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São Paulo DATA MERCANTIL. Terça - feira, 24 de agosto de 2021

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DATA MERCANTIL

Terça - feira, 24 de agosto de 2021

R$ 2,00 Edição N º 372

www.datamercantil.com.br

Economia

Política

O vice-presidente da Câmara, de- putado federal Marcelo Ramos (PL-AM), disse nesta segunda-feira (23) que o governo Jair Bolsonaro já decidiu furar o teto dos gas- tos -regra que limita o cresci- mento de despesas à variação da inflação no ano anterior- para acomodar a ampliação do programa Bolsa Família.

Ramos participou, ao lado do presidente do Con- gresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da abertura de uma convenção organizada pelo Secovi-SP (sindicato da habitação) na capital paulista.

Uma proposta de emenda à Constituição elaborada pelo Ministério da Economia al- tera a regra de pagamento de precatórios, as dívidas judi- ciais da União. A intenção do

governo é evitar o pagamento à vista de condenações supe- riores a R$ 455 mil.

Para Ramos, o ambien- te político conturbado torna improvável a aprovação da PEC, que depende de 308 vo- tos favoráveis. “Mas eu não tenho dúvidas de que, se não for a PEC dos Precatórios, al- gum outro recurso o governo vai encontrar para aumentar o programa de transferência de renda que é o Bolsa Família.”

O vice da Câmara defen- deu ainda que o governo de- veria “acreditar mais na capa- cidade do setor privado, dos empreendedores” de gerar empregos e reduzir a pressão sobre os programas sociais.

Para ele, a gestão federal corre o risco de acabar como uma “soma zero” ao mexer no Bolsa Família. “Vão dar

um aumento que será corro- ído pela inflação, por câmbio e pelos juros.”

Ramos disse também que o mercado -empresas e in- vestidores- já começaram a refazer suas expectativas de crescimento para o ano que vem, em reação ao clima de instabilidade, que afasta in- vestimentos.

“Precisamos resgatar a confiança. Tivemos a saída de US$ 44 bilhões em inves- timentos estrangeiros da eco- nomia do país. Precisamos estancar essa sangria. E não vai ser com crises institucio- nais, com ameaças de fechar o STF, ameaça de desobedecer o STF, com gente dizendo que vai invadir a Câmara, que nós vamos dar a segurança neces- sária para investir no país”, afirmou.”

Fernanda Brigatti/Folhapress

Governo já decidiu furar o teto de gastos, só está decidindo como fará,

diz vice da Câmara

Bares e restaurantes rejeitam ideia do passaporte de vacina em São Paulo Página - 03

Queda na oferta de imóveis

preocupa indústria da construção

Página - 03

Governo autoriza início de plano de racionamento de energia

Página - 04

Pressão por corte no ICMS dos combustíveis é falácia e prejudica estados, dizem governadores Página - 04

ZAP+ quer liderança em garantia

locatícia e abrangência nacional em imóvel Página - 08

Smart Fit:

depois do IPO, como a rede de academias

encara alto

desemprego,

renda menor e

variantes Pg - 08

(2)

Editorial: Daniela Camargo Comercial: Tiago Albuquerque

Serviço Informativo: Folha Press, Agência Brasil, Senado, Câmara, Biznews, IstoéDinheiro, Neofeed, Notícias Agricolas.

Jornal Data Mercantil Ltda

Administração, Publicidade e Redação: Rua XV de novembro, 200 Conj. 21B – Centro – Cep.: 01013-000 Tel.:11 3361-8833

E-mail: comercial@datamercantil.com.br Cnpj: 35.960.818/0001-30

E m meio à crise de imagem dos EUA após o fra- casso da retirada das tropas do Afeganistão, que levou de volta o Talibã ao poder no país, a vice-presidente ameri- cana, Kamala Harris, chegou à Ásia com o desafio de dimi- nuir a desconfiança entre paí- ses aliados.

A viagem à Singapura e ao Vietnã já estava marcada desde o fim de julho, antes de os Estados Unidos suspeita- rem que o grupo fundamen- talista islâmico chegaria tão rápido ao poder. O motivo principal da missão é reforçar a presença dos americanos na região do Mar do Sul da Chi- na, área estratégica de grande importância econômica sobre

a qual os chineses reivindi- cam controle, o que é contes- tado por outras nações.

Mas, no primeiro dia de viagem, o Afeganistão foi o tema obrigatório, e Kamala teve que dar explicações nesta segunda (23), com o governo Biden pressionado pelo que foi considerado mundo afora uma operação desastrosa.

A vice-presidente se es- quivou das perguntas sobre a perda de credibilidade do país, respondendo que “ha- verá tempo suficiente para analisar o que aconteceu no contexto da retirada das tro- pas do Afeganistão”, em en- trevista à imprensa ao lado do primeiro-ministro de Sin- gapura. “Mas, agora, estamos focados somente em evacuar

os cidadãos americanos, os afegãos que trabalharam co- nosco e os afegãos que estão vulneráveis, incluindo as mu- lheres e crianças”, afirmou.

“Estou aqui porque os Estados Unidos são um líder mundial e levamos isso a sé- rio.”

A afirmação vem em um momento em que nações ri- vais dos EUA, como a China e a Rússia, usam o exemplo do Afeganistão para sinalizar a países em suas órbitas o que pode acontecer se confiarem demais nos americanos. Foi o que a China fez com Taiwan logo após a queda do governo em Cabul, e o que a Rússia disse à Ucrânia, por exemplo.

Folhapress

importância dos EUA após fracasso no Afeganistão

O c r e s c i m e n - to econômico da Alemanha pode não atingir as projeções neste ano e o ressurgimento da pandemia de coronavírus pode colocar a economia sob uma pressão inesperada du- rante o outono do Hemisfério Norte, informou o banco cen- tral alemão, em um relatório mensal divulgado nesta se- gunda-feira.

A expectativa é de que a maior economia da Europa cresça 3,7% neste ano e 5,2%

em 2022, mas as primeiras semanas da recuperação fo- ram mais tímidas do que o projetado e isso provavel- mente pesará no resultado do ano todo, disse o banco.

A Alemanha ainda deve ter registrado uma expansão robusta durante os meses de

verão do Hemisfério Norte, com serviços se beneficiando da flexibilização das restri- ções da pandemia conforme o número de infecções dimi- nuía, impulsionando a receita do setor de turismo.

Embora algumas restri- ções possam ser reintroduzi- das no outono caso as infec- ções continuem aumentando, é improvável que sejam tão rí- gidas quanto no passado, dado o progresso da Alemanha na vacinação de sua população, acrescentou o Bundesbank.

Mas uma queda no ritmo das vacinações representa um risco e os indicadores de sen- timento apontam para uma preocupação maior, já que a Europa enfrenta a variante Delta da covid-19, que é mais infecciosa.

Reuters/ABR

dificuldades para atingir previsão de crescimento

O ressurgimento da pandemia de Covid-19 des- feriu um golpe forte, já que as autoridades do Federal Reser- ve cancelaram abruptamen- te sua primeira conferência presencial desde o início da pandemia, levantando ques- tões sobre sua insistência de que a economia enfrenta ris- co limitado da variante Delta e sobre os planos de reduzir seu estímulo.

O revés, anunciado na sexta-feira (20), com o sim- pósio anual de Jackson Hole agora virtual pelo segundo ano seguido, é o mais recente em uma série de pequenos si- nais que se acumulam de que o novo surto está tendo um

impacto maior do que as au- toridades do Fed esperavam.

O presidente da instituição, Jerome Powell, já iria fazer seu discurso na sexta-feira por webcast.

A mudança acontece num momento crítico, à medida que o banco central dos EUA considera quando começar a reduzir seu apoio econômico emergencial, com a maioria das autoridades ansiosas para começar a reduzir seu progra- ma de compra de ativos até o final deste ano, de acordo com a ata da reunião de polí- tica monetária do Fed de 27 e 28 de julho.

O presidente do Fed, Jero- me Powell, durante audiência de subcomitê sobre a crise do

coronavírus, em Washington Até agora, Powell mini- mizou o impacto da variante Delta. Pessoas e as empresas aprenderam a “viver suas vi- das apesar da Covid”, disse ele, indicando que a pers- pectiva do banco central de melhora na economia perma- nece intacta, apesar do ressur- gimento de casos da doença e taxas de vacinação desiguais.

Quase todas as medidas de recuperação para Estados norte-americanos individu- ais monitoradas pela Oxford Economics caíram na última semana disponível. Os Es- tados do Sul registraram as quedas mais acentuadas, lide- rados por Louisiana, Flórida e Mississippi.

Folhapress

Variante Delta ameaça

projeções de retomada

do BC americano

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Economia

N ão foi bem rece- bida pelo setor de bares e restauran- tes a exigência do compro- vante de vacina para entrar em ambientes fechados da capital paulista a partir do próximo dia 30, anunciada pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) nesta segunda (23).

Para o presidente da Abrasel (associação de bares e restaurantes), Paulo Sol- mucci, não há condições de operacionalizar a regra. Ele diz que a entidade está aguar- dando a prefeitura anunciar os detalhes concretos da me- dida para reagir e pedir uma

revisão da decisão.

Ele também questiona a eficácia do aplicativo que deve ser criado para o cliente com- provar a vacinação na porta

dos estabelecimentos. Segun- do a prefeitura, a plataforma será lançada até sexta (27).

Solmucci afirma que a medida pode acabar limitan- do o acesso de visitantes de outros estados que estão atra- sados na imunização, além das pessoas que não podem se vacinar por recomendação médica ou não têm smartpho- nes ou internet.

Segundo ele, a exigência também pode aumentar filas e aglomerações.“É um conjun- to de insensatez que, ao nosso ver, só tumultua o ambiente.

Teria que haver mais diálo- go, preparação e avaliação da viabilidade”, diz Solmucci.

Sylvio Lazzarini, dono dos restaurantes Varanda Grill, diz ser a favor da obriga- toriedade da vacina para fun-

cionários dos estabelecimen- tos e afirma que não critica a medida do prefeito, mas que é preciso priorizar as ações para acabar com a pandemia.

“Qual é a prioridade ab- soluta? Toda a população vacinada, protocolos de se- gurança, máscara, álcool em gel, não servir em pé e evitar aglomerações até que se te- nha imunidade total”, afirma Lazzarini. Ele também ques- tiona como o passaporte da vacina seria fiscalizado.

Cristiano Melles, presi- dente da ANR (outra associa- ção do setor, que reúne nomes como Burger King, Canta- loup, Capim Santo e China in Box), disse que ficou saben- do da medida pelo noticiário e pede mais diálogo.

Joana Cunha/Folhapress

Bares e restaurantes rejeitam ideia do passaporte de vacina em São Paulo

A pós registrar que- da de quase 60%

no início do ano, os lançamentos de imóveis subiram mais de 50% no úl- timo trimestre em relação ao período anterior, segundo levantamento que a CBIC (associação da indústria da construção) vai divulgar nes- ta segunda (23).

Mas o setor segue preocu- pado com a oferta de imóveis.

“Continuamos venden- do mais do que lançamos, e o estoque está reduzindo demais”, diz o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

Ele descarta a possibilidade de faltar estoque, mas diz que o risco de ter poucos imóveis à disposição é grande.

Pelos cálculos da entida- de, se a média de vendas dos últimos 12 meses se mantives- se e nenhuma nova unidade fosse lançada, a oferta levaria oito meses para se esgotar.

No segundo trimes- tre, as vendas subiram 7%

ante o período anterior.

A oferta final -formada pelas unidades que estão dis- poníveis para venda, em lan- çamento, construção ou pron- tas- caiu 2,3% na mesma base de comparação.

Os empresários do ramo imobiliário continuam recla- mando do alto preço dos in- sumos, como o cimento e o aço, que afeta o setor há mais de um ano.

A pressão sobre os pre- ços também preocupa porque pode afetar a capacidade de compra das pessoas, segundo Martins.

O levantamento mostra que o valor dos imóveis, des- contado o INCC (Índice Na- cional da Construção Civil), aumentou quase 8% nos últi- mos três meses.

Os lançamentos para a faixa de mercado de maior renda, capaz de absorver a pressão nos preços, seguem avançando.

Joana Cunha/Folhapress

Queda na oferta de imóveis preocupa indústria da

construção

A previsão do

mercado finan- ceiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) des- te ano subiu de 7,05% para 7,11%. É a vigésima eleva- ção consecutiva na projeção.

A estimativa está no boletim Focus de ontem (23), pesqui- sa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os princi- pais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,93%. Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,25% e 3%, respectiva- mente.

A previsão para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo

Conselho Monetário Nacio- nal, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

Em julho, a inflação su- biu 0,96%, o maior resultado para o mês desde 2002, quan- do a alta foi de 1,19%. Com o resultado, o IPCA acumu- la alta de 4,76%, no ano, e 8,99%, nos últimos 12 meses.

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 5,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Co- pom). Para o mercado finan- ceiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 7,5%

ao ano. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica mantenha esse mesmo patamar. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,5% ao ano.

Quando o Copom au- menta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a de- manda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encare- cem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia.

Além disso, os bancos consi- deram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como ris- co de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Andreia Verdélio/ABR

Mercado financeiro eleva

projeção da inflação para

7,11% este ano

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O ministro de Minas e Ener- gia, Bento Al- buquerque, definiu as regras para o início do programa de racionamento de energia destinado a grandes consumi- dores. A medida, aguardada desde o agravamento da crise energética, entrou em vigor nesta segunda-feira (23) com a publicação de uma portaria no Diário Oficial da União.

Com a demora e o agra- vamento da crise hídrica, grandes companhias vinham se inscrevendo no programa de economia de energia do ex-presidente Michel Temer em vigor pela Aneel.

Braskem, Gerdau, Ci- mentos Apodi, Rima, dentre outras companhias intensivas no consumo de energia, já aderiram ao programa para tentarem uma saída à ener-

gia produzida pelas térmicas, quase dez vezes mais caras do que as hidrelétricas.

Batizado de RVD (Redu- ção Voluntária de Demanda de Energia Elétrica), o plano do governo de Jair Bolsonaro é a primeira medida relacio- nada à demanda, desde junho, quando foi criada a Creg (Câ- mara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergéti- ca), que só vinha determinan- do produção de energia por termelétricas e a importação.

Analistas de mercado pre- viam que, sem medidas de re- dução de consumo, o governo corre risco de ter de enfrentar apagões –com elevado risco político para Bolsonaro, que está em campanha pelas ree- leição. Para eles, ao ficar res- trito em medidas de aumento de oferta era um sinal de ne- gacionismo do governo no

enfrentamento da crise hídri- ca, a pior dos últimos 91 anos.

Estudos do ONS aler- tam para a possibilidade de esgotamento da potência de energia ao fim do período seco, gerando risco de apa- gões localizados nos horários de maior demanda, quando a rede de energia demanda uma operação mais intensa das usinas hidrelétricas.

O programa de redução voluntária do consumo é des- tinado apenas a grandes con- sumidores que se disponham a reduzir o consumo por pe- ríodos de quatro a sete horas por dia.

A partir de compensação financeira, o governo quer estimular a economia diária de energia –de 20 MW a 35 MW. Serão 5 MW por hora de economia gerada.

Julio Wiziack/Folhapress

racionamento de energia

O discurso do

presidente Jair Bolsonaro cul- pando os estados pelo au- mento nos preços dos com- bustíveis começou a provocar questionamentos até de go- vernadores identificados com o governo, que jogam a res- ponsabilidade pelas altas na Petrobras e na elevada taxa de câmbio.

Nesta segunda-feira (23), os governadores do Distri- to Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), criti- caram a pressão por cortes no ICMS dos combustíveis, principal linha de defesa do presidente contra a escalada dos preços.

Para Ibaneis, o argumen- to “é uma falácia que se co- loca na tentativa de culpar os

governadores”. Castro defen- deu que o prejuízo social cau- sado por eventual redução do ICMS sem planejamento pré- vio “pode acabar sendo pior para todos”.

Após o Fórum dos Go- vernadores, Ibaneis afirmou que o clima político no país gera efeitos negativos na eco- nomia, com impacto inclusi- ve no câmbio, pressionando o o preço dos combustíveis.

“Nenhum governador tem aumentado o ICMS so- bre combustíveis. Ele é co- brado como era cobrado há dez anos atrás. Então isso é uma falácia que se coloca na tentativa de culpar os gover- nadores pelos nove aumentos que a Petrobras produziu nos combustíveis”, afirmou o go- vernador do Distrito Federal.

Ibaneis já foi um grande

aliado de Bolsonaro, mas tem se distanciado do presidente recentemente. Ele foi um dos 13 governadores que assina- ram nota em apoio ao STF (Supremo Tribunal Federal), alvo de ataques de Bolsonaro.

O governador do Rio ainda se mantém próximo ao presidente da República. Ain- da assim, foi às redes sociais nesta segunda questionar as afirmações de Bolsonaro.

“Não há nos últimos 3 anos nenhum aumento de ICMS por parte do Estado”, afirmou.

“Há aumento por parte da Petrobras no valor do com- bustível. O imposto represen- ta 17% da nossa receita. Não podemos zerá-lo de uma hora pra outra e é por isso que pre- cisamos ser honestos com a população.”

Thiago Resende/Folhapress

Pressão por corte no ICMS dos combustíveis é falácia e prejudica estados, dizem governadores

O g o v e r n a d o r de São Pau- lo, João Doria (PSDB), contemplou com a liberação de verba política 94% dos deputados estaduais que votaram pela aprovação de um projeto de lei polêmico que aumentava a carga tribu- tária e extinguia empresas.

Já entre quem votou con- tra apenas 6 tiveram deman- das atendidas -16%. A Casa tem 94 deputados, e 8 deles estavam ausentes, licencia- dos ou se abstiveram.

O PL 529 foi aprovado em outubro de 2020 por 48 votos a 37. Deputados da As- sembleia Legislativa de São Paulo ouvidos pela Folha de S.Paulo relataram que o go- verno negociou repasses em troca de adesão à proposta, algo que aliados de Doria na Casa e membros da gestão tu- cana negam.

A reportagem mapeou que 45 dos 48 deputados que votaram “sim” tiveram libe- ração extra de recursos públi- cos para custeio, investimen- to e melhorias nas cidades onde atuam politicamente.

O então presidente da Assembleia, Cauê Macris (PSDB), não votou, como é a praxe. Hoje ele é secretário da Casa Civil de Doria e res- ponsável por controlar esses repasses.

De janeiro a julho de 2021, Doria liberou R$ 738 milhões para 58 deputados estaduais de 15 partidos -al- guns deles são suplentes e não tinham mandato na vota- ção do PL 529. A maior parte da quantia foi ofertada a de- putados aliados, e uma parce- la menor (R$ 20,4 milhões), a opositores, do PT.

Carolina Linhares/Folhapress

política a 94% dos

deputados pró-ajuste fiscal e

deixa opositores à míngua

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Aeroportos Brasil – Viracopos S.A. (Em Recuperação Judicial) CNPJ/MF nº 14.522.178/0001-07 – NIRE 35.300.413.962

Ata da Assembleia Geral de Debenturistas da Primeira Emissão de Debêntures Simples, não Conversíveis em Ações, da Espécie com Garantia Real, em Quatro Séries, para Distribui- ção Pública com Esforços Restritos de Colocação, em Regime de Melhores Esforços, da

Aeroportos Brasil – Viracopos S.A., realizada em 02 de dezembro de 2020 1. Data, Hora e Local: Em 02/12/2020, às 11h00, na sede social do Agente Fiduciário (conforme definido abaixo), na Avenida das Américas, nº 4.200, bloco 8, ala B, salas 302, 303 e 304, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ. 2. Convocação:

Dispensada a convocação por edital tendo em vista que se verificou a presença do titular representando 100% das debêntures em circulação, nos termos do § 4º, do artigo 124, c/c § 2º do artigo 71, da Lei nº 6.404, de 15/12/1976, (“Lei das S.A.”), e da Cláusula 9.2.4 do Instrumento Particular de Escritura da 1ª Emissão de Debêntures Simples, Não Conversíveis em Ações, da Espécie com Garantia Real, em Quatro Séries, para Distribuição Pública com Esforços Restritos de Colocação, em Regime de Melhores Esforços, da Aeroportos Brasil – Viracopos S.A. (“Debenturista Único”, “Debêntures”, “Escritura de Emissão”, “Emissão” e “Companhia” ou “Emissora” respectivamente). 3. Presença: Presente o Debenturista único representando a totalidade das Debêntures em circulação, conforme se verificou na assinatura da lista de presença anexa à ata, e o representante legal da Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, na qualidade de agente fiduciário da Emissão (“Agente Fiduciário”). 4. Mesa: O representante do Agente Fiduciário propôs aos presentes, a eleição do Presidente e do Secretário da Assembleia Geral de Debenturistas para, dentre outras providências, lavrar a presente ata, tendo sido eleitos como Presidente Eduardo Pontieri e como Secretária Francisca Cândida Reis. 5. Ordem do Dia: Deliberar acerca da seguinte matéria: (i) Celebração, ou não, do 3º Aditamento ao Contrato de Cessão Fiduciária de Receitas, Administração de Contas, Constituição de Garantia e Outras Avenças entre Aeroportos Brasil S.A., Aeroportos Brasil-Viracopos S.A., Viracopos Estacionamentos S.A., Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-BNDES, Itaú Unibanco S.A., Banco do Brasil S.A., Banco Bradesco S.A., Haitong Banco de Investimento do Brasil S.A. e Agente Fiduciário (“3º Aditamento ao Contrato de Cessão Fiduciária de Receitas, Administração de Contas, Constituição de Garantia e Outras Avenças”), conforme anexo I à presente ata, para que fique permitido pelos Cessionários a liberação de pagamentos com recursos da Conta Outorga, por simples correspondência, nos moldes da Cláusula Terceira deste contrato; e (ii) Autorizar, ou não, o Agente Fiduciário a tomar todas as providências necessárias e a realizar todos os atos necessários para implementação da deliberação aprovada no item acima. 6. Lavratura da Ata: Autorizada a lavratura da presente ata de Assembleia Geral de Debenturistas na forma de sumário e a sua publicação com omissão das assinaturas dos Debenturistas, nos termos do artigo 130, §§ 1º e 2º, c/c artigo 71, § 2º, da Lei das Sociedades por Ações.

7. Abertura: Foram abertos os trabalhos, tendo sido verificado pelo Secretário os pressupostos de quórum e convocação, bem como o instrumento de mandato dos representantes dos Debenturistas presentes, declarando o Sr. Presidente instalada a presente assembleia. Em seguida, foi realizada a leitura da Ordem do Dia. 8. Deliberações: O Debenturista Único decidiu: (i) Autorizar a celebração do 3º Aditamento ao Contrato de Cessão Fiduciária de Receitas, Administração de Contas, Constituição de Garantia e Outras Avenças, nos termos do Anexo I à presente ata, para que fique permitido pelos Cessionários a liberação de pagamentos com recursos da Conta Outorga, por simples correspondência, nos moldes do Anexo II à presente ata; e (ii) Autorizar o Agente Fiduciário a tomar todas as providências necessárias e a realizar todos os atos necessários para implementação das deliberações aprovadas nos itens acima. As deliberações e aprovações acima referidas não poderão (a) ser interpretadas como uma renúncia quanto ao cumprimento, pela Emissora, de todas e quaisquer obrigações previstas nos documentos da Emissão; ou (b) impedir, restringir e/ou limitar o exercício, pelo Debenturista Único, de qualquer direito, obrigação, recurso, poder ou privilégio pactuados, exceto pelo deliberado na presente assembleia, nos exatos termos ora aprovados pelo Debenturista Único. 9. Encerramento: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, não houve qualquer manifestação. Assim sendo, nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a sessão e lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi assinada pelos presentes. Rio de Janeiro, 02/12/2020. Assinaturas: Mesa: Eduardo Pontieri – Presidente; Francisca Cândida Reis – Secretária. Agente Fiduciário:

Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, Francisca Reis – Gerente jurídico. Debenturista Único:

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, Eduardo Pontieri – Advogado. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 391.758/21-4 em 17/08/2021. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

Gestione Administração e Participações S/A CNPJ/ME nº 14.109.087/0001-44 – NIRE 35.300.411.919 Assembléia Geral Ordinária e Extratordinária – Convocação

Convidamos os Srs Acionistas desta Sociedade para se reunirem em AGOE, a realizar-se no dia 21/09/2021, às 16h00, na sede social, na Avenida Eng. Luiz Carlos Berrini, 1681, 4º andar, São Paulo-SP, ou poderão participar via vídeo conferência, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) Ratificação da empresa independente de avaliação e deliberação sobre o laudo de avaliação do acervo cindido da Benner Tecnologia e Sistemas em Saúde Ltda.; (ii) Aprovação da cisão parcial da Benner Tecnologia e Sistemas em Saúde Ltda., com a redução de capital; (iii) Deliberação sobre a ratificação da constituição da Otto HX Tecnologia e Sistemas Ltda.; (iv) Deliberação da nova redação do Estatuto Social da Gestione e do Conselho de Administração; (v) Apreciação, discussão e aprovação das Demonstrações Financeiras (balanços) e Resultados de 2019 e 2020; (vi) Destinação dos Lucros; e (vii) Demais assuntos. Comunicamos que se encontram à disposição dos Srs. Acionistas, na sede social e no portal de governança interno, os documentos a que se refere o artigo133 da Lei nº

6.404/76. São Paulo/SP, 20/08/2021. A Diretoria. (21, 24 e 25/08/2021)

Tam Aviação Executiva e Táxi Aéreo S.A. – CNPJ nº 52.045.457/0001-16 – NIRE 35.300.026.373 Edital de Convocação – Assembleia Geral Extraordinária

Ficam convocados os Senhores Acionistas da “Companhia” a se reunirem às 9:00, do dia 27/08/2021, na sede social, na Rua Monsenhor Antonio Pepe, nº 94, Parque Jabaquara, São Paulo-SP, facultada a participação digital através do link https://us02web.zoom.us/j/84618134501, bem como a assinatura da respectiva Ata por meio digital a ser disponibilizado, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a. Deliberar sobre prestação de garantia própria objetivando obtenção de financiamento bancário para fins de adesão ao PPI da Prefeitura de SP, com a quitação da parcela única. A Companhia informa que se encontram à disposição dos Senhores Acionistas, na sede social: (i) minuta do contrato de empréstimo; e (ii) manual de adesão ao PPI. São Paulo, 18/08/2021. Leonardo Rosendo Fiuza – Diretor. (18, 20 e 24/08/2021)

Cotação das moedas

Coroa (Suécia) - 0,6158 Dólar (EUA) - 5,3686 Franco (Suíça) - 5,8757 Iene (Japão) - 0,0489 Libra (Inglaterra) - 7,3646

Peso (Argentina) - 0,05512

Peso (Chile) - 0,006858 Peso (México) - 0,2637 Peso (Uruguai) - 0,1242 Yuan (China) - 0,8284 Rublo (Rússia) - 0,07242 Euro (Unidade Monetária Europeia) - 6,2984

O s juros futuros fe- charam a segun- da-feira em alta, apesar da busca por risco nos mercados internacionais.

Houve ganho de inclinação na curva com os novos capítulos da crise político-institucional desde a noite da sexta-feira.

As taxas de médio e longo prazos voltaram nesta segun- da à tendência de alta consi- derada natural diante do agra- vamento das tensões entre o Executivo e o STF e provo- cações do presidente da Re- pública, Jair Bolsonaro, aos governadores. Na agenda, a pesquisa Focus mostrou nova deterioração das estimativas para inflação e crescimento.

A taxa do contrato de De- pósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023, o mais negociado, fechou em 8,49%, de 8,41% no ajuste de sexta- -feira, e a do DI para janei- ro de 2025 subiu de 9,565%

para 9,74%. O DI para janei- ro de 2027 encerrou com taxa de 10,19%, de 10,004%.

O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Camargo Rosa, lem- brou que lá fora o dia foi tran- quilo, com o dólar em queda e juros dos Treasuries em alta mostrando que não houve busca por segurança. O petró- leo e parte das commodities agrícolas também subiram.

“O que pesa são mesmo as

nossas questões domésticas colocando as reformas e o fiscal em risco”, explicou o economista.

A esperança de distensio- namento das relações entre os Poderes foi apagada pelo pe- dido de impeachment contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, encaminhado por Bolsonaro na sexta, e seus desdobramentos estiveram entre os principais pontos de cautela nos mercados. Mora- es, por sua vez, autorizou a co- leta de novos depoimentos no caso que investiga a denúncia de interferência política do presidente na Polícia Federal.

IstoéDinheiro

Após sessões de alívio, juros sobem com crise institucional no radar

O dólar operou

em queda ante moedas rivais nesta segunda-feira, à medida que investidores estrangeiros reduziram a busca por segu- rança, após uma semana de baixo apetite por risco no ex- terior, que beneficiou a divisa americana. Segundo analis- tas, o mercado se posiciona para o Simpósio de Jackson Hole do Federal Reserve, que ocorre virtualmente na próxi- ma sexta-feira, 27, enquanto acompanhou nesta segunda a divulgação de indicadores de algumas das principais eco- nomias mundiais.

O índice DXY, que mede a variação do dólar ante seis pares fortes, fechou em que- da de 0,58%, aos 92,958 pon- tos. No fim da tarde em Nova York, o euro tinha alta a US$

1,1749, a libra subia a US$

1,3732 e o dólar depreciava a 109,66 ienes.

O movimento de ontem no mercado cambial foi pro- vocado pelo maior apetite por risco nas mesas de operações no exterior, o que ainda im- pulsionou as principais bol- sas ao redor do mundo. Caso o mercado acionário siga em crescimento durante a sema- na, é provável que o DXY siga fraco antes do Simpósio de Jackson Hole, segundo avaliam analistas do ING. O banco holandês, no entanto, estima que este movimento deve ser limitado, diante da incerteza sobre o período de início do tapering pelo Fed, como é chamado o processo de retirada gradual dos estí- mulos monetários.

A expectativa principal é a de que o presidente do BC americano, Jerome Powell, use o evento para sinalizar de forma mais clara quando e como deve ocorrer o tapering.

IstoéDinheiro

Moedas Globais:

dólar recua

ante pares,

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