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O QUE FICA NO DEPOIS...

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Academic year: 2022

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O QUE FICA NO DEPOIS...

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Direção Vasco Wellenkamp

Direção Artística Cláudia Sampaio Consultoria Artística Liliana Mendonça Direção de Produção Cláudia Alfaiate Assistência à Produção Anabela Cachinho Comunicação e Imagem Rita Carpinteiro Gestão Financeira Bernardo Beja

Bailarinos Beatriz Mira, Carlos Silva, Francisco Ferreira, Ísis Magro de Sá, Maria Mira, Ricardo Henriques, Rita Baptista, Rita Carpinteiro, Sara Casal, Tiago Barreiros

Professores Convidados José Luís Vieira, Carlos Prado, Liliana Mendonça e Barbara Griggi.

Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo

Rua do Açúcar, 31-35 1950-006, Lisboa

geral@cpbcontemporaneo.pt 21 160 20 27

www.cpbcontemporaneo.pt

facebook.com/CPBContemporaneo instagram.com/cpbcontemporaneo youtube.com/cpbcpt

Direção

Vasco Wellenkamp T.919 789 675

vascowellenkamp@gmail.com Direção Artística

Cláudia Sampaio T.962 579 874

direcaoartistica@cpbcontemporaneo.pt Produção

Cláudia Alfaiate T. 963 555 369

producao@cpbcontemporaneo.pt Comunicação e Imagem

Rita Carpinteiro T. 916 591 684

comunicacao@cpbcontemporaneo.pt

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A CPBC, fundada em 1998 por Vasco Wellenkamp e Graça Barroso, foi criada como uma Companhia de Repertório original, na linha técnica e estética do Ballet Gulbenkian. Até ao presente, estreou mais de oitenta obras.

Desde a sua fundação tem atuado não só por todo o País, mas também na programação de vários teatros internacionais, tais como: Brasil;

Itália; Espanha; Áustria; Alemanha; Luxemburgo; EUA; China; Israel;

Holanda e Coreia do Sul.

Foi considerada pelo New York Times “entre o que melhor se viu esta temporada” no ano de 2004, com a peça Amaramália; venceu o prémio do público para melhor espetáculo de dança na Holanda com Fado, Ritual e Sombras e em 2011, três dos seus bailarinos integraram a lista dos cem melhores bailarinos do mundo por um Júri Internacional reunido em Londres.

Companhia Portuguesa

de Bailado Contemporâneo

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Coreografia: Miguel Ramalho

Música: Kangding Ray, Hildur Guonadottir, Max Richter Sonoplastia: Miguel Ramalho e Gonçalo Andrade Figurinos: Liliana Mendonça

Desenho de Luz: Miguel Ramalho

Dust

Miguel Ramalho

Tudo começa com uma respiração.

Como um ritual que acontece nos nossos corpos.

A viagem de um pensamento que já é corpo por si só.

A busca de um movimento que nos é presente, que será sempre passado e que nos encaminha para diante.

Imagino o rasto que o movimento deixa na luz e o seu fraseado, como inspiração para o meu trabalho.

É difícil ficar indiferente ao momento que o mundo atravessa. Ainda maior é o desafio de pintar uma figura criativa sem a influência do que será o nosso presente.

O peso do terror vivido trará uma maior virtude ao texto criativo, à inventividade do movimento e à partilha que concebemos em estúdio.

A beleza de explorar o que está por dizer após longo silêncio.

Esta peça residirá na capacidade técnica e artística dos bailarinos da CPBC e na sua essência humana, na perspetiva de um ambiente ritualístico coberto pela poeira que ainda paira no ar.

Miguel Ramalho

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Miguel Ramalho iniciou a sua formação na EADCN, onde concluiu o seu curso de bailarino.

Ingressou na CPBC sob a direção de Vasco Wellenkamp onde se manteve 3 anos, dançando todo o repertório da companhia apresentando- se em vários países como, Espanha, Alemanha, Itália, Israel e Nova York no conceituado “Joyce Theater”. Para além de todas as coreografias de Vasco Wellenkamp, trabalha também com Rui Lopes Graça, Bárbara Griggi, Henri Oguike, entre outros. Muda-se então para a CNB, onde ainda permanece e onde tem dançado todo o repertório da companhia, clássico e contemporâneo, tanto em Portugal como no estrangeiro.

De realçar a República Democrática do Congo, Alemanha e Suécia.

Na vertente clássica sublinha-se o trabalho com Armando Jorge, Fernando Duarte, Ted Brandsen,

Ivan Cavalari (John Cranko), Georges Garcia, Michael Corder, entre outros. No que respeita ao repertório contemporâneo destacam-se: Edward Clug, Marguerite Donlon, Marco Cantalupo, Olga Roriz, Paulo Ribeiro,Cayetano Soto, Anna Teresa de Keersmaeker, Mauro Bigonzetti, Ohad Naharin, Akram Khan, Sasha Waltz, Maurice Causey (William Forsythe), Rui Horta, Victor Hugo Pontes, São Castro, António Cabrita, Tânia Carvalho. Recebe o prémio de bailarino do ano em Portugal em 2012 pelo jornal Expresso.

Mais tarde, torna-se o primeiro bailarino da companhia a fazer uma residência em África para a criação do espectáculo “Portrait series - IMiguel”

dançado a solo na CNB e criado pelo coreógrafo e artista na cidade do ano 2016 em Lisboa, Faustin Liniekula. Em 2010 é convidado a reintegrar

“Amaramália” de Vasco Wellemkamp na sua companhia de origem.

Desde muito cedo leccionou MasterClasses e workshops por todo o país. Criou peças para a EADCN, para a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e para a CNB.

Miguel Ramalho

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Coreografia: Margarida Belo Costa

Composição musical: Nuno da Rocha e André Hencleeday Músicos: Nuno da Rocha e André Hencleeday

Figurinos: Margarida Belo Costa

Ver vem antes das palavras. Mesmo antes de saber falar, a criança olha e reconhece. Mas há

outro sentido em que o ver vem antes das palavras. Trata-se do ver que estabeleceu o nosso lugar no mundo envolvente. Explicamos esse mundo recorrendo a palavras, mas estas nunca poderão apagar o facto de estarmos rodeados por ele. A relação entre o que vemos e o que conhecemos nunca está estabelecida de uma vez por todas. (...) A forma como vemos as coisas é afectada pelo que conhecemos ou por aquilo em que acreditamos. (...) Só vemos aquilo para que olhamos.

Olhar é um acto de escolha. (...) Nunca nos limitamos a olhar para uma coisa: estamos sempre a olhar para a relação entre as coisas e nós mesmos. A nossa visão é continuamente activa, move-se incessantemente (...).

In Modos de Ver, de John Berger.

Um encontro basilar entre o olhar e o ver, uma interpretação infinita dos quadros dançantes, uma experiência individualista sobre o que o nos prende a atenção.

Nota ao espectador:

A obra que se segue é composta por vários momentos. Estes podem ser vistos em qualquer sequência. Todos os momentos se restringem à discussão de um número limitado de aspectos em cada assunto. Desencadear um processo de questionamento visual é o objectivo essencial deste espectáculo.

Margarida Belo Costa

Apperception Plotline

Margarida Belo Costa

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Natural de Caldas da Rainha, Margarida Belo Costa iniciou o seu percurso na Escola Vocacional de Dança das Caldas da Rainha. Diplomada pela Royal Academy of Dance, os seus estudos desenvolveram-se paralelamente com a Dança Moderna e Contemporânea. Em 2004 ingressou como bailarina no Grupo Experimental de Dança onde interpretou peças de Catarina Moreira, Bruno Cochat, Daniel Cardoso, Rui Lopes Graça, entre outros coreógrafos. É Licenciada pela Escola Superior de Dança-IPL, e especialista em Ensino da Dança ESD-IPL.

Como bailarina/intérprete, trabalhou com várias companhias e entidades, destacando: Quorum Ballet; Teatro Mosca; Teatro Meridional; ACSC António Cabrita e São Castro; Companhia de Dança de Évora; Teatro Nacional São Carlos;

Companhia Paulo Ribeiro; Sofia Silva e Carlos

Marecos (Inestética); Xavier Carmo e Henriett Ventura, Henrique Rodovalho, entre outros.

Como criadora, apresentou as peças: Step 1 para o GED-EVDCR (2012); displaced episodes BOX NOVA - Centro Cultural de Belém (2015);

The Place to be, para a D.C. Companhia Jovens Bailarinos (2016); co-criou a peça Who do you want to be today? com Elson Ferreira para o Festival MUSCARIUM#2 (2016); Excuse me sir, How many stories can fit in this hotel room?

para a Companhia Projeto M (2017); Too Loud too Specific em co-criação com Elson Ferreira (2018); Promise para a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (2018); P.s. Carmen para a Companhia de Dança de Almada (2018);

Our Last View Ravenna, Itália (2019); Unplug para Performact (2019); In Less than no time, Gala Internacional de Dança Terpsícore, Faro (2020), e recentemente estreou Faustless no festival NANT - Teatro Viriato, Viseu (2020).

Professora em várias escolas de dança em Lisboa é convidada a leccionar nacionalmente

e internacionalmente - formações, cursos, workshops e masterclasses, destacando:

Escola Superior de Dança- IPL; Estúdios Victor Córdon - CNB; CAB - Centro Coreográfico Lisboa; Formação Olga Roriz, FOR - Dance Theatre; PLATE-FORME AWA - Luxemburgo;

Escola da Companhia de Dança de Almada;

Quorum Academy - Quorum Ballet; Academia Mdance; Dance Factory; Studio K; Orfeão de Leiria; Conservatório Internacional de Ballet e Dança Annarella Sanchez; DNA - Dance N’ Arts; Be Summer – Performact; Ent’Artes;

ESTUFA - Plataforma Cultural e Camada Centro Coreográfico.

Presentemente, lecciona Técnica de Dança Contemporânea na Escola Superior de Dança- IPL, Academia Mdance, Dance Factory e pontualmente nos Estúdios Victor Córdon - CNB.

Como coreógrafa, integra dois novos projetos - EIRAS uma produção do Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha e RENOVA uma produção Renova Art Commissions.

Margarida Belo

Costa

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Coreografia e interpretação: Beatriz Mira e Tiago Barreiros

Composição Musical/sonoplastia: Pedro Barreiros & Vasco Cepêda Criação de conteúdo de vídeo: Pedro Barreiros & Vasco Cepêda

Corrente que liga.

Que leva, que traz, e prende.

Escolher fazer, ou não fazer.

Escolher sempre.

Deixar-se levar é escolher.

É fazer parte da corrente.

Ceder ao vento, cair na consciência e

encontrar-se no vazio do café.

Corrente

Beatriz Mira e Tiago Barreiros

Teremos realmente poder de escolha numa sociedade que condiciona as nossas experiências e tomadas de decisão?

Corrente, enquanto reflexão, procura pensar o estado da sociedade de hoje. Vivemos condicio- nados por estruturas que nos habituamos a aceitar, de organização e de pensamento, sem lhes dedicar séria atenção. Deixamo-nos levar pela “corrente” dos nossos dias, que é rio e prisão, conforto e domínio, e aceitamos convictamente um enredo de sistemas que dita como vivemos, iludindo-nos de que essa força tem realmente um peso determinante. O foco do projeto é ex- plorar os limites daquilo que tomamos como sendo o nosso livre-arbítrio e a forma como estas considerações estão na origem um tanto misteriosa e ilógica das escolhas que fazemos.

Beatriz Mira e Tiago Barreiros

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Elisabeth Lambeck, Mariana Tagner Barros, Roberto Olivan, Laura Aris e Akira Yoshida.

Iniciou a sua carreira profissional em 2019 na Companhia Instável com a peça de Willi Dorner, Ballet de causa única, e no mesmo ano estagiou no Ballet de Koblenz sob a direção de Steffe Fuchs, tendo tido a oportunidade de trabalhar com a coreógrafa Regina Van Berkel.

Em 2020 integra o elenco da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, sob a direção de Vasco Wellenkamp. Em simultâneo

participa também como intérprete no projeto COMPOTA, com os espetáculos 1.3, 1+1=1 e COMPOTA COMVIDA e o Vídeo-Dança RENOVA, sob a direção de Paula Pinto.

A sua primeira experiência coreográfica foi a criação de Só sei que nada sei, para o Festival M.A.R. em Sines.

Adicionalmente, dá continuidade aos seus estudos na Escola Superior de Dança, integrando o Mestrado de Criação e Práticas Profissionais.

Primavera made in China, com o Quorum Ballet e COMPOTA, com o espetáculo COMPOTA COMVIDA e o Vídeo-Dança RENOVA, sob a direção de Paula Pinto. Em simultâneo inicia- se como coreógrafo, encenador e produtor dos seus próprios projetos, tais como Dar Movimento à Europa, que foi apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Adicionalmente, dá continuidade aos seus estudos académicos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Beatriz Mira iniciou os seus estudos em dança no Conservatório Regional do Baixo Alentejo e concluiu a sua formação na Escola Domus Dança, no Porto.

Como complemento, frequentou diversos cursos nacionais e internacionais, nos quais teve a oportunidade de trabalhar com professores e coreógrafos como Inês Pedruco, Mafalda Deville,

Beatriz Mira

Tiago Barreiros formou-se como bailarino na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Aos 16 anos mudou-se para Amesterdão com uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian para continuar os seus estudos na Dutch National Ballet Academy.

Dois anos depois ingressou na companhia nacional holandesa INTRODANS, em

Tiago Barreiros

Arnhem, onde esteve durante três anos e teve oportunidade de dançar trabalhos de coreógrafos como Jiří Kylián, Regina van Berkel, Robert Battle, Mauro Bigonzetti, Lucinda Childs e Sidi Larbi Cherkaoui.

Em 2020 integra o elenco da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, sob a direção de Vasco Wellenkamp.

Enquanto freelancer integra também os projetos Tchôn, de Benvindo Fonseca, Sagração da

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