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Tudo que você precisa saber para trabalhar no Mercado Financeiro

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Tudo que você precisa

saber para trabalhar no

Mercado Financeiro

(2)

Introdução

Dia a dia no mercado financeiro

Principais ramos do mercado financeiro

5 participantes de um fundo de investimento Outros modelos de negócios

Primeiros passos para iniciar a carreira 24

18

9

16

6

3

(3)

Se você tem o objetivo de construir uma carreira de sucesso no mercado financeiro e não sabe por onde começar, esse e-book certamente é para você. Aqui vai conferir tudo sobre o perfil e o dia a dia das pessoas que se destacam nesse mercado, além de aprender sobre as possíveis áreas de atuação, modelos de negócio, e dicas para iniciar a sua carreira no setor mais meritocrático que existe – o mercado financeiro.

INTRODUÇÃO

(4)

O mercado financeiro é um ambiente extremamente competitivo,

desafiador e meritocrático. Nele, você vai ser valorizado e reconhecido pelo seu esforço e, mais do que isso, pelo resultado que você entrega.

Neste segmento não há espaço para quem conta com a sorte, mas, como qualquer profissão desafiadora, as recompensas para quem se compromete com a entrega dos resultados são enormes.

E não me refiro apenas a recompensas financeiras, as vezes ser conhecido pela sua capacidade intelectual, alcançar um status

importante dentro de uma grande companhia ou gerir uma área com muito funcionários já é considerado uma grande vitória para a maioria das pessoas. E o mercado financeiro te permite isso.

POR QUE TRABALHAR NO

MERCADO FINANCEIRO?

(5)

É importante saber que boa parte das companhias desse mercado possuem

partnership meritocrático, ou seja, além dos famosos bônus semestrais ou anuais que falaremos mais à frente, esse tipo de cultura costuma premiar os destaques da empresa com percentuais de suas ações, transformando funcionários em sócios.

O mercado oferece a oportunidade para grandes profissionais se tornarem sócios e ainda ser muito bem remunerado por isso!

Para concluir, não podemos deixar de mencionar o crescimento exponencial do setor nos últimos anos. Cada dia surgem mais plataformas de investimentos, Bancos, Assets, Gestoras, investidores na bolsa e por aí vai. Isso quer dizer que o tempo inteiro estão surgindo mais e mais oportunidades – em diversos segmentos – para quem quer trabalhar no mercado financeiro.

POR QUE TRABALHAR NO

MERCADO FINANCEIRO?

(6)

Trabalhar nesse mercado e se acostumar com as exigências técnicas e comportamentais que são necessárias para crescer e se desenvolver no setor não é uma tarefa fácil. O mercado financeiro não admite

procrastinação e pessoas acomodadas.

Se o seu objetivo é construir uma carreira de sucesso nesse ambiente, foque bastante em desenvolver as suas habilidades técnicas de acordo com a sua área de atuação e esteja sempre disposto a aprender incansavelmente.

PARA QUEM É ESSE TIPO DE TRABALHO?

(7)

A realidade do mercado financeiro pode parecer um pouco dura, e é mesmo. Mas não se desespere, ninguém que se destaca em uma posição nasceu sabendo (muito menos no mercado financeiro) como executar a sua função. Todas as skills que você precisa desenvolver estão a sua disposição por meio de cursos, mentorias e muito esforço.

Se, ao ler essa sessão, você ficou animado com os desafios que te esperam e ansioso para dar o seu melhor e mostrar isso através de resultados concretos, ouso dizer que você se interessou pela profissão certa. Pessoas que gostam de desafios, são competitivas e obstinadas costumam crescer exponencialmente nesse setor.

PARA QUEM É

ESSE TIPO DE

TRABALHO?

(8)

Dia a Dia no Mercado

Financeiro Financeiro

(9)

Digo isso pelo fato de existirem diversas linhas de atuação no mercado

financeiro. Cada área do mercado vai demandar níveis técnicos, habilidades comportamentais, e horas trabalhadas diferentes.

Ainda não ficou claro?

Vou te explicar.

O Assessor de Investimentos, ou Agente Autônomo de Investimentos (AAI), costuma ter algum grau de liberdade no trabalho. Como a atividade é muito comercial e ligada ao relacionamento com o cliente, a sua rotina de trabalho não

precisa ser necessariamente executada dentro do escritório e no horário comercial.

Se por um lado existe esta liberdade, também existe a necessidade de se adaptar aos horários dos seus clientes.

O dia a dia no mercado financeiro pode

ser o mais variado e dinâmico possível a

depender da sua área de atuação.

(10)

Agora pense em um trader. Para quem não sabe, esse é o cara que opera os ativos na Bolsa de Valores (no Brasil ou exterior).

O horário, naturalmente, é impactado pela praça em que ele opera. No caso do mercado brasileiro o seu horário de trabalho costuma ser durante o pregão, normalmente de 10h às 17h. Isso sem mencionar o alto nível de controle emocional demandado para lidar com as oscilações da bolsa.

Os mais afoitos poderiam pensar:

“Bom, não me parece uma carga de trabalho tão pesada!.”

Não se engane, este profissional precisa estudar muito e várias horas do dia são necessárias para que ele se mantenha

atualizado. Imagine a frieza necessária para tomar as melhores decisões em um ambiente de alta volatilidade dos ativos?

(11)

Finalmente, vamos olhar para outra linha de negócio do mercado financeiro, o Investment Banking. Esta é a área onde os profissionais viabilizam a captação de recursos para empresas, governos e outras entidades, a partir de subscrição de ações, venda de títulos de dívida,

fusões e aquisições, entre outras operações.

A carga horária de trabalho desses profissionais costuma ser pesada. E não pense ser incomum ter horário para chegar na instituição e não ter hora para sair.

Por isso, bato tanto na tecla para que as pessoas conheçam seu perfil profissional antes de se aventurar em algum cargo relevante do mercado financeiro.

É tudo uma questão de autoconhecimento.

Isso com certeza é a chave para evitar certas frustrações e performar de forma inteligente o mais cedo possível durante a sua carreira.

(12)

BÔNUS

Os bônus... esses costumam ser os principais motivadores dentro do mercado financeiro. Como mencionei

anteriormente, o mercado possui uma cultura extremamente meritocrática e costuma premiar os que forem merecedores.

Esses bônus podem ser semestrais ou anuais, dependendo da companhia, e estão 100% relacionados a produtividade e entrega de resultados daquele funcionário.

Aqui cabe uma ressalva. Sua definição de carreira não deve ser pautada apenas pela remuneração. A remuneração virá se você exercer o seu trabalho de forma exemplar. O ideal é que você consiga combinar a sua aptidão e gosto com uma função que você consiga se enxergar no futuro.

Por isso, além dos salários, aqueles que trabalham no mercado financeiro costumam receber

bonificações referentes à sua participação nos

lucros da empresa.

(13)

Processo seletivo no

Mercado Financeiro

(14)

Uma das perguntas mais repetidas que eu recebo dos alunos universitários é:

“Eduardo, como faço para conseguir a minha vaga no mercado financeiro?”

Para começo de conversa, o mercado é muito amplo. Não se trata de entrar no mercado financeiro, apenas.

Se trata de você escolher a empresa certa no segmento de seu interesse!

Estude o mercado para que você entenda sobre o seu funcionamento;

Pesquise sobre quais são os problemas e desafios que as diversas linhas de negócio do mercado encaram diariamente;

Se prepare para propor soluções para estes problemas;

Mapeie as funções que mais te interessam;

Mapeie as suas lacunas de soft & hard skills;

Mapeie se alguma certificação pode oferecer algum diferencial ou é obrigatória para exercer a função escolhida.

EU COSTUMO SUGERIR ESSE RITUAL:

1.

2.

3.

4.

5.

6.

(15)

É motivo de muito orgulho saber que a Proseek atua diretamente nos seis pontos acima.

Descobrir qual é a área de seu interesse e as competências necessárias para ser um profissional bem-sucedido pode oferecer um tremendo diferencial.

Quer um exemplo? Imagine que você é o RH de um grande banco de investimentos e precisa selecionar um estagiário. Quem você contrataria?

“Tenho 20 anos, sou estudante de Engenharia, estou no quinto período e o meu CR é 7.5. Tenho fluência no inglês e domino o excel. Sempre tive interesse pelo mercado financeiro e estou muito motivado pela oportunidade de trabalhar aqui.”

CANDIDATO 1

(16)

Note que o segundo candidato sinalizou que domina o VBA. Esta

mensagem é importante tendo em vista que a porta de entrada para um estagiário, e isso não é nenhum demérito, geralmente é o back-office.

Além disso, ele demonstra que a função exigida está alinhada aos seus objetivos!

“Tenho 21 anos e sou estudante de Economia. Tenho fluência no inglês, domino o excel e o VBA. Eu tenho muito interesse em trabalhar no banco, em especial na área de IB. Prova do meu interesse no mercado financeiro é que, apesar da minha restrição financeira, eu busquei a Proseek para entender sobre o funcionamento das linhas de negócio que o mercado oferece. Lá eu tive a oportunidade de estudar com excepcionais profissionais e vivenciar a realidade das empresas nos diversos estudos de casos. Nos cases eu entendi como funciona a decisão de uma empresa captar recursos via ações, emitir e/ou renegociar uma dívida e o papel do banco de investimento como parceiro das empresas. Eu pretendo começar a estudar para o CFA em breve e a oportunidade de hoje está completamente alinhada aos meus objetivos profissionais.”

CANDIDATO 2

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Processo seletivo no

Mercado Financeiro

(18)

Quando falamos em banco é comum pensar em nomes como Bradesco, Santander ou Itaú que possuem agências em várias partes do Brasil. Mas, é importante ficar atento à sua definição e as classificações de cada tipo de banco.

De um modo geral, são instituições, públicas ou privadas pertencentes ao Sistema

Financeiro Nacional, reguladas pelo BACEN, que fazem a intermediação financeira entre os agentes superavitários, também conhecidos como credores, e os deficitários, também chamados de tomadores.

Dentre suas classificações, dividiremos em três: bancos comerciais, bancos de investimento e bancos múltiplos.

Agora vamos falar sobre alguns segmentos de atuação que o profissional que deseja trabalhar no mercado financeiro pode seguir.

BANCOS

(19)

BANCOS

COMERCIAIS

Os bancos comerciais são a base do sistema monetário.

Eles são responsáveis por fazer a intermediação financeira, recebendo recursos dos credores e os distribuindo através de crédito seletivo, que são as aplicações, e recursos a quem necessita, sendo, nesse caso, os empréstimos aos tomadores. Para realizar esses serviços, os bancos cobram uma taxa chamada spread criando moeda através do efeito multiplicador de crédito. Exemplo: Caixa Econômica Federal.

O banco empresta mais dinheiro do que possui com a expectativa de que as pessoas não retirem de suas contas toda a quantia que foi emprestada, sendo esse endividamento chamado de alavancagem.

Esses bancos também oferecem serviços de

empréstimo, consórcio, cartões de débito e crédito, seguros, agências bancárias, caixas eletrônicos, acesso pela internet e aplicativo, investimentos em geral, talão de cheques, entre muitos outros.

E, é claro que nada disso é de graça. Os serviços fixos como utilização de cartões e terminais eletrônicos

possuem uma tarifa cobrada pelos bancos e, os serviços como empréstimos e consórcios são rentabilizados

através de uma taxa de juros cobrada pelo banco ao cliente que tomará o crédito.

(20)

Seguindo nossa linha de classificações, falaremos agora sobre os bancos de investimento, sendo esses, instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da

atividade produtiva para suprimento de capital fixo (longo prazo) e de giro (médio prazo) e de administração de recursos de terceiros.

Além disso, não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados.

O papel de um banco de investimentos é de fomentar o investimento em suas mais variadas formas.

Trata-se de uma instituição financeira que pode trabalhar diretamente com as empresas para facilitar a emissão de debêntures e até a abertura de seu capital na Bolsa de

Valores.

BANCOS DE INVESTIMENTO

(21)

Os bancos de investimento focam normalmente em duas grandes áreas: reestruturação e crescimento.

As reestruturações ocorrem quando há compra de empresas próximas da falência, com potencial de reversão de resultados. O banco assume a gestão da empresa melhorando sua eficiência e resultados. Na área do crescimento, o banco entra com injeção de capital na empresa, melhorando eficiência, objetivando rápido crescimento e valorização.

Suas principais operações ativas são: financiamento de capital de giro e capital fixo, captação de recursos via equity a partir de IPO, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, emissão de debêntures, reestruturações financeira e societária, fusões e aquisições, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos.

Exemplo: BTG Pactual.

Um case de reestruturação extremamente interessante foi o do supermercado Paes Mendonça, que se encontrava falido em 1994.

O cenário era péssimo. O supermercado tinha operação apenas no estado da Bahia e contava com 9.000 funcionários até que a GP Investimentos o comprasse. As mudanças foram bruscas: 3.000 funcionários demitidos e outros 3.000 trocados, gerando um total de 6.000 demissões.

(22)

Na área de gestão, melhorias como renegociação de dívidas, abertura de novas lojas, fechamentos de lojas antigas e criação de uma

infraestrutura de tecnologia a partir do zero foram implementadas.

O resultado? Tão brusco quanto às melhorias. A eficiência foi melhorada, os custos reduzidos e os resultados obtiveram grande evolução. No fim das contas a GP Investimentos vendeu a empresa dois anos depois por 5x o preço pago.

Outro case muito interessante, dessa vez no âmbito do crescimento e promovido pela GP Investimentos, foi a criação do site de compras pela internet Submarino em 1999.

A operação começou totalmente do zero, tendo a GP Investimentos realizado toda a gestão da empresa. O Submarino foi se consolidando no mercado como uma forma de compras pela internet forte e segura.

Além disso, o crescimento dos consumidores pela internet acarretou uma forte valorização da empresa.

E mais uma vez um resultado de sucesso... A operação que custou como investimento inicial 20 milhões de dólares, em 2006, no momento da venda, a empresa foi avaliada em 200 milhões de dólares. Ou seja, 900% de lucro em 6 anos de operação.

(23)

Agora... finalizando nosso ciclo de classificações dos bancos, falaremos sobre os bancos múltiplos, que surgiram com intuito de racionalizar a administração das instituições

financeiras, reunindo funções dos bancos comerciais, dos bancos de investimento, entre outras. Um exemplo claro de banco múltiplo é o Itaú.

É importante lembrar que para que um banco seja considerado múltiplo ele deve

seguir algumas regras. Uma delas é que ele deve ter pelo menos duas entre as carteiras comercial, de investimento, de crédito, imobiliária, aceite, desenvolvimento e leasing, sendo uma delas obrigatoriamente comercial ou de investimento.

Além disso, deve ser constituído com um CNPJ para cada carteira, podendo publicar um único balanço.

Costuma trabalhar no backoffice do banco, ou seja, na parte operacional voltada para o apoio nas funções administrativas como boletagem, atualização de planilhas de ordem e preços de ativos, entre outras. Além disso, há oportunidade nas áreas comerciais visando a captação de novos clientes.

BANCOS MÚLTIPLOS

Estagiário

(24)

Seguindo adiante, falaremos agora sobre as CTVMs ou DTVMs, como preferirem

chamar, que são as famosas corretoras ou distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

Elas atuam no mercado financeiro e de capitais e no mercado cambial como intermediárias especializadas na execução de ordens e operações por conta

própria e determinadas por seus clientes, oferecendo os serviços de distribuição de investimentos; assessoria financeira; administração, custódia e subscrição de títulos e valores mobiliários dos clientes; originação, escrituração, emissão e distribuição de valores mobiliários.

Para que possam funcionar dependem da autorização da CVM, que é a Comissão de Valores Mobiliários, entidade ligada ao Ministério da Economia que fiscaliza, normatiza, disciplina e desenvolve o mercado de valores mobiliários no Brasil.

Desde março de 2009 que DTVMs e CTVMs podem exercer as mesmas atividades e assim não apresentam diferenças em termos do Mercado Financeiro.

Corretoras de Títulos e Valores Mobiliárias

(25)

Agora é a hora daquela pergunta importante: e as receitas e os custos de uma corretora, você sabe como funcionam?

Basicamente, as corretoras vivem de quatro linhas de receita diferentes. A primeira é a taxa de corretagem, que é uma taxa fixa ou uma porcentagem sobre o volume financeiro da transação.

A segunda é o spread, onde, por exemplo, a corretora compra um CDI mais sete por cento ao ano e vende o mesmo como CDI mais cinco por cento ao ano.

A terceira forma de receita é o rebate, quando o fundo paga uma porcentagem da receita da taxa de administração à corretora.

A quarta e não menos importante é a taxa de custódia, que é uma taxa mensal cobrada para guarda dos títulos. Porém, essa última pode não ser cobrada.

(26)

Os custos principais são dois: distribuição dos produtos oferecidos e investimento nos sistemas de informação.

À grosso modo, pense nas corretoras como um grande supermercado que possui variadas prateleiras com produtos diversificados. É dessa forma que funciona a distribuição dos produtos financeiros, tendo o cliente

dentro do portal das corretoras a possibilidade de verificar variados tipos de investimento e escolher investir no que mais lhe interessar de acordo com seu perfil, como ativos de renda fixa, fundos de investimentos, debêntures e até mesmo a compra e venda de ações através do broker da corretora. Exemplo: XP Investimentos.

Começa a carreira principalmente na área comercial, seja ela B2B ou B2C. O B2B é o contato direto das empresas com as empresas. Já o B2C, é o contato da empresa com os clientes ou futuros clientes.

É importante para quem atuar nessas áreas esteja diariamente se relacionando com as gestoras, os escritórios de agente autônomo e as consultorias de investimentos, além dos clientes, objetivando o fechamento de parcerias, treinamentos e a venda de produtos financeiros.

Estagiário

(27)

E de onde surgem esses produtos e outros vários tipos de investimentos?

Certamente essa é a pergunta que você deve estar se fazendo agora. Falaremos

sobre todos eles mais à frente, mas agora é importante que você saiba sobre uma das principais instituições do mercado financeiro: as gestoras, também conhecidas como assets.

São empresas privadas criadas especificamente para gerir recursos de terceiros, sendo esses, pessoas físicas ou jurídicas. É através delas que são geridos os fundos de investimentos que ficam disponíveis na plataforma das corretoras para os clientes investirem seu dinheiro.

Dada sua especialização nessa função, as gestoras são uma alternativa aos bancos comerciais, pois visam maximizar a relação entre risco e retorno dos seus clientes através de uma busca imparcial por oportunidades mais rentáveis e necessariamente alinhadas ao perfil de risco do investidor.

Gestoras ou Assets

(28)

Com certeza não são plantas nem máquinas. As gestoras não precisam desses mecanismos para funcionar. Também não são os imóveis que mantém o escritório.

Excluindo os custos administrativos ou de equipamentos básicos como computadores, o principal fator de custo de uma gestora é o CAPITAL HUMANO.

As gestoras têm nas pessoas sua principal fonte de custos. Como buscam profissionais de excelência, num ambiente meritocrático e intelectualmente desafiador, as

gestoras têm que pagar mais salários, bônus, PLR etc. Por isso, a remuneração de seus profissionais é o seu maior custo. Um exemplo de gestora famosa é a GAP Asset Management.

Saindo de receita para custo, você imagina qual seja o principal fator de custo para uma gestora?

(29)

Normalmente começa pelo backoffice, a área operacional da gestora. Executa tarefas como a modelagem de dados do excel para que consiga de fato ter tempo de familiarizar com a gestora e entender o funcionamento do mercado.

Além disso, possui a oportunidade de trabalhar na área de análise de empresas, o que exige muita leitura e estudo, a fim de aprender como é a filosofia de investimento da gestora e o bom desempenho da função.

Estagiário

(30)

Fundos de

Investimentos

(31)

Se quisermos falar de um jeito simples, colocaríamos assim: Fundo de Investimento é um jeito de juntar o dinheiro de várias pessoas interessadas em investir no mercado financeiro e colocar essa grana na mão de um gestor profissional. É uma prestação de serviços. Os investidores são os cotistas e o gestor é quem vai cuidar da aplicação para que os cotistas ganhem dinheiro em cima dela.

Quando falei que o fundo opera sob a forma de condomínio, é porque os cotistas, ao aplicarem certo valor em um fundo, compram uma quantidade de cotas e pagam uma taxa ao administrador para que este coordene as tarefas do fundo, entre elas a de gerir seus recursos no mercado. Ao comprar cotas de um fundo, o cotista está aceitando suas regras de funcionamento (aplicação mínima, prazo de resgate, horários, custos) e passa a ter os mesmos direitos dos demais cotistas, independentemente da quantidade de cotas que cada um possui.

A definição mais “quadrada” de um Fundo de Investimento é: uma

comunhão de recursos sob a forma de condomínio em que os cotistas têm os mesmos interesses e objetivos ao investir no mercado

financeiro e de capitais.

(32)

Outros Modelos

de Negócios

(33)

Até aqui falamos de bastante coisa, não é mesmo? Vimos sobre os tipos de bancos, as corretoras, as gestoras e distribuidoras.

Agora veremos outros modelos de negócios que fazem parte e são de fundamental importância para o mercado financeiro e falaremos um pouco mais sobre o trabalho das administradoras.

Para começar, falaremos sobre os Agentes Autônomos de

Investimento, conhecidos pela sigla AAI. São pessoas de cunho natural ou jurídico, que tenha como atividade a distribuição e mediação de títulos, valores mobiliários, quotas de fundos de investimento e derivativos, como prepostos das instituições

integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários. Não podem fazer recomendações, somente apresentar os produtos.

Costumam atuar através de uma Corretora de Valores Mobiliários, dessa forma, oferecem uma maior variedade de investimentos. O agente costuma ser a ponte entre o investidor e o investimento final. Um exemplo claro é a MetaStox Investimentos, uma

empresa de Agente Autônomo de Investimento que atua pela XP Investimentos.

Agentes Autônomos de Investimento

1.

(34)

Normalmente os Agentes Autônomos procuram: a prospecção e captação de clientes;

a recepção e registro de 17 ordens e transmissão dessas ordens para sistemas de negociação, ou registros cabíveis, e a prestação de informações sobre produtos oferecidos e serviços prestados pela instituição financeira integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários pela qual tenha sido contratado.

São sócios minoritários, ou seja, não possuem CLT. São responsáveis em fazer o

relacionamento comercial com o cliente e são comissionados através de participações em operações financeiras. Podem conectar-se com várias instituições financeiras,

lembrando que a empresa de Agente Autônomo de Investimento não é uma instituição financeira, mas sim uma representação comercial.

Resumidamente, fazem a captação de clientes via contato direto a fim de oferecer os produtos disponíveis nas plataformas da corretora na qual são associados.

Normalmente o agente de investimentos ganha apenas comissão, não podendo ser remunerado pelo cliente. Essa comissão costuma acompanhar o tamanho de sua carteira de clientes.

Existem exceções, porém no geral quanto maior o volume sobre administração, maior tende a ser a receita recorrente do Agente Autônomo de Investimento.

Remuneração do Agente Autônomo de Investimento

Você faz alguma ideia como são classificados os níveis de carreira e como se calcula a remuneração de um Agente Autônomo? Não? Bem, eu vou te explicar.

(35)

A receita do Assessor pode ser pensada como um percentual (ROA) sobre o patrimônio dos seus clientes. São abatidos os impostos e, posteriormente, é feita divisão com o escritório.

O termo ROA indica o retorno sobre os ativos do cliente. Quanto maior o ROA, maior a remuneração do assessor.

O valor é apurado mensalmente e dividido entre o assessor e o seu escritório em linha com o acordo firmado entre as partes.

PL dos clientes: R$ 100 milhões ROA: 0,4% a.a

Receita bruta: R$ 400 mil/ano

Receita líquida (menos impostos):

aproxim. R$ 320 mil/ano Exemplo:

Estagiário

Auxilia o assessor no atendimento dos clientes tanto automatizando

processos quanto criando conteúdo que agregue valor ao mesmo. Além disso, atua também na área operacional cuidando das aplicações e resgates dos clientes do escritório de AAI.

(36)

Outro modelo de negócios fundamental para o mercado financeiro é a Consultoria.

Ela é responsável por orientar o cliente em suas decisões de investimento, usando conhecimento técnico para apresentar estratégias, como recomendação de carteira adequada ao seu perfil.

Seu “grande valor” está no caráter independente de suas recomendações, dando mais segurança e minimizando os erros das decisões, porém, não podendo executar suas recomendações.

O primeiro passo é analisar a estrutura patrimonial e do cliente para que posteriormente seja feita uma proposta de realocação patrimonial e, por fim, o consultor fará

um acompanhamento e efetuar ajustes quando necessário. A remuneração das

consultorias é pautada em preços fixos por avaliações e recomendações, percentual sobre patrimônio alocado e a performance, sendo a última nem sempre cobrada pelos consultores.

De uma forma geral, os modelos de Consultoria, também conhecidos como Advisory, podem ser ligados a bancos ou serem independentes. Os ligados a bancos, antes de tudo, são formados por consultores funcionários da instituição. Possuem um salário fixo mais uma remuneração variável a depender das metas, sendo essas estipuladas pelos próprios bancos.

Os modelos de Advisory sem conflito ou independentes têm sua remuneração oriunda do cliente. É obtida através de um fee de consultoria em cima do volume financeiro movimentado pelo cliente. Um exemplo de empresa de Advisory é a Progredir

Investimentos.

Consultoria

2.

(37)

Research

3.

Existe também um outro ramo de negócio no mercado em que não falamos ainda. Você imagina qual seja? Vamos conhece-lo logo abaixo.

Estagiário

Nas empresas de Advisory, o estagiário basicamente pode seguir por três ramos. Operacional, comercial e na análise de mercado e produtos.

Na área operacional ele realiza e processa as movimentações e cadastros dos clientes e trabalha na conferência dos dados.

O comercial é basicamente o relacionamento com os clientes

existentes e a captação de novos. No campo da análise, o estagiário aprende e ajuda o consultor na hora de avaliar o cenário do

mercado e os melhores produtos para investimento.

São as famosas Empresas de Análises, conhecidas também como Research. Elas oferecem ao investidor pessoa física algumas

análises independentes e com linguagem de fácil compreensão.

Como por exemplo a Empiricus.

Dessa forma, os investidores conseguem tomar decisões de investimentos com mais embasamento, podendo alcançar seus objetivos financeiros.

(38)

Por fim, e não menos importante, temos também o trabalho das empresas de Administração. As

Administradoras. Responsáveis pela compensação, liquidação, custódia e controle de risco de operações realizadas em bolsa e mercados de balcão organizado.

Sua receita é proveniente de taxas cobradas como percentual do que está custodiado. Essas taxas

normalmente são cobradas anualmente. Exemplo de administradora: BNY Mellon.

Administradora

4.

Estagiário

Assim como nas gestoras, um estagiário de research também precisa ter muita dedicação lendo e estudando se quiser trabalhar com análises. Ele pode iniciar sua carreira emm qualquer área de análise fornecida pela empresa.

Falam sobre ações recomendadas, renda fixa, fundos imobiliários, long-short, análises macroeconômicas, fundos de investimentos e os calls diários dos traders.

Essas empresas cobram mensalidades pela assinatura e envio de diferentes tipos de relatórios ou análises.

A natureza é a análise independente. Partindo desse princípio, se uma empresa cobrar um preço médio de R$ 20,00 por assinatura e conseguir captar 4 mil assinantes, sua receita mensal será de 80 mil reais.

(39)

Depois de ter visto essas infinitas oportunidades dentro dos principais modelos de negócios do mercado financeiro você deve estar se perguntando o que fazer para começar a sua carreira.

E eu te digo que NÃO existe mistério.

O primeiro passo é estar cursando alguma faculdade, independente do que for, é isso que garantirá a possibilidade de você conseguir uma vaga como estagiário.

Aprender alguma linguagem de programação como VBA é bastante útil e te tornará um diferencial, mas inglês e excel são duas coisas obrigatórias.

Um ponto importante são as certificações do mercado financeiro. Elas mostrarão ao entrevistador que você é autoridade em determinado assunto, mas como estamos falando de início de carreira, a sua obrigação será a de conhecer o mercado.

É importante ressaltar que a faculdade não o prepara para o mercado financeiro. Ainda que sua graduação seja no ramo de exatas, como por exemplo economia, a grade

curricular não oferece o conteúdo necessário para garantir seu ingresso. Desta forma, você deve buscar este conhecimento através de cursos que forneçam experiências teóricas e práticas sobre mercado.

Esses sim devem estar no seu topo de suas prioridades, pois te darão as ferramentas necessárias para conseguir iniciar a tão sonhada carreira nesse ambiente competitivo e meritocrático.

(40)

Jovens Profissionais – Formação em Finanças (Alumni COPPEAD)

Visando expor à profissionais do mercado financeiro as operações que são realizadas nos mercados de ações, derivativos e renda fixa, bem como suas estratégias, a

Brasil Bolsa Balcão, popularmente conhecida como B3, criou o curso de formação de profissionais em mercado financeiro.

Esse curso é feito obrigatoriamente de forma presencial no estado de São Paulo. A carga horária é de 63 horas divididas em 6 horas semanais.

Formação de Profissionais em Mercado Financeiro

E, para encerrar nossa conversa, separei para você 3 cursos que considero boas opções para quem está buscando aprender sobre mercado financeiro:

O curso de mercado financeiro da COPPEAD/UFRJ é um curso com conteúdo prático voltado para a realidade do mercado. Ele tem como objetivo melhorar a visão do aluno no que tange as melhores práticas para gerir financeiramente uma instituição.

É feito para formandos e recém-formados que atuam ou desejam atuar de forma relevante no mercado financeiro.

Possui uma carga horária total de 160h, somatizando um total de 53 aulas de 3 a 4 horas.

(41)

Pode também ser aproveitado com o primeiro ano do mestrado profissional desenvolvido com a Universidade de Bordeaux, na França.

As disciplinas ministradas são dividas em básicas, finanças corporativas, mercado financeiro e tópicos especiais. Disciplinas básicas são aquelas como contabilidade, matemática financeira e macroeconomia. Finanças corporativas abrangem conteúdos como financiamento, avaliação de empresas e administração de capital de giro.

Já no Mercado Financeiro, vemos assuntos como renda fixa, derivativos, risco,

entre muitos outros. Por fim, os tópicos especiais, que são palestras ministradas por profissionais experientes.

Master In Financial Markets (Proseek)

Com mentores renomados do mercado como Celson Plácido – ex-XP Investimentos, Márcio Lyra – JGP, Patrick O’Grady – Vectis Partners, entre outros, o Master In

Financial Markets tem como objetivo transformar estudantes e recém-formados, que desejam entrar no mercado financeiro e querem adquirir conhecimento, em estagiários e analistas de alto impacto para a atuação no mercado de finanças.

Além de conteúdo teórico e prático, a Proseek busca realizar a ponte entre os alunos e o mercado de trabalho. Através de incentivando o network e até mesmo indicando alunos que se destaquem para entrevistas.

(42)

Quer saber como ter uma carreira de sucesso no mercado financeiro?

Clique aqui e conheça o Master In Financial Markets

O Master In Financial Markets é totalmente pautado nos métodos de estudo de caso.

Seu conteúdo teórico é transmitido via plataforma online. Já o conteúdo prático é dado em cases de forma presencial por profissionais atuantes e experientes do mercado

financeiro.

A carga horária para a realização dos cases é de 8 horas, tendo um total de 6 encontros presenciais, sendo 1 a aula magna. Outro ponto importante é a questão da certificação.

Aqueles que conseguirem atingir média maior ou igual a 7 ao final de todos os processos avaliativos terão o direito de receber um certificado do curso.

(43)

Obrigado

por baixar nosso e-book

Conheça mais sobre a Proseek!

Referências

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