai contra as normas de segurança, e a segunda é a condição insegura, condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. De acordo com Ribeiro, A. (2011) os elevados índices de acidentes no ramo da

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construção civil se deve a fatores sociais, culturais, psicológicos, técnicos entre outros. O quadro 1 apresenta alguns dos fatores supracitados.

Quadro 1 - Fatores que colaboram para o índice de acidentes na Indústria da Construção

FATORES

Sociais

Relacionamento inadequado no trabalho

Falta de comprometimento dos responsáveis pela empresa Preocupação com familiares

Falta de apoio da empresa Falta de treinamento Culturais

Omissão Cobrança

Falta de conscientização

Psicológicos

Distração e desatenção Falta de perspectiva futura Alimentação inadequada

Problemas de postura inadequada Cansaço e fadiga

Técnicos

Pouco conhecimento das Normas Regulamentadoras Inadequação das proteções coletivas

Inadequação dos equipamentos de proteção individual Falha na previsão e planejamento

Ambiente inadequado e com muito entulho Falta ou inadequação de dados sobre acidentes

Fonte: RIBEIRO, A., 2011

No Brasil a segurança e saúde do trabalho na área da construção civil são regidas pela norma regulamentadora NR-18 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A NR-18 estabelece:

Diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

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A NR-18 ainda estabelece como obrigatório a elaboração e o cumprimento do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT) em ambientes de trabalho que contenha 20 (vinte) trabalhadores ou mais. O PCMAT constitui-se em um conjunto de ações, relativas à saúde do trabalho, que visam garantir a saúde e a integridade dos trabalhadores e a manutenção do controle de riscos ambientais.

(RIBEIRO, A., 2011)

O conhecimento e o cumprimento da referida norma regulamentadora é de fundamental importância tanto para o empregador como para os empregados, ambos devem estar atentos para seus direitos e deveres especificados na norma. Os Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs), que auxiliam na proteção individual dos trabalhadores, devem ser fornecidos pela empresa em perfeito estado de uso e compete ao empregado a sua manutenção e o uso adequado conforme as instruções do empregador. A armazenagem de materiais não deve atrapalhar ou impedir os fluxos de materiais e trabalhadores nem tão pouco comprometer o acesso a extintores e portas ou saídas de emergência, além de não gerar sobrecarga na edificação. Ao que se refere à limpeza e organização o canteiro deve manter-se limpo e acessível nas vias de circulação. (RIBEIRO, P., 2011 apud REIS 2010).

O adequado cumprimento e conscientização das diretrizes impostas na NR-18 não promove somente a segurança dos trabalhadores, mas também auxilia a eficiência na produtividade e a segurança de edificações vizinhas.

2.4 RACIONALIZAÇÃO NO CANTEIRO DE OBRAS

Racionalização pode ser entendida como o aperfeiçoamento de determinada técnica de modo que melhore seu desempenho. As empresas do ramo da construção civil buscam aperfeiçoar o seu processo produtivo, objetivando aumentar a produtividade, diminuir os custos de produção e aumentar a sua eficiência por meio da racionalização no uso dos recursos humanos, materiais e organizacionais.

Segundo Mello et al. (2008 apud GEHBAUER, 2004), apesar de não possuir um conceito consensual, pode-se dizer que, a racionalização no processo construtivo constitui-se de analisar de forma ordenada os processos existentes com o intuito de descobrir os pontos fracos e posteriormente identificar as possibilidades de melhorias, analisá-las e introduzi-las

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para que sejam testadas e possivelmente aceitas. Dessa forma a melhoria do processo construtivo é o principal objetivo da racionalização.

Em uma obra cujo arranjo físico é bem planejado as perdas de tempo, dinheiro e mão de obra podem ser reduzidas, obtendo-se, dessa forma, uma obra mais eficiente. Com um estudo prévio da localização dos materiais e equipamentos pode-se evitar futuros problemas durante a execução da obra. (ARAÚJO, 2010)

De acordo com Baud (1980 apud ARAÚJO, 2010), em um canteiro de obras é necessário:

Prever suas instalações e a organização de forma a obter-se uma instalação racional que permita, em grande parte, respeitar os prazos impostos e evitar desperdícios de material e de mão de obra e de materiais. O estudo do canteiro deve ser feito antes de se dar inicio as obras principais. Os meios necessários para a realização do trabalho previsto em um canteiro de obras são definidos de modo a obter como objetivo principal a rapidez, a economia através de uma organização racional do trabalho, a qualidade através de um conhecimento dos materiais e da mão de obra disponível.

Medidas simples tais como disposição das baias de agregados próximos a betoneira, almoxarifado com localização que permita a fácil descarga de materiais que chegam à obra, entradas de caminhões no canteiro para descarregar materiais, entre outras, são ações que permitem o bom andamento da obra e evitam perdas durante a construção. O layout de um canteiro bem planejado e igualmente bem executado é essencial para o rápido andamento das etapas construtivas, se evitar o desperdício e assegurar a segurança aos trabalhadores.

Fontenelle e Sampaio (2012) destacam que o desenvolvimento de projetos de canteiros é de fundamental importância para a racionalização e o aumento da produtividade na construção, uma vez que representa um instrumento para a melhoria da eficiência global das obras. Um canteiro de obras bem organizado é fundamental para evitar desperdícios de tempo, mão de obra e materiais, representando também uma ferramenta para se evitar defeitos na etapa construtiva e falta de qualidade final nos serviços executados.

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2.5 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS

Em busca de uma construção mais enxuta, econômica e segura, os canteiros de obra passaram a ser frequentemente analisados. Foram criados alguns modelos para se avaliar o canteiro de obras, dentre eles pode-se citar: Método de avaliação da organização do canteiro de obras – 5L; Avaliação do nível de adequação do canteiro de obras à NR 18; Método de avaliação da racionalização do canteiro de obras.

2.5.1 Método de avaliação da organização do canteiro de obras – 5L

O método de avaliação 5L, desenvolvido por uma empresa de consultoria paulista, trata-se de uma adaptação do método 5S, desenvolvido pelos japoneses para as especificações da indústria da construção, e significa: liberação de área, localização e arrumação, limpeza do canteiro, limpeza pessoal e lista de verificação e reconhecimento (NEOLABOR, 1997 apud FONTENELLE e SAMPAIO, 2012).

O método 5L deve ser aplicado a cada dois ou três meses, o intervalo de tempo irá depender do grau de organização no qual a obra se encontra e do comprometimento para com a mudança, o ciclo de organização deverá ser aplicado mais de duas vezes, até que se note uma melhoria e uma estabilidade na limpeza e organização do canteiro.

Fontenelle (1999) sugere que para se aplicar o método 5L sejam realizados no mínimo três estágios, conforme mostra o quadro.

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Quadro 2 - Estágios para a aplicação do método 5L

Estágio Descrição

Primeiro Neste estágio são colocadas em prática as novas metas desejadas. As necessidades devem ser traduzidas numa linguagem prática. Do envolvimento das pessoas muitas sugestões serão dadas para serem aprimoradas no estágio seguinte.

Segundo Consiste em reestruturar os processos de produção e administração do canteiro bem como documentar e padronizar a experiência para que se possa transmitir às demais pessoas da empresa.

Terceiro Para cada procedimento de engenharia e de administração já padronizado e documentado devem ser levantadas as causas da desorganização, com a participação das pessoas diretamente envolvidas com o item assinalado. Identificadas as causas, devem ser implementadas as alternativas para melhoria.

Fonte: Fontenelle, 1999

Antes de se aplicar o método é necessário atender a alguns pré-requisitos:

 Realizar o diagnóstico;

 Promover o comprometimento da direção da empresa;

 Promover o comprometimento da administração da obra;

 Envolver os especialistas;

 Envolver os sub-empreteiros;

 Planejar o trabalho;

 Criar um mural dos 5L;

 Estabelecer um cronograma de compras de material.

Fontenelle e Sampaio (2012) apontam alguns benefícios obtidos pelas empresas que implementam o programa 5L:

 Eliminação do excesso de materiais, ferramentas e objetos;

 Maior disponibilidade de espaço;

 Redução de desperdícios

 Economia de tempo e;

 Melhora da aparência do canteiro e obras.

Para se alcançar os benefícios supracitados, o método deve ser praticado de forma continua, sendo exercido diariamente. O quadro 3 apresenta a lista de verificação aplicada no método dos 5L.

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Quadro 3 - Lista de verificação aplicada no método dos 5L

LISTA DE VERIFICAÇÃO DO MÉTODO DE ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DO CANTEIRO - 5L

AVALIAÇÃO E CONTROLE

PASSOS NOTA

Obra Liberação das áreas

Data Localização e arrumação

Responsável pela avaliação

Limpeza do canteiro

Limpeza Pessoal

ITEM DE VERIFICAÇÃO CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 05 15 20 25

Peças, equipamentos, materiais. Ausência de elementos desnecessários na fase da obra Máquinas, ferramentas e

equipamentos.

Ausência de elementos desnecessários na fase da obra

Alerta vermelhos Todos os itens desnecessários são identificados regularmente

LIBERAÇÃO DE ÁREAS TOTAL DE PONTOS

Placas/ Etiquetas identificação Há placas de identificando os principais locais do canteiro

Almoxarifados Prateleiras estão identificadas com locais/ quantidade mín. e máx. de estoques dos principais itens.

Setas de orientação Existem setas de identificativas para os principais locais.

Máquinas, equipamentos, ferramentas.

Estão identificados?

Quadros de endereços dos itens armazenados, áreas.

Está atualizado e bem localizado.

Utilização de cores na comunicação com os trabalhadores.

Está sendo usado com variedades.

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Áreas de perigo. Demarcadas e separadas com cores vermelhas/ Existe PCMAT.

Áreas de estocagem Demarcadas para impedir sua utilização Vias de acesso Demarcadas para impedir sua utilização Áreas de descarte Demarcadas para impedir sua utilização Bebedouros e sanitários Bem localizados, fácil acesso, boa manutenção.

Localização do almoxarifado Perto do recebimento/ distribuição/ fácil acesso/ e movimentação

Localização de centrais de aço e formas

Perto do recebimento/ distribuição/ fácil acesso/ e movimentação

Localização de áreas comuns (lazer, refeitório, vest.)

Dimensões, ventilação, iluminação.

Localização dos portões, recebimentos.

Fácil acesso, próximos dos equipamentos de movimentação.

Terra na obra e locais sem pavimentação

Presença de terra/ areia na obra

Organização de centrais de formas e aços

Ordem, localização e identificação correta dos índices.

Organização de salas e escritórios Ordem, localização e identificação correta dos índices.

Sinalização promocional de marketing

Visualização, manutenção e localização.

Comunicação com trabalhadores (cartazes, quadros)

Visualização, manutenção e localização.

Instalações provisórias e centrais Segurança, ausência de gambiarras e manutenção.

LOCALIZAÇÃO E ARRUMAÇÃO

TOTAL DE PONTOS

Pisos de circulação de materiais e pessoas

Está sempre limpo

Máquinas, equipamentos e ferramentas.

São mantidos limpos

Posto de trabalho (frente de serviço)

São limpos imediatamente sempre que geram entulho ou lixo

Áreas de vivência e áreas comuns São mantidos limpos Vias de acesso da obra Permanecem desobstruídos

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Cozinhas/ refeitórios Existem sobras de alimento Dez minutos de limpeza Todos estão praticando Ferramentas e material de limpeza Estão acessíveis e visíveis

Entulhos São retirados periodicamente e recolhidos no local adequado

Reaproveitamento de madeira Sobras organizadas e de fácil identificação Reaproveitamento de aço Sobras organizadas e de fácil identificação Limpeza de carrinhos e

ferramentas

Manutenção, pintura e sistema de responsabilidade definido.

Estado de sacarias (produtos armazenados em sacos)

Ausência de sacos furados, bom empilhamento e boa identificação.

Estado de caixas (cerâmicas, metais, etc)

Ausência de caixas rasgadas, bom empilhamento e boa identificação.

Manutenção das instalações comuns da organização

Pintura, identificação e sistema de responsabilidade bem definido.

Tapumes (manutenção e organização)

Pintura, manutenção e aspectos visuais.

LIMPEZA DO CANTEIRO TOTAL DE PONTOS

Trabalhadores Praticam higiene pessoa/ existe conscientização pela empresa

EPIs São mantidos diariamente limpos pelos trabalhadores

Uniformes São mantidos limpos/ são entregues em quantidade suficiente

LIMPEZA PESSOAL TOTAL DE PONTOS

A lista é preenchida adotando para cada item uma das notas indicadas, sendo: 5, muito ruim, não implementado; 15, razoável, implementado mas ainda no início devendo evoluir bastante; 20, bom, implementado mais ainda deve sofrer algumas melhorias; 25, muito bom, implementado totalmente. A nota final para cada um dos passos é calculada somando-se as notas atribuídas a cada item e dividindo-se a soma pela quantidade de itens existentes, ou seja, é efetuada uma média.

(28)

O resultado das notas é interpretado de forma semelhante à atribuição das notas aos itens, ou seja, muito ruim, razoável, bom ou muito bom. A partir do resultado da avaliação procede-se à elaboração do plano de ação objetivando a melhoria do ambiente construtivo.

2.5.2 Avaliação do nível de adequação do canteiro de obras à NR 18

O campo da construção civil é uma das mais preocupantes áreas trabalhistas quando se refere ao fator segurança no trabalho. A indústria da construção apresenta um ambiente de trabalho que, por vezes, não oferece um adequado nível de segurança aos seus trabalhadores, some-se a isso a falta de informação dos trabalhadores sobre segurança do trabalho e, em muitos casos, a negligência dos próprios trabalhadores em não usar ou não usar de forma adequada os equipamentos de proteção, tanto individual quanto coletivo.

Com o intuito de se obter um ambiente de trabalho mais seguro, foi criada, no Brasil, a Norma Regulamentadora de Condições e meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção (NR 18). A NR 18 objetiva um ambiente de trabalho mais seguro por meia da implementação de medidas de controle e ações preventivas.

Saurin (2003) desenvolveu uma lista, anexo A, que inclui os principais itens da NR 18 para avaliar a adequação dos canteiros de obra à referida norma. Os critérios abordados na referida lista foram:

a) Abordar itens da norma que fossem passíveis de verificação visual no canteiro em uma única visita;

b) Selecionar exigências relacionadas ao subsetor de edificações;

c) Não incluir exigências relacionadas a tecnologias construtivas pouco utilizadas, quando comparadas à tecnologia convencional.

De acordo com Fontenelle e Sampaio (2012), essa lista de verificação contém 16 itens divididos em 211 subitens, a mesma foi desenvolvida e utilizada na análise feita nos canteiros de obra que aconteceu no contexto do projeto: Subsídios para Revisão da NR 18: Condições e meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil. Tal projeto contou com a participação de seis Universidades brasileiras (UFRGS, UFMS, UFP, UFBA, UNIFOR e UEFS) e teve como principal objetivo a contribuição para o aperfeiçoamento da NR 18. No

(29)

anexo do trabalho encontra-se a lista de verificação para diagnóstico da adequação de canteiros de obras à NR 18.

2.5.3 Método de avaliação da racionalização do canteiro de obras

Em uma obra onde o espaço físico é planejado antes da fase executiva, possibilita a diminuição das perdas de tempo e de dinheiro, tornando dessa forma a obra mais eficiente.

Porém, a realidade não demonstra isso, a falta de visão futura sobre o custo total aliado a ideologia de que o layout do canteiro se adequará no decorrer da obra, fizeram com que o arranjo físico do canteiro tenha recebido pouca atenção.

O Systematic Layout Planning (SLP) é uma metodologia desenvolvida para o projeto do arranjo físico de indústrias de manufaturas e foi aplicada no setor da construção civil, seja em seu todo ou em partes de seus princípios e ferramentas. De acordo com Fontenelle e Sampaio (2012) o método consiste em quatro etapas gerais: localização, arranjo físico geral, arranjo físico detalhado e implantação na construção. Além disso, diversas ferramentas para auxílio são utilizadas juntamente com o método, dentre elas: fluxograma do processo, gráficos de intensidade de fluxo, carta de interligações preferenciais e diagramas de interligações.

O intuito de se planejar o layout de um canteiro de obras é se obter a melhor utilização do espaço disponível, arranjando operários, materiais e equipamentos, de forma que se criem condições propicias para a realização dos trabalhos com eficiência.

Fontenelle e Sampaio (2012) ressaltam a importância de se adotar um roteiro para o planejamento do canteiro que procure simplificar as tomadas de decisões quanto ao canteiro de obras. A avaliação de layout proposta por Lopes (1996) julga o canteiro de obras de acordo com os seguintes aspectos:

Flexibilidade do arranjo físico: sabe-se que a gestão do arranjo físico objetiva proporcionar estabilidade e continuidade à produção, consistindo em investigar a possibilidade de modificações no decorrer da obra buscando melhores desempenhos em tempos menores;

Eficiência do fluxo de materiais: é a relação entre o número de contatos entra as células produtivas e a proximidade das mesmas, verificando a facilidade e distância dos principais materiais estocados, sem que ocorra o comprometimento da qualidade e conformidade da execução do serviço;

(30)

Eficiência do manuseio de materiais: verificar a eficiência do recebimento do material, garantindo a especificação solicitada em projeto, e uso deste na execução, bem como seu armazenamento;

Eficiência de estocagem: verificação entre a compatibilidade entre a área necessária e a disponível para estocagem dos materiais, existindo separação dos mesmos de acordo com características específicas;

Utilização do espaço: análise da relação entre o espaço necessário e o disponível para execução dos serviços ou armazenamento de materiais, evitando assim desperdício de área;

Eficiência na integração dos serviços de suporte: verificação da ligação ou integração entra as células produtivas baseando no grau de necessidade de fornecimento dos suprimentos, para que não modifique o ritmo nem o sistema de produção da obra;

Higiene e Segurança: avaliação das recomendações da NR18 visando garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro;

Utilização do equipamento: o principal objetivo do canteiro;

Possibilidade de satisfazer capacidade produtiva: os esforços em prol da redução do desperdício e do aumento do valor do produto devem ocorrer de maneira contínua na empresa. Esse princípio é normalmente implementado através do planejamento e controle da produção;

Compatibilidade com os planos de longo prazo: definição das metas para determinação das alternativas que serão adotadas buscando a melhor administração dos recursos tendo como base, muitas vezes, a experiência da empresa.

O quadro 4 mostra a folha de avaliação de alternativas utilizado na avaliação da racionalização do canteiro de obras.

Quadro 4 - Folha de avaliação de alternativas aplicada à avaliação da racionalização do canteiro

FOLHA DE AVALIAÇÃO DE ALTERNATIVAS

Fábrica/Área ( Obra ): Projeto: Data:

Descrição das alternativas:

A: Plano D: Plano

B: Plano E: Plano

C: Plano F: Plano

(31)

LETRA CONCEITO NOTA

A Excelente 4

E Muito bom 3

I Bom 2

O Razoável 1

U Fraco 0

X Insatisfatório ?

Ponderado por: Avaliado por: calculado por:

FATOR/CONSOLIDAÇÃO PESO AVALIAÇÃO PONDERADA

A B C D E F

1. Flexibilidade do arranjo físico

2. Eficiência do fluxo de materiais

3. Eficiência do manuseio de materiais

4. Eficiência estocagem

5. Utilização de espaço

6. Eficiência na integração dos serviços de suporte

7. Higiene e segurança

8. Utilização do equipamento

(32)

9. Possibilidade de satisfazer capacidade produtiva

10. Compatibilidade com os planos

TOTAIS

Sugestões de Melhorias:

O resultado do nível de racionalização do canteiro é obtido através da somatória do produto entre a nota e o peso estabelecido para cada critério da avaliação.

2.5.4 Método expedito de avaliação da gestão e produção no canteiro de obras

O método expedito de avaliação da gestão e produção nos canteiros de obra foi desenvolvido considerando que os outros métodos avaliativos anteriormente descritos atuam de forma isolada e em alguns pontos eles se sobrepõem. O referido método expedito considera que o fluxo de informações sirva como suporte ao sistema logístico de construtoras de pequeno e médio porte. Para se elaborar tal ferramenta de avaliação foram estudadas outras listas de avaliação de canteiros de obra, tais como: 5L, layout e NR 18, identificando as facilidades e as dificuldades de suas aplicações e posteriormente eliminando as áreas sobrepostas existentes nas listas de avaliação conhecidas. Alguns fatores identificados durante o estudo dos métodos avaliativos existentes forneceram incentivos para a elaboração do novo método avaliativo, dentre eles pode-se destacar: os critérios específicos apresentados pelos itens de verificação na lista 5L, a linguagem subjetiva dos itens avaliados quando se trata da racionalização do canteiro e a não melhoria contínua apresentada pelo sistema avaliativo de adequação do canteiro à NR 18 (FONTENELLE e SAMPAIO, 2012).

Sendo conhecidos esses aspectos negativos dos sistemas avaliativos difundidos, foi possível a elaboração de um novo sistema de avaliação que abordasse tais pontos negativos. A lista de avaliação da gestão e produção em canteiros de obras é um método de simples

(33)

utilização podendo ser aplicado por engenheiros, estagiários, diretores e mestre de obras, conduz a uma fácil interpretação dos resultados e caracteriza-se por permite a melhoria continua nas fábricas de edifícios.

Fontenelle e Sampaio (2012) destacam que:

A implantação deste novo sistema envolve mais do que a simples aplicação em um canteiro de obras da empresa. A aplicação deste no contexto do trabalho significa consolidar a nova tecnologia no sistema produtivo da empresa e no processo de avaliação, através de princípios que permitam a sua constante evolução.

O método proposto é aplicado atribuindo notas que variam entre 0, 5 e 10 para os itens estabelecidos. A lista encontra-se divida em três tópicos: organização do canteiro, contendo 21 itens, layout (racionalização do canteiro), abordando 15 itens e segurança do trabalho, contemplando 38 itens. A nota para cada tópico é determinada somando-se a nota atribuída a cada item do tópico em questão e a média é calculada dividindo-se o valor dessa soma pela quantidade de itens contemplados no referido tópico. As notas indicam a situação em que se encontra o canteiro e a média avalia a gestão e produção no canteiro.

O quadro 5 apresenta a lista utilizada para se avaliar a gestão e produção em canteiros de obras segundo o método expedito (CAMARA, 2004).

Quadro 5 - lista de avaliação de gestão e produção em canteiros de obras

MÉTODO PROPOSTO PARA AVALIAÇÃO DO CANTEIRO

LISTA DE AVALIAÇÃO DE GESTÃO E PRODUÇÃO EM CANTEIROS DE OBRAS EMPRESA: OBRA:

RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO: DATA:

ASSINALE COM UM X A NOTA RELACIONADA AO ITEM AVALIADO PARA MELHORIA CONTÍNUA

ITEM ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO NOTA 1

ITENS A SEREM AVALIADOS 0 5 10

1 Nos tapumes existe alguma espécie de pintura decorativa e/ou logomarca da empresa.

2 Existem placas identificando e indicando os principais locais do canteiro.

(Ex.: almoxarifado, refeitório, vestiários...)

3 Documentação técnica da obra está à vista e de fácil localização.

4 Existem planilhas para controle de estoque de materiais.

5 Existem etiquetas com nomes de materiais e equipamentos.

6 As áreas de perigo estão demarcadas e separadas por cor vermelha

(34)

7 As áreas de materiais inutilizáveis estão demarcadas para impedir sua reutilização.

8 O canteiro está limpo, sem caliça e sobras de madeira espalhadas de forma que não prejudique a segurança e a circulação de pessoas.

9 A madeira que pode ser reutilizada está organizada e com fácil identificação.

10 A retirada de entulhos é feita periodicamente.

11 As barras de aço são protegidas do solo e separadas e identificadas de acordo com a bitola ou peça em se tratando de aço pré-cortado.

12 Os tubos de PVC são armazenados em camadas, com espaçadores de acordo com a bitola das peças.

13 As baias para areia/brita/argamassa tem contenção em três lados.

14 Existe estrado de madeira sob o estoque de cimento com empilhamento máximo de 10 sacos.

15 As máquinas e ferramentas são mantidas limpas e organizadas.

16 Próximo a betoneira há indicações de traço para a produção de argamassa, e as mesmas estão em local visível.

17 Os trabalhadores praticam higiene pessoal.

18 Os uniformes são bem conservados e aparentam limpos

19 Tem armários individuais dotados de fechadura e dispositivo para cadeado.

20 O refeitório ou outro local é aproveitado como área de lazer, possuindo televisão ou jogos.

21 As áreas de vivência e áreas comuns são mantidas limpas.

SOMATÓRIO

OBSERVAÇÕES: _______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

ITEM LAYOUT (RACIONALIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS) NOTA 2

ITENS A SEREM AVALIADOS 0 5 10

1 Há possibilidade de entrada de caminhões no canteiro.

2 Caso a obra localize-se em uma esquina, o acesso de caminhões é pela rua com trânsito menos movimentado.

3 O almoxarifado está perto do ponto de descarga dos caminhões.

4 É praticada a estocagem do tipo PEPS (primeiro saco à entrar é o primeiro a sair).

5 O guincho está localizado próximo ao centro do pavimento tipo.

6 A área próxima ao guincho está desobstruída, permitindo livre circulação dos equipamentos de transporte.

7 Há caminhos previamente definidos para os principais fluxos de materiais próximos ao guincho e nas áreas de produção.

8 O estoque de tijolo está próximo ao guincho.

9 Os tijolos são descarregados no local definitivo de armazenagem.

10 A betoneira está localizada próxima ao guincho.

11 As baias de areia e argamassa estão próximas à betoneira

12 A areia é descarregada no local definitivo de armazenagem (não há duplo manuseio).

13 A betoneira descarrega diretamente nos carrinhos/masseiras

14 A dosagem de agregados é feita com equipamento dosador (padiola, ou equipamento semelhante que padronize a dosagem).

15 Há utilização de comunicação na obra.

SOMATÓRIO

OBSERVAÇÕES: _______________________________________________________________________

(35)

_______________________________________________________________________

ITEM SEGURANÇA NO TRABALHO NOTA 3

ITENS A SEREM AVALIADOS 0 5 10

1 Toda a extensão do terreno está protegida com fechamento de tela e as edificações vizinhas contra risco de queda de material.

2 Existe escoramento para muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação.

3 Taludes com altura superior a 1,75m têm sua estabilidade garantida por escoramentos.

4 Os barracos estão em locais livres de queda de materiais, ou então a sua cobertura tem proteção.

5 Existe caminho, calçado e coberto, desde o portão até área edificada.

6 Nos locais onde estão os chuveiros há piso de material antiderrapante ou estrado de madeira.

7 Existem plataformas contornando toda a periferia da edificação.

8 Há plataformas de proteção (bandeja) a cada 3 lajes a partir da plataforma principal que está situada na primeira laje.

9 Proteção periférica por meio de telas nas lajes onde não foram executadas as alvenarias externas.

10 Aberturas no piso têm fechamento provisório com material resistente.

11 Nos locais pertinentes existem alertas contra o perigo de queda (poço do elevador, periferia da edificação, etc.).

12 Há corrimão definitivo ou provisório na escada com altura de no mínimo 1,20m constituída de madeira ou material resistente.

13 Fechamento provisório do poço do elevador com guarda-corpo e rodapé feito com material resistente fixado à estrutura e revestidos com tela de no mínimo 1,20m de altura.

14 Trabalhadores a mais de 2,00m de altura estão usando cinto de segurança - tipo para-quedas com cabo fixado a estrutura.

15 As escadas de mão estão fixadas nos pisos superiores e inferiores, ou são dotadas de dispositivo que impeça escorregamento.

16 Nas escadas há corrimão provisório constituído de madeira ou outro material de resistência equivalente.

17 Há advertências quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de materiais por grua, guincho e guindaste.

18 Os elevadores (carga e passageiro) possuem placa indicando a capacidade máxima.

19 A torre do guincho é revestida com tela e está aterrada eletricamente.

20 A torre do elevador está afastada das redes elétricas ou está isolada.

21 As rampas de acesso ao elevador são dotadas de guarda-corpo.

22 Em todos os acessos de entrada à torre, está instalada uma cancela dotada de dispositivo que impeça a sua abertura caso o elevador não esteja no nível do pavimento.

23 A grua possui sinal sonoro que é acionado pelo operador sempre que houver movimentação de cargas.

24 A grua possui aterramento e para-raios.

25 A serra possui coifa protetora de disco e o motor está aterrado eletricamente.

26 A carcaça do motor está aterrada eletricamente.

27 Todas as ferramentas elétricas possuem duplo isolamento.

28 Toda máquina possui dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa não autorizada.

29 Circuitos e equipamentos não têm partes vivas expostas, tais como fios desencapados.

30 Os fios condutores estão em locais livres do trânsito de pessoas e equipamentos,

(36)

de modo que está preservada a sua isolação.

31 Junto a cada disjuntor há identificação do circuito / equipamento correspondente.

32 Há placas sinalizadoras quanto ao uso de EPI's específicos para a atividade executada.

33 Todas as pontas verticais de vergalhões de aço estão protegidos (no transporte e quando para espera de pilar.

34 O canteiro possui extintor de incêndio próximo a materiais elétricos e/ou inflamáveis.

35 Há existência de estojo com materiais para primeiros socorros no almoxarifado 36 Há lavatório instalado nas proximidades do refeitório.

37 No refeitório existe depósito com tampa para detritos.

38 Há papel higiênico e recipiente para depósitos de papéis usados no banheiro.

SOMATÓRIO

OBSERVAÇÕES: _______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

A nota de cada item é obtida da mesma forma que a lista de verificação do método 5L, ou seja, média aritmética.

Esse modelo de avaliação foi selecionado para o estudo de caso por abranger os demais.

(37)

3. ESTUDO DE CASO

Para a realização deste trabalho foi adotado como modalidade de pesquisa o estudo de caso, Severino (2007) define o estudo de caso como sendo o estudo de um caso particular que é representativo de um conjunto de casos análogos. Inicialmente recorreu-se a bibliografia disponível em artigos, trabalhos de conclusão de curso, Internet, entre outros, para se realizar a base teórica do trabalho, em seguida procedeu-se a análise dos dados referentes ao estudo de caso.

O presente trabalho é realizado tendo como base para o estudo de caso as avaliações da produção e gestão de canteiro de obras elaboradas pelos discentes da disciplina de Tecnologia das edificações do curso de Engenharia Civil da UFERSA no semestre letivo 2012.1. Tais avaliações foram realizadas utilizando o método expedito de avaliação da gestão e produção no canteiro de obras proposta por Câmara (2004), tal método, como fora anteriormente mencionado, foi escolhido para a avaliação das obras estudadas por ser o mais abrangente dos métodos aqui explanados.

Para se fazer o estudo proposto foram selecionadas cinco avaliações da produção e gestão do canteiro de obras. O quadro 6 apresenta uma sucinta descrição das cinco obras que tiveram seus canteiros avaliados.

Quadro 6 - Descrição das obras estudadas

Obra Descrição das obras

Obra 01 Obra residencial vertical constituída por duas torres de 18 pavimentos cada além do térreo, executada em concreto armado. O canteiro de obras é composto por área administrativa, área produtiva (depósito de materiais, carpintaria, setor de ferragem reservatório de água, baias de materiais), separador de lixo, áreas de vivência (vestiário, banheiro, refeitório).

Obra 02 Obra residencial horizontal, composta por 335 unidades, executada em concreto armado. O canteiro contém área administrativa, área de vivência (vestiário, banheiro, refeitório), almoxarifado, área produtiva (depósito de materiais, betoneira, reservatório de água).

(38)

Obra 03 Obra residencial horizontal, possuindo 376 unidades, executada em concreto armado. No canteiro contém área administrativa, área de vivência (refeitório, vestiário, cozinha, dormitório, banheiros), almoxarifados, área operacional (baias de materiais, carpintaria, betoneira, reservatório de água)

Obra 04 Obra pública horizontal, construção de laboratórios em uma Instituição de Ensino Superior (IES), executada em concreto armado. O canteiro é composto por: almoxarifado, banheiros, área produtiva (depósito de materiais, carpintaria, setor de ferragens, baias de materiais, reservatório de água).

Obra 05

Obra residencial vertical de alto padrão, constituído por uma única torre contendo unidades simples, duplex e tríplex, executada em concreto armado. O canteiro contém: área administrativa, área produtiva (baias de materiais, betoneira, reservatório de água, depósito de materiais), banheiros, depósito de lixo, garagem para motos.

O quadro 6 mostra que as obras estudadas são diversificadas, variando entre obras públicas, condomínios residenciais, incluindo condomínios com acessibilidade para habitantes de baixa renda, e obra de alto padrão.

(39)

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A avaliação dos canteiros de obras encontra-se dividida pelos temas abordados pela lista de avaliação da gestão e produção no canteiro de obras. Na aplicação da lista a nota zero indica o não cumprimento do item avaliado, a nota 5 mostra que o item não está devidamente cumprido e tem potencial para melhorias e a nota 10 aponta o total cumprimento do item avaliado.

No que se refere à organização do canteiro de obras, a lista de avaliação permite uma nota máxima de 210 e uma média máxima de 10. O gráfico 1 apresenta as médias obtidas para cada um dos cinco canteiros avaliados.

Gráfico 1 - Médias da avaliação para a organização do canteiro

Os resultados mostram que as obras 4 e 3 demonstraram o pior desempenho em relação à organização de seus canteiros, a obra 2 apresenta o melhor seguida pela obra 5. A obra 4, a mais crítica, tem muito o que melhorar visto que apresentou resultados que não chegam a ser medianos.

As figuras¹ 1 e 2 indicam boas práticas desenvolvidas nas obras 1 e 2 no que se refere à organização de seus canteiros de obras.

¹ Todas as figuras aqui apresentadas foram extraídas das avaliações realizadas pelos discentes da disciplina de Tecnologia das Edificações do curso de Engenharia Civil durante o semestre 2012.1.

Obra 1 Obra 2 Obra 3 Obra 4 Obra 5

6,43

7,00

6,19

4,25

6,67

ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO

(40)

Figura 1 - Correta estocagem do cimento

A figura 1 mostra a armazenagem dos sacos de cimento de forma correta, sobre estrado de madeira e com empilhamento máximo de 10 sacos, na obra 1 e a figura 2 indica a boa prática da identificação de materiais e equipamentos na obra 2.

Figura 2 - Correta identificação dos materiais

(41)

Figura 3 - Disposição das barras de aço

A figura 3 mostra uma boa ação, realizada na obra 1, com as barras de aço, onde as mesmas estão separadas, identificadas e isoladas do solo.

No que se refere à racionalização no canteiro de obras, pelo método avaliativo utilizado os canteiros podem alcançar uma nota máxima de 210 e uma média máxima de 10.

O gráfico 2 mostra os resultados obtidos para o tópico de racionalização.

Gráfico 2 - Médias da avaliação da racionalização nos canteiros de obras

As obras 2 e 5 foram as que apresentaram os piores resultados no tocante à racionalização no canteiros de obras, a discrepância entre esses dois resultados é da ordem de 31,8%. Vale ressaltar que a obra 5 é considerada de alto padrão e deveria apresentar bons resultados, no entanto, foi aquela que demonstrou o segundo pior rendimento neste requisito.

Obra 1 Obra 2 Obra 3 Obra 4 Obra 5

8,57

5,00

8,33

7,50 7,33

RACIONALIZAÇÃO DO CANTEIRO

(42)

As figuras 4 e 5 indicam uma boa e uma má prática encontrada na obra 1 referente à racionalização do canteiro de obras.

Figura 4 - Adequada localização da betoneira

A figura 4 indica a betoneira instalada em local adequado para a sua operação, próximas as baias de brita e areia, já a figura 5 mostra uma betoneira em local não apropriado para sua operação.

A lista de avaliação utilizada para o estudo de caso prevê uma nota máxima de 380 e uma média máxima de 10 para o tópico de segurança. Para o tema em questão, o gráfico 3 indica os resultados obtidos da avaliação do referido item.

Figura 5 - Localização da betoneira em local não apropriado

Referências

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