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Cuidados de enfermagem a pacientes vítimas de ferimentos por queimaduras: revisão de literatura

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Academic year: 2022

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Cuidados de enfermagem a pacientes vítimas de ferimentos por queimaduras: revisão de literatura

Nursing care for patients in burns injury victims: literature review

Cuidados de enfermería para pacientes en víctimas de lesiones de quemaduras: revisión de la literatura

Resumo

Este estudo tem por objetivo identificar, na literatura científica, os cuidados de enfermagem a pacientes com ferimentos provenientes de queimaduras. Trata-se de uma revisão de literatura, realizada em abril/2015, nas bases de dados da LILACS, SCIELO, MEDLINE e BDE- NF. Foram selecionados 10 artigos científicos, disponíveis em português, em texto completo e publicados entre 2010 e março/2014. O tratamen- to da queimadura é realizado vislumbrando a cicatrização das lesões e recuperação do paciente. Nesse sentido, a atuação do enfermeiro/da enfermeira é fundamental na decisão da cobertura utilizada e na adequa- da evolução do tratamento.

Descritores: queimaduras, cuidados de enfermagem, cicatrização.

Abstract

This study aims to identify, in scientific literature, nursing care to pa- tients with injuries from burns. It is a literature review, held in April/2015, in the databases LILACS, SciELO, MEDLINE and BDENF. A total of 10 scientific papers, available in Portuguese, in full text and published bet- ween 2010 and March/2014, was selected. The treatment of burn is conducted glimpsing the wound healing and patient recovery. In this sen- se, the nurse’s role is crucial in deciding the coverage used and in the proper course of treatment.

Descriptors: burns, nursing care, wound healing.

Resumen

Este estudio tiene como objetivo identificar, en la literatura científi- ca, los cuidados de enfermería a pacientes con lesiones por quemaduras.

Se trata de una revisión de la literatura, que se celebró en abril/2015 en las bases de datos LILACS, SciELO, MEDLINE y BDENF. Fueron seleccio- nados 10 artículos científicos, disponibles en portugués, en texto completo y publicados entre 2010 y marzo/2014. El tratamiento de la quemadura se realiza vislumbrando la cicatrización de heridas y la recuperación del paciente. En este sentido, el papel de la enfermera/del enfermero es crucial para decidir la cobertura utilizada y en el curso adecuado de tratamiento

Descriptores: quemaduras, atención de enfermería, cicatrizacion de heridas.

Débora Lenise da Silva Félix

Discente do 9º período do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário da Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte.

E-mail: deboralenisefelix@hotmail.com Amanda Karla de Paiva Machado Discente do 9º período do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário da Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte.

E-mail: amandakarla_86@yahoo.com.br Érika de Souza Cirino Silva

Discente do 7º período do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário da Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte.

E-mail: erika-cirino@hotmail.com Ana Elza de Oliveira Mendonça Doutora, enfermeira do Departamento de Enfer- magem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e docente do curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário da Faculdade de Ciências, Cultura e Extensão do Rio Grande do Norte.

E-mail: a.elza@uol.com.br Daniele Vieira Dantas

Doutora, enfermeira, Docente Adjunta do Depar- tamento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

E-mail: daniele00@hotmail.com Rodrigo Assis Neves Dantas

Doutor, enfermeiro, Docente Adjunto do Departa- mento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

E-mail: rodrigoenf@yahoo.com.br Gilson de Vasconcelos Torres

Doutor, enfermeiro, Docente Titular do Departa- mento de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

E-mail: gilsonvtorres@hotmail.com

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Introdução

As queimaduras podem ser compreendidas como lesões decorren- tes de agentes externos como energia térmica, química ou elétrica, capazes de produzir o aumento excessivo do calor e assim danificar os tecidos cor- porais acarretando a morte celular. Tais agravos podem ser classificados como queimaduras de primeiro grau, de se- gundo grau ou de terceiro grau1.

Esta classificação é feita de acordo com a profundidade do local atingido e o cálculo da extensão do agravo, de acordo com a idade da vítima. Geralmente, utiliza-se a regra dos nove, criada por Wallace e Pulaski, que leva em consideração a extensão atingida, a chamada superfície corpo- ral queimada (SCQ). Para superfícies corporais de pouca extensão ou que atinjam apenas partes dos segmentos corporais, utiliza-se para o cálculo da área queimada o tamanho da palma da mão (incluindo os dedos) do pacien- te, o que é tido como o equivalente a 1% da SCQ1.

As queimaduras, geralmente, são traumas de grande complexidade

e requerem tratamento eficaz e imedia- to. Os acidentes apresentam alta taxa de morbidade e mortalidade em todo o mundo, principalmente nos grupos de maior risco, que são as crianças, pela curiosidade de impulsividade, e os ido- sos, pela falta de habilidade natural2.

Dados de 2012 da World Health Organization (WHO) retratam que 195 mil mortes/ano são causadas por queimaduras no mundo e a maio- ria ocorre em países de baixa e média renda. Nos países em desenvolvimento, a morte de crianças por queimadura é sete vezes maior do que nos países desenvolvidos3. Nos Estados Unidos, segundo a WHO, ocorrem aproxima- damente1,4 milhão de queimaduras por ano, requerendo 54 mil internações.

Desse grupo, 8 mil pessoas morrem em decorrência de queimaduras e lesões inalatórias correlatas, constituindo a 4ª causa de morte naquele país3.

No Brasil, as queimaduras constituem um problema grave de saú- de pública. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) para o ano de 2014 mostraram que 24.405 pessoas foram internadas no sistema público de saú-

de brasileiro por lesões decorrentes de queimaduras, representando cerca de 2,2% do total de internações do grupo das causas externas4. No estado do Rio Grande do Norte, segundo dados do Departamento de Informática do Sis- tema Único de Saúde (DATASUS), no período de 2010 a 2014, ocorreram 1.111 internações hospitalares decor- rentes de queimaduras, sendo 45 óbitos nesse mesmo período4.

O processo de cicatrização das feridas provenientes de queimaduras sofre influência de alguns fatores como idade, estado nutricional, presença de infecção, doenças como diabetes melli- tus e insuficiência vascular, ou traumas associados. Além disso, os resultados dependem, dentre outros procedimen- tos, da limpeza, da realização de cura- tivos e do uso de produtos apropriados.

Esses fatores são de fundamental impor- tância para o bom prognóstico da lesão, a cicatrização em tempo oportuno com o mínimo de complicações5.

No que diz respeito à lesão, os primeiros cuidados ao paciente queima- do devem ser a manutenção da perfu- são tissular e a preservação dos tecidos

foto: ilustrativa/ Can Stock Photo

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viáveis. No tocante à manutenção da ferida, deve-se mantê-la limpa e úmida para prevenção de infecções, proteção contra traumas e promoção da cicatri- zação, mantendo a mobilidade e o fun- cionamento da parte afetada. A imuni- zação antitetânica também deverá ser avaliada e atualizada5.

Além do comprometimento fí- sico decorrente do acidente envolvendo a queimadura, o paciente geralmente chega à unidade de saúde apresentan- do instabilidade emocional e, nesse mo- mento, a atuação do enfermeiro é im- portante para proporcionar assistência integral, afetividade, segurança e con- forto, a fim de minimizar o sofrimento deste indivíduo6,7. A qualidade da assis- tência de enfermagem ao paciente quei- mado é fundamental, visando ao alívio da dor e à prevenção de infecções e de sequelas físicas e emocionais6,7.

Vislumbrando o exposto, este estudo tem como objetivo identificar, na literatura científica, os cuidados de en- fermagem a pacientes com ferimentos provenientes de queimaduras.

Metodologia

Trata-se de uma pesquisa bi- bliográfica, realizada em abril de 2014, nas bases de dados indexadas à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS): Li- teratura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scien- tific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE) e Base de Dados em Enfermagem (BDENF). Para a pesquisa, foram utilizados os seguintes descrito- res: “queimaduras”, “cuidados de en- fermagem” e “cicatrização”, segundo a classificação dos descritores em ciên- cias da saúde (DECS).

Os critérios de inclusão foram:

textos completos, em português, publi- cados entre 2010 e março/2015. Fo- ram excluídas as publicações que não contemplassem o objetivo da pesquisa ou que estivessem repetidas em mais de uma base de dados.

Após o cruzamento dos descri- tores, foi encontrado o quantitativo de 25 artigos científicos nos periódicos.

Depois de submetidos aos critérios de exclusão, resultaram em 10 produções científicas.

A análise dos artigos encon- trados foi sistematizada seguindo as etapas da pesquisa bibliográfica, con- templando: o levantamento bibliográ- fico preliminar nas bases de dados supracitadas; a leitura exploratória, verificando a viabilidade das pesquisas encontradas para a revisão literária; a leitura seletiva, analisando, de maneira específica, a pertinência dos estudos; a leitura analítica, sumarizando as infor- mações encontradas de maneira críti- ca; a leitura interpretativa, articulando os conhecimentos versados em todos os estudos analisados; e a elaboração do texto final que sintetiza os resultados da pesquisa literária8.

Resultados e discussões

Durante o atendimento pré- -hospitalar9, preconiza-se que a vítima de queimadura seja avaliada primaria- mente a fim de analisar alterações pos- sivelmente fatais, em ordem de impor- tância, para preservação da vida. Vale ressaltar que o método de atendimento a uma vítima de queimadura é seme- lhante ao de uma vítima de trauma, seguindo o ABCDE. Sendo: A — Via aérea com controle cervical; B — Res- piração e ventilação; C — Circulação e controle de hemorragia; D — Avalia- ção neurológica e de incapacidade; e E — Exposição/ambiente.

Durante o transporte do pa- ciente queimado para a unidade hospi-

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foto: ilustrativa/ Can Stock Photo

talar, os ferimentos devem ser cobertos com curativos estéreis para impedir a contaminação e o fluxo de ar sobre as feridas. Nestes casos, podem ser utili- zados tecidos ou toalhas estéreis e, por cima destes, cobertores ou plásticos para evitar a hipotermia9. Os produtos tópicos são contraindicados no aten- dimento pré-hospitalar, uma vez que impedem a visualização direta da quei- madura e a determinação de sua gravi- dade e podem até prejudicar a aplica- ção de substâncias especializadas para as lesões, no ambiente hospitalar.

No tocante à admissão do paciente queimado em uma unidade hospitalar, faz-se necessário utilizar o protocolo de atendimento geralmente estabelecido em cada unidade. Para tanto, é recomendado que, primeira- mente, realize-se avaliação do queima- do, identificando o tipo, a origem e o grau da queimadura e seu quadro clíni- co, podendo haver necessidade, inclu- sive, de tratamento cirúrgico. Pode-se considerar que o tratamento do quei- mado seja dividido em três fases: reani- mação, reparação e reabilitação10.

O enfermeiro deverá realizar a anamnese, o exame físico e a monitori- zação dos sinais vitais, estabelecendo uma boa assistência e o planejamento através do processo de enfermagem, a fim de garantir o tratamento adequado e eficaz, além da estabilização do qua- dro na fase de emergência e manuten- ção da dor10.

Em sequência ao atendimento inicial, os cuidados necessários com a limpeza das queimaduras deverão ser realizados utilizando água corren- te ou solução fisiológica, objetivando não lesionar os tecidos epitelizados, sendo necessário o uso de instrumen- tos adequados para essa limpeza. Em pacientes com queimaduras extensas, a limpeza dar-se-á por meio de chuveiro, duchas de várias intensidades, tanques tipo banheira ou de turbilhão, cadeiras especiais de banho e no leito5.

Há critérios utilizados para a escolha do tipo de curativo, sendo es- tes a profundidade da queimadura, a quantidade de exsudato, a localização, a extensão e a causa da queimadura, além do impacto funcional na mobili- dade, do custo, conforto e da dor do paciente. Para realizar esses curativos, devem-se manter as técnicas assépticas, evitando, assim, risco de possíveis in- fecções2,5.

Geralmente, os curativos utili- zados são do tipo oclusivo, caracteriza- dos pela aplicação de uma cobertura primária seguida por outra secundária.

Tais procedimentos têm como objetivo auxiliar no desbridamento e na absor- ção do exsudato presente, e permitem a mobilização do paciente2,5.

O alginato de cálcio e as hidro- fibras com prata são muito utilizados com o intuito de prevenir a infecção, reduzir o número de microrganismos e absorver exsudato. Os hidrocoloides, hidrogéis e a sulfadiazina de prata 1%

promovem o desbridamento, mantêm o leito da queimadura úmida, favore- cendo a restauração do tecido e con-

tribuindo para a cicatrização e a dimi- nuição da dor. As gazes não aderentes impregnadas com petrolato são outra opção de cobertura para umedecer o leito da lesão e auxiliar no processo ci- catrial5,14.

Atualmente, a variedade de curativos vem aumentando no mercado brasileiro, contudo, ainda não há cura- tivos ideais. No entanto, cabe aos en- fermeiros fazer a melhor escolha, consi- derando a particularidade de cada um e o quadro sistêmico envolvido no trata- mento10. O enfermeiro desempenha um papel importante quanto à prescrição dessas coberturas, levando em conta suas habilidades quanto à compreen- são das indicações e contraindicações dos produtos para cada tipo de lesão e os conhecimentos específicos referentes à aplicação e avaliação criteriosa des- sas lesões, estando, assim, apto para prescrever as coberturas dentro dos li- mites de sua competência12-13.

Outro fator não menos impor- tante quanto ao cuidado com a lesão, é o estado emocional do paciente. A queimadura pode provocar alterações

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no estado psicossocial do paciente, influenciando no humor e no compor- tamento, por exemplo, quando ocorre mudança na sua imagem corporal14-15. Diante disso, vale salientar que aplica- bilidades das técnicas de relaxamento

— por meio de músicas, vídeos, dese-

nhos e terapia cognitivo-comportamen- tal — são medidas não farmacológicas que contribuem para amenizar essas alterações emocionais e para o alívio da dor causada pela queimadura14,16-17.

Outro fator importante é a avaliação da dor proveniente da quei- madura por parte dos profissionais de saúde. Torna-se necessário que a quei- xa álgica seja vista como quinto sinal vital durante as avaliações e interven- ções. Os medicamentos mais utiliza- dos para alívio da dor são opioides, anti-inflamatórios, antidepressivos e agonistas alfa-2. Os opioides, por sua vez, são importantes medicamentos uti- lizados durante os procedimentos,pois reduzem consideravelmente as queixas álgicas7,14.

Apesar da necessidade de maior investimento científico sobre a temática, sabe-se que a equipe de en- fermagem é fundamental no processo de gerenciamento da assistência ao paciente com lesões provenientes de queimaduras, contribuindo diretamente para maior êxito e eficácia no trata- mento e na reabilitação5.

1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. Cartilha para Tratamento de Emergência das Queimaduras. Brasília:

Ministério da Saúde; 2012.

2. Nishipk, PK. Costa ECNF. Cuidados de enfermagem à pacientes vítimas de queimaduras: identificação e características clínicas. Revista UNINGÁ. 2013;36:181-92.

3. World Health Organization. Violence and Injury Prevention. Fact sheet. Burns; 2012.

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7. Silva BA, Ribeiro FA. Participação da equipe de enfermagem na assistência à dor do paciente queimado. Rev Dor. São Paulo. 2011;12(4):342-8.

8. Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas; 2010.

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12. São Paulo. Conselho Regional de Enfermagem. Parecer COREN-SP 002/2015. Prescrição de coberturas para tratamento de feridas por Enfermeiro. São Paulo: CO- REN-SP; 2015.

13. São Paulo. Conselho Regional de Enfermagem. Parecer CTGAE n. 003/2013. Prescrição de curativos pelo enfermeiro no âmbito hospitalar e domiciliar. São Paulo:

COREN-SP; 2013.

14. Castro RJA, Leal PC, Sakata RK. Tratamento da dor em queimados. Rev. Bras. Anestesiol. 2013;63(1):154-58.

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Referências bibliográficas

Conclusão

Segundo a revisão realizada, conclui-se que a conduta do enfermei- ro na assistência ao paciente vítima de queimadura tem como principal obje- tivo minimizar quaisquer complicações advindas do trauma sofrido.

Ademais, o enfermeiro precisa ter bom domínio técnico e teórico dos procedimentos a serem realizados em pacientes queimados. E, para isso, as atualizações científicas e técnicas são essenciais, pois, além de auxiliarem no planejamento do tratamento do indiví- duo de forma integral, dão suporte à escolha adequada do tipo de curativo que será utilizado em cada lesão, re- duzindo a dor e proporcionando maior conforto ao paciente.

Levando em consideração os fatores psicológicos que envolvem a ví- tima de queimadura, o enfermeiro não pode esquecer-se do apoio emocional, uma vez que o vínculo de confiança es- tabelecido também contribui para me- lhor fluidez e eficácia no tratamento e bem-estar do paciente.

foto: ilustrativa/ Can Stock Photo

Referências

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